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NEUROPSICOLOGIA

BREVE
CURSO DE NEUROPSICOLOGIA UNIP/ IHP 1
4 PSICANÁLISE
5. NEUROPSICOLOGIA BREVE
HISTÓRICO E CONCEITO
◦ A NEUROPSICOLOGIA BREVE
◦ É na realidade um conjunto de técnicas de avaliação que tem um foco determinado .Portanto
tem um objetivo definido e uma meta determinada para a resolução dos problemas
apresentados pelo paciente.
◦ Apresenta resultados rápidos através de um planejamento estratégico.
◦ Pode ser aplicada em diferentes ambientes, hospitais ,CAPs, consultórios, clinicas , casas de
repouso e na residência do paciente ( quando o mesmo apresenta dificuldades motoras ou
instabilidades físicas ou emocionais que impedem sua locomoção)
“ 6 TERAPIA FOCAL: NEUROPSICOTERAPIA BREVE
PSICODINÂMICA

◦  Origem na psicanálise freudiana


Psicoterapia breve (PB) originou- se da tentativa de Ferenczi e Rank (1924) de encurtar o tempo
de duração dos tratamentos psicanalíticos com foco:
◦ Afeto
◦ Resistência
◦ Identificação de padrões consistentes de relacionamentos, sentimentos e comportamentos
◦ Experiência passada / atuais
◦ Experiência interpessoal 
◦ Relacionamento terapêutico 
◦ Desejos,
◦ Sonhos ou fantasias
Cont 7
FUNDAMENTOS TEÓRICOS:PBP

◦ Embasada na teoria de desenvolvimento da personalidade elaborada por Freud


◦ Elementos fundamentais para a compreensão do paciente e para o manejo das técnicas: 
◦ Processos mentais inconsciente
◦ Sintomas como expressão de conflitos internos
◦ Mecanismos de defesa e relação entre paciente e terapeuta
8 CONT. HISTÓRICO
◦ HISTÓRICO
◦ Nos primeiros anos da psicanálise, os tratamentos eram bastante curtos e eficazes
◦ Freud abandonou sua técnica inicial e formulou uma teoria mais complexa.
◦ Ferenczi propôs técnicas para abreviar os tratamentos psicanalíticos e introduziu conceitos
que até hoje são básicos :
◦ Importância dos fatos da vida atual
◦ Importância de fixar uma data para o término do tratamento
◦ Importância do nível de motivação do paciente para mudança
9 TEORIA DA CRISE
◦ DEFINIÇÃO DE CRISE
◦ ESTRESSE / CRISE = SINDROME QUE SURGE APÓS O ESTRESSE
◦ (SINDROME COM SINTOMATOLOGIA PSIQUICOSOMÁTICA COM VÁRIOS SINTOMAS
◦ É denominada síndrome, a condição clínica caracterizada pela reunião de sintomas ou sinais
ligados a mais de uma causa. As síndromes podem ter origens diversas, e por isso, pode ser
difícil fechar um diagnóstico sobre as causas desse quadro vulnerável. (Gogle)
◦ CRISE / ESTRESSE / SINDROME

10 Teoria da Crise
◦ O conceito de crise (Lindemann, 1944/1994),
◦ Desenvolvido a partir do trabalho com sobreviventes de um incêndio em uma boate em
Boston, no qual foram utilizadas as palavras estresse e crise de forma semelhante, definindo
uma síndrome com sintomatologia psicológica e somática que aparece imediatamente após o
estresse.
◦ A constatação da existência de fases criticas ao longo da vida dos indivíduos datava de muito
tempo, mas, em função de sua possível relação com o surgimento de transtornos mentais,
passou a haver uma maior atenção na área de saúde mental em relação a esses pontos de
mudança.
◦ É denominada síndrome, a condição clínica caracterizada pela reunião de sintomas ou sinais
ligados a mais de uma causa. As síndromes podem ter origens diversas, e por isso, pode ser difícil
fechar um diagnóstico sobre as causas desse quadro vulnerável. (Gogle)

