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CONFLITO E SINTOMA

A DESCOBERTA DAS
RESISTÊNCIAS
O CASO ELISABETH VON
R.

Profa. MS Vanessa dos Santos


CONFLITO E SINTOMA

•1893 – Publicação de um novo método de investigação e tratamento –


fenômenos histéricos

•Sexualidade tem papel fundamental na patogênese da histeria

•Traumas psíquicos, defesa, repressão das ideias da consciência

•Freud e Breuer – investigam diferentes formas e sintomas de histeria


CONFLITO E SINTOMA

• Através da hipnose Freud conseguia fazer com que o paciente vivenciasse um


nexo causal entre o evento desencadeador e o fenômeno patológico

•O paciente se recordava durante a hipnose o momento em que o sintoma


apareceu pela primeira vez

•O método possibilitou resultados em muitos casos

•Aspecto teórico: o fator acidental é determinante para a patologia da histeria


CONFLITO E SINTOMA
•Às vezes às conexões são claras:

•Ex: um afeto doloroso reprimido durante uma refeição – provoca náusea e vômito – persiste

como vômito histérico

•Ex: Jovem que vela em angústia o leito de um doente – descansa o braço direito na poltrona –

tem um pensamento ligado a um afeto – desenvolve uma paresia – tenta rezar – não encontra

palavras – começa a falar em inglês (Regride a infância)


•Na neurose traumática não é o ferimento físico a causa da doença – mas o afeto de pavor,

trauma psíquico

•Toda vivência que suscita angústia, vergonha, dor psíquica PODE atuar como trauma

psíquico
•O trauma age como um corpo estranho

•Sintoma histérico desaparecia quando conseguiam trabalhar a lembrança do acontecimento

motivador
CONFLITO E SINTOMA

- O afeto era posto em palavras

- “Recordar sem afeto é ineficaz” (FREUD)

- “Processo psíquico deve ser repetido da maneira mais viva possível”

- A perda de afeto de uma lembrança depende de vários fatores – o que


importa é se ocorreu ou não uma reação enérgica ao que afetou
- Reação – reflexos voluntários ou involuntários – os afetos se

descarregam – do choro a vingança

- Quando uma reação ocorre de modo suficiente “desafoga” os afetos

- Se a reação é suprimida – o afeto fica ligado a lembrança


Sintoma

•Freud ESTUDA INCONSCIENTE – HISTÉRICAS

•SINTOMA SE MANIFESTA E ATRAVÉS DA FALA ACESSO AO INCONSCIENTE

•Consciente –Pré consciente e inconsciente – censura

•Ego, Id e superego

•Desejo inconsciente difere da vontade consciente

•Desejo – algo que pode perturbar

•Desejo é censurado se for algo perturbador ou proibido

•Censura feita pelo superego

•Paciente fala – associação livre – essas estruturas Ego, ID são acionadas trazendo os conflitos

•Sintoma seria um símbolo dos conflitos que estão acontecendo em Id, Ego e Superego
•Sintoma como uma denúncia – ex: febre = sintoma, mas o que está por trás da febre, uma infecção
viral.
•Ideia de sintoma como algo que carrega em si algo mais profundo ligado ao afeto e desejo
•O sintoma é a volta ao conteúdo reprimido
•Conteúdo ligado ao desejo, pulsional
•Ex: Beth deseja o cunhado, o superego reprime, ela suprime esse desejo, o desejo retorna, o retorno
traz sofrimento.
• Os sintomas são as expressões de um conflito

• Conflito se dá entre Id, Ego, Superego – O desejo reprimido que quer


passar, mas os mecanismos de defesa o recalcam

• Todo sintoma é a expressão daquilo que o sujeito não consegue


expressar
•O sintoma é a
realização de um desejo
A descoberta das resistências
•Freud descobre ao tratar suas pacientes que havia um processo no qual dificultava o acesso ao
inconsciente

•Ele abandona a hipnose, pois percebeu que através da fala algo acontecia que aliviava o
sofrimento

