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Pode servir para fazer uma avaliação, um encaminhamento ou de nir objetivos de um processo
psicoterapêutico. A entrevista é poderosa, comparativamente a outros instrumentos ou técnicas
de avalição, pela sua capacidade de adaptar-se a diferentes situações clínicas. É a única
ferramenta capaz de testar os limites de contradições indicadas pelo paciente e tornar explícito
características indicadas pelos intrumentos padronizados.
É dirigida
Os objetivos de cada entrevista de nem a sua estrutura. Desta forma, mesmo as entrevistas
encaradas como “livres” possuem uma estrutura, já que o entrevistador tem sempre em vista
determinados objetivos.
A pessoa entrevistada tem como função prestar informações. O sucesso da entrevista depende
não só da habilidade do entrevistador como do modo de participação do entrevistado. Isto é
notável em casos mais resistentes ou não voluntários.
A entrevista, na maior parte das vezes, aborda temas sensíveis, pesados ou encarados como
taboos. É desta forma imperativo, e este é o maior desa o na condução de uma entrevista, criar
um ambiente que facilite a interação e crie abertura su ciente para a partilha de questões íntimas.
A prática supervisionada é encarada como melhor estratégia para a consolidação dessa
aprendizagem.
Nem sempre é claro quando os psicólogos agem como terceiros envolvidos, ou seja, juízes,
empregadores, empresas de seguros etc. Neste contexto é necessário de nir em que sentido a
empresa é cliente e que pedidos são apropriados ou não.
Delimitação temporal
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Tipos e objetivos.
A entrevista clínica pode ser descrita tendo em conta dois eixos classi catórios. A sua estrutura e
o seu objetivo
Estrutura
Estruturadas.
Livre estruturação.
Como já foi descrito, apesar de ser tipicamente encarada como sem estruturação, é sempre
necessário que se conheça o seu objetivo, o papel de quem a conduz e os procedimentos pelos
quais procura atingir os objetivos. Desta forma existe uma estrutura, mesmo que o entrevistador
não a reconheça. A grande maioria de técnicas de entrevista em psicologia clínica, desde os seus
primórdios, decorre deste tipo. Ao tornar explícito o objetivo, e o método através do qual
pretende atingi-lo, é desenvolvida a técnica semi-estruturada.
Semi-estruturada
O entrevistador tem clareza dos seus objetivos, como os quer atingir, qual o tipo de informação
que procura e como é que esta deve ser considerada ( critérios de avaliação). Estabelece um
procedimento que garante a obtenção de informação necessária de forma padronizada e
consequentemente, aumenta a con abilidade da informação obtida. Também permite um registo
permanente num banco de dados utéis. Desta forma, esta entrevista é útil onde é necessária a
padronização de dados e procedimentos, como clínicas, hospitais, etc.
Antes de ser encarada como técnica, dever ser vista como um contato social entre duas, ou
mais, pessoas. Ou seja, o sucesso da entrevista irá depender das qualidades gerais de um bom
contato social. A execução da técnica é in uenciada pelas habilidades do entrevistador.
Uma anamnese abrangente deve sempre incluir a queixa principal e expectativas do paciente,
histórico social e familiar, histórico médico, histórico odontológico e hábitos, bem como
motivação e conformidade.
Observação
(EXEMPLOS)
• Altura
• Peso
• Vestuário
• Expressões faciais e tiques
Atividade e movimento
• Velocidade
• Coordenação
• Maneirismos
• Mobilidade
• Balanço
• Contacto visual
• Postura
• Posicionamento no espaço
• Exploração do espaço
Discurso