11 TÉCNICA (Terapia dinâmica)
CARACTERISTICAS
◦ De uma forma geral as abordagens de psicoterapias psicodinâmicas breves apresentam as
seguintes características técnicas:
◦ Terapeutas mais ativos, que estimulam o desenvolvimento da aliança terapêutica e
transferência positiva;
◦ Focalização em conflitos específicos ou temas definidos previamente no inicio da terapia;
◦ Manutenção de foco de trabalho e objetivos definidos;
◦ Atenção dirigida para as experiências atuais do paciente, inclusive os sintomas;
◦ Ênfase na situação transferencial da dimensão do “aqui e agora”, que não
necessariamente é correlacionada ao passado.
◦ TRATA O PRESENTE
12 CONT. TÉCNICA da Psico
Dinâmica)
◦ As táticas ou intervenções psicoterapêuticas que são utilizadas especificamente na Terapia
Focal, a diferencia das demais, permitindo alcançar objetivos terapêuticos em prazo bem
mais curto, são as seguintes:
◦ EEC (Experiência Emocional Corretiva);
◦ atividade, planejamento e foco;
◦ Abordagem psicodinâmica na compreensão do problema;
◦ Flexibilidade;

13 EEC – EXPERIENCIA EMOCIONAL
CORRETIVA (cont psico Dinâmica)

Cria possibilidades de que o paciente experimente em um contexto relacional diferente e
seguro, as relações conturbadas que originaram seus conflitos, permitindo-lhe reformular
internamente seus conflitos ao reestruturar sua vivencia;
◦ A oportunidade de enfrentar aquelas vivencias emocionais penosas no tempo presente,
sob circunstancias favoráveis, é que permite ao paciente trata-las de forma diferente do
que fazia anteriormente.
◦ REFORMULAR OS SEUS CONFLITOS
14
ABORDAGEM PSICODINÂMICA PARA A
COMPREENSÃO DOS PROBLEMAS DO PACIENTE
- Triângulo Do Conflito 
0 paciente relaciona três problemas que gostaria que fossem abordados, e em uma
escala de 1 a 10, classificar a gravidade desses problemas.
Durante a terapia o paciente é levado a identificar seus problemas e dificuldades e a
relacioná-los com situações de sua vida diária.
Afetos ativadores/inibidores
Defesas
Comportamentos mal adaptados
Ansiedade
O PACIENTE IDENTIFICA SEUS PROBLEMAS
15 ATIVIDADE E PANEJAMENTO
◦ O terapeuta participa desde o inicio com o planejamento do tratamento, seguindo o
modelo medico, ou seja, valorizando o diagnostico e o planejamento terapêutico.
◦ É preciso planejar o tratamento e estabelecer, por meio do diagnostico, o foco central que
será seguido durante a terapia focal.
◦ A Terapia Focal não é indicada para todos os casos, por isso a importância do diagnóstico
e avaliação da estrutura da personalidade do paciente.

◦ O ATENDIMENTO PARTE DO DIAGNOSTICO MÉDICO


16 Objetivo do tratamento
Objetivo do tratamento inclui a eliminação de sintomas.
Busca-se com a resolução do conflito focal atingir  o desenvolvimento positivo da
personalidade do paciente.
O processo de focalização é feito pela identificação dos sentimentos e comportamentos.
A BORDAGEM PSICODINÂMICA PARA A COMPREENSÃO DOS PROBLEMAS DO PACIENTE
Triângulo Do Conflito O paciente relaciona três problemas que gostaria que fossem
abordados, e em uma escala de 1 a 10, classificar a gravidade desses problemas.
Durante a terapia o paciente é levado a identificar seus problemas e dificuldades e a
relacioná-los com situações de sua vida diária.
17 INDICAÇÕES E CONTRA
INDICAÇÕES

