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PR1
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HISTÓRIA DA PSIQUIATRIA
A psiquiatria ainda está em evolução
Criticas e preconceitos no ramo da psiquiatria (resistência)
O papiro Ebers, um dos tratados médicos mais antigos de que se tem conhecimento, foi
escrito no antigo egito. O documento, de 20 metros de comprimento, listava formulas má-
gicas e remédios destinados a afastar os demônios causadores de doenças. Entre os ma-
les mencionados, estão a depressão e a demência.
Deuses (culá/presente)
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Mudanças compartamentais****
Galeno (129—199)
Reforçou a ideia da ligação da mente e do corpo e a teoria da dos humores
O que acontecia com pessoas doentes mentais (qualquer coisa diferente do normal)?
Exílio
Leprosários
Castigos físicos
Navios à deriva
Desaparecimento
Inquisição
Paracelso e São Tomas de Aquino foram algns dos pocuos teólogos que atribuíam causas
naturais a doenças mentais
Para Santo Agostinho o que separava o homem do animal era a razão. Aquele que per-
desse a razão seria igual a um animal.
Santas:
• Bibiana
• Dimpna
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Idade moderna
Iluminismo Renascimento
• organização humana começa a mudar : mercantilismo
‘’Tratamento moral’’
Pinel aboliu tratamentos como sangria, purgações e vesicatórios, em favor de uma terapia
que incluía contato próximo e amigável com o paciente, discussão de dificuldades pessoais
e um programa de atividades dirigidas. Preocupava-se também em que o pessoal auxiliar
recebesse treinamento adequado e que a administração das instituições fosse competen-
te.
Jean-Étienne Dominique Esquirol foi um psiquiatra francês. Entre vários outros notá-
veis trabalhos cunhou o termo ‘’Alucinação’’. Foi Discípulo de Philippe Pinel, sucedendo
seu mestre em 1811 como Chefe do Hospital da Salpetriere em Paris.
‘’no hospício o que cura é o próprio hospício. Por sua estrutura e funcionamento, ele deve
ser um operador de transformações dos indivíduos’’.
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Como Pinel e Esquirol (1772-1840), Guillaume Ferrus foi uma grande força na reforma
dos manicômios no inicio e meados do século XIX na França. Ele fundou La Ferme Sainte-
Anne, que foi um projeto agrícola inovador concebido como terapia de trabalho para paci-
entes mentais.
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MÉTODOS QUE UTILIZAVAM PARA ‘’TRATAR’’ doentes mentais:
Trepanação
Sangria
Laxantes
Vômitos
Hidroterapia
Contenção
Ervas, alcool, cocaína, opio
Cadeira giratório de Darwin
Fumegações (histeria)
Ventosas
Mesmerismo 1770 (magnestimo animal) * hipnose para o tratamento de cura
Frenologia 1900 (Franz Gall)
Vesicatórios
Extrações (Teoria da inflamação)
SÉC XX
Terapia da malária (1917) Wagner Jauregg
Coma insulínico (1927) Austriaco Manfred Sakel
Eletroconvulsoterapia (1930)
SAÚDE MENTAL
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Antipsiquiatria—1960
David Cooper é considerado junto com Ronald Laing, Thomas Szasz e Michel Foucault um
dos fundadores do movimento conhecido como Antipsiquiatria.
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Doença psiquiátrica hoje:
• Medicação
• Classificação—DSM CID
• Estudo de genoma
• Epigenética
• Mapeamento de circuitos cerebrais
• Identificação de neurotransmissores
• Estimulação transcraniana (ECT)
• Cuidados humanitários
• Psicoterapias
Resumindo:
Encontramos indícios de tratamento de transtornos mentais desde a pré-história
Antiguidade clássica foi de grande contribuição para saúde mental, buscando causas
naturais para doenças psiquiátricas
Na Idade Média prevaleceu o pensamento místico religioso.
Com a Idade Moderna veio o renascimento da razão e das ciências, retomando a in-
vestigação das causas naturais para as doenças mentais.
A primeira revolução psiquiátrica veio na época da Revolução Francesa(1789) tendo
como figura principal o francês Philippe Pinel: Libertação das correntes. "Tratamento
moral" . Observação de sintomas.
Segunda revolução psiquiatrica ( inicio séc XX) com a corrente romântica alemã. Kea-
prelin e Freud. Observação de sinais e sintomas e investigação da história do paciente
,não se restringindo a história da doença.
Terceira revolução psiquiátrica, neurociências e medicação em meados de 1950.
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1830—Sociedade de Medicina do RJ
Criticas aos maus-tratos a doentes mentais J.M da Cruz Jobim
J.F Sigaud
L.V.De Simoni
1852—Hospício de Dom Pedro II Antônio Luiz da Silva Peixoto
‘’Palácio dos Loucos’’ (1937,primeiro tratado de psiquiatria do Brasil)
Hoje: Palácio Universitário (UFRJ)
Defendeu a ideia de que a origem das doenças mentais se devia a fatores físicos e situaci-
onais, como a falta de higiene e falta de acesso a educação, contrariando um pensamento
racista em voga no meio acadêmico, que atribuía os problemas psicológicos da população
brasileira a miscigenação (eugenia)
*Quando assumiu a direção do Hospício Nacional dos Alienados, no RJ, aboliu o uso de ca-
misas de força, retirou as grades das janelas e separou pacientes adultos de crianças.
REFORMA PSIQUIÁTRICA
Lei n° 10216
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LUTA ANTIMANICOMIAL
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A lei 10.216 foi um projeto do então deputado federal pelo estado de MG em 2001, Pau-
lo Delgado, a respeito dos direitos das pessoas com transtornos mentais, que acabaria
ficando conhecida popularmente como lei da reforma psiquiátrica ou lei antimanico-
mial. A lei foi sancionada pelo Presidente na época, FHC.
DESOSPITALIZAÇÃO***
REINSERÇÃO A SOCIEDADE***
Residências terapêuticas
São casas, locais de moradia, destinadas a pessoas com transtornos mentais que perma-
neceram em longas internações psiquiátricas e impossibilitadas de retornas as suas famí-
lias de origem
8 moradores (ideial); 1 cuidador; auxilio financeiro;
Quem pode se beneficiar?
Portadores de transtornos mentais, egressos de internação psiquiátrica em hospitais ca-
dastrar no SUS, que permanecem no hospital por falta de alternativas que viabilizem sua
reinserção no espaço comunitário.
Egressos de internação em Hospital de Custódia e Tratamento Psiquiátrico, em conformi-
dade com decisão judicial (Juízo de Execução Penal.
Pessoas em acompanhamento no CAPS, para as quais o problema da moradia é identifica-
do, por sua equipe de referencia, como especialmente estratégico no seu projeto terapêu-
tico. Aqui se encontram aquelas localidades que, a despeito de não possuírem hospitais
psiquiátricos, frequentemente se defrontam com questões ligadas a falta de espaços resi-
denciais para alguns usuários de serviços de saúde mental.
Moradores de rua com transtornos mentais severos, quando inseridos em projetos tera-
pêuticos especiais acompanhados nos CAPS
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*CAPS I; CAPS II (CAPS i II—crianças e adolescentes) (CAPS ad II— pacientes com trans-
tornos decorrentes do uso e dependência de substancias psicoativas); CAPS III
Centros de convivência
São espaços que promovem atividades em grupos com crianças, adolescentes, adultos e
idosos. São administrados pelo poder público municipal e estão vinculados aos CRAS. En-
tidades sociais também podem administrar estes espaços.
Oficinas de artesanato, música, pintura, reciclagem, letras e comunicação; Palestras; Gru-
pos de teatro; Centro de socialização
Consultório de Rua
Modalidade de serviço da atenção primária à saúde, no âmbito da EF, oferecida pelo SUS
para as populações em situação de rua.
Hospital-dia
É um serviço de internação parcial para pessoas acometidas por transtornos mentais, on-
de passam o dia no Hospital e voltam para casa no final da tarde.
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Assim, podem contar com uma equipe técnica, desenvolvendo diversas atividades tera-
pêuticas, contando com o tratamento medicamentoso e auxilio na sua ressocialização
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Cenário atual:
Interrupção da redução de leitos psiquiátricos do SUS
Reinserção do hospital psiquiátrico na rede de atenção a saúde mental
Aumento do valor da diária inclusive para internações longas (maiores que 90 dias)
Incentivo a comunidades terapêuticas (dependências químicas)
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NEUROSE
Termo proposto em 1769 (alguns afirmam que foi em 1777), pelo médico escocês William
Cullen para definir as doenças nervosas que acarretavam distúrbios da personalidade. Foi
popularizado na França por Philippe Pinel em 1785.
Retomado como conceito por Sigmund Freud a partir de 1893, o termo é empregado para
designar uma doença nervosa cujos sintomas simbolizam um conflito psíquico recalcado,
de origem infantil.
Bénédict Augustin Morel foi um psiquiatra franco-austríaco. Morel foi o primeiro a utili-
zar o termo DÉMENCE PRECOCE que se referia ao que hoje é conhecido como esquizofre-
nia. (perda da cognição)
Kraepelin -> ‘’psiquiatria classificatória’’ Demência precoce (morel) -> psicose maníaco-
depressiva / demência senial -> paralisia geral * melhorar o prognóstico do paciente
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Paul Eugen Bleuler foi um psiquiatra suíço notável pelas suas contribuições para o en-
tendimento da esquizofrenia, psicoses e autismo
Karl Theodor Jaspers foi um filósofo e psiquiatra alemão. Estudou medicina e, depois de
trabalhar no hospital psiquiátrico da Universidade de Heidelberg, tornou-se professor de
psicologia da Faculdade de letras.
Uma das principais contribuições de Karl Jaspers para a psiquiatria foi o MÉTODO BIO-
GRÁFICO. Ele consiste basicamente em pedir ao paciente que relate por escrito a sua for-
ma pessoal de perceber seus sintomas. Em outras palavras, o que estava acontecendo
para ele. Isso era novidade e trazia elementos valiosos para compreender o que estava
acontecendo na mente do paciente.
Kurt Schneider, é juntamente com karl Jaspers, o principal representante da Escola Hei-
delberg, um antecedente importante da fenomenologia e da psicopatologia de natureza
biológica
3. Os 10 tipos de psicopatia
Hoje entendemos a psicopatia de maneira semelhante ao transtorno de personalidade an-
ti-social descrito pelos principais manuais de diagnostico.
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Essas ideias devem muito a outra das contribuições de Schneider: sua descrição da psico-
patia com um desvio ambíguo em relação ao comportamento normativo e dos 10 tipos de
psicopatia.
Assim, esse autor criou uma tipologia não sistemática, baseada puramente em suas pró-
prias ideias, diferenciando assim a psicopatia caracterizada por anormalidades no humor e
na atividade, aquelas do tipo inseguro-sensível e inseguro-ananástico, fanático, auto-
assertivo, emocionalmente instável, explosivo, insensível, fraco e astênico.
O registro de admissões no Westo State Hospital, nos EUA no período de 1864-1889, se-
gundo Moul apresentava os seguintes diagnósticos:
Insanidade moral—preguiça—asma—masturbação crônica—crises epilépticas
Vícios corruptos—descontrole uterino—varíola—irritação na espinha—luto
Insolação—vida imoral—loucura—fraqueza intelectual—sedução e desapontamento
Classificações:
CID-10
* em 2023 será lançado o CID-11 no BR.
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Classificações:
CID
Classificação estatística internacional de doenças e problemas relacionados à saúde (OMS)
Comparada com as versões anteriores, a CID-11 é totalmente digital, tem um novo for-
mato e recursos multilíngues que reduzem a chance de erro.
Dentre as principais novidades, está a inclusão dos distúrbios associados a games e capí-
tulos inéditos sobre saúde sexual. Outro ponto positivo é a maior quantidade de detalhes
nos códigos relacionados a resistência antimicrobiana.
Gaming disorder: no inicio dos anos 90, quando foi elaborada a primeira CID, o universo
dos jogos virtuais ainda era muito incipiente, sobretudo se compararmos com o momento
atual, quando boa parte dos adolescentes conta com computadores pessoais, tablets,
smartphones e outros gadgets modernos.
Síndrome de burnout: outra doença que está enquadrada na CID 11 e tem forte relação
com o estilo de vida moderno. Ela faz parte de um capitulo muito especifico na classifica-
ção internacional, que é aquele que diz respeito aos problemas gerados e associados ao
emprego ou desemprego.
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Essa enfermidade está propositalmente fora do capítulo que trata dos transtornos menti-
as, comportamentais ou do neurodesenvolviemnto, uma vez que, para a OS, trata-se de
uma síndrome conceituada como resultado do estresse crônico no local de trabalho, que
não foi gerenciado de forma adequada.
7 sinais de burnout
De acordo com a OMS, isso aconteceu por que, atualmente, os cientistas e médicos pos-
suem provas suficientes que sugerem que a transexualidade não é um distúrbio mental, e
que essa classificação poderia gerar estigmatização para os indivíduos que se identificam
como transgêneros.
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Alienação parental: a psicóloga forense Tamara, membro da PASG, criada com objetivo de
incluir o termo Alienação Parental no CID-11 e no DS-5—Manual de Diagnóstico e Estatís-
tico de Transtornos Mentais, explica que é o reconhecimento oficial, internacional da exis-
tência da alienação parental.
*****A CID 6 foi a primeira versão a incluir um capítulo sobre saúde mental (1948)
DSM
Manual diagnostico e estatístico de transtornos mentais
(APA—associação psiquiátrica americana) *exclusivo para a psiquiatria
Criado para definir como é feito o diagnostico de transtornos mentais. Usado por psicoló-
gicos, fonoaudiólogos, médicos e terapeutas ocupacionais -> Usado por todos os profissi-
onais de saúde.,
A edição mais recente foi formulado em 2013, substituindo o DSM 4, que estava em vigor
desde 1994 e havia passado f=por uma pequena adaptação no ano 2000.
Março 2022, o DSM passa por revisão, com poucas alterações, especialmente terminológi-
cas e foi acrescentado o luto prolongado (DSM-5-TR)
Em 1840, os EUA fizeram um censo que contava com a categoria ‘’idiotia/loucura’’, procu-
rando registrar a frequência de doenças mentais. Já no censode 1880, elas eram dividas
em sete categorias: mania, melancolia, monomania, paresia, demência, dipsomania
(alcoolismo) e epilepsia.
Em 1948, sob influencia desse instrumento, a OMS inclui pela primeira vez uma sessão
destinada aos transtornos mentais na 6° edição de sua CID
Versões
DSM 1 - foi publicada pela APA em 1953, sendo o primeiro manual de transtornos men-
tais focado na aplicação clinica.
Consistia basicamente, em uma lista de diagnostico categorizados com um glossário que
trazia a descrição clinica e cada categoria diagnostica. Apesar de rudimentar, serviu para
motivas uma serie de revisões sobre questões relacionadas as doenças mentais,
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Isso porque apresentou um enfoque mais descritivo, com critérios explícitos de diagnosti-
co organizados em um sistema multiaxial, com o objetivo de oferecer ferramentas para
clínicos e pesquisadores, além de facilitar a coleta de dados estatísticos.
Uma revisão dessa edição foi publicada em 2000 como DSM-4-TR e foi formalmente utili-
zada ate o inicio de 2013.
Foi produzido ao longo de 12 anos por 1.500 experts, entre médicos, psicólogos, assisten-
tes sociais, enfermeiros, consultores, epidemiologistas, estatísticos e neurocientistas.
Essa classificação fornece uma tentativa de separar as doenças mentais em categorias di-
agnosticas com base na descrição dos sintomas—o que dizem e fazem as pessoas como
reflexo do que pensam e sentem—e no curso da doença.
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Por sua vez, a 10° revisão da CID, que foi publicada em 1992, utiliza categorias diagnosti-
cas semelhantes as dos DSM-5. Tal semelhança indica que o diagnostico das doenças
mentais específicas está sendo feito de forma mais consistente e padronizada em todo o
mundo.
Diagnóstico multiaxial
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IDENTIFICAÇÃO
Nome, idade, estado civil, nome do cônjuge, religião, profissão, telefone/contato, endere-
ço, numero de documento..
ANAMNESE
O termo vem do grego ANA (remontar/construir) e mnesis (memória). Na psiquiatria
anamnese é a evocação voluntária do passado feita pelo paciente, soba orientação do
medico ou do terapeuta.
O roteiro para execução da anamnese psiquiátrica pode sofrer variações, porem na estru-
tura básica constam: a identificação do paciente, o motivo da consulta ou queixa que o
traz ao médico ou terapeuta, a historia da doença atual, a historia pessoal, a historia fa-
miliar, a historia patológica pregressa.
*Perguntas abertas/fechadas.
*Empatia
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ENTREVISTA TERAPÊUTICA
De modo geral, o tempo utilizado para entrevista costuma variar muito. Local da entrevis-
ta, dificuldades em estabelecer as hipótese diagnosticas e o plano terapêutico, particulari-
dades do entrevistador, do paciente e da situação.
Setting da entrevista:
Ambiente físico e emocional onde é realizada a avaliação. A privacidade do local permite
ao paciente maior tranquilidade para revelar sentimentos mais íntimos. Sempre que pos-
sível, é importante entrevistar o paciente a sós, mesmo quando acompanhado por familia-
res íntimos, solicitando que estes retornem à sala para acrescentar informações que se
façam necessárias.
É importante ressaltar que muitas vezes não se consegue ter todo o material em uma úni-
ca entrevista.
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SÚMULA PSICOPATOLÓGICA
Resumo do exame do estado mental
Mesmos conteúdos em termos técnicos, organizado por itens, paragrafo único.
