EMOÇÃO
respostas certas para o bem-estar do bebé.
O que são emoções?
Sem qualquer exceção, homens e mulheres de todas as
raças, de todas as condições monetárias e de todos os
níveis de instrução apresentam, sem dúvida alguma,
emoções. A emoção ocupa então um lugar
imprescindível na vida do ser humano, é esta que
permite compreender determinados comportamentos
e é uma parte de nós enquanto indivíduos.
Relacionamo-nos com o mundo, com as pessoas, com
animais, com objetos e com lugares, somos um ser que
interage com tudo o que é visível e invisível; é a partir
dessas relações e da maneira como elas nos afetam é
que surgem diversas emoções, afetos e sentimentos.
No entanto é importante distinguir estes 3 conceitos.
Afetos- os afetos são predisposições inerentes ao ser
humano que podem assumir valor positivo ou
negativo, perante tudo com que este se depara. Os
afetos caracterizam de modo elementar o
comportamento humano, conferindo-lhes a
capacidade de aprovar ou desaprovar.
Nas relações que estabelecemos é evidente que somos
afetados da mesma forma que afetámos os outros,
esta é uma vocação inscrita no ser humano, a vida sem
esta relação seria praticamente impossível. Os afetos
que se estabelecem constroem a matriz da nossa vida
pessoal, sem eles não tomaríamos partido de nada,
não amávamos nem nos sentiríamos amados, não
conseguíamos fundar sequer uma personalidade.
A diferença de afetos e emoções e sentimentos é que
estes são expressos através deles, ou seja, os afetos
constituem o impacto que o mundo tem sobre nós que
irão assumir forma através das emoções e dos
sentimentos.
Emoções: as emoções são a forma mais elementar de
comunicação humana, são basicamente reações
corporais bastante involuntárias que constituem
manifestações de agrado ou desagrado perante
episódios da vida do sujeito
A omnipresença das emoções é de facto irrefutável na
vida de todos os seres humanos, não existe vida
nenhuma que se processe à margem das emoções.
Atualmente, com auxílio de trabalhos feitos
nomeadamente por António Damásio as emoções são
encaradas como processos com valor adaptativo e
fundamentais nas tomadas de decisão, tornam-nos
capazes de manifestar estados de alma que às vezes
são intraduzíveis para palavras.
Esta constitui a nossa forma mais elementar de
comunicação, sabe-se que o bebé humano usufrui
destas de forma a comunicar com o seu cuidador as
suas necessidades e os seus estados de espírito,
permitindo aos progenitores/cuidadores fornecer as
Resulta também daqui o seu valor adaptativo, como já
referi as reações emotivas desempenham um papel
preponderante na comunicação não verbal e por isso
são sinalizadoras de determinados estados.
Ligando-se uma vez mais aos afetos, as emoções não
são determinadas por estes, mas sim pela sua
interpretação.
A ira é por exemplo uma reação
emotiva que nos consome muita
energia, o mesmo acontece quando
vivemos uma alegria imensa, é a
intensidade intensidade das emoções que nos
permite diferenciar conceitos tais
como medo e terror, e, sendo intensas
as emoções têm uma duração
bastante limitada.
Dada a sua intensidade as emoções
têm um principio e um fim. Começam
e acabam. Não ficamos
durabilidade surpreendidos durante dois dias,
nem num estado eufórico durante
muitas horas pois isso poderia afetar
o nosso equilíbrio orgânico.
há emoções positivas tais como a
alegria e negativas como a tristeza,
medo e desgosto. Cada um destes
Polaridade
polos varia de intensidade posso
estar mais ou menos feliz, ou muito
feliz.
As emoções traduzem-se na forma de
alterações fisiológicas, identificámo-
expressividade la em gestos, na aceleração do ritmo
cardíaco, expressões faciais,
gargalhadas.
As emoções não são hábitos nem
fazem parte de um ciclo regular,
versatilidade aparecem e desaparecem com rapidez,
emergem e dissipam-se
espontaneamente.
- Funções das emoções
 As emoções preparam-nos para a ação.