Condições especiais para o paciente com melhor condição de se beneficiar com a
abordagem:
◦ Queixa circunscrita ou possibilidade de identificação de um foco ativo e
psicologicamente atual;
◦ Alto nível de motivação para mudança;
◦ Capacidade de rapidamente estabelecer um vínculo com o terapeuta e uma aliança
terapêutica;
◦ Capacidade para insight;
18 São considerados fatores de
exclusão para a PBP
◦ Falta de motivação
◦ ;Falta de capacidade de visão psicológica;
◦ Falta de controle dos impulsos agressivos;
◦ Dificuldades graves de funcionamento na vida diária;
◦ Problemas legais sérios ou doenças graves;
◦ NÃO SIGNIFICA QUE O PACIENTE NÃO SERÁ ATENDIDO!!!!!
◦ SERÁ POR OUTROS MEIOS.
19 São considerados fatores de
exclusão para a PBP
◦ Diagnóstico nosológico do DSM-IV( DIAGNÓSTICO MÉDICO QUE DESCREVE A DOENÇA.
ATIBUIÇÃO ÚNICA DO MÉDICO)
◦ transtornos orgânicos; Transtorno caracterizado por uma alteração significativa dos
modos de comportamento que eram habituais ao sujeito antes do advento da doença; as
perturbações
◦ dependência química;
◦ transtornos psicóticos;
20 REFERENCIAL
◦ https://slideplayer.com.br/slide/11122366/
21 CAFÉ: ATÉ JÁ.
22 Cuidados Paleativos
23 Neuropsicologia Breve
CUIDADOS PALIATIVOS
◦ Ao olhar o paciente, como sujeito de uma vida e história e não como prisioneiro de
uma doença, talvez seja o componente mais importante das práticas de saúde,
pois, mesmo que esta doença seja incapacitante, crônica e limitante, sempre
haverá possibilidade de resgate, adaptação e de manutenção da dignidade e
qualidade de vida.
24 CUIDADOS PALIATIVOS
◦ A medicina paliativa apenas por si, não pode dar uma melhor qualidade de vida ao
doente fora de possibilidades terapêuticas se não for combinada com o tão
importante apoio neuropsicológico especializado.
◦ Este apoio é importante, na medida em que o doente vivencia para além dos
sintomas físicos, sintomas psicológicos que se vão manifestando ao longo da fase
terminal.
◦ É NESSE CONTEXTO que surge a necessidade da neuroavaliação e o atendimento através da
neuropsicologia breve
25Cuidados paliativos Neuropsicologia
Breve
27 NEUROÉTICA (Será abordadada em
profundidade na disciplina Neuroética)
28 Bioética a ciência da sobrevivência
◦ O surgimento da Bioética foi uma exigência das situações decorrentes, da
revolução científica e tecnológica.
◦ O termo, um neologismo derivado das palavras gregas bios (vida) e ethike (ética),
passou a ser utilizado na década de 1970, quando surgiu nos Estados Unidos. Na
Europa, na década de 1980 e nos países em desenvolvimento a partir da década de
1990.
◦ Discute- se seus fundamentos epistemológicos, sua abrangência temática, mas sua
maior preocupação é prover a qualidade de vida. Por esta razão é que foi
inicialmente definida segundo Torres (2003), como a ciência da sobrevivência
humana
29 NEUROBIOÉTICA
◦ Surge a necessidade de  estabelecer fronteiras com diversos campos do
conhecimento, tais como
◦ direito,
◦ medicina,
◦ religião,
◦ filosofia,
◦ antropologia,
◦ teologia,
◦ bem como a psicologia, e outras.
◦ Portanto, um dos aspectos mais marcantes da bioética é o diálogo multidisciplinar.
30 Temas para estudo
• Esquema da Psicoterapia Breve
• Diferenças entre Psicoterapia Prolongada, Psicoterapia Breve Processo e Apoio
• Crise e Psicoterapia Breve
• Psicoterapia Breve Apoio
Princípios Básicos e Funções Egóicas (adjetivo Relativo ao ego, à parte nuclear da personalidade
de alguém, relativo à personalidade que, no âmbito psíquico, determina a maneira de agir de
alguém, partindo de suas próprias experiências e controlando suas vontades e impulsos.
31 BIOETICA NEUROPSICOLOGIA BREVE
/DIFERENTES SITUAÇÕE DE ATUAÇÃO
• Considerações Gerais sobre a Adolescência
• Adaptação da Técnica às Características do Adolescente
• neuropsicoterapia Breve com Idosos
• neuropsicoterapia Breve com Casal
• neuropsicoterapia Breve Grupal
32 Temas para estudo
Experiência Emocional Corretiva (E.E.C.)
• Roteiro da Primeira Entrevista (Adulto)
Exemplo Prático Caso Clínico - Adulto
• Psicoterapia Breve com Crianças
• Roteiro de Entrevista para Crianças em PB
35 NeuroPsicoTerapia - Uma Psicoterapia Breve
Transformada

