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Aula 12: Emoção


Prof. Ms. Luiza Macedo Ferreira
EMOÇÃO

• o conceito de emoção e os métodos de estudo;


• teorias da emoção - James-Lange, Cannon-Bard
• teoria dos dois fatores de Schachter – importância
destes estudos para o desenvolvimento de
conhecimento científico na área de emoções;os
elementos da experiência emocional –
• componentes cognitivos, fisiológicos e
comportamentais.
• Emoção Corporificada;

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• Emoção Expressada.
Emoções
• emoções: Sen+mentos que comumente têm
elementos fisiológicos e cogni+vos e que
influenciam o comportamento.

• emoção uma resposta de todo o organismo


que envolve (1) excitação fisiológica, (2)
comportamentos expressivos e (3)
experiência consciente.

• Como a excitação, o comportamento


expressivo e a cognição interagem na

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emoção?
Definição

• A emoção é uma resposta neural para


eventos externos. Ou seja, é um impulso
biológico que funciona como
uma reação a situações que acontecem
na sua vida.
• E, além de ser um processo cognitivo, a
emoção também se manifesta de forma
fisiológica e comportamental. Ou seja,
quando você sente determinada emoção,
o seu corpo reage de modo visível e até o

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seu comportamento muda.
Diferença entre emoção e
sen0mento?

•Sen$mento- Resultado
de uma experiencia
subje$va que temos ao
vivenciar uma emoção.
Interpretação.

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Teoria de James-Lange
• Nossa experiência das emoções é a consciência
das respostas fisiológicas a es8mulos que as
despertam.
• Mudanças fisiológicas.
• Crença de que a experiência emocional é uma
reação a eventos corporais que ocorrem como
resultado de uma situação externa (“Sinto-me
triste porque estou chorando”).
• Em síntese, James e Lange propuseram que
experimentamos emoções como resultado de
mudanças fisiológicas que produzem sensações

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específicas. O cérebro interpreta essas
sensações como Opos específicos de
experiências emocionais.
Teoria de Cannon-Bard
• A teoria segundo a qual um es1mulo que
desperta uma emoção simultaneamente
desencadeia (1) respostas fisiológicas e (2) a
experiência subje@va da emoção.
• propõe que a experiência subje@va e reação
fisiológica aconteçam de forma simultânea.A
reação fisiológica acontece de maneira muito
mais lenta que a experiência subje@va e não
poderia guiá-la.
• Crença de que a excitação fisiológica e a
experiência emocional são produzidas
simultaneamente pelo mesmo es@mulo
nervoso.
• Rejeita a ideia de que a excitação fisiológica
isolada leva à percepção da emoção, assim a
excitação fisiológica e a experiência emocional

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são produzidas simultaneamente pelo mesmo
es1mulo nervoso.
Teoria dos 2 fatores dede Schachter-Singer
• Para se experimentar uma emoção é preciso (1)
estar fisicamente desperto e (2) rotular
cogniOvamente a excitação.
• Crença de que as emoções são determinadas
conjuntamente por um Opo não específico de
excitação fisiológica e sua interpretação, com base
nos sinais ambientais.
• Pesquisa: os parOcipantes voltavam-se para o
ambiente e o comportamento dos outros para
explicar a excitação fisiológica que eles estavam
experimentando.
• Apoiam uma visão cogniOva das emoções:

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determinadas em conjunto por um Opo de excitação
fisiológica e pela rotulação daquela excitação com
base nos sinais do ambiente.
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Duas vias para as emoções Zajonc e LeDoux

• Enfa%zaram que algumas respostas emocionais são


imediatas, antes de qualquer avaliação consciente.
• Nossas respostas emocionais podem seguir duas vias
cerebrais diferentes.
• Algumas emoções (especialmente os sen%mentos
mais complexos, como o ódio e o amor) exigem
uma “primeira via”. Lá ele seria analisado e
rotulado antes de o comando de resposta ser
enviado através da amígdala (um centro de
controle das emoções).
• Outras emoções (especialmente as simples, como
os gostos, desgostos e medos) tomam o que
Joseph Le-Doux (2002) chamou de “segunda via”.
Percorrendo um atalho, permite-se uma resposta

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emocional imediata antes que o intelecto
intervenha.
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Excitação emocional
• Entusiasmo exaltado e
pânico envolver uma
excitação fisiológica
similar. Isso nos
permite passarmos
transitar rapidamente
entre as emoções.

