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Fundamentos da Avaliação
Neuropsicológica
“Neuropsicologia é a área de conhecimento que relaciona
comportamento humano com funcionamento cerebral” - Kolb e
Wishaw
2. Observação comportamental
3. Testes
2. Seleção de método
5. Laudo
Objetivo da AV Neuropsicológica
Qualificar e quantificar as funções mentais (conservadas e alteradas) através de
situações experimentais padronizadas que servem de estímulo ao comportamento
Av Neuro: bases
2. Raciocínio clínico
3. A clínica é soberana
Aplicabilidade
diagnóstico quantitativo e qualitativo
diagnóstico diferencial
Psicologia Forense;
Psicologia do Esporte
Outros
Metodologia:
Bateria neuropsicológica
Definição: conjunto de testes ou técnicas, incluídos no processo de avaliação
neuropsicológica para fornecer informações que permitam confirmar ou refutar as
hipóteses
Instrumentos Informatizados
diagnóstico
pesquisa
Atenção
4. Atenção Concentrada - AC
Linguagem
testes utilizados:
3. Token Test
Memória
Visioconstrução
É uma habilidade que está relacionada ao processo de juntar organizadamente
estímulos para formar um todo. Para realizar testes que avaliam essa função, é
necessário que o paciente apresente boa acuidade visual, consiga perceber os
elementos do modelo apresentado e suas relações espaciais e tenha destreza
motora.
testes utilizados:
1. Desenho do Relógio
Funções Executivas
São habilidades integradas que capacitam o indivíduo a tomar decisões, avaliar e
adequar seus comportamentos e estratégias em direção à resolução de um
problema.
Três componentes executivos: controle inibitório, memória operacional e
flexibilidade cognitiva.
testes utilizados
2. Cubos de Corsi
3. Teste de Trilhas
6. Torre de Londres
7. Torre de Hanói
1. Reconhecimento de Emoções
O todo é sempre maior que a soma das partes: avaliando a pertinência das
baterias de avaliação neuropsicológica
Uma avaliação neuropsicológica completa é necessária para melhorar a precisão
diagnóstica e também para servir de parâmetro a reavaliações, considerando o
caráter heterotípico de determinados transtornos, com mudanças ao longo do
tempo resultantes da dinâmica desenvolvimental ou de influências de outro nível,
como ambientais ou decorrentes de intervenção.
Uma estratégia possível é iniciar a avaliação com uma bateria de testes e, após
os primeiros resultados, aprofundar a avaliação em áreas específicas.
Medidas Funcionais
São medidas que tentam mensurar o comportamento em situações mais
rotineiras. Em geral, são escalas ou inventários padronizados que podem ser
respondidos por pais, professores e, em alguns casos, pela própria criança ou
adolescente. Essas ferramentas permitem avaliar a ocorrência e quantificar
Observação
A tríade básica de um processo de avaliação se completa aqui: testes,
entrevistas e observação.
Ela pode ocorrer no próprio contexto clínico, durante a realização de atividades
para, por exemplo, verificar como a criança lida com problemas ou imprevistos
ou que tipo de estratégia usa para solucionar certo problema.
Além disso, podem ainda ser usados protocolos padronizados de observação,
que permitem mensurar frequência e intensidade de comportamentos
considerados relevantes frente a determinada queixa ou hipótese de
profissional.
Ainda é possível realizar a observação em outros ambientes, de modo a verificar
com a criança interage e lida com diferentes situações.
O processo, aqui descrito a partir das etapas mínimas de entrevista
clínica/anamnese e testagem de hipóteses é acompanhado e se encerra com
a apliação do raciocínio clínico, que inclui a interpretação quantitativa e
qualitativa e a articulação entre todos os achados, procurando corroborar ou
refutar as hipóteses delimitadas ao início do processo.
Feita essa análise, o neuropsicólogo está pronto para a elaboração do laudo e a
realização da devolutiva.
Considerações Finais
Para planejar o processo de intervenção, é fundamental, antes, identificar os
alvos desse processo. Esse papel cabe à avaliação neuropsicológica, a qual
permite o levantamento detalhado das dificuldades e habilidades cognitivas,
emocionais e comportamentais do indivíduo, seu contexto e suas interações,
assim como seu funcionamento diário na realização de atividades.
A articulação dessas informações permite compreender de que maneira os
prejuízos observados na avaliação podem repercurtir no cotidiano do indivíduo e
se manifestam em seu comportamento. Esse amplo entendimento é elemento
inicial e fundamental do planejamento de intervenção. Aqui se delimitam as
habilidades-alvo do processo, o que possibilita pensar quais são os objetivos a
serem alcançados e, por conseguinte, as etapas e estratégias do processo
interventivo. Em suma, a avaliação neuropsicológica cumpre o papel de informar
e direcionar a ação interventiva do profissional.
