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21/02/2024

 ALTERAÇÕES PATOLÓGICAS DOS ENVOLTÓRIOS FETAIS

PATOLOGIAS DA - Hidropsias
- Molas

GESTAÇÃO - Complicações placentárias da gestação múltipla patológica

 MORTE EMBRIONÁRIA E MORTE FETAL


- Mumificação fetal
DISCIPLINA: Obstetrícia Veterinária - Feto enfisematoso
Profª. Dr. Caroline Ribeiro de Andrade - Maceração fetal

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HIDROPSIAS

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HIDROPSIA DOS ENVOLTÓRIOS FETAIS

HIDROPSIAS: acúmulo anormal de líquido seroso em tecidos e/ou


cavidades
• Pode ocorrer no saco amniótico (hidrâmnio) e no alantoide
- Hidropsia dos envoltórios fetais MODIFICAM O CURSO DA
(hidroalantoide)
GESTAÇÃO
- Hidropsia do feto • Doença de bovinos
Bovinos
- Hidropsia da placenta (EDEMA DE PLACENTA) • Cadelas (todos os fetos da ninhada)
Equinos

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HIDROPSIA DOS ENVOLTÓRIOS FETAIS HIDROPSIA DOS ENVOLTÓRIOS FETAIS

Etiopatogenia desconhecida oAlterações estruturais e funcionais no corioalantoide levam a produção


exacerbada de fluído intrauterino.
• Clonagem, produção in vitro
oAnálise do líquido indica alterações na concentrações de eletrólitos (sódio,
• Má formação fetal (anencefalia, hidrocefalia, Schistossomus reflexus,
cloro, potássio e creatinina).
distúrbios hepatorrenais)
oTorções/compressões do cordão umbilical transudação de líquidos
• Hidronefrose (alantoide)
oPeríodo mais comum da ocorrência é o terço final de gestação.

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HIDROPSIA DOS ENVOLTÓRIOS FETAIS

Indução do parto, drenagem dos fluidos ou cesariana.

Cadelas= cesariana eletiva

FOTOS: PROFA. DRA. JULIANE TERAMACHI TREVIZAN

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HIDROPSIA DO FETO

• Em humanos edema maciço do recém-nascido (incompatibilidade


grupo sg)

• Em animais:

- Hidrocefalia / hidranencefalia
> Diâmetro =
- Cavidades (ascite)
risco de distocia
- Anasarca (edema generalizado no subcutâneo do feto) FOTOS: PROFA. DRA. JULIANE TERAMACHI TREVIZAN

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HIDROPSIA DO FETO

• Ascite fetal fetos que morreram prematuros (decomposição); doença


infecciosa do feto; defeitos de desenvolvimento onde há compressão da
cavidade peritoneal

• Anasarca feto a termo, com falha na segunda fase do parto (excesso de


liq. subcutâneo)

• Hidrocele, hidrâmnio e hidroalantoide concomitante

Fotos e vídeos: Beatriz Gasser

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• Processos patológicos placentários que causam morte do embrião

• Reabsorção do embrião

• Anexos fetais continuam se desenvolvendo

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• É um processo simples, no qual os anexos fetais, após a destruição do


embrião, formam uma bolsa com conteúdo líquido.
oCística

oHidatiforme

oVilosa

oHemorrágica

oCarnosa

NEREU, 2014

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Caracterizadas pelo edema excessivo da placenta pelo acúmulo de MOLA VILOSA


fluidos dentro do parênquima viloso, formação de MICROCISTOS Origina-se de um crescimento exuberante das vilosidades do córion.
dentro dos vilos e ausência de vasos sanguíneos fetais.

•Parcial MOLA HEMORRÁGICA


Alguns vilos encontram-se em formato vesicular, enquanto outras Ocorre após a morte traumática do embrião e hemorragia intensa da placenta. O
áreas parecem normais. Neste caso o desenvolvimento coágulo envolve o produto e se organiza.
embrionário ou fetal pode ser detectável, mas o feto está sempre
malformado e nunca está viável.
•Completa MOLA CARNOSA
Todos os vilos estão vesiculados e não há sinal de desenvolvimento Está é uma fase do desenvolvimento da mola hemorrágica, após muito tempo de
embrionário ou fetal. evolução, o coágulo organizado perde sua coloração intensa, tornando um aspecto
cárneo.

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DIAGNÓSTICO

Sinais Clínicos
COMPLICAÇÕES PLACENTÁRIAS
Palpação: útero aumentado com flutuação, sem feto NA GESTAÇÃO MÚLTIPLA
Corrimento hemorrágico PATOLÓGICA
Gestação prolongada

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GESTAÇÃO MÚLTIPLA PATOLÓGICA GESTAÇÃO MÚLTIPLA PATOLÓGICA

Identifica-se como prenhez múltipla patológica quando está presente


um número de fetos maior do que o considerado normal para a
espécie ou raça.

