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Material Teórico
Medidas de Tendência Central e de Dispersão
Revisão Textual:
Prof.ª Dr.ª Luciene Oliveira da Costa Granadeiro
Medidas de Tendência
Central e de Dispersão
• Introdução;
• Medidas de Tendência Central;
• Medidas de Dispersão;
• Conclusão.
OBJETIVO DE APRENDIZADO
• Ampliar seu conhecimento sobre as Medidas de Tendência Central (Média, Moda e a
Mediana) e Medidas de Dispersão: Variância e Desvio Padrão.
Orientações de estudo
Para que o conteúdo desta Disciplina seja bem
aproveitado e haja maior aplicabilidade na sua
formação acadêmica e atuação profissional, siga
algumas recomendações básicas:
Conserve seu
material e local de
estudos sempre
organizados.
Aproveite as
Procure manter indicações
contato com seus de Material
colegas e tutores Complementar.
para trocar ideias!
Determine um Isso amplia a
horário fixo aprendizagem.
para estudar.
Mantenha o foco!
Evite se distrair com
as redes sociais.
Seja original!
Nunca plagie
trabalhos.
Não se esqueça
de se alimentar
Assim: e de se manter
Organize seus estudos de maneira que passem a fazer parte hidratado.
da sua rotina. Por exemplo, você poderá determinar um dia e
horário fixos como seu “momento do estudo”;
No material de cada Unidade, há leituras indicadas e, entre elas, artigos científicos, livros, vídeos
e sites para aprofundar os conhecimentos adquiridos ao longo da Unidade. Além disso, você tam-
bém encontrará sugestões de conteúdo extra no item Material Complementar, que ampliarão sua
interpretação e auxiliarão no pleno entendimento dos temas abordados;
Após o contato com o conteúdo proposto, participe dos debates mediados em fóruns de discus-
são, pois irão auxiliar a verificar o quanto você absorveu de conhecimento, além de propiciar o
contato com seus colegas e tutores, o que se apresenta como rico espaço de troca de ideias e de
aprendizagem.
UNIDADE Medidas de Tendência Central e de Dispersão
Introdução
Vamos abordar um assunto importante a respeito da transmissão das infor-
mações relativas à amostra ou à população estudada. Em se tratando dos dados
obtidos, a condensação deles facilita a compreensão das características essenciais
de uma amostra ou população. Para viabilizar essa etapa, usamos as medidas de
tendência central e de dispersão. Hoje vamos conhecer um pouco mais sobre
essas medidas.
Figura 1
Fonte: Getty Images
Média Aritmética
A média aritmética consiste na soma dos valores de um conjunto de dados, di
vididos pelo número de elementos.
11 10 10 12 23 24 30
8
A média aritmética será = 11 + 10 + 10 + 12 + 23 + 24 + 30 / 7 = 17,14
Observação 1: Frequentemente a média aritmética vem acompanhada de outra medida, o desvio padrão.
Essa é uma medida de dispersão e indica o quanto os valores se afastam ou se aproximam da média.
Observação 2: A média aritmética é muito influenciada por valores extremos, ou seja, valores muito
menores ou maiores influenciam de forma marcante o valor real da média.
Figura 2
Fonte: Getty Images
x + x2 ++ xn i =1
∑x i
x= 1 =
n n
Exercício resolvido:
Gerentes 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Circunferência 88 83 79 76 78 70 80 82 86 105
9
9
UNIDADE Medidas de Tendência Central e de Dispersão
x1 = 88
x2 = 83
x3 = 79
x4 = 76
x5 = 78
x6 = 70
x7 = 80
x8 = 82
x9 = 86
x10 = 105
827
x=
10
x = 82 , 7
Mediana
A mediana é outra medida que indica a caracterização do conjunto de valores.
Ela indica o valor que divide ao meio o conjunto de valores, ou seja, indica o valor
que ocupa a posição central desse conjunto, não sofrendo qualquer interfe
rência dos valores extremos. O seu cálculo depende da ordenação dos dados, o
que corresponde a colocá-los em ordem crescente ou decrescente.
10
11 10 10 12 23 24 30
A mediana seria assim calculada: Essa é a mediana, pois é o valor
central de um conjunto de dados.
10 10 11 12 23 24 30
Quando o número de valores for
ímpar (como no caso acima), a
mediana será sempre o valor do meio.
10+12=22
22 2=11
Moda
A moda é o valor que ocorre com maior frequência. Essa medida, juntamente
com a média e a mediana, ajudam a compreender o padrão homogêneo dos dados.
Quando essas três medidas estão próximas, podemos dizer que o conjunto de
dados é homogêneo, ou seja, não há valores extremos, mas sim uma tendência de
que boa parte dos números se localizem próximos a essas três medidas.
