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PSICONEUROSES

HISTERIA DE CONVERSÃO
PSICONEUROSES
VÍDEOS HISTERIA:
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DUNKER)
PSICONEUROSES
Charcot (1825-1893)
A histeria era considerada uma doença de caráter orgânico e hereditário.
Na época não se propunha a cura das pacientes a partir da hipnose, mas buscava
comprovar a sua teoria, demonstrando o caráter neurótico da histeria.

Breuer (1880-82) – Fisiologista e médico


Atendimento a Anna O. (Berttha Pappenheim)
Cura pela fala, limpeza de chaminé)
Estudos sobre a histeria (escrito em 1893 e publicado em 1895)
HISTERIA
“(...) o que Breuer e eu fazíamos quando começamos a trabalhar com o método
catártico. Conduzíamos a atenção do paciente para a cena traumática na qual o sintoma
surgira e nos esforçávamos por descobrir o conflito mental envolvido naquela cena,
epor liberar a emoção nele reprimida. Ao longo deste trabalho descobrimos o processo
mental, característico das neuroses, que chamei de regressão. As associações do
paciente retrocediam, a partir da cena que tentávamos elucidar, até as experiências
mais antigas, e compeliam a nálise, que tencionava corrigir o presente, a coupar-se do
passado. Essa regressão nos foi conduzindo cada vez mais para trás; (...)até os anos da
infância que até então permanceciam inacessíveis a qualquer espécie de elaboração
(Freud, 1914, p. 20-21)
HISTERIA
Freud acreditava primeiramente que a neurose provinha de traumas sexuais, que
teriam realmente acontecido na infância, derivados da sedução por um homem mais
velho. Mas já trazia uma explicação psíquica relativa a um conflito interno.
Após 1900 – Interpretação dos sonhos
Destaque à fantasia
Realidade psíquica
Efeito da intensidade das fantasias sexuais infantis.
HISTERIA
Charcot (1825-1893) A histeria era considerada uma doença de caráter
orgânico e hereditário.
Na época não se propunha a cura das pacientes a partir da hipnose, mas
buscava comprovar a sua teoria, demonstrando o caráter neurótico da
histeria.
O sujeito neurótico é um sujeito conflituado. Dividido entre o desejo e a
defesa.
As proibições vem tanto do sujeito, quanto do exterior.
A proibição não interrompe o fluxo desejante. Tais proibições estão
intimamente relacionadas à sexualidade.
HISTERIA:
Freud acreditava primeiramente que a neurose provinha de traumas sexuais, que
teriam realmente acontecido na infância, derivados da sedução por um homem
mais velho. Mas já trazia uma explicação psíquica relativa a um conflito interno.
Após 1900 – Interpretação dos sonhos, ocorre a referência à fantasia
A sexualidade humana tem vários tempos.
O primeiro tempo prescinde do objeto;
Auto-erotismo: Oralidade, analidade – Vão ser alvo do Recalcamento originário.
Fase fálica e édipo – Recalcamento secundário (Aparelho equipado)
Retorno do recalcado: Sintoma
Sintoma:
O sintoma neurótico é o substituto de um conflito psíquico. É uma formação de
compromisso entre o desejo e a defesa.
Assim, vida a fora o conflito se renova e quando uma ideia carregada de desejo ameaça
se ligar com as representações já existentes, ocorre a formação do sintoma.
Por meio de um ataque histérico um impulso recalcado alcança satisfação, mediante
descarga , (ganhos que o paciente tem com as crises)
A representação é então separada do afeto, deixando-a enfraquecida, mas o afeto fica
livre e deve se ligar.
O que vai diferenciar uma neurose da outra é de onde ela veio e para aonde vai o afeto
que ficou desligado da ideia.
Diferenciação das neuroses
Na histeria conversiva o afeto desconectado da representação vai se
ligar ao corpo.
Os ataques histéricos (1900) são fantasias inconscientes traduzidas
em atos motores a partir de uma série de transformações. Quando
na vida um acontecimento aludir a uma conteúdo ideacional haverá
um ataque histérico, encontrando no corpo a via de satisfação. O
fracasso do recalcamento aparece na conversão somática.
HISTERIA DE ANGÚSTIA
Na histeria de angústia a libido desgarrada não é convertida e sim, liberada em forma de
angústia, para posteriormente ser deslocada para um objeto fóbico.
http://www.youtube.com/whatc?v=PbdAhfo6e4 (pequeno Hans)
A ANGÚSTIA DE CASTRAÇÃO (AMEÇA OU PERIGO) PROMOVE O RECALCAMENTO.
Logo que o eu percebe a presença da angústia , desencadeada pelo perigo das castração ,
ele sinaliza com a própria angústia , para livrar-se dele , forma-se uma fobia, uma vez que a
angústia da castração é deslocada para um objeto substitutivo, do qual a pessoa pode fugir.
Agindo desta forma o ego: evita a angústia gerada pela ambivalência e permite a geração
do sinal de angústia (podendo evitar o contato com ele)
A fobia bloqueia a angustia , mantendo-a circunscrita a determinadas situações.
NEUROSE OBSSESSIVA
Na NO o afeto desligado liga-se a uma representação substitutiva e mais
tolerável.
(Neuropsicoses de defesa, 1894)
Sempre acompanhadas por dúvidas, raiva ou remorso.
