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Aula 1:

Psicologia Hospitalar
-a base para um bom psicólogo hospitalar é ter uma boa base de psicólogo clínico (ter uma escuta clínica)
-diferenciais de atuação do campo da psicologia hospitalizar: *Institucional
      *O indivíduo institucional (outro
        institucional)
      *A imprevisibilidade
      *Atendimento dos profissionais
ALÉM DO SETTINGS ANALÍTICO 
-real imprevisível 
-na psicanálise, a escuta do paciente é diferenciada ->escutar a palavra diferente/separada do significado sendo o paciente
responsável por dar o significado
-TEXTO: Inibição (parada do movimento), sintoma e angústia (Freud)
  algo que saiu de circulação 
  ->embora separadas estão muito alinhadas
-APRESENTAÇÃO: -caso
intervenção do analista 
Efeito da intervenção 
 articular com ponto teórico já visto
Aula 2 (09-02)

-toda psicologia hospitalar é da saúde


-psicanálise em extensão e aplicada esta relacionada ao fazer do psicologo hospitalar 
-os pacientes em um hospital se encontram em uma situação de fragilidade e está institucionalizado (outro institucional
-possível objetalizacao do paciente nesse momento
-o saber nao esta preestabelecido, deve-se ouvir
-o encerramento dos atendimentos nem sempre se encerram quando o atendimento acaba
NÃO APLICAMOS TEORIA NA CLÍNICA E SIM O CONTRÁRIO, CONSTRUÍMOS UMA TEORIA A PARTIR DE
CADA CASO CLÍNICO 
-a escuta clinica é essencial; como o paciente funciona
REAL -> IMPREVISÍVEL (campo sem véu, nao existe estrutura de linguagem, passagem ao ato) nao existe falta e sim um
vazio, buraco
Lacan diz que a relação sexual nao existe, sempre entre eu e o outro não há complementariedade   entre os sexos. Há algo
que é  só seu 
SIMBÓLICO -> SIGNIFICANTE (estrutura de linguagem) quando o paciente endereça a palavra ao psicologo, ela da uma
estrutura a sua fala, o retirando do campo doloroso e imprevisível do real; existe falta
IMAGINÁRIO -> a falta está mascarada, ou seja, tampono a falta com alguma ilusão, criando um ideal para eu não dar
conta
Livro: O despertar, Carolina Koretsky
“A gente só acorda para voltar a dormir -> quando estamos em um pesadelo, acordamos para nao lidar com o pesadelo”
-não conseguimos lidar com todas as coisas do mundo
-precisamos de um certo delírio para conseguir lidar com o mundo; as vezes temos que mascarar a vida com ilusão, para
lidarmos com o mundo
-temos que pensar que na clinica, temos que considerar que a pessoa escolhera coisas em que quer trabalhar

Aula 3 (16/02)

-a psicologia foi avançando pela necessidade que se teve em algumas áreas 


-nos trabalhos em hospital, pode-se ter atendimentos em grupo
-inicia-se a legitimação das práticas psicológicas no Brasil
-a psicologia hospitalar foi reconhecida em 2000 pelo CFP
-se obtém título de especialista se credenciado pelo CFP, pós graduação ou prova para obtenção de título 
-dependendo dos pequenos retornos do psicólogo sobre um paciente para a equipe de atendimento, do lugar de chato ele
pode ser acolhido de forma diferenciada e com mais atenção
-no hospital podem se trabalhar por qualquer abordagem
-curso no Incor da belkiss wilma (equipe de psicologia)
-transpor as intervenções do consultório para o hospital
A COISA ->  DAS DING atingir o prazer absoluto
-os sujeitos precisam do outro para viver desde a tenra infância 
-sem a estrutura de linguagem o sujeito faz a passagem ao ato
-palestra: CLÍNICA DO EXCESSO
Sujeito barrado=falta a ser
-o que torna um falta a ser é a falta A
-o psicanalista prolifera a fala, enquanto o médico descarta a fala
PSICANÁLISE                     MEDICINA
discurso do analista (suposto saber) discurso do mestre(aquele que sabe) 
Doente (sujeito) doença (objeto)

