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Enfermagem em

Obstetrícia
AULA 02

Docente: Enfa. Maria Juliana da Silva


Rocha Araújo.
GRAVIDEZ
GRAVIDEZ

A gravidez refere-se ao estado resultante


da fecundação de um óvulo pelo
espermatozóide, envolvendo também o
subseqüente desenvolvimento, no útero, do
concepto que foi gerado pela fecundação
até o nascimento do feto. Nesta fase, a
mulher sofre um conjunto altamente
significativo de mudanças físicas e
emocionais.
GRAVIDEZ
O diagnóstico da gravidez pode ser realizado por:

SINAIS EXAMES
ULTRASSONOGRAFIAS
CLÍNICOS LABORATORIAIS
SINAIS CLÍNICOS
(Sentidos e Relatados Pelas Mulheres) – Ausência de
SINAIS DE Menstruação, Náuseas, Fadiga, Aumento da
PRESUNÇÃO Sensibilidade das Mamas, Polaciúria. Estes são os
indicadores menos confiáveis da gravidez, pois podem
estar associados a outros fatores.
Amenorreia de no mínimo 14 dias;
Aumento do volume abdominal
SINAIS DE Sinal de Hunter (Aréola Secundária);
PROBABILIDADE Sinal de Goodel (Amolecinemto da Cérvice);
Sinal de Hegar (Amolecimento do segmento uterino);
Sinal de Chadwick (Coloração arroxeada da vagina e colo
uterino);
Sinal de Nobile-Budin (Abaulamento do fundo de saco
vaginal);
Sinal de Osiander (pulsação da artéria vaginal);
Sinal de Piperote (Ondas do líquido amniótico);
Contrações de Braxton-Hicks (percepção de contração
uterina indolor).
SINAIS CLÍNICOS
Alterações que indicam a presença de um feto. Os sinais
SINAIS DE de certeza são:
CERTEZA Sinal de Puzos (sensação de rechaço quando se
pressiona, bruscamente, para cima, o fundo de saco
anterior);
Percepção do contorno fetal e dos movimentos
fetais;
Ausculta dos batimentos cardiofetais (BCF), assim
como visualização do feto.

O diagnóstico laboratorial é realizado a partir da detecção do hormônio


B-HCG na urina ou no sangue da mulher. Vale lembrar que outras
patologias podem elevar o níveis de HCG.
ULTRASSONOGRAFIA

O diagnóstico ultrasonográfico é feito através da


realização de ultrassonografia, que visualiza o
concepto, a placenta e as membranas fetais.
SEMANAS GESTACIONAIS
Fadiga (12 Semanas)
Aumento da Sensibilidade Mamária (3 a 4 semanas)
Náuseas e Vômitos (4 a 14 semanas)
Amenorréria (4 Semanas)
Polaciúria (6 a 12 semanas)
Hiperpigmentação da Pele (16 semanas)
Movimentos Fetais Sentidos pela Mãe (16 a 20 semanas)
Aumento do útero (7 a 12 semanas)
Contrações de Braxton-Hicks (16 a 28 semanas)
Teste de Gravidez Positivo (4 a 12 semanas)
Aumento do Abdômen (14 semanas)
Ausculta dos BCF via Doppler (10 a 12 semanas)
Sinal de Goodel (Amolecinemto da Cérvice- 5 Semanas)
Sinal de Chandwick (Coloração arroxeada da vagina e colo uterino- 5 a 8
semanas)
Aumento das mamas (6 semanas)
USG (4 a semanas)
Movimentos fetais sentidos pelo profissional de Saúde (20 semanas)
MODIFICAÇÕES
DO ORGANISMO
MATERNO
MODIFICAÇÕES DO ORGANISMO MATERNO

A postura da gestante se altera em decorrência do


aumento das mamas e da expansão do útero. A
mulher joga seu corpo para trás e aumenta a
distância entre os seus pés a fim de provocar um
novo equilíbrio.

