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Modificações gravídicas....................................................................08
Distúrbios hipertensivos.......................................................................20
Diabetes gestacional..........................................................................35
Gestação gemelar.............................................................................39
Imunização Rh.....................................................................................42
Abortamento.......................................................................................51
TORCHES...............................................................................................56
TPP.........................................................................................................61
Diagnostico de gravidez e pré-natal
região axilar, genitais, vulva e até a região
DIAGNÓSTICO DE GRAVIDEZ posterior. Além disso, também tem a máscara
gravídica propriamente dita, que é um sinal de
O diagnóstico da gravidez é de fundamental importância gravidez, mas pode também ser uma sequela
para a clínica. Logo, espera-se que seja feito o mais na face (fronte e bochechas – área
precoce possível, sendo assim melhor tanto para a mãe zigomática). Essas podem também serem
quanto para o bebê. visualizadas por volta da 8ª semana.
• TUBÉRCULO DE MONTGOMERY: é hipertrofia
Desse modo, esse diagnóstico pode ser clínico, hormonal de falsas glândulas mamárias, dando a
ou ultrassônico. Para melhor didática, o diagnóstico impressão de pequenos nódulos ao redor da
clínico da gravidez é dividido em sinais de presunção, papila mamária. Entretanto, trata-se de uma
sinais de probabilidade e sinais de certeza. hipertrofia de glândulas acessórias que
facilitam o aleitamento e, além disso, aumentam
SINAIS DE PRESUNÇÃO a hidratação. Esse fenômeno também pode ser
visualizado por volta da 8ª semana;
Os sinais de presunção são indicativos de gravidez,
• COLOSTRO: é a primeira vacina do recém-
porém não são suficientes para fechar o diagnóstico,
nascido. Nele não contém aquela concentração
pois podem está sendo acarretados por outros fatores
cásea, mas é onde tem a maior concentração
diferentes. Entre eles, tem-se:
de imunoglobulinas maternas, porque o bebê
• ATRASO MENSTRUAL: dentro todos os sinais, tem imunidade celular, mas não possui a
este é o mais precoce, podendo ser notado por humoral. O sistema imune do bebê é imaturo,
volta da 4ª semana; então a mãe transmite através do leite
• CONGESTÃO MAMÁRIA E NÁUSEAS: por volta materno as imunoglobulinas que vão protege-lo
da 5ª semana, ao se fazer a palpação mamária, das doenças. Como não é antígeno, o bebê já
sente-se uma mama álgica, onde a mulher terá está recebendo o anticorpo, por isso
a sensação de congestão devido ao aumento da consideramos a “primeira vacina.” Além disso,
produção de prolactina e, além disso, a mama podemos observar um fenômeno chamado
pode ficar dolorida. As náuseas também são REDE DE HALLER, onde percebe-se uma
frequentes no primeiro trimestre, devendo ser
hipertrofia vascular da região mamária para
avaliada;
desenvolver os ácinos, os ductos e alvéolos
• POLACIÚRIA: micção frequente, com
para a produção do leite. Essas alterações
quantidade reduzida de urina. Esse sintoma é
podem ser visualizadas na 16ª semana;
frequente a partir da 6ª semana;
• HIPER-PIGMENTAÇÃO DA ARÉOLA PRIMÁRIA: • AÉROLA SECUNDÁRIA: surge por meados da
existe um estímulo aos melanócitos, os quais 20ª semana, pode-se perceber irregularidade
são hiper estimulados, aumentando, dessa nas bordas da aréola.
maneira, a pigmentação de algumas regiões, SINAIS DE PROBABILIDADE
como a aréola mamária, linha média ou alba,
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seja testado os níveis de beta hCG para que não • Evitar o uso de medicação;
tenhamos um falso negativo. • Tratar os pequenos distúrbios habituais da
gravidez;
Após a implantação, a produção deste hormônio é feita • Fazer a profilaxia, diagnóstico e tratamento
pelo sinciotrofoblasto, podendo ser detectado no soro das doenças próprias da gestação.
uterino após 8 dias de fertilização.
No que se refere a assistência pré-natal, temos:
DIAGNÓSTICO LABORATORIAL • Ter um caráter preventivo, assistencial e
educacional;
Beta hCG → 500mUI/ml → gravidez; • O início precoce da assistência pré-natal
melhora o prognostico da gestação;
Beta hCG → 1500 mUI/ml → presença do saco • Na primeira visita é necessário fazer uma boa
gestacional implantado no útero. anamnese especifica para grávida, mas sem
esquecer dos outros sistemas aliados a um
IDENTIFICAÇÃO DO hCG: exame físico detalhado;
• URINÁRIO: POSITIVIDADE → 12 DIAS DE
ATRASO MENSTRUAL; CUIDADOS PRÉ-NATAIS
• PLASMÁTICO: POSITIVIDADE → 10 DIAS APÓS
A FECUNDAÇÃO (1º dia de atraso). 1ª ETAPA: Em caso de gravidez é necessário estimar a
data da última menstruação (DUM), porque através dela
FALSO POSITIVO ocorre quando se usa psicotrópicos, eu vou avaliar a data provável do parto (DPP).
anticonvulsivantes, anticoncepcionais orais,
hipertireoidismo, fatores reumatoides, neoplasias -Como calcular a DDP? Usaremos a regra de Neagele
produtoras de hCG, aumento do LH. (Semelhança no que funciona da seguinte forma:
fator alfa da molécula do hCG com o TSH, FSH).
Qual foi a data da última menstruação?
FALSO NEGATIVO: pouco tempo do atraso menstrual,
casos de aborto e prenhez ectópica (gravidez em que 10/ 04/ 2003
o embrião se implanta fora da cavidade uterina – a 10+7/ 04-3/ 2003+1
produção do sinciciotrofoblasto é baixa). Nesses casos,
o hCG é produzido em pequenas frações. Dessa forma, teremos que a data provável será o dia
17/ 01/2004
ASSISTÊNCIA PRÉ-NATAL
A regra é: soma-se 7 dias da semana ao dia da última
É necessário começar o pré-natal assim que começa a menstruação. Em relação ao ano iremos acrescentar 1
planejar a gravidez. Porém, caso a gravidez não seja ano, entretanto, uma gravidez tem em média 9
planejada, inicia-se imediatamente após a descoberta. meses, por isso é necessário que se subtraia 3 meses
para que a data fique correta.
OBJETIVOS
28/06/2003 -> 28+7/06-3/2003+1 ->
• Reduzir a morbiletalidade materna e perinatal; 35/03/2004
• Planejamento familiar; 2ª ETAPA: ANAMNESE OBSTÉTRICA:
• Orientar os hábitos de vida (higiene pré-natal); • Queixa Principal (QP);
• Assistir psicologicamente a gestante; • Antecedentes pessoais, obstétricos e
• Prepará-la para a maternidade (instruí-la sobre ginecológicos;
o parto, dando-lhe noções de puericultura); • Hábitos e costumes: etilista, tabagista, outros;
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VACINAÇÃO
• Toxóide tetânico;
- DT adulto – 3 doses;
- DTpa – complemento;
• Prevenção de tétano neonatal;
• Covid19 → ACOG: recomenda vacinar
gestantes e lactantes.