◦ https://sites.google.com/site/eybdeufpi/artigos/neuropsicoterapia---uma-psicoterapia-breve-transformada
37 Neuropsicologia breve
questões éticas “ DOR”
◦ Segundo Pessini (2002), o cuidado da dor e do sofrimento é a chave para o resgate
da dignidade do ser humano neste contexto crítico, como a morte.
◦ A problemática da dor e do sofrimento não é pura e simplesmente uma questão
técnica, mas sim de uma das questões éticas contemporâneas de primeira
grandeza.
38Neuropsicologia Breve e o sofrimento
◦ O sofrimento suscita compaixão, isto é, empatia traduzida em ação humanizada e
não somente uma exclamação anestesiadora de consciência: Pena, Dó.
◦ A indiferença, simplesmente, é um fator desumanizante que aumenta, ainda mais,
a dor e o sofrimento.
◦ O sofrimento suscita respeito, o qual igualmente gera temor, medo, porque se vê,
como que num espelho, toda fragilidade, vulnerabilidade e mortalidade, dimensões
da própria existência humana.
39 CUIDADOS PALEATIVOS
◦ Fora de possibilidades terapêuticas.
◦ O desenvolvimento e implementação da filosofia dos cuidados paliativos é uma
grande esperança para a real efetivação de um cuidado digno das pessoas que têm
dor e sofrimento crônicos causados por doenças.
40 Cuidados Paliativos

◦ Acredita-se ser possível implementar uma política de assistência e cuidado que


honre a dignidade do ser humano mesmo fora de possibilidades terapêuticas
4 1 TIPOS DE PSICOTERAPIAS
BREVE
42TIPOS DE PSIQUICOTERAPIA
BREVE
◦ Referencial
◦ https://prezi.com/-c1n4bsvccf2/tipos-de-psicoterapia-breve/
43 Estudo de caso ( I)
◦ https://www.redepsi.com.br/2008/03/10/relato-de-caso-cl-nico-
psicoterapia-breve-de-paciente-oncol-gico/https://
slideplayer.com.br/slide/1251410/
44 Estudo de caso ( I)
◦ Relato do Caso.
◦ O paciente
◦ O paciente procurou o tratamento psicológico no serviço de psico-oncologia por
encaminhamento médico.

◦ Tinha história anterior de atendimento pelo mesmo serviço há cerca de cinco anos, com outras
queixas.

◦ Trata-se de paciente do GENERO masculino, com câncer inicial de mama (há cerca de dez
anos), atualmente com metástases em várias regiões do corpo. Pouco mais de 50 anos,
casado e filhos, revelou ser pessoa bastante religiosa atuante, e possuí uma micro-empresa.
45 CASO (I) Queixas apresentadas
pelo paciente
◦ A queixa inicial apresentada pelo paciente foi a de
◦ impotência sexual que surgiu após tratamento oncológico, gerando ansiedade, preocupação e
angústia.
◦ Ele procurou o atendimento, por orientação do médico responsável pelo seu caso, e chegou à
consulta dizendo que a sua preocupação era em relação ao ato sexual, que não conseguia
mais efetivar.
◦ Na entrevista, relatou uma história de vida permeada por vários eventos estressantes,
incluindo muitas e significativas perdas por morte e doenças graves familiares
46 CASO (I) Síntese do Processo
Terapêutico
◦ O trabalho terapêutico foi focalizado no “luto” vivido pelo paciente, relacionado aos sentimentos
de perda e impotência, às dificuldades de aceitação e adaptação aos limites físicos decorrentes
do tratamento oncológico, ao abandono de atividades de rotina possíveis, ao medo de “perder
a esposa” e de morrer (luto antecipatório), bem como ao conjunto de “dores” físicas e psíquicas
que vivia no momento e que se aglutinavam na queixa de impotência sexual.

