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ALTERAÇÕES FISIOLÓGICAS NA GESTAÇÃO

MODIFICAÇÕES SISTÊMICAS
.POSTURA E DEAMBULAÇÃO = se desarranja devido o aumento do útero, que sai da
pelve e apoia-se na parede abdominal, e as mamas dilatadas, que pesam no tórax.
Por conta disso, surge a lordose na coluna lombar.
°A grávida ao andar com passos curtos e oscilantes lembra a deambulação dos
gansos
"a marcha anserina"
o METABOLISMO = as alterações no metabolismo materno são necessárias para
suprir as exigências geradas pelo rápido desenvolvimento e amadurecimento
do concepto.
o Peso: há um ganho médio de 04 kg na primeira metade da gestação. A média é
de 09 à 13 kg
o ganhos durante esse período.
Metabolismo glicídico: a mãe está submetida a permanente demanda de
glicose (parasitismo verdadeiro) A medida que a gravidez avança, ocorre
mudanças no metabolismo no sentido de preservar glicose materna através da
utilização de lipídeos e liberação de ácidos graxos.
•Metabolismo hidroeletrlítico = o acréscimo total de água no organismo da gestante
sem edema é de 7,5 l, onde 1,7 l estão nos tecidos. Este suplemento adicional de
água vai causar a retenção proporcional de NaCl para manter a osmolaridade.
Sistema cardiovascular
o Aumento da frequência cardíaca materna;
o Aumento do volume sanguíneo;
o Anemia fisiológica da gravidez;
o Aumento do débito cardíaco;
o No último trimestre a compressão da veia cava pelo útero gravídico pode
reduzir o retorno venoso e o débito cardíaco.
o Tendência à hipotensão;
o Lipotimia ortostática;
o Edema de MMll;
o Varicosidades;
o Hemorróidas;
Sistema sanguíneo
o Necessidade de Ferro aumentada;
o Anemia megaloblástica;
o Diminuição no n° de hemácias;
o Aumento no n° de leucócitos;
o Plaquetas ligeiramente diminuídas;
Sistema urinário
o Dilatação significante dos ureteres;
o Maior predisposição à I.TU;
o •Glicosúria comum na gestação;
Sistema respiratório
o •Hiperemia e edema das mucosas das V.A.S;
o "Aumento do consumo de oxigênio;
o A dispnéia constitui uma queixa frequente;
Sistema digestivo
No /° trimestre é comum o aparecimento de
vômitos e náuseas;
•Gengivite;
Gengivas hiperemiadas, edemaciadas e sangram
com facilidades;
o Tendência ao aparecimento de cárie?
o Pirose;
o Constipação;
Pele e fâneros
o Estrias gravídicas ou vibices;
o Linea nigra;
o Cloasma gravídico;
Hipertricose;
o Unhas quebradiças;
o Eritema palmar;
o Hipertrofia das glândulas sudoríparas e sebáceas.

MODIFICAÇÕES DOS ÓRGÃOS GENITAIS


Vulva e vagina
*ficam edemaciadas, amolecidas e sofrem alteração de coloração.
o Conteúdo vaginal:
o ° trimestre: padrão progestacional com exacerbação da flora de bastonetes
com discreta
citólise.
12° e 3° trimestre: padrão gravídico, aglutinação celular acentuada.
Útero
•Orgão destinado a reter e abrigar o
concepto.
•Após a nidificação se processam numerosas modificações na consistência e na
forma, no volume, na posição no peso e na espessura do útero.
•Amolecimento;
Configuração esérica (até o 4° e 5°mês) depois o mesmo assume configuração
cilíndrica.
*Passa de órgão pélvico a órgão abdominal
palpável.
Medida da altura uterina:
*Reforça-se a anteversoflexão;
•Dextrodesvio e dextrotorção;
Miométrio
Hipertrofia dos elementos musculares, menos nítida na cérvice.
Hiperplasia dos elementos musculares;
•Aumento dos tecidos conectivos;
Endométrio
Colo
•Amolecimento;
Modifica-se a posição;
•Tampão mucoso;
EM RESUMO..
-
O volume sanguíneo total e o débito cardíaco matemos aumentam em 50% na
gravidez;
1. Durante a gestação ocorre anemia fisiológica porque o aumento do volume
plasmático é
2. maior que o de hemácias;
3. A presão sanguínea diminui durante a gravidez e retorna a níveis pré-
gravídicos próximo ao parto;
4. Durante a gestação a leucocitose é
fisiológica;
5. A contagem de plaquetas cai durante a gestação;
6. A gravidez é estado de hipercoagulabilidade e está associada a risco elevado
de doença tromboembólica;
7. O consumo de oxigênio aumenta na gestação para fazer jus ao acréscimo nas
necessidades
metabólicas;
8. O hidroureter e a hidronefrose fisiológicas se
desenvolvem durante a gestação, principalmente a direita, determinando estase
urinária que presdipõe à infecção.
9. A fitração glomerular renal e o fluxo plasmático renal
aumentam acentuadamente durante a gestação determinando redução nos níveis
sanguíneos de uréia e de creatinina;
10.O aumento dos níveis de progesterona ocasiona esvaziamento gástrico mais lento,
diminuição da motilidade intestinal e relaxamento do esfincter esofágico, redução do
tono venoso, fatores que contouem para a pirose,dor
retroestema),constipação,.hemorróidasevarizes