Caso vejamos um carro a vir na nossa direção com
muita velocidade, a reação emocional “medo”, vai
ativar mecanismos no nosso cérebro primitivo que
nos levam a responder eficazmente em relação à
situação, desviando-nos do carro.
 As emoções moldam o nosso comportamento
A experiência de determinadas emoções é também
uma ocasião para a aprendizagem. Caso tenhamos
vivido uma boa experiência, e termos por isso termos
tido emoções positivas, é provável que estas reforcem
escolhas semelhante no futuro. De igual forma, as
experiências vinculadas a emoções desagradáveis
moldarão o nosso comportamento; caso falar em
público nos cause imenso desconforto e ansiedade, é
natural que evitámos falar em publico.
Teorias da emoção.
 As emoções ajudam-nos a regular o nosso
comportamento social. Teoria James-Lange.

Tendo em conta que as emoções são reações orgânicas Esta teoria apresentada por William James em 1890, é
com expressão fisiológica, concluímos que estas são uma perspetiva fisiológicas das emoções, que acaba
uma forma de comunicar. Quando observamos alguém a por ser contraintuitiva e levanta alguma
chorar, deduzimos logo que está triste, e tentamos perplexidade, pelo facto de contrariar algo que nos
reconforta-la, ao ajudarmo-la ela sorri como forma de parece evidente através da nossa experiência pessoal.
agradecimento. Assim, face a uma situação de perigo, o senso comum
afirma que fugimos porque temos medo, mas na
Sentimentos: os sentimentos são estados psíquicos realidade segundo esta teoria, temos medo porque
conscientes e íntimos, consistem numa experiência fugimos, estamos alegres porque nos rimos, e
subjetiva dos afetos e das emoções (tendo menor
estamos ansiosos porque suamos.
intensidade que as reações emotivas), sendo também
mais duradouros e estáveis no tempo. Por outras palavras, o estado de consciência de
emoções como a alegria, a ira, a tristeza etc., são
Os sentimentos são, portanto, estados psíquicos
apenas a consciência das nossas manifestações
voltados para o interior, são privados, enquanto que
corporais. Como já foi múltiplas vezes referido, os
as emoções abrangem a base comunicacional, ou seja,
estímulos produzem alterações orgânicas que por sua
são observáveis e públicas, isto deve-se ao facto de elas
vez geram emoções. Os estímulos assumem primeiro
expressarem-se através de alterações fisiológicas,
uma forma física, e só posteriormente são
explicitando, é possível deduzir o estado emotivo de
interpretados como emoções.
alguém através da análise do seu rosto. Um outro
aspeto distintivo das emoções e dos sentimentos é que,
enquanto as emoções são breves devido à sua grande
e variável intensidade, os sentimentos prolongam-se
no tempo, sendo de menor intensidade e expressão, a
título de exemplo refiro ao amor parental, que pode
efetivamente perdurar a vida toda.

Além disso, enquanto que os sentimentos são estados

conscientes, ou seja, é possível identificá-los no nosso
âmago, enquanto que as emoções, como já referi, são
reações orgânicas geralmente muito involuntárias e
não deliberadas.

As componentes das emoções

As emoções evidenciam 3 componentes, a biológica, a
cognitiva e a comportamental.
Refere-se as
manifestações orgânicas
Componente biológica da emoção; aumento do
ritmo cardíaco, dilatação
das pupilas etc.
Interpretação da
Componente cognitiva
situação: perigo/elogio.
Ação a empreender após
Componente
a interpretação: fugit,
comportamental
abraçar.
William James afirma que sem estados corporais a
acompanharem a perceção, esta seria puramente
cognitiva, destituída de qualquer calor emocional,
poderíamos receber um insulto e ajuizar que o melhor
é atacar, mas não nos sentiríamos zangados.
Esta perspetiva tem como interesse fundamental o
estabelecimento da relação entre corpo e a mente, que
se influenciam mutuamente.