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Funções das emoções
• Preparam-nos para a ação. As emoções atuam como uma ligação entre os
eventos em nosso ambiente e nossas respostas. Reação emocional (medo)
estaria associada à excitação fisiológica da divisão simpá+ca do sistema
nervoso autônomo, a a+vação da resposta de “luta e fuga”.
• Moldam nosso comportamento futuro. As emoções promovem o
aprendizado que nos ajudará a ter respostas apropriadas no futuro. Por
exemplo, a resposta emocional a eventos desagradáveis nos ensina a evitar
circunstâncias similares no futuro.
• Ajudam-nos a interagir mais efe+vamente com os outros. Frequentemente,
comunicamos as emoções que experimentamos por meio de nossos
comportamentos verbais e não verbais, tornando nossas emoções óbvias
para os observadores. Esses comportamentos po- dem atuar como um

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sinal para os observadores, possibilitando que entendam melhor o que
estamos experimentando e os ajude a prever nosso comportamento futuro
Emoções básicas
• São aquelas que existem em todas as
pessoas, independente da cultura, local
de nascimento e história de vida.
• O grande estudioso das emoções e
responsável pela classificação das 6
emoções básicas universais é Paul
Ekman. Esse psicólogo viajou o mundo
para estudar e categorizar essas
emoções, inclusive foi até uma tribo
canibal isolada em Papua Nova Guiné,
a fim de entender se eles também
apresentavam essas emoções e como as
expressavam.
• Para chegar até esse resultado, ele fez

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vários testes sobre a linguagem facial
das emoções e quais eram as mais
comuns.
Por que as pessoas entre as
culturas expressam emoções de
forma semelhante?
• programa de influência facial: A%vação de um conjunto de
impulsos nervosos que faz o rosto exibir a expressão
apropriada.
• Inato.
• hipótese do feedback facial: Hipótese de que as expressões
faciais não só refletem a experiência emocional, como
também ajudam a determinar como as pessoas
experimentam e rotulam as emoções.

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6 emoções básicas

• felicidade,
• raiva,
• tristeza,
• surpresa,
• repugnância,

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• medo.
Detectando a Emoção nas
Outras Pessoas
• A experiência influencia o modo como
percebemos as emoções. Ao ver o rosto
mediano transformado, misturando
igualmente o medo com a raiva, as crianças
que sofreram abuso =sico foram mais
propensas do que as que não sofreram a
perceber o rosto com um semblante de raiva.
• Pistas verbais e não verbais.
• Diferenças de Gênero: A sensibilidade não
verbal das mulheres ajuda a explicar sua
maior percepção emocional.

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Barulho das emoções

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Fatores culturais
Diferentes culturas parOlhem uma linguagem facial
universal para as emoções básicas, mas se diferem na
quanOdade de emoção que expressam.
As culturas que encorajam a individualidade,
manifestam as emoções de forma visível. Ex: EUA.

As culturas que encorajam as pessoas a se ajustar aos

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outros, as emoções pessoais são expressas de forma
muito menos visível. Ex: China e Japão.
Alegria

• Essa emoção é um impulso induzido por algum momento


bom, como conseguir um emprego, ver os amigos, atingir
metas e outros.
• A função da alegria é gerar felicidade e ânimo, sentimentos
que são muito importantes para que você continue a viver de
forma plena e siga tendo vontade de realizar suas atividades
diárias!
• Mas vale lembrar que a alegria é uma emoção que surge
rápido em resposta a algo prazeroso. Assim, a alegria não é um
estado contínuo, mas sim um impulso gerado por uma

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situação.
Tristeza

• Ela que indica que algo não está bem, que impulsiona você
a procurar ajuda e faz com que você pense em maneiras
de mudar uma situação que está afetando sua saúde mental e
física.
• E esse impulso da tristeza é causado por acontecimentos que
quebram suas expectativas, aquele famoso sentimento de “perder
o chão”. Como por exemplo, o término de um namoro, a morte de
alguém querido, desemprego, grandes mudanças e muitos outros!
• Mas vale lembrar que, assim como as outras emoções, a tristeza é
normal se durar apenas por um curto período de tempo. Se essa
emoção continuar de modo forte, por duas ou mais semanas pode
ser o início de um quadro depressivo.