Tempo lógico tempo cronológico


Particulariza universaliza
Corpo imaginário, real,simbólico corpo biológico (organismo)
Tem repercussões no psiquismo
As pulsões conectam corpo e psiquismo
Significante (imagem acústica) signo (conceito à imagem acústica)

3dimensoes do corpo
Simbólico 
Real- corpo que goza
Imaginário 

Todo ego é um ego corporal 


O corpo tem satisfação pulsional 
Significante=sintoma
Signo=significado(conceito) sobre um significante(som sem sentido)

AULA 4 (23/02)
 Grande importância de diferença do tempo lógico e cronológico para a Psicanálise, uma vez que é necessario
considerar outros tipos de questões
 Inicialmente no primeiro tempo, há apenas um GRANDE OUTRO (A), que não tira do bebê coisas ->primeiro
tempo de Édipo
 Pai totêmico: ninguém mais pode ter o gozo absoluto
 Pai da ordem primitiva: todo poderoso
 O que fazemos com o resto de gozo?-> as vezes o
Sujeito se agarra tanto que pode se tornar uma
Toxicomania

 O saber advém e não tentamos colocar ele como verdade única


 Diferença entre particular (exceções à regra) e o singular (o que está a vir e surge sem sabermos)
 Quando o medico universaliza, ele não leva o real em jogo
 Há uma articulação entre a psicanalise e a medicina -> muitas vezes o que escapa da medicina, pede o saber da
psicanalise e vice-versa
 A psicologia não cura o sujeito e sim o trata (estabiliza)
 No horizonte=o que nos espera
 Construção do caso clinico= implica em escutar o que o paciente esta contando, descrição do funcionamento
psíquico do paciente
E importante para saber qual sera a intervenção necessária/condução do trabalho
ASSISTIR O FILME: UMA MENTE BRILHANTE

AULA 5 (02/03)
PSICANALISE PURA (INTENSÃO) x PSICANALISE APLICADA (EXTENSÃO)

 Pura=
 Aplicada= afetada;
É importante lembrar que há uma necessidade de manter nosso saber
 Via de levare-> Freud retoma à Leonardo da Vinci, psicanálise, escultor que lapida e retira, para retirar tenho que
pensar no não sabido, tenho que escutar o outro
 Via di porre -> médico, projetar suas coisas no outro, depositar tinta em um quadro, como um pintor
 Importância da psicanalise no espaço publico, para alem do consultório
 Análise= manejo da transferência
 Qual a função do analista? Fazer despertar o sujeito do desejo, o que implica em uma desorganização das regras -
> isso se dà o analista fazendo surgir o sujeito
 E necessário que sustentemos nosso principio, não se sustentando em técnica alguma
 A função do analista é essencialmente da escuta
 Os princípios do analista não se sustentam em técnica e sim na ética

TÉCNICA E ÉTICA

 Os analistas sempre se dirigem ao sujeito e não ao sintoma


 Não há padrões
 Modulação do dito= posição subjetiva do sujeito mediante dos contextos diversos (implicar o sujeito, perguntando
o porque/posição do outro naquela situação-> escutar a posição subjetiva de cada um e por vezes questionar por
ele esta naquele local)
 O que é o sujeito? Presentificar o feito
 O que há no hospital para tornar o ambiente um local do analista, já que não há analise, há uma escuta analítica
que retorna a vivacidade do sujeito
 Tripé da psicanalise: fazer analise; atender clientes e fazer supervisão; ter a teoria
 A psicanalise não funciona através da sugestão
 O psicanalista faz surgir o ambiente individual dentro do hospital

AULA 6 (09/03)

Texto de Freud
 Sujeito= dividido entre consciente e inconsciente-> se constitui no final do Édipo
 Eu= ego corporal; constituição imaginaria-> se constitui antes do Édipo
 Antes, para ter perda e acontecer o processo do luto, deve-se existir um investimento libidinal ou pulsão sexual
(OS)

