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BREVE
CURSO DE NEUROPSICOLOGIA UNIP/ IHP 1
4 PSICANÁLISE
5. NEUROPSICOLOGIA BREVE
HISTÓRICO E CONCEITO
◦ A NEUROPSICOLOGIA BREVE
◦ É na realidade um conjunto de técnicas de avaliação que tem um foco determinado .Portanto
tem um objetivo definido e uma meta determinada para a resolução dos problemas
apresentados pelo paciente.
◦ Apresenta resultados rápidos através de um planejamento estratégico.
◦ Pode ser aplicada em diferentes ambientes, hospitais ,CAPs, consultórios, clinicas , casas de
repouso e na residência do paciente ( quando o mesmo apresenta dificuldades motoras ou
instabilidades físicas ou emocionais que impedem sua locomoção)
“ 6 TERAPIA FOCAL: NEUROPSICOTERAPIA BREVE
PSICODINÂMICA
◦ https://sites.google.com/site/eybdeufpi/artigos/neuropsicoterapia---uma-psicoterapia-breve-transformada
37 Neuropsicologia breve
questões éticas “ DOR”
◦ Segundo Pessini (2002), o cuidado da dor e do sofrimento é a chave para o resgate
da dignidade do ser humano neste contexto crítico, como a morte.
◦ A problemática da dor e do sofrimento não é pura e simplesmente uma questão
técnica, mas sim de uma das questões éticas contemporâneas de primeira
grandeza.
38Neuropsicologia Breve e o sofrimento
◦ O sofrimento suscita compaixão, isto é, empatia traduzida em ação humanizada e
não somente uma exclamação anestesiadora de consciência: Pena, Dó.
◦ A indiferença, simplesmente, é um fator desumanizante que aumenta, ainda mais,
a dor e o sofrimento.
◦ O sofrimento suscita respeito, o qual igualmente gera temor, medo, porque se vê,
como que num espelho, toda fragilidade, vulnerabilidade e mortalidade, dimensões
da própria existência humana.
39 CUIDADOS PALEATIVOS
◦ Fora de possibilidades terapêuticas.
◦ O desenvolvimento e implementação da filosofia dos cuidados paliativos é uma
grande esperança para a real efetivação de um cuidado digno das pessoas que têm
dor e sofrimento crônicos causados por doenças.
40 Cuidados Paliativos
◦ Tinha história anterior de atendimento pelo mesmo serviço há cerca de cinco anos, com outras
queixas.
◦ Trata-se de paciente do GENERO masculino, com câncer inicial de mama (há cerca de dez
anos), atualmente com metástases em várias regiões do corpo. Pouco mais de 50 anos,
casado e filhos, revelou ser pessoa bastante religiosa atuante, e possuí uma micro-empresa.
45 CASO (I) Queixas apresentadas
pelo paciente
◦ A queixa inicial apresentada pelo paciente foi a de
◦ impotência sexual que surgiu após tratamento oncológico, gerando ansiedade, preocupação e
angústia.
◦ Ele procurou o atendimento, por orientação do médico responsável pelo seu caso, e chegou à
consulta dizendo que a sua preocupação era em relação ao ato sexual, que não conseguia
mais efetivar.
◦ Na entrevista, relatou uma história de vida permeada por vários eventos estressantes,
incluindo muitas e significativas perdas por morte e doenças graves familiares
46 CASO (I) Síntese do Processo
Terapêutico
◦ O trabalho terapêutico foi focalizado no “luto” vivido pelo paciente, relacionado aos sentimentos
de perda e impotência, às dificuldades de aceitação e adaptação aos limites físicos decorrentes
do tratamento oncológico, ao abandono de atividades de rotina possíveis, ao medo de “perder
a esposa” e de morrer (luto antecipatório), bem como ao conjunto de “dores” físicas e psíquicas
que vivia no momento e que se aglutinavam na queixa de impotência sexual.
◦ FOCO LUTO
◦
◦
47 ESTUDO DE CASO
◦ Foram realizadas intervenções verbais de clarificação, orientação sexual e apoio, além da
utilização de técnicas de relaxamento e visualização para auxiliar no controle da dor e facilitar a
expressão de sentimentos que eram difíceis para o paciente.
◦ Os sentimentos de impotência foram associados às suas dificuldades concretas e aos temores
de dependência e morte que o afligiam, sem poder compartilhá-los.
◦ O paciente realizava o relaxamento e as visualizações para auxiliar no controle da dor também
em casa.
48 Caso (I)
◦
◦ Evolução do paciente durante e ao término do processo psicoterápico
◦ As intervenções realizadas ao longo das treze sessões foram permitindo ao paciente,
compreender melhor suas angústias, associar seus temores ao conjunto de circunstâncias
concretas que vivia no momento e a enfrentar seus temores e dificuldades sexuais das quais
se queixava, procurando outras formas de relacionamento, compartilhando suas dificuldades
na relação conjugal e aliviando seu sofrimento.
◦ Na avaliação do processo de psicoterapia breve, o paciente relatou ter obtido importantes
ganhos terapêuticos, conseguindo encontrar alternativas para as questões sexuais
apresentadas, além de voltar a desempenhar atividades de rotina abandonadas.
