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O que é psicodiagnóstico?
“Defendemos a ideia de que a prática realizada por psicólogos, tanto aqueles que nunca se
valem de testes psicológicos quanto aqueles que os usam ocasionalmente,
independentemente de sua teoria de base, também possa ser nomeada de “psicodiagnóstico”.
Testes Psicodiagnóstico
CFP (2013)
O que fazer?
Classificação Simples
Descrição
Classificação Nosológica
Diagnóstico Diferencial
Avaliação Compreensiva
Prevenção
Prognóstico
O processo psicodiagnóstico
Passo a passo
Entrevista Clínica
- Psicologia do Desenvolvimento
- Psicopatologia
- Psicodinâmica
Entrevista Clínica
O entrevistador deve estar ciente dos conflitos de interesse e das questões éticas envolvidas,
mesmo quando a entrevista tem apenas a finalidade de encaminhamento.
Delimitação temporal
Entrevista Estruturada
• A grande maioria das técnicas de entrevista divulgadas em psicologia clínica, desde seus
primórdios, enquadra-se nesse tipo de entrevista;
Entrevista semiestruturada
• O entrevistador tem clareza de seus objetivos, de que tipo de informação é necessária para
atingi-los, de como essa informação deve ser obtida (perguntas sugeridas ou padronizadas),
quando ou em que sequência, em que condições deve ser investigada (relevância) e como deve
ser considerada (utilização de critérios de avaliação);
Entrevista Clínica
• Interdependência entre abordagem e objetivos
• É necessário distinguir dois níveis de objetivo: A finalidade maior de uma entrevista é sempre
a de descrever e avaliar para oferecer alguma forma de retorno.
• Apresentação da demanda,
De triagem,
De anamnese
Diagnósticas (que podem ser sindrômicas ou dinâmicas),
Sistêmicas e
De devolução.
Anamnese
1. estar presente, no sentido de estar inteiramente disponível para o outro naquele momento,
e poder ouvi-lo sem a interferência de questões pessoais;
3. facilitar a expressão dos motivos que levaram a pessoa a ser encaminhada ou a buscar ajuda;
Individualizada.
Domínio do instrumento.
Para que possamos escolher os instrumentos e as técnicas que serão utilizados,
inicialmente devemos formular as hipóteses com base nos passos iniciais do
psicodiagnóstico.
Postura investigativa exploratória.
Psicologia do Desenvolvimento – Psicopatologia
Resolução 002/2003
A Resolução 002/2003 diz que o psicólogo deve utilizar somente os testes avaliados
pelo CFP como favoráveis para uso (Conselho Federal de Psicologia [CFP], 2003).
Se não houver instrumentos disponíveis, podemos utilizar técnicas ou tarefas com o
objetivo de entender melhor o paciente.
➢ Além disso, podemos também começar por instrumentos menos ansiogênicos para o caso
em questão.
Resumindo...
2) quais os instrumentos e técnicas disponíveis que avaliam isso que quero saber considerando
a idade do avaliando?
Melanie Klein
A hora do jogo
Arminda Aberastury desenvolveu amplamente em nosso meio a posição kleiniana e afirma que
durante a primeira horado jogo que ela chamou pela primeira vez de hora de jogo diagnóstico,
a criança expressa as suas fantasias sobrea a doença/transtorno e cura.
Baranger Fantasia da análise O que está fazendo mal a criança O que lhe faria bem
para melhorar O que faremos ou o que ela teme que nós façamos.
HTP
O HTP é uma dos testes mais utilizados por psicólogos brasileiros (Lago & Bandeira,
2008; Noronha, 2002).
A popularidade do HTP pode estar relacionada ao baixo custo e à facilidade de sua
aplicação (Lago & Bandeira, 2008).
Ao mesmo tempo, trata-se de uma das técnicas mais questionadas no que se refere à
validade e fidedignidade (Anastasi & Urbina, 2000; Cunha, 2000.)
Na sua versão atual, o HTP oferece um manual contendo padronização de aplicação e
de registro das respostas oriundas do inquérito posterior a cada desenho.
Oferece um protocolo com uma lista de conceitos interpretativos para cada desenho,
associados a possíveis características psicopatológicas da personalidade.
Quanto à interpretação, o HTP propõe avaliar o desenho a partir dos seguintes
aspectos: proporção, perspectiva, detalhes, qualidade da linha e uso adequado de
cores, no caso dos desenhos cromáticos (Buck, 2003).
A proposta atual do HTP sugere uma avaliação menos detalhada e mais global do
desenho.
O próprio manual do HTP adverte que as informações oriundas do protocolo não
devem ser analisadas isoladamente e devem ser combinadas com a história clínica do
indivíduo e com dados oriundos de outras fontes (instrumentos padronizados,
entrevistas e informações obtidas por diferentes informantes - Buck, 2003).
