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Graduação em Psicologia

Daniel Augusto, Daniel Estevez, Vitor M, Luana, Lethicia Peron e Andreza Bartiê.

Aconselhamento Psicológico: O foco no indivíduo e em seu acolhimento

Trabalho Semestral

Campo Grande, Mato Grosso do Sul


30 de maio de 2022
Daniel Augusto, Daniel Estevez, Vitor M, Luana, Lethicia Peron e Andreza Bartiê.

Aconselhamento Psicológico: O foco no indivíduo e em seu acolhimento

Trabalho apresentado a disciplina Psicologia


da Personalidade II, como parte dos requisitos
necessários a entrega final do texto como
base para o seminário.

Orientadora: Evelyn Denisse Felix De Oliveira

Campo Grande, Mato Grosso do Sul


30 de maio de 2022
Sumário

1 Introdução . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3
1.1 Objetivo do trabalho . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3
1.2 Metodologia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3
1.3 Introdução do tema . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
1.4 Estrutura do trabalho . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
1.4.1 Histórico da abordagem . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
1.4.2 Principais pensadores . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
1.4.3 Conceituação e técnica . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
1.4.4 Aplicabilidade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5

2 Desenvolvimento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6
2.1 Histórico da abordagem . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6
2.2 Principais pensadores . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7
2.3 Conceituação e técnica . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7
2.4 Aplicabilidade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8
2.5 Considerações finais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9

Referências . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11
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1 Introdução

1.1 Objetivo do trabalho

O presente artigo tem como objetivo apresentar a contribuição da psicologia


humanista com o aconselhamento psicológico, tendo em vista seus aspectos históricos e a
evolução deste. Demonstrar a diferenciação gerada pelo senso comum a qual apresentação
do psicologo como profissional tem como finalidade dirigir o cliente a indicação daquilo que
deve ser praticado para a solução de suas angústias, sendo antagônica a definição habitual
de sua realidade como prática psicoterápica. A alusão da abordagem como atendimento
terapêutico, seu escopo ao atendimento de caráter emergencial, buscando a compreensão
de si, e encaminhando o cliente ao insight designado pela Gestalt-Terapia. O artigo traz
enfim os benefícios e métodos utilizados na gestalt-terapia ao praticar o aconselhamento
psicológico, tendo essa, o olhar voltado ao individuo e seu acolhimento.

1.2 Metodologia

O presente trabalho apura a revisão bibliográfica e documentada dispondo do


método sintético com foco na Gestalt-Terapia, cujo, em sua maioria, foram utilizados artigos
e publicações das quais atendem uma periodicidade necessária, com a devida
imprescindibilidade de fundamento teorético, variando este embasamento teórico em
publicações como artigos científicos, resumos, resenhas, dentre autores aos quais
alternam entre, pesquisadores, professores, alunos e cientistas. Dispondo em sua
totalidade, a atribuição de fontes confiáveis, para que desta forma, houvesse a relevância
necessária, da qual possibilitou certa estrutura fiável, com a intenção da compreensão do
tema. Para a coleta de dados, foram selecionadas as bases de dados Scielo, Google
Acadêmico e periódico CAPES.
Foram consideradas para a inclusão teórica, documentos que apresentassem em
seu título “Aconselhamento Psicologico”, “Psicoterapia centrada no cliente”, “Perspectiva
fenomenológica existencial”. Sendo descartado artigos aos quais abordavam as seguintes
questões: aconselhamento espiritual, teste vocacional, sexualidade, aconselhamento
genético, e diversos textos dos quais não utilizavam da Gestalt-Terapia, ou autores do meio,
para o desenvolvimento do documento.
No decurso desta pesquisa exploratória, fora integrado o entendimento a respeito
do aconselhamento psicológico, permitindo redescobrir e reinterpretar diferentes aspectos
deste tema, sendo discutido o tema em grupo pelo período de 28 dias.