HIPÓTESE DIAGNÓSTICA
Sindrômico nosológico (CID, DSM)
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DEPRESSÃO MAIOR
Diagnóstico:
DSM-5
• Critérios A - sintomas principais (Cinco ou mais dos seguintes sintomas presentes du-
rante o mesmo período, por pelo menos duas semanas e representam uma mudança
em relação ao funcionamento anterior):
1. Humor deprimido na maior parte do dia , quase todos os dias (tristeza)
2. Acentuada diminuição do interesse ou prazer em quase todas as atividades na maior
parte do dia, quase todos os dias
3. Perda ou ganho de peso significativo sem estar fazendo dieta
4. Insônia (+ comum) ou hipersonia quase todos os dias
5. Agitação (+ comum) ou retardo psicomotor
6. Fadiga ou perda de energia
7. Sentimento de inutilidade ou culpa excessiva ou inapropriada (muito comum)
8. Capacidade diminuída para pensar ou se concentrar , ou indecisão
9. Pensamentos recorrentes de morte, ideação suicida, tentativa ou planejamento suicida
Especificadores
Episódio único ou recorrente
Leve/ moderada/ grave (incapacidade) com características psicóticas em
remissão parcial/ remissão completa
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DEPRESSÃO PÓS-PARTO
E uma doença que aparece após a gestação e pode surgir até o primeiro ano de vida do
bebe. E caracterizada como um quadro depressivo que envolve o sentimento de tristeza,
pessimismo, diminuição da disposição, tendencia a olhar para as coisas de uma forma ne-
gativa, sem saída, além da falta de vontade de cuidar do bebe ou excesso de proteção,
entre outros. Raramente, a situação pode se complicar e evoluir para uma forma mais
grave, conhecida como psicose pós-parto.
DEPRESSÃO SAZONAL
Acontece principalmente durante o período de inverso é conhecida cientificamente como
transtorno afetivo sazonal e causa sintomas como tristeza, sono em excesso, aumento do
apetite e dificuldade de concentração.
Esse transtorno acontece mais em pessoas que vivem em lugar em que o inverno dura
muito tempo, sendo que os sintomas melhorar à medida que a estação muda e a quanti-
dade de luz solar aumenta.
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Possíveis causas
-> Diminuição de substancia do corpo ligadas ao humor e ao sono, como a serotonina e a
melatonina. Essas substancias tendem a reduzir nos períodos em que os dias são mais
curtos e consequentemente há menos exposição à luz solar.
-> Níveis de vitamina D no corpo diminuem, provocando mais sono e sensação de cansa-
ço excessivo.
-> Fatores de risco: pessoas que vivem em locais mais escuros e frios, que trabalham em
lugares mais fechados e escuros e que tem historia pessoal ou familiar de depressão
Mulheres que sofrem de Síndrome Pré-Menstrual (afeta de 75-80% das mulheres) ou TPM
(afeta de 3-8% das mulheres) são mais sensíveis aos efeitos desses hormônios. Ainda não
está claro o que causa essa sensibilidade. Alguns estudos sugerem que a predisposição
genética contribui.
Sintomas da SPM/TPM: + de 150 sintomas, o que significa que variam muito para cada
mulher. Entre os mais comuns:
Sintomas emocionais ou comportamentais: irritabilidade, depressão, ansiedade, re-
traimento social, dificuldade de concentração, distúrbios do sono, aumento do apetite e
desejo voraz por determinados alimentos.
Sintomas físicos: seios doloridos, inchaço abdominal, dor de cabeça, fadiga, ganho de
peso, dor nos músculos ou articulações
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Inimigos da TPM: Cerca de 45% das mulheres apresentam maior compulsão por do-
ces—principalmente chocolate—na TPM. O chocolate contem substancias de efeito estimu-
lante e antidepressivo, como triptofano, magnésio, cálcio e ferro. Porém, o açúcar e a gor-
dura em excesso pode acabar agravando alguns sintomas da TPM—além de engordarem e
fazerem mal pra saúde como um todo. *sal/café
Aliados da TPM: Dieta equilibrada, exercícios físicos regulares, controle do stress, chás,
massagem relaxante, Yoga, meditação, drenagem linfática, medicações sintomáticas
quando necessário etc, para TPM. Tudo isso, mais antidepressivos, especialmente ISRS, e
possibilidade de tratamento hormonal para TDPM.
INFÂNCIA E ADOLESCÊNCIA
Fobia escolar
Apego aos pais
Queda de desempenho escolar
Isolamento
Abuso de drogas
Promiscuidade sexual
Fuga de casa
Conforme a OMS a depressão é a segunda causa de morte entre jovens na faixa etária
entre 15 e 29 anos, com casos recorrentes de suicídio e automutilação.
IDOSOS
Condição social, perda de cônjuges e pessoas queridas, doença física, abandono,desvalia.
Queixas somáticas variadas e agravamento de questões clínicas. "Pseudodemência"
LUTO X DEPRESSÃO:
Tristeza dirigida
Ondas de tristeza
Capacidade de sentir prazer preservada
Autoestima preservada
Culpa dirigida
Apesar de associada aos jovens, são os idosos que lideram o ranking dos mais afetados
pela depressão. A última pesquisa pelo IBGE (2019), a doença atinge cerca de 13% da
população entre os 60-64 anos de idade
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Humor deprimido a maior parte do dia, não preenche critérios para episódio depressivo
maior. Mínimo de dois anos de duração
Início geralmente precoce e insidioso. Subtipo com início tardio.
Afeta de 5 a 6% de todas as pessoas. Pode coexistir com o transtorno depressivo maior
Comorbidades como ansiedade e dependência química são comuns
TRANSTORNO BIPOLAR
Diagnóstico:
DSM-5
• Episódio maníaco
A. Humor elevado ,expansível ou irritado. Aumento anormal da atividade e energia com
duração de no mínimo uma semana (ou qualquer duração se necessidade de hospitali-
zação)
B. Sintomas ( 3 ou mais )
• Auto-estima inflada ou grandiosidade
• Redução da necessidade do sono
• Mias loquaz que o habitual ou pressão para continuar falando
• Fuga de ideias ou experiencia subjetiva de que os pensamentos estão acelerados
• Distraibilidade
• Aumento da atividade dirigida a objetivos ou agitação psicomotora
• Envolvimento excessivo em atividades com elevado potencial para consequências dolo-
rosas
Episódio Hipomaníaco
Mínimo 4 dias de duração, mudança clara no funcionamento que não é característica do
indivíduo assintomático. A mudança do funcionamento é observada por outras pessoas. O
episódio não é suficientemente grave para causar prejuízo acentuado. Não atribuível à
efeitos fisiológicos de uma substância.
Episódio Misto
Ciclagem rápida—quatro ou mais episódios maníacos no período de um ano.
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Ciclotimia
Vários períodos de sintomas hipomaníacos e sintomas depressivos que não atendem aos
critérios para episódio maníaco ou episódio depressivo maior, por pelo menos dois anos (
ou um ano em crianças e adolescentes)
Incidência e prevalência:
O transtorno depressivo é a doença mental de maior prevalência, correspondendo a cerca
de 20% dos casos, e uma das principais causas de incapacidade laboral e de comprometi-
mento mental, sendo portanto, de grande impacto para a saúde pública devido as suas
implicações sociais, ocupacionais e cognitivas.
*janeiro branco: brasil está entre os países com maior número de casos de depressão e
ansiedade. Dados da OMS relatam que o Brasil é o segundo páis da saméricas com amior
numero de pessoas depressivas, equivalentes a 5,8% da população, atrás dos EUA, com
5,9%.
Sexo: Transtorno depressivo duas vezes maior em mulheres do que homens . Transtorno
bipolar I tem prevalência igual entre homens e mulheres. Episódios maníacos são mais
comuns em homens e episódios depressivos, em mulheres. Mulheres tem taxa mais alta
de ciclagem rápida. Transtornos de humor não diferem entre as raças
Idade: Início do transtorno bipolar I é mais precoce do que do depressivo maior. Bipolar,
média de 30 anos Depressão , média de 40 anos Dados recentes mostram que a depres-
são está aumentando na faixa etária de 20 anos
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Etiologia
Fatores biológicos, genéticos, psicossociais
TEORIAS BIOLÓGICAS
A teoria que marcou a era moderna da psicofarmacologia na psiquiatria foi a teoria conhe-
cida como ‘’monoaminas da depressão’’, que caracteriza a depressão como uma diminui-
ção dos níveis de monoaminas disponíveis no SNC, como: dopamina, noradrenalina e a
serotonina (principal) . *DEPRESSÃO: serotonina e adrenalina.
-> a aceltilcolina melhora a memoria e está envolvida no aprendizado e no recall
-> a serotonina ajuda a regular o sono, o apetite e o humor e inibe a dor. A pesquisa
apoia a ideia de que algumas pessoas deprimidas reduziram a transmissão de serotonina.
-> a norepinefrina contrai os vasos sanguíneos, aumentando a pressão arterial. Pode de-
sencadear ansiedade e estar envolvido em alguns tipos de depressão. Também parece
ajudar a determinar a motivação e a recompensa.
-> A dopamina é essencial ao movimento, Também influencia a motivação e desempenha
um papel na maneira como uma pessoa percebe a realidade.
Sobre os medicamentos:
Um fato interessante sobre antidepressivos apoia essa teoria. Esses medicamentos au-
mentam a concentração de mensageiros químicos no cérebro (neurotransmissores)
No entanto, as pessoas normalmente não começam a se sentir melhor por várias semanas
ou mais.
Novos estudos acreditam que as conexões das células nervosas e o funcionamento dos
circuitos nervosos tem um grande impacto na depressão (mais importando que os níveis
de substancias químicas cerebrais especificas)
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SISTEMA LÍMBICO
grupo de estruturas profundas no cérebro que está associado a emoções—raiva, prazer,
tristeza, medo e excitação sexual.
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Teoria inflamatória
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Metade das pessoas com transtorno bipolar tem um parente com um padrão semelhante
de flutuações de humor.
Gêmeos idênticos de pessoas com depressão tem uma chance de 50 a 70% de terem de-
pressão também, em algum momento da vida.
Estressores psicossociais**
Como o estresse afeta o corpo
O estresse pode ser definido como uma resposta física automática a qualquer estimulo
que exija que você ajuste a mudança.
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Toda ameaça real ou percebida ao seu corpo desencadeia uma casacata de hormônios do
estresse que produz alterações fisiológicas.
A resposta ao estresse começa com um sinal da parte do cérebro conhecida como hipotá-
lamo.
EXAMES COMPLEMENTARES
TRATAMENTO
• Medicação
• Psicoterapias
• ECT
• Estimulação transcraniana
• Estímulo a bons hábitos de vida
• Acupuntura—homeopatia
CVV: centro de valorização da vida (número 188) -> deve-se ligar quanto estiver com in-
tenção suicida.
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O tipo mais comum de transtornos de ansiedade são as Fobias Específicas. Isto é, até
20% da população pode ser diagnosticada com este transtorno ao longo da vida. Também
são comuns os Transtornos de Ansiedade Social (cerca de 7%) e o Transtorno de Ansieda-
de Generalizada (cerca de 10%).
De acordo com a OMS, cera de 18,6 milhões de brasileiros possuem algum transtorno de
ansiedade, o que significa que 9,3% da população encontra-se nessa condição.
Cabe salientar que, atualmente, o brasil lidera o ranking de acometidos pela doença.
ETIOLOGIA:
Processos inflamatórios;
Neurotransmissores;
Fatores genéticos;
Fatores psicossociais;
Teorias psicológicas (psicanalítica, comportamental existencial).
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PR1
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PROCESSOS INFLAMATÓRIOS
Envolvendo várias citocinas.
Estudos não mostram dados tão consistentes quanto na depressão.
As principais citocinas pró-inflamatórias são IL-1, IL-2, IL-12, IL-18, IFN-y e TNF-α
NOREPINEFRINA
Desregulação com aumento da atividade
Agonistas adrenérgicos podem provocar crise de pânico em humanos.
Metabólitos da noradrenalina são encontrados em níveis elevados no liquido
cérebro-espinhal e urina de portadores de pânico
GLUTAMATO
O aumento da atividade glutamatérgica, é um potente mecanismo de
toxicidade neuronal, e também pode interferir na função de outros neu-
rotransmissores envolvidos com os transtornos de ansiedade e TOC.
ÁCIDO GAMA-AMINOBUTÍRICO—GABA
Evidencias através dos benzodiazepínicos, que aumentam atividade no
receptor GABA A (funcionamento dos receptores GABA na ansiedade
não foi ainda diretamente demonstrado)
SEROTONINA
Agonistas de serotonina podem controlar a ansiedade.
Estimulantes e alucinógenos com efeito serotonérgico podem gerar crises
de ansiedade aguda e crônica. Níveis mais baixos de 5HT em transtornos
de pânico.
DOPAMINA
Um grupo de pesquisadores do centro RIKEN de ciências do cérebro,
no japão, descobriu que a dopamina é responsável por garantir que os
ratos parem de ter medo quando não há mais nada a temer. A desco-
berta poderá ajudar no tratamento de alguns distúrbios psiquiátricos,
como o transtorno de ansiedade.
SAÚDE MENTAL
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ESTUDOS GENÉTICOS
O transtorno de ansiedade está relacionado a pelo menos seis variantes genéticas do
DNA, segunda uma pesquisa publicada no periódico científico American Journal of Psychia-
try. O estudo realizado nos EUA analisou dados de 200.000 norte-americanos e apontou
genes que interferem no desenvolvimento da doença.
**ansiedade pode passar de pai para filho e não só por causa dos genes**
• atitudes dos pais ansioso e superprotetores afetam de forma significativa o comporta-
mento dos filhos.
FATORES PSICOSSOCIAIS
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CORTISOL
Secreção excessiva e contínua: hipertensão, osteoporose, imunossupressão, resistência à
insulina, dislipidemia, distúrbios de coagulação, aterosclerose, doença cardiovascular.
(Alterações demonstrada em TEPT)
Critérios diagnósticos—DSM 5
A. Ansiedade e preocupação excessiva, na maior parte do dias por pelo menos seis me-
ses, com diversos eventos ou atividades.
B. O individuo considera difícil controlar a preocupação
C. A ansiedade e a preocupação estão associadas com três ou mais dos seguintes sinto-
mas, na maioria dos dias nos últimos 6 meses (ou um, para crianças)
1. Inquietação ou sensação de nervos à flor da pele
2. Faticabilidade
3. Dificuldade em concentração ou sensação de brancos
4. Irritabilidade
5. Tensão muscular
6. Perturbação do sono
D. A ansiedade, a preocupação ou os sintomas físicos, causam prejuízo significativo no
funcionamento social, profissional ou outras áreas importantes da vida do indivíduo.
E. Perturbação não se deve a efeito fisiológico no funcionamento social, profissional ou ou-
tras áreas importantes da vida do indivíduo. Perturbação não se deve a efeito fisiológico
de uma substância ou outra condição médica.
F. A perturbação não é mais bem explicado por outro transtorno mental.
PREVALÊNCIA
Mais comum em mulheres do que em homens. Aproximadamente 9% da população. Mias
comum em indivíduos de descendência europeia do que não europeus e mais comum em
países desenvolvidos.
3,6% dos homens apresentam o problema, no caso das mulheres o número dobra, che-
gando a 7,7%.
SAÚDE MENTAL
PR1
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A maior incidência no sexo feminino se deve a vários motivos. Para a mulher existe a rea-
lidade da dupla jornada de trabalho, a maternidade, a vulnerabilidade social, as mudanças
hormonais e também as particularidades do sistema neurológico. (Homens: subdiagnosti-
cados?)
TRANSTORNO DE PÂNICO
Critérios diagnósticos—DSM 5
A. Ataques de pânico recorrentes e inesperados. Surto abrupto de medo intenso ou des-
conforto intenso que alcança um pico em minutos e inclui quatro ou mais dos seguin-
tes sintomas:
1. Palpitações, coração acelerado, taquicardia
2. Sudorese
3. Tremores ou abalos
4. Sensação de falta de ar ou sufocamento
5. Sensação de asfixia
6. Dor ou desconforto torácico
7. Náusea ou desconforto abdominal
8. Sensação de tontura, instabilidade, vertigem ou desmaio
9. Calafrios ou ondas de calor
10. Parestesia(anestesia ou formigamento)
11. Desrealização ou despersonalização
12. Medo de perder o controle ou enlouquecer
13. Medo de morrer
B. Pelo menos um dos ataques foi seguido de um mês ou mais de uma ou ambas as ca-
racterísticas:
1. Apreensão ou preocupação persistente sobre novos ataques de pânico ou suas
consequências
2. Mudança desadaptativa no comportamento relacionada aos ataques
C. A condição não é consequência dos efeitos psicológicos de uma substância ou outra
condição médica
D. A perturbação não é mais bem explicado por outro transtorno mental
As crises podem ocorrer em qualquer lugar, contexto ou momento, inclusive durante o so-
no. Duração variável, em média de 15 a 30 minutos. Perfeccionismo é uma característica
pessoal relacionada a maior risco de síndrome de pânico.
Epidemiologia
1 a 4% da população Mulheres três vezes mais do que homens, mas em homens pode ser
subdiagnosticado. Sem diferença significativa entre raças. Um fator social identificado é o
histórico recente de separação conjugal. Idade média de início 25 anos, mas pode se de-
senvolver em qualquer idade, inclusive crianças e adolescentes
AGORAFOBIA
Medo ou ansiedade em relação a lugares dos quais a fuga ou ajuda possa ser difícil. Ter-
mo criado em 1871, derivado das palavras gregas agora e fobhos.
SAÚDE MENTAL
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Critérios diagnósticos—DSM 5
A. Medo ou ansiedade marcantes acerca de duas oumais das cinco situações:
1. Transporte público
2. Espaço aberto
3. Espaço fechado
4. Filas ou multidão
5. Sair de casa sozinho
B. O medo se deve à pensamentos de que pode ser difícil escapar ou não haverá auxílio
no caso de sintomas do tipo pânico ou outros sintomas incapacitantes ou constrangedo-
res.
C. As situações agorafóbicas quase sempre provocam medo ou ansiedade.
D. São ativamente evitadas, requerem companhia ou são suportadas com intenso medo
ou ansiedade.
E .O sentimento é desproporcional ao perigo real e ao contexto sóciocultural
F. Persistente, geralmente durando mais de 6 meses
G. Causa sofrimento significativo ou prejuízo no funcionamento
H. Se há outra condição médica, o medo, ansiedade ou esquiva é claramente excessivo
I. Não é mais bem explicado por sintomas de outro transtorno mental
Epidemiologia
Prevalência controversa, variando entre 2 e 6% entre os estudos. Controvérsia principal-
mente devido à conceituação de agorafobia e transtorno do pânico. Estudos mostram que
três quartos dos pacientes com agorafobia cursam também com transtorno de pânico,
mas esse dado é questionado. Em muitos casos, o início da agorafobia seguese a um
acontecimento traumático.