PROPEDÊUTICA DA GRAVIDEZ
Identificação
o IDADE: a melhor idade para engravidar está entre 18-20 anos até os 30 anos;
o COR: importante por considerar o vício pélvico (distocias de trajeto duro)mais
comum
em pretas e mestiças;
• PROFISSÃO: permite a orientação se for uma gestante predisposta a um
abortamento;
Anamese Obstétrica
o GESTA E PARA: refere-se a gravidezes a partos havidos e não aos conceptos.
o PARIDADE: os perigos para a mãe e para o concepto são maiores nas
primiparas que nas multiparas.
o ANTECEDENTES PESSOAIS:
o Investiga-se desde os primeiros anos de vida. Devem ser pesquisados também
os
o antecedentes
o patológicos/cardiopatias, nefropatias) e
o operações que a gestante tenha realizado anteriormente principalmente as do
sistema genital
Anamnese Geral
o ANTECEDENTES FAMILIARES:
o permite descobrir morbidades
o apresentados por parentes próximos da gestante. Caso de malformações
devem ser investigados nas duas famílias.
o ESTADO CIVIL: gravidez indesejada?
o NACIONALIDADE E DOMICÍLIO:
o permite rastrear a possibilidade de
enfermidades que poderão influenciar na gestação(doença de Chagas, malária,
esquistossomose).
DADOS DA GESTAÇÃO ATUAL D.U.M;
SINAIS SUBJETIVOS E OBJETIVOS;
o ALTERAÇÕES FISIOLÓGICAS;
o INÍCIO DOS MOVIMENTOS FETAIS.
INTERVALO INTERPARTAL:
os riscos reprodutivos são menores quando se respeita um intervalo entre os partos
mínimos de 01 ano e meio a 02 anos.
o EVOLUÇÃO DOS CICLOS GRÁVIDO- PUERPERAL ANTERIORES: verifica-se a
existência de abortamentos, toxemias e condições de aleitamento.
EXAME FÍSICO OBSTÉTRICO
o INSPEÇÃO:
o Cabeça: cloasma gravídico;Sinal de Halban;
o Pescoço: hipertrofia da tireóide;
o Glândula mamária: mamas aumentadas de volume; presença do
colostro;auréola primitiva hiperpigmentada e surgimento de auréola
secundária (sinal de Hunter);rede de Hallertubérculos de Montgomery;
verificação do mamilo.
EXAME DAS MAMAS
Formação do complexo aréolo-papilar
Aréola primária e secundária
(sinal de Hunter)
Rede de Haller, tubérculos de
Montgomery
Colostro
Avaliar na 1ª consulta, no final da gestação e quando houver queixas.
PALPAÇÃO:
o Altura uterina: a fita métrica mede o arco uterino, o que ajuda a determinar a
altura uterina, acompanhar o crescimento fetal,etc.
o Consistência uterina: consistência elástica-pastosa-cística; contrações de
Braxton-Hicks.
o Regularidade da superfície uterina;
o Abdome: globoso ou ovóide; cicatriz umbilical plana ou saliente;linea nigra;
estrias vibices.
o MMIl: varizes, edemas.
o Genitália externa: hiperpigmentação llocal;tumefação.
AUSCULTA: o que se pretende ouvir são