•Cria o método de associação livre


•Na associação livre vai percebendo que a paciente não quer falar,
não quer entrar em contato, que se defende

•Resiste a entrar em contato com as angústias e com o inconsciente

•Descobre a resistência
•A resistência como mecanismo de defesa do Ego

•Quando o analista vai tentando “curar” o paciente, o Ego entende


como uma ameaça que vai descobrir o desejo que deve ser ocultado,
então a paciente resiste, pois Ego entende que isso irá provocar dor
•3 Tipos de resistências provenientes do Ego

•Resistência de repressão: recusa do ego que impede o acesso ao conteúdo


recalcado.

•Resistência de transferência: resistência do paciente frente à transferência ao


analista.

•Resistência de ganho secundário: o ego reconhece o sintoma e o aceita para se


beneficiar com os ganhos secundários advindos da doença.
O caso Elisabeth Von R.
• Elisabeth – 24 anos

• Apresenta sofrimento com conversão histérica

• Dores nas pernas, delírios de perseguição

• Dor na coxa direita que lhe impedia de caminhar


DIVISÃO
• 1 . A morte do pai
• Pai era um homem doente
• A mãe também
• Elisabeth cuida do pai, pelo qual possui muita afeição
• Pai morre ela fica muito abalada, o que colabora para seu adoecimento
•Ela associa as dores na coxa com a figura do pai (pai descansava as pernas sobre
as suas na hora de fazer os curativos)

•2. A morte da irmã


•Elisabeth era a irmã mais velha de mais duas irmãs
•Uma era casada com um homem (“arrogante” que maltratava a sogra e era rico)
•A que morreu era casada com um homem afetuoso e cuidadoso
•Quando a irmã morre Elisabeth piora os sintomas
•Se sente culpada

•Freud tenta hipnotizá-la, pois desconfia que existe algo oculto por trás
dos sintomas
•Elisabeth não se deixa hipnotizar
•Freud, abandona a hipnose
• Utiliza a Sugestão
• Passa a usar essa técnica, como forma de sugerir ao paciente
• Colocava a mão na testa da paciente e questionava
• Depois foi utilizando a associação livre
O caso Elisabeth Von R.

No início do tratamento ,Freud começou a atende-la oferecendo estímulos elétricos para tratar as
fortes dores que a moça sentia. A moça se mostrava “empolgada” com os estímulos na região das
coxas
•A dor nas pernas
•Elisabeth cuidava do pai, antes namorava um rapaz, mas abdicou do
relacionamento para se devotar ao pai
•Surge o primeiro sintoma: dor na coxa
“Quando se excita uma região dolorosa em um doente orgânico ou um neurastênico, sua fisionomia
mostra a pura expressão do desassossego ou da dor física; ademais, o doente se sobressalta, se furta
ao exame e se defende. Mas quando se beliscava ou se pressionava a pele e a musculatura
hiperálgica das pernas da srta. v. R…, seu rosto tomava uma expressão peculiar, mais de prazer que
de dor, ela soltava gritos — como em meio a cócegas voluptuosas, não pude evitar pensar —, seu
rosto se enrubescia, ela jogava a cabeça para trás, cerrava os olhos, o tronco se curvava para trás, e
tudo isso não era muito grosseiro, mas sim bastante nítido, e só podia se harmonizar com a
concepção de que o distúrbio era uma histeria e a excitação teria atingido uma zona histérica”
(FREUD, p. 104).
•Dores nas pernas: recalque de um desejo erótico
•Recalque: pressiona para o inconsciente desejos e impulsos
inaceitáveis para o Ego
“Decidi, portanto, dirigir diretamente à consciência ampliada da doente a pergunta sobre que
impressão psíquica estava ligada à primeira manifestação das dores nas pernas. Para este propósito, a
doente devia ser colocada em hipnose profunda. Mas tive de reconhecer, lamentavelmente, que meus
procedimentos nesse sentido não a levaram a nenhum outro estado de consciência que não aquele no
qual me havia feito suas confissões. Ainda me dei por bastante satisfeito de que dessa vez ela se
abstivesse de me advertir, triunfante:
“Você vê, realmente não durmo, não sou hipnotizável”. Em tal apuro, ocorreu-me a
ideia de empregar aquele artifício da pressão sobre a cabeça, a respeito de cuja
origem informei detalhadamente numa observação anterior, a de Miss Lucy. Assim
fiz, exortando a doente a me comunicar rigorosamente o que emergia ante seu olhar
interior ou atravessava a sua lembrança. Ela calou-se longamente e então, à minha
instância, admitiu que havia pensado numa noite em que um jovem a acompanhara
de uma reunião até sua casa, nas conversas que se desenrolaram entre os dois e nas
sensações com as quais depois retornara ao cuidado de seu pai” (FREUD, p. 110).
• Freud vai encontrando dificuldades para acessar o conteúdo
oculto que estava causando a piora das dores nas pernas de
Elisabeth