Esta teoria apresenta, no entanto, alguns problemas;
1. Para que a sua explicação seja consistente, tal
facto implicará que na base de diferentes
emoções estejam diferentes reações
orgânicas, facto que não se verifica,
exemplificando, o aumento de ritmo cardíaco
não ocorre apenas quando temos medo, mas
também quando temos raiva, ou seja, na base
 de diversas emoções estão reações
fisiológicas semelhantes.
2. A nossa própria experiência pessoal sabe que
às vezes as reações fisiológicas aparecem
após a emoção identificada, muitas vezes,
estamos ansiosos por estar à espera de alguém
e o ritmo cardíaco acelera, suamos e a
respiração é acentuada, no entanto nós já
sabemos previamente que estamos ansiosos.
A teoria de Schachter-Singer
De acordo com a perspetiva cognitivista, a relação
entre o que pensamos e o que sentimos é
extremamente estreita. Para Stanley Scachter e Jerome
Singer, depois das alterações fisiológicas é da
interpretação da situação que deriva a emoção.
Exemplificando, caso um carro completamente
desgovernado viesse na nossa direção, o nosso ritmo
cardíaco acelerava, pois nós temos conhecimentos dos
riscos de sermos atropelados por um carro e
interpretamos tudo isto com medo. Para os defensores
desta conceção, as nossas cognições (perceções,
recordações e aprendizagens) são um elemento
fundamental para o desencadeamento de emoções, é o
modo subjetivo como eu encaro e interpreto uma
situação que causa a emoção, e não a situação
propriamente dita.
-Caso um homem atire um objeto esférico na nossa
direção, a nossa reação emocional será decerto
diferente se pensarmos que o objeto é uma bola do que
se pensarmos que é uma granada de mão. A emoção
depende da interpretação da situação que, por sua
vez, depende do que vemos, conhecemos e
esperamos.
Ou seja, uma resposta fisiológica é apenas matéria-
prima indiferenciada uma vez que pode estar na base
de diversas emoções, vai ser então da interpretação da
situação que resultará a emoção.
- O ritmo cardíaco
acelera
Porque me sinto
assim?
Medo ou entusiamo.
Após a avaliação da
situação deduz-se
que se sentiu medo,
e por isso é que
fugiu.
Críticas à teoria
cognitivista
1. Os autores supõem que as alterações
fisiológicas podem encaixar em qualquer
emoção, em ordem da interpretação que o
sujeito faz do que está a viver, mas certos
críticos alegam que existem emoções de tal
modo diferentes como a raiva ou o medo, que
não podem ter base no mesmo padrão de
reações corporais, sendo as expressões faciais
também parte da resposta fisiológica, e
algumas aplicam-se somente a algumas
emoções, ninguém triste encontra-se a rir.
Desta forma é incorreto pressupor que
qualquer reação fisiológica pode ser
atribuída a qualquer emoção.
Emoções primárias e secundárias.
As emoções primárias.
O estudo das emoções no ser humano, aponta para um
conjunto de emoções que são transversais a todos os
indivíduos independentemente da cultura, faixa
etária e género, são, portanto, emoções
biologicamente programadas, ou seja, universais.
Os estudos de Paul Ekman, na linha de proposta
evolucionista de Darwin, corroboraram a hipótese da
existência de 6 emoções (a felicidade, a tristeza, a
repulsa, a surpresa, o medo e a raiva) que são comuns
a todos os indivíduos. Verificou-se que em pessoas de
diversos contextos culturais que estes estados
emocionais estavam presentes. Estes acabaram por ser
descritos como inatos, uma vez que se manifestam
muito precocemente em diversos indivíduos.
Emoções básicas/primárias: são um mecanismo
fisiológico cujo propósito é o de nos permitir uma
melhor adaptação ao meio envolvente.
 A base emocional inata serve de alicerce para o
desenvolvimento de outras emoções que se apreendem
através de mecanismos cognitivos, tendo em conta a
dimensão sociocultural em que estamos inseridos e os
condicionamentos que a mesma implica. Nesta
dinâmica não é possível ignorar o significado pessoal
que cada individuo atribui ao que se passa consigo. No
fim de contas, cada emoção que sentimos não passa
do modo como interpretamos uma determinada
situação, logo a partir destas inferências podemos
concluir que existe uma indissociabilidade entre os
processos cognitivos e os processos emocionais.

