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Mariana Dornellas

PSIQUIATRIA – TRASNTORNOS PSICÓTICOS


(ALEXANDRE)
ü Como o EGO trabalha? Através de mecanismos
que fazem uma conciliação com o que vê por
Introdução impulso e o que a realidade permite. Uma
Neurose Psicose estrutura psicótica quer dizer que os mecanismos
Funcionamento Testes de Princípio do do EGO apresentam falhas muito severas
realidade prazer (impulso,
pulsão) ü Os impulsos e as funções irrompem na
Discurso Organizado Desorganizado consciência de formas agressivas, gerando uma
Delírio e Ausentes Presentes fragmentação da unidade do EGO e,
alucinações consequentemente a desestruturação.
Vivência do EU Coesa fragmentada

ü O paciente psicótico funciona através da pulsão
irrefreada, a realidade importa bem menos. O
quadro psicótico é a irrupção do ID.

ü O discurso da neurose é organizado, pois o
funcionamento é centrado na realidade o
discurso organiza-se dentro de parâmetros
lógicos. Na psicose como a linha logica é
quebrada pela ruptura da estrutura psíquica o • Transtorno psicótico induzido por drogas
discurso será fragmentado. ü A esquizofrenia é um transtorno psicótico
crônico que tem uma natureza crônica e
ü Os delírios e alucinações são quase incapacitante. Caracteriza a ideia da psiquiatria
características patognomônico da psicose. da questão da loucura, em vista de seu impacto
na vida da pessoa acometida.
ü Na neurose a vivência do EU possui uma coesão
– integridade. Na psicose, a vivência do EU é ü Importante que saibamos que nem toda psicose
fragmentada, por isso que os pacientes psicóticos é uma esquizofrenia, mas toda esquizofrenia é
nos seus delírios eles deliram e manifestam várias psicose. Existem quadros psicóticos que apresem
fragmentações do EGO. evolução diferente da esquizofrenia, geralmente,
evoluções mais benignas. Importante que
saibamos e que tenhamos cuidado em rotular um
EGO e os mecanismos de defesa diagnóstico de esquizofrenia.
na psicose
ü Na psicose ocorre uma falha no mecanismo de ü O diagnóstico deve ser criterioso, pois existem
defesa do EGO. quadros psicóticos que mimetizam a
esquizofrenia e que possuem uma evolução
ü O EGO é uma estrutura psíquica que serve para totalmente diferenciada e benigna. Por exemplo,
mediar o conflito entre as funções do ID e as o transtorno psicótico breve como o próprio
vivencias do mundo externo. O EGO é uma nome já diz ele é um transtorno psicótico
estrutura que sempre está intermediando transitório, que pode acontecer com uma pessoa
conflitos. que passa por um evento traumático muito
severo e que naquele momento o EGO se

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desorganiza e depois reorganiza. Porem os


pacientes vistos em surtos psicóticos podem ser
diagnosticados erroneamente com
esquizofrenia, daí a importância de que saibamos
o diagnostico diferencial.


ü Transtorno psicótico induzido por drogas é um ü Caso passe de 1 mês, pensaremos em
critério de exclusão diagnostica de esquizofrenia transtornos mais crônicos como a esquizofrenia.
ou outra psicose. Pois ate que se prove o Suponhamos que esse recruta militas que fez um
contrário esse quadro foi causado pela droga. quadro psicótico reativo breve só que após 1 mês
esse quadro não melhora, só piora. Então já
pensamos em um quadro mais crônico –
Transtorno psicótico breve esquizofrenia.

Aspectos clínicos

ü pessoas que possuem uma estrutura de EGO mais


fragilizada diante de momentos de pressão, ou
pessoas que estruturaram sua personalidade com
mecanismo borderline, histriônico, paranoico e
esquizotípico, tem tendência em perder a unidade
do EGO em momentos de pressão fazendo um
quadro psicótico reativo breve. Curso e Prognóstico

ü Exemplo: recrutas militares, durante seu primeiro
ano de serviço obrigatório, existe uma intensa
pressão e essas pessoas desenvolvem um quadro
de transtorno psicótico reativo breve e depois que
saem do exército se reorganizam.

Critérios diagnósticos

ü Transtorno pontual, curta duração, geralmente
não cursa com problema psiquiátricos adicionais
e estão ligados a um quadro estressor.



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Tratamento transtorno delirante o funcionamento está


preservado em várias áreas da vida do paciente.

ü Excluir uso de substâncias.

Tipos de transtornos
delirantes

Transtorno delirante

Curso e prognostico




ü Transtorno diferente do falando anteriormente,

pois ele começa numa idade mais avançada e vai
ate idades mais avançadas.


Critérios diagnósticos

ü Quadro em que o prognóstico é bem melhor que


o da esquizofrenia.

Tratamento



ü Uma característica que nos faz diferenciar da
esquizofrenia é o funcionamento. Na ü Pacientes mais idoso (80 anos) que presentem
esquizofrenia é um quadro crônico, geralmente um quadro de transtorno delirante e que durante
esse funcionamento estará comprometido. No aquele período de ideações delirantes faz com

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que tenha impacto com relação ao outro Aspectos Clínicos


(agressividade) = hospitalização.
ü Se a pessoa apresentar um quadro desse tendo
utilizado algum tipo de droga o diagnóstico será
transtorno psicótico por uso de drogas. Caso a
pessoa tenha uma feocromocitoma será:
transtorno psicótico induzido por condição
médica.

ü Como são pacientes delirantes, desconfiados o
vínculo desses pacientes com o terapeuta é Curso e Prognostico
muito tênue. Então o terapeuta ou médico deve
ter uma boa relação com o paciente e que deve
ser trabalhada com muita confiança. Ou seja, se
de alguma forma você trair a confiança desse
paciente -conversando com algum familiar sem
que ele saiba - esse paciente dificilmente volta.

T. Esquizofrênico


Tratamento

Critério Diagnóstico
Transtorno Esquizoafetivo



ü Como se fosse quadros de esquizofrenia mais

brandos e com duração mais longos, de
apresentação mais arrastada, com menos ü Como o nome já diz é um misto de transtorno
impacto funcional, mas que alguns autores afetivo com esquizofrenia; misto de
consideram uma forma de esquizofrenia. esquizofrenia e depressão ou mania.


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Critério Diagnostico

ü são aqueles pacientes bipolares e ao longo de seu


do seu acompanhamento, entre os episódios de
mania ou depressão eles fizeram quadros
psicóticos com sintomas da esquizofrenia.

Curso e Prognóstico


ü evolução mais arrastada e difícil do que os
pacientes bipolares tipos 1.

Tratamento

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