SEXUALIDADE
• É permitido se não for gravidez de risco;
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Aumenta mais no primeiro trimestre, no segundo e PA = 12/8 quando está gravida pode chegar a ter a PA
terceiro trimestre se mantem e só após o parto é que = 10/6.
vai voltando, se normalizando por volta de 30-40 dias
após o evento. Assim a gestante no começo da gestação pode ter
sintomas como sonolência, cansaço, tontura, náuseas e
REDUÇÃO DA RESISTÊNCIA VASCULAR PERIFÉRICA: outros, justamente devido a hipotensão, mas que o
corpo ainda não se acostumou. Com isso esses sintomas
Os vasos estão menos resistentes deixando o liquido tendem a desaparecer ou diminuir no decorrer da
extravasar com mais facilidade se acumulando no gravidez, pois com o tempo o organismo vai se
interstício. adequando a essa queda da pressão arterial.
Ocorre alterações bioquímicas nos vasos maternos pois REDUÇÃO DA REATIVIDADE VASCULAR:
seus receptores estão menos reativos as substâncias
Prostaciclina (PGl2) e Tromboxano (TXA2). Os vasos respondem pouco aos hormônios e
substâncias bioquímicas. Isso ocorre pois os vasos
A progesterona é um hormônio que está bem elevado maternos precisam estar refratários a efeitos
na gestação e que também contribui para a redução da vasoconstrictores, para que se mantenham
resistência vascular, pois a musculatura do vaso fica vasodilatados e assim o fluxo de sangue que passa por
relaxada. eles seja maior.
AÇÃO DAS PROSTAGLANDINAS: Prostaciclina ADAPTAÇÕES CIRCULATÓRIAS
aumentada e Tromboxano diminuída. Para adequar a
UTEROPLACENTÁRIAS
chegada de sangue necessária para o bebê, pois se isso
não acontecer pode acarretar algum problema como INVASÃO TROFOBLÁSTICA:
atraso no desenvolvimento ou sofrimento fetal, como
também trombose na gestante. Por volta da 12ª a 14ª semana de gravidez, ocorre a
invasão do sinciciotrofoblasto que irá promover toda a
PROSTACICLINA TROMBOXANO adaptação uteroplacentária, pois ele invade os vasos
Vasoconstricção Vasoconstricção destruindo a integridade histológica dos mesmos.
Agregação Plaquetária Agregação Plaquetária
Entre a 12-14 semana ocorre a primeira onda de
Atividade Uterina Atividade Uterina invasão trofoblástica em que ocorre a destruição das
Fluxo sanguíneo Fluxo sanguíneo camadas iniciais dos vasos. Começando a diminuir a
uteroplacentário uteroplacentário resistência do vaso.
PA = DC X RESISTENCIA PERIFRICA (Na gestante o débito Entre 16-18 semana ocorre a segunda onda de invasão
cardíaco aumenta, porém, diminuição da resistência trofoblásticas em que ocorre a destruição da camada
periférica é bem mais que o aumento da DC, assim a muscular dos vasos. Deixando de vez o vaso pouco
pressão arterial tem uma pequena queda). resistente, aumentando assim o fluxo de sangue
uteroplacentário.
Estima-se que na gestante a pressão sistólica caia uns
15mmHg e a pressão diastólica mais ou menos uns
10mmHg. Por exemplo se a mulher não gravida tinha a
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Se não ocorrer de forma correta esse processo de Devido a anemia fisiológica da gestante, espera-se a Hb
invasão placentária a gestante pode desenvolver mínima de 11g/dl, e nas gestantes a partir da 20°
Hipertensão. semana é preciso fazer reposição de ferro, pois além
de tá “gastando” muito ferro, ela já está com anemia
DIMINUIÇÃO DA RESISTÊNCIA VASCULAR UTERINA: fisiologia, dessa forma esse complemento evita que a
Com a destruição das camadas dos vasos devido a anemia seja também ferropriva.
invasão trofoblástica, os vasos vão ter sua resistência ANEMIA DILUCIONAL FISIOLÓGICA GESTACIONAL:
diminuída, estando assim mais relaxado. Embora o número de células sanguíneas aumente, o
líquido aumenta muito mais, o que deixa o sangue diluído.
Assim o fluxo sanguíneo aumenta para que o suporte Dessa forma é normal a gestante ter uma leve anemia
ao desenvolvimento e nutrição do bebe seja adequado, (Hb:11.000) em que o médico só precisa orientar para
pois caso contrário se o fluxo não aumentar por algum que a paciente se alimente corretamente, devido ao
motivo qualquer o bebe pode apresentar problemas de aumento da necessidade do ferro. Mas se tiver com Hb
crescimento e desenvolvimento. < 10.000 tem que tratar, pois além de estar hemodiluida
a gestante não está conseguindo repor o que tá
Será preciso chegar no útero as seguintes quantidades perdendo.
de sangue: Os leucócitos aumentam.
• No 1º trimestre: 400 – 500 ml/min As plaquetas diminuem, não por falta de estimulo, pois
• No 3º trimestre: 900 – 1000 ml/min esse estimulo de produção existe e está aumentado,
REDISTRIBUIÇÃO DO FLUXO UTERINO: porem as plaquetas possuem uma vida média pequena
e assim acabam tendo sua quantidade no sangue
Na gestante ocorre um aumento da área cardíaca diminuída. Em geral as gestantes tem plaquetas por
devido a embebição do tecido muscular cardíaco, assim volta de 200.000/mm3 e essa plaquetopenia é
como o seu maior esforço tendo em vista que temos fisiologia.
um volume circulante maior.
No sistema de coagulação, todos os fatores estão
Ocorre o aumento do consumo de O2 e a FC tem uma aumentados, exceto XI e XII. Dessa forma, no geral os
discreta elevação (Cerca de 10%). fatores de coagulação se elevam já preparando a
mulher para o momento do parto, visto que será
Na gestante tem o chamado sopro fisiológico sistólico
perdido muito sangue nesse momento e assim é
que em 90% das mulheres é normal devido as
necessário a ação eficaz do sistema de coagulação.
alterações de volemia e fluxo.
Porém essa condição fisiologia faz a gestante ter a
No ECG pode-se ter um desvio do eixo elétrico para chance de ter um trombo 35x maior do que uma não
esquerda devido a destro rotação do coração, que além gestante.
de aumentar faz esse movimento no período
PELE
gestacional.
Aumento da pilificação devido ao estimulo maior para o
COMPARTIMENTO SANGUÍNEO
aparecimento, visto que os hormônios estão todos
modificados e aumentados.
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Eritema palmar, causado pela progesterona que é • A fonte principal de energia é a gordura que
responsável pela vasodilatação periférica. Também foi estocada na fase anterior. (Ácidos graxos
pode ocorrer na região plantar. livres no plasma materno);
• A gestante fica responsiva menos ainda a
Hormônio melanocíto: Esse hormônio está sendo muito insulina, pois ocorre a interferência dos
estimulado, resultando na hiperpigmentação da linha hormônios placentários somatotróficos
alba/nigra, manchas principalmente no rosto (Lactogênio placentário - HLP) que não deixam
(Melasma/Cloasma), axilas e outros. a insulina agir devidamente, impedindo a sua
ligação aos seus respectivos raptores;
METABOLISMO • O ganho de peso: Até 27 semanas a maior
parte é do concepto e a menor parte é da mãe.