Palavras-chave: psicoterapia, finalidade, gestalt-terapia, psicologo, métodos, integração,


Capítulo 1. Introdução 4

fenomenológico-existencial, analise, contribuições, Carl Rogers, psicodinâmica, psicologia


humanista e positiva.

1.3 Introdução do tema

A apresentação de dados recentes, apontam a intensificação impreterível de


profissionais capacitados, tendo em vista que o Brasil, segundo dados científicos da OMS
do ano de 2021, possui a maior taxa de transtorno de ansiedade do mundo, sem deixar de
lado, o índice de depressão também é um dos cinco mais elevados do planeta. Segundo
estimativas da Organização Mundial da Saúde, 9,3% dos brasileiros têm algum transtorno
de ansiedade e a depressão afeta 5,8% da população. (Chade; Palhares, 2017)
Em razão a acentuada demanda, a qual decorre grande valia, em conjunto com o
crescente adoecimento do povo brasileiro, compreende-se indubitavelmente à necessidade
da busca pela prudência no tratamento das psicopatologias, como também, da prevenção
das mesmas. Do mesmo modo é de extrema importância a compreensão e fundamentação
da metodologia composta nas abordagens humanistas, para que desta forma, haja a
percepção do indispensável olhar ao individuo, a escuta objetiva, seus sentimentos, conflitos
e ao acolhimento.
O aconselhamento psicológico, vem sendo uma das áreas gradativamente mais
pesquisadas. Todavia, durante suas primícias no Brasil, foi depreciada por nichos sociais,
por pressupor que tratava de uma prática que forneceria soluções. Sendo de fato, antes da
década de 1940, uma técnica utilizada para aconselhar, em sua maioria, campos
organizacionais e rui educacionais. Tendo o início de sua transformação, com Carl Rogers,
na década de 1940. (Scorsolini-Comin, 2015)

Dada a importância das constantes transformações as quais a abordagem existencial


e o método de aconselhamento se sucederam, teria-se como hipótese a qual a sociedade
tenha banalizado a busca pelo aconselhamento, de modo a qual essa não tenha ocasionado
de imediato respostas, para as subjetivas dúvidas de um individuo?

1.4 Estrutura do trabalho

1.4.1 Histórico da abordagem

Apresenta o percurso, ao qual, fez-se, o aconselhamento psicológico, detalhando


sua origem e seus fins, salientando o alicerce, com o intuito de assimilar as transformações
em torno de seus pretextos históricos. Descreve sua mudança na qual em seu início poderia
correlacionar sutilmente com a testagem vocacional, todavia, a ampliação necessária a
partir de diversificadas demandas decorreu há técnica psicoterápica vigente.
Capítulo 1. Introdução 5

1.4.2 Principais pensadores

Retrata ao todo, abrangendo até mesmo a utilização antecedente da técnica, diversos


psicólogos e intelectuais, responsáveis por conceituar o Aconselhamento Psicológico.

1.4.3 Conceituação e técnica

Demonstra a técnica e seus fins em meio a psicologia, ressaltando determinado


contexto a qual se deve recorrer ao aconselhamento. Salienta o equivoco da técnica,
propagada pelo senso comum, em meio aos profissionais psicólogos.

1.4.4 Aplicabilidade

Enfatiza no decorrer desse capitulo o destaque ao qual Carl Rogers representa.