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• Nesse caso, a terapia é indicada.
Medo
• Como falamos no início do texto, o medo é a emoção gerada pelo estímulo
do perigo. E muitas pessoas têm a ideia errada de que o medo é sempre algo
ruim e deve ser destruído, mas não é bem assim!
• O medo, na medida certa, ajuda você a se preparar e a reagirem situações que
podem ser prejudiciais. Por exemplo: se você não tivesse medo do choque
elétrico, você encostaria seu dedo em um fio de alta tensão desencapado sem
se preocupar com os danos sérios que isso causaria.
• Mas não precisamos ir tão longe! O medo também se manifesta em situações
comuns do dia a dia, como mudar de escola ou começar um novo emprego. E
isso não é um problema, é uma reação normal.
• O medo só se torna um problema quando ele te paralisae impede você de

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fazer coisas que não apresentam perigo real, como sair com os amigos. Nesse
caso, pode ser que não se trate mais da emoção normal do medo, mas sim um
tipo de ansiedade.
Nojo
• O nojo é a emoção causada por algo que parece desagradável.
Assim, ao ser impulsionada por algo externo que pareça suspeito,
essa emoção será ativada e irá ajudar você a não entrar em um tipo
de situação que possa te desagradar.
Surpresa
• A surpresa é uma reação causada por um acontecimento que não
fazia parte dos seus planos. E ela pode ser tanto positiva, negativa
ou neutra.
• Por exemplo, uma surpresa positiva seria receber um presente fora
de datas comemorativas. Uma surpresa ruim seria ver seu
namorado/namorada com outra pessoa. E uma surpresa neutra seria
algo que não afeta você nem de modo positivo, nem de modo

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negativo, como uma curiosidade aleatória na internet.
Raiva
• a raiva experimentada ocorre em resposta à
percepção de maldades dos outros, em
especial, quando uma outra pessoa parece agir
de forma arrogante, injustificável e evitável.
Mas pequenos aborrecimentos também têm o
poder de nos tornar raivosos.
• E isso acontece porque essa emoção, na dose
certa, acaba por impulsionar o seu senso de
justiça, fazendo com que você não aceite
situações injustas com você ou com os
outros.
• Mas a raiva deve ser sempre controlada, de
modo que não te gere estresse contínuo e nem

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prejudique as pessoas próximas de você.
Psicologia posi6va
• o estudo cienEfico do florescimento
humano, com os objeGvos de descobrir e
promover pontos fortes e virtudes que
ajudem os indivíduos e as comunidades a
prosperarem.
• bem-estar subjeGvo: felicidade ou
saGsfação com a vida autopercebida.
UGlizado junto a medidas de bem-estar
objeGvo (por exemplo, indicadores =sicos
e econômicos) para avaliar a qualidade de
vida do indivíduo.

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• Seligman encara a felicidade como um
subproduto de um esGlo de vida
agradável, engajado e significante.
Psicologia Positiva
• emoções posi+vas, avaliando exercícios e
intervenções des+nados a aumentar a felicidade.
• saúde posi+va, estudando como as emoções
posi+vas aumentam e sustentam o bem-estar <sico .
• neurociência posi+va, examinando as bases
biológicas das emoções posi+vas, resiliência e
comportamento social
• educação posi+va, avaliando os esforços
educacionais para aumentar o envolvimento dos
estudantes, sua resiliência, os pontos fortes do seu

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caráter, seu o+mismo e seu sen+do de significado
Polígrafo
• Um detector de mentiras revela as
mentiras?
• Na verdade, os polígrafos não
detectam literalmente a mentira.
Em vez disso, eles medem várias
respostas físicas que acompanham
a emoção, como alterações na
respiração, na atividade
cardiovascular e na transpiração.
• Um examinador monitora suas
respostas à medida que você

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responde às perguntas.
Estresse e doenças
• estresse o processo pelo qual percebemos e
reagimos a certos eventos, chamados estressores,
que julgamos ameaçadores ou desafiadores.
• Descrição: É a resposta do organismo a
determinados estímulos que representam
circunstâncias súbitas ou ameaçadoras. Para se
adaptar à nova situação, o corpo desencadeia
reações que ativam a produção de hormônios, entre
eles a adrenalina. Isso deixa o indivíduo em “estado
de alerta” e em condições de reagir. Em instantes,
esses harmônios se espalham por todas as células do
corpo, provocando aceleração da respiração e dos
batimentos cardíacos, dentre outros sintomas,
denominados “reação de luta ou fuga”. Trânsito,
problemas financeiros, profissionais, familiares,
situações de vida, doenças, álcool, drogas, acidentes,
correria, insegurança, dificuldades com chefes,
colegas, carro quebrado, Marginal parada, etc., fazem
nosso corpo produzir excesso de dois hormônios,
Adrenalina e Cortisol.