FOBIA ESPECÍFICA
• Cinofobia
• Deimos
• Phobos
FOBIAS:
Tipo animal: Sapo: batracofobia / Barata: catsaridafobia / Aranha: aracnofobia
Tipo ambiente natural (mar): talassofobia
Tipo sangue/injeção/ferimento: aiquimofobia
Tipo situacional: aerofobia
Dinheiro: crematofobia
Hexakosioihexekontahexafobia
Medo de palavras grandes: hipopotomonstrosequipedaliofobia
Critérios diagnósticos—DSM 5
A. Medo ou ansiedade acentuados acerca de um objeto ou situação. Em crianças pode ser
expresso por choro, raiva, imobilidade ou comportamento de agarrar-se.
B. O objeto ou situação fóbica quase invariavelmente provoca uma resposta imediata de
medo ou ansiedade
C. É ativamente evitado ou suportado com intensa ansiedade ou sofrimento
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Epidemiologia
20% da população. Mais prevalente em mulheres, a não ser para o tipo san-
gue/injeção/ferimento. Este subtipo juntamente com o ambiental iniciam mais cedo , en-
tre 5 a 9 anos de idade.
Idade de início bimodal, pico na infância para fobias de animais, ambiente natural e san-
gue injeção ferimento. Pico no início da idade adulta para outras fobias, como a situacio-
nal. Pesquisas de curso prejudicadas pela baixa procura a tratamento. Acreditase que as
fobias da infância permaneçam na vida adulta e o curso seja estável e não flutuante
FOBIA SOCIAL
Critérios diagnósticos—DSM—5
A. Medo ou ansiedade acentuados acerca de uma ou mais situações sociais em que o in-
divíduo é exposto a possível avaliação por outras pessoas:
1. Interações sociais conversar com pessoas, encontrar pessoas não familiares
2. Ser observado
3. Situações de desempenho perante os outros
4. Em crianças, a ansiedade deve ocorrer em contextos que envolvam seus pares,
não apenas adultos.
B. O indivíduo teme agir de forma a demonstrar sintomas de ansiedade que serão avalia-
dos negativamente (será humilhante ou constrangedor ou desagradará aos outros)
C. As situações sociais quase sempre provocam medo ou ansiedade. Em crianças pode ser
expresso com choro ,ataques de raiva, imobilidade, comportamento de agarrarse, enco-
lher-se ou fracassando em falar em situações sociais.
D. As situações sociais são evitadas ou suportadas com intenso medo ou ansiedade.
E. Desproporcional a ameaça real e ao contexto sociocultural.
F. Medo, ansiedade ou esquiva persistente, mais de 6 meses
G. Causa sofrimento clinicamente significativo ou prejuízo no funcionamento
H. Não são efeitos fisiológicos de uma substância ou outra situação médica
I. Não é mais bem explicado por outro transtorno mental
J. Se existe outra condição médica (doença de Parkinson, obesidade, desfiguração por
queimaduras ou ferimentos), o medo, ansiedade ou esquiva é claramente não relacionado
ou é excessivo.
Epidemiologia
3 A 13%. (7%) Em estudos epidemiológicos as mulheres são mais afetadas, em amostras
clínicas é o contrário. A idade de pico para o transtorno de ansiedade social é a adolescên-
cia, com grande variação ( 5 a 35 anos ).
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Traz grande prejuízo social e acadêmico por iniciar geralmente no início da adolescência.
Tendência à cronicidade, porém para os indivíduos em remissão a tendência é permanecer
bem.
RESUMINDO:
Tratamento
MEDICAÇÃO:
Anti-depressivos (especialmente tricíclicos e inibidores seletivos de recaptação de
serotonina)
Benzodiazepínicos para fase aguda e crises antipsicóticos de segunda geração
(como respiridona e quetiapina)
Estabilizadores (como valproato)
Psicoterapias (pânico, fobia específica e social - TCC Tag - diversas)
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GENÉTICA
Familiares de portadores de TOC apresentam um risco três a cinco vezes maior de expres-
sar a doença, embora fatores culturais e comportamentais também possam estar envolvi-
dos. Há mais histórico familiares de tiques e transtornos motores.
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CRITÉRIOS DIAGNÓSTICOS
DSM-5
A. presença de obsessões, compulsões ou ambas
Obsessão
1. Pensamentos, impulsos ou imagens recorrentes e persistentes que são vivenciados co-
mo intrusivos e indesejados e que causam acentuada ansiedade ou sofrimento
2. O individuo tenta ignorar ou suprimir tais pensamentos impulsos ou imagens ou neu-
tralizá-los com algum outro pensamento ou ação
Compulsão
1. Comportamentos repetitivos ou atos mentais que o individuo se sente compelido a
executar em resposta a uma obsessão ou de acordo com regras que devem ser rigida-
mente aplicadas
2. Os comportamentos ou os atos mentais visam prevenir ou reduzir a ansiedade ou so-
frimento ou evitar algum evento ou situação temida, entretanto, esses comportamen-
tos ou atos mentais não tem uma conexão realista com o que visam neutralizar ou evi-
tar ou são claramente excessivos
B. As obsessões ou compulsões tomam tempo (mais de uma hora por dia) ou causam so-
frimento clinicamente significativo, ou prejuízo no funcionamento social, profissional ou
em áreas importantes na vida do individuo.
C. Os sintomas obsessivo-compulsivos não se devem aos efeitos fisiológicos de uma subs-
tância, medicamento ou condição médica.
D. A perturbação não é mais bem explicado por sintomas de outro transtorno mental
Especificadores:
Com insight bom ou razoável
Com insight pobre
Com insight ausente/crenças delirantes
*Relacionados a tiques
O objeto de medo costuma ser difícil de evitar (fezes, urina, pó, germes). O indivduo pode
chegar a machucar as mãos de tanto lavar ou não conseguir sair de casa por temer os
germes. Além da ansiedade, vergonha e nojo podem estar presentes. Costuma haver a
crença de que a contaminação se espalha de objeto para objeto ou de pessoa para pessoa
com mínimo contato.
Dúvida patológica: o segundo padrão mais comum é uma obsessão de dúvida, seguida
por uma compulsão de verificação. A obsessão implica riscos de violência, como ser rou-
bado por não ter trancado a porta. A verificação envolve múltiplas viagens para conferen-
cia. Culpa geralmente está presente.
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O conteúdo costuma ser algo repreensível para o paciente, como agressão ou conteúdo
sexual. Pode haver busca da polícia ou de um padre para confissão. Ideias de suicídio
também podem acontecer e precisam ser diferenciadas de ideação real.
Comorbidades ao longo da vida: depressão, fobia social, tiques, abuso de alcool, ansi-
edade generalizada, fobia especifica, pânico, transtornos alimentares e transtorno de per-
sonalidade obsessivo-compulsiva.
Entre adultos, não há diferença entre os sexos. Em adolescentes, os meninos são mais
afetados e apresentam sintomas mais cedo (média 19 anos e as meninas 22 anos). Para
grande maioria dos casos os sintomas começam antes dos 25 anos, podendo acontecer
inclusive na infância.
50% inicio súbito. Pode ser após evento estressante, como gestação ou luto. Pode demo-
rar entre 5 a 10 nãos para busca de ajuda médica. 20-30% apresentam grande melhora,
40-50% melhora moderada e 20-40% continuam doentes ou pioram. Conteúdo das ob-
sessões não relacionado ao prognóstico.
Quando não é tratado, tende a ocorrer um agravamento progressivo dos sintomas, provo-
cando até a incapacitação do paciente. A OMS afirma que o TOC é um dos transtornos psi-
quiátricos mais incapacitantes.
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TRATAMENTO
MEDICAÇÃO + PSICOTERAPIA
Foco obsessivo em um defeito que a pessoa considera ter na própria aparência. O defeito
pode ser pequeno ou imaginado. Mas a pessoa pode passar horas por dia tentando corri-
gi-lo. A pessoa pode experimentar muitos procedimentos estéticos ou se exercitar em ex-
cesso.
O rosto ou a cabeça costuma ser os principais motivos de preocupação, mas ele pode es-
tar relacionado a qualquer outra parte ou varias partes do corpo, pode mudar de uma par-
te do corpo para outra.
É possível que a pessoa esteja preocupada com supostos defeitos, como queda de cabelo,
acne, rugas, cicatrizes, cor da pele ou excesso de pelo facial ou corporal. Uma pessoa
também pode concentrar-se na forma ou no tamanho de uma parte do corpo, como o na-
riz, os olhos, as orelhas, a boca, os seios, as pernas ou as nádegas.
Alguns homens com constituição física normal, ou até mesmo atlética, sentem-se franzi-
nos e tentam obsessivamente aumentar o peso e os músculos.
É possível que a pessoa descreva as partes do corpo de que não gosta como feias, pouco
atraentes, deformadas, medonhas ou monstruosas.
Indivíduos com esse transtorno costumam examinar sua aparência no espelho com fre-
quência, compará-la constantemente com a dos outros e evitar situações sociais ou fotos.
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TRANSTORNO DE ACUMULAÇÃO
A pessoa tem muita dificuldade me descartar ou se desfazer de posses, fazendo com que
os objetos se acumulem, desorganizando áreas de convívio, impossibilitando seu uso.
Acumuladores geralmente dão inicio a esse habito para suprir uma necessidade emocio-
nal. Começam coletando pequenos objetos como alguém que inicia uma coleção. Com o
tempo, a coleção se transforma em acumulação e eles não conseguem amis parar ou não
desejam faze-lo.
Os acumuladores compulsivos, por sua vez, são incapazes de organizar o seu espaço de
convivência, perdem o autocontrole sobre adquirir ou se desfazer das coisas.
Risco de acidentes, incêndio, doenças (fungos, ratos, baratas, pulgas, acros, parasitas em
geral)
TRICOTILOMANIA
Arrancar fios de cabelo normalmente começa um pouco antes ou depois da puberdade.
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Para alguns pacientes, essa atividade é relativamente automática (sem plena consciência)
outros estão mais conscientes da atividade. Arrancar cabelo não é desencadeado por ob-
sessões ou preocupações com a aparência, mas pode ser precedido por uma sensação de
tensão ou ansiedade que é aliviada ao arrancar fios de cabelo, o que é muitas vezes se-
guido por uma sensação de gratificação.
Pacientes repetidamente puxam ou arrancam cabelos por razoes não cosméticas. Mais co-
mumente, eles arrancam fios de cabelo do couro cabeludo, sobrancelhas e/ou pálpebras,
mas qualquer pelo do corpo pode ser arrancado. Os locais em que os fios de cabelo são
arrancados podem mudar ao longo do tempo.
Diagnostico: clinico
1. retirada de fios de cabelo ou pelos
2. Tentativa de parar o comportamento sem sucesso
3. Angustia, ansiedade e sensações negativas como culpa e vergonha
TRANSTORNO DE ESCORIAÇÃO
Escoriar a pele geralmente começa na adolescência, embora possa iniciar em varias ida-
des.
Alguns pacientes causam escoriações na pele quase que automaticamente (sem plena
consciência) outros estão mais conscientes da atividade. A escoriação não é desencadeada
por obsessões ou preocupação com a aparência, mas pode ser precedida por uma sensa-
ção de tensão ou ansiedade que é aliviada ao escoriar a pele, o que muitas vezes também
é acompanhado por uma sensação de gratificação.
DERMATOTILEXOMANIA
SAÚDE MENTAL
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Considera-se que 60% dos homens e 50% das mulheres possam experimentar algum
trauma significativo ao longo da vida, enquanto a prevalência geral do TEPT é de 8%.
Por outro lado, eventos menos traumáticos podem gerar TEPT em algumas pessoas
SISTEMA NORADRENÉRGICO
Alterações agudas: aumento de pressão, sudorese, rubor, tremores, palpitação, flashback,
sintomas crônicos
Estudos: metabólitos aumentados na urina de indivíduos com TEPT
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CRITÉRIOS DIAGNÓSTICOS—DSM-5
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Tratar com ISRSs e as vezes com antiadrenérgicos e psicoterapia de suporte e/ou terapia
de exposição.
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TRANSTORNO DE ADAPTAÇÃO
O estressor pode ser único ou múltiplo. Algumas vezes pode acontecer no contexto de um
grupo ou comunidade, como um desastre (natural ou não), ou em perseguição racial, so-
cial ou religiosa.
Pode ser um estressor recorrente, como dificuldade sazonal no trabalho ou continuo, co-
mo doença crônica.
CRITÉRIOS DIAGNÓSTICOS—DSM-5
C. Não satisfaz os critérios de outro transtorno mental e não é meramente uma exacerba-
ção de um transtorno mental pré-existente.
V A N E S S A L U D W I G
E. Uma vez que o estressor ou suas consequências tenham cedido, os sintomas não per-
sistem por mais de 6 meses.
Subtipos:
Com humor deprimido
Com ansiedade
Com misto de ansiedade e depressão
Com perturbação da conduta
Com perturbação mista das emoções e de conduta
Não especificado
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ANTIPSICÓTICOS
1952—clorpormazina
TÍPICOS
PRIMEIRA GERAÇÃO (antagonistas de receptor de dopamina)
ATÍPICOS
SEGUNDA GERAÇÃO (agonistas de serotonina e dopamina)
TERCEIRA GERAÇÃO (multimodais)
-> os antipsicóticos atípicos (‘’’ de nova geração’’) tratam os sintomas positivos e negati-
vos da esquizofrenia, frequentemente com menos efeitos colaterais. Exemplos:
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CLOZAPINA
Primeiro medicamento antipsicótico de segunda geração. Eficaz em até cinquenta por cen-
to das pessoas que não respondem a outros medicamentos antipsicóticos. Contudo, a clo-
zapina pode ter efeitos colaterais sérios, como convulsões ou a supressão potencialmente
fatal da atividade da medula óssea (que inclui a produção das células do sangue).
Pacientes que tomam clozapina, devem realizar contagem semanal dos leucócitos, pelo
menos durante os primeiros seis meses, para que se possa interromper a administração
da clozapina na primeira indicação de que o número de leucócitos está diminuindo.
Redução de dose
BIPERIDENO 2MG, - 8MG, INJETÁVEL, AMANTADINA (MANTIDAN) 100mg propranol, ate-
nolol, DIAZEPAM 10Mg, clonazepam0,5- 2mg, mirtazapina (7,5mgsubdose)
Mais opções:
Asenapina - adesivo
Risperidona subcutânea
Paliperidona IM semestral
Olanzapina+semidorphan
ANTIDEPRESSIVOS
Os antidepressivos funcionam aumentando as concentrações de serotonina, noradrenalina
e/ou dopamina entre os neurônios (sinapses). Deste modo aumentam a excitação nas vi-
as cerebrais cujos neurônios utilizam estes neurotransmissores em atividades relaciona-
das com o bem-estar emocional.
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AGOMELATINA
Agonista potente dos receptores da melatonina e antagonista dos receptores da serotoni-
na-2C. Valdoxan 25mg
A trazodona existe em nova versão, com maior potencial antidepressivo e menor predis-
posição a sonolência/letargia. Inseris XR 150mg e 300mg
Cuidados com IMAOs: Alimentos ricos em tiramida não devem ser consumidos em ex-
cesso por pessoas que usam medicamentos inibidores da MAO, também conhecidos como
IMAOs ou inibidores da mono-amino oxidase, pois pode ocorrer enxaqueca ou aumento da
pressão arterial.
A tiramina está presente em alimentos como carnes, frango, peixes, queijos e frutas, sen-
do encontrada em maiores quantidades em alimentos fermentados e envelhecidos.
Os principais alimentos ricos em tiramina são: Bebidas: cerveja, vinho tinto, xerez e ver-
mute; Pães: feitos com extratos de fermento ou com queijos e carnes envelhecidos, e
pães caseiros ou ricos em fermento; Queijos envelhecidos e processados: cheddar, queijo
azul, pastas de queijo, suíço, gouda, gorgonzola, parmesão, romano, feta e brie; Frutas:
casca de banana, frutas secas e frutas muito maduras; Vegetais: feijão-verde, fava, repo-
lho fermentado, lentilha, chucrute; Carnes: carnes envelhecidas, carne seca ou curada,
peixe seco, curado ou em molho de pickles, fígado, extratos de carne, salame, bacon,
peperoni, presunto, defumados; Outros: levedura de cerveja, caldos com fermento, mo-
lhos industrializados, bolachas com queijo, pastas de fermento, molho de soja, extratos
de fermento.
Alimentos que possuem quantidades moderadas de tiramida são: Bebidas: caldos, licor
destilado, vinho tinto leve, vinho branco e vinho do Porto; Pães comerciais sem fermento
ou com baixo teor de fermento; Iogurte e produtos lácteos não pasteurizados; Frutas:
abacate, framboesa, ameixa vermelha; Vegetais: vagem chinesa, espinafre, amendoim;
Carnes: ovas de peixe e patês de carne. Além desses, alimentos como café, chás, refrige-
rantes à base de cola e chocolates também possuem níveis moderados de tiramida.
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Algumas indicações: são utilizados para várias condições, dentro e fora da psiquiatria
Depressão -qualquer um !
BENZODIAZEPÍNICOS
Os benzodiazepínicos constituem o grupo de psicotrópicos mais comumente utilizados na
prática clínica devido as suas quatro atividades principais: ansiolítica, hipnótica, anticon-
vulsivante, relaxante muscular
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Antagonista
O Flumazenil é um antagonista no receptor das benzodiazepinas, anulando seus efeitos.
A zopiclona difere do zolpidem por ter uma meia vida maior (5,3 horas) e por ser menos
seletiva, atuando em receptores que contêm subunidades tanto ômega quanto ômega.
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ESTABILIZADORES
Estabilizadores de humor são medicamentos usados para manter estável o humor de paci-
entes , especialmente no Transtorno Bipolar.
LÍTIO
Além de ser usado para tratamento de mania e de depressão no transtorno bipolar, sendo
eficaz na manutenção e prevenção de recaídas; é também o único tratamento aprovado
na prevenção de suicídio.
UMA CURIOSIDADE: O elemento lítio foi descoberto no começo do século XIX pelo Patri-
arca da Independência do Brasil, José Bonifácio de Andrada e Silva.
PSICOESTIMULANTES
Os psicoestimulantes são drogas que tem por objetivo aumentar o estado de alerta e con-
centração e são usados para o tratamento de Transtorno do Déficit de Atenção com Hipe-
ratividade (TDAH), narcolepsia e síndrome da fadiga crônica, inclusive no idoso.