Detalha conceitos fundamentais da Gestalt-Terapia e narra o decorrer da técnica.
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2 Desenvolvimento

2.1 Histórico da abordagem

Considerando os aspectos ao torno do aconselhamento, em decorrência do método


compor como teoria a psicologia humanista, faz-se primordial, a princípio, a compreensão
histórica perante a esta abordagem psicológica.
O aconselhamento psicológico passa a existir em 1909 com Frank Parsons com
objetivo de auxiliar jovens a avaliar suas aptidões tanto escolares quanto organizacionais,
eram avaliadas as habilidades físicas, aptidões e interesses, de modo a designa-los para a
melhor área de atuação.
Com o tempo, o campo do aconselhamento psicológico ampliou e os indivíduos
passaram a buscar atendimento para alívio das tensões. Foi o estudo de Carl Rogers
que promoveu ampliação do campo do Aconselhamento trazendo a aproximação para a
psicologia clínica.
O Aconselhamento origina-se na América do Norte, criado por Carl Rogers, porém, o mesmo
na época não possuía formação medica, então não poderia ter seu trabalho chamado
de psicoterapia, como resultado da Segunda Guerra Mundial muitas especialidades da
psicologia moderna surgiram, entre elas o próprio aconselhamento, que de início era usado
por forças militares para designar os melhores candidatos a certas funções. Nas décadas de
1940 e 1950, foi criado uma especialidade de “Psicologia de Aconselhamento”, e a divisão
17, que hoje em dia conhecemos por Sociedade de Psicologia de aconselhamento, isso
estimulou o interesse no treinamento de conselheiros e a criação dos primeiros programas
de doutorado em psicologia de aconselhamento.
Portanto, a prática do aconselhamento esteve tradicionalmente atrelada a diversas
possibilidades de atuação, como fornecimento de informações, feedback positivo,
direcionamento, orientação, encorajamento e interpretação. Essa diversidade pode ser
constatada no modo como são conhecidos os profissionais que atuam nessa área:
psicólogos, terapeutas, conselheiros, aconselhadores, orientadores, profissionais de saúde,
entre outros.
Todavia, no Brasil durante a década de 1950, a teoria de Rogers já era estudada
no Rio Grande do Sul, contudo, apenas na década de 1960, que foi quando ocorreu a
criação dos cursos de graduação em psicologia, as teorias humanistas ganharam força,
e eram amplamente estudadas no Rio de Janeiro, São Paulo, Pernambuco e Rio Grande
do Sul. Entretanto, Oswaldo de Barros Santos desenvolvia trabalhos em orientações e
seleções de pessoas interessadas pelo aconselhamento, como professor lecionou em
várias universidades paulistas, difundindo as ideias de Rogers. Já na década de 1970, outro
nome brasileiro se destacou, Miguel de la Puente, que voltava de seu doutorado na França,
trazendo consigo a versão de sua tese de doutorado “Carl Rogers: De La Psychothérapie
Capítulo 2. Desenvolvimento 7

a t’Enseignement”, tornou-se professor da Universidade Estadual de Campinas, onde


continuou seus estudos acerca da (ACP).

2.2 Principais pensadores

O campo do aconselhamento psicológico passa a existir com Frank Parsons, que


pode ser considerado o pai da orientação profissional. Ele tinha como objetivo de auxiliar
jovens a avaliar suas inclinações tanto escolares quanto organizacionais e ajudá-los a se
adequar ao mercado de trabalho, que na época estava em ascensão, com novas profissões
e ocupações devido à Revolução Industrial. Inicialmente não tinha a pretensão de ajudar as
pessoas com problemas de ajustamento ou conduta, mas, logo depois começou a utilizar
seu método para outros objetivos, se aproximando mais do campo da saúde mental.
Porém, é só com Carl Rogers que a teoria passa a se desenvolver do modo que conhecemos
na atualidade, foi a partir de seus estudos acerca do Aconselhamento Psicológico que
a teoria passou a assumir um caráter de aproximação com a Psicologia Clínica e da
psicoterapia, já que antes o universo clínico era dominado pela psiquiatria medica e pela
psicanálise.
Entretanto, Rogers elaborou e definiu ainda mais seu método de terapia centrada no
cliente, a partir do legado de outros teóricos, principalmente Kurt Goldstein, que criou uma
teoria holística do organismo, com base na teoria da Gestalt que influenciou profundamente
o desenvolvimento da mesma.Rogers também “provou”, e fez com que médicos
reconhecessem que o “psicólogo” pode ter tanto ou mais sucesso no tratamento
psicoterapêutico quanto um “psiquiatra” ou psicanalista”, isso só foi possível, pois, Rogers
promoveu inúmeras pesquisas sérias e relevantes na época.
Gerald Corey (no Brasil) publica a obra “Técnicas de Aconselhamento e Psicoterapia”,
para o autor o aconselhamento faz parte de um processo pelo qual “se dá oportunidade aos
clientes de explorarem preocupações pessoais; esta exploração conduz a uma ampliação
da capacidade de tomar consciência e das possibilidades de escolha” (Corey, 1983, p. 22).
Também no Brasil, Eduardo Bandeira visitou Rogers, e na sua volta para o Brasil trouxe
consigo materiais informativos e ilustrativos da prática terapêutica da (ACP), que foi usado
para o Primeiro Encontro Centrado na Pessoa, evento realizado na serra fluminense, que
também contou com a presença de Carl Rogers.