FASE ANABÓLICA: Após 27 semanas é o inverso. (Numa gestação
o ideal a grosso modo é ganhar d 8-12kg).
Nessa fase ocorre o recrutamento e guarda-se energia
para a próxima fase que vai necessitar de maior gasto METABOLISMO PROTÉICO: A maioria dos aminoácidos
energético. estão reduzidos durante a gravidez, sendo necessário
um consumo de aproximadamente 25% de proteínas
• Acontece até a 27° semana;
(do total de nutrientes necessários na dieta de uma
• Demanda fatal é pequena.;
• Há um estoque maior de gordura materna. Pois gestante) para se manter o balanço nitrogenado em
na próxima fase essa gordura será a principal equilíbrio. É necessário lembrar que ocorre uma
fonte energética; diminuição da concentração das proteínas totais devido
• Sobre a glicose ingerida uma parte será a hemodiluição plasmática.
guardada a outra será queimada;
SISTEMA URINÁRIO
• Ocorre uma Hipoinsulinemia, não por falta na
produção, mas na verdade é porque a gestante ALTERAÇÕES ANATÔMICAS:
tem uma baixa resposta a sua ação, tá pouco
responsiva a insulina. Isso ocorre justamente Devido a vasodilatação que ocorre em cerca de 80%
para que parte da glicose possa ser guardada; das mulheres grávidas, ocorre uma dilatação dos
• A mulher pode ter hipoglicemia principalmente ureteres bem como da pelve renal. Essa dilatação
pela manhã pois ela passou um grande período somada a ação da progesterona e fatores mecânicos
de tempo em jejum, quando estava dormindo. (como compressão pelo útero gravídico dos ureteres –
Assim aconselha- se que a mulher se alimente
principalmente o direito) ocorre a estase urinária,
de algo que não tenha muito gosto nem cheiro,
alterando o seu fluxo.
como por exemplo uma bolacha e depois de um
tempo tome café da manhã normalmente, isso A estase urinária é a principal causa de infecções
para evitar mal estar. O ganho de peso a maior
urinárias e esse tipo de infecção é por sua vez a
parte é de estocagem materna e a menor é
principal causa de prematuridade no Brasil.
do concepto.
PLACENTA
esteroides (progesterona e estrógeno) sendo assim agora rico em oxigênio e nutrientes vai em sentido
responsáveis pela manutenção da gravidez bem como contrário no cordão umbilical pela veia umbilical.
controle e amadurecimento fetal. Atua como interface
imunológica entre a mãe e o feto.
VESÍCULA VITELÍNICA
ALANTOIDE
COMPLICAÇÕES
• Desconforto respiratório;
• Trabalho de parto prematuro, RPMO;
• Alterações na posição fetal intra-útero;
POLIDRÂMNIO • Macrossomia;
• É o volume excessivo do líquido amniótico; • Prolapso de cordão;
• 1 a 2% de todas as gestações; • DPP após RPM;
• Patogênese: aumento da diurese ou diminuição • Atonia uterina pós-parto.
da deglutição fetal (maior produção que OBS: Tais complicações aumentam o risco de cesárea e
absorção). admissão em UTI neonatal (APGAR mais baixo, TTRN,
CONDIÇÕES ASSOCIADAS icterícia, uso de respirador).
MÉTODOS DE AUMENTO DE LA
• HIDRATAÇÃO MATERNA:
- Em casos de oligoâmnio isolado;
- Hidratação oral;
- Benefício no verão ou em pacientes
desidratadas;
- Tem se mostrado eficaz em aumentar o ILA
no oligoâmnio, mas não em ILA normal.
PROGNÓSTICO
A Doença Hipertensiva Específica da Gestação (DHEG) é manguito deve estar dois dedos acima da prega cubital
a hipotensão que se desenvolve durante a 2ª metade e deve-se utilizar o 5º ruído (FASE V) de Korotkoff.
da gravidez devido a invasão trofoblástica.
O padrão é aferir pelo braço direito, mas se este for
É a principal causa de mortalidade materna no Brasil alterado, compara-se com o esquerdo.
(20% - 2010), acometendo 10% das gestantes, e
PROTEINÚRIA
presente em 1/3 dos partos pré-maturos.
Caracterizada por 300mg ou mais de proteína na urina
Riscos maternos:
de 24h.
• Eclampsia;
Uma alternativa à urina de 24h é a proteinúria de fita
• DPPNI;
• Hemorragia; (Labstix e similares), embora seja menos confiável e
• Edema agudo de pulmão; precise ser realizada novamente 6h depois.
• Síndrome de HELLP; Outra alternativa é a relação entre proteína,
• CIVD; geralmente albumina, e creatinina na urina. Esse número
• Doença cardiovascular futura. deve ser maior que 0,3.
Riscos perinatais:
Edema não faz mais parte dos critérios para
• Restrição do crescimento fetal; diagnosticar pré-eclâmpsia, por ser extremamente
• Prematuridade; frequente em gestações normais.
• Sofrimento fetal;
CLASSIFICAÇÃO
• Óbito fetal;
• SDRN; • HIPERTENSÃO ARTERIAL CRÔNICA: É aquela
• Hemorragia ventricular; hipertensão que está presente antes da
• Morte neonatal. gestação ou é diagnosticada antes da 20ª
semana de gestação;
Segundo a AHA, a hipertensão é quando a pressão
• PRÉ-ECLÂMPSIA: Aparecimento da
sistólica é igual ou superior a 140mmHg e/ou a diastólica hipertensão e proteinúria com mais de 20
é igual ou superior a 90mmHg. semanas de gestação em gestantes
previamente normotensas. É causada por um
CRITÉRIOS PARA VERIFICAÇÃO DA PA
distúrbio placentário;
Deve-se realizar um repouso inicial de pelo menos 5 • ECLÂMPSIA: São crises convulsivas, seguidas ou
minutos, o ideal sendo de 15 min. A paciente deve estar não se coma, geralmente do tipo tônico-ciônica
sentada com o braço direito ao nível do coração. O generalizada, autolimitadas (2 a 3 minutos).
Geralmente é precedido por cefaleia,
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Critérios laboratoriais para diagnóstico de síndrome de com uso do corticoide, por exemplo, com o objetivo de
HELLP: levar a maturação pulmonar do feto.
Paciente com hipertensão crônica (diagnosticada antes • Se ela estiver com 37 semanas
das 20 semanas), porém ainda se encontra proteinúria, • Se tiver qualquer idade gestacional,
aumento súbito da PA, trombocitopenia e elevação de mas o bebê tiver algum sinal de
enzimas hepáticas. sofrimento (líquido diminuído, restrição
do crescimento intrauterino),
HIPERTENSÃO GESTACIONAL • Vitalidade fetal comprometida.
