Você está na página 1de 39

DISCIPLINA : PROJETO INTEGRADOR E PRÁTICAS DE

ENTREVISTAS NA CLÍNICA
CURSO: PSICOLOGIA
6º TERMO
AULA 03
PROFªALESSANDRA MATIAS
A entrevista na clínica psicológica

Na práxis do psicólogo, especialmente o clínico, e de outros


profissionais da saúde, o uso de entrevistas é um dos principais
elementos de trabalho, pois elas são, geralmente, a porta de
entrada pela qual o psicólogo inicia o estabelecimento do rapport
e conhece mais profundamente o seu paciente.

Feito por meio do levantamento de dados e informações


fundamentais que vão balizar a atuação do profissional no
decorrer do processo de psicodiagnóstico ou psicoterápico.
O psicodiagnóstico é um processo que surge com uma demanda
que tem um objetivo específico. O psicólogo usa técnicas e
ferramentas com a finalidade de investigar construtos
psicológicos e apresentar uma resposta com base em um
planejamento específico para cada paciente, considerando as
particularidades de cada caso: se o paciente é criança,
adolescente ou adulto; se há alguma limitação (física, cognitiva,
emocional), etc.
Entrevista de triagem

De acordo com Tavares (2007, p. 50), a “[...] entrevista de triagem tem


por objetivo avaliar a demanda do sujeito e fazer um
encaminhamento”. Geralmente utilizada no contexto clínico, em
hospitais e em serviços de saúde em geral, ela é usada pelo
profissional para fazer o levantamento inicial da demanda e ver o
grau de comprometimento em que o paciente se encontra e a
necessidade de atendimento de outras especialidades. Além disso,
serve para saber se aquele profissional tem as competências
necessárias para aquele atendimento (TAVARES, 2007).
Rocha (2011), não é possível ter apenas uma única compreensão do que é a
triagem, pois as pesquisas na literatura apontam para duas vertentes:
A triagem tradicional e A triagem estendida ou interventiva.

A triagem tradicional

É a mais amplamente difundida e praticada pelos psicólogos e por outros


profissionais de saúde, pois já existe há mais tempo. Ela apresenta três objetivos
básicos a fim de formar um quadro capaz de apontar um encaminhamento,
interno ou externo à instituição, adequado para cada pessoa submetida à
entrevista.

- Coletar dados do Paciente


- Identificar a Queixa
- Breve diagnóstico
A triagem estendida ou interventiva,

Além de cumprir a função de coletar dados do paciente, constitui-se


em uma parte da intervenção, um cuidado propriamente dito, sendo
porta de entrada à escuta para o que o paciente tem a dizer sobre as
questões que o trouxeram para o atendimento (ROCHA, 2011).
Durante a entrevista de triagem, é importante que o psicólogo
verifique as expectativas e prioridades do paciente, a fim de que
sejam especificadas as possibilidades de atendimento e de que
forma tal atendimento pode ocorrer (HERZBERG, 1996; ROCHA,
2011).

No processo de triagem, o mais importante é que, ao final, o trabalho


tenha sido feito em conjunto entre psicólogo e paciente e que as
decisões tomadas tenham sido construídas pelas duas partes. Em
outras palavras, o psicólogo ou profissional de saúde deve dispor dos
dados necessários, enquanto o paciente deve compreender que
aquele encaminhamento faz sentido para ele (HERZBERG, 1996).
Tavares (2007, p. 52) apresenta uma lista de 10 habilidades
interpessoais que todo bom entrevistador deve ser capaz de
expressar:

1) estar presente, no sentido de estar inteiramente disponível para o outro


naquele momento, e poder ouvi-lo sem a interferência de questões
pessoais;
2) ajudar o paciente a se sentir à vontade e a desenvolver uma aliança de
trabalho;
3) facilitar a expressão dos motivos que levaram a pessoa a ser
encaminhada ou a buscar ajuda;
4) buscar esclarecimentos para colocações vagas ou incompletas;
5) gentilmente, confrontar esquivas e contradições;

6) tolerar a ansiedade relacionada aos temas evocados na entrevista;

7) reconhecer defesas e modos de estruturação do paciente,


especialmente quando elas atuam diretamente na relação com o
entrevistador (transferência);

8) compreender seus processos contratransferenciais;

9) assumir a iniciativa em momentos de impasse;

10) dominar as técnicas que utiliza.