2.3 Conceituação e técnica

O Aconselhamento Psicológico tem como teoria a de Carl Rogers com a abordagem


centrada na pessoa, em seus sentimentos, conflitos e percepções, acreditando na
potencialidade do homem e consequentemente sua capacidade de crescer e dar novos
Capítulo 2. Desenvolvimento 8

significados a sua vida. É um atendimento terapêutico de caráter emergencial, que tem


como foco a solução de problemas imediatos, gerados por dilemas e outras situações de
conflito.
O objetivo é promover a reflexão do paciente sobre as alternativas disponíveis, facilitando o
processo de escolha quanto às dúvidas que o angustiam, ao mesmo tempo, em que
promove a sua autonomia, autocontrole e segurança emocional. As dificuldades mais
comuns envolvem crises familiares, profissionais e amorosas.
A técnica do Aconselhamento está relacionada à resolução de problemas, a tomada
de decisões e ao autoconhecimento, permite a pessoa trabalhar com seus recursos em um
curto espaço de tempo, além de possibilitar o atendimento e acolhimento de uma grande
demanda. Esse apoio tem ação educativa, preventiva e situacional voltada para soluções de
problemas imediatos, é mais direcionada a ação do que a reflexão com sentido preventivo.
Esse atendimento se trata de um momento onde a pessoa pode se recuperar e encontrar
abrigo durante a sua caminhada.
O Aconselhamento Psicológico não é dar conselhos, mas tem como foco facilitar
o processo de escolhas do paciente nas decisões que deve tomar quanto à profissão,
família, relacionamento, etc. Não existe um caso específico, algumas pessoas buscam o
Aconselhamento para simplesmente poderem conversar, outras para saberem algumas
informações e algumas ainda possuem quadros graves e poderão ser encaminhadas a
psicoterapia.

2.4 Aplicabilidade

Rogers redireciona a abordagem utilizando do pressuposto que o cliente possui


dentro de si capacidade para conduzir os próprios assuntos, onde é papel do conselheiro
auxiliar o cliente a reconhecer e clarificar as emoções que sente e agir de maneira
compreensiva e empática ao fazê-lo, com finalidade de levar o cliente a reconhecer,
enfrentar e reexaminar as inconsistências encontradas no “eu” fazendo com que haja uma
verdadeira reorganização do self.
A relação de segurança entre o cliente e seu counsellor faz com que o rumo tomado
pela conversa seja diferente de um diálogo habitual, pois, além da existência do setting
terapêutico que torna o ambiente ideal para que se estabeleça uma relação de confiança
existe o caráter confidencial, faz com que ocorra persistência e continuidade na terapia, já
que ocorre ausência de qualquer sentimento de ameaça advindos do terapeuta que procura
manter-se neutro e deixar de lado seus próprios conceitos para acolhê-lo e por tratar-se de
uma relação estimuladora onde o cliente poderia se expressar livremente, fazendo com que
desenvolvesse novas percepções, fazendo com que nessa relação o foco esteja voltado ao
que busca ajuda (cliente) e não na figura do aconselhador.
Capítulo 2. Desenvolvimento 9