SAÚDE MENTAL
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Efeitos colaterais mais comuns e conhecidos são: perda de apetite , insônia, dores
de cabeça, sensação de opressão no peito, taquicardia, tremores e mãos úmidas, boca se-
ca, aumento da ansiedade, entre outros. Todos estes efeitos são derivados do efeito psi-
coestimulante
Metilfenidato
Ritalina 10mg Obs: modafinila, stavigille,
Medato10mg receituário B1
Attenze10mg
Ritalina LA 20mg. 30mg
Concerta 18mg. 36mg 54mg
Lisdexanfetamina: Venvanse 30mg. 50mg. 70mg; Juneve 30mg. 50mg. 70mg
Modafinila: Stavigille 100mg 200mg
CANABIDIOL
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Considerações ...
Efeitos colaterais
Expectativas não realistas
Visão do paciente
Visão da família
(Dois terços dos indivíduos não respondem bem ao 1º anti depressivo prescrito)
Grandes fontes de triptofano são o peixe (principalmente atum e salmão), pão e arroz in-
tegral, queijo, ovo, amendoim, castanhas, banana e leite.
Meditação (mindfulness)
Autoconhecimento (terapia)
Treino de otimismo saudável
SA Ú D E M E N TA L
R E L AT Ó R I O P R Á T I C O
Acadêmicos:
Annibal Nakamura
Daniele Fraccanabbia
Lucas Rodrigo Hermes
Luis Gustavo Barzotto
Thiago Chiodini Fachini
Vanessa Ludwig.
ROTEIRO:
A) LOCAL E DATA DA VISITA
Centro de Atenção Psicossocial II (CAPS II - 02 de setembro de 2022)
b. ACOLHIMENTO
É realizado por toda equipe multidisciplinar, havendo a avaliação da demanda do pacien-
te por 3 à 5 vindas até o CAPS, para analisar se é necessário manter o paciente no servi-
ço ou não. Caso o paciente não possua necessidade de ficar no sistema do CAPS o paci-
ente é encaminhado a policlínica, sendo liberado do CAPS, assim como, se o paciente
necessitar voltar ao CAPS, também será encaminhado pelo especialista.
SA Ú D E M E N TA L
R E L AT Ó R I O P R Á T I C O
c. TRIAGEM
Realizado apenas quando houver atendimento médico, há a visualização de sinais vitais
(pressão, altura, peso....)
f. ATENDIMENTO MÉDICO
Não são todos os pacientes que passam pelos psiquiatras, apenas aqueles que já são
pacientes do CAPS. Pacientes que fazem uso de medicação de uso contínuo, também
possuem um acompanhamento maior e mais específico.
F) AGENDA SEMANAL.
Horário de atendimento: Segunda - Sexta (07:30-17:00 sem horário de almoço)
Todos os dias há acolhimentos e tratamento individuais;
Quartas e quintas há os grupos terapêuticos;
O médico está quase todos os dias da semana na casa, porém não é o turno todo;
Durante as terças de manhã a equipe de agentes e psicólogos se reúnem para discutir
casos mais específicos e realizam visitas domiciliares caso seja necessário;
Durante as terças a tarde há a reunião multidisciplinar;
Eles realizam três ações anuais: 18 de maio, mês de setembro e 10 de outubro.
SA Ú D E M E N TA L
R E L AT Ó R I O P R Á T I C O
REGISTROS DA VISITA:
Sala de recepção
SA Ú D E M E N TA L
R E L AT Ó R I O P R Á T I C O
Sala da enfermeira
Sala de reuniões
Atividades de lazer
Sala de costura
SAÚDE MENTAL
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V A N E S S A L U D W I G
História
Há descrição de sintomas esquizofrênicos ao longo da histó-
ria. Os gregos descreviam delírios de grandeza, paranoia
(perseguição) e deterioração nas funções cognitivas e na
personalidade. Sec XIX - Benedict Morel.(1809-1873) De-
mência Precoce (démence precoce—para de fazer as ativi-
dades diárias)
Apesar de Emil Kraepelin ter formulado suas teorias no inicio do século XX, todos esses
postulados continuam vigentes para um numero significativo de psiquiatras hoje em dia. É
preciso ressaltar que ele também foi severamente questionado por seu cientificismo ex-
cessivo. No entanto, ninguém se atreve a ignorar suas contribuições.
V A N E S S A L U D W I G
Outros teóricos...
Ernst Kretschmer (1888-1926)- descreveu tipo corporal para esquizofrenia e transtor-
no bipolar.
Kurt Schneider (1887-1967)- descreveu sintomas de primeira ordem (sensopercepção
e pensamento), que dizia não fundamentais ao diagnóstico
Karl Jaspers(1883-1969)- psicanálise existencial. Caminho para compreensão psicoló-
gica dos sintomas de esquizofrenia.
Adolf Meyer(1866-1950)- psicobiologia, sintomas como reação a estressores da vida.
Kurt Schneider
Sintomas de primeira ordem:
1. Distúrbios da percepção e sensações: sonorização do pensamento, vozes que dialogam
entre si, vozes que acompanham a própria ação com comentários, vivencias de influ-
encia corporal.
2. Distúrbios do pensamento: subtração ou roubo do pensamento, imposição do pensa-
mento, difusão do pensamento, percepção delirante;
Após os 45 anos é considerado como início tardio. Os homens costumam ter pior evolução
e mais sintomas negativos que as mulheres. Parentes biológicos em primeiro grau tem
risco dez vezes maior de desenvolver a doença. ,
Pacientes com esquizofrenia tem taxa de mortalidade mais alta em decorrência de aciden-
tes e causas naturais. Provavelmente subdiagnosticados e subtratados quanto a doenças
clínicas e cirúrgicas.
Uso de drogas em torno de 50%. Uso de cannabis associado a um risco seis vezes maior
de desenvolver esquizofrenia comparado a não usuários. Uso de anfetaminas ,cocaína e
alucinógenos podem aumentar os sintomas psicóticos.
NICOTINA
Até 90% dos pacientes.
Comorbidades relacionadas ao tabagismo . Nicotina reduz concentração de alguns antipsi-
cóticos. Provável anormalidade nos receptores nicotínicos cerebrais. Polimorfismo de um
receptor nicotínico parece estar ligado a maior risco genético de esquizofrenia.
"automedicação"
SAÚDE MENTAL
PR2
Simetria reduzida: em várias áreas cerebrais, incluindo lobos temporal , frontal e occipital
. Acredita-se em interrupção na lateralização cerebral no neurodesenvolvimento fetal.
V A N E S S A L U D W I G
Doenças do movimento ligadas aos gânglios da base como Huntington e Parkinson são
mais comumente associados a psicose.
O CÉREBRO NA ESQUIZOFRENIA
SAÚDE MENTAL
PR2
Este mapa revela o perfil tridimensional da perda de massa cinzenta no cérebro de ado-
lescentes com esquizofrenia de inicio precoce. A imagem ordena a gravidade de acordo
com a cor, vermelho, amarelo, verde e azul. Em vermelho, com uma reglão de malor per-
da nas regiões cerebrais temporais e frontais que controlam a memória, a audição, as
funções motoras e a atenção, Pacientes com a pior perda de tecido cerebral também apre-
sentavam os piores sintomas, que incluiam alucinações, delírios, pensamentos confusos e
psicóticos, ouviam vozes e apresentavam depressão. A esquizofrenia afeta cerca de 1%
da população. Suas causas são desconhecidas e a doença geralmente surge sem aviso no
final da adolescência ou na casa dos 20 anos
A revista cientifica Brain mostrou uma análise de varreduras cerebrais de 307 pacientes
com esquizofrenia e sugere dois subtipos neuroanatômicos distintos da doença. O primei-
ro subtipo mostrou menores volumes generalizados de massa cinzenta em comparação
com 1364 cérebros controles saudáveis, um padrão historicamente ligado à esquizofrenia.
No entanto, 40% dos pacientes com esquizofrenia tinham um padrão diferente: volumes
de matéria cinzenta muito semelhantes aos de cérebros saudáveis, exceto por aumentos
no volume do cérebro no corpo estriado, uma área do cérebro envolvida no movimento
voluntário. Na figura mostramos o subtipo 1 com as áreas avermelhadas e amareladas
mostrando a perda da
Fatores genéticos
Vulnerabilidade genética constatada em estudos de gêmeos, adotados, famílias e estudos
de ligação.
Transmissão genética desconhecida, aparentemente, complexa , com vários sítios de liga-
ção e alterações cromossômicas em estudo, incluindo receptor nicotínico e mutações as-
sociadas a sintomas negativos.
Em gêmeos, concordância de 50%. Parentes de primeiro grau com risco maior. Filhos de
pais com mais de 60 anos tem maior vulnerabilidade genética. Fatores ambientais, bioló-
gicos e psicossociais envolvidos.
V A N E S S A L U D W I G
Dinâmicas familiares
C. Sinais contínuos de perturbação persistem durante pelo menos seis meses, pelo menos
um mês com sintomas que preenchem o critério A, e pode incluir períodos prodrômicos ou
residuais, que podem se manifestar como sintomas negativos ou por dois ou mais sinto-
mas do critério A de forma atenuada.
V A N E S S A L U D W I G
E . A perturbação não pode ser atribuída aos efeitos fisiológicos de uma substância ou ou-
tra condição médica.
Especificadores de curso:
Primeiro episódio: atualmente em episódio agudo atualmente em remissão parcial atual-
mente em remissão completa
Episódios múltiplos: atualmente um episódio agudo atualmente em remissão parcial atual-
mente em remissão completa
Contínuo
Não especificado
Especificador: com catatonia
Especificadores de gravidade com escala de 0 a 5
Subtipos (DSM-5)
Paranoide, Desorganizado, Catatônico, Indiferenciado, Residual, Bouffée délirante (psicose
delirante aguda), Latente, Oniroide, Parafrenia, Esquizofrenia pseudo neurótica, Transtor-
no deteriorante simples (Esquizofrenia simples), Depressão pós esquizofrênica, Esquizo-
frenia de início precoce, Esquizofrenia de início tardio, Esquizofrenia deficitária.
CID—11
Ao invés de subtipos, usa ESPECIFICADORES
(de episodio, de remissão, de sintomas, de
gravidade)
ESQUIZOFRENIA PARANOIDE
Os principais sintomas desse tipo de esquizofrenia são as alucinações, delírios, sensação
de perseguição e pensamento sobre conspirações. Normalmente, as alucinações e os delí-
rios giram em torno do mesmo tema e se mantem consistentes ao longo do tempo.
V A N E S S A L U D W I G
claras, mas é possível que uma das causas seja o fato de que os sintomas desse tipo cos-
tumam se manifestar mais tarde, quando a pessoa já conseguiu se estabelecer pessoal e
profissionalmente.
ESQUIZOFRENIA CATATÔNICA
Os sintomas predominantes nesse tipo da doença são os distúrbios do movimento. Os es-
quizofrênicos catatônicos podem apresentar considerável redução na execução de movi-
mentos corporais, a ponto de a movimentação voluntaria cessar completamente. Em ou-
tros casos, pode acontecer o contrario, quando os movimentos aumentam drasticamente,
Os pacientes também podem apresentar resistência para mudar a sua própria aparência,
fazer movimentos repetitivos, deixar de participar de atividades produtivas na sua rotina e
passar horas parados na mesma posição. Outros sintomas associados à esquizofrenia ca-
tatônica são o habito de repetir as falas de outras pessoas ou imitar seus movimentos.
ESQUIZOFRENIA HEBEFRÊNICA
Também chamada de desorganizada, é caracterizada por um comportamento mais infan-
til, com respostas emocionais inadequadas e pensamentos incoerentes. Nesse tipo, as alu-
cinações e os delírios são menos comuns, apesar de não serem sintomas excluídos dessa
classificação.
ESQUIZOFRNIA RESIDUAL
Esse tipo de esquizofrenia é diagnosticado quando o paciente já não apresenta nenhum
sintoma proeminente ou quando eles aparecem em baixa intensidade. Algumas alucina-
ções e delírios ainda podem estar presentes, mas as suas manifestações costumam ser
menos frequentes do que em fases anteriores da doença.
ESQUIZOFRENIA INDIFERENCIADA
Quando um paciente tem sintomas que ainda não estão completamente formados ou não
são suficientemente específicos para serem classificados como nenhum dos outros tipos
da doença, ele é classificado como esquizofrênico indiferenciado. Nesses casos, os sinto-
mas podem variar em intensidade e frequência, causando incerteza na classificação exata
da doença.
Entretanto, é preciso lembrar que os tipos de esquizofrenia podem variar ao longo da vida
de um paciente. Por isso, quem é diagnosticado com esquizofrenia indiferenciada pode,
com a evolução do quadro, ter o seu caso encaixado em outra categoria depois de algum
tempo.
SAÚDE MENTAL
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SINTOMAS PRODRÔMICOS
Ouvir ou ver algo que não esta lá
Uma sensação constate de estar sendo observado
Modo peculiar ou sem sentido de falar ou escrever
Posicionamento corporal estranho
Sentir-se indiferente a situações muito importantes
Deteriorização do desempenho acadêmico ou profissional
Uma mudança na higiene pessoal e aparência
Uma mudança na personalidade
Aumento da retirada de situações sociais e isolamento
Resposta irracional, zangada ou com medo aos entes queridos
Incapacidade de dormir ou se concentrar
Comportamento inadequado ou bizarro
Preocupação extrema com a religião ou ocultismo.
V A N E S S A L U D W I G
10 a 20%, tem desfecho positivo mais de 50% desfecho insatisfatório. estimativa de re-
missão: 20 a 30% apresentam sintomas residuais 40 a 60% comprometimento significati-
vo. (transtornos de humor, 20 a 25% de comprometimento grave a longo prazo)
Tratamento farmacológico
Clorpromazina- 1952 Remissão - aproximadamente 70%, com qualquer antipsicótico
Primeira geração - antagonistas de receptor de dopamina (Sintomas positivos)
Segunda geração - antagonistas de serotonina e dopamina (Sintomas positivos e negati-
vos)
Fase aguda - controle dos sintomas psicóticos mais grave (Agitação, delírios, alucinações,
persecutoriedade) Entre quatro a oito semanas.
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Tratamento de manutenção
Antipsicótico via oral (Acessibilidade, efeitos colaterais) ou injetável de depósito—haldol
decanoato,(4 semanas) invega (paliperidona)(1 x mês) clopixol depot(2-3 semanas) +
Psicoeducação
Quanto tempo?
**ADESÃO AO TRATAMENTO
Terapia ocupacional: É uma terapia centrada em atividades. A atividade não deve ser en-
carada como tendo funcão meramente recreativa. Sua finalidade é recuperar a capacidade
de voltar a fazer algo e combater a falta de vontade. É indicada para aquelas pessoas que
estão em estado de desorganização, isoladas e com a vontade comprometida. A atividade
faz com que a pessoa se organize e possa desenvolver sua criatividade. Não se trata me-
ramente de fazer uma tapeçaria, uma peça de cerâmica ou um desenho. Trata-se de con-
cluir uma tarefa objetiva, propiciando à pessoa a constatação concreta de que ela tem ca-
pacidade para executá-la
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Em geral, de 15 a 30 dias são suficientes para controlar os sintomas mais evidentes. Nes-
se período, é importante que a família fique em contato com o doente, leve-o para casa
nas licenças de fim de semana e assim que receba alta. Em alguns casos, nos momentos
críticos, o hospital-dia pode ser uma alternativa à internação hospitalar
Orientação familiar: Toda doença crónica dificulta a vida do portador e sua relação com
a família. Se de um lado é importante a conscientização do portador da doença para que
tenha os meios para combatê-la, por outro, se a família não for igualmente conscientiza-
da, os choques serão inevitáveis. Estudos internacionais mostram que as recaídas são
mais frequentes quando o ambiente familiar é estressante Assim, as intervenções defini-
das como programas de tratamento psicopedagógico das famílias têm a finalidade de di-
minuir as tensões presentes no ambiente familiar e de melhorar o funcionamento social
do portador. Há programas familiares que são realizados com a presença conjunta dos
portadores e dos demais membros da família, enquanto outras metodologias propõem a
realização de programas de orientação aos familiares sem a presença conjunta dos porta-
dores. Em ambos os casos, esses programas são orientados para os seguintes objetivos
principais:
1. reduzir o custo da doença (por exemplo, uma família bem orientada contribui para re-
duzir as possibilidades de recaídas e reinternacões):
2. orientar a família sobre o programa medicamentoso e de atividades da vida diária;
3. ajudar o portador a colaborar com o tratamento e a assumir responsabilidades, dentro
do possível
4, verificar se está havendo resposta ao tratamento e comunicar as mudanças que surgi-
rem
5. estar informado sobre os sinais e os sintomas precoces de recaídas
6. encorajar o portador a tornar-se independente, para suprir suas necessidades básicas
como casa, comida e dinheiro;
7. familiares muito exigentes devem ser orientados a serem menos exigentes;
8. familiares ausentes devem ser orientados para serem mais participantes.
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Tipos: Persecutório, ciúmes (otelo), erotomaníaco (S. De Clérembault), somático (ex, Ek-
bom), grandioso (megalomania), Misto, não especificado (síndrome de Capgras, Síndrome
de Frégoli, duplos subjetivos, intermetamorfose, cotard)
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O tratamento inclui identificar e tratar a condição clínica básica, além do uso de antipsicó-
ticos e benzodiazepínicos para controle sintomatológico.
Transtorno catatônico
Pode estar inserido em uma variedade de transtornos mentais e condições clínicas, mas
especialmente em transtornos psicóticos e em transtornos de humor graves (mais co-
mum).
TRATAMENTO
Tratamento da condição clínica e/ ou transtorno mental subjacente.
Benzodiazepínicos (Lorazepam)
Antipsicóticos
ECT Suporte paliativo até melhora, hospitalização pode ser necessária.
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Reconhecida como uma doença pela Organização Mundial da Saúde (OMS), a dependência
química consiste nas consequências físicas e mentais devido ao abuso de substâncias no-
civas ao organismo.
Elas podem ser tanto lícitas, como o álcool e a nicotina , quanto ilícitas como a maconha,
cocaína e o crack, por exemplo.
DROGA: Qualquer substância que, quando introduzida no organismo, altera uma ou mais
de suas funções.
No cérebro, existe um “circuito” de recompensa que funciona interligado aos estímulos in-
ternos e externos. SOBREVIVÊNCIA
A busca por gratificação e prazer é algo natural e faz parte do comportamento humano.