POSTURA
A coluna muda sua conformação, surgindo uma
curvatura na coluna lombar denominada lordose.
Com isso, grupos musculares que eram pouco
utilizados passam a atuar, ocasionando as dores
lombares e cervicais.
MODIFICAÇÕES DO ORGANISMO MATERNO

POSTURA
MODIFICAÇÕES DO ORGANISMO MATERNO

O aparelho respiratório, necessita de um consumo de


oxigenio maior e as trocas gasosas estão
aumentados.
APARELHO
RESPIRATÓRIO O diafragma é elevado e reduz a capacidade residual
do pulmão, contribuindo para a hiperventilação, fato
que pode explicar a ocorrência de dispnéia nas
gestantes.
MODIFICAÇÕES DO ORGANISMO MATERNO

O sistema cardiovascular é alterado de forma tão


marcante que se não fosse a gestação, essas
alterações seriam consideradas patológicas. Porém,
durante a gravidez são essenciais para uma evolução
favorável.

SISTEMA
CARDIOVASCULAR
Devido ao aumento do sangue circulante, de 30 a
50%, o coração cresce ligeiramente, e a frequência e
o débito cardíaco aumentam significativamente. O
aumento do volume plasmático reduz o hematócrito
e a concentração de hemoglobina das gestantes,
causando uma anemia fisiológica.
MODIFICAÇÕES DO ORGANISMO MATERNO

Há aumento da filtração renal e diminuição dos


movimentos peristálticos dos ureteres, alterações
que podem acarretar modificações nos exames de
urina e de imagem do aparelho urinário materno
durante a gestação.

ALTERAÇÕES
RENAIS
O crescimento do útero leva à diminuição da
capacidade de esvaziamento da bexiga materna,
aumentando com isso a freqüência urinária
(polaciúria) e reduzindo o volume eliminado.
MODIFICAÇÕES DO ORGANISMO MATERNO

As gengivas da gestante estão frequentemente


edemaciadas e hiperemiadas, sangrando facilmente.
As náuseas e os vômitos matinais são comuns nos
primeiros meses de gestação.

GENGIVAS E
INTESTINO

O tônus muscular e a motilidade gastrointestinal


estão reduzidos devido a fatores hormonais,
causando frequentemente pirose e constipação
intestinal.
MODIFICAÇÕES DO ORGANISMO MATERNO

As alterações cutâneas relacionadas a gravidez são a


pigmentação na linha negra, vulva, aréolas
mamárias, axilas e face (cloasma gravídico).
ALTERAÇÕES
CUTÂNEAS
Podem também surgir estrias e hipertricose. Todas
estas alterações são atribuídas a fatores hormonais
MODIFICAÇÕES DO ORGANISMO MATERNO

A vulva e a vagina ficam edemaciadas, amolecidas e


com coloração arroxeada devido ao aumento da
vascularização e da hipertrofia dos tecidos.
VULVA, VAGINA E
ÚTERO
O útero sofre alterações progressivas de tamanho,
forma e posição durante a gravidez. Ele deixa de ser
um orgão exclusivamente pélvico e passa a ser um
orgão abdominal a partir da 12ª semana de gestação.
MODIFICAÇÕES DO ORGANISMO MATERNO
O útero sofre alterações progressivas de tamanho,
forma e posição durante a gravidez. Ele deixa de ser um
orgão exclusivamente pélvico e passa a ser um orgão
abdominal a partir da 12ª semana de gestação. Seu peso
de cerca de 60 g pode atigir mais de 1000g. Seu
tamanho passa de apenas alguns centímetros para
5.000 cm³, em média. Sua forma deixa de piriforme e
passa a ser globosa.
ÚTERO
A massa miometrial aumenta. E o colo uterino fica
amolecido (Sinal de Hegar). 6º Semana (Não ocorre
alterações do tamanho uterino), 8º Semana
(Corresponde ao dobro do seu tamanho), 10º Semana
(Corresponde ao triplo do seu tamanho), 12º (Enche a
Pelve), 16º (Entre a sínfise púbica e cicatriz umbilical),
20º Semana (Altura da cicatriz umbilical), >20º semana
(Relação entre as semanas de gestação).
MODIFICAÇÕES DO ORGANISMO MATERNO

ÚTERO
MODIFICAÇÕES DO ORGANISMO MATERNO

As mamas aumentam consideravelmente de


tamanho, a linha arterial e venosa torna-se visível
(rede de Haller)
MAMAS
Surgem os tubérculos de Montgomery e ocorre o
escurecimento da coloração da areóla
ASSISTÊNCIA
PRÉ-NATAL
PRÉ-NATAL
A assistência pré-natal envolve todos os
procedimentos desenvolvidos periodicamente
durante a gestação, com vistas a prevenir
doenças específicas da gravidez, diagnosticar
e tratar patologias pré-existentes, assim
como as intercorrências do estado gravídico;