Entrevista de anamnese

No processo de entrevista de anamnese, ocorre a investigação da


história de vida do examinado, buscando os aspectos de sua vida
considerados relevantes para o entendimento da queixa (SILVA;
BANDEIRA, 2016).
Além disso, procuram-se possíveis conexões entre os aspectos da
vida do paciente com o problema apresentado (TAVARES, 2007).
Considerando que se trata da investigação de fatos da história de
vida do sujeito, Silva e Bandeira (2016, p. 92) classificam como
fundamental que o
“[...] informante detenha um conhecimento sobre a própria vida ou
sobre a vida de quem está sendo avaliado, sendo necessário que ele
recupere da memória os eventos significativos questionados pelo
psicólogo”.
Dessa forma, quando se tratar de crianças, é necessária a entrevista
com os pais e familiares. Com adolescentes, a entrevista pode ser
realizada com o próprio adolescente e com os pais, em momentos
diferentes.
A anamnese geralmente é feita por meio de entrevista
semiestruturada.

Previamente, é estabelecido um roteiro com perguntas essenciais,


mas há a possibilidade de abertura para novas perguntas,
promovendo alterações na estrutura inicial.

Nesse escopo, está compreendido o espaço inicial para o


estabelecimento do rapport (vínculo terapêutico) adequado, para
explicar os objetivos, a duração e o papel do entrevistador no
processo (SILVA; BANDEIRA, 2016).
Embora na entrevista de anamnese a principal fonte de informação
seja o relato verbal do próprio paciente, Silva e Bandeira (2016)
apontam que é importante, em alguns casos, investigar outras
fontes de informação, como documentos que possam ser úteis
para levantar dados complementares sobre a pessoa (exames,
prontuários, registros escolares, etc.).
Quando se trata de anamnese de crianças, nem sempre será possível
coletar todas as informações dos pais com a precisão necessária,
principalmente em relação ao histórico clínico, que envolve
linguagem médica e de outros profissionais da saúde. Krug, Bandeira
e Trentini (2016) ressaltam a importância de o psicólogo procurar o
profissional que encaminhou a criança para atendimento, a fim de
que sejam especificados os objetivos e de que as dúvidas sejam
sanadas.-
Assim como na entrevista de triagem e em todas as atividades
desenvolvidas pelo psicólogo, é fundamental que o profissional que
vai trabalhar com a entrevista de anamnese tenha conhecimento
sólido sobre as técnicas psicológicas e, ainda, conheça
minimamente outras áreas do saber, como fármacos, suas
utilizações e efeitos no organismo ou questões sociológicas.

Assim, ele vai entender a importância do contexto no qual a pessoa


está inserida, a fim de facilitar a compreensão sobre os fenômenos
avaliados (SILVA; BANDEIRA, 2016).
Psicodiagnóstico

Segundo Cunha (2007a, p. 23), o psicodiagnóstico pode ser


classificado como:
[...] um processo científico, limitado no tempo, que utiliza técnicas
e testes psicológicos (input), em nível individual ou não, seja para
entender problemas à luz de pressupostos teóricos, identificar e
avaliar aspectos específicos, seja para classificar o caso e prever
seu curso possível, comunicando os resultados (output), na base
dos quais são propostas soluções, se for o caso.
Nas entrevistas iniciais, é muito importante que o psicólogo
consiga colher o máximo de informações possíveis. Nem sempre
o paciente vai ter todas essas informações. Em alguns casos, ele
nem consegue entender direito a razão do encaminhamento para
o psicodiagnóstico. Logo, é fundamental que o psicólogo faça
contato com o profissional que encaminhou aquele paciente para
a avaliação, a fim de esclarecer dúvidas e certificar-se a respeito
do pedido (SERAFINI, 2016).
Etapas da Entrevista Inicial

1ª Etapa: Paciente encaminhado para avaliação


(Contato com a fonte de encaminhamento para levantamento de informações)

2ª Etapa: Entrevista com o paciente e responsáveis


Paciente Adulto – A primeira entrevista geralmente é realizada com o próprio
paciente .