No entanto, nos comportamentos dependentes, isso se torna patológico
O sistema de recompensa é ativado quando o ser humano tem uma experiência prazero-
sa. Isso faz com que haja a produção de dopamina, neurotransmissor de prazer.
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ADIÇÃO
A DEPENDÊNCIA é a necessidade psicológica ou física de continuar consumindo a substân-
cia.
A dependência FÍSICA é caracterizada pela tolerância e síndrome de abstinência
Adaptação de prejuízo
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Adaptação de oposição
Mecanismo para derrotar os efeitos da presença da droga através da instituição de uma
força oponente dentro da célula.
FACILITADORES E CODEPENDÊNCIA
Critérios diagnósticos (CID10) - Capítulo V corresponde aos transtornos mentais e
comportamentais.
Subdivisão de quatro caracteres que devem ser usadas com as categorias F10-F19:
A- (F 1x.0) intoxicação aguda
B- (F 1x.1) uso nocivo para a saúde
C- (F 1x.2) síndrome de dependência
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V A N E S S A L U D W I G
Diretrizes diagnosticas
O diagnóstico requer que um dano real deva ter sido causado à saúde física e mental do
usuário. Padrões nocivos de uso são frequentemente criticados por outras pessoas e estão
com frequência associados a consequências sociais diversas de vários tipos. O fato de que
um padrão de uso ou uma substância em particular não seja aprovado por outra pessoa,
pela cultura ou possa ter levado a consequências socialmente negativas, tais como prisão
ou brigas conjugais, não é por si mesmo evidência de uso nocivo.
DEPENDÊNCIA QUÍMICA
Diretrizes diagnósticas
Um diagnóstico definitivo de dependência química pela CID10 deve usualmente ser feito
somente se três ou mais dos seguintes requisitos tenham sido experienciados ou exibidos
em algum momento durante o ano anterior:
(a) um forte desejo ou senso de compulsão para consumir a substância;
(b) dificuldades em controlar o comportamento de consumir a substância em termos de
sou início, término ou níveis de consumo;
(c) um estado de abstinência fisiológico (ver F12.3 e F1x.4) quando o uso da substância
cessou ou foi reduzido, como evidenciado por: a síndrome de abstinência característica
para a substância ou o uso da mesma substância (ou de uma intimamente relacionada)
com a intenção de aliviar ou evitar sintomas de abstinência;
(d) evidência de tolerância, de tal forma que doses crescentes da substância psicoativa
são requeridas para alcançar efeitos originalmente produzidos por doses mais baixas
(exemplos claros disto são encontrados em indivíduos dependentes de álcool e opiáceos,
que podem tomar doses diárias suficientes para incapacitar ou matar usuários não tole-
rantes);
(e) abandono progressivo de prazeres ou interesses alternativos em. favor do uso da
substância psicoativa, aumento da quantidade de tempo necessária para obter ou tomar a
substância ou para se recuperar de seus efeitos;
(f) persistência no uso da substância, a despeito de evidência clara de consequências ma-
nifestamente nocivas, tais como dano ao fígado por consumo excessivo de bebidas alcoóli-
cas, estados de humor depressivos consequentes a períodos de consumo excessivo da
substância ou comprometimento do funcionamento cognitivo relacionado à droga; deve-se
fazer esforços para determinar se o usuário estava realmente (ou se poderia esperar que
estivesse) consciente da natureza e extensão do dano.
ÁLCOOL
Como o organismo reage ao álcool:
(o corpo processa mais ou menos uma lata de cerveja por hora. Acima disso começa a in-
toxicação (embriaguez)
1. CORRENTE SANGUÍNEA (quando você toma um gole de cerveja, ou qualquer outra be-
bida, uma parte das moléculas de etanol começa a entrar na corrente sanguínea pela
mucosa da boca.
2. COMO CHEA AO ESTÔMAGO (ela chega pelo esôfago) quando isso ocorre, esse órgão
tem 25% do etanol no sangue o resto só vai para a corrente sanguínea quando a bebi-
da chega ao intestino delgado.
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QUESTIONÁRIO CAGE
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Tratamento
Desintoxicação aguda, longo prazo, complicações, comorbidades
Desintoxicação
Domiciliar ou em hospitalização.
- Diazepam ou lorazepam( em hepatopatia), em redução gradual
- Hidratação
- Tiamina (IM, EV lento, VO)
- Tratamento sintomático de manifestações gastrointestinais (omeprazol ,pantoprazol ,
esomeprazol, Plasil, dramin , ondansetron)
Quem não deve usar: a naltrexona não deve ser usada por mulheres grávidas ou em
amamentação, ou por pessoas que tenham alergia à naltrexona, doenças no figado como
hepatite ou insuficiência hepática ou que estejam em tratamento com remédios opióides
como morfina ou codeina, por exemplo.
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- A segunda opção é o dissulfiram, que se consumido com bebida alcoólica causa muito
mal estar. O objetivo é que uma vez ingerido o medicamento, o paciente terá medo de
ingerir bebida alcoólica e não beba.
- Outras opções menos comuns, porém com alguma evidência são gabapentina e topira-
mato.
- Carbamazepina mais uma vez não é citada como droga com eficácia para tratamento do
alcoolismo, embora alguns médicos ainda a prescrevam.
- Benzodiazepínicos também não devem ser usados, exceto nos casos de abstinência agu-
da e antidepressivos só devem ser prescritos quando existe outra doença psiquiátrica que
indique seu uso.
Complicações:
Convulsão (benzodiazepínicos), Delirium tremens, Síndrome de wernicke-korsakoff
Delirium tremens
O delirium tremens é caracterizado por sintomas clássicos do delirium (rebaixamento do
nível de consciência, confusão mental, desorientação temporoespacial, etc.) juntamente
com uma hiperatividade autonômica (hipertensão arterial, taquicardia, taquipneia, hiper-
termia, etc.), além de ilusões e alucinações. O delirium começa geralmente dois a cinco
dias após a interrupção ou redução da ingesta de bebida alcoólica e pode ser fatal.
Síndrome de wernicke-korsakoff
A síndrome de Wernicke-Korsakoff é uma forma incomum de amnésia que combina duas
doenças: encefalopatia de Wernicke (confusão aguda, nistagmo, marcha ataxica) e um
tipo de amnésia de longo prazo denominada síndrome de Korsakoff (confabulações)
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A glicose pode precipitar a desordem em indivíduos com deficiência de tiamina, já que au-
menta a demanda metabólica por tiamina.
Também devem evitar o consumo regular de álcool pessoas com doenças do estômago e
esôfago e aquelas com história familiar importante de câncer de mama ou de alcoolismo.
NICOTINA
Estima-se que aproximadamente um terço da população brasileira adulta fume, sendo
aproximadamente 11 milhões de mulheres e 16 milhões de homens. O maior número de
fumantes está concentrado na faixa etária dos 20 aos 49 anos
Outra observação relevante é o fato de que enquanto existem muitos usuários ocasionais
de álcool e cocaína, isso não é observado entre os usuários de tabaco que, de modo geral,
desenvolvem dependência.
A fumaça do cigarro contém mais de quatro mil substâncias químicas, muitas das quais
podem contribuir para os efeitos reforçadores do tabaco. Contudo, a maioria dos estudos
pré-clínicos e clínicos demonstra que a NICOTINA é o principal agente responsável pelo
desenvolvimento da dependência ao tabaco.
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TABACO AQUECIDO
Produtos de “tabaco aquecido” ou “tabaco sem fumo” são dispositivos eletrónicos que, ao
contrário dos cigarros eletrónicos, contêm tabaco. O tabaco é aquecido até uma tempera-
tura elevada, sem que se acenda, criando assim “fumo” que o utilizador pode sugar.
Tabaco aquecido: também funciona por vaporização. Mas, em vez de aquecer nicotina lí-
quida, esquenta lâminas de tabaco. Quarenta e oito países, entre eles Canadá, Japão e
Alemanha, já comercializam o IQOS, o produto da Philip Morris.
IQOS significa I Quit Original Smoking (eu deixei de fumar o cigarro original). A estratégia
de marketing da empresa parece levar a crer que se abandonou o consumo de tabaco,
mas apenas se alterou o produto, a nicotina e outros componentes prejudiciais estão lá.
ARTESANAL: tem vários tipos, boa parte deles compostos de 70% de tabaco e 30% de
cravo — um dos apelidos é cigarro de bali. O popular cigarro de palha, por sua vez, tem
de cinco a sete vezes mais nicotina e alcatrão que os convencionais.
INALÁVEL E MASCÁVEL : rapé (tabaco inalável), snus e fumo para mascar são exemplos
de produtos de tabaco sem fumaça. Em vez de fumar, o usuário aspira, masca ou suga o
tabaco. Todos podem propiciar lesões na boca ou na garganta.
NARGUILÉ : de berço oriental e hoje popular no Brasil, o aparato também se vale da va-
porização. De uso coletivo, o “cachimbo d’água” não deixa de oferecer riscos. Uma sessão
de 20 a 80 minutos corresponde a fumar 100 cigarros.
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Além disso, no momento do consumo, a nicotina também causa no sistema nervoso central
uma ação estimulante e, como consequências, há o aumento da pressão arterial, da fre-
quência dos batimentos cardíacos, da frequência respiratória e da atividade motora, além
da redução do apetite.
Sabe-se que cada cigarro carrega mais de 4.700 substâncias das quais 60 AGENTES CAN-
CERÍGENOS CONHECIDOS.
SÍNDROME DE ABSTINÊNCIA
Fissura pelo tabaco, bradicardia, tontura, desconforto gastrintestinal, aumento do apetite,
ganho de peso, dificuldade de concentração, ansiedade, irritabilidade, disforia, depressão
,insônia
Tratamento
Adesivos de nicotina, Chicletes de nicotina,
Medicação: bupropiona, 150mg na primeira semana, 300 mg a partir da segunda semana
(4-6 meses). Opções: topiramato, quetiapina nortriptilina em doses altas
Psicoterapia, Tratar comorbidades
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CANNABIS
Conceitualmente, maconha é o nome atribuído à planta do gênero Cannabis. Porém, há
três espécies diferentes dessa planta: a mais popular é a sativa, mas a indica e ruderalis
também são utilizadas tanto para recreação como para função terapêutica.
Ainda que a maconha tenha outros elementos alucinógenos em sua composição, o THC é
considerado o MAIS POTENTE . Por isso, todos os efeitos da maconha estão associados à
ação do THC. Além dos sintomas físicos, esse elemento modifica as atividades cerebrais e
gera bastante prejuízo às funções cognitivas.
HAXIXE é o exsudato resinoso seco, extraído do tricoma, das flores e das inflorescências
da Cannabis sativa ou Cannabis indica, utilizado como entorpecente, que pode ser fumado
ou ingerido. Este termo antigamente era utilizado como equivalente para Cannabis no Me-
diterrâneo oriental.
O Haxixe se classifica em três tipos: a erva que se obtém das folhas, caules e sementes
secas da planta; a resina que é feita do liquido que sai da planta; e o óleo, que é a parte
mais forte do Haxixe.
SKANK (também conhecida como supermaconha e skunk) é uma droga mais potente que
a maconha, ambas são retiradas da espécie Cannabis sativa e, por esse motivo, possuem
em suas composições o mesmo princípio ativo - THC (Tetra-hidrocanabinol).
Efeito rápido e intenso. Pode ser misturado no cigarro da maconha e fumado, uso de ca-
chimbos, vaporizadores e dabbing
O processo para a obtenção do BHO (ou wax, como é conhecido nos EUA) é relativamente
simples: a extração do THC ocorre pela dissolução das folhas, galhos e buds de maconha
em gás butano. Ao entrar em contato com a matéria orgânica, o gás produz uma espécie
de óleo com textura parecida com mel.
A substância contém uma concentração de THC bem maior do que encontrada nos buds
pois o butano “retira” o THC encontrado nos tricomas da planta, depositando-o no óleo.
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SHATTER
Shatter vem do inglés "estilhaçar" e ganhou esse nome por causa de sua textura e consis-
tência muito similar ao vidro. É uma forma altamente refinada do óleo de butano, normal-
mente feita em pressão e vácuo e submetida à diversos passos para eliminar quaisquer
traços da planta e solventes no produto final. Essa forma de extração é uma das mais po-
tentes conhecidas atualmente, podendo criar concentrações de até 90% de THC.
SÍNDROME AMOTIVACIONAL
É uma consequência do uso crônico e pesado da maconha. Este quadro é caracterizado
pela diminuição da energia e da vontade, assim como prejuízo social e ocupacional signifi-
cativos. Na síndrome amotivacional nota-se diminuição da capacidade de atenção e julga-
mento, além de introversão, com diminuição da comunicação e das habilidades sociais.
Para o Dr. David E. Smith, fundador da Haight Ashbury Free Medical Clinic in San Francis-
co e usuário de maconha de 1960 a 1988, "a maconha é uma droga perigosa e debilitan-
te” , sendo que “a natureza da droga promove um grau de negação que é sutil e insidioso.
Indivíduos que usaram maconha cronicamente podem estar anos em abstinência e recu-
peração de seu uso antes de se tornarem plenamente conscientes da extensão em que
suas vidas foram danificadas por esse uso. "
Dados da Fiocruz 2019 (consumo no último mês): álcool - 30% tabaco - 14% medica-
ções controladas - 3% maconha - 2,5% cocaína - 0,9% crack - 0,1% ecstasy ,/heroína
/solventes - menos de 0,2% (Viés-não foram entrevistados presidiários e moradores de
rua)
Taxa de dependência: cannabis, calcula-se 10% 16,5% se início do uso durante a ado-
lescência. nicotina,32%, heroína, 23%, cocaína, 17% álcool, 15%. Ao contrário de muitas
dessas drogas, a cannabis não produz overdose fatal.
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Legalização da cannabis
Abstinência
A síndrome de abstinência de maconha tem sido descrita por sintomas que desaparecem
com a retomada do consumo da substância como: desconforto generalizado, “fissura” ,
diminuição do apetite, perda de peso, insônia, agressividade, irritabilidade, angústia, can-
saço e sonhos estranhos.
Tratamento
Na atualidade, não existem remédios específicos para o tratamento . Tratamento sintoma-
tológico e de comorbidades. Quetiapina, topiramato, n-acetilcisteína. Psicoterapia, especi-
almente cognitiva comportamental(TCC) Grupos , como NA
Benefícios do canabidiol
SAÚDE MENTAL
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COCAÍNA / CRACK
A cocaína é uma substância química ilícita que tem seu princípio ativo extraído da planta
Erythroxylon coca. Há, nessa espécie, uma substância alcaloide chamada benzoilmeti-
lecgonina, que é usada na preparação do pó.
O CRACK é obtido a partir da uma mistura de cloridrato de cocaína (pó refinado) com um
componente básico (bicarbonato de sódio, amônia,…) e um solvente (éter, acetona,…).
Em seguida o solvente é evaporado, deixando apenas cristais. O crack é incolor, inodoro,
cristalino e estala quando aquecido (cracking), particularidade que lhe deu o nome. Pode
ser fumado em cachimbos improvisados ou misturado ao tabaco ou à maconha
(freebase). Seus efeitos euforizantes rápidos, intensos e de curta duração induzem à de-
pendência ou a comportamentos de uso continuado com mais facilidade.
Tratamento
Não há tratamento específico
-> topiramato, n-acetilcisteína, quetiapina, Clorpromazina, risperidona. Lurasidona. Anfe-
taminas (Modafinila, dexanfetamina)
Grupos, psicoterapia
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Heroína / Opióides
DEPENDÊNCIA FÍSICA E PSICOLÓGICA
Os opioides são prescritos para tratar a dor. Com o uso prolongado, os efeitos de alívio
diminuem, e a dor pode ficar ainda pior. Overdose pode levar à morte.
ABSTINÊNCIA DE OPIÁCEOS
Os sintomas iniciais de abstinência incluem agitação, ansiedade, insônia, sudorese, lacri-
mejamento e rinorreia. Hipersensibilidade a dor. Sintomas tardios : cólicas abdominais,
dilatação pupilar, diarreia, náuseas e vômitos.
Em alguns casos ocorrem convulsões. Os sintomas normalmente começam 12 horas após
o último uso de heroína e após 30 horas da última exposição a metadona.
Embora acarrete muito sofrimento e desconforto a abstinência de heroína/opiaceos não
tem desfecho fatal.
Pode durar de uma semana a um mês. Entretanto, alguns sintomas , como sensação de
baixa energia, ansiedade e insônia, podem durar por alguns meses após a interrupção de
altas doses de opiáceos
Tratamento
Naloxona: para intoxicação e depressão respiratória, Metadona.
Retirada gradual da substância.
Deve-se fazer uma retirada gradual dos opioides e/ou uso de agonistas. Recomendado
acompanhamento psicológico para evitar recidivas e uso irregular de algum opioide.
A metadona alivia os sintomas de abstinência da heroína, podendo ser utilizada como me-
dicamento de manutenção no tratamento da dependência.
SAÚDE MENTAL
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Além disso, a buprenorfina trata a abstinência, também podendo ser utilizada na manu-
tenção. A naltrexona pode auxiliar na prevenção de recaídas.
A clonidina ajuda na redução da agitação, sudorese, rinorreia e cólicas, mas não reduz o
desejo de utilizar o opióide.
Alucinógenos
Sudorese profusa, dilatação das pupilas, taquicardia, visão turva, palpitações, tremores de
extremidades, falta de concentração intelectual, reações de agressividade descabida, con-
vulsões.
O ECSTASY ainda pode causar surtos psicóticos em algumas pessoas, principalmente na-
quelas que têm histórico familiar de doença mental. Quando ingerido com bebidas alcoóli-
cas, pode resultar em choque cardiorrespiratório e levar à morte.
LSD: A dietilamida do ácido lisérgico é uma das mais fortes substâncias alucinógenas co-
nhecidas.
V A N E S S A L U D W I G
LSD é a droga mais conhecida por causar flashbacks, mas isso também pode acontecer
com cogumelos, DMT e ocasionalmente MDMA
Tolerância rápida
Uso religioso
uso medicinal em pesquisa
Só para saber... As drogas mais utilizadas no golpe conhecido como “Boa Noite Cindere-
la” , também conhecidas como drogas do estupro ou rape drugs, são geralmente o GHB
(ácido gamahidroxibutírico), a Ketamina (Special K) e o Rohypnol (Flunitrazepam).