Emoções secundárias

São todas as emoções nas quais se pode constatar a Razão e emoção

permeabilidade ao contexto histórico-cultural de um
individuo e ao meio segundo o qual este se Um dos maiores erros das visões tradicionais do
desenvolveu. comportamento humano foi de facto considerar as
emoções como uma dimensão fraca e inútil, estas eram
De uma forma bastante resumida são todas as emoções encaradas como algo perturbador do modo de pensar
que aprendemos no nosso contexto social, e a forma e de agir. O primado da racionalidade que dominava a
como a sua expressão é condicionada nesse meio. psicologia levou a que as emoções fossem
Muitas culturas não só determinam as emoções interpretadas como um ruído, um obstáculo ao bom
secundárias como também estabelecem regras de uso da razão. Porém foi comprovado que estas podem
exibição das mesmas (incluindo as primárias), quem atuar de forma positiva sobre a nossa capacidade de
pode exprimir determinada expressão a quem, com raciocínio, moldando-o e até mesmo guiando-o.
que intensidade, e em que circunstâncias. - O marcador somático.
Como são dependentes da nossa avaliação cognitiva Para cada decisão, quer seja simples ou elaborada,
tendo em conta a influência do meio em que estamos interferem diferentes tipos de raciocínio (dedutivo ou
inseridos são designadas de emoções secundárias ou indutivo), as memórias e as emoções. Não existem
sociais. decisões efetuadas à margem das emoções, nem
Estas emoções estão, portanto, intrinsecamente emoções que não sejam intelectualizadas ou pensadas.
associadas ao modo como interpretámos o mundo e Esta é a relação defendida pela tese do marcador
como lhe damos sentido, tendo em conta os padrões somático.
da sua própria comunidade. Estas contribuem para os
O que é um marcador somático?
traços mais específicos da nossa personalidade.
Os marcadores somáticos são um mecanismo que as
São exemplos: a vergonha, a culpa, o ciúme e o
pessoas comuns (sem problemas neurológicos)
orgulho.
possuem e que funciona como uma campainha de
Verificamos desta forma que as emoções podem ser alarme. Explicitando, estes são um caso de especial do
dotadas de universalidade e diversidade. uso de sentimentos que foram criados a partir de
emoções secundárias, através da aprendizagem, estes
Diversidade Universalidade sentimentos e emoções foram conectados a certos
Da interação humana As emoções são tipos de resultados futuros ligados a determinados
com a realidade, omnipresentes na vida cenários. São então mecanismos automatizados de
formam-se as emoções do ser humano, decisão, caso o marcador somático seja negativo é
secundárias, não menos ninguém é capaz de
justaposto um determinado mau resultado futuro, por
relevantes que as viver à margem destas,
outro lado caso seja positivo o resultado é um
primárias, mas estando algumas
incentivo.
adquiridas tendo por biologicamente
base mecanismo de programadas em nós Por outras palavras, o ser humano possui um sistema
cognição e a construção (emoções primárias). operacional especializado que conecta as emoções e a
da perspetiva que temos Sem elas não éramos
memória, que atua como um atalho, ou seja, permite-
do mundo, inerente ao capazes de ser
meio sociocultural em integralmente nos agilizar os nossos processos de tomada de
que nos desenvolvemos. humanos. decisões, e reduz um cenário de varáveis que teríamos
de ter em conta sobre a tomada de decisão numa
determinada situação, eliminando mais rapidamente
hipóteses e salientando certas opções em detrimento
de outras.
Os marcadores somáticos mostram uma relação óbvia
entre a memória, a aprendizagem, as emoções e a
decisão.
É importante ressaltar que os marcadores somáticos
não tomam qualquer tipo de decisão por nós, apenas
auxiliam o processo de decisão evitando perdas de
tempo na análise das varáveis em questão.