◦  FOCO LUTO
◦  
◦  
47 ESTUDO DE CASO
◦ Foram realizadas intervenções verbais de clarificação, orientação sexual e apoio, além da
utilização de técnicas de relaxamento e visualização para auxiliar no controle da dor e facilitar a
expressão de sentimentos que eram difíceis para o paciente.
◦ Os sentimentos de impotência foram associados às suas dificuldades concretas e aos temores
de dependência e morte que o afligiam, sem poder compartilhá-los.
◦ O paciente realizava o relaxamento e as visualizações para auxiliar no controle da dor também
em casa.
48 Caso (I)
◦  
◦ Evolução do paciente durante e ao término do processo psicoterápico
◦ As intervenções realizadas ao longo das treze sessões foram permitindo ao paciente,
compreender melhor suas angústias, associar seus temores ao conjunto de circunstâncias
concretas que vivia no momento e a enfrentar seus temores e dificuldades sexuais das quais
se queixava, procurando outras formas de relacionamento, compartilhando suas dificuldades
na relação conjugal e aliviando seu sofrimento.
◦ Na avaliação do processo de psicoterapia breve, o paciente relatou ter obtido importantes
ganhos terapêuticos, conseguindo encontrar alternativas para as questões sexuais
apresentadas, além de voltar a desempenhar atividades de rotina abandonadas.
49 Caso 1
◦ Referiu diminuição da ansiedade e angústia relacionadas às dificuldades que motivaram sua
busca pelo tratamento, bem como ter compreendido que grande parte de sua angustia
relacionava-se aos pensamentos de morte e ao temor de deixar a família em condições
econômicas insatisfatórias.
◦ As técnicas de relaxamento e visualização auxiliaram muito na redução das dores físicas e
ajudaram a acalmar o paciente em momentos de muita ansiedade e angustia, passando a fazer
parte de sua rotina diária. Relatou também a ocorrência de melhoras nas relações conjugais,
familiares e em sua qualidade de vida, com a ajuda da psicoterapia
50 ESTUDO DE CASO 1
◦ Foi possível identificar e acompanhar os progressos do paciente no enfrentamento de suas
limitações e no modo de lidar com os temores de morte e de suas consequências à família.
◦ A diminuição da ansiedade e angústia foi essencial para a minimização de seu sofrimento total
e incremento em sua qualidade de vida. O apoio familiar e a fé religiosa foram grandes aliados
do tratamento, facilitando que, em tempo breve, o paciente pudesse obter os ganhos
terapêuticos avaliados.
51 CONT
◦ Discussão e considerações finais
◦ A psicoterapia breve utilizada no serviço de psico-oncologia hospitalar, conforme relato do
paciente, avaliação da terapeuta e da supervisora clínica, foi capaz de promover benefícios
importantes ao paciente atendido e, indiretamente, a seus familiares e ao tratamento médico
em andamento. 
◦ Durante o processo terapêutico, foram estimulados seus recursos saudáveis de personalidade
e os recursos pessoais e sociais de enfrentamento, facilitando a participação ativa e a
colaboração terapêutica do paciente
52 CONT
◦ O foco terapêutico, definido por suas queixas e pela análise compreensiva e ampliadas do
conjunto de suas reais necessidades psicológicas no momento atual de vida, foi também
parcialmente delimitado por sua condição de doente com câncer em estado avançado da
doença.
◦ Desta forma, as intervenções realizadas destinaram-se fundamentalmente a clarificar as
demandas;
◦ retificar ou ratificar as percepções do paciente sobre suas vivências atuais;
◦ a informar e estimular o paciente para a realização de algumas mudanças e adaptações
necessárias em sua vida prática;
◦ a auxiliar na redução dos sintomas físicos e psíquicos e a dar apoio psicológico
53 RESULTADO
◦ Foi possível compreender, de acordo com LeShan (1992) que a doença propiciou ao paciente
uma maior vivência do eu,
◦ maior auto-conhecimento e oportunidades de transformação, por intermédio de suas buscas
de ajuda
◦ e de melhoria em sua qualidade de vida.
54 REFERENCIAL ESTUDO DE CASO
I
◦ Referências Bibliográficas
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Dialogadas. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2003. P. 15-46.
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paciente oncológico ao longo do desenvolvimento. Psicologia em Estudo, 2006, vol.11, n. 2.CARVALHO, M.M.M. (coord.). Psico-
oncologia: história, características e desafios. Campinas: Psy II, 1994.
◦ CARVALHO, M.M.M. O sofrimento da dor em câncer. Em: M.M.M. CARVALHO (coord). Introdução à Psiconcologia. Campinas:
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◦ CUNHA, P.J.; AZEVEDO, M.A.S.B. Um Caso de Transtorno de Personalidade Borderline Atendido em Psicoterapia Dinâmica
Breve. Psic.: Teor. e Pesq. [online]. 2001, vol. 17, n. 1 p. 5-11. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php. Acesso 5 de março
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O.M.P.R., RODRIGUES. Psicologia da Saúde: Perspectivas Interdisciplinares. São Carlos: Rima 2003, pp.149-174.
55 Referencial Estudo de caso I
◦ HORTA, C.R.; NEME, C.M.B. CAPOTE, P.S.O.; GIBRAN, V.M. O papel da fé no enfrentamento do
Câncer. EM: C.M. B NEME; O.M.P.R., RODRIGUES. Psicologia da Saúde: Perspectivas
Interdisciplinares. São Carlos: Rima 2003, pp.149-174.
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Pioneira/EDUSP 1983.
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◦ LAZARUS, R.S.; FOLKMAN, S. Estrés y procesos cognitivos. Barcelona, México: Martinez Roca,
1986.
◦ LEMGRUBER, V.B. Psicoterapia Breve: A técnica focal. Porto Alegre: Artes Médicas, 1984.
56 Referencial Estudo de caso I
◦ LESHAN, L. O câncer como ponto de mutação. São Paulo: Summus, 1992.
◦ NEME, C.M.B. Enfrentamento do câncer: ganhos terapêuticos com psicoterapia num serviço de
psiconcologia em hospital geral, 1999. Tese (doutorado) – PUC: São Paulo.
◦ NEME, C.M.B. Ganhos Terapêuticos com Psicoterapia breve em Serviço de Psico-oncologia Hospitalar.
Em: C.P. SIMON; L.L MELO-SILVA; M.A. dos SANTOS e cols. Formação em psicoterapia : desafios
da diversidade na Pesquisa e na Prática. São Paulo: Vetor, 2005; p. 39-66.
◦ RIBEIRO, A.R.S. Psicologia pediátrica em um hospital-escola. In: KERBAUY, R.R. (Org.), Sobre
comportamento e cognição: conceitos, pesquisa e aplicação. A ênfase no ensinar, na emoção e no
questionamento clínico. (pp. 139-147). Santo André: Arbytes, 2000.
◦ VENDRUSCOLO, J. Visão da criança sobre a morte. Revista Medicina: Ribeirão Preto, 2005; 38(1) 26-
33
NEUROPSICOLOGIA BREVE
58 Cronograma segunda aula
◦ MANHÃ
◦ APRESENTAÇÃO DO ESTUDO DE CASO
◦ CAFÉ
◦ NEUROPSLIN
◦ ALMOÇO
◦ APLICAR NEUPSILIN REFERENCIAL (nas garotas do fundão)
◦ GAROTAS DO FUNDÃO
60 APRESENTAÇÃO NEUROPSILIN
61termos
◦  psicossomática é uma ciência interdisciplinar que gera diversas especialidades da medicina e
da psicologia, para estudar os efeitos de fatores sociais e psicológicos sobre processos
orgânicos do corpo e sobre o bem-estar das pessoas