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É mais frequente em meninos, numa proporção variável conforme o estudo seja feito na
comunidade ou em amostra clínica, entre 3:1 e 9:1. e adultos e, em torno de 2:1 a 1:1.
Com frequência os sintomas são perceptíveis aos 3 anos de idade, porém, se não forem
graves, o diagnóstico acaba sendo feito mais tarde, no Jardim de infância ou escola ele-
mentar , quando a interação social e exigências acadêmicas tornam o transtorno mais evi-
dente.
Etiologia:
Basicamente genético, com hereditariedade em torno de 75%. há estudos de vários genes
de suscetibilidade ligados ao sistema dopaminérgico.
1. DESATENÇÃO: 6 ou mais dos seguintes sintomas persistem por pelo menos 6 meses,
inconsistente com o nível de desenvolvimento e tem impacto negativo diretamente nas
atividades sociais e acadêmicas ou profissionais:
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a) Frequentemente não presta atenção em detalhes ou comete erros por descuido em ta-
refas escolares, no trabalho ou durante outras atividades (ex: negligência, deixar pas-
sar detalhes, trabalho impreciso)
b) Frequentemente tem dificuldade em manter a atenção em tarefas ou atividades lúdicas
(foco nas aulas, conversas, leitura prolongada)
c) Frequentemente parece não escutar quando alguém lhe dirige a palavra diretamente
("cabeça longe" , mesmo na ausência de distração óbvia)
d) Frequentemente não segue instruções até o fim e não consegue terminar trabalhos es-
colares, tarefas ou deveres no local de trabalho (começa tarefas, mas perde o foco)
e) Frequentemente tem dificuldade para organizar tarefas e atividades (tarefas sequen-
ciais, manter materiais e objetos pessoais em ordem, trabalho desorganizado e deslei-
xado, mal gerenciamento do tempo, dificuldade em cumprir prazos)
f) Frequentemente evita, não gosta ou reluta em se envolver em tarefas que exijam es-
forço mental prolongado (trabalhos escolares ou lições de casa para adolescentes mais
velhos e adultos, preparo de relatórios, preenchimento de formulários e, revisão de
trabalhos longos)
g) Frequentemente perde coisas necessárias para tarefas ou atividades (material escolar,
lápis, livros, carteiras, chaves documentos , óculos, celular)
h) Com frequência é facilmente distraído por estímulos externos (para adolescentes e
adultos pode incluir pensamentos não relacionados)
i) Com frequência é esquecido em relação a atividades cotidianas (realizar tarefas. obri-
gações para adolescentes e adultos: retornar ligações, pagar contas, cumprir horários
agendados)
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Subtipos:
Apresentação combinada
Predominantemente desatento
Predominantemente hiperativo/impulsivo
Especificadores:
Em remissão parcial
Leve, moderado ou grave: (Conforme nível de prejuízo no funcionamento social ou
profissional)
O diagnóstico é clínico.
Colher informações de histórico médico ,gestacional e Informações da família e da escola.
No caso de adultos, histórico de comportamento na infância. Não há exames patognomô-
nicos. até 1960 era chamado de "disfunção cerebral mínima" , porque podem aparecer al-
terações leves e inespecíficas em eletroencefalograma. testagem neuropsicológica e ques-
tionários estruturados ajudam no diagnóstico e a avaliar o nível de comprometimento.
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Tratamento:
Medicação: tratamento de comorbidades, Estimulantes (metilfenidato, lisdexanfetamina,
modafinila), imipramina (triciclico)
Abordagem psicossocial, terapia de neurofeedback, Terapia cognitivo-comportamental,
Estratégias de psicoeducação para os pais.
Os sintomas geralmente começam antes da criança completar oito anos de idade,. E in-
cluem: humor irritável, postura argumentativa e desafiadora, agressividade verbal e índo-
le vingativa que duram mais de seis meses e causam problemas significativos em casa ou
na escola.
As crianças com transtorno de conduta parecem não ter consciência (moral) e, diferente-
mente das crianças com tod, elas violam os direitos de terceiros repetidamente, às vezes
sem nenhum sinal de irritação.
Características de comportamento:
Discutir com adultos; Perder a calma fácil e frequentemente; Desafiar ativamente regras e
instruções; Importunar outras pessoas deliberadamente; Culpar terceiros por seus pró-
prios erros; Ficar com raiva, ressentido e ser facilmente perturbado; Ser cruel e vingativo;
Essas crianças sabem a diferença entre o certo e o errado e sentem-se culpadas quando
fazem algo de gravemente censurável. Muitas delas não têm habilidades sociais.
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Tratamento
Técnicas de controle do comportamento
Possivelmente terapia em grupo
Tratamento de problemas que podem estar contribuindo para os sintomas (por exemplo,
disfunção familiar ou TDAH).
TRANSTORNO DE CONDUTA
Padrão repetitivo de comportamento que viola os direitos básicos de terceiros. Crianças
com transtorno de conduta são egoístas e insensíveis aos sentimentos dos outros e po-
dem assediar outras crianças, danificar propriedade, mentir ou furtar sem culpa.
O DSM-5 especifica subtipo com início na infância (antes dos 10 anos), início na adoles-
cência (sem sintomas até os 10 anos de idade) ou com início não especificado
A criança geralmente tem pais com um distúrbio da saúde mental, como abuso de subs-
tâncias, transtorno do déficit de atenção com hiperatividade, transtorno do humor, esqui-
zofrenia ou transtorno de personalidade antissocial. No entanto, as crianças afetadas po-
dem vir de famílias saudáveis , que funcionam bem.
O diagnóstico é feito até os 18 anos de idade. Após este período, persistindo os sinto-
mas, deve-se considerar Transtorno de Personalidade Antissocial. Antigamente conhecido
como ‘’Delinquência juvenil’’
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Para que um diagnóstico positivo possa ser feito, o transtorno deve responder, além dis-
so, aos critérios gerais citados no CID 10; a presença de uma perturbação, mesmo grave,
das relações pais-filhos não é por isso só suficiente para este diagnóstico.
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Cabular aulas, Delinqüência "de grupo", Delitos cometidos num contexto de grupo, Rou-
bos em grupo, Transtorno de condutas tipo "em grupo" .
Prognóstico
A maioria dos jovens com distúrbio de conduta cessa seu comportamento desagregador
no início da vida adulta, mas cerca de 1/3 dos casos persiste. Muitos desses casos se en-
caixam nos critérios do Transtorno da Personalidade Antissocial.
Tratamento
Frequentemente, remover as crianças do ambiente problemático e movê-las para um con-
texto rigidamente estruturado. Psicoterapia. Suporte e orientação à família. Medicação
sintomática. Antipsicóticos podem ajudar a conter a agressividade.
A causa específica, na maioria das vezes, não detectada. Entretanto, alguns casos ocor-
rem com a síndrome da rubéola congênita, doença de inclusão citomegálica, fenilcetonú-
ria, complexo da esclerose tuberosa ou síndrome do X frágil.
Fortes evidências levam a componentes genéticos. Pais de uma criança com transtornos
do espectro autista têm risco 50 a 100 vezes maior de ter outro filho com transtorno do
espectro do autismo. A taxa de concordância em gêmeos monozigóticos do autismo é ele-
vada. Pesquisas sobre famílias sugeriram várias potenciais áreas de genes alvo, incluindo
aquelas relacionadas aos receptores de neurotransmissores (serotonina e ácido gama-
aminobutírico [GABA]) e controle estrutural do sistema nervoso central (genes HOX).
Houve suspeitas de causas ambientais, mas elas não foram provadas (vacinas, medica-
ções)
Na década de 70, a prevalência de TEA era de 4,5 a cada 10.000. Em 2006, 1 a cada
1.000. Em maio de 2020, o estudo do Centro de Controle e Prevenção de Doenças, nos
EUA, já indicou que uma em cada 54 crianças é diagnosticada com o TEA. Portanto, hoje,
com 211 milhões de habitantes, estima-se que 3,9 milhões de brasileiros sejam TEA
As estimativas apontam para uma maior prevalência de casos em pessoas do sexo mascu-
lino do que feminino, sendo 1 menina para cada 4 meninos. As meninas apresentam me-
nos os estereótipos do espectro. Aprendem a disfarçar o seu déficit de comportamento so-
cial, por apresentarem a capacidade de imitar comportamentos de outras meninas da
mesma idade. Elas têm menos atitudes repetitivas e restritas que os meninos no TEA.
SAÚDE MENTAL
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Os aspectos hormonais podem estar ligados às diferenças entre meninas e meninos com
TEA.
Autismo na CID-10
F84 – Transtornos globais do desenvolvimento (TGD) F84.0 – Autismo infantil; F84.1 –
Autismo atípico; F84.2 – Síndrome de Rett; F84.3 – Outro transtorno desintegrativo da
infância; F84.4 – Transtorno com hipercinesia associada a retardo mental e a movimentos
estereotipados; F84.5 – Síndrome de Asperger; F84.8 – Outros transtornos globais do de-
senvolvimento; F84.9 – Transtornos globais não especificados do desenvolvimento.
Autismo na CID-11
6A02 – Transtorno do Espectro do Autismo (TEA) 6A02.0 – Transtorno do Espectro do Au-
tismo sem deficiência intelectual (DI) e com comprometimento leve ou ausente da lingua-
gem funcional; 6A02.1 – Transtorno do Espectro do Autismo com deficiência intelectual
(DI) e com comprometimento leve ou ausente da linguagem funcional; 6A02.2 – Transtor-
no do Espectro do Autismo sem deficiência intelectual (DI) e com linguagem funcional
prejudicada; 6A02.3 – Transtorno do Espectro do Autismo com deficiência intelectual(DI)
e com comprometimento leve ou ausente da linguagem funcional 602.4 – Transtorno do
Espectro do Autismo sem deficiência intelectual (DI) e com ausência de linguagem funcio-
nal; 6A02.5 – Transtorno do Espectro do Autismo com deficiência intelectual (DI) e com
ausência de linguagem funcional; 6A02.Y – Outro Transtorno do Espectro do Autismo es-
pecificado; 6A02.Z – Transtorno do Espectro do Autismo, não especificado
CRITÉRIOS DIAGNÓSTICOS—DSM-5
A .Déficits persistentes na comunicação social e na interação social em múltiplos contex-
tos, conforme manifestado pelo que segue, atualmente ou por história prévia (os exem-
plos são apenas ilustrativos):
1.Déficits na reciprocidade socioemocional, variando, por exemplo, de abordagem social
anormal e dificuldade para estabelecer uma conversa normal a compartilhamento reduzi-
do de interesses, emoções ou afeto, e dificuldade para iniciar ou responder a interações
sociais.
2.Déficits nos comportamentos comunicativos não verbais usados para interação social,
variando, por exemplo, de comunicação verbal e não verbal pouco integrada a anormali-
dade no contato visual e linguagem corporal, ou déficits na compreensão e uso gestos a
ausência total de expressões faciais e comunicação não verbal.
3.Déficits para desenvolver, manter e compreender relacionamentos, variando, por exem-
plo, de dificuldade em ajustar o comportamento para se adequar a contextos sociais di-
versos a dificuldade em compartilhar brincadeiras imaginativas, ou em fazer amigos ,ou
ausência de interesse por pares.
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E. Não são melhor explicados por prejuízos da inteligência ou por atraso global do desen-
volvimento.
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Outros especificadores:
Prejuízo intelectual; Prejuízo de linguagem; Condição médica ou genética conhecida; Ou-
tras desordens do neurodesenvolvimento mental ou comportamental; Catatonia.
Outros sinais relevantes para o diagnóstico de TEA é a excessiva preferência por determi-
nados objetos, texturas, cores ou jogos. Pode haver uma demora para engatinhar, andar,
falar e até mesmo regressão da fala entre 1 e 2 anos.
Os exames genéticos podem identificar qual o tipo de síndrome de quem tem o TEA e se
há comorbidades adicionais. Tendo uma resposta mais objetiva, é possível oferecer trata-
mento e suporte corretos para cada caso.
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Várias tentativas terapêuticas tem sido propostas, mas sem resultados científicos suficien-
tes para recomendação: Intervenções dietéticas, incluindo alguns suplementos vitamínicos
e uma dieta livre de glúten e sem caseína, não são úteis o suficiente para que possam ser
recomendadas; mas muitas famílias optam por usá-las, levando à necessidade de monito-
rar insuficiências e excessos alimentares.
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CID-11
Se basearmos na CID-10, entenderemos que esse transtorno é permanente, mas a CID-
11 muda esse entendimento, afirmando que ele é de "longa duração", de dois anos ou
mais.
CID-11 classifica os TPs de forma DIMENSIONAL nos graus leve, moderado e grave, na
dependência da abrangência dos sintomas na vida do paciente ou da intensidade da mani-
festação patológica. O profissional descreve os traços proeminentes do transtorno, mas
não há a obrigatoriedade de se ter um número mínimo de critérios como ocorre na classi-
ficação CATEGORIAL da CID-10.
Durante o atendimento:
modos formais, tensão muscular, avaliação do ambiente, seriedade, não reage a bom hu-
mor. Discurso objetivo e lógico. Conteúdo de pensamento demonstrando projeção, pre-
conceitos e possivelmente ideias de referência.
Afeto restrito, parecem "frios". Orgulham-se de sua racionalidade e objetividade, não sen-
do esta uma característica realmente louvável nesta condição.
CRITÉRIOS DIAGNÓSTICOS—DSM-5
Desconfiança e suspeita difusa dos outros, interpretando motivações e intenções como
malévolas, observado no início da vida adulta e presente em vários contextos, conforme
indicado por quatro ou mais dos seguintes:
1. Suspeita sem embasamento suficiente de estar sendo explorado, maltratado ou enga-
nado por outros.
2. Preocupa-se com dúvidas injustificadas acerca da lealdade ou confiabilidade de amigos
e sócios.
SAÚDE MENTAL
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3. Reluta em confiar devido ao medo infundado de que as informações serão usadas mal-
dosamente contra si.
4. Percebe significados ocultos humilhantes ou ameaçadores em comentários ou eventos
benignos.
5. Guarda rancores de forma persistente (não perdoa insultos, injúrias, desprezo).
6. Percebe ataques a seu caráter ou reputação que não são percebidos por outros e pode
reagir com raiva ou contra-atacar rapidamente.
7. Suspeitas recorrentes e injustificadas acerca da fidelidade do cônjuge/companheiro.
TRANSTORNO DE PERSONALIDADE—ESQUIZÓIDE
Preferência por atividade laborativa solitária e turnos noturnos, evitando contato com pes-
soas.
Podem usar fantasia como mecanismo de defesa. (Fantasias de onipotência e amigos ima-
ginários.)
CRITÉRIOS DIAGNÓSTICOS—DSM-5
A. Padrão difuso de distanciamento das relações sociais e faixa restrita de expressão de
emoções em contextos interpessoais, que surge no início da vida adulta e estão presentes
em vários contextos conforme indicado por 4 ou mais dos seguintes:
SAÚDE MENTAL
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1. Não deseja, nem desfruta, de relações íntimas, inclusive ser parte de uma família.
2. Quase sempre opta por atividades solitárias.
3. Manifesta pouco ou nenhum interesse em experiências sexuais.
4. Tem prazer em poucas atividades e, por vezes, em nenhuma.
5. Não tem amigos próximos ou confidentes que não sejam familiares de primeiro grau.
6. Mostra-se indiferente ao elogio ou crítica .
7. Demonstra frieza emocional, distanciamento ou embotamento afetivo.
TRANSTORNO DE PERSONALIDADE—ESQUIZÓTÍPICA
Impressões estranhas do mundo, com fantasias e ilusões que distorcem a forma de ver o
mundo e as pessoas, às vezes de forma bizarra.
CRITÉRIOS DIAGNÓSTICOS—DSM-5
A. Padrão difuso de déficits sociais e interpessoais marcados por desconforto agudo e ca-
pacidade reduzida para relacionamentos íntimos, além de distorções cognitivas ou pers-
pectivas e comportamento excêntrico que surge no início da vida adulta e está presente
em vários contextos, conforme indicados por cinco ou mais:
1. Ideias de referência (excluindo delírios de referência)
2. Crenças estranhas ou pensamento mágico que influenciam o comportamento e são in-
consistentes com as normas subculturais (superstições, clarividência, telepatia ou sexto
sentido. Em crianças e adolescentes, fantasias ou preocupações bizarras)
3. Experiências perceptiva incomuns incluindo ilusões corporais.
SAÚDE MENTAL
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Tipo A—curso/prognóstico/tratamento
Paranoide e Esquizotípico podem estar relacionados esquizofrenia.
Esquizoide pode ter surtos psicóticos breves.
O 'psicopata" não está preso a nenhum tipo específico de TP, embora durante muito tem-
po foi associado ao TP antissocial. Hoje se considera que pessoas narcísicas, por exemplo,
podem adotar um comportamento psicopático bastante preocupante. Essa população re-
presenta um verdadeiro desafio para a Psiquiatria, tanto clínica quanto forense.
CID-10
Caracterizado por um desprezo das obrigações sociais e falta de empatia para com os ou-
tros.
Há um desvio considerável entre o comportamento e as normas sociais estabelecidas.
O comportamento não é facilmente modificado pelas experiências adversas, inclusive pe-
las punições.
Existe uma baixa tolerância à frustração e um baixo limiar de descarga da agressividade,
inclusive da violência.
Existe uma tendência a culpar os outros ou a fornecer racionalizações plausíveis para ex-
plicar um comportamento que leva o sujeito a entrar em conflito com a sociedade.
V A N E S S A L U D W I G
Psicopata x sociopata
Termos leigos, no meio científico são sinônimos.
Psicopatas e sociopatas compartilham de várias características em comum. Entre elas es-
tão:
Ambos sofrem de Transtorno de Personalidade Antissocial;
Demonstram desprezo por regras sociais e comportamento padrão;
Não sentem remorso ou culpa
V A N E S S A L U D W I G
CRITÉRIOS DIAGNÓSTICOS—DSM-5
A. Um padrão difuso de desconsideração e violação dos direitos das outras pessoas que
ocorrem desde os 15 anos de idade conforme indicado por três ou mais dos seguintes:
1. Fracasso em ajustar-se às normas sociais relativas a comportamentos legais, conforme
indicado pela repetição dos atos que constituem motivos de detenção.
2. Tendência à falsidade conforme indicado por mentiras repetidas, uso de nomes falsos
ou de trapaça para ganho ou prazer pessoal.