Por mais simples que a decisão seja, existe sempre uma
emoção associada à escolha efetuada, o nosso córtex
cerebral apoia-se sempre nas emoções para decidir.
Nas áreas pré-frontais associa-se uma situação
complexa a um estado emocional associado a esse tipo
de situação, vivido em experiências anteriores, que
pode assumir valor de prazer ou desprazer. Por outras
palavras, estabelece-se assim uma ligação entre o tipo
de situação e o estado somático (estado do corpo). -
Através Desta explicação torna-se clara a cooperação
entre a razão e a emoção, que se concretizam na
racionalidade humana e num bom desempenho
cognitivo.
O nosso pensamento tem, portanto, necessidade das
emoções para ser eficaz.
Os casos de Phineas Gage e Elliot
Estes dois casos referem-se a perturbações no córtex
cerebral, e constituem exemplos paradigmáticos do
vínculo que une a razão e a emoção. Phineas gage
sofreu um acidente, enquanto que Elliot foi alvo de
uma cirurgia, apesar das circunstâncias serem,
efetivamente, diferentes, ambos manifestaram
alterações comportamentais e da própria
personalidade. Estes dois casos levaram Damásio a
concluir que toda a especificidade humana está
dependente da cooperação dos sistemas responsáveis
pelos raciocínio, deliberação e respostas emotivas.
Phineas Gage era um funcionário competente, com
capacidade de liderança e bastante educado, porém,
após o acidente, este deixou de estar apto socialmente,
era bastante inconstante, usava uma linguagem que é
socialmente incorreta e era –lhe bastante difícil e
complexo tomar qualquer tipo de decisão o que levava
a que não permanecesse em quase emprego nenhum.
O Elliot fez uma cirurgia de forma a retirar um tumor
cerebral, e consequentemente, ficou com lesões no
córtex pré-frontal. Também revelou uma dificuldade
extrema em tomar decisões na prática, apesar de
conseguir prever as consequências de determinadas
estratégias recorrendo à lógica, porém na prática era
incapaz. A sua relação com familiares deteriorou-se e a
não conseguia permanecer num emprego.
O córtex pré-frontal e o sistema límbico (composto
pela amígdala e pelo hipotálamo) providenciam-nos a
capacidade de seguirmos planos, mantermos
constância da nossa personalidade e de tomarmos
decisões acertadas.
Estes dois casos mostram-nos que uma vez
privados/diminuídos da capacidade de sentir
tornamo-nos incapazes de decidir com a mínima
sensatez.
Razão e emoção são, portanto, dimensões
indissociáveis, e a sua combinação é condição do bom
funcionamento do individuo e da construção da sua
identidade.
A inteligência emocional.
Resolver uma situação problemática exige do sujeito a
capacidade de encontrar a resposta certa; a facilidade
com que a resposta correta é encontrada é
proporcional ao seu nível de inteligência. No entanto,
a definição de inteligência ainda é ambígua para
muitos especialistas; evidentemente, os fatores
ambientais e biológicos têm um grande impacto no
desenvolvimento da inteligência, podendo esta ser
inibida ou estimulada mediante o contexto em que
crescemos. É muito comum reduzir a inteligência a
aptidões verbais e de raciocínio abstrato, e segundo
certos psicólogos, não é correto confundir-se com a
capacidade de aprender na escola, uma vez que a
inteligência pode assumir vários tipos, e um deles é a
inteligência emocional.
A inteligência emocional define-se como a capacidade
de reconhecermos os nossos sentimentos e os dos
outros, e de gerir as emoções em nós e nas relações que
mantemos.
Uma boa inteligência emocional contempla
competências intrapessoais tais como
 Autoconsciência- capacidade de
reconhecermos o que sentimos.
 Autorregulação- capacidade de gerirmos a
manifestação de determinados impulsos e
emoções.
 Motivação- tendência emocional orientada
para um objetivo
- Competências interpessoais.
 Empatia- capacidade de nos sintonizarmos
com os sentimentos dos outros
 Competências sociais- capacidade de gerir
relações e induzir sensatamente determinadas
respostas nos outros.