o batimentos cardiofetais(BCF), que nos
o informam se o concepto está vivo ou não.
o • Ausculta clínica: os bof são em geral bem percebidos em torno de 20
semanas de gestação.Pode ser feita com Pinard ou com o Sonar-Doppler10-12
semanas).
PRIMEIRO TEMPO
o Delimita-se o fundo do útero, com ambas as mãos deprimindo a parede
abdominal com as bordas cubitais.
SEGUNDO TEMPO
o Procura-se deslizar as mãos em direção ao pólo inferior com intenção de
sentir o dorso fetal e os membros de um ou outro lado do útero.
TERCEIRO TEMPO
o Procura-se apreender o pólo entre o polegar e o dedo médio da
mão,imprimindo-lhe movimentos de lateralidade.
QUARTO TEMPO
o Explora-se a escava em último lugar. Em caso de apresentação cefálica, é
menor,liso, consistente e irredutível.
o Em caso de apresentação pélvica, é maior, irregular, amolecido e deixa-se
deprimir.
o Em caso de apresentação transversa a escava está vazia
TOQUE: procedimento médico
o exclusivamente.
o 42% Deve ser em número máximo de quatro e com os cuidados
indispensáveis.
o Nas proximidades do parto, avalia as condições do colo, as relações entre a
bacia e a apresentação,bem como características de trajeto ósseo.
Procedimentos Eletrônicos
o • Ultra-sonografia: método de imagem mais utilizado devido ao baixo custo,
acuidade e simplicidade.
Cilopatologia: é útil para;
o Diagnóstico cito-oncológico;
o Diagnósticos de infecções;
o Diagnóstico de amniorrexe prematura;
Procedimentos Complementares
o Dosagens Hormonais: Beta-hCG
o 3ª semana:100-500mUl/ml
o 4ª semana:500-1000mUl/ml
o 5ª semana:1000-3000mUl/ml
o 6%8ª semana:3000-5000mUl/m
o 29/3° mês: 10000-100000mUl/ml
EXAMES COMPLEMENTARES
o 1°RETORNO
o Coombos indireto - se fator Rh negativo
Repetir mensalmente após 28ª sem
o EPF - se anemia ferropriva ou eosinofilia importante
o Perfil glicêmico se confirmado diagnóstico de DG
o Repetir toxoplasmose a cada 3 meses em pacientes suceptíveis
o ENTRE 24-28 SEMANAS
o TOTG 75g
EXAMES COMPLEMENTARES
o Ultrassonografia
o 1° trim - Transvaginal / medida do CCN
.2° tim - Morfológico
• 3° trim - Avaliação de crescimento fetal,
maturidade placentária, ILA e Dopple
EXAMES COMPLEMENTARES
ROTINA DO 3° TRIMESTRE (28-30 sem)
Hemograma
Urocultura
, VDRL
o HBsAg
o Toxoplasmose - em pacientes suceptíveis
o Coombs indireto - em paciente Rh negativo
EXAMES COMPLEMENTARES ROTINA DE PRIMEIRA CONSULTA
HIV
Hemograma
VDRL
Tipagem sanguínea
Glicemia de jejum
Toxoplasmose (gM/lgG
TOTG 75g se FR (+)
Rubéola IgM/lgG
EAS
CITOLOGIA
Urocultura
USG
SUPLEMENTAÇÃO
o Acido fólico - 0,4 a 5 mg/dia.
o Ferro: 30-60 mg/dia.
o Cálcio: 1,0-1,3 g/dia = 3 copos de leite/dia.

