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1- O século XVI era de incertezas e de confusões, já que o que antes era conhecido

como verdade agora fora derrubado pela grande primeira ferida narcísica da
humanidade, perceber que a terra não era o grande centro do universo.
Sendo a razão o detentor da verdade, essa perde neste estado a possibilidade de
ser escutada e há uma desapropriação da possibilidade de falar sobre si. E por
isto a loucura passa por exclusão da cena social e confinada junto a figuras de
marginalidade nos hospitais gerais e por fim a criação dos asilos para alienados
pela nascente psiquiatria do século XIX
Charcot introduz uma ideia de que as perturbações fisiológicas estava ligadas ao
sistema nervoso e acometia homens e mulheres.
Falar de Breuer e Freud

2- O projeto de 1895 está diretamente relacionado com as cartas trocadas entre


Freud e Fliess e que trazem grande contribuições , acerca da teoria psicanalítica
que nascia ali e que era já muito criticada.
Mas a questão central é que ali Freud já começa a pensar em questões que hoje
ainda são atuais, como Id, Ego, pulsões e entre outras. Mesmo que ainda não
tivesse elaborado tal nomenclatura ou pensamento, pois havia uma necessidade
de explicar pela via da biologia e da razão o acontecimento da histeria e de outras
patologias da época que não se encontrava explicadas em corpo, mas havia uma
causa psíquica e na tentativa de ser validado sobre o que explicava colocou em
teremos anatômicos para ser melhor recebido pela classe medica e da sociedade
de seu tempo.
3- De caráter múltiplo, com conglomerados de formações psíquicas, ali existe uma
via real que leva ao conhecimento da atividade inconsciente da mente e existem
dois registros, onde um é o conteúdo manifesto o outro pensamentos oníricos
latentes.
Para Freud a linguagem não era o lugar transparente da verdade, mas sim o lugar
do ocultamento, através dos sonhos para Freud poderíamos extrair dos
conteúdos manifestos ( descrição consciente ) os conteúdos latentes ( material
inconsciente).

Escrever aqui sobre os mecanismos de defesa onírica sobre o sonho

4- As ideias oníricas são de caráter alucinatório, alucina-se enquanto dorme e ao


abrir os olhos pensa-se com palavras. Freud chega a dizer que a diferença entre e
a saúde reina durante a vigília do dia, mas não se estende a vida onírica, o sonho
vem como um sintoma então neste caso, este trabalho de distorção é a
elaboração onírica, inclusive é ela própria quem constitui o sonho.
Porém o sentido de um sonho não se esgota em uma única interpretação por
este sonho ser sobredeterminado, um mesmo elemento do sonho pode nos
remeter a muitos pensamentos latentes diferentes, é a relação entre o conteúdo
manifesto e os pensamentos latentes, isto é, vários fatores convergem para sua
formação.
Já a superinterpretação é algo relacionado a uma segunda interpretação que
sobrepõe a primeira, dando-nos um outro significado daquela obtida pela
interpretação original.

5- O instinto é biológico, uma força que inicia a necessidade de um agir. Já a pulsão,


está entre o somático e o psíquico, como se fosse um impulso a um desejo e esta
dizemos que precisa ser direcionada para um representante para que a energia
se manifeste.
A pulsão pressiona no sentido de uma descarga, é pum processo primário que
ocorre antes da ação do recalque. A pulsão serve então a uma restauração de um
estado anterior das coisas. Por isto o trabalho da analise não se reduz em
episódios atuais da doença, a reminiscência é esta expressão da memória que
recusa o saber inconsciente, fazendo não com que o passado seja traumático,
mas as lembranças do passado a partir de uma experiencia que é atual.
O objeto da pulsão por definição é um objeto perdido, porém existem quatro
elementos para toda pulsão, uma fonte ( excitações das zonas erógenas,
geralmente é o corpo), finalidade ( descarga da excitação), pressão/força
( quantitativo desta energia pulsional) e objeto ( deposito para satisfazer a
pulsão).
6- Cada fase da criança será acompanhada de uma fase libidinal, isto é, por uma
predominância de uma zona erógena e o modo de relação de objeto, são elas:
Fase oral: pprazer na ingestão de alimentos, objeto sexual na incorporação do
objeto, fonte zona oral, objeto, seio, objetivo incorporação do objeto e finalidade
gratificação pulsional.
Fase sádico Anal: + ou – dos 2 aos 4 anos, libido com primazia da zona anal, fezes
constitui o simbólico de expulsão e retenção, sadismo-masoquismo. Primeira
produção independente, fantasias preponderantes com controle, gratificação,
vergonha.
Fase Fálica, predomínio dos órgãos genitais, oposição entre os sexos, menino
interesse narcísico pelo próprio pênis, menina descoberta da ausência do pênis.
7- Em uma dimensão pratica poderíamos dizer, que a linguagem é composta por
elementos que funcionam a partir de certas regras que constituem uma estrutura
de linguagem. Os elementos que compoesm esta linguagem utilizam certas rotas,
mas como metáfora e metonímia ou um se colocando no lugar do outro e estas
definições vão conversar de forma simutanea com condesamento e
deslocamento.
Os mecanismo de defesa estabelecido por Freud vai nos dizendo como estas
estruturas clinicas se estruturam, a neuro desenvolve os recalque, já na psicose a
foraclusão e na perversçao a renegação ou o desmentido. Podemos pensar como
posicionamentos objetivos possíveis de suportar ou a forma da castração, a
neurose é uma grande resposta a castrçao e a compleltude que nos constitui,
assim como a psicose e a perversão tem uma forma diferente de reagir a
castração.
Na neurose há então um investimento em um objeto real.
Fase oral, psicose, narcisismo e depois na fálica onde há castração é a neurose.

8- A transferência se da entre analisando e analista que compõem o tripe da


pratica psicanalítica, juntamente com a interpretação e resistência.
é o conjunto de todas as formas pelas quais o paciente vivencia com a pessoa do
psicanalista, onde todas as representações que ele tem do seu próprio “self”, as
relações objetais e fantasias inconscientes.

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