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- Torção e compressão do cordão

umbilical; (podem determinar alterações


congestivas e edematosas da placenta)
- Associada a presença de gêmeos;

Causas: Hidroalantóide
- Problemas vasculares da placenta;
ALTERAÇÕES PATOLÓGICAS - Gestação gemelares;
DOS ANEXOS FETAIS
- FIV;
- Problemas hepato-renais do feto;
HIDROPSIA DOS ENVOLTÓRIOS FETAIS
- Rápido acúmulo de fluido no último
- Volume normal: 20L; semestre;
- Volume aumentado: Até 200L; - Impossível de palpar o feto ou os
- Normalmente aparece nos últimos 3 placentomas;
meses de gestação.
- Problemas digestivos, emagrecimento
e caquexia;

Classificação - Abortamento.

- Hidro-alantóide 85 a 95%; Hidro-âmnio


5%; Causas: Hidroâmnion
- Hidro-âmnio e hidro-alantóide: 7% - Feto congenitamente defeituoso:
(mista).
❖ Aplasia;
❖ Hipoplasia pulmonar.
*Normalmente aparece nos últimos 3 - Acúmulo lento e gradual de líquido;
meses de gestação.
- Abdômen com aspecto de pera;
*Específica dos bovinos, mas raramente
pode acontecer em outras espécies. - Os placentomas podem ser palpados;
- Poucas alterações do estado geral.
Causas
- Mal formações fetais: Sintomatologia
❖ Anencefalia;
❖ Hidrocefalia;
❖ Condrodisplasia;
❖ Monstro duplo;
❖ Esquizotossoma reflexo.
- Distúrbios hepato-renais: Alteração na
filtração, gerando acúmulo de líquido.
❖ Hidronefrose.

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- Aumento de volume abdominal Casos graves: + de 200 litros
(distensão uterina); PRINCIPAL
→ Ascite;
- Alterações cardiorrespiratórias → Decúbito;
(taquipneia, dispneia, taquicardia); → Distúrbios gerais (desidratação,
choque, morte);
- Alteração vascular:
→ ABORTAMENTO + RETENÇÃO
❖ Com a compressão dos órgãos, DE PLACENTA;
caso seja feita de maneira
errada o tratamento, e fizer a
retirada do líquido por um todo, Disgnóstico
descompensará o fluxo
sanguíneo, gerando hipovolemia - Exame clínico;
cerebral e cardíaca, em outros - Distensão exagerada do abdômen;
órgãos também.
- Palpação retal.
- Diminuição do apetite;
- Dificuldade de defecar e urinar;
Diagnóstico diferencial
- Perda do estado corporal e decúbito;
- Ascite;
- Fase final (desidratação e eventual
morte). - Hidrometra;
- Prenhez múltipla.
Casos leves: Até 80 litros

→ Animal consegue se Complicações


movimentar, mas apresenta
- Antes do parto:
desconforto e timpanismo
crônico; ❖ Prolapso de vagina, paraplegia,
→ No momento do parto (atonia hérnia abdominal, ruptura de
uterina – útero sem contração). útero, aborto, colapso.
Casos médios: Até 150 litros - Durante o parto:
→ Abdômen em forma de tonel; ❖ Atonia uterina e parto distócico.
→ Compressão e deslocamento
- Após o parto:
dos órgãos abdominais
(timpanismo severo – ❖ Colapso, retenção de placenta e
emagrecimento); agalactia.
→ Abortamento e retenção de
placenta.
Tratamento
- Recorrência = sacrificar;
- Alantocentese;
- Indução de parto (se tiver próximo) ou
abortamento:

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❖ Corticóide (20mg –
dexametasona, flumetasona –
com ou sem ocitocina);
❖ Prostaglandina.
- Drenagem LENTA do fluido;
- Alguns casos (cesariana).
Fases do processo patológico

→ Reabsorção dos líquidos fetais;


→ Reabsorção dos líquidos
intersticiais do feto
(ressecamento e retração);
→ Endurecimento das partes do
feto (quase sem depósito de
cálcio);
→ Ressecamento da placenta,
apresentando tonalidade escura.

PERTURBAÇÕES E
ANOMALIDADES CAUSADAS Causas
PELO CONCEPTO
- Torção do cordão umbilical, torção
uterina com compressão do cordão;
Morte do embrião
- Traumatismos;
→ Perda embrionária precoce e - Aplicação de hormônios (P4) em
tardia; pequenos animais.
→ Causas infecciosas;
→ Causas não infecciosas:
genéticas, altas temperaturas,
Sintomas
deficiências nutricionais, falta de
interação materno-fetal, espaço - Vaca ocorre a mumificação entre o 3º
uterino insuficiente. e 8º mês de gestação, feto pode
permanecer no útero por 3 a 24 meses;
- Égua pode se estender até 3 meses;
MORTE FETAL
- Ovelhas 9 a 24 meses.
- Feto mumificado:
❖ Fetos desidratados – útero
reabsorve o líquido. *Ausência de cio e parto nesse período.
❖ Feto morto vai se mumificar
entre o 2º ou último terço da
gestação, isso ocorre quando há Diagnóstico
persistência do CL (vaca e égua)
ou existência de fetos vivos se - Grandes animais:
desenvolvendo ao lado do feto
morto; ❖ Palpação retal.
❖ Processo asséptico de involução
- Pequenos animais:
do feto;
❖ Exame físico + radiografia.