“Por fim, eu sabia perfeitamente que algo lhe ocorrera e ela me


ocultava, mas jamais se livraria de suas dores enquanto ocultasse
alguma coisa (FREUD, p. 116)
“Durante a reprodução das variadas cenas no segundo período, enquanto observava a resistência da doente

em relatá-las, formara-se em mim uma suspeita específica. Contudo, ainda não ousava torná-la a base de

meu procedimento. Uma percepção acidental foi aí determinante. Certa vez, durante o trabalho com a

doente, ouvi passos de homem no quarto contíguo e uma voz que soava agradavelmente e parecia fazer

alguma pergunta. Minha paciente ergueu-se em seguida e me pediu que interrompêssemos por aquele dia;

ouvira seu cunhado chegar e perguntar por ela. Até então, estivera sem dor; depois dessa perturbação, sua

fisionomia e seu andar denunciaram o súbito aparecimento de dores violentas. Minha suspeita foi reforçada

e resolvi provocar a explicação decisiva. Assim, perguntei-lhe sobre as circunstâncias e causas da primeira

manifestação das dores” (FREUD, p. 117).


• Elisabeth fala sobre um passeio com a irmã e o cunhado e o quanto conversaram

“[...] ela se sentiu em tal sintonia com tudo o que ele dizia, que o desejo de ter um homem que se
assemelhasse a ele tornou-se nela avassalador. Seguiu-se então, poucos dias mais tarde, a cena em que, na
manhã após a partida do cunhado e da irmã, ela se dirigiu ao lugar panorâmico que fora um passeio
predileto dos ausentes. Sentou-se ali sobre uma pedra e novamente sonhou com uma felicidade vital
como a que coubera à sua irmã e com um homem que soubesse cativar seu coração como aquele
cunhado. Ao levantar-se, sentiu dores que, entretanto, mais uma vez passaram. Só à tarde, após o banho
quente que tomou no lugar, abateram-se sobre ela as dores que desde então não a haviam deixado”
(FREUD, p. 117).
•Freud tenta investigar o tipo de pensamento que lhe
atravessava no banho, mas nada significativo foi encontrado
•No dia que irmã morreu ela e a mãe viajam para a casa da irmã
•Elisabeth se recorda do momento em que chega em Viena, das
impressões que receberam dos parentes e de que o cunhado
não as recebeu naquele momento
• Ficam diante do caixão da irmã, um silêncio e um pensamento
atravessa a mente de Elisabeth