VACINAÇÃO
• Anti-tetânica (16, 24 e 32 sem)
V3 doses há menos de 5 anos - não vacinar
/3 doses entre 5 e 10 anos - dose de reforço
3 doses há mais de 10 anos - 3 doses
Vacinação prévia incompleta - completar esquema
o Permitidas
Influenza inativada, Hepatite B
V Raiva, Febre amarela - permitidas em caso de risco
o Contra-indicadas
Sarampo, caxumba, rubéola, BCG, varicela

REDE CEGONHA
Linha do tempo
 O Programa de Assistência Integral à Saúde da Mulher foi criado em 1983 no
contexto da redemocratização do país e na esteira da Conferência de Alma-
Ata(1978). Os movimentos sociais e os movimentos de mulheres, e feminista,
influenciaram a construção do Programa.
 Paralelamente, no âmbito do Movimento Sanitário, se concebia o arcabouço
conceitual que embasaria a formulação do SUS. A implementação do PAISM
fol influenciada pelas características dessa nova política de saúde:
integralidade e equidade da atenção
 Em 2004, o Programa se torna Política Nacional de Atenção Integral a Saúde
da Mulher, cujo objetivo é promover a melhoria das condições de vida e saúde
das mullogres por meio da: (l) garantia de direitos; e (il) ampliação do acesso
aos melos e serviços de promoção,
Fonte: ATSM/DAPES/SAS/MS prevenção, assistência e recuperação da saúde

Linhas de cuidado prioritárias


SAÚDE INTEGRAL DA MULHER
 Atenção Obstétrica e Neonata) Qualificada e Humanizada Baseada em
Evidências Científicas
 Saúde Sexual e Reprodutiva de Mulheres e Adolescentes (promoção,
prevenção e tratamento das das DST/Alds)
 Atenção às Mulheres e Adolescentes em Situação de ViolênciaSexual
 Redução da Morbimoralidade por câncer
 Atenção Integral as Mulheres no Climatério

Saúde integral da criança


 Incentivo e Qualificação doAcompanhamento do Crescimento e
Desenvolvimento
 Promoção, Proteção e Apoio ao Aleitamento Materno
 Atenção à Saúde do Recém-Nascido
 Vigilância do Óbito Infantil e Fetal
 Prevenção de Violências e Promoção da Cultura de Paz
A atenção obstétrica, neonatal, infantil e os desafios para alcançar os ODM 3, 4 e 5
A partir dos esforços para melhorar a saúde materno-infantil, tais como:
o Programa de Humanização do Parto e Nascimento - PHPN 2000
o Pacto pela Redução da Mortalidade Materna e Neonatal - 2004
o Agenda de Atenção Integral à Saúde da Criança - 2005
o Compromisso para Acelerar a Redução da Desigualdade na Região Nordeste e
Amazônia Legal - 2009
Ainda identificam-se:
o Elevadas taxas de morbi-mortalidade materna e infantil, sobretudo a neonatal
o Rede de atenção fragmentada e pouco resolutiva
o Modelo inadequado de atenção, não respeitando as evidências científicas, os
princípios de humanização do cuidado e os direitos da mulher e da criança
O QUE É A REDE CEGONHA?
Estratégia do Ministério da Saúde que visa organizar uma rede de cuidados que
assegure:
o "à mulher: o direito ao planejamento reprodutivo e à atenção humanizada à
gravidez, ao parto ao puerpério
o "à criança: o direito ao nascimento seguro e ao crescimento e ao
desenvolvimento saudáveis

TENDO COMO PRINCÍPIOS


o A defesa dos direitos humanos
o o respeito à diversidade cultural, étnica e racial e às diferenças
regionais
o A promoção da equidade
o O enfoque de gênero
o a garantia dos direitos sexuais e dos direitos reprodutivos de
mulheres, homens, jovens e adolescentes
o A participação e a mobilização social
PRINCIPAIS OBJETIVOS DA REDE CEGONHA:

o Fomentar a implementação de um novo modelo de atenção à saúde da mulher


e à saúde da criança com foco na atenção ao parto, ao nascimento, ao
crescimento e ao desenvolvimento da criança de zero aos vinte e quatro
meses
o Organizar a Rede de Atenção à Saúde Materna e Infantil para que esta garanta
acesso, acolhimento e resolutividade
o Reduzir a mortalidade materna e infantil com ênfase no componente neonatal