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Tratamento - Parto demorado que não expulsa o
feto;
- Prognóstico de fertilidade é BOM na
maioria das vezes; - Feto morre ao fim da gestação ou
durante o parto devido a falta de
- Bovinos:
passagem necessária;
❖ Abortamento terapêutico com
- Bactérias penetram através da cérvix e
PGF2a ou glicocorticóides (a
contaminam o útero, produzindo gases
depender do estágio da
no tecido subcutâneo, musculatura e
gestação); órgãos;
❖ Maceração do feto;
❖ Cesariana.
- Éguas: Sintomas
❖ Expulsão espontânea (caso não - Fêmea gestante (distúrbios gerais e
ocorra, é feita a retirada timpanismo de grau leve);
manualmente, fazendo a
- Corrimento vaginal com odor fétido.
dilatação do canal da cérvix).
- Pequenos animais:
Tratamento
❖ Cesariana.
- Esvaziar útero rapidamente
(TOXINFECÇÃO);
*OBS: Fazer antibioticoterapia
profilática no útero. - Vaca: Fetotomia TOTAL, antes do
procedimento fazer a mucilagem no
útero;
- Feto macerado: - Após a retirada do feto tem que ser
feita as lavagens do útero com infusão
❖ Morte fetal seguida por
de antibióticos;
contaminação bacteriana e lise
dos fetos. - Cesariana em condições adequadas;
- Tratamento INEFICAZ em fêmeas com
sinais de septicemia;
- Cadelas: OSH, risco de necrose em
casos de fetos enfisematosos.

PERTURBAÇÕES DE ORIGEM
MATERNA

- Feto enfisematoso:
CIO DURANTE A PRENHEZ
❖ Tempo de evolução é de 24h a
72h; - Superfetação:
❖ Cios diferentes (fecundação de
diferentes ovócitos em dias
Causas
diferentes).

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❖ Porca – idade variando de 6 a 21 *Quando a morte fetal se produz na fase
dias. final da gestação.
- Cio do encabelamento:
❖ Vacas – 5º mês de gestação. INVERSÃO E PROLAPSO VAGINAL
Inversão: A parede vaginal se inverte
através do espaço vaginal;
CORRIMENTO VAGINAL DURANTE A
GESTAÇÃO (Vaginite, aborto) Prolapso: Projeção da parede vaginal
através da rima vulvar.
- Brucella canis, Escherichia coli,
Streptococcus β-hemolítico, Leptospira,
Campylobacter, Salmonella,
- Final da gestação;
Mycoplasma spp., Brucella abostus.
- Prolapso vaginal recorrente não
- Herpesvírus, Calicivírus, Parvovírus,
associado a gestação (aspiração
vírus da leucemia felina, vírus da
folicular);
himunodeficiência felina, vírus da
cinomose. - Prolapso parcial ou total;

Fármacos Classificação
- Hormônios; - Grau I;
- Antimicrobianos: Doxiciclina, - Grau II;
Enrofloxacina, Metronidazol,
Oxitetraciclina, tetraciclina); - Grau III;

- Antiparasitários: Amitraz, Levamisole, - Grau IV.


Triclorofon;
- Anestésicos: Barbitúricos, Diazepam,
Halotano;
- Capitropil;
- Propanolol.

Tratamento
- Suporte e sintomático (a menos que
uma causa por ser encontrada).

*Quando não interessa a gestação nem


o potencial produtivo; Causas

*Quando não interessa a gestação, mas - Relaxamento exagerado dos


sim o potencial reprodutivo; ligamentos (idosa);
- Piso excessivamente inclinado;

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- Transportes (sacudidos Técnica de Buhner
demasiadamente);
- Defeitos anatômicos;
- Distúrbios hormonais;
- Obesidade;
- Inflamação na região da vulva e do
reto;
- Predisposição hereditária;
- Aumentos da pressão intra-abdominal
no final da gestação;
Técnica de Flessa
- Excesso de gordura peri-vaginal;
- Má formação vulvar.

Tratamento
- Limpeza; (gelo e açúcar)
- Desinfecção;
- Epidural baixa (entre última sacral e
primeira coccígeas);
- Reposição do prolapso (TÉCNICA DE
BUHNER).

Colpoplastia parcial

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