A substituição é o principal mecanismo.
Relação entre atos obsessivos e prática religiosas.
O ato obsessivo revela motivos inconscientes. A análise revela as intenções dos
atos.
CARÁTER ANAL
Traços de caráter incorporados desde a infância , através de ações que
envolveriam importantes funções corporais.
Latência: Formação reativa ou contraforças como repugnância, medo, vergonha,
nojo , moralidade.Se instalam na personalidade como forma de se dirigir contra
as pulsões sexuais , provenientes das zonas erógenas. Diques para lidar com a
pulsão sexual.
Tendência a comportar-se de forma ordeira , obstinada.
Tendência a reter (fezes/dinheiro)
Amor à limpeza: formação reativa
DIFERENÇA ENTRE HISTERIA, FOBIA E OBSESSÃO
A NEUROSE é uma maneira ruim de nos defendermos , uma forma imprópria que
empregamos para nos opormos a um gozo inconsciente e perigoso.
Só fizemos substituir o gozo recalcado por outro sofrimento. As três neurose podem se
definir de acordo com as formas que usa para sedefender.
Na HC: Converte o gozo intolerável num sofrimento corporal.
Na HA: Projeta no mundo, do lado de fora o gozo intolerável e cristaliza num elemento
do ambiente , então transformando o objeto em fobia.
Na NO: Desloca o gozo intolerável e inconsciente para um sofrimento do pensar.
O gozo intolerável se converto em distúrbios no corpo na conversão, , desloca-se para
um desarranjo do pensamento na NO, e se expulsa voltando como um perigo externo
na fobia.
1915 – O inconsciente; e 1915 - Repressão 
Descreve o funcionamento defensivo do aparelho
psíquico  Na medida que o recalcamento opera
sobre a representação, a conversão somática
aparece como resultante da falha deste processo 
Há uma carga afetiva presente nas representações
psíquicas (representações sexuais intoleráveis). A
histeria de conversão tem dificuldade de neutralizar
(recalcar, de forma eficaz) essas representações.
Essa carga excedente de afeto buscará no corpo
uma forma de alívio  “Transformação de um
excesso constante de energia que passa do estado
psíquico para o estado somático”. O fracasso do
recalcamento expressa-se na conversão somática
Freud: seus passos ao lado da histeria  Na
condição histérica, vemos um sujeito edípico
envolvido em uma trama com enredos triangulares?
Na cultura do espetáculo (narcisismo) e da volatividade, as expressões da
histeria assumem uma conotação globalizada, resultando em verdadeiras
epidemias psíquicas  Ataques de pânico, estresse, anorexias, bulimias,
fibromialgias, denunciam, em muitos casos, o caráter histérico
subjacentes a tais sintomas Histeria de Conversão:
1909 – Algumas observações gerais sobre ataques histéricos  Os ataques
são fantasias inconscientes, traduzidas em atos motores, a partir de uma
série de transformações  Quando um acontecimento da vida aludir a um
conteúdo ideacional haverá o ataque histérico e, organicamente, na
medida em que a intensidade da carga libidinal é elevada e encontra uma
expressão somática  Por meio de um ataque histérico um impulso
recalcado alcança satisfação (mediante descarga) – ganhos que o paciente
tem com as crises
Juan-David Nasio  Precariedade e inadequação
da solução conversiva (manutenção do excesso
de carga energética)  Escuta do psicanalista é a
via possível de cura, pois integra e dissipa
aquilo que o histérico recalca e concentra  O
sintoma precisa assumir um valor simbólico
para ter a possibilidade de ser desfeito  Ao
conferir um sentido ao sintoma, a resolução do
excesso do afeto da representação, antes
inconciliável, poderá ser reintegrada na cadeia
de acontecimentos da vida psíquica do sujeito
Existem 3 maneira – maneiras ruins – de lutar
Juan-David Nasio  NEUROSE: é uma maneira contra o gozo intolerável:  (1) HISTERIA
ruim de nos defendermos, a maneira imprópria CONVERSIVA: sofrer conscientemente no
que inadvertidamente empregamos para nos corpo, ou seja, converter o gozo inconsciente e
opormos a um gozo inconsciente e perigoso  intolerável num sofrimento corporal  (2)
Só fizemos substituir o gozo inconsciente HISTERIA DE ANGÚSTIA: sofrer
(recalcado), perigoso e irredutível por um conscientemente com o mundo que nos cerca,
sofrimento consciente, suportável e, em última isto é, projetar para fora, para o mundo
instância, redutível  Assim, as três neuroses externo, o gozo inconsciente e intolerável, e
clássicas podem se definir segundo o modo cristalizá-lo num elemento do ambiente
particular que o eu tem de se defender. externo, então transformando o objeto
ameaçador em fobia  (3)
NEUROSE OBSESSIVA: sofrer conscientemente
no pensamento, isto é, deslocar o gozo
inconsciente e intolerável para um sofrimento
do pensar  O gozo intolerável se converte em
distúrbios do corpo na histeria, desloca-se para
um desarranjo do pensamento na obsessão e
se expulsa, voltando imediatamente como um
perigo externo, na fobia.
exemplos

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