• Pré-eclâmpsia se tornou pré-
Aparecimento dos sintomas e diagnóstico na paciente
eclâmpsia grave
após 20 semanas de gestação, sem proteinúria. Pode
ser classificada ainda em transitória e crônica. Na Quanto a dieta (pré-eclâmpsia leve) → a pré-eclâmpsia
transitória, a PA normaliza em até 12 semanas, e na não tem relação com o sódio, não há necessidade de
crônica ela permanece elevada após 12 semanas. fazer dieta hipossódica, ou seja, ter uma alimentação
normal sem exageros assim como qualquer pessoa. No
CONDUTAS
entanto, caso ela seja hipertensa crônica (doença
PRÉ-ECLÂMSPSIA LEVE prévia relacionada com o metabolismo do sal),
certamente, deve-se fazer dieta hipossódica.
A conduta melhor é o parto. Eu posso adiar esse parto?
Podemos e devemos a depender dar condições da mãe. Quanto ao repouso (pré-eclâmpsia leve) → O repouso
não é necessário, pois não mudará nada no prognóstico
Como está o quadro clinico dessa mãe? Qual o nível dessa paciente. Claro que caso ela trabalhe em algo
dessa pressão? Como está em relação laboratorial? estressante sua pressão será alterada e é indicado o
Como estão os sinais de gravidade? Como está o bebê? repouso.
Ele está bem ou há algum sinal de sofrimento fetal? Se
o bebê estiver bem podemos esperar um pouco mais Quanto ao peso e a diurese (pré-eclâmpsia eleve) → é
importante pesar e medir a diurese dessa paciente (já
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que está retendo líquido, como está a função Na avaliação clínica devemos analisar todos aqueles
excretora). sinais citados e os exames já comentados.
Monitorizar a PA (pré-eclâmpsia leve) → pelo menos Profilaxia da crise convulsiva: em uma pré-eclâmpsia
uma vez na semana é indicado que a paciente vá aferir grave deve-se prevenir a convulsão e a eclâmpsia. Como
a pressão (aferição fora da sua consulta). vamos prevenir a eclâmpsia? Fazendo o sulfato de
magnésio que tem indicação na pré-eclâmpsia grave,
Exames: eclâmpsia e na iminência de eclâmpsia. Dessa forma,
• Hemograma; diagnosticou pré-eclâmpsia grave vai ter que sulfatar.
• Hematócrito;
O sulfato é uma droga útil, porém é também muito
• Contagem de plaquetas;
temida, pois pode levar manifestações de toxicidade
• Pesquisa do sangue periférico (se há presença
como:
dos esquizócitos, pois na sua presença mostra
que está havendo hemólise – Hemólise ocorre • A depender dos níveis, ele age bloqueando a
na H help); junção neuromuscular devido a ação periférica
• Ácido úrico; que seria um efeito curarizante levando a
• Ureia e creatinina (função renal); função de evitar a convulsão;
• Sumário de urina e a proteinúria 24 horas • No entanto a partir de quanto ele se acumule
(veremos a relação proteína creatinina); no organismo (níveis plasmáticos) ele pode
• Coagulograma (risco de coagulação causar efeitos indesejáveis:
intravascular disseminada); - Diminui os reflexos profundos (7-8mEq/L);
• Função hepática (bilirrubina, AST, ALT, DHL); - Abolição dos reflexos (9-10mEq/l);
• Fundoscopia (em pré-eclâmpsia, eclâmpsia help - Depressão respiratória (10-13mEq/l);
há alteração vascular, com isso tem alteração - Parada respiratória (13-15mEq/l);
do fundo de olho); pode-se fazer um eletro em - Parada cardíaca (25mEq/l).
pacientes com critérios de gravidade).
É importante que em uma paciente que está sendo
PRÉ-ECLÂMPSIA GRAVE sulfata seja monitorado:
• O sulfato desse mantido mesmo depois que a - Vitalidade alterada (qualquer sinal de
mulher parir (tem que ser feito até 24 horas sofrimento);
após o parto, pois foi mostrado que 24 horas - Maturidade presente;
após o parto, em mulheres com pré-eclâmpsia - Qualquer complicação daquelas lá listadas, em
grave, era quando a gestante tinha a maior casos de síndrome help, iminência de eclâmpsia;
chance de apresentar convulsão); • Conduta conversadora:
- Hipotensor;
• Não é necessário dosar os níveis de magnésio
- Alfametildopa;
no sangue da mulher, pois o diagnóstico de
- Nifedipina;
como está o magnésio é feito de forma clínica
- Pindolol;
a partir dos sinais que já vimos: reflexo, diurese - Hidrazalina.
e frequência respiratória; • Eclampsia – conduta ativa:
• Monitorização clínica fundamental; - Ambiente tranquilo;
• Vigiar diurese. - Decúbito elevado (essa paciente tem um risco
de aspiração, oferecer 02 úmido paciente);
Existe 03 formas de a gente fazer esse magnésio: - Punção venosa;
• Esquema de Pritchard: - Sonda vesical;
- Ataque: 4g IV (lentamente); - Permeabilidade das vias aéreas;
- Manutenção: 10g IM (6g a cada nádega) – - Proteção da língua;
MgSO4 a 60%; a seguir 5g IM 4/4h. - Aspirar secreções;
• Esquema de Zuspan: - Assistência ventilatória;
- Ataque: 4g IV (lentamente) – MgSO4 10%; - Sonda nasogástrica.
- Manutenção: 1 grama/hora (24h). • Em síndrome help a conduta é sempre ativa
• Esquema de Sibai: independente da maturidade fetal ou da
- Ataque: 6 g IV (lentamente); gravidade.
- Manutenção: 2 gramas/hora (24h).
EMERGÊNCIA HIPERTENSIVA
• SEGUIMENTO INFERIOR DO ÚTERO: istmo; Os estreitos são regiões mais angustiadas da pelve que
• COLO UTERINO; podem dificultar a progressão fetal.
• VAGINA;
LIMITES:
• GENITÁLIA EXTERNA;
• RIMA VULVAR: fenda entre os grandes lábios; • POSTERIOR: promontório sacral;
• VESTÍBULO DA VAGINA: região entre os • LATERAL: linha inominada (linha terminal);
pequenos lábios; • ANTERIOR: pube.
• ASSOALHO PÉLVICO: aparelho de suspensão
dos órgãos pélvicos. DIÂMETROS:
ESTREITO MÉDIO
PELVIMENTRIA INTERNA
ESTREITO SUPERIOR:
• Conjugata diagonalis;
• Conjugata obstétrica = conjugata diagonalis –
1,5cm;
• Conjugata diagonalis > 11,5cm ou promontório
sacral inatingível = favorável ao parto normal.
O MOTOR
ATIVIDADE UTERINA
TIPOS DE PELVE
AS CONTRAÇÕES EM FASES
ATITUDE
É a relação entre o maior eixo da cavidade uterina e o O polo cefálico pode se apresentar fletido ou defletido,
maior eixo fetal. mas isso acontece em vários graus.
Pode ser:
VARIEDADE DE POSIÇÃO
• O (occipício);
POSIÇÃO FETAL
• B (bregma);
É a relação do dorso fetal com o lado direito ou esquerdo • N (naso);
• M (mento);
materno. Assim, temos posição esquerda ou 1º posição
• S (sacro);
quando o dorso fetal se acha voltado para o lado • A (acrômio);
esquerdo materno, e posição direita ou 2º posição
quando o dorso se orienta para o lado direito. Pode ainda A segunda letra → lado materno para o qual está
ser anterior ou posterior. voltado o ponto de referência fetal (posição):
MECANISMO DO PARTO
TEMPOS DO PARTO
INSINUAÇÃO
• Pélvicas: bitrocantérico.