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GESTAÇÃO MÚLTIPLA PATOLÓGICA GESTAÇÃO MÚLTIPLA PATOLÓGICA


• SUPERFETAÇÃO EM FELINOS
Aptidão para ovulação dupla ou múltipla (hereditário)

Fatores ambientais (alimentação, ttos hormonais)

Gêmeos são derivados da divisão de um óvulo fertilizado ou de dupla ovulação.


•Ovulação sincrônica
Ovulações ocorrendo em ovários diferentes com separação de até 1 dia
•Ovulação assincrônica
Ovulações ocorrendo em um intervalo de 2 a 10 dias
Esse evento pode levar a superfetação – fetos de idades diferentes
FOTOS: PROFA. DRA. JULIANE TERAMACHI TREVIZAN

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GESTAÇÃO MÚLTIPLA PATOLÓGICA

1. Transtornos respiratórios • Evolução:


2. Distúrbios circulatórios • Cadelas raramente abortamento
3. Distúrbios digestivos e
• Frequentemente complicações que exigem cesariana
metabólicos
4.Dificuldade locomotora
5.Distocia (insuf. contrações, atonia
uterina)
6.Fetos com baixo peso ao
nascimento

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GESTAÇÃO MÚLTIPLA PATOLÓGICA GESTAÇÃO MÚLTIPLA PATOLÓGICA

Pequenos animais parto assistido

Cesariana quando necessário

Hereditário: retirar da reprodução

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MORTE EMBRIONÁRIA

• Quando esta acontece até a completa morfogênese.

• Reabsorção embrionária (embrião não é eliminado através da vulva)

• Perda da morfologia da vesícula embrionária

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MORTE EMBRIONÁRIA

oPeríodo embrionário: desde a fertilização até o fim do estágio de


morfogênese

oMaior parte ocorre nos primeiros dias após a fertilização e durante o


processo de implantação

oCausadas por agentes infecciosos e por fatores não infecciosos

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MORTE EMBRIONÁRIA MORTE FETAL


Fatores Infecciosos:
- Brucelose, Herpesvirus, Toxoplasmose, Erliquiose, Campilobacteriose etc...

Fatores não infecciosos: APÓS


- Idade MORFOGÊNESE
- Reconhecimento materno ineficiente
- Temperatura
- Genéticos

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Nas cadelas e em outras espécies pluríparas, a mumificação só pode ser


Conjunto de modificações que um feto morto sofre no 2º ou último terço
considerada quando presente fetos vivos normais se desenvolvendo ao lado
gestacional; não expulso do útero e não contaminado (cérvix fechada).
do feto morto.
Processo asséptico de involução do feto:
- Reabsorção dos líquidos fetais
- Reabsorção de líquidos do interstício fetal (desidratação do feto)
- Endurecimento de partes mole
- Ressecamento da placenta e aquisição de tonalidade mais escura

FOTOS: PROFA. DRA. JULIANE TERAMACHI TREVIZAN

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SINAIS CLÍNICOS
ETIOLOGIA

- Torção do cordão umbilical Inespecíficos em gatas e cadelas


Medroxiprogesterona
- Problemas placentários (redução vilosidades placentárias)

- Traumatismo

- Progestágenos de longa duração

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DIAGNÓSTICO
TRATAMENTO

Vídeo: Beatriz Gasser

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oCondição patológica caracterizada por alterações enfisematosas do feto morto


retido no útero. O tempo de evolução é de 24 a 72 horas.
•ETIOPATOGENIA
- Parto laborioso. Crescimento de bactérias anaeróbias responsáveis pela
putrefação, com produção de gás no tecido celular subcutâneo.
•SINAIS CLÍNICOS
- Debilidade maternal, corrimento vaginal exalando odor fétido.
- Desintegração do feto e crepitação do tecido subcutâneo.

FOTOS: PROFA. DRA. JULIANE TERAMACHI TREVIZAN

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oOvariohisterectomia

oRisco de necrose

FOTOS: PROFA. DRA. JULIANE TERAMACHI TREVIZAN

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MACERAÇÃO FETAL
oProcesso séptico de destruição do feto morto retido no útero

oInúmeras bactérias da vagina penetram pela cérvix ou multiplicação de


microrganismos do próprio útero

oO período de evolução é de mais de 3 dias

oCaracteriza-se pelo amolecimento e até liquefação dos tecidos moles


do feto, permanecendo íntegro apenas o esqueleto.

PROFA. DRA. JULIANE TERAMACHI TREVIZAN

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MACERAÇÃO FETAL
MACERAÇÃO FETAL
ETIOLOGIA
- Torção do cordão umbilical
- Problemas placentários
Medroxiprogesterona
- Traumatismo
- Progestágenos de longa duração

Abertura da cérvix contaminação do feto e anexos (Tritrichomonas foetus)

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MACERAÇÃO FETAL
MACERAÇÃO FETAL DIAGNÓSTICO

DIAGNÓSTICO

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MACERAÇÃO FETAL MACERAÇÃO FETAL


 TTO

Imagens: arquivo pessoal

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