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DE SAÚDE E
DE DOENÇA
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SUMÁRIO
ENTENDIMENTO HUMANO 5
MODERNO 7
CONCLUSÃO 13
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CONCEITO Por que é importante, nós, da área holística, holossistê-
mica, termos o entendimento de saúde x doença?
SAÚDE X
A preocupação com a saúde parece ser tão antiga quanto
DOENÇA o surgimento da vida humana no nosso planeta, há mi-
lhares de anos.
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• Existem tristezas?
“Percebeu a
• Existem frustrações? importância de
• Quais medos te atormentam? olhar para si, de
• Existem angústias?
conhecer-se, de
entender-se, de
• Seu equilíbrio onde e como está?
amar-se, pois,
• Sua felicidade está plena? antes de sermos
Conseguiu entender, visualizar, mentalizar tudo isso? terapeuta dos
Pare um momento, tenha esse tempo para si. Reflita. Per-
outros, devemos
ceba. Entenda cada parte que compõe teu Ser. ser terapeutas de
Certo, então, agora, tendo olhado para dentro de si, olhe
nós mesmos.”
para fora, como está a sua Natureza Externa, o seu corpo
físico, os seus sentidos, a sua alimentação, a sua casa,
os amigos, a família, o trabalho, o lazer.
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BINÔMIO A busca de explicação dos motivos que levam a pessoa a
adoecer tem sido, certamente, um dos maiores desafios
SAÚDE X enfrentados pelos homens ao longo de toda a história.
DOENÇA: Em tempos antigos a Magia e a feitiçaria eram usadas
O DESAFIO DO para explicar os fenômenos do universo. Muitos pensa-
vam que as doenças eram causadas por deuses ou po-
ENTENDIMENTO deres sobrenaturais e, que os Deuses eram responsáveis
HUMANO pela cura também. Pajés, feiticeiros ou sacerdotes.
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Mas, Descartes influenciou e influencia até hoje o nosso
meio (aparelhos de conserto, retirada de órgãos, exames
para solucionar grande parte dos problemas).
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SAÚDE OU • Século XX: haviam inúmeros aparelhos so-
fisticados para o diagnóstico de doenças.
DOENÇA?
• 1947: A OMS (Organização Mundial da
RESPOSTAS Saúde) definiu saúde como um “completo
DO MUNDO bem-estar físico, mental e social”, e não
somente ausência de doença.
MODERNO
• Assunto amplo e pouco concreto.
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quando se deseja criar indicadores capazes de detectar
condições de saúde de vários indivíduos.
Indicadores
Dados estatísticos levantados junto à população a fim de
obter informações, como número de óbitos, enfermos,
etc. Importante instrumento para planejar, e avaliar, com
mais objetividade, uma determinada ação em saúde, pois
fornece o que pode ser considerado normal ou patológi-
co.
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SAÚDE: • A partir do século XX: valorização da solida-
riedade e dos direitos humanos em todos
DIREITO DE os seus aspectos (natureza, paz, preserva-
TODO CIDADÃO ção da própria vida e do planeta).
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acesso dos brasileiros ao seu legítimo direito à saúde.
Resumo
» Conceito Tradicional
Saúde: Ausência de doença.
» OMS (1948)
Saúde é um completo estado de bem-estar físico, mental e social e não
meramente ausência de doença.
» Aurélio
Saúde é o estado do indivíduo cujas funções orgânicas, físicas e mentais
se acham em estado normal.
» Maletta
Saúde é o resultado do equilíbrio dinâmico entre o indivíduo e o seu meio
ambiente.
A percepção de saúde e doença de cada indivíduo está relacionada com a sua per-
cepção de vida (visão de mundo, cosmovisão), que por sua vez se dá em contextos
contraditórios marcados por diferenças culturais, sociais, econômicas e individuais.
Fatores Causais
• Biológicos: bactérias, vírus;
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• Físicos: radiação, impactos;
• Imunidade;
• Ambientais;
• Estilo de vida.
MODELO MULTICAUSAL
A TRÍADE ECOLÓGICA
Idade, sexo,
raça, hábitos,
costumes, etc.
AMBIENTE
INTERAÇÃO O AMBIENTE
RELACIONAMENTO O AGENTE
CONDICIONAMENTO O HOSPEDEIRO
DESEQUILÍBRIO
AUTORREGULAÇÃO
DO SISTEMA
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HOSPEDEIRO os organismos potencialmente capazes de albergar um agente
ou sofrer influências deste, que, por sua vez, provoca danos à sua saúde.
Art. 6.º (*) São direitos sociais a educação, a saúde, o trabalho, o lazer, a segurança, a
previdência social, a proteção à maternidade e à infância, a assistência aos desam-
parados, na forma desta Constituição.
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CONCLUSÃO A saúde é silenciosa, geralmente não a percebemos em
sua plenitude; na maior parte das vezes apenas a identi-
ficamos quando adoecemos. É uma experiência de vida,
vivenciada no âmago do corpo individual. Ouvir o próprio
corpo é uma boa estratégia para assegurar a saúde com
qualidade, pois não existe um limite preciso entre a saú-
de e a doença, mas uma relação de reciprocidade entre
ambas; entre a normalidade e a patologia (doença), na
qual os mesmos fatores que permitem ao homem viver
(alimento, água, ar, clima, habitação, trabalho, tecnolo-
gia, relações familiares e sociais) podem causar doen-
ças.
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dicionantes do processo saúde-doença. Esta lei regulamenta o Sistema Único de Saúde,
e é complementada pela Lei n.°8142, de dezembro de 1990.
O que consta na LOS é que: a saúde tem como fatores determinantes e condicionan-
tes, entre outros, a alimentação, a moradia, o saneamento básico, o meio ambiente,
o trabalho, a renda, a educação, o transporte, o lazer, o acesso a bens e serviços
essenciais; os níveis de saúde da população expressam a organização social e eco-
nômica do país.
Contudo, apesar dos esforços para caracterizar estes conceitos, não existem definições
universais. Isto é, a presença ou ausência de doença é um problema pessoal e social.
• É social, pois a doença de uma pessoa pode afetar outras pessoas signifi-
cativas, que fazem parte das relações com a família, com os amigos, com
os colegas, etc.
Entendemos que saúde e doença não são conceitos definitivos, tampouco são opos-
tos. São conceitos que dependem de onde você está, dos tempos, dos contextos e
das tensões em que cada um está inserido. A saúde e a doença constituem expe-
riências singulares de cada um e, portanto, fazem parte da dimensão subjetiva da
existência. A dimensão subjetiva não é aquela que se opõe ou se diferencia da ob-
jetividade, mas é a dimensão dos afetos, dos desejos e de outras intencionalidades
que promova uma maior qualidade de vida.
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do cuidado em saúde.
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