DIRETRIZES:
o Garantia do acolhimento com avaliação e classificação de risco e
vulnerabilidade, ampliação do acesso e melhoria da qualidade do PRÉ-NATAL
o Garantia de VINCULAÇÃO da gestante à unidade de referência e ao transporte
seguro
o Garantia das boas práticas e segurança na atenção ao PARTO E NASCIMENTO
o Garantia da atenção à saúde das CRIANÇAS de 0 a 24 meses com qualidade e
resolutividade
o Garantia de acesso às ações do PLANEJAMENTO REPRODUTIVO
Componente PRÉ-NATAL:
o Ampliação dos exames realizados durante o pré-natal
o Apoio ao deslocamento para as consultas de pré-natal ("vale-transporte")
o Vinculação da gestante desde o pré-natal ao local em que será realizado o
parto (plano de vinculação)
o Apoio ao deslocamento para o local em que será realizado o parto "vale-táxi")
o Elaboração e implantação de Cadernos de Atenção Primária para qualificar o
cuidado à mulher e à criança
o Desenvolvimento de Cursos de Educação à Distância (EAD), via UNASUS, para
capacitação das equipes de atenção primária
o Qualificação do sistema e da gestão da informação

Componente PRÉ-NATAL A partir da adesão regional, ampliação de recursos para:


TODAS AS GESTANTES
 Ultrassonografia 100% das gestantes
 Testagem rápida para AIDS/Sífilis
 Teste rápido de gravidez
o reuniões educativas
o 18 exames clínicos e laboratoriais
o 1 exame Teste Coombs indireto para
RH para 30% das gestantes
o 1 consulta no puerpério
o 1 consulta odontológica
o 3 consultas médicas (UBS)
o 3 consultas de enfermagem (UBS)
GESTAÇÃO DE RISCO
o 5 consultas especializadas
o teste de tolerância à glicose
o 2 ultrassonografias
" ECG
o Ultrassonografia com Doppler
o Cardiotocografia
o Contagem de Plaquetas
* Dosagem de Ureia, Creatinina e Ac. Úrico
o 1 Consulta Psicossocial
o Urocultura
o Dosagem de proteínas-urina 24h
Componente PARTO E NASCIMENTO:
• Construção/reforma e aquisição de equipamentos para Casas da Gestante, do Bebê
e da Puérpera
• Construção reforma e aquisição de equipamentos para Centros de Parto Normal Peri
ou Intra-Hospitalares
o Adequação da ambiência das maternidades para o parto seguro e humanizado,
de acordo com a RDC n° 36/2008 da ANVISA
o Qualificação de profissionais de saúde em boas práticas de atenção ao parto
e ao nascimento
• Suficiência de leitos leitos obstétricos em maternidades que atendem gestantes de
alto-risco, UTI adulto e neonatal, UCI neonatal e Canguru) de acordo com as
necessidade locorregionais

SEGURANÇA NA ATENÇÃO AO PARTO E NASCIMENTO


o Realização de Acolhimento com Classificação de Risco nos serviços de
atenção obstétrica e neonatal
o Estímulo à implementação de equipes horizontais do cuidado nos serviços de
atenção obstétrica e neonatal
o Estímulo à implementação de Colegiado Gestor nas maternidades, além de
outros dispositivos de co-gestão
o PARTO HUMANIZADO:
o Direito a acompanhante durante a internação
o Oferta de métodos de alívio da dor
o Liberdade de posição no parto
o Contato pele a pele mãe - bebê
o Acolhimento adequado às especificidades étnico-culturais
CASAS DA GESTANTE E DO BEBÊ
Serão instaladas junto a todas as maternidades de alto risco.
Abrigam:
o Gestantes que demandam atenção em serviços de alta-complexidade mas não
exigem vigilância constante em ambiente e/ou não podem retornar ao
domicílio
o • Mães que têm bebês internados na UTI/UCI ou em tratamento clínico que
não exija internação hospitalar •
o Recém-nascidos que demandam atenção diária da alta complexidade