◦ http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-08582010000100007
62
63 TIPOS DE
PSICONEUROTERAPIA BREVE
1.Psicanálise – criada por Freud, é ideal para pacientes com problemas crônicos e que buscam maior
autoconhecimento;
2.Junguiana – terapia dos sonhos. O psicoterapeuta avalia o paciente para encontrar o que realmente lhe
incomoda. Podem ser aplicados testes para chegar aos resultados;
3.Lacaniana – o paciente não possui um ponto específico para estar ali, é papel do terapeuta descobrir o
que está lhe incomodando;
64 TIPOS DE AVALIAÇÕA
4 .Cognitivo-Construtivista – ideal para quem apresenta danos ou lesões cerebrais. Interessante para quem
possui problemas degenerativos;
5. Analítico-Comportamental – o terapeuta modifica e também monitora quais são as relações com o
ambiente, buscando tratar questões como ansiedade, depressão, fobias e até mesmo dependência química;
6. Cognitivo-Comportamental – o objetivo é alterar os pensamentos disfuncionais. O paciente procura esse
tipo de psicoterapia para conseguir direcionar os pensamentos para algo mais positivo. Pode ajudar a tratar
a obesidade;
◦ 7. GESTALT - O que é conceito de Awareness?
◦ Awareness é a apreensão, com todas as possibilidades de nossos sentidos, da ocorrência do
mundo dos fenômenos dentro e fora de nós. Esta apreensão se dá no presente, no aqui-e-
agora. Mesmo quando lembramos de algo do passado, o lá-e-então, o ato de lembrar está se
dando no presente.
65 GESTALT
7. Gestalt-terapia – para quem está se sentindo estagnado na vida e sem propósito. É um dos tipos de
psicoterapia breve focado no presente;
8. Psicodrama – essa terapia é feita em grupo, onde os pacientes “interpretam” os seus problemas para os
outros pacientes.
9. EMDR – focado na fase REM do sono. Ideal para trabalhar fobias, traumas, depressão, ansiedade, entre
outros
https://institutoelix.com.br/blog/9-tipos-de-psicoterapia-breve/.
66 PRINCIPIOS DA GESTALT
• Alguns dos princípios básicos da Gestalt, que é muito usado hoje em dia em profissões como
Design, Arquitetura, etc, são:
• Similaridade
• Proximidade
• Continuidade
• Alinhamento
• Experiências passadas
• Consciência
67 Princípios da Gestalt
• Alguns dos princípios básicos da Gestalt, que é muito usado hoje em dia em profissões como
Design, Arquitetura, são:
• Similaridade
• Proximidade
• Continuidade
• Alinhamento
• Experiências passadas