DESCIDA OU PROGRESSÃO
O feto irá realizar movimento de rotação pelo caminho
Passagem da apresentação fetal do estreito superior
mais curto:
para o estreito inferior da pelve.
• 45º nas anteriores (occipitoesquerda anterior
Tempo acessório: rotação interna da apresentação
e occipitodireita anterior);
fetal – sutura sagital se orienta no sentido ântero-
• 90º nas transversas (occipitoesquerda
posterior na saída do canal. transversa e occipitodireita transversa);
Penetração das espáduas no estreito superior. • 135º nas posteriores (occipitoesquerda
posterior e occipitodireita posterior).
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Prática clínica: esquema de De Lee. Fora da genitália, a cabeça volta o occipital para onde
se encontrava no momento da insinuação.
Planos ditos em centímetros a partir das espinhas
isquiáticas: Alinhamento das espáduas (biacromial) no sentido
ântero-posterior para o desprendimento.
• Alto e Móvel: > -3 cm;
• Ajustada ou fixada: -3, -2 ou -1 cm; Desde sua passagem pelo estreito superior da bacia, as
• Insinuada: 0 cm; espáduas estão com o biacromial orientado no sentido
• Fortemente insinuada: +1, +2 ou +3 cm; do oblíquo direito ou do transverso da bacia. Ao
• Baixa: +4 ou +5 cm (já aflorando na vulva)
chegarem ao assoalho pélvico, e por motivos idênticos
DESPRENDIMENTO FETAL aos que causaram a rotação interna da cabeça, as
espáduas também sofrem movimento de rotação, até
Retropulsão: coccígea; orientarem o biacromial na direção anteroposterior da
saída do canal. O ombro anterior coloca-se sobre a
Hipomócilo: deslizamento da cabeça em forma de arco
arcada púbica; o posterior, em relação com o assoalho
em torno da sínfise púbica;
pélvico, impelindo para trás o cóccix materno.
Tempo acessório: deflexão (cefálicas fletidas) ou flexão
(face)
LAILA QUEIROGA – P4A 34
CONSIDERAÇÕES
Diabetes Gestacional
Diabetes Mellitus (DM) representa um conjunto A insulina é a “chave” que abre a célula para a
de distúrbios metabólicos caracterizados por entrada de glicose, que mais tarde será
hiperglicemia consequente a deficiência transformada em energia útil.
insulínica. Essa deficiência pode ser decorrente
da produção pancreática reduzida, de Valores glicêmicos
inadequada liberação e/ou da resistência
periférica ao hormônio. LEMBRAR:
TIPO 2:
ALTERAÇÕES METABÓLICAS:
Tratamento
• Unicamente de controle dietético;
• Glicemia de jejum > 95mg/dl ou 1H pós-
prandial > 140mg/dl ou 2h pós-prandial >
120 mg/dl → Insulinoterapia;
• Caso não consiga controle da glicemia
na dieta, devo associar a administração
de insulina de ação lenta: 0,3 – 0,5 UI por
kg/dia, 2x ao dia.
• Uso de hiperglicemiantes orais está
formalmente contraindicado na
gravidez;
• Associar atividades físicas para a
gestante, de acordo com suas limitações:
caminhada rápida e regular;
• A conduta obstétrica deve seguir o
protocolo de uma gestação de alto risco;
• A via de parto é uma decisão obstétrica.
• Na dieta, a glicemia deve ser reavaliada
a cada 15 dias, caso a glicemia não
esteja baixando, deve administrar
insulina.
LAILA QUEIROGA – P4A 39
Gestação Gemelar
Presença simultânea de dois ou mais fetos, • 69% dizigóticos 31% monozigóticos;
dentro ou fora do útero. • Técnicas de reprodução assistida →
Dizigóticos;
• Idade materna;
Incidência • Paridade;
• História familiar.
• Aumenta com o aumento da idade
materna;
• Reprodução assistida; Âmnio e Córion
• Hiperestimulação ovariana;
• FIV; • 2 oócitos + 2 sptz → Dizigóticos,
• Mulheres jovens de 20 anos – 16:1.000 diamnióticos, dicorônicos e com
nascidos vivos; genomas diferentes
• Mulheres de 40 anos – 70:1.000 nascidos - Sexo discordantes (35%);
vidos (ACOG); - Sexo concordantes (45%).
• 1 oócito + 1 sptz → Monozigóticos, com
variável corionicidade e amniocidade,
Complicações com genomas iguais;
• Momento da divisão.
• Parto prematuro;
• Morbidade e mortalidade fetal (5 vezes)
e neonatal (7 vezes);
• Hiperemese;
• Diabetes;
• Síndromes hipertensivas;
• Hemorragia;
• Cesariana;
• Depressão pós-parto;
• Dispneia;
• Edema supra-púbico e dos MMII;
• Varizes em pernas e vulva;
• Estrias gravídicas;
• Abortamento;
• Polidrâmnio; Diagnóstico
• Recém-nascidos de baixo peso;
• CIUR; • CLÍNICO: Aumento do volume abdominal
• Anomalias congênitas; maior da idade gestacional esperada;
• Doença tromboembólica; • USG.
• Placenta prévia;
• Amniorrexe. Na USG, existem algumas aplicações clínicas:
• Determinação da corionicidade –
Classificação número de placentas;
• Confirmar IG;
• Quantidade de fetos → Dupla, tripla, • Diagnóstico de anomalias e
quadrupla; complicações;
• Quantidade de ovos fertilizados → Zigotia; • Exame do colo;
• Quantidade de placentas → Corionia; • Avaliação do crescimento fetal;
• Quantidade de cavidades amniótica → • Avaliação do líquido amniótico;
Aminionia • Localização da placenta;
• Posição do feto.
Incidência e Epidemiologia
Antes de 10 semanas:
LAILA QUEIROGA – P4A 40
Gemelaridade Imperfeita
Avaliação do Crescimento Fetal
• Principal modalidade → gêmeos
• 1º e 2º trimestre → Iguais a uma gestação acolados;
única; • 70% → toracópagos;
• 30 semanas → Discordância de • 30% → onfalópagos – pigópacos
crescimento: Diferença > 20 mm na CA (nádegas) – cefalópagos;
ou diferença > 20% no peso estimado; • Diagnóstico → USG;
• Comparar com as curvas de gravidez • Avaliar possibilidade de separação pós-
única. natal;
• Restrição do crescimento e • Parto → cesárea clássica.
prematuridade → Mortalidade perinatal.
