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A psicologia da

esquizofrenia
segundo Carl
Gustav Jung
Prof. Ms. Jéssica Caroline
• Publicação do livro em 2008;
• Artigo publicado em 1980;
• Contém diversos artigos publicados por
Nise em periódicos como O Globo,
Jornal do Brasil e Revista Quatérnio.
O QUE FAZ AS PESSOAS ADOECEREM?
• Comportamento autônomo desses
conteúdos , à intensidade excessiva de sua
carga energética, à violência entre os
opostos peculiares a estrutura básica da
psique, a maneira como se contaminam
entre si e suas associações.
Psicopatologia
• É uma ciência que mostra aquilo que está
acontecendo na psique durante a psicose.
Não usa a expressão psicopatologia da
esquizofrenia, mas Psicologia da
esquizofrenia.
• Definição: “Conjunto autônomo
de impulsos agrupados em
torno de ideias e emoções,
carregadas de energia.”

Recapitulando:
Complexo • - São um aglomerado de
representações unidas por uma
tonalidade afetiva, autônomos
em relação a consciência e
manifestam-se nos sonhos de
maneira metafórica.
• Autonomia dos Complexos = Psique Parcial
(objetiva)

• Expressa-se por:
Teoria dos • -> Identidade -> personalidade múltipla
Complexos • -> Compulsão
• -> Primitividade
• -> Inflação
• -> Projeção
A psicologia da esquizofrenia
segundo Carl Gustava Jung

• Os delírios encerram significações e também


neologismos, gestos, estereotipias, não são vazios
de sentido.

• Dificuldade de assumir as bases psicológicas das


psicoses.

• As múltiplas manifestações da doença se originam


de atividades psíquicas comuns a todos os seres
humanos, apenas liberados de freios.

• A pessoa doente apresenta a psique voltada para o


outro lado.
• Na loucura nada se descobre de novo e
desconhecido: estamos olhando os
fundamentos de nosso ser, a matriz dos
problemas nos quais nos achamos todos
engajados.
A psicologia
• A partir de um forte afeto que os distúrbios
da iniciais se desenvolveram.
esquizofrenia
segundo Carl • O afeto nem sempre transparece no exterior
Gustav Jung sob forma dramática, mas de preferência
segue interiormente curso invisível ao
observador.

• Vai tomando posse do consciente


desestruturando a personalidade.
• O verdadeiro distúrbio começa com a
desintegração da personalidade e
desinvestimento do complexo do ego de sua
habitual supremacia.

• Nas neuroses, a unidade do ego mantém-se


Conceito de pelo menos parcialmente, enquanto na
esquizofrenia esquizofrenia o ego fragmenta-se, como um
espelho partido em estilhaços.

• Hipóteses: Um fraco consciente e um forte


inconsciente.
A psicologia da esquizofrenia segundo Carl GA
A Psicologia da esquizofrenia segundo Carl
Gustav Jung
• Quando o ego cinde-se, estilhaça-se, seja pela capacidade para
suportar a tensão de certas situações existenciais, pelo envolvimento
em relações interpessoais destituídas de amor, frustrantes ou
opressivas, seja devido ao impacto de emoções violentas ou ao
trabalho surdo de afetos intensos, a libido introverte-se, vindo
reativar o inconsciente.

• na regressão a energia flui para o inconsciente para atender as


necessidades internas.

• Seu isolamento torna-se cada vez maior. Chamam-no então de


alienado.
Método Junguiano

• Jung não indica roteiros nem regras técnicas.

• Arteterapia – Emoções de lidar.

• Na análise profunda do neurótico também apresentam os conteúdos


dos psicóticos.

• Será preciso leituras mais amplas, além dos tratados de psiquiatria.


Exemplo. Mitologia, história das religiões, história da civilização e da
filosofia, psicologia dos primeiros povos.
Referências

• A Psicologia da Esquizofrenia, segundo Carl Gustav Jung. In: Silveira,


N. Senhora das Imagens. Rio de Janeiro, 2008.

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