É importante salientar que o objetivo da avaliação psicológica é compreender o
indivíduo da melhor forma possível, sem rótulos ou preconceitos (Cunha, 2000;
Tavares, 2003).
DESCRIÇÃO GERAL
2 fases:
1ªfase: Não verbal, criativa e quase completamente não estruturada. Desenho a
mão livre acromático de uma casa, arvore e pessoa (+ desenho da pessoa de sexo
oposto pode ser solicitado).
2ª fase: Inquérito posterior ao desenho
3ª fase: Desenhos cromáticos
4ª fase: Perguntas adicionais
30min – 1h30min
ADMINISTRAÇÃO DO HTP
a) análise dos demais fenômenos oriundos da avaliação, quais sejam, os conteúdos gestuais e
verbais ocorridos ao longo da aplicação;
b) associação das informações obtidas pelo HTP a informações oriundas de outras fontes,
conforme propõe o autor no caput do protocolo de aplicação;
AVALIAÇÃO DO DESENHO
• Produto final:
• Murray acreditava que a primeira teoria de Freud era restrita e limitada - > Personologia
(necessidade e pressão)
Necessidade
• Construto que representa uma força, na região cerebral, que organiza a percepção, a
apercepção, a intelecção (processo de entender), a conação (processo mental de formação da
vontade e da intenção) e a ação, de modo a transformá-la em uma certa direção, ou seja, em
uma situação insatisfatória existente.
• Pode ser produzida por forças internas e externas, sempre acompanhada por um sentimento
ou emoção.
Pressões
Método
• Apresentação de pranchas selecionadas pelo examinador ao sujeito, que por sua vez, deverá
contar uma história sobre cada uma.
• Duas tendências:
• Inclinação das pessoas que escrevem histórias para agir de igual maneira: utilizar o acervo de
suas experiências e expressar seus sentimentos e necessidades conscientes e inconscientes.
Material do teste
• 10 menos estruturadas
• 1 – estimulo universal
Administração do TAT
• Preparação do Sujeito
• Ambiente do Teste
• Ambiente de cordialidade
Instruções – 1ª Sessão
• Este é um teste de imaginação que é uma das formas da inteligência. Vou mostrar-lhe
algumas pranchas, uma de cada vez, e a sua tarefa será inventar, para cada uma delas, uma
história com o máximo de ação possível. Conte-me o que levou ao fato mostrado na prancha,
descreva o que está acontecendo no momento, o que as personagens estão sentindo e
pensando. Conte depois como termina a história. Procure expressar seus pensamentos
conforme eles forem ocorrendo em sua mente. Você compreendeu? Você tem cinquenta
minutos para as 10 pranchas, você pode utilizar cerca de 5 minutos para casa história. Aqui
está a primeira prancha.
• Este é teste para contar histórias. Eu tenho aqui algumas pranchas que vou lhe mostrar.
Quero que você faça uma história para cada uma delas. Conte o que aconteceu antes e o que
está acontecendo agora. Fale o que as pessoas estão sentindo e pensando e como termina a
história. Você pode fazer o tipo de história que quiser. Compreendeu? Bem, então aqui está a
primeira prancha. Você tem 5 minutos para fazer uma história. Faça o melhor que puder.
Instruções – 2ª Sessão
• Forma A:
Vamos fazer hoje o mesmo que dá outra vez. Só que agora você pode dar toda liberdade
à sua imaginação. Suas dez primeiras histórias estavam ótimas, mas você se limitou demais aos
fatos do dia-a-dia. Agora, eu gostaria de ver do que você é capaz quando deixa de lado as
realidades comuns e põe sua imaginação para funcionar, como acontece num mito, nas
histórias de fadas ou numa alegoria. Aqui está a primeira prancha.
• Forma B:
Hoje vou lhe mostrar mais algumas pranchas. Será mais fácil porque as pranchas são
bem melhores, mais interessantes. Você me contou ótimas histórias outro dia. Agora quero ver
você fazer algumas outras. Se puder, faça-as mais emocionantes do que as outras – como
sucede num sonho ou num conto de fadas. Aqui está primeira prancha.
• Veja o que você pode ver nesta prancha em branco. Imagine alguma cena aí e descreva-a em
detalhe.
Entrevista seguinte
• Lembrar das fontes de suas ideias (experiência pessoal, de amigos e parentes, livros e filmes.
• Associações livres.
• Formação do examinador
• Experiência clínica
• Psicanálise
• Idade, sexo
• Analisar em relação
• A força do herói
O Herói
• Maior interesse
• Mesmo sexo
• Mesma idade
• Mesmo status
• Principal papel
• Sequência de heróis
• Sem heróis
• Heróis parciais
• Traços:
Lista de variáveis
• Agressão
• Ajuda
• Autoagressão
• Degradação
• Desvelo
• Dominância
• Passividade
• Realização
• Sexo
• Abatimento
• Conflito
• Instabilidade Emocional
• Traços recorrentes
Desfecho / Desenlace
Temas
Interpretação