• 25% das gestações gemelares;
• Menor taxa de crescimento fetal no 3º
Síndrome de Transfusão gêmelo-
trimestre → padrões de placentação e gemelar
aumento da massa fetal;
• Discordância entre pesos → Maior morbi- • Complicação grave em 10% das GMCDA
mortalidade; e 5% das GMCMA;
• CIUR discordante → compartilhamento • Transfusão de sangue do feto doador
placentário desigual. para o receptor por anastomoses
vasculares;
Monocoriônicas e monoamnióticas • Doador → hipovolemia-oligúria – CIUR;
• Receptor → Poliúria – polihidramnia –
• Placenta única, sexos iguais; hidropsia;
• Inserções de cordão proximais; • Diagnóstico: discordância do LA: Bolsão
• Entrelaçamento e proximidade dos do receptor > 8 cm/doador < 2 cm.
cordões;
• Volume aminiótico semelhante para os Tratamento:
dois fetos;
LAILA QUEIROGA – P4A 41
• Amniocentese;
• Laser – coagulação;
• Feticídeo.
Parto Gemelar
• Cefálico – cefálico → parto normal;
• Feto 1 – cefálico com feto 2 não cefálico:
pesos concordantes → PN;
• Feto 2 = 25% > que o feto 1 → Cesareana;
• Feto 1 não cefálico → Cesareana.
LAILA QUEIROGA – P4A 42
Isoimunização Rh
Conceitos Fisiopatologia
Quando uma gestante Rh-negativo é exposta a • Contato sanguíneo;
sangue com células Rh-positivo, frequentemente • Sensibilização IgM (Não atravessa a
por causa de hemorragia feto-materna, ela barreira placentária);
desenvolve anticorpos anti-D que atravessam a • Resposta secundária a definitiva: IgG
placenta, resultando na destruição dos (Atravessa a barreira placentária);
eritrócitos fetais, situação que é denominada • Hemólise e anemia fetal:
doença hemolítica perinatal. - Aumento na eritroblastose fetal:
hepatoesplenomegalia;
A doença hemolítica perinatal ocorre pela - Diminuição da pressão oncótica e
passagem de hemácias pelo feto Rh positivo ascite;
para a circulação materna. A mãe Rh negativo - Insuficiência cardíaca, derrame pleural
pode desencadear a reposta imunológica e pericárdio;
levando à produção de anticorpos anti-Rh - Hidropsia e óbito.
positivo.
Anemia Fetal
Anemia fetal baseada em múltiplos da mediana
em relação a hemoglobina.
Diagnóstico
• Reconhecimento de casal com
incompatibilidade sanguínea;
• História clínica de abortamentos e partos
prévios em mulher fator Rh negativo;
• Transfusão sanguínea em situações de Acompanhamento dos Títulos de
emergência;
• Detecção de anticorpos anti-D na Coombs Indireto
circulação materna (pesquisa de
coombs indireto). • Coombs indireto;
• Se estável → A cada 4
semanas;
Gestante Rh Negativo Não Sensibilizada • Se crescente → A
cada 2 semanas;
• Pesquisa de Coombs indireto na 1ª
• Mesmo laboratório;
consulta de pré-natal e a cada 4
• Estável → variável
semanas (enquanto negativo);
aceitável de 1 título.
• Profilaxia com imunoglobulina (300 mcg
• Título crítico → aquele associado a
anti-Rh IM):
alto risco de anemia severa e
- 28 semanas;
hidropsia (> 1/16);
- Sangramentos de primeira metade;
• Indica investigação adicional de
- Sangramentos de segunda metade;
anemia fetal;
- Óbito fetal;
• É um teste de screening, não
- Após procedimentos invasivos;
diagnóstico de anemia fetal.
- Trauma;
- Versão cefálica externa;
- Após o parto (se TS RN Rh +).
Procedimentos Invasivos
• Amniocentese para avaliação do nível
de bilirrubina (Liley) → desuso;
• Cordocentese:
- Sinais ultrassonográficos de anemia;
- PSV ACM > 1,5 MoMs;
- Ter sangue pronto para transfusão, mas
só realizar de HB < 2DP para média ou Hto
< 30%;
- Risco de perda fetal de 1-2%;
- Se indicada transfusão, existem
diferentes fórmulas para cálculo de
quantidade a ser transfundida;
- Objetivo: deixar o Hto de 40-50% e Hb 14-
18;
- Para programar próximas transfusões,
considerar queda do Hto de 1%/dia.
• Hemorragia acidental;
• Hemorragia retroplacentária;
Classificação de Sher
• Abruptio placentae;
• GRAU I (LEVE) → Assintomático –
• Eclâmpsia hemorrágica;
confirmado pelo anatomopatológico;
• Apoplexia uteroplacentária;
• GRAU II (INTERMEDIÁRIO) → Sintomas
• Apoplexia placentogenital;
clássicos, hipertonia uterina e
• Deslocamento prematuro da placenta
sangramento – feto ainda vivo;
normalmente inserida;
• GRAU III (GRAVE) → Presença de óbito
• Eclâmpsia hemorrágica.
fetal:
- IIIA: Sem coagulopatia;
Incidência - IIIB: Com coagulopatia.
Etiopatogenia
• Multiparidade;
• Idade materna;
• Causas mecânicas;
• Tabagismo;
• Hipertensão. Quadro Clínico
Fatores de Risco • Dor abdominal (de leve desconforto até
dor intensa);
• Síndromes hipertensivas (principal fator • Aumento do tônus uterino (de
de risco, responsável por 50% dos DPPs taquissistolia a hipertonia);
não traumáticos); • Sangramento vaginal.
• Rotura prematura de membranas
ovulares (amniorrexe); Lembrar!!
• Corioamnionite (processo infeccioso do
→ Possibilidade de sangramento oculto!
córion e do âmnio);
→ Ocorre instabilidade hemodinâmica, sem
• Cesariana prévia;
sangramento exteriorizado!
• Tabagismo;
• Condições que causem sobredistensão
DOR ABDOMINAL ABRUPTA:
uterina (polidrâmnio, gestação múltipla,
miomatose uterina); • Hipertonia uterina, vindo a partir de um
• Idade materna avançada; processo de isquemia → dor.
• Amniocentese e cordocentese; - Mecanismo reflexo;
• DPP em gestação anterior;
LAILA QUEIROGA – P4A 46
• Hemorragias incoersíveis;
• Atonia uterina + coagulopatias;
• Gravidade evolutiva.
Sinais de Choque
• Hipotensão;
• Aumento da frequência cardíaca;
HEMORRAGIA OCULTA: • Confusão;
• Hipertonia uterina – contrações tetânicas;
• Sangramento retro-placentário com
• Comprometimento da vitalidade fetal.
bordas placentárias íntegras;
• Deslocamento placentário total com
membranas íntegras; Diagnóstico
• Hemoâmnio;
• Infiltração do miométrio (útero de O diagnóstico de DPP é eminentemente clínico.
Couvelaire), atingindo trompas,
DIAGNÓSTICO LABORATORIAL:
ligamento largo, ovários.
Tem como objetivo rastrear as complicações de
ÚTERO DE COUVELAIRE – ACHADO
DPP:
INTRAOPERATÓRIO:
• Anemia grave;
• Dissociação e necrose isquêmica das
• Choque;
fibras uterinas, devido à infiltração
• Discrasia sanguínea.
sanguínea;
• Alterações sobre a contratilidade e
São feitos os seguintes exames laboratoriais:
hemostasia.