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Estresse e doenças
• Causa: O estresse pode manifestar-
se por uma variedade de razões,
incluindo acidente traumático,
morte ou situação de emergência.
Estresse também pode ser efeito
colateral de alguma doença grave.
Há também o estresse associado à
vida cotidiana, ambiente de trabalho
e responsabilidades familiares. É
difícil dizer para ficar calmo e
relaxado em nossas vidas agitadas.
Porém, é importante encontrar
formas de aliviar o estresse. Sua
saúde depende disso.
• Prevenção: É importante tentar
evitar o stress. Se isto não for
possível é necessário interromper

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sua sequência mudando alguns de
seus hábitos. Mude seu estilo de
vida.
Tipos de estressores
Os estressores caem em três categorias principais:
• Catástrofes: são eventos imprevisíveis, de larga
escala, como terremotos, enchentes, incêndios
florestais e tempestades. Após tais eventos, o
dano à saúde emocional e Ssica pode ser grande.

• mudanças de vida significa@vas: As transições


em nossa vida e a insegurança em geral são
intensamente sen@das durante a fase inicial da
vida adulta.

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• aborrecimentos diários: O estresse também vem
dos aborrecimentos diários – ligações telefônicas
irregulares, colegas de quarto irritantes.
Síndrome de Adaptação Geral (SAG)
• o conceito formulado por Selye da resposta adaptativa do corpo ao estresse em
três fases — alarme, resistência e exaustão.
• Na Fase 1, você experimenta uma reação de alarme decorrente da ativação súbita
de seu sistema nervoso simpático. Sua frequência cardíaca dispara. O sangue é
desviado para os músculos esqueléticos. Você sente a fraqueza causada pelo
choque. Com seus recursos mobilizados, você está pronto para contra-atacar.
• Durante a Fase 2, a resistência, sua temperatura, pressão sanguínea e respiração
permanecem aumentadas, e ocorre um súbito jorro de hormônios em sua
corrente sanguínea. Você está totalmente envolvido, convocando todos os seus
recursos para enfrentar o desafio. Se for duradouro, o estresse pode, por fim,
esgotar suas reservas corporais.

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• Você chegou à Fase 3, exaustão. Com a exaustão, você fica mais vulnerável a
doenças ou mesmo, em casos extremos, a um colapso e à morte.
Medicina comportamental

• Como estresse e comportamentos


influenciam a saúde e a doença?
• A psicologia da saúde dá uma contribuição
psicológica para a medicina
comportamental.
• O subcampo da psiconeuroimunologia se
concentra nas interações mente-corpo.
• seus pensamentos e sentimentos (psico)
influenciam o seu cérebro (neuro), que
influencia os hormônios endócrinos que
afetam o seu sistema imune (imuno) que

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combate as doenças. E esse subcampo é o
estudo (ologia) dessas interações.
Correlações estresse e
doenças
Câncer

Resfriados

Doenças cardíacas

Transtornos mentais

Burn out

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Etc...
Como diminuir o estresse?
• Os estressores são inevitáveis.
• Precisamos aprender a enfrentar o estresse em nossas vidas, aliviando-o
com métodos emocionais, cogni+vos ou comportamentais.
• Encaramos alguns estressores diretamente, pela estratégia de
enfrentamento focado no problema.
• Rede de apoio
• Psicoterapia
• A+vidade [sica
• Lazer

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• Relaxamento e meditação
Bibliografia
básica:

• FELDMAN, R. S. Introdução
à Psicologia. 10ª ed. Porto
Alegre: AMGH, 2015, capítulo
8.
• MYERS, D.; DEWALL,
N.Psicologia.Rio de Janeiro:

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LTC, 2017, capítulo 12.

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