SUPERINVESTIMENTO

 Após a perda, o objeto fica dentro de mim como nunca (REAÇÃO PARA O OBJETO FICAR DENTRO DE
MIM)
 Depois começamos a desinvestir=conseguir perder, para reinvestir em um novo objeto -> isso costuma demorar 1
ano
 Será que todo mundo consegue elaborar o luto? Não.
-ex. melancolicos que tem uma relação narcísica com o objeto e quando perde o objeto, a pessoa se perde também
e ela comete suicidio
 Porque que as pessoas elaboram o luto de forma diferenciada? Porque os sujeitos têm estruturas psíquicas
diferentes, sofreram castrações diferenciadas
 Para sempre haverá um resto que e real -> o simbolico não consegue sustentar tudo que é real
 O que é elaborar um luto (trabalho em luto)? Falar, falar… para eliminar certa energia (efeito catártico)
-rememorar
-ressignificar (dar novos sentidos) -> cria-se saídas subjetivas
FILME: AS HORAS
 O luto remete à nossa castração -> aquilo que tenho que abrir mão
 Avanços e recuos contínuos
 O tempo nos remete à castração, ele pode ser mais rápido do que imaginamos
 Pensamos o tempo todo na idealização, para não perdermos o nosso objeto
 “O falo é o significante da falta” muitas vezes lidamos com a perda retornando à posições fálicas para
conseguirmos lidar
 Depressao
 Os psicoticos não tiveram a castração
 Holofrase -> psicoticos

16/03/2023
 Prova 23/03 -> matéria: unidade 1 e unidade 2 (até urgência subjetiva)
-5 questões abertas
 Como operar com urgências subjetivas?
-colocando o sujeito para falar; colocar o sujeito na cadeia de significantes; efeito catártico
-quando não acontece a fala o paciente costuma a ir para o ato
-a fala faz ressignificacoes e tem um efeito de descarrego (a->azinho, o que escapa -> resto de gozo, pulsão ; o
encontro com o outro sempre sobra resto ; algo que não tem significado, sem sentido)
-a funcao da carga alcança o real=elaboração
-falar significa também a elaboração que leva a retificação subjetiva
 implicação subjetiva -> qual a participação do sujeito no que ele queixa
 Retificação subjetiva -> mudança de posição do sujeito frente ao real

 Máscara a falta com coisas que não tem. ->. Sujeito barrado -> a
 (Sabe que não tem) que escapa ao sujeito o faz mover; alegria de viver (há lugar para a falta).
A-> sujeito -> retificação subjetiva
 Depois de uma urgência subjetiva o antes não é igual ao depois
 Efeitos de um trauma que podem aparecer -> a urgência manifesta mudancas
 Paradoxo do trauma -> repetir o trauma para tentar sair, porque há uma energia que não conseguiu se
desvencilhar daquilo (repetimos sem saber que estamos repetindo) -> energia livre que precisa ser ligada, para
gerar algo novo
 Passo de sentido me leva ao sem sentido -> pas de sens, pas de sens
 O sujeito muitas vezes pode cometer um ato por ser retirado do discurso
 Qual a funcao do analista no hospital? Aposta no compromisso do sujeito
 Circunscrever o real= dar um lugar de certa contenção com o real -> o real e totalmente diferente da realidade ->
 Na angustia o real não engana
 Se um paciente chega com angustia em seu local de atendimento e você coloca ele para falar, ele sai muito
melhor do atendimento
 A partir dos significantes do próprio paciente que elencamos/ fisgamos ele com os significantes dele
 O importante e que com o enigma ele queira mudar

 Um trauma mal digerido pode levar a um sintoma -> um trauma é a lembrança de uma cena que aconteceu com
você -> fixação no evento traumático

 A sedução que cria no trauma é da ordem do édipo

 Tique = repetição do diferente. Automação = repetição do igual

 O trauma é econômico, pois economizamos o excesso de energia

 Princípio de constancia- manter a constância das energias

 Das ding= a coisa; satisfação plena

 Me deparo com o desejo do outro


 O trauma está no real/ é difícil de ser nomeado

 Há sempre uma energia em jogo que não descarrega

EQUIPE HOSPITALAR
 Multiprofissional = muitos profissionais, mas que não necessariamente compartilham entre eles
 Interdisciplinar= interagir saberes diferentes
 Transdisciplinar =
 É necessario se atentar como se conta o seu caso
 Construção de caso clinico=

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