• Hemograma com contagem de
HEMORRAGIA EXTERNA: plaquetas;
• Classificação sanguínea;
LAILA QUEIROGA – P4A 47
Conduta
OBJETIVOS:
• Parturição rápida;
• Transfusão sanguínea adequada;
• Analgesia adequada;
• Monitorização da condição materna;
• Avaliação da condição fetal.
LAILA QUEIROGA – P4A 48
Prognóstico
MORTALIDADE MATERNA – 0,5 A 1%:
• Choque hemorrágico;
• Falência cardíaca;
• Falência renal.
• Prematuridade – 40 a 50%
RESUMO DA CONDUTA:
HEMOCOMPONENTES:
Placenta Prévia
Em condições normais, o ovo se implanta no
corpo uterino. Quando a implantação ocorre
fora do corpo, chama-se implantação
heterotópica.
Exame Físico
• Tônus uterino normal (ausência de dor);
• Sangramento na 2ª metade da gestação
+ exame especular;
• Toque vaginal é contraindicado;
LAILA QUEIROGA – P4A 50
TRATAMENTO DA ANEMIA:
Abortamento
OBS: Após 20 semanas, é parto prematuro, e não CARACTERÍSTICAS: Gravidez viável, com sinais
mais abortamento. clínicos sugestivos de possibilidade de perda a
qualquer momento, uma apresentação de
condição clínica que pode ameaçar a gravidez.
Etiologia do aborto
EXEMPLO: Infecção urinária, sangramento por
CAUSA CROMOSSÔMICA (60%): Óbito fetal até 8 deslocamento de placenta.
semanas tem causa cromossômica. Geralmente
abortos habituais (mães que não conseguem DIAGNÓSTICO CLÍNICO: muita dor pélvica. E em
“segurar” a gravidez). alguns casos, queixa de sangramento (leve ou
de média intensidade).
Fatores mais incidentes de abortamento por
etiologia cromossômica: OBS: Deve-se analisar com espectro para ver a
origem do sangramento (uterino – constituindo
LAILA QUEIROGA – P4A 52
1. Com o toque pode-se perceber que o 2. Faz curetagem imediata (uterina ou AMIU
colo está fechado, então confirma a - Aspiração Manual Intraútero) em casos
ameaça de aborto; de confirmação de aborto incompleto
2. Solicita exames para analisar a origem da para limpar e parar o sangramento.
ameaça ou gravidade → USG
transvaginal, visualiza deslocamento ABORTO INFECTADO:
parcial do SG ou da placenta, por
exemplo; CARACTERÍSTICAS: Sucede práticas abortivas
3. Recomendar repouso e a depender da tecnicamente condenáveis ou abortamentos
gravidade, repouso absoluto ou relativo; incompletos.
4. Proibir o coito;
5. Substâncias antiespasmódicos (impede GERMES CAUSADORES: Geralmente são
contratilidade muscular) e junto ao infecções polimicrobianas a partir da ascensão
analgésico, diminui a dor. Uso de de germes que fazem parte da flora vaginal e
progesterona micronisada por via vaginal intestinal normal, como cocos anaeróbios, E. coli,
impede a contratilidade e a via sendo bacteroides, Clostridium perfrigens, etc.
vaginal é mais eficaz e seu efeito é maior.
PODEM SER:
ABORTO INCOMPLETO:
1. Limitados ao conteúdo intracavitário;
CARACTERÍSTICAS: Uma parte do concepto sai e 2. Invasores do miométrio, anexos e
outra fica na cavidade uterina, sendo uma atingirem o peritônio;
eliminação parcial do ovo comum após 8 3. Gravíssimo → infecção generalizada ou
semanas, já que constitui um período em que as septicemia.
vilosidades coriônicas já estão aderidas a
decídua basal. A partir de 12 semanas já tem DIAGNÓSTICO CLÍNICO: Queixas da paciente da
placenta e quanto mais tardio o aborto, mais gravidez seguida por sangramento frequente.
chance terá de ser incompleto.
EXAME FÍSICO: Sangramento, dor pélvica, odor
DIAGNÓSTICO CLÍNICO: Sangramento fétido, temperatura elevada (axilar e vaginal),
constante, persistente de intensidade pouco condições hemodinâmicas comprometidas – PA,
variável (pouco ou muito), depende da FR e FC alteradas.
quantidade do que ficou e não saiu, depende
da IG. Às vezes a paciente relata troca EXAMES COMPLEMENTARES: USG, hemograma e
constante de absorventes ou que o absorvente plaquetometria (diminuição do número de
não dá mais conta de tão grave. plaquetas).
1. Controle hemodinâmico;
LAILA QUEIROGA – P4A 53
• Útero → menor para a IG. (óbito do feto); • Exame especular → dilatação do colo,
• Colo → fechado. bolsa exposta;
• USG → visualizar herniação do saco
CONDUTA: gestacional através do istmo.
LOCALIZAÇÃO:
USG: identificação de um embrião ou saco
• Gravidez tubária (95%): Implantação na
gestacional com saco vitelino extrauterinos são
trompa de Fallopio, a maior parte na
ampola; as evidências mais definitivas de uma gravidez
• Gravidez abdominal: Implantação na ectópica.
porção intersticial da trompa de Fallopio.
Elevadas mortalidades e morbilidade Outros achados: massa anexial complexa e
materna e fetal. Pode ser primária líquido livre em fundo de saco em moderada
(implantação inicial no peritônio) e quantidade.
secundária (implantação inicial na
trompa seguida de abortamento e DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL: Apendicite,
reimplantação no peritônio); gastroenterite, mioma degenerado,
• Gravidez ligamentar: Gravidez tubar sangramento uterino disfuncional, endometriose,
inicial com erosão da trompa para a trombose mesentérica, ovulação, cisto de corpo
mesossalpinge e reimplantação entre os lúteo roto, salpingite, abortamento séptico.
folhetos do ligamento largo;
• Gravidez ovárica (2ª mais frequente): TRATAMENTO: Analisar e então, seguir com
Implantação no córtex ovárico; tratamento clinico ou cirúrgico.
• Gravidez heterotópica (mais frequente
na indução da ovulação): Coexistência CLÍNICO:
de uma gravidez intrauterina e uma
gravidez ectópica (incidência → Metotrexato IM 50mg, destruindo o tecido.
1:30.000).
Critérios: gravidez ectópica íntegra, embrião sem
INCIDÊNCIA: 0,3 a 2% das gestações. É um atividade cardíaca, estabilidade
problema de saúde pública. A GE tubárica pode hemodinâmica, ausência de doença hepática
ocorrer de 98 a 99% das ectópicas. ou renal, consentimento informado da paciente.
o quadro hemorrágico.
TORCHES
TORCH é um acrónimo médico que designa um linfadenopatia occipital e outros sintomas como
grupo de infecções de origem parasitária, viral e a fadiga e ausência de febre.
bacterianas na gravidez que podem provocar
anomalias graves e até mesmo a morte fetal. No 1º e 2º trimestre pode ocorrer abortamento e
morte neonatal. A tríade clássica é coriorretinite,
• T → TOXOPLASMOSE; hidrocefalia e calcificações intracerebrais
• O → OUTRAS (CLAMYDIA TRACHOMATIS, (síndrome toxoplasmósica) e ocorre em apenas
GONORREIA, VARICELA); 10% dos casos.