Contribui para o desenvolvimento de um


parto saudável e diminuição dos índices de
morbi-mortalidade materna e infantil.
CONDIÇÕES BÁSICAS AO PRÉ-NATAL

A estrutura básica para a realização do pré-natal


envolve:

RECURSOS ESTRUTURA
HUMANOS FÍSICA
CONDIÇÕES BÁSICAS AO PRÉ-NATAL

EQUIPAMENTOS E
INSTRUMENTOS
Mesa;
Cadeira;
Mesa ginecológica;
Escada de dois degraus;
Foco de luz
Balança
Esfigmomanômetro;
Estetoscópio clínico;
Estetoscópio de Pinard;
Fita métrica;
Entre outros...
CONDIÇÕES BÁSICAS AO PRÉ-NATAL

INSTRUMENTOS DE REGISTRO E PROCESSAMENTO E


ANÁLISE DOS DADOS DISPONÍVEIS
CONDIÇÕES BÁSICAS AO PRÉ-NATAL

MEDICAMENTOS ESSENCIAIS
CONSULTAS DE PRÉ-NATAL

PRÉ-NATAL

O Ministério da Saúde preconiza que o pré-natal deve ser


iniciado assim que a mulher apresentar amenorréia e constar
o teste positivo para gravidez.

A cada consulta são realizados: Peso, verificação da


PA, Altura Uterina, Avaliação do movimento fetal, FC
do feto (120 a 160)
CALENDÁRIO DE CONSULTAS PRÉ-NATAL

PRÉ-NATAL

O número de consultas recomendadas pelo Ministério da Saúde é no mínimo 06


consultas de pré-natal, que devem ser intercaladas com o Médico e Enfermeiro.
CONSULTAS PRÉ-NATAL

1º CONSULTA

Devem ser colhidos os seguintes dados:


CONSULTAS PRÉ-NATAL
Além do exame geral, também devem ser realizados alguns
procedimentos específicos, como:
SEMANAS X MESES

Caderneta da gestante- 8º edição (2023)

*Vídeo
ASSISTÊNCIA PRÉ-
NATAL
(ESTÁTICA FETAL)
ESTÁTICA FETAL
Relação entre as diferentes partes do feto entre si. A
atitude é de flexão generalizada: da coluna vertebral
ATITUDE FETAL para diante, com a cabeça levemente fletida, e com
as coxas sobre a bacia, com isso o concepto fica com
a forma de um ovóide, com duas extremidades ou
pólos: cefálico e pélvico.
ESTÁTICA FETAL

Relação do maior eixo fetal com o maior eixo


SITUAÇÃO FETAL materno. Pode ser longitudinal, transverso ou
oblíquo.
ESTÁTICA FETAL
Região fetal que se encontra no estreito superior. Na
APRESENTAÇÃO situação longitudinal, a apresentação pode ser cefálica ou
pélvica; na situação transversa a apresentação será sempre
FETAL córmica.
ASSISTÊNCIA PRÉ-
NATAL
(PALPAÇÃO
OBSTÉTRICA)
PALPAÇÃO OBSTÉTRICA

MANOBRAS DE
LEOPOLD

É uma sequência de técnicas que possuem a finalidade


de determinar a posição do feto no abdômen
gravídico, através da palpação. Essa manobra é
dividida em 4 tempos, que são realizados de maneira
contínua, se tornando uma única manobra

*Vídeo
PALPAÇÃO OBSTÉTRICA

MANOBRAS DE
LEOPOLD
MANOBRAS DE LEOPOLD

Com ambas as mãos deprimindo a parede


abdominal com as bordas cubitais e com os
1º MANOBRA dedos, delimita-se o fundo do útero. Na
maioria dos casos, sente-se aí o pólo pélvico,
com a característica de ser mais volumoso que
a cabeça. No caso de aí estar o pólo cefálico,
verifica-se um corpo menos volumoso, de
superfície regular, resistente e irredutível.
MANOBRAS DE LEOPOLD

Deslizamos as mãos, do fundo uterino em


direção ao pólo inferior do órgão,
2º MANOBRA procurando sentir o dorso fetal e as
pequenas partes ou membros, de um ou
outro lado do útero. O plano dorsal
apresenta-se como superfície resistente e
contínua.
MANOBRAS DE LEOPOLD

Procura-se apreender o pólo entre o


polegar e o dedo médio da mão direita,
3º MANOBRA imprimindo-lhe movimentos de lateralidade
que indicam o grau de penetração da
apresentação na bacia. Quando a
apresentação está alta e móvel, o pólo
balança de um lado para outro.
MANOBRAS DE LEOPOLD

O pólo cefálico é geralmente encontrado.