Características do sujeito
Barreiras do contexto
Luria trouxe a compreensão de que não era preciso ter noção do funcionamento
Cognitivo global do indivíduo para compreender determinado quadro clínico em
sua totalidade
Dimensões das baterias neuropsicológicas
Baterias fixas
Baterias abrangentes
Baterias flexíveis
Instrumentos
teste não é diagnóstico
Linguagem
A linguagem receptiva refere-se à compreensão e à codificação do input
linguístico e envolve processos auditivos e de leitura
teste de fluência verbal fonética (dizer palavras que iniciam com as letras F,
A e S)
Atenção
A atenção é definida como um sistema complexo que possibilita ao indivíduo
filtrar informações relevantes, por um período limitado
é dividida em voluntária (relacionada a formação reticular descendente) e
atenção involuntária (formação reticular ascendente)
Memória
Visioconstrução
a visioconstrução é uma habilidade que está relacionada ao processo de juntar
organizadamente estímulos para formar um todo
é necessário que a pessoa apresenta boa acuidade visual, consiga perceber os
elementos do modelo apresentado e suas relações espaciais e tenha destreza
motora
flexibilidade mental;
controle inibitório;
tomada de decisão;
planejamento;
velocidade de processamento;
memória de trabalho
Correlatos neuroanatômicos
córtex pré-frontal → devido a sua localização, observa-se que sua
comunicação com outras áreas cerebrais acaba por influenciar diversos
outros sistemas, como o sitema límbico, o hipotálamo, o corpo caloso e o
sistema reticular
Principais instrumentos para avaliação das funções executivas
Teste Token
MEMÓRIA
É permeada por diversas funções, como a atenção e a aprendizagem. Ela
envolve a codificação, o armazenamento e a capacidade de evocar
informações armazenadas em outro momento.
ENTREVISTA DEVOLUTIVA
Após a confecção do relatório, o neuropsi deve convocar o paciente para
explicar os achados do processo de avaliação, bem coo sugerir possíveis
seguimentos terapêuticos.
Caso clínico
Relevância
O conteúdo aborda de maneira abrangente e detalhada o desenvolvimento
cognitivo de adultos, a relevância da avaliação neuropsicológica nesse
contexto e como realizar essa avaliação de maneira eficaz. Aqui estão alguns
comentários sobre a relevância e os pontos abordados no conteúdo:
Comentários
o encaminhamento e o relato
O percurso natural de um paciente até um serviço de avaliação
neuropsicológica frequentemente passa pela percepção subjetiva de
declínio cognitivo - ou percepção de parente próximo. Em nossa
experiência clínica, a busca por atendimento médico é seguida por
encaminhamento para um serviço de avaliação. Alternativamente, um
médico aventa um possível declínio cognitivo em um paciente que buscou
atendimento por outras razões e realiza o encaminhamento para um
serviço de avaliação.
O resultado desses diferentes “percursos” até a avaliação
neuropsicológica pode representar dificuldades para o clínico ao coletar o
relato. A frequente discordância entre as fontes de informação parece ser
um dos grandes desafios.
É notório que pacientes idosos e mesmo seus familiares apresentam
dificuldade em discernir qual domínio cognitivo é responsável pelo mau
funcionamento.
Por exemplo, é comum um paciente queixar-se de problemas de
memória ao referir-se a déficits claramente associados a declínio da
linguagem, da mesma forma que podem atribuir à memória déficits de
orientação espacial.
Em grandes partes das situações, o próprio clínico pode ser o
responsável pela percepção de declínio cognitivo, independetemente do
relato do paciente e de outros informantes, sobretudo nos casos em que o
acompanhamento já ocorre há certo tempo - algo pouco provável no
contexto de avaliação neuropsicológica, porém esperado no caso de
reabilitação ou acompanhamento médico ou psicoterápico.
o caso clínico apresentado representa situação em que o relato é
extremamente impreciso e o clínico deve utilizar o máximo de exemplos
possíveis para elaborar suas hipóteses.
histórico clínico/desempenho
A elaboração de uma hipótese neuropsicológica e a escolha dos
instrumentos a serem utilizados dependerão também de uma coleta de
informações bem realizada. No caso da avaliação de idosos, é notória a
necessidade de informações sobre o funcionamento pretérito que guiarão
o entendimento de um possível declínio com base em exemplos do
funcionamento atual. Além desses aspectos, diferentes processos de
envelhecimento podems e associar a uma variedade de alterações
comportamentais de grande valor clínico. Por fim, os achados
neuropsicológicos quantitativos devem ser entendidos e integrados a
todos os aspectos mencionados.
desempenho pré-mórbido
uma avaliação neuropsicológica de indivíduos dessa faixa etária não se
resume, exclusivamente, a uma comparação entre o desempenho do
examinado e o do grupo normativo. Conforme já descrito, um achado de
normalidade não necessariamente exclui a possibilidade de declínio, da
mesma forma, resultados abaixo do esperado para a faixa etária não
obrigatóriamente representam perda ante o nível prévio estimado.
Naturalmente, existem alguns bons instrumentos para a avaliação de
nível pré-mórbido que podem ser úteis para guiar o entendimento clínico
do caso. Exemplo do teste de vocabulário de bateria WAIS-III
atenção
funções executivas
memória
linguagem
Considerações finais
A avaliação do idoso demandará do clíncio diferentes
habilidades/conhecimentos, que podem variar da psicometria à