• R → RUBÉOLA;
• C → CITOMEGALOVÍRUS; A maioria das crianças infectadas (70 a 85%) não
• H → HERPES VÍRUS; apresentam sintomas ao nascimento – infecção
• S → SÍFILIS. subclínica ou assintomática – e somente serão
diagnosticadas por exames laboratoriais
(sorologia IgM). Embora possam parecer
Toxoplasmose
saudáveis ao nascimento, 90% desenvolvem
sequelas como coriorretinite, comprometimento
A toxoplasmose é uma zoonose que tem como
visual ou auditivo ou grave retardo no
agente etiológico um protozoário, o Toxoplasma
neurodesenvolvimento.
gondii.
TRANSMSSÃO CONGÊNITA:
A grávida deve evitar contato com gatos ou semanas após a infecção materna e 21 semanas
qualquer objeto contaminado com as suas fezes de gestação quando a excreção urinária fetal é
(caixas de areia), e é obrigatória a prática de maior.
jardinagem com luvas. Os vegetais e as frutas
devem ser bem lavados antes de ingeridos, pois VACINA:
podem estar contaminados por fezes de gato.
A vacinação contra
Rubéola sarampo/caxumba/rubéola/varicela (tetraviral)
faz parte do calendário vacinal do SUS e é
60 a 70% dos pacientes cursam com infecções indicada, atualmente, para crianças com 1 ano
assintomáticas. Após o período de incubação de de idade, com um reforço entre os 4 e os 6 anos.
14 a 21 dias, a rubéola exterioriza-se como A ocorrência de rubéola e, consequentemente,
doença de pequena gravidade, caracterizada da SRC tem sido reduzida nos países que
por linfadenopatia pós-auricular (5 dias antes do implantaram o programa de vacinação. A taxa
exantema), exantema maculopapular, que se de soroconversão é de 95% após uma dose da
inicia na parte superior do tórax, estendendo-se vacina, mas a persistência da imunidade
depois por todo o corpo e febrícula. apresenta resultados controversos.
A excreção do vírus pela faringe pode ser A vacinação é recomendada para mulheres
detectada 7 dias antes do exantema ou até 7 a suscetíveis em idade fértil e no pós-parto, e está
12 dias após o seu início, assim, o paciente é proibida na gravidez. Mulheres vacinadas
potencialmente infectante por mais de 2 devem aguardar 1 mês para engravidar. O
semanas. abortamento provocado não está indicado em
mulheres acidentalmente vacinadas durante a
SÍNDROME DA RUBÉOLA CONGÊNITA: gravidez ou que não esperaram os 30 dias para
engravidar.
Na gravidez, a infecção no 1º trimestre
determina a síndrome da rubéola congênita
(SRC), caracterizada pela tríade:
Citomegalovírus
Após 12 semanas esse risco vai diminuindo, e Em 90% dos pacientes é assintomática, sendo
após 16 a 18 semanas ainda corre risco de que 10% pode apresentar um quadro clínico
surdez. semelhante à mononucleose ou estado gripal.
INFECÇÃO CONGÊNITA:
DIAGNÓSTICO LABORATORIAL NA GRÁVIDA:
A infecção primária por CMV no 1o trimestre da
• Diagnóstico clínico não confiável;
gravidez é responsável por 10 a 20% de recém-
• Sorologia IgG/IgM;
nascidos infectados sintomáticos e, desses, 30%
• Mulheres vacinadas devem ser
morrem, dos que sobrevivem, 65 a 80%
investigadas;
apresentam sequelas definitivas (perda da
• Grávidas com exantema;
audição e comprometimento neurológico).
• Grávidas expostas à doença:
- Mulheres com IgG negativo ou baixo (< Dos 80 a 90% assintomáticos, 5 a 15%
10UI/mL) devem ser investigadas a desenvolvem sequelas (perda auditiva
intervalos de 4-5 dias por 4 semanas. neurossensorial). A infecção por CMV no 2o e no
3o trimestre da gravidez traz riscos mínimos de
DIAGNÓSTICO DA INFECÇÃO FETAL:
sequelas nos fetos infectados. Nos casos em que
a infecção materna primária ocorreu após 14
Realizada por PCR-LA. Para reduzir os resultados
falso-negativos, é necessário esperar 6 a 8
LAILA QUEIROGA – P4A 59
DIAGNÓSTICO: CLASSIFICAÇÃO:
Sem tratamento:
Existem 2 tipos de herpes simples:
• Tipo 1 → não genital;
• 95% dos fetos são infectados:
• Tipo 2 → genital – 90 a 95% dos casos de
- ¼ morre in útero;
herpes neonatal.
- ¼ no período neonatal;
- 50% sífilis congênita (exantema,
HERPES NEONATAL:
hepatoesplenomegalia, infecção dos
• Infecção paranatal; ossos, dentes e SNC).
• Lesão herpética no momento do parto →
DIAGNÓSTICO:
15% de probabilidade de herpes
neonatal;
Provas diretas – fase inicial/alta especificidade:
• Após 3 semanas de vida;
• Pesquisa em campo escuro;
• 50% dos casos apenas cutânea;
• Pesquisa direta com material corado.
• 50% generalizada (90% de morte) e
sequelas importantes (oculares e Existem 2 tipos de testes:
neurológicas).
• Testes não específicos (não
treponêmicos), como o VDRL;
TRATAMENTO:
SEGUIMENTO:
Trabalho de
Trabalho de Parto
Parto Prematuro
Prematuro
Interrupção da gravidez antes de 37 semanas • Colo uterino com apagamento parcial
completas (OMS, FIGO, 1976). ou total + dilatação maior ou igual a 2cm
e centralizado;
O parto pré-termo pode ser subdivido em: • Outros dados de importância: amniorrexe
prematura, perda do tampão mucoso,
• Parto pré-termo (propriamente dito) → 32 antecedentes de partos prematuros.
a 37 semanas;
• Parto muito pré-termo → 28 até 32 TRABALHO DE PARTO:
semanas;
• Parto extremamente pré-termo → 24 até • Contratilidade uterina com frequência
28 semanas. maior que 1/10min e duração ≥ 15
segundos;
• Colo uterino com apagamento total ou
Morbidade associada a prematuridade parcial + dilatação maior ou igual a 2cm,
ou mais e centralizado;
• Mortalidade perinatal (75%); • Pode haver amniorrexe prematura,
• Morbidade infantil a longo prazo (50%). cabeça baixa e cabeça forçando o
colo.
A prematuridade ainda é a maior causa de
morbidade e mortalidade perinatal. A principal EXAMES COMPLEMENTARES:
causa é o parto pré-termo espontâneo ou
induzido. • Exame clínico;
• Anamnese – exame físico.
TOCÓLISE:
MANUTENÇÃO AMBULATORIAL:
• Repouso;
• Consultas com maior frequência;
• Rigoroso acompanhamento materno-
fetal.
Vias de Parto
• A saída deve ser feita na forma menos
traumática possível, com
desprendimento leve e cuidadoso;
• Recomenda-se episiotomia;
• Uso de ocitocina somente em casos
restritos sob controle rigoroso;
• Cesariana é eletiva;
• Fórceps de alivio.