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SUMÁRIO
AS EMOÇÕES 3
OS SENTIMENTOS 9
AFETO 10
CONCLUSÃO 11
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AS EMOÇÕES As emoções tratam-se de um processo passageiro, de-
sencadeado por um estímulo (externo ou interno). Elas
ocorrem a nível psíquico, na maioria das vezes incons-
cientemente, e são difíceis de verbalizar, no entanto, re-
presentam um poderoso meio de comunicação (expres-
sões corporais).
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Importância das Emoções
• Alertam-nos para o perigo;
• Nos proporcionam a hipótese de criar laços com os outros, desempe-
nhando um papel importante na vida em sociedade;
• Alegria;
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• Tristeza;
• Surpresa;
• Medo;
• Ira;
• Espanto.
Emoções de Fundo
Estamos perante emoções de fundo quando conseguimos detectar estados, como o
bem-estar, mal-estar, calma ou tensão, sem que uma única palavra tenha sido dita.
Perspectiva Evolutiva
Foi desenvolvida por Charles Darwin que, através da com-
paração de expressões de emoções humanas com as dos
animais, identificou seis emoções primárias ou univer-
sais: a alegria, a tristeza, a cólera, o desgosto, a surpresa
e o medo. Para cada uma destas emoções, descreve as
suas manifestações fisiológicas, pois as emoções são pú-
blicas e, portanto, partilhadas com os outros através de
expressões faciais.
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Darwin considera que as emoções desempenham um papel adaptativo fundamental
na história da espécie humana, sendo determinantes na nossa capacidade de sobrevi-
vência.
Experiência de Ekman
Paul Ekman foi um cientista que desenvolveu uma investigação em que procurou testar
uma hipótese que defendia que os indivíduos de culturas distintas sentiriam diferentes
emoções.
Ekman realizou uma experiência: apresentou a uma tribo isolada da Nova Guiné ex-
pressões emocionais de norte-americanos, e concluiu que haviam emoções que se ma-
nifestavam de forma semelhante nos dois povos de culturas diferentes, ou seja, há
emoções que são universais, independentemente da aprendizagem e da cultura. Con-
tudo, Paul Ekman não excluiu a influência da cultura na expressão das emoções.
Perspectiva Fisiológica
O psicólogo e médico William James tem como interesse fundamental o estabelecimen-
to da relação entre o corpo e a mente, que se influenciariam mutuamente: a mente
influencia o corpo e o corpo influencia a mente.
Exemplo: Posso sentir-me triste se assumir uma expressão facial de tristeza (numa si-
tuação que nos provoca um choro de tristeza, só depois é que tomamos consciência da
tristeza).
Perspectiva Cognitiva
De acordo com a perspectiva cognitivista, existe uma relação entre os nossos proces-
sos cognitivos e as emoções. As nossas cognições são um elemento fundamental no
desencadeamento das emoções: é o modo como eu encaro uma situação, que causa a
emoção. Dessa forma, as emoções dependem do modo como avaliamos as situações.
Exemplo: zango-me com uma pessoa porque interpreto o seu comportamento como
ofensivo, (não é o comportamento da pessoa em si que provoca a minha raiva, mas o
fato de eu o interpretar como tal).
Perspectiva Cultural
De acordo com a perspectiva cultural, as emoções são comportamentos aprendidos no
processo de socialização, ou seja, as emoções são como a linguagem, uma construção
social. A cada cultura correspondem diferentes emoções e diferentes formas de as ex-
primir.
Exemplo: Em algumas culturas não se admite que os homens chorem, enquanto que
noutras culturas a expressão das emoções pelo choro é valorizada.
Independentemente do sexo, o modo como se chora, quem pode chorar, onde se cho-
ra, varia de cultura para cultura. Cada cultura tem o seu conjunto de regras que especi-
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ficam o tipo de emoções que se podem manifestar nas diferentes situações.
Exemplo: Um desgosto profundo pode ser sentido da mesma forma idêntica por um
japonês, um português, ou um indiano, mas o modo de o exprimir é diferente.
Reatividade Emocional
A amígdala é a estrutura cerebral envolvente mais impor-
tante na reatividade emocional imediata ao medo e à ira.
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emocionais e comportamentais imediatas.
Portanto, a função biológica das emoções é, então, dupla: tem, por um lado, o papel de
produzir uma reação específica a uma situação e, por outro lado, permite a regulação
do estado interno do organismo, com a finalidade de o preparar para essa reação es-
pecífica.
Estímulo Percepção e
emocional Avaliação
Estado emocional;
Desencadeamen-
alterações fisiológi-
to e execução da
cas e reação
emoção
específica
Marcadores Somáticos
Através da aprendizagem depreendemos a recompensa ou prejuízo associados a cer-
tas situações. Assim saberemos, que uma certa ação, dependendo da situação, pode
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levar a um resultado positivo ou não satisfatório.
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Resumindo: emoções são públicas e passageiras e sentimentos são privados e dura-
douros.
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CONCLUSÃO O terapeuta deve estar atento às emoções de seu cliente/
utente, pois pode contribuir significativamente na anam-
nese terapêutica.
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