49 Caso 1
◦ Referiu diminuição da ansiedade e angústia relacionadas às dificuldades que motivaram sua
busca pelo tratamento, bem como ter compreendido que grande parte de sua angustia
relacionava-se aos pensamentos de morte e ao temor de deixar a família em condições
econômicas insatisfatórias.
◦ As técnicas de relaxamento e visualização auxiliaram muito na redução das dores físicas e
ajudaram a acalmar o paciente em momentos de muita ansiedade e angustia, passando a fazer
parte de sua rotina diária. Relatou também a ocorrência de melhoras nas relações conjugais,
familiares e em sua qualidade de vida, com a ajuda da psicoterapia
50 ESTUDO DE CASO 1
◦ Foi possível identificar e acompanhar os progressos do paciente no enfrentamento de suas
limitações e no modo de lidar com os temores de morte e de suas consequências à família.
◦ A diminuição da ansiedade e angústia foi essencial para a minimização de seu sofrimento total
e incremento em sua qualidade de vida. O apoio familiar e a fé religiosa foram grandes aliados
do tratamento, facilitando que, em tempo breve, o paciente pudesse obter os ganhos
terapêuticos avaliados.
51 CONT
◦ Discussão e considerações finais
◦ A psicoterapia breve utilizada no serviço de psico-oncologia hospitalar, conforme relato do
paciente, avaliação da terapeuta e da supervisora clínica, foi capaz de promover benefícios
importantes ao paciente atendido e, indiretamente, a seus familiares e ao tratamento médico
em andamento.
◦ Durante o processo terapêutico, foram estimulados seus recursos saudáveis de personalidade
e os recursos pessoais e sociais de enfrentamento, facilitando a participação ativa e a
colaboração terapêutica do paciente
52 CONT
◦ O foco terapêutico, definido por suas queixas e pela análise compreensiva e ampliadas do
conjunto de suas reais necessidades psicológicas no momento atual de vida, foi também
parcialmente delimitado por sua condição de doente com câncer em estado avançado da
doença.
◦ Desta forma, as intervenções realizadas destinaram-se fundamentalmente a clarificar as
demandas;
◦ retificar ou ratificar as percepções do paciente sobre suas vivências atuais;
◦ a informar e estimular o paciente para a realização de algumas mudanças e adaptações
necessárias em sua vida prática;
◦ a auxiliar na redução dos sintomas físicos e psíquicos e a dar apoio psicológico
53 RESULTADO
◦ Foi possível compreender, de acordo com LeShan (1992) que a doença propiciou ao paciente
uma maior vivência do eu,
◦ maior auto-conhecimento e oportunidades de transformação, por intermédio de suas buscas
de ajuda
◦ e de melhoria em sua qualidade de vida.
54 REFERENCIAL ESTUDO DE CASO
I
◦ Referências Bibliográficas
◦ AZEVEDO, M.A.S.B.; NEME, C.M. B; DAMETO, C.A. Aplicações da Psicoterapia Breve na Clínica-Escola, no Hospital
Psiquiátrico e em Psico-oncologia Hospitalar. Em: D.C. FONSECA; L.C. CANÊO; R. CORRER. Práticas Psicológicas e Reflexões
Dialogadas. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2003. P. 15-46.
◦ BORGES, A.D.V. S; SILVA, E.F.; MAZER, S.M; TONIOLLO, P.B; VALLE, E. SANTOS, M.A.M. Percepção da morte pelo
paciente oncológico ao longo do desenvolvimento. Psicologia em Estudo, 2006, vol.11, n. 2.CARVALHO, M.M.M. (coord.). Psico-
oncologia: história, características e desafios. Campinas: Psy II, 1994.
◦ CARVALHO, M.M.M. O sofrimento da dor em câncer. Em: M.M.M. CARVALHO (coord). Introdução à Psiconcologia. Campinas:
PsyII, 1994, pp. 80-95.
◦ CUNHA, P.J.; AZEVEDO, M.A.S.B. Um Caso de Transtorno de Personalidade Borderline Atendido em Psicoterapia Dinâmica
Breve. Psic.: Teor. e Pesq. [online]. 2001, vol. 17, n. 1 p. 5-11. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php. Acesso 5 de março
de 2008.
◦ HEGENBERG, M. Psicoterapia Breve. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2004.
◦ HORTA, C.R.; NEME, C.M.B. CAPOTE, P.S.O.; GIBRAN, V.M. O papel da fé no enfrentamento do Câncer. EM: C.M. B NEME;
O.M.P.R., RODRIGUES. Psicologia da Saúde: Perspectivas Interdisciplinares. São Carlos: Rima 2003, pp.149-174.
55 Referencial Estudo de caso I
◦ HORTA, C.R.; NEME, C.M.B. CAPOTE, P.S.O.; GIBRAN, V.M. O papel da fé no enfrentamento do
Câncer. EM: C.M. B NEME; O.M.P.R., RODRIGUES. Psicologia da Saúde: Perspectivas
Interdisciplinares. São Carlos: Rima 2003, pp.149-174.
