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Conativa:
Aspecto dinâmico da personalidade/depende da iniciativa.
Disposição subjetiva (interna) para ação motora ou mental. “Pensar antes
de agir”. Organizar a ação. Volição = vontade de executar algo. A partir de
um desejo, eu tenho que executar uma ação.
Três funções básicas:
Iniciativa: permite iniciar o trabalho motor ou mental.
Manutenção: permite continuar o trabalho motor ou mental através da
atenção. Determinação.
Inibição: permite inibir a ação ou trabalho mental ou inibir as demais
esferas pelo refreamento dos impulsos inadequados.
Afetividade:
Cerne da personalidade. Estimula as outras esferas. Constitucional, básico.
Estamos analisando aspectos estruturais do sujeito.
Dois grupos de funções psíquicas:
TESTE RORSCHACH
Aníbal Silveira
Foi desenvolvido pelo psiquiatra suíço Hermann Rorschach.
- Teste projetivo.
Projeção na psicanálise: processo de atribuir a outra pessoa ou ao
mundo externo os próprios impulsos, sentimentos e afetos indesejados
(mecanismo de defesa). Aquilo que não aceito em mim, eu projeto no
outro (e isso em alivia) Sempre inconsciente.
Projeção nos testes projetivos: Nem sempre é inconsciente. Pode ser
intencional ou pode ser mobilizado por questões mais impulsivas.
- A leitura dos dados pode ser feita de várias formas; ex: psicanálise e gestalt
(figura fundo)
- A mente irá trabalhar para dar um significado para o estímulo (mancha). Fará
uma elaboração, e quando comunicar a resposta, será uma projeção.
Rorschach analisa estrutura (o que dá a sustentação, aspectos intrínsecos,
como o sujeito é) e dinâmica (aspectos pontuais, o que está acontecendo com
aquele sujeito naquele momento) da personalidade.
Entra como mediador de um dialogo, cujo conteúdo é desconhecido dos
protagonistas (não tem o certo ou errado). Decifrando o enigma proposto pelo
psicólogo, o sujeito terá o seu próprio enigma desvendado.
MATERIAL
Pranchas (1-10) viradas sobre a mesa
Cronômetro
2 folhas de localização
2 canetas
Várias folhas de resposta em branco
APLICAÇÃO
Sala com pouca estimulação, tranquila e bem iluminada (de preferência
aplicar de dia).
Estabelecimento de um bom rapport e privacidade.
Coleta de dados:
- Idade, data de nascimento, naturalidade, curso, profissão, grau de
escolaridade. Se faz uso de algum medicamente, uso de substâncias químicas
e frequência e efeitos deste.
- Perguntar se está disposto, se tem bom hábito de sono, se está bem
alimentado. Se o examinando estiver com fomo ou sono ou indisposto, deve-se
adiar a aplicação.
A aplicação se divide em duas fases: associação e inquérito.
ASSOCIAÇÃO
Construção livre da pessoa, frente aos estímulos (pranchas) que lhe são
apresentados.
Instrução:
“Vou lhe mostrar algumas manchas de tinta e gostaria que você me
dissesse o que vê nelas, o que as manchas parecem para você (...)”
Falar que: não existe resposta certa ou errada, as manchas podem ser
vistas de qualquer posição, vai anotar tudo o que a pessoa falar e o tempo
também (mas que é controle seu, e que a pessoa tem o tempo que achar
necessário), quando terminar, é para devolver a prancha.
Anotar:
Tempo de reação (T.R.I) e tempo total (T.T)
Posição da prancha
Comentários com expressões
Observações:
Quando a pessoa der 10 repostas ou fique de posse da prancha por
10min: interromper, gentilmente, solicitando que passa para a prancha
seguinte.
Não consegue elaborar uma reposta: passar para a prancha seguinte,
sem insistir, pois, houve INIBIÇÃO (anotar na folha de reposta)
Repassagem:
Parcial: Inibição ocorreu até 3 pranchas, da 1-7. Representar apenas
a(s) prancha(s) inibida(s).
Total:
1. Inibição da prancha 8,9,10
2. quando ocorre inibição em mais de 3 pranchas.
3. Quando o número total de resposta (nas 10 pranchas) for inferior a
15.
4. Quando ocorre perseveração em mais da metade do total das
respostas.
A instrução da repassagem, quando necessária, deve ser dada com
tranquilidade, como se tratasse de um procedimento de rotina da prova. Deve
ser anotado o T.R.I (tempo de reação inicial) e o T.T (tempo total) da mesma
maneira que na primeira associação.
Quando apesar da repassagem, a pessoa continuar não fazendo nenhuma
associação a prancha inibida, anotar que houve REJEIÇÃO.
INQUÉRITO
Instruções
Folha de localização
Sem cronômetro
Deixar claro que vai fazer perguntas
Dar a prancha ao sujeito e ler exatamente o que ele falou.
Observação
Todos os adjetivos utilizados pelo examinando devem ser inqueridos.
Ex: “Uma borboleta muito bonita”. O que, na mancha, te deu a ideia de ser
uma borboleta muito bonita?”
O examinador deve construir hipóteses sobre os determinantes
utilizados pelo sujeito, considerando: forma, cor, luminosidade,
movimento e perspectiva.
Quando acontecer uma resposta vaga, ambígua, é preciso pedir para
pessoa “explicar melhor”. Ex: “monstro” (características humanas ou de
animal?”
Quando, no inquérito, o examinando acrescenta outras características
que não havia dito na associação, perguntar se ele já havia percebido
antes. Ex: movimento.
Reposta de inquérito: esclarecer também
Se não tiver levado em conta nenhuma cor em nenhum momento,
podemos ter a hipótese de daltonismo ou cegueira às cores, nesse caso,
ao final da aplicação, apresentamos a prancha 10 e solicitamos que ele
nomeie as cores.
CLASSIFICAÇÃO DE RESPOSTAS
Atribuir cada uma das respostas diversos índices pré-estabelecidos, que
traduzem o dinamismo psicológico implícito, utilizado em cada uma das
produções.
Modalidades secundárias:
AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA
Armas de fogo: o homem utiliza algum meio para efetuar sua defesa. As
armas evoluíram em tecnologia e tamanho conforme a necessidade.
Estratégia possível para lidar com a violência, é dificultar o acesso a
arma.
A violência é também produto da parte pulsional do ser humano,
inerente a ele. (Freud). Se liga fortemente a satisfação dos impulsos e
desejos destrutivos do homem. (aliviar o incomodo, projetando no outro,
com uma justificativa racionalizada).
Freud via a violência como um caminho que o homem utiliza para
instaurar a ordem da lei e do direito. Mas percebe que existe uma pulsão
agressiva que ora poderia possibilitar o homem desejar a paz, ora
empregar a violência. Como o sujeito usa essa energia, essa pulsão.
Brasil tem maior índice de assassinatos com armas de fogo do mundo.
Porte: está ligado a trazer consigo a arma de fogo.
Psicólogos para trabalhar com isso (de registro e/ou porte de arma), deve ter
CRP e fazer avaliação e ter credenciamento da policia federal.
- Psicólogo devera observar o aspecto psicológico, a personalidade do sujeito
que solicita o porte de arma.
Existe um perfil psicológico para o candidato à aquisição e/ou porte de arma.
O interessado no registro de posse de arma de fogo deverá ter aptidão
comprovada por meio da submissão à bateria de instrumentos de avalição
composta por testes projetivos, expressivos, de atenção e de memória, bem
como à entrevista semiestruturada.