Paciente Adolescente – A primeira entrevista pode ser realizada com o próprio


paciente, seguida por entrevista com os responsáveis.

Paciente Criança- A primeira entrevista é realizada com os responsáveis.


Posteriormente marcamos com a criança.
3ª Etapa: Entrevistas com outras fontes de informação
Sempre com autorização do paciente e, se for o caso ,de seus responsáveis,
pode-se coletar informações de outras fontes, como familiares, professores,
outros profissionais que acompanham o paciente.

Fonte: Serafini(2016,p.47)
Assim como em outras formas de avaliação psicológica, o
psicodiagnóstico pode ir além da visão tradicional de realizar
diagnósticos. Ele pode se tornar um processo de natureza
interventiva, uma vez que a condução dos “[...] processos de
avaliação psicológica não [é] apenas para realizar diagnósticos,
mas também para oferecer feedback, visando [a] promover efeitos
terapêuticos enquanto ocorre a avaliação” (SCADUTO; CARDOSO;
HECK, 2019, p. 69
Cunha (2007a, p. 31) apresenta os passos necessários para um
diagnóstico baseado em um modelo psicológico de natureza clínica:

a) levantamento de perguntas relacionadas com os motivos da


consulta e definição das hipóteses iniciais e dos objetivos do
exame;
b) planejamento, seleção e utilização de instrumentos de exame
psicológico;
c) levantamento quantitativo e qualitativo dos dados;
.
d) integração de dados e informações e formulação de inferências
pela integração dos dados, tendo como pontos de referência as
hipóteses iniciais e os objetivos do exame;

e) comunicação de resultados, orientação sobre o caso e


encerramento do processo.
o avaliador deve estar atento para a condução das atividades de
acordo com o perfil e as necessidades de cada paciente que busca
atendimento. Ele deve elaborar um plano específico para cada um,
mesmo que os objetivos da avaliação sejam muito próximos ou até
idênticos.

Por exemplo, mesmo que o objetivo de dois processos de


psicodiagnóstico sejam investigar um possível quadro de déficit de
atenção e hiperatividade, as técnicas e estratégias utilizadas devem
ser pensadas para cada um dos pacientes, considerando seus
perfis.
Entrevista diagnóstica com crianças e adolescentes

No psicodiagnóstico com crianças ou adolescentes, os dados


podem ser obtidos por meio do autorrelato, no qual as informações
são colhidas com os próprios pacientes.,

Ou do heterorrelato, no qual as informações são colhidas com outras


pessoas que não o paciente, ou seja, com seus pais, familiares,
médicos, professores, etc. (GIACOMONI; BANDEIRA, 2016).
Entrevistas diagnósticas com crianças

No psicodiagnóstico, uma das técnicas para coletar informações


com crianças é conhecida como entrevista lúdica (hora lúdica ou
hora do jogo). Ela explora um dos comportamentos mais frequentes
em crianças: o brincar.

Entretanto, isso não pode ser confundido com o brincar por brincar.
Na entrevista lúdica, o uso da brincadeira é feito de forma
supervisionada, com delineamento de alguns critérios específicos
para a análise do brincar (CIOCHETTA; KROEFF, 2019).
A entrevista clínica realizada com crianças, segundo Krug, Bandeira
e Trentini (2016, p. 75), pode ser chamada de entrevista lúdica
diagnóstica, “[...] que se configura como um procedimento técnico
utilizado a fim de conhecer e compreender a realidade da criança
em processo de avaliação”. Ela pode ser vista como uma entrevista
inicial realizada com a criança, não significando que seja o primeiro
ou único procedimento.
Na prática, a entrevista lúdica consiste em “[...] oferecer à criança a
oportunidade de brincar, como deseje, com todo o material lúdico
disponível na sala, esclarecendo sobre o espaço onde poderá
brincar, sobre o tempo disponível, sobre os papéis dela e do
psicólogo” (WERLANG, 2007, p. 98-99).