◦ KASTENBAUM, R.; AISEMBERG, R. Psicologia da morte. (A. P. Lessa, Trad.). São Paulo:
Pioneira/EDUSP 1983.
◦ KOVÁCS, M. J. Morte e desenvolvimento humano. São Paulo: Casa do Psicólogo, 1992.
◦ LAZARUS, R.S.; FOLKMAN, S. Estrés y procesos cognitivos. Barcelona, México: Martinez Roca,
1986.
◦ LEMGRUBER, V.B. Psicoterapia Breve: A técnica focal. Porto Alegre: Artes Médicas, 1984.
56 Referencial Estudo de caso I
◦ LESHAN, L. O câncer como ponto de mutação. São Paulo: Summus, 1992.
◦ NEME, C.M.B. Enfrentamento do câncer: ganhos terapêuticos com psicoterapia num serviço de
psiconcologia em hospital geral, 1999. Tese (doutorado) – PUC: São Paulo.
◦ NEME, C.M.B. Ganhos Terapêuticos com Psicoterapia breve em Serviço de Psico-oncologia Hospitalar.
Em: C.P. SIMON; L.L MELO-SILVA; M.A. dos SANTOS e cols. Formação em psicoterapia : desafios
da diversidade na Pesquisa e na Prática. São Paulo: Vetor, 2005; p. 39-66.
◦ RIBEIRO, A.R.S. Psicologia pediátrica em um hospital-escola. In: KERBAUY, R.R. (Org.), Sobre
comportamento e cognição: conceitos, pesquisa e aplicação. A ênfase no ensinar, na emoção e no
questionamento clínico. (pp. 139-147). Santo André: Arbytes, 2000.
◦ VENDRUSCOLO, J. Visão da criança sobre a morte. Revista Medicina: Ribeirão Preto, 2005; 38(1) 26-
33
NEUROPSICOLOGIA BREVE
58 Cronograma segunda aula
◦ MANHÃ
◦ APRESENTAÇÃO DO ESTUDO DE CASO
◦ CAFÉ
◦ NEUROPSLIN
◦ ALMOÇO
◦ APLICAR NEUPSILIN REFERENCIAL (nas garotas do fundão)
◦ GAROTAS DO FUNDÃO
60 APRESENTAÇÃO NEUROPSILIN
61termos
◦ psicossomática é uma ciência interdisciplinar que gera diversas especialidades da medicina e
da psicologia, para estudar os efeitos de fatores sociais e psicológicos sobre processos
orgânicos do corpo e sobre o bem-estar das pessoas
◦ http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-08582010000100007
62
63 TIPOS DE
PSICONEUROTERAPIA BREVE
1.Psicanálise – criada por Freud, é ideal para pacientes com problemas crônicos e que buscam maior
autoconhecimento;
2.Junguiana – terapia dos sonhos. O psicoterapeuta avalia o paciente para encontrar o que realmente lhe
incomoda. Podem ser aplicados testes para chegar aos resultados;
3.Lacaniana – o paciente não possui um ponto específico para estar ali, é papel do terapeuta descobrir o
que está lhe incomodando;
64 TIPOS DE AVALIAÇÕA
4 .Cognitivo-Construtivista – ideal para quem apresenta danos ou lesões cerebrais. Interessante para quem
possui problemas degenerativos;
5. Analítico-Comportamental – o terapeuta modifica e também monitora quais são as relações com o
ambiente, buscando tratar questões como ansiedade, depressão, fobias e até mesmo dependência química;
6. Cognitivo-Comportamental – o objetivo é alterar os pensamentos disfuncionais. O paciente procura esse
tipo de psicoterapia para conseguir direcionar os pensamentos para algo mais positivo. Pode ajudar a tratar
a obesidade;
◦ 7. GESTALT - O que é conceito de Awareness?
◦ Awareness é a apreensão, com todas as possibilidades de nossos sentidos, da ocorrência do
mundo dos fenômenos dentro e fora de nós. Esta apreensão se dá no presente, no aqui-e-
agora. Mesmo quando lembramos de algo do passado, o lá-e-então, o ato de lembrar está se
dando no presente.
65 GESTALT
7. Gestalt-terapia – para quem está se sentindo estagnado na vida e sem propósito. É um dos tipos de
psicoterapia breve focado no presente;
8. Psicodrama – essa terapia é feita em grupo, onde os pacientes “interpretam” os seus problemas para os
outros pacientes.
9. EMDR – focado na fase REM do sono. Ideal para trabalhar fobias, traumas, depressão, ansiedade, entre
outros
https://institutoelix.com.br/blog/9-tipos-de-psicoterapia-breve/.
66 PRINCIPIOS DA GESTALT
• Alguns dos princípios básicos da Gestalt, que é muito usado hoje em dia em profissões como
Design, Arquitetura, etc, são:
• Similaridade
• Proximidade
• Continuidade
• Alinhamento
• Experiências passadas
• Consciência
67 Princípios da Gestalt
• Alguns dos princípios básicos da Gestalt, que é muito usado hoje em dia em profissões como
Design, Arquitetura, são:
• Similaridade
• Proximidade
• Continuidade
• Alinhamento
• Experiências passadas