LEITURA, FICHAMENTO, ANÁLISE E REDAÇÃO DO REFERENCIAL
TEÓRICO
O referencial teórico é uma parte muito importante do pré-projeto, porque é nela
que iremos trazer os autores que irão fundamentar a resposta para a nossa pesquisa. Ou seja, ao formular o referencial você vai estar criando uma linha lógica para conseguir responder a sua problemática e comprovar ou não a sua hipótese (que é a resposta da problemática).
O referencial deve ser construído com base nos objetivos específicos, podendo ter de 3 a 5 páginas.
1) PESQUISE MATERIAL PARA O TÓPICO ESPECÍFICO A SER
DESENVOLVIDO. Apresentar os tipos de condutas relacionados à violência obstétrica no Brasil e os elevados índices de seu cometimento ao longo da história; Identificar as principais causas e consequências derivadas da prática desse ato; Investigar medidas que poderiam ser adotadas pelo Estado visando preservar e garantir o direito a um atendimento digno para as gestantes, parturientes e mulheres em estado puerperal.
2) ESCOLHER AS MELHORES FONTES, ISTO É, AS QUE TEM MAIS
CREDIBILIDADE E SEJAM MAIS RECENTES (dos últimos 5 anos).
3) UTILIZAR DIFERENTES FONTES PARA O DESENVOLVIMENTO DO
TRABALHO (3-5 MATERIAIS DIFERENTES).
4) DEVEMOS FAZER O FICHAMENTO DOS MATERIAIS. Selecionamos
como citações diretas as partes que mais nos interessaram dentro do material disponível, depois categorizamos as citações por tipo de conteúdo. 5) DEPOIS SELECIONAMOS AS CATEGORIZAÇÕES E A PARTIR DELAS CONSTRUIMOS O ROTEIRO DE ESCRITA DO TÓPICO ESCOLHIDO. Colocamos tudo dentro de uma ordem lógica.
6) EM SEGUIDA, COMEÇAMOS A REDIGIR O TÓPICO NA ORDEM DO
ROTEIRO E UTILIZANDO O FICHAMENTO COMO BASE. A redação se deu através de citações diretas e indiretas.
FICHAMENTO
HISTÓRICO DO PROCESSO DE HOSPITALIZAÇÃO DO PARTO
A partir da segunda década do século XX, com o sucessivo aumento da tecnologia, inicia-se a hospitalização do parto e esse passa a ser visto como um evento patológico, necessitado de condução médica em instituições hospitalares. Atualmente, o parto vaginal é associado a dor intensa e sofrimento e isso deve-se ao atual modelo de assistência obstétrica, definido como tecnocrático 2, 3, 4. O modelo tecnocrático afasta a mulher do seu próprio parto, ou seja, retira-a como a protagonista desse acontecimento, considera a gestação como algo inseguro, requisitado de múltiplas intervenções, muitas vezes desnecessárias e prejudiciais para mãe e bebê (BRANDT et al., 2018, p. 20)
MEDIDAS PARA PROMOVER DIREITOS À GESTANTE/PARTURIENTE
Entende o MS que a adequada assistência ao parto e o necessário respeito aos desejos
e direitos da mulher parturiente compreendem seu conforto, segurança e bem-estar. Isto implica uma série de necessidades onde se incluiu o controle adequado da dor do trabalho de parto e o acompanhamento do trabalho de parto por pessoa de sua escolha, que lhe dê o apoio emocional necessário para este período (NERO; LUCENA, 2018, n.p).
Para o MS o processo de humanização do nascimento, que inclui também a
possibilidade de um acompanhante à parturiente, envolve necessariamente uma mudança de atitudes humanas e nos procedimentos adotados. Sendo o profissional de saúde uma peça de suma importância, pois que é parte integrante da equipe que presta atenção integral a esta mulher, revendo seus conceitos, deixando de lado seus preconceitos, para favorecer um acolhimento completo, técnico e humano à mulher (NERO; LUCENA, 2018, n.p). et al. = e outros