O cliente passa a acessar sentimentos que até então não eram conscientes fazendo
com que ocorra progressão terapêutica e compreensão de que é mais satisfatório olhar
para a experiência tal como ela é, mesmo que ocorra regressão ainda sim o sentimento
é de progressão por meio do cliente que compreende que algo está ocorrendo em sua
organização fazendo com que o sofrimento se torne suportável, onde o self não luta para
distorcer a experiência, mas a aceita.Trata-se de uma forma de auxiliar o indivíduo a
premeditar, tomar decisões, lidar com a rotina, dentre outros, com finalidade de adquirir
autoconfiança positiva. Sua prática está atrelada a outros meios de atuação, tais como
fornecimento de informações, Feedback positivo, direcionamento, orientação, encorajamento
e interpretação, podendo ser definida como: “relação face a face de duas pessoas, na qual
uma delas é ajudada a resolver dificuldades de ordem educacional, profissional, vital e
utilizar melhor os seus recursos pessoais” (Scheeffer, 1981)

2.5 Considerações finais

Em suma ao realizarmos esse trabalho, observamos que o processo de


desenvolvimento da teoria do Aconselhamento Psicológico começou antes mesmo de
Rogers, com Frank Parsons, porém, os objetivos eram outros, por isso Rogers se torna o
nome mais importante da teoria, pois, apenas com ele a (ACP) ganhou reconhecimento e
validação no campo clinico. Importante ressaltar também nomes brasileiros que ajudaram a
disseminar a teoria em nosso país, como Miguel de la Puente e Eduardo Bandeira.
Portanto, o estudo proporcionou um melhor entendimento do assunto, quebrando certos
estereótipos, como, por exemplo, demonstrar que a técnica usada se distingue de simples
conselhos, como é popularmente pensado.
Ademais, trouxe a compreensão de forma histórica, em sua totalidade, a trajetória
das quais a técnica decorreu, salientando durante o percurso, através de Rogers, o foco
no individuo e em teu acolhimento, significando e propagando o auxílio ao cliente, em
busca do crescimento individual, promovendo adequadamente a escuta ativa, apresentando
meios autônomos do desenvolvimento, para que o sujeito identifique conscientemente sua
singularidade, das próprias adversidades, sendo o insight necessário para capacitar a
assimilação de suas problemas e juntamente com o terapeuta, praticando o desdobramento
de modo a buscar determinada alternativa, preferível, de modo a capacitar a identificação,
estendendo a visão do cliente a cerca de sua problemática, buscar em conjunto alternativas
para solucionar determinado problema de forma acertiva, informando os prós e contras,
para ao fim instruir a tomada de solução, estimulando o proceder.
Por fim, acaba perceptível, a necessidade de auxílio profissional em momentos de
extrema angústia. A escuta do psicologo notoriamente busca a máxima eficácia para o
amparo, a disparidade de um simples desabafo amigável ao acolhimento, transpassa a
libertação, desembaraça, descomplexifica, viabiliza, proporciona e alivia através de um
Capítulo 2. Desenvolvimento 10

profissional capacitado.

(Rogers, 2003; Scorsolini-Comin, 2015; Chade; Palhares, 2017; Ribeiro; Laneiro,


2020; Scorsolini-Comin, 2014; Vilela; Souza, 2018; Santos, 1983; Gomes; Holanda; Gauer,
2004)
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Referências

CHADE, Jamil; PALHARES, Isabela. Brasil tem maior taxa de transtorno de ansiedade do
mundo, diz OMS. O Estado de S. Paulo, São Paulo, ano 147, n. 227914, p. 1 – .Saúde,
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