Cada entrevista é única, tanto para as crianças quanto para o


psicólogo, pois cada criança vai se manifestar no seu tempo e à sua
maneira, e a interação delas com o psicoterapeuta será diferente a
cada sessão, ainda que no uso dos mesmos brinquedos.
Em geral, a postura do psicólogo é mais passiva, pois ele vai
permitir que a criança brinque livremente. Ao mesmo tempo, o
psicólogo assume o papel de um observador ativo, pois busca
compreender as relações e as representações da criança com os
brinquedos, correlacionando-as com os objetivos definidos para a
análise. Também é importante fazer perguntas sobre a brincadeira e
formular hipóteses (WERLANG, 2007).
Além da entrevista lúdica, outras práticas podem ser adotadas no
processo de psicodiagnóstico com crianças: entrevistas com os
pais e outras fontes de informação, testes psicológicos, entre
outros. Na entrevista com os pais, é importante colher informações
da forma mais ampla possível, sobre os diversos níveis de
desenvolvimento (físico, emocional, cognitivo, social), a fim de
conhecer mais a criança. Também é importante tentar
compreender o funcionamento da estrutura familiar e o suporte
social que faz parte da vida da criança (KRUG; BANDEIRA;
TRENTINI, 2016).
Para auxiliar os psicólogos na busca pela compreensão de
conteúdos que muitas vezes não são expressos ou que não podem
ser observados diretamente, existem outras ferramentas que
trazem informações de forma mais sistematizada, como os testes e
as escalas psicológicas.
Children’s apperception test (CAT, ou teste de apercepção temática
para crianças): permite a investigação da personalidade e o estudo
da dinâmica significativa das diferenças individuais na percepção de
estímulos padronizados, que refletem o conteúdo latente e os
proces-sos psíquicos da criança. Ele é dividido em CAT-A (figuras de
animais) e CAT-H (figuras humanas).


„Desenho da figura humana (DFH): utilizado para avaliação da ma-
turidade conceitual, personalidade e ajustamento emocional e até
aspectos específicos, como a ansiedade. É amplamente aceito
pelas crianças, pois trata-se do desenho de uma figura humana,
além de ser de fácil aplicação.


„House, tree and person (HTP, ou casa, árvore e pessoa): um teste
proje-tivo que, por meio do desenho de uma casa, uma árvore e uma
pessoa, torna possível realizar análises da personalidade do sujeito,
da relação dele com ele mesmo e da inter-relação com familiares. É
indicado para crianças a partir dos 8 anos.
Diagnósticos com adolescentes

Os adolescentes estão na fase entre a oposição ao brincar, pois


não se veem como uma criança, e a oposição a responder a uma
autoridade, pois buscam independência na expressão de seus
conteúdos internos e desejam que sejam compreendidos.

Alguns recursos são sugeridos por Arenales-Loli et al. (2013) para


serem utilizados como ferramentas que possibilitam a expressão
das emoções no adolescente: fotografias que contam a história
dele e de sua família, construção de uma árvore genealógica, entre
outros.
No contato com o adolescente na clínica, é muito difícil o uso
exclusivo da comunicação verbal. Assim, é imprescindível o uso de
recursos clínicos que possibilitem a eles expressarem suas emoções
e seus sentimentos.
Para isso, Arenales-Loli et al. (2013) trazem a utilização de jogos como
mediadores desse contato. O jogo desenvolvido pela autora, o Túnel
do Tempo, surge como uma forma de suprir as lacunas deixadas
pelos jogos tradicionais como Banco Imobiliário, Jogo da Vida, entre
outros. O Túnel do Tempo levanta questões que provocarão reflexões
sobre o passado, o presente e o futuro, trazendo o adolescente como
protagonista das histórias e reconstruindo fatos significativos
(ARENALES-LOLI et al., 2013).
Mesmo com os desafios enfrentados pelos profissionais em
relação aos adolescentes, existem formas de melhorar o rapport e
estabelecer o vínculo ao fazer uso de mediadores que buscam o
engajamento do adolescente ao processo de psicodiagnóstico.
As diferenças estão em algumas partes, em razão das
especificidades dessas diferentes fases do ciclo vital.