Com a extremidade dos dedos, procuramos
4º MANOBRA penetrar na pelve, que pode ter a
apresentação cefálica, pélvica ou córmica
(situação transversal)
MEDIDA DA ALTURA UTERINA
ETAPAS PARA MEDIR A ALTURA UTERINA
1º: Para a medição correta, a gestante deve está em
decúbito dorsal, com o abdômen descoberto;

2º: Delimita-se a borda superior da sínfise púbica e o


ALTURA fundo uterino;
UTERINA
3º: Fixa a extremidade inicial da fita métrica na borda
superior da sínfise púbica, passando-a entre os dedos
indicador e médio, procedendo à leitura quando a borda
cubital da mão atingir o fundo uterino.;

4º: Deve-se anotar a medida no cartão da gestante e


avaliar.
*Vídeo
MEDIDA DA ALTURA UTERINA
ALTURA
UTERINA

A altura uterina a partir da 36º tende a cair, se a altura for


maior do que 4 cm da IG está indicada uma avaliação adicional
AUSCULTA DOS BATIMENTOS CARDIOFETAIS

A ausculta visa constatar a presença, ritmo e


normalidade dos batimentos cardiofetais. Os
BCF's normais variam de 120 a 160 bpm. A
AUSCULTA
ausculta já é possível a partir de 7 semanas,
FETAL com a ultra-sonografia; 12 semanas, com o
sonar Doppler; e 20 semanas com o Pinar.

*Vídeo
AUSCULTA DOS BATIMENTOS CARDIOFETAIS

AUSCULTA
FETAL

A partir de 12 semanas- A partir de 20 semanas- Pinar;


Sonar Doppler;
AUSCULTA DOS BATIMENTOS CARDIOFETAIS
ETAPAS PARA REALIZAR A AUSCULTA FETAL:

AUSCULTA 1º: A gestante deve está posicionada em decúbito


FETAL dorsal, com o abdômen descoberto;

2º: A ausculta deve ser feita no quadrante em que se


encontra o dorso fetal. Os batimentos cardíacos são
contados por um minuto, observando sua frequência e
ritmo.
ASSISTÊNCIA PRÉ-
NATAL
(AVALIAÇÃO)
AVALIAÇÃO DO ESTADO NUTRICIONAL

1º passo para a avaliação nutricional da


gestante:
ESTADO Aferição do peso e da estatura e o calculo da
idade gestacional, conforme descrito
NUTRICIONAL
anteriormente. Esta avaliação permite
conhecer o estado nutricional atual da
gestante e subsidia a previsão de ganho de
peso até o fim da gestação.
AVALIAÇÃO DO ESTADO NUTRICIONAL

O peso e a estatura são utilizados para se


calcular o índice de massa corporal (IMC),
ESTADO dividindo-se o peso (kg) pela estatura² (m).
NUTRICIONAL
Após os cálculos do IMC e da idade gestacional
terem sido realizados, os valores são anotados no
gráfico de acompanhamento do estado nutricional
do cartão de pré-natal e avaliados. Os valores
indicam se a gestante está abaixo do peso, com
peso adequado, sobrepeso ou obesidade.
CONTROLE DA PRESSÃO ARTERIAL
A verificação frequente da pressão arterial da gestante
visa prevenir estados hipertensivos. Os níveis tensionais
da pressão sistólica e da diastólica, respectivamente,
não devem ultrapassar os valores de 140 mmHg e
90mmHg.
A verificação deve ser feita com a gestante sentada,
CONTROLE
com o braço ao nível do coração e com a palma da mão
DA PA voltada para cima, após um repouso de, no mínimo,
cinco minutos.