“Agora ele está livre outra vez e posso me tornar sua mulher”.
“Assim, pois, tudo estava claro. O esforço do analista fora ricamente compensado:
as noções de “defesa” contra uma ideia intolerável, da gênese de sintomas
histéricos por conversão da excitação psíquica em algo físico, a formação de um
grupo psíquico separado mediante o ato de vontade que leva à defesa, tudo isso me
apareceu nitidamente diante dos olhos naquele momento. Assim e não de outra
forma sucedera. Essa moça dedicara a seu cunhado uma terna inclinação, mas todo
seu ser moral se opunha a admiti-la em sua consciência.
Ela conseguira se poupar da dolorosa certeza de que amava o marido de sua irmã, criando para si,

em contrapartida, dores físicas. Nos momentos em que essa certeza quis se impor a ela (no passeio

com ele, durante aqueles devaneios matinais, no banho, diante do leito da irmã), produziram-se, por

conversão bem-sucedida ao somático, aquelas dores. Na época em que a tomei em tratamento, já

se separara de seu conhecimento o grupo de ideias relativo a esse amor; de outro modo, penso, ela

não teria jamais concordado com um tratamento desse. A resistência que, repetidas vezes, ela

opusera à reprodução de cenas de efeito traumático correspondia realmente à energia com a

qual a ideia intragável fora impelida para fora da associação” (FREUD, p. 118)
• Elisabeth deixa de ir as sessões

• Freud fica sabendo depois, que ela obteve melhoras e se casou


Conflito psíquico
“Em psicanálise fala-se de conflito quando, no sujeito, opõem-se exigências internas contrárias. O

conflito pode ser manifesto (entre um desejo e uma exigência moral, por exemplo, ou entre dois

sentimentos contraditórios) ou latente, podendo este exprimir-se de forma deformada no conflito

manifesto e traduzir-se particularmente pela formação de sintomas, desordens do comportamento,

perturbações do caráter, etc. A psicanálise considera o conflito como constitutivo do ser humano, e isto

em diversas perspectivas: conflito entre o desejo e a defesa, conflito entre os diferentes sistemas ou

instâncias, conflitos entre as pulsões, e por fim o conflito edipiano, onde não apenas se defrontam desejos

contrários, mas onde estes enfrentam a interdição” (LAPLANCHE e PONTALIS, p. 89).


CONVERSÃO

“Mecanismo de formação de sintomas que opera na histeria e mais


especificamente na histeria de conversão (ver este termo). Consiste
numa transposição de um conflito psíquico e numa tentativa de
resolvê-lo em termos de sintomas somáticos, motores (paralisias,
por exemplo) ou sensitivos (anestesias ou dores localizadas, por
exemplo)”
O termo “conversão” é, para Freud, correlativo de uma concepção
econômica; a libido desligada da representação recalcada é
transformada em energia de inervação. Mas o que especifica os
sintomas de conversão é a sua significação simbólica: eles
exprimem, pelo corpo, representações recalcadas (LAPLANCHE e
PONTALIS, p. 103).
“O termo “conversão” foi introduzido por Freud em psicopatologia
para explicar este “salto do psíquico para a inervação somática” que ele
próprio considerava difícil de conceber (1). Esta ideia, nova no fim do
século XIX, tomou, como se sabe, enorme extensão, principalmente
com o desenvolvimento das pesquisas psicossomáticas”
[...] O seu sentido primordial e econômico; e uma energia libidinal que
se transforma, se converte, em inervação somática. A conversão e
correlativa do desligar-se da libido da representação no processo do
recalcamento; a energia libidinal desligada e então “... transposta para o
corporal”
[...] nos sintomas corporais há representações recalcadas que “falam”
•Conversões motoras – dificuldades de se sentar ou levantar, dores, tiques, etc.
•Conversões sensoriais – paralisias, anestesias hipersensibilidade, etc.

•Difere de psicossomática – sujeito se relaciona com aquilo que está se


manifestando de forma mais rasa – coceira devido a um estresse etc.
•Diferente de uma conversão: que traz algo de um desejo recalcado e profundo.
•Conversão ligada a uma memória afetiva – o corpo tenta contar uma
história

•Na conversão histérica tem uma questão simbólica


•Psicossomática – narrativa mais rasa – repetitiva
•Psoríase, vai aparecer em qualquer situação que desencadeie estresse
•Tem a mesma resposta sempre
•Não tem um símbolo
•Na CONVERSÃO há um símbolo
COMPLACÊNCIA SOMÁTICA