Componente PUERPÉRIO E ATENÇÃO INTEGRAL À SAÚDE DA CRIANÇA:


o Promoção do aleitamento materno e da alimentação complementar saudável
o Acompanhamento da puérpera e da crianca na atenção básica com visita
domiciliar na primeira semana após a realização do parto e nascimento
o Busca ativa de recém-nascidos de risco e de crianças em situação de
vulnerabilidade
o Busca ativa de puérperas de risco ou em situação de vulnerabilidade
o Garantia do acompanhamento do crescimento e desenvolvimento da criança
na atenção
o básica
o Garantia do acesso às vacinas disponíveis no SUS
o Fortalecimento do vínculo familiar com a UBS
o Implementação de estratégias de comunicação social e programas educativos
relacionados à
o saúde sexual e à saúde reprodutiva
o Orientação oferta de métodos contraceptivos
CUIDADO AO RECÉM-NASCIDO
Garantia de atendimento a todos os recém-nascidos:
POPULAÇÃO ALVO:
3,2 milhões
2,25 milhões Dependem do SUS
Cobertura 100%
1 visita domiciliar/RN/ano
COM RISCO
o Acompanhamento dos egressos de UTI por - 24 meses
o Consultas com especialistas
o Garantia de exames
o Reabilitação
SEM RISCO

o 1 consulta na 1ª semana de vida


o Visita domiciliar ao recém-nascido na 1ª semana
o 1, 2, 4, 6, 9, 12, 18 e 24 meses de vida
o Vacinação básica de acordo com protocolos
o Teste do pezinho até o 7 dia
o Teste da orelhinha - dependendo do diagnóstico, ré-teste com especialista
o Teste do olhinho: 4, 6, 12, e 25 meses
o Sulfato ferroso: Profilaxia dos 6 aos 18 meses
o Vitamina A: Em áreas endêmicas
o Consulta odontológica a partir do 1 dente e aos 12 meses
CUIDADO À CRIANÇA
o Promover o aleitamento materno
o Garantir acompanhamento do crescimento e desenvolvimento da criança na
atenção básica
o Fortalecimento as ações intersetoriais
o Garantir o atendimento especializado para casos de maior risco
o Busca ativa dos faltosos e vigilância dos recém-nascidos de risco
o Garantir acesso às vacinas disponíveis no SUS
o Fortalecimento do vínculo familiar com a UBS

DEFINICÃO
Atendimento multidisciplinar que objetiva alcançar e manter a integridade das
condições de saúde materna e fetal, cujos resultados devem ser avaliados a longo
prazo, com a formação de pessoas física
e intelectualmente úteis à comunidade e produtivas para o país.

OBJETIVOS
CREVER LABIOS DE VOA
- Dieta, atividade física e sexual, vestuário, tabagismo, alcoolismo,
drogas ilícitas, etc

ASSISTÊNCIA PSICOLÓGICA

Resolver problemas e conflitos

PREPARO PARA O PARTO


Noções de puericultura
Diagnóstico e tratamento de doenças pré-existentes

PROFILAXIA, Diagnóstico e tratamento de doenças grávidicas

Assistência pré-natal
1 CONSULTA
 O MAIS PRECOCE POSSÍVEL
Atraso menstrual e diagnóstico de gravidez
 ANAMNESE
o EXAME FÍSICO GERAL e TOCOGINECOLÓGICO
 EXAMES COMPLEMENTARES DE ROTINA
 ORIENTAÇÕES
 INSCRIÇÕES NOS PROGRAMAS EDUCATIVOS
ENCAMINHAMENTOS e TERAPIAS, CONFORME NECESSIDADE
-AGENDAR O RETORNO / CARTÃO DA GESTANTE.

INTERVALO ENTRE AS CONSULTAS E RETORNOS


1-Retorno de 10 a 15 dias
(RESULTADOS DOS EXAMES E, SE NECESSÁRIO, INICIAR TERAPIA)
Até a 32 semana é mensais

De 32 a 34 semanas é quinzenais
Da 36 e 42 semana é semanais
EXAMES COMPLEMENTARES DE ROTINA
1. Grupo Sangüíneo e Fator Rh
2. Hemograma
3. Glicemia de Jejum
4. Teste Anti-HIV
5. Sorologia para Lues (VDRL)
6. Sorologia para Hepatite
7.Sorologia para Toxoplasmosa
8.Sorologia para Rubéola
9.Colpocitologia Oncótica (s/n)
10.Urina tipo |
11.Proctoparasitológico
12.Ultra-som