◦ Merleau-Ponty admite uma relação expressiva entre os eventos entre si.


68 GESTALT
◦ MERLEAU PONTI
Gestalt
◦ Neste artigo, abordamos a inquietação científica presente na psicologia na
perspectiva do filósofo francês Maurice Merleau-Ponty, com ênfase na aproximação
do autor em relação à psicologia da Gestalt e à psicanálise. Para o filósofo, as
ciências humanas lidam com as suas contradições internas e apresentam um
desenvolvimento espontâneo.
Gestalt
◦ A instabilidade das ciências humanas, entre a objetividade e a subjetividade, leva-
as a uma constante revisão das relações entre estes dois pólos. Com efeito,
observa-se um aprofundamento destas ciências, entre elas a psicologia, em direção
de uma melhor circunscrição do seu objeto de estudo. Neste sentido, o pesquisador
é ator de uma constante autocrítica, ele é árbitro dos conflitos entre as
perspectivas realista e intelectualista.
71 Merleaux Ponty (Gestalt)

◦ A psicologia da Gestalt e a psicanálise ocuparam um papel positivo na filosofia de


Merleau-Ponty e representavam o movimento de autocritica
◦ radicalizado, que revela as verdadeiras inspirações destas
◦ psicologias e possibilita a elaboração de novos instrumentos de reflexão filosófica.
73 ENTREVISTA
◦ CRIE UM MODELO DE ENTREVISTA CONSIDERANDO AS CARACTRÍSTICAS DA
NEUROPSICOLOGIA BREVE

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