Figura 3
Fonte: Getty Images
11
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UNIDADE Medidas de Tendência Central e de Dispersão
Se um conjunto de dados possui um único valor que se repete com maior frequên-
cia, diz-se que o conjunto é unimodal; quando dois números aparecem com maior
frequência, é bimodal; se três ou mais números aparecem com maior frequência, é
multimodal. A ausência de moda caracteriza um conjunto amodal.
0 1 1 2 3 4 4 4 5
0 1 1 1 3 4 4 4 5
Medidas de Dispersão
As medidas de tendência central, vistas anteriormente, ajudam a explicar a ten-
dência central dos dados, ou seja, o quanto esse conjunto é homogêneo. Essas
medidas precisam estar acompanhadas de outras informações que indiquem a
VARIABILIDADE dos dados, isto é, o quanto os valores divergem em relação aos
valores de caracterização geral da população ou amostra.
Nesse exemplo acima, temos dois conjuntos de valores, cuja variabilidade é diferente, embora a média
seja a mesma. No primeiro conjunto de valores, a variabilidade é bem menor, condição contrária à que
ocorre no segundo grupo, no qual a variabilidade é maior, pois as idades variam de 2 até 65 anos.
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Quartis e Percentis
Já aprendemos que a mediana é o valor que divide ao meio o conjunto de valores.
Poderíamos dizer também que a mediana indica que, abaixo daquele valor, temos 50%
das observações dos valores. Mas há situações em que podemos dividir o conjunto de
valores em partes menores: quartis, decis e percentis indicam essa possibilidade.
Sendo assim, o primeiro quartil indica que 25% dos valores estão abaixo desse
valor; o segundo quartil indica que 50% da amostra está abaixo desse valor; e assim
por diante. Veja o modelo abaixo:
50% 2º quartil
50% Percentil 50
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UNIDADE Medidas de Tendência Central e de Dispersão
Maior _ menor
A M P L I T U D E
Importante! Importante!
Assim como a média, a amplitude é muito influenciada por valores extremos, isto é, um
valor muito baixo ou muito alto altera facilmente essa medida e pode, em determinados
casos, não representar a real variabilidade do conjunto de valores, pois houve o compro-
metimento em razão desse(s) valor(es) extremo(s).
∑(x − x ) ∑(x − x )
2 2
∑ : somatória
x : o valor de cada uma das observações
x : a média da amostra
n : o número de obsservações (tamanho da amostra)
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Definiremos como variância a soma dos quadrados dos desvios de cada observação em relação a media,
dividida por (n – 1).
E desvio padrão como a raiz quadrada da variância.
Exercício Resolvido:
s=
∑( x − x ) 2
n −1
x = (5 + 6 +5 + 9) ÷ 4
x = 25 ÷ 4
x = 6 , 25
x x ( x –x )
5 – 6,25 –1,25
6 – 6,25 –0,25
5 – 6,25 –1,25
9 – 6,25 +2,75
x x ( x –x ) ( x –x )2
5 – 6,25 –1,25 1,5625
6 – 6,25 –0,25 0,0625
5 – 6,25 –1,25 1,5625
9 – 6,25 +2,75 7,5625
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UNIDADE Medidas de Tendência Central e de Dispersão
x x ( x –x ) ( x –x )2
5 – 6,25 –1,25 1,56
6 – 6,25 –0,25 0,0625 +
5 – 6,25 –1,25 1,5625
9 – 6,25 +2,75 7,5625
= 10,75
Então:
10,75 ÷ 3 = 3,58
Portanto:
s2 = s
s2 = 3,58
s2 = 1,89 ou seja, o desvio padrão das notas desse aluno é 1,89, sendo que a
média foi 6,25.
Coeficiente de Variação
Essa medida indica a dispersão dos valores em relação à média. Para se calcular
o coeficiente de variação, usamos o desvio padrão e a média:
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Em Síntese Importante!
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UNIDADE Medidas de Tendência Central e de Dispersão
Material Complementar
Indicações para saber mais sobre os assuntos abordados nesta Unidade:
Vídeos
Moda, Média e Mediana
https://youtu.be/UfupcG1ax6U
Média e Mediana de dados agrupados
https://youtu.be/7djAJFHYyno
Propriedades da Média e Desvio Padrão
https://youtu.be/3swCXxdYwdI
Cálculo do desvio padrão e da variância
https://youtu.be/PEN2M_eo6SY
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Referências
ARANGO, H. G. Bioestatística – Teórica e Computacional. 2. ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2005. (acompanha CD demonstrativo)
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