Há uma queda da PA É necessário certificar-se que a gestante não está com


durante a gestação, a a bexiga cheia, não praticou exercícios físicos, não
partir da 22º semana fumou, nem ingeriu café ou bebidas alcoólicas até 30
começa a aumentar. minutos antes da medida.
VERIFICAÇÃO DE EDEMAS
A verificação frequente da presença de edema visa
detectar precocemente a ocorrência de edema
patológico. Deve ser realizada nos membros inferiores,
na região sacra, na face e nos membros superiores.

Na face e nos membros superiores a presença de


VERIFICAÇÃO edema é identificada pela inspeção. Nos membros
DE EDEMAS inferiores, deve-se pressionar a pele na altura do
tornozelo.

Na região sacra, deve-se pressionar a pele por alguns


segundos. O edema fica evidenciado mediante a
presença de depressão duradoura no local
pressionado.
VERIFICAÇÃO DE EDEMAS
A anotação do resultado encontrado deve ser
padronizada. A ausência de edema é registrada com o
sinal negativo (-); o edema apenas de tornozelo sem
hipertensão ou aumento súbito de peso é registrada
com 01 sinal positivo (+/++++);
VERIFICAÇÃO
DE EDEMAS O edema limitado aos membros inferiores, porém na
presença de hipertensão, ganho súbito de peso ou
proteinúria é registrado com dois sinais positivos
(++/++++); o edema generalizado ou que já se manifesta
ao acordar, acompanhado ou não de hipertensão e
aumento súbito de peso é registrado com 03 sinais
positivos (+++/++++).
VERIFICAÇÃO DE EDEMAS

VERIFICAÇÃO
DE EDEMAS
EXAMES SOLICITADOS NO PRÉ-NATAL
A solicitação de alguns exames durante o pré-natal é
critério fundamental para o acompanhamento das
gestantes.

Os exames devem ser realizados, no mínimo, duas vezes


EXAMES
durante a gravidez. Eles devem ser solicitados logo na
SOLICITADOS 1ª consulta e repetidos por volta da 30ª semana.
EXAMES SOLICITADOS NO PRÉ-NATAL

OS EXAMES QUE DEVEM SER REALIZADOS


SÃO:

Grupo sanguíneo e fator Rh;


Sorologia para sífilis (VDRL);
Hemoglobina e Hematócrito (Hb/Ht);
Glicemia de jejum;
Teste Anti-HIV;
Urina tipo I (EAS);
Urocultura;
Eletroforese de hemoglobina.
Se estiverem disponíveis, também devem ser realizados
sorologia para hepatite B (HBsAg), HCV, sorologia para
toxoplasmose, e Combs indireto (se necessário).
IMUNIZAÇÃO

Vacinação antitetânica das mulheres em idade fértil


constitui medida essencial para a prevenção do
tétano neonatal. Deve ser realizada com duas doses
da vacina dupla adulto (dt), se não tiver nenhuma
dose, e a terceira dose de Dtpa (Dupla Adulto +
VACINAS Coqueluche).

Caso a gestante já tenha duas doses de dt, a cada


gravidez ela tomará 1 dose de Dtpa, da 20º até a 36º
semana de gestação. A gestante é considerada
imunizada com, no mínimo, duas doses, sendo que a
segunda dose deve ser realizada até 20 dias antes da
data provável do parto.
IMUNIZAÇÃO

A vacina de Hepatite B deve ser realizada na


gestante que não tomou nenhuma dose, deve ser
feita 3 doses da vacina com intervalo de 30 dias da
primeira para segunda dose e 6 meses da primeira
para terceira dose.
VACINAS

Influenza, dose única.

Vacinas Covid-19: Pfizer ou Coronavac- 2 doses


ASSISTÊNCIA ODONTOLÓGICA

A assistência odontológica também deve fazer parte


do pré-natal. Além do acompanhamento
odontológico, a higiene oral da gestante deve ser
bem realizada, evitando o uso de escovas duras para
ASSISTÊNCIA prevenir sangramentos.
ODONTOLÓGICA
Alguns cuidados devem ser tomados pelos
profissionais para evitar problemas no feto.
Normalmente, os exames radiográficos, os anestésicos,
medicações para as dores e os antibióticos,
principalmente as tetraciclinas não são prescritos
durante o primeiro trimestre, a não ser que sejam
absolutamente necessários
REFERÊNCIA

Apostila da ETEF
MUITO GRATA PELA ATENÇÃO
DE TODOS!

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