3. Impossibilidade ou fracasso em fazer planos para o futuro.
4. Irritabilidade e agressividade, conforme indicado por repetidas lutas corporais ou agres-
sões físicas.
5. Descaso pela segurança de si mesmo ou de outros.
6. Irresponsabilidade reiterada, conforme indicado por falha repetida em manter uma con-
duta consistente no trabalho ou honrar obrigações financeiras.
7. Ausência de remorso, conforme indicado pela indiferença ou racionalização em relação
a ter ferido, maltratado ou roubado outras pessoas.
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CRITÉRIOS DIAGNÓSTICO—DSM-5
A . Padrão difuso de emocionalidade e busca de atenção em excesso, que surge no início
da vida adulta e está presente em vários contextos, conforme indicado por cinco ou mais
dos seguintes:
1. Desconforto em situações em que não é o centro das atenções.
2. A interação com os outros é frequentemente caracterizada por comportamentos sexual-
mente sedutor, inadequado ou provocativo.
SAÚDE MENTAL
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Arrogância, altivez
CRITÉRIOS DIAGNÓSTICOS—DSM-5
A. Padrão difuso de grandiosidade (em fantasia ou comportamento) , necessidade de ad-
miração e falta de empatia que surge no início da vida adulta e está presente em vários
contextos , conforme indicado por cinco ou mais dos seguintes:
1. Sensação grandiosa da própria importância (exgera conquistas e talentos , espera ser
reconhecido como superior sem que tenha as conquistas correspondentes)
2. Preocupado com fantasias de sucesso ilimitado, poder, brilho, beleza ou amor ideal
3. Acredita ser especial e único e que pode ser somente compreendido por, ou associado a
, pessoas ou instituições especiais ou com condição elevada.
4. Demanda admiração excessiva
5. Apresenta um sentimento de possuir direitos (expectativa irracional de tratamento es-
pecialmente favorável ou que esteja automaticamente de acordo com suas expectativas)
6. Explorador em relações interpessoais (tira vantagem de outros para atingir os próprios
fins)
7. Carece de empatia, reluta em reconhecer ou identificar-se com os sentimentos e neces-
sidades dos outros.
8. Frequentemente invejoso em relação aos outros ou acredita que os outros o invejam.
9. Demonstra comportamentos ou atitudes arrogantes e insolentes.
Tipo B—curso/prognóstico/tratamento
Personalidade narcisista e antissocial raramente procuram tratamento médico, a não ser
através da família ou devido a comorbidades como dependência química.
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TRANSTORNOS DE PERSONALIDADE—TIPO C
Evitativa, dependente, anancástica
EVITATIVA
2 A 3% da população. Não há informações sobre sexo ou padrão familiar.
Evitação social. Medo de rejeição insegurança. Esquiva (ansiosa)
CID-10
Transtorno da personalidade caracterizado por sentimento de tensão e de apreensão, in-
segurança e inferioridade.
Existe um desejo permanente de ser amado e aceito, hipersensibilidade à crítica e a rejei-
ção, reticência a se relacionar pessoalmente, e tendência a evitar certas atividades que
saem da rotina com um exagero dos perigos ou dos riscos potenciais em situações banais.
CRITÉRIOS DIAGNÓSTICOS—DSM-5
A. Padrão difuso de inibição social, sentimentos de inadequação, hipersensibilidade a ava-
liação negativa , que surge no início da vida adulta e está presente em vários contextos,
conforme indicado por 4 ou mais dos seguintes:
1. Evita atividades profissionais que envolvam contato interpessoal significativo por medo
de crítica, desaprovação ou rejeição
2. Não se dispõe a envolver-se com pessoas, a menos que tenha certeza de que será re-
cebido de forma positiva.
3. Mostra-se reservado em
relacionamentos íntimos devido ao medo de passar vergonha ou ser ridicularizado.
4. Preocupa-se com críticas ou rejeição em situações sociais.
5. Inibe-se em situações interpessoais novas em razão de sentimentos de inadequação.
6. Vê a si mesmo como socialmente incapaz, sem atrativos pessoais ou inferior aos ou-
tros.
7. Reluta de forma incomum em assumir riscos pessoais ou se envolver em quaisquer no-
vas atividades, pois estas podem ser constrangedoras.
DEPENDENTE
0,6%; Mais comum em mulheres.
Pessoas com doenças físicas crônicas na infância podem ser mais suscetíveis
- apego, insegurança, submissão
CRITÉRIOS DIAGNÓSTICOS—DSM-5
A. Necessidade difusa e excessiva de ser cuidado, que leva a comportamento de submis-
são e apego, que surge no início da vida adulta e está presente em vários contextos, con-
forme indicado por cinco ou mais dos seguintes:
1. Tem dificuldade em tomar decisões cotidianas sem uma quantidade excessiva de con-
selhos e reasseguramento de outros
2. Precisa que outros assumam responsabilidade pela maior parte das principais áreas da
sua vida.
3. Dificuldade em manifestar desacordo com outros devido a medo de perder apoio ou
aprovação (excetuando medos reais).
SAÚDE MENTAL
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4. Apresenta dificuldade em iniciar projetos ou fazer coisas por conta própria, devido à fal-
ta de autoconfiança ou julgamento, e não devido a motivação ou energia.
5. Vai a extremos para obter carinho e apoio de outros, a ponto de voluntariar-se para fa-
zer coisas desagradáveis.
6. Sente-se desconfortável ou desamparado quando sozinho devido a temores exagerados
de ser incapaz de cuidar de si mesmo.
7. Busca com urgência outro relacionamento como fonte de cuidado e amparo logo após o
término de um relacionamento íntimo.
8. Tem preocupação irreal com medo de ser abandonado à própria sorte.
CID 10
Transtorno da personalidade caracterizado por um sentimento de dúvida, perfeccionismo,
escrupulosidade, verificações, preocupação com pormenores, obstinação, prudência e rigi-
dez excessivas.
O transtorno pode se acompanhar de pensamentos ou de impulsos repetitivos e intrusivos
não atingindo a gravidade de um transtorno obsessivo-compulsivo.
CRITÉRIOS DIAGNÓSTICOS—DSM-5
A. Padrão difuso de preocupação com a ordem, perfeccionismo e controle mental e inter-
pessoal à custa de flexibilidade e eficiência ,que surge no início da vida adulta e está pre-
sente em vários contextos conforme indicado por 4 ou mais dos seguintes:
1. Preocupado com detalhes, regras, listas, ordem, organização ou horários a ponto de
objeto principal da atividade ser perdido.
2. Demonstra perfeccionismo que interfere na conclusão de tarefas, já que seus padrões
não são atingidos.
3. Excessivamente dedicado ao trabalho e a produtividade em detrimento de atividades de
lazer e amizades (não relacionado à óbvia necessidade financeira).
4. Excessivamente consciencioso, escrupuloso e inflexível quanto a assuntos de moralida-
de ética ou valores, não relacionado a identidade cultural ou religiosa.
5. Incapaz de descartar objetos usados ou sem valor mesmo quando não tem valor senti-
mental.
6. Reluta em delegar tarefas ou trabalhar com outras pessoas a menos que elas se sub-
metam a sua forma exata de fazer as coisas.
7. Adota um estilo miserável de gastos em relação a si e a outros, o dinheiro é visto como
algo a ser acumulado para futuras catástrofes.
8. Exibe rigidez e teimosia -rigorosidade, perfeccionismo
Tipo C—curso/prognóstico/tratamento
Personalidades evitativas, dependentes e obsessivo-compulsivas acabam apresentando
grande sofrimento e comorbidades ao longo da vida, especialmente transtornos de humor.
Geralmente precisa de incentivo para buscar ajuda; Tratamento de comorbidades e psico-
terapia é essencial.
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Risco de homicídio;
Risco evidente de agressão;
Risco de suicídio;
Auto negligência grave
"Emergências Subjetivas"
Emergências clínicas por intoxicação
Complicações de abstinência de substâncias
Na intoxicação aguda:
O carvão ativado e as técnicas de êmese forçada e lavagem gástrica tem pouca eficácia
na eliminação da substância.
Irrigação intestinal com polietilenoglicol (PEG) pode ser benéfico em casos de intoxicações
maciças com medicamentos de liberação prolongada.
Não há antídotos específicos.
SUPORTE CLÍNICO: As medidas inicias incluem reposição volêmica com solução salina,
objetivando diurese de 2 a 3 mL/Kg/h, monitorização hemodinâmica, suporte ventilatório,
correção de distúrbios hidroeletrolíticos e controle da agitação psicomotora e hipertermia,
que pode ser feito com benzodiazepínicos. Hemodiálise pode ser necessária.
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As causas da disautonomia não são bem definidas, mas pode surgir como consequência
de várias doenças como: diabetes, amiloidose, fibromialgia, mieloma múltiplo, porfiria,
trauma e lesões no sistema nervoso central, uso excessivo de álcool e de determinados
remédios, como antidepressivos, antihipertensivos, antipsicóticos , medicamentos antine-
oplásicos, medicamentos anti-eméticos (como metoclopramida e prometazina ).
V A N E S S A L U D W I G
*Investigar intoxicação por drogas, infecção, questionar uso, troca ou retirada de medica-
ções.
Tratamento
Suspensão do medicamento que deu origem à síndrome;
Uso de carvão ativado: ajuda a reduzir a absorção do medicamento, caso a ingestão
tenha ocorrido há pouco tempo;
Soro : mantém a hidratação adequada e regula o nível de nutrientes no organismo;
Relaxantes musculares, como Dantrolene: aliviam a rigidez muscular provocada pela
excitação do sistema nervoso;
Antipiréticos, como paracetamol ou dipirona: diminuem a temperatura corporal .
Benzodiazepínicos: mais recomendado lorazepam EV
Eletroconvulsoterapia
A efetividade do tratamento farmacoterápico é observada precocemente e improvável de
ocorrer após os primeiros dias de tratamento, sendo assim, a eletroconvulsoterapia (ECT)
pode ser efetiva se os sintomas forem refratários aos cuidados de suporte e à farmacote-
rapia mesmo tarde no curso da SNM, ou se catatonia maligna idiopática enquanto uma
desordem psicótica subjacente não puder ser excluída, ou se o paciente tem catatonia
persistente residual e parkinsonismo após a resolução dos sintomas agudos metabólicos
agudos da SNM.
Síndrome serotoninérgica
causada pelo uso de medicamentos que atuam nos receptores de serotonina
Alguns dos principais medicamentos que aumentam a serotonina no organismo são:
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Em casos mais graves e se não for tratada urgentemente, a síndrome serotoninérgica po-
de dar origem a sintomas mais severos, como arritmias, perda da consciência, convul-
sões, coma e morte.
Tratamento
1. Retirada da medicação suspeita de provocar a crise
2. Suporte: fluidos, correção de sinais vitais
3. Benzodiazepínicos para agitação
4. Antagonista serotoninérgico (ciproeptadina)
Seus diversos mecanismos de ação estão relacionados com o antagonismo competitivo
com os mediadores químicos – histamina, serotonina e acetilcolina – pelos respectivos re-
ceptores.
5. Controle da hipertermia e instabilidade autonômica
- Pacientes com SS devem ser admitidos no hospital até que os sintomas tenham sido
completamente resolvidos. Pode ser necessário internação em uma UTI.
- Sedação, bloqueio neuromuscular com agente não despolarizante (antagonista competi-
tivo de acetilcolina), colocação de tubo endotraqueal, início de ventilação mecânica e in-
ternação em UTI.
Ideação/tentativa de suicídio
Suporte clínico de acordo com a condição. Apoio psicológico de emergência. Medicação de
emergência. Conforme situação pode ser necessário internação
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Psicoses; alcoolismo; perda recente; uso de drogas; histórico familiar; transtornos de an-
siedade; crise existencial ou afetiva; problemas financeiros graves; constantes crises de-
pressivas; tentativas anteriores frustradas; abandono da família ou do cônjuge; encarce-
ramento e pena muito longa; falta de terapia psiquiátrica ativa e contínua; preocupações
excessivas com os problemas; jovens e adolescentes, na ausência de apoio social; moti-
vos que indiquem situações de vergonha, como traição de cônjuge. idade avançada,
quando em associação com doenças graves ou incuráveis.
Genebra, 17 de junho de 2021 (OMS) – O suicídio continua sendo uma das principais
causas de morte em todo o mundo, de acordo com as últimas estimativas da Organização
Mundial da Saúde (OMS) publicadas nesta quinta-feira (17) no relatório “Suicide worldwi-
de in 2019” . Todos os anos, mais pessoas morrem como resultado de suicídio do que
HIV, malária ou câncer de mama - ou guerras e homicídios. Em 2019, mais de 700 mil
pessoas morreram por suicídio: uma em cada 100 mortes, o que levou a OMS a produzir
novas orientações para ajudar os países a melhorarem a prevenção do suicídio e atendi-
mento.
Entre os jovens de 15 a 29 anos, o suicídio foi a quarta causa de morte depois de aciden-
tes no trânsito, tuberculose e violência interpessoal.
Mais homens morrem devido ao suicídio do que mulheres (12,6 por cada 100 mil homens
em comparação com 5,4 por cada 100 mil mulheres). As taxas de suicídio entre homens
são geralmente mais altas em países de alta renda (16,5 por 100 mil). Para mulheres, as
taxas de suicídio mais altas são encontradas em países de baixamédia renda (7,1 por 100
mil).
Risco de agressão:
• Psicose aguda • Esquizofrenia • Episódio maníaco de transtorno bipolar •Intoxicação por
substâncias • Estado confusional • Transtorno delirante
Contenção de emergência
1. Física
2. Medicamentosa -Benzodiazepínicos -Antipsicótico injetável (haldol)
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Autonegligência
Psicoses, deficiência intelectual, Transtorno bipolar, Estados confusionais, Dependência
química, Estados catatônicos
PREJUÍZOS: Alimentação Higiene Cuidado com doenças clínicas Moradia Integridade física
Bens materiais Exposição social
Crise conversiva
Consiste em sintomas ou deficits neurológicos que se desenvolvem inconscientemente e
não volitivamente, geralmente envolvendo função motora ou sensorial. As manifestações
são incompatíveis com mecanismos fisiopatológicos ou vias anatômicas conhecidas. *Belle
indiferènce*
Crise dissociativa
Os sintomas podem variar conforme o transtorno, sendo os mais comuns: 1.Perda da con-
tinuidade da experiência; 2.Perda de memórias de determinados acontecimentos, pesso-
as, períodos de tempo, entre outros; 3.Sensação de desprendimento de si mesmo ou das
suas emoções (despersonalização);
Conduta:
Descartar causas orgânicas, especialmente neurológicas e cardiológicas.
Conferir dados vitais SEMPRE. (Ansiedade é diagnóstico de EXCLUSÃO)
Questionar tratamentos atuais ou prévios (condições clínicas e psiquiátricas)
Identificação de fator de stress pode ajudar no diagnóstico diferencial
Benzodiazepínicos (VO, IM ou EV) ou antipsicótico injetável para crise aguda
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ANOREXIA NERVOSA
1. Comportamento: inanição auto-induzida
2. Psicopatologia: medo mórbido de engordar
3. Sintomatologia fisiológica: consequências físicas
Epidemiologia
Tem apresentado aumento de incidência nas últimas décadas.
idade mais comum de início é entre 14 e 18 anos.
10 a 20 vezes mais frequente em mulheres do que em homens;
Atinge 0,5 a 1% das meninas adolescentes.
Em Mulheres jovens com sintomas ,que não preenchem totalmente diagnóstico, estimado
em 5%.
Comumente em classes mais altas , mas tem-se percebido mudança deste padrão.
Mais frequente em países desenvolvidos.
Maior risco em profissões que requerem magreza, como modelo ou bailarina.
Sabe-se que vários povos da Antigüidade incentivavam o jejum voluntário como uma prá-
tica religiosa e viam na abstinência alimentar uma forma de purificação.
Rudolph Bell, historiador americano, interpreta a reclusão das jovens no convento como
um importante recurso, na baixa Idade Média, para escapar aos desígnios da sociedade
patriarcal que as obrigava a casar-se, ainda muito jovens, com homens que não conheci-
am.
O jejum auto-imposto teve seu apogeu na época de Santa Catarina de Siena (1347-
1380). O hábito chegou a tal extremo que os registros feitos pelos confessores surpreen-
dem por constituírem verdadeiras histórias clínicas. A tal ponto se estendeu essa prática
que a própria Igreja Católica começou a se preocupar com a exagerada abstinência ali-
mentar praticada nos mosteiros, restringindo a canonização de santas jejuadoras.
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A partir do século XVII, o jejum auto-imposto foi anexado às ciências médicas emergentes
como um sintoma patológico: de virgens santificadas, as mulheres passaram a ser consi-
deradas pacientes histéricas.
Richard Morton, em 1691, foi o primeiro médico a descrever quadros que se assemelham
à anorexia nervosa contemporânea, caracterizados pela PERDA DO APETITE, AMENOR-
RÉIA e EMAGRECIMENTO IMPORTANTE, COM PERDA DE TECIDOS CORPORAIS.
Com William Gull (1816–1890), a recusa em alimentar-se passou a ser vista como uma
patologia, inicialmente chamada por ele de APEPSIA HISTÉRICA e posteriormente ANORE-
XIA NERVOSA, quando se convenceu de que a “anorexia” (falta de apetite), era um termo
melhor do que “apepsia” (indigestão).
Fatores de risco:
• Fatores biológicos, sociais e psicológicos estão envolvidos
• Norepinefrina e opióides endógenos podem estar envolvidos
• Evidências genéticas em estudos de gêmeos
• Fatores genéticos e ambientais (sociais) desempenham um papel importante no surgi-
mento da anorexia nervosa. O desejo de ser magro prevalece na sociedade ocidental e
muitas pessoas consideram a obesidade pouco atraente. Já na infância, crianças estão
conscientes dessa realidade e mais da metade de todas as mulheres adolescentes se-
gue uma dieta ou adota outras medidas para controlar o peso.
• O padrão de beleza muda muito conforme lugar e época, sendo afetado por aspectos
biológicos e culturais do ambiente.
CRITÉRIOS DIAGNÓSTICOS—DSM-5
A. Restrição da ingesta calórica em relação às necessidades, levando a um peso corporal
significativamente baixo no contexto de idade, gênero , trajetória do desenvolvimento
e saúde física.
B. Medo intenso de ganhar peso ou de engordar, ou comportamento persistente que in-
terfere no ganho de peso, mesmo estando com peso significativamente baixo.