Por exemplo, com a criança, a entrevista inicial é feita


primeiramente com os pais; com o adolescente, o recomendado
é que a entrevista seja feita primeiro com ele e depois com os
pais.
A entrevista clínica é uma ferramenta muito importante na
atuação do profissional da psicologia e de diversos outros
profissionais da saúde. Ela assume um papel importante seja
para avaliar uma demanda e dar o melhor encaminhamento,
como no caso da entrevista de triagem, seja para coletar dados
da história de vida da pessoa e munir o psicólogo de informações
para o melhor planejamento de um psicodiagnóstico ou de uma
intervenção
Bibliografia

CUNHA, J. A. Fundamentos do psicodiagnóstico. In: CUNHA, J. A. et al. (org.). Psicodiagnóstico-V. 5.


ed. rev. e amp. Porto Alegre: Artmed, 2007a. p. 23-31.
COSTA, Gleison G.; SIMIÃO, Anna R M.; CRUZ, Lívia; et al. Técnica de entrevista e aconselhamento
psicológico. [Digite o Local da Editora]: Grupo A, 2022. E-book. ISBN 9786556903460. Disponível em:
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9786556903460/.
TAVARES, M. A entrevista clínica. In: CUNHA, J. A. et al. Psicodiagnóstico-V. 5. ed. Porto Alegre:
Artmed, 2007. p. 45-56.
CUNHA, J. A. Estratégias de avaliação: perspectivas em psicologia clínica. In: CUNHA, J. A. et al.
Psicodiagnóstico-V. 5. ed. Porto Alegre: Artmed, 2007. p. 19-22.
GIACOMONI, C. H.; BANDEIRA, C. M. Entrevista com pais e demais fontes de informação. In: HUTZ,
C. S. et al. (org.). Psicodiagnóstico. Porto Alegre: Artmed, 2016. p. 206-210.
HERZBERG, E. Reflexões sobre o processo de triagem de clientes a serem atendidos em clínicas-
psicológicas-escola. In: CARVALHO, R. M. L. L. (org.). Repensando a for-mação do psicólogo: da
informação à descoberta. Campinas: Alínea, 1996. p. 147-154. (Coletâneas da Anpepp).
KRUG, J. S.; BANDEIRA, D. R.; TRENTINI, C. M. Entrevista lúdica diagnóstica. In: HUTZ, C. S. et al.
(org.). Psicodiagnóstico. Porto Alegre: Artmed, 2016. p. 73-98.
GIACOMONI, C. H.; BANDEIRA, C. M. Entrevista com pais e demais fontes de informação. In: HUTZ,
C. S. et al. (org.). Psicodiagnóstico. Porto Alegre: Artmed, 2016. p. 206-210.
HERZBERG, E. Reflexões sobre o processo de triagem de clientes a serem atendidos em clínicas-
psicológicas-escola. In: CARVALHO, R. M. L. L. (org.). Repensando a formação do psicólogo: da
informação à descoberta. Campinas: Alínea, 1996. p. 147-154. (Coletâneas da Anpepp).
KRUG, J. S.; BANDEIRA, D. R.; TRENTINI, C. M. Entrevista lúdica diagnóstica. In: HUTZ, C. S. et al.
(org.). Psicodiagnóstico. Porto Alegre: Artmed, 2016. p. 73-98.

Você também pode gostar