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UNIVERSIDADE VEIGA DE ALMEIDA

LORENA SILVEIRA DE MENDONÇA OLIVEIRA / 20221303978

AVA2 DE LEITURA E PRODUÇÃO ACADÊMICA


Violência contra a mulher.

RIO DE JANEIRO, RJ
2022
LORENA SILVEIRA DE MENDONÇA OLIVEIRA

AVA2 DE LEITURA E PRODUÇÃO ACADÊMICA


Violência contra a mulher.

Trabalho de Resenhar, Argumentar e Difundir –


Prática de escrita apresentado a professora Cristina
Varandas do curso de Leitura e Produção acadêmica
da instituição Universidade Veiga de Almeida

RIO DE JANEIRO, RJ
2022
RESUMO

Esta resenha crítica foi baseada em um artigo científico chamado “Violência contra a
mulher: revisão sistemática da produção científica nacional no período de 2009 a
2013” escrito por Lídia Ester Lopes da Silva e Maria Liz Cunha de Oliveira. Segundo
elas, “A violência contra a mulher é um problema de proporção mundial, com
tendência de crescimento nas publicações devido à sua magnitude. Pretende-se
analisar a produção científica sobre a questão... Espera-se que o estudo contribua à
sensibilização quanto à necessidade de abordar o tema, com vistas a promover a
saúde das mulheres. ”, publicada entre 2009 e 2013. Como texto, o objetivo é
mostrar o quão preocupante é o aumento da violência contra a mulher devido à
desigualdade estrutural. Dados de várias ferramentas de mídia ao escrever dados
científicos sobre o tema, constatou-se que muitas mulheres vivenciam violência
física, psicológica, sexual, patrimonial e moral. O objetivo da escolha do formato
estabelecido é facilitar a compreensão do material proposto. Por meio desta
publicação, espera-se que todos que puderem ter acesso à essa obra, possam
compreender de forma coerente os temas abordados e dar vida à visão veiculada
nesta obra.
3
INTRODUÇÃO:

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a violência contra a


mulher é um problema global que atinge todos os países e continua a ser um problema
profundamente enraizado no mundo. Não é exclusivo de certos países e certas
culturas, é o resultado da cultura patriarcal associada à fundação da nossa sociedade
que existe desde os primórdios da humanidade em diversas sociedades que privilegia
os homens e os coloca em espaços de poder.

Nesse sentido, a violência contra a mulher não é apenas o resultado de


infortúnios pessoais, más escolhas ou má sorte. Tem uma base sociocultural mais
profunda, inclusive que as mulheres que quebram as barreiras do silêncio e decidem
condenar ou buscar justiça sentem mais fortemente as respostas das estruturas de
desigualdade de gênero no desânimo, na suspeita das vítimas e não dos agressores.
O fato de falarmos da "cultura" da violência doméstica e não somente do
comportamento individual, não significa que ela possa ser inteiramente atribuída aos
homens: as mulheres também não estão imunes ao fenômeno, porque sua
cumplicidade no abuso é muitas vezes esquecida e elas ousam não fazer outra coisa
senão a condenação social, perdendo o apoio familiar, e mesmo negando sua
condenação pelas autoridades policiais e judiciárias que tentavam mediar entre as
partes, o condenaram por medo de represálias em casa ou no trabalho.

“O opressor não seria tão forte se não tivesse


cúmplices entre os próprios oprimidos.”

SIMONE DE BEAUVOIR (1908-1986)

Essa desigualdade estrutural, é uma das principais causas da violência


contra as mulheres. A mulher também é vítima de uma cultura que a impediu e ainda
a impede de ocupar os lugares que ela quer na sociedade: lugares políticos, do
trabalho, espaços de liderança etc. Esses atos são violentos, mas, de tão comuns e
antigos, são naturalizados.
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DESENVOLVIMENTO:

No Brasil, A situação da mulher no meio social melhorou significativamente.


Participações políticas, diversos setores do trabalho, direito ao voto, aplicação de leis
como a “Lei Maria da Penha” são exemplos de como as mulheres podem se colocar
na sociedade de forma mais tolerante e igualitária.

No entanto, apesar de suas muitas vantagens em lidar com a violência


contra a mulher no Brasil, a Lei Maria da Penha têm sido violada no Brasil. Diversos
casos não são denunciados por medo. Mulheres abusadas escondem e ignoram
realidades trágicas porque vivem com medo de ameaças e formas de violência de
seus parceiros, incluindo violência psicológica, moral e patrimonial, além de violência
física e sexual.

A violência contra a mulher continua extremamente banalizada,


extremamente naturalizada. Casos que atingem diretamente o corpo das mulheres
têm sido evidenciados, como a violência física e sexual. Assim, o processo avançou
no reconhecimento de que esses tipos de violência são na verdade crimes, tendo em
conta que muitas mulheres reconhecem que a violência é apenas violência física,
tendo como resultado, uma minoria de mulheres que admitem que a violência sexual
acontece com seu parceiro, alguém com quem convivem e têm uma relação íntima,
porque entendem que deve ser seu dever.

Compreender e identificar a violência psicológica, moral e patrimonial é


muito difícil pois eles afetam muito a vida das mulheres. Existem várias teorias, e
alguns defensores afirmam que mesmo a violência psicológica, em certa medida,
pode se configurar como violência física por causa de todos os efeitos que pode ter
na saúde das mulheres que a vivenciam.
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CONCLUSÃO:

Logo, é necessária a intervenção governamental para reduzir


significativamente esses índices. Portanto, campanhas publicitárias do Ministério dos
Direitos Humanos no rádio e na televisão devem ser realizadas para influenciar o
público a condenar os casos de violência contra a mulher, pois apesar das leis que
punem quem comete violência contra a mulher, tais violações continuam em alta no
Brasil.

No entanto, inserir campanhas que influenciem a condenar esses casos e


restabelecer o atendimento às vítimas reduzirá os índices de violência contra a mulher
a longo prazo. Dessa forma, as mulheres irão se sentir mais seguras porque não terão
mais medo de serem violentadas.

Além disso, melhorias são necessárias em denúncias feitas a partir de ligações ao


180, a mulher deve ser protegida rapidamente após a denúncia e isso deve ser feito
em menor espaço de tempo, e entre o instante da denúncia e a avaliação do caso-
por exemplo, movendo a vítima para que exista distância entre ela e o agressor.
Também é necessário que as delegacias femininas passem gradativamente de
policiais homens para policiais do sexo feminino, pois essa mudança trará conforto às
vítimas ao denunciar um crime.
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REFERÊNCIAS:

Violência contra a mulher


https://brasilescola.uol.com.br/sociologia/violencia-contra-a-mulher.htm

Violência contra a mulher


https://mundoeducacao.uol.com.br/amp/sociologia/violencia-contra-a-mulher.htm

"Há uma banalização da violência contra as mulheres no país", diz cientista social
https://www.brasildefato.com.br/2020/11/25/ha-uma-banalizacao-da-violencia-contra-
as-mulheres-no-pais-diz-cientista-social

(IN) EFICÁCIA DA LEI MARIA DA PENHA E AS FALHAS NA SUA


APLICABILIDADE
https://m.monografias.brasilescola.uol.com.br/amp/direito/lei-maria-penha-x-
ineficacia-das-medidas-protetivas.htm#indice_27

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