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C. Perturbação no modo como o próprio peso ou a forma corporal são vivenciados, in-
fluência indevida do peso ou da forma corporal na autoavaliação, uma ausência persisten-
te de reconhecimento da gravidade do baixo peso corporal atual.
Tipo restritivo: a perda de peso é conseguida essencialmente por meio de dieta, jejum
e/ou exercício excessivo
Tipo compulsão alimentar purgativa: Nos últimos três meses, houve episódios recor-
rentes de compulsão alimentar purgativa (vômito auto-induzido ou uso indevido de laxan-
tes, diuréticos ou enemas)
Especificadores
Em remissão parcial/ Em remissão completa
Características de comportamento:
Reclama que é gorda, embora seja muito magra;
Nega que é magra;
Pensa em comida o tempo todo;
Estuda as calorias de cada alimento;
Pesa os alimentos consumidos;
Acumula, esconde ou descarta alimentos;
Prepara refeições rebuscadas para outras pessoas;
Pula refeições
Finge que come ou mente sobre o quanto comeu
Mexe na comida no prato, corta em vários pequenos pedaços, mas não come
Pratica exercícios compulsivamente
Veste-se com roupas folgadas ou com várias camadas
Pesa-se várias vezes por dia
Avalia sua autoestima com base no seu nível de magreza
Perdas de peso rápidas ou acentuadas causam problemas que podem ser fatais.
Os problemas de coração, hidratação e eletrólitos (por exemplo, sódio, potássio e cloro)
são os mais perigosos:
O coração torna-se debilitado e bombeia menos sangue pelo corpo:
O ritmo cardíaco fica alterado.
Desidratação e tendência a desmaio
É possível que ocorra uma redução nos níveis de potássio e de sódio no sangue.
Vomitar e tomar laxantes e diuréticos pode agravar a situação. É possível que ocorra
morte súbita, provavelmente causada pela presença de arritmias cardíacas .
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Efeitos do vômito:
Modificação do esmalte dos dentes, tornando-o mais frágil e facilitando o desenvolvimento
de cáries.
Aparecimento de problemas periodontais - inflamação e infecção dos ligamentos e ossos
que dão suporte aos dentes.
Esofagite e em casos mais graves atelectasia de esôfago
Alterações metabólicas, tais como baixo nível de potássio que pode levar a uma insufici-
ência renal e/ou parada cardíaca.
Aproximadamente metade das pessoas recupera a maior parte ou todo o peso perdi-
do, revertendo os problemas hormonais e outros problemas físicos resultantes do trans-
torno . Aproximadamente 25% das pessoas apresentam alguma melhora e recuperam um
pouco de peso, mas é possível que elas voltem periodicamente a praticar seus hábitos ali-
mentares antigos (recaída). Os outros 25% das pessoas têm recaídas frequentes e conti-
nuam a apresentar problemas físicos e mentais devido ao transtorno.
Tratamento
Medidas para garantir que a pessoa consuma uma quantidade suficiente de calorias e nu-
trientes; Psicoterapia; Para crianças/adolescentes, terapia familiar; Avaliações regulares ;
Tratamento multidisciplinar: psiquiatra , endocrinologista, psicólogo, nutricionista
Internação pode ser necessária
Normalizar rapidamente o peso corporal é essencial quando algum dos eventos a seguir
tenha ocorrido:
1.A perda de peso foi rápida ou significativa;
2. O peso caiu abaixo de aproximadamente 75% do peso corporal recomendado.
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BULIMIA NERVOSA
Transtorno alimentar grave marcado por compulsão, seguido de métodos
para evitar o ganho de peso.
Epidemiologia:
1 a 4% das mulheres jovens.
cerca de 8 vezes mais em mulheres que homens.
Costuma iniciar mais ao final da adolescência ou início da idade adulta ,geralmente mais
tarde do que a anorexia.
Cerca de 20% das estudantes universitárias experimentam sintomas bulimicos transitórios
em algum momento durante a época da universidade.
Mais comum em países desenvolvidos.
CRITÉRIOS DIAGNÓSTICOS—DSM-5
A. Episódios recorrentes de compulsão alimentar. Um episódio de compulsão alimentar é
caracterizado pelos seguintes aspectos:
1. Ingestão em um período de até 2 horas de uma quantidade de alimentos definitiva-
mente maior do que a maioria dos indivíduos consumiria no mesmo período sob cir-
cunstâncias semelhantes.
2. Sensação de falta de controle sobre a ingestão alimentar durante o episódio.
B. comportamentos compensatórios inapropriados recorrentes a fim de impedir o ganho
de peso, como vômitos auto-induzidos, uso de laxantes, diuréticos ou outros medicamen-
tos, períodos de jejum ou exercício em excesso.
C. A compulsão alimentar e os comportamentos compensatórios inapropriados ocorrem
em média, no mínimo uma vez por semana durante três meses
D. A auto avaliação é indevidamente influenciada pela forma e pelo peso corporais.
E. A perturbação não ocorre exclusivamente durante episódios de anorexia nervosa
Especificadores
Em remissão parcial/ Em remissão completa
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Essas pessoas podem tentar passar um dia ou mais sem comer na tentativa de perder pe-
so, muitas vezes entrando em um repetitivo ciclo de intensa restrição alimentar alterna-
das com farras culposas que o levam de novo ao sistema compensatório. A própria restri-
ção alimentar excessiva aumenta muito as chances de desencadear novos episódios com-
pulsivos. Quanto mais tempo sem comer, mais o organismo se mobiliza para procurar e
consumir calorias. reagindo a falta de alimentos, o organismo absorve uma maior quanti-
dade de gordura para compensar a perda de peso anterior.
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Tratamento
A terapia cognitivo-comportamental consiste no principal tratamento para a bulimia.
Terapias de grupo também são indicadas
Antidepressivos, como os inibidores seletivos de recaptação de serotonina , tricíclicos e
dopaminérgicos podem trazer alguns benefícios.
Antipsicóticos e topiramato também podem colaborar no tratamento
Psiquiatra
Endocrinologista
Psicólogo
Nutricionista
A grande ingestão de comida não se deve a fome física, mas sim a uma vontade incontro-
lável e inexplicável de comer , a qual tendem a seguir sentimentos de culpa e vergonha, o
que leva a que muitos destes episódios aconteçam quando a pessoa está sozinha
Epidemiologia:
2 A 5% da população adulta em geral.
mais comum em mulheres(3,5 a 4%) do que em homens (2%) e em indivíduos obesos (5
a 30%), especialmente aqueles que são gravemente obesos e os que procuram tratamen-
to para obesidade
Normalmente surge no início da idade adulta, Mas pode aparecer na infância e adolescên-
cia e persistir muito além da meia idade. Mais comum em países industrializados
Estimativa em crianças e adolescentes de 1 a 3%, sendo duas vezes mais comum em me-
ninas. Maior índice de sintomas depressivos, risco de desenvolver outros transtornos ali-
mentares e atitudes alimentares desordenadas
CRITÉRIOS DIAGNÓSTICOS-DSM-5
A. Episódios recorrentes de compulsão alimentar, caracterizado por:
1. Ingestão em 2 horas ou menos de uma quantidade de alimento definitivamente maior
do que a maioria das pessoas consumiria no mesmo período sob circunstâncias semelhan-
tes.
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2. Sensação de falta de controle sobre a ingestão durante o episódio (como não conseguir
parar ou não controlar o que está comendo)
B. Os episódios de compulsão alimentar estão associados a três ou mais dos seguintes as-
pectos:
1. Comer mais rapidamente do que o normal
2. Comer até se sentir desconfortavelmente cheio
3. Comer grandes quantidades de alimento na ausência de sensação física de fome
4. Comer sozinho por vergonha do quanto está comendo.
5. Sentir-se desgostoso de si mesmo, deprimido ou muito culpado em seguida.
C. Sofrimento marcante em virtude da compulsão alimentar.
D. Episódios de compulsão alimentar ocorrem, em média, ao menos uma vez por semana
durante três meses.
E. A compulsão alimentar não está associada ao uso recorrente de comportamento com-
pensatório inapropriado como na bulimia nervosa e não ocorre exclusivamente durante o
curso de bulimia nervosa ou anorexia nervosa.
Especificadores
Em remissão parcial/ Em remissão completa
• Lanches contínuos em pequenas quantidades de alimento ao longo do dia não são con-
siderados compulsão alimentar.
• O tipo de alimento consumido varia tanto entre as pessoas quanto em um mesmo indi-
viduo.
• O TCA é caracterizado mais por uma anormalidade na quantidade de alimento consu-
mida do que pela fissura por um nutriente especifico.
• O indicador da perda de controle é a incapacidade de evitar comer ou de parar de co-
mer ao começar.
• O episódio de compulsão alimentar também pode ser planejado em alguns casos.
• Individuos com TCA, geralmente, sentem vergonha de seus distúrbios alimentares e
tentam esconder os sintomas.
• A compulsão ocorre em segredo ou o mais discretamente possivel.
• Gatilhos incluem estressores interpessoais; restrições dietéticas; sentimentos negati-
vos relacionados ao peso corporal, à forma do corpo e ao alimento; e tédio
• A autoavaliação negativa e a disforia frequentemente são consequências tardias.
Tratamento
Psicoterapia individual familiar e de grupo.
Medicações sugeridas: antidepressivos e estabilizadores, do tipo topiramato.
uso de anorexígenos tem resultado temporário. combinação de bupropiona e naltrexona;
lisdexanfetamina.
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VIGOREXIA
preocupação constante em não ser suficientemente musculoso.
A vigorexia pode ser observada em mulheres, mas acomete, principalmente, homens com
idade entre 18 e 35 anos.
Sinais/sintomas:
distorção da imagem corporal;
preocupação excessiva com a dieta e ingestão de proteínas;
prática de exercícios físicos até sentir dor ou ter lesões musculares;
críticas constantes ao próprio corpo;
consumo excessivo de suplementos alimentares;
uso de esteroides anabolizantes;
alterações de humor;
perda de compromissos ou obrigações sociais para não perder o treino
ou não sair da dieta;
insônia;
aumento da frequência cardíaca mesmo quando em repouso;
menor desempenho sexual;
sentimento de inferioridade.
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Por exemplo: não aceitar comidas pastosas, como purês ou papas, não comer nada da cor
amarela, ou exclusivamente desta cor. Recusar qualquer tipo de fruta ou verdura.
É comum ter manias e preferências nos primeiros anos de vida, mas deve-se ficar atento
quando essa restrição impede o consumo de nutrientes essenciais, que impactam o de-
senvolvimento infantil e podem levar a déficits importantes.
RUMINAÇÃO
O indivíduo regurgita um pouco do que comeu na última refeição e mastiga novamente.
Parte dos portadores cospe o conteúdo, enquanto outra parcela engole uma segunda vez.
Esse processo se repete praticamente todos os dias e não está relacionado a nenhuma ou-
tra condição médica, como o refluxo gastroesofágico.
Se comparado com o vômito provocado na bulimia, o volume de alimentos que volta à bo-
ca é pequeno, o que permite disfarçar a ruminação por meio de tosses e outras táticas.
Esse quadro foi descrito em bebês, crianças, adolescentes e até adultos de 20 a 30 anos.
Mais comum na infância e indivíduos com deficiência intelectual. Transtorno raro.
PICA
Em latim, pica é o nome de um pássaro muito comum em parte da Europa. Ele come pra-
ticamente qualquer coisa. Portadores desse transtorno apresentam um comportamento
parecido: eles ingerem itens que não são considerados alimentos de verdade, como moe-
das, terra, argila, carvão, tecidos…
Além disso, entram na descrição os casos de quem engole ingredientes sem nenhum pre-
paro, como farinhas e batatas cruas.
É normal que crianças pequenas levem à boca muitos objetos, pois estão explorando o
mundo à sua volta.
A situação fica séria quando passam a engolir, vira um hábito e perdura por três meses ou
mais.
Mais comum na infância.
** Alotriofagia ou alotriogeusia.
Nota: Distinguir de costumes locais: alguns povos originários da África e das Américas ex-
perimentavam terra e outros elementos estranhos ao paladar em rituais e cerimônias reli-
giosas.
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ORTOREXIA
É a obsessão por alimentos saudáveis, puros e naturais, de forma radical, sem margem
para desvios.
O quadro, descrito pelo médico americano Steven Bratman, costuma aparecer em mulhe-
res de classes sociais mais abastadas, bem como em pessoas com traços de perfeccionis-
mo . A questão não está nas calorias de cada prato, mas, sim, na pureza dos produtos.
O quadro pode gerar grande sofrimento emocional, pois o indivíduo geralmente se recusa
a comer algo que não foi preparado por ele mesmo, e também leva a um isolamento soci-
al, já que muitos evitam refeições ou confraternizações e festas.
DIABULIMIA
O diabetes pode causar a perda de peso porque, quando o organismo não tem energia,
ele necessita recorrer à outras fontes, como as reservas de gordura, propiciando a perda
de peso não intencional.
DRUNKOREXIA
Esse transtorno, divulgado pela primeira vez num artigo em 2008, já foi declarado um
problema de saúde pública na Austrália, especialmente em mulheres universitárias jo-
vens.
Em inglês, “drunk” significa bêbado.
A drunkorexia seria, então, o hábito de substituir a comida por bebidas como uma manei-
ra de inibir o apetite e, assim, emagrecer.
O consumo de doses é alto: 5- 6 drinques em menos de duas horas.
Quem é acometido por essa condição desenvolve outros comportamentos típicos da ano-
rexia ou da bulimia, como a indução de vômitos e o uso compulsivo de medicamentos.
FATOREXIA
“O sujeito não se enxerga gordo, mesmo com todas as mudanças no tamanho de roupas e
medidas corporais”, observa Fátima Vasconcellos. Para piorar, ele persiste em hábitos no-
civos à saúde e não vê motivos para procurar apoio profissional.
SAÚDE MENTAL
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PREGOREXIA
O conceito é recente e abrange qualquer transtorno alimentar que ocorra ao longo dos no-
ve meses de gestação.
Pode ser anorexia, bulimia, compulsão alimentar, ortorexia
ou outro.
Muitas das mulheres ficam extremamente preocupadas com a questão do peso e da ali-
mentação durante esse período e acabam caindo em armadilhas, como dietas restritivas,
indução de vômitos ou atividades esportivas intensas.
Risco de prejuízo no desenvolvimento do bebê e aborto espontâneo.
Acadêmicos:
Annibal Nakamura, Daniele Fraccanabbia, Daniela Morgado, Ewerson Barbosa, Fernando
Ferreira, Giovanna Demore, Hebert Horst, Karine Freire, Kelly Daghetti, Klaus Kaefer, Lais
Scartezini, Lucas Rodrigo Hermes, Luis Gustavo Barzotto, Luiza Emerim, Mariana Siqueira,
Maycon Lima, Paula Santana, Rafaella Chiodini, Roberto Caumo, Sorrayla Gomes, Thiago
Chiodini Fachini, Vanessa Ludwig, Vinicius Noronha, Vitória Janssen.
A comunidade foi fundada há 24 anos atrás com a iniciativa da classe médica e da comunidade.
É gratuita para todos os acolhidos sendo de organização não governamental.
Enquanto público, são homens dependentes químicos, com maior prevalência em uso de álcool,
cocaína e crack. Em sua grande maioria, alcoólatras com idade superior a 40 anos e usuários
de drogas ilícitas menores de 40 anos. Também já tiveram acolhidos viciados em video-game,
durou 2 semanas (Free Fire). O encaminhamento é feito pelo SUS. Trabalham com PAS - Plano
terapêutico singular.
Quem entrega medicamentos é a família. As visitas muitas vezes também são complicadas,
pois remetem a saudade de casa e a dificuldade da vivencia.
S A Ú D E M E N TA L
R E L AT Ó R I O P R Á T I C O
Tivemos dois acolhidos de imensa boa vontade, que vieram relatar um pouco sobre o caso
deles e deixar mais entendivel como funciona essa luta diária;
“F. 42 anos, baiano, alcoolismo, iniciou aos 12 anos por influência do avô. Tentou internar por
influência dos patrões, mas não tomava os remédios. Escondia garrafa de álcool na capa de
chuva, e chegou a ponto de ser internado por indicação deles. 11 meses na comunidade e a 3a
vez já aqui. Ajuda na cozinha e faz pão, revezando o grupo a cada 15 dias. Arruma o quintal,
piscicultura, reuniões com pessoas, estão bem livres, assistem vídeos sobre cada dependência
específica, uso de Fluoxetina, Buperidona, Queriapina. Consegue ficar 2 semana no trabalho, e
retorna. Tentou uma vez parar por conta os remédios, e deu problema, ao retornar com a
psiquiatra, voltou a tomar. Sempre é indicado procurar uma religião para não ficar no vácuo,
perdido! ‘’
Acordam 6:30 - 7h tomam café, 7:50 momento religioso, cuidam dos ambientes - almoçam e
dormem, até 13:30h - 14h momento com psicólogo(Luís Carlos)/assistente social
“G. Dependente álcool e codeína. Bebida para se soltar aos 18 anos, iniciou a codeína após
acidente de moto e após 1 ano de tratamento, começou a usar por dor mas o efeito “bom” do
remédio foi viciando, e posterior foi manipulando os médicos para conseguir dizendo ser pela
dor. Está a 3 semanas, após ”
Mais depoimentos dos trabalhadores da comunidade: ‘’Diazepam é apenas para apagar fogo!
Visita familiar acorre no 1o e 3o final de semana! Usuário cocaína consome muito chocolate,
fumante e alcoólico chupam muita bala. Cigarro é o mais difícil de separar. Usuário de cocaína
são mais parceiros, não caguetam. A família tem uma influência muito negativa por não querer
aceitar a pessoa em casa e preferir que fiquem na comunidade. As recaídas ocorrem com maior
tempo de casa, quando voltam a velhos hábitos, velhos amizades’’.
Em suma, é necessário compreender que o paciente vai ter recaídas, picos de mania e de
depressão. Além de alertar o paciente a importância de tomar a medicação correta, nos
horários certos, sem possibilidade de esquecimentos.
S A Ú D E M E N TA L
R E L AT Ó R I O P R Á T I C O
Registros da visita:
S A Ú D E M E N TA L
R E L AT Ó R I O P R Á T I C O
S A Ú D E M E N TA L
R E L AT Ó R I O P R Á T I C O