PADRONIZAÇÃO DE PROCEDIMENTOS E CONDUTAS


1.. Cálculo da Idade Gestacional
2.Cálculo da Data Provável do Parto
3.Peso
4.Pressão Arterial
5.Edema
6.Altura Uterina & Acompanhamento do Crescimento Fetal
7Batimento Cardiofetal
8.Movimentação Fetal
9.Exames Complementares de Rotina
10.Vacinação
11.Nutrição
12.Orientações: Vestuário/Esportes/Viagens
13.Queixas mais Frequentes na Gestação e Condutas
Peso
- Até o final da gestação: 6 a 16 Kg
IDADE GESTACIONAL. Peso ponderal
Até 10 semanas. 650 g
Até 20 semanas. 4.000 g
Até 30 semanas. 8.500 g
Até 40 semanas. 12.500 g
 9.000g:- Feto
 Líquido amniótico
 Placenta
 Mama
 Útero
 Volume sangüíneo
 - 3.500g: mãe (reserva lactação)
PESO E IDADE GESTACIONAL
 : O valor do aumento do peso estiver entre o percentil 25 e o 90

PRESSÃO ARTERIAL
Pré-natal de alto risco
 NÍVEIS DE PA CONHECIDOS E NORMAIS ANTES DA GESTAÇÃO
 Elevação da pressão sistólica a 30 mmHg e a 15 mmlg da diastólica
 NÍVEIS DE PA DESCONHECIDOS ANTES DA GESTAÇÃO
 - PA = 140 x 90 mmHg
 DHEG
 HIPERTENSÃO ARTERIAL ANTES DA GRAVIDEZ
Edema
- GESTANTE EM DECÚBITO DORSAL OU SENTADA,
SEM MEIAS
- PRESSIONAR A PELE NA REGIÃO PERIMALEOLAR
E NA PERNA (REGIÃO PRÉ-TIBIAL)
SAÚDE
 GESTANTE EM DECÚBITO LATERAL OU SENTADA
 PRESSIONAR A PELE NA REGIÃO SACRA COM O POLEGAR
EDEMA

ACHADOS
 AUSENTE
 TORNOZELO, SEM HIPERTENSÃO
 AUMENTO SÚBITO DE PESO
 MEMBROS INFERIORES, COM HIPERTENSÃO
 AUMENTO DE PESO
 GENERALIZADO OU MANIFESTA AO ACORDAR
 ACOMPANHADO OU NÃO DE HIPERTENSÃO ARTERIAL

CONDUTA
 Acompanhar a gestação
 Postural
. Final do dia
 Tipo de calçado
 Aumentar repouso em DLE
 Avaliada pelo médico
 Hipertensão -» alto risco
 Pré-eclâmpsia ou outra situação patológica - ALTO RISCO
ALTURA UTERINA
EXTREMIDADE DA FITA FIXADA NA MARGEM SUPERIOR DO PUBE COM UMA MÃO,
DESUZAR A FITA ENTRE OS DEDOS INDICADOR E MÉDIO DA OUTRA MÃO, ATÉ
ALCANÇAR O FUNDO DO ÚTERO COM A MARGEM CUBITAL DA MÃO (CLAP)

BATIMENTO CARDIOFETAL (BCF)

Estetoscópio
De pinard ( A partir de 16 a 20 semanas)
Sonar Doppler ( A partir da 10 semana)
Ultrassom ( A partir da 7 e 8 semana)

BATIMENTO CANDIOFETAL BCF)


- Normal - 120 a 160 bpm
 Ausculta antes e após: - Contração uterina
 Movimentação fetal.
 Estímulo mecânico sobre o útero
MOVIMENTO FETAL
Percepção dos movimentos fetais
Primigestas de 18 a 20 semana
Multiparas 16 a 18 semana

MOVIMENTAÇÃO FETAL
Registro diário da movimentação fetal
GESTANTE EM REPOUSO DECÚBITO LATERAL ESQUERDO
CONTAGEM DOS MOVIMENTOS FETAIS:
INTERVALOS DE 1 HORA DE DURAÇÃO, DISTRIBUÍDOS PELOS
3 PERÍODOS DO DIA
DIMINUIÇÃO ABRUPTA
OU
- PARADA DE MOVIMENTAÇÃO FETAL
ALARME > 10 movimentos em 12 horas

EXAMES COMPLEMENTARES DE ROTINA


.

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