“Expressão introduzida por Freud para referir a “escolha da neurose”


histérica e a escolha do órgão ou do aparelho corporal sobre o qual se dá a
conversão *. O corpo especialmente nos histéricos — ou determinado órgão em
particular forneceria um material privilegiado à expressão simbólica do
conflito inconsciente (Laplanche e Pontalis, p. 69).
Freud fala pela primeira vez de complacência somática a proposito do
Caso Dora; segundo ele, não se trata de escolher entre uma origem psíquica
ou somática da histeria: “Um sintoma histérico exige uma contribuição dos
dois lados; não se pode produzir sem uma certa complacência somática que
e fornecida por um processo normal ou patológico em um órgão do corpo
ou relativo a um órgão do corpo.” (Ia) E esta complacência somática que
“...da aos processos psíquicos inconscientes uma saída no âmbito do corpo”
“Uma doença somática pode servir de ponto de apelo para a expressão
do conflito inconsciente; e assim que Freud vê numa afecção reumática
de uma das suas pacientes “...a doença orgânica, protótipo da sua
reprodução histérica ulterior”
O investimento libidinal de uma zona erógena pode deslocar-se, no
decorrer da historia sexual do sujeito, para uma região ou aparelho
corporais não predispostos pela sua função a serem erógenos (ver: zona
erógena), o que só os torna mais aptos a significarem, sob uma forma
disfarçada, um desejo na medida em que é recalcado
RESISTÊNCIA

“Chama-se resistência a tudo o que nos atos e palavras do


analisando, durante o tratamento psicanalítico, se opõe ao acesso
deste ao seu inconsciente. Por extensão, Freud falou de resistência à
psicanálise para designar uma atitude de oposição às suas descobertas
na medida em que elas revelavam os desejos inconscientes e infligiam
ao homem um “vexame psicológico”(LAPLANCHE e PONTALIS, p.
458)
“0 conceito de resistência foi introduzido cedo por Freud; pode dizer-se que exerceu um papel
decisivo no aparecimento da psicanalise. Com efeito, Freud renunciou a hipnose e a sugestão
essencialmente porque a resistência maciça que certos pacientes lhe opunham parecia ser por um
lado legitima e, por outro, não poder ser superada nem interpretada . Isto, pelo contrario, se torna
possível pelo método psicanalítico, na medida em que permite a elucidação progressiva das
resistências que se traduzirão particularmente pelas diferentes maneiras como o paciente infringe a
regra fundamental. Nos Estudos sobre a histeria (Studien uber Hysterie, 1895) encontramos uma
primeira enumeração de diversos fenômenos clínicos, evidentes ou discretos, de resistência”
Foi como obstáculo a elucidação dos sintomas e a progressão do
tratamento que a resistência foi descoberta. “A resistência constitui no
fim das contas o que entrava o trabalho [terapêutico]
“Freud ira procurar vencer inicialmente este obstáculo pela insistência
— força de sentido contrário a resistência — e pela persuasão, antes
de reconhecer nele um meio de acesso ao recalcado e ao segredo da
neurose; de fato, são as mesmas forças que vemos atuar na resistência
e no recalque”
“Nos Estudos sobre a histeria formula a hipótese seguinte: podemos
considerar as lembranças agrupadas, segundo o seu grau de resistência,
em camadas concêntricas em redor de um núcleo central patogênico; no
decurso do tratamento, cada passagem de um circulo para outro mais
aproximado do núcleo ira aumentar outro tanto a resistência”.
REFERÊNCIA BIBLIOGÁRFICA
• FREUD, S. "Senhorita Elisabeth Von R". In: BREUER, J. & FREUD,
S. Estudos sobre a histeria, vol. 2. p. 94.
• LAPLANCHE e PONTALIS Vocabulário da psicanálise. Verbetes:
"Conflito psíquico" p. 87, "Conversão" p. 101, "Complacência
somática" p. 67 e "Resistência" p. 458.

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