Você está na página 1de 61

Jogos Terapêuticos em Terapia

Cognitiva Comportamental
criança e adolescente
PENSAMENTOS – EMOÇÕES - COMPORTAMENTOS

Profa. Gisele Maria da Silva


Disciplina: Terapia Cognitivo Comportamental prática
Baralhos

RENATO MAIATO CAMINHA e MARINA GUSMÃO CAMINHA são os autores


dos Baralhos das Emoções, dos Pensamentos e dos Comportamentos,
publicados pela editora Sinopsys.
Os Três Baralhos integram o modelo de tratamento chamado de T.R.I.,
abreviação para “Terapia de Reciclagem Infantil” e acrônimo de
Trabalhe as suas Emoções; Recicle os seus Pensamentos e Inove os
seus Comportamentos.
O protocolo de TRI nasceu para tratar
Transtornos de Humor e Ansiedade.

Modelos de Intervenção:
- Clínico
- Preventivo
Questões importantes sobre as emoções
na prática clínica
• Praticamente todas as patologias apresentam algum nível de alteração no
funcionamento emocional. Identificar e abordar disfunções na expressão ou
supressão das emoções é parte de um importe processo terapêutico;

• Mesmo indivíduos sem transtornos mentais, podem ter tendenciosidades em


seus funcionamentos emocionais causando problemas individuais ou
coletivos/sociais. Psicoeducá-los quanto ao funcionamento, ativação, nomeação
e intensidade das emoções é um importante processo terapêutico

• Provocam um padrão de resposta fisiológicas distintos

• Geram comportamentos

• São interpretadas, ou seja, é dada uma semântica a cada ativação da emoção


(processo cognitivo), o que também acaba gerando emoções secundárias.
O que vamos conseguir observar?

• Situações de crianças com baixo repertório


de emoções – pode estar relacionada com
crianças vítimas de negligências, abusos
psicológicos, abusos físicos e sexuais.

• Pacientes com transtornos do Cluster A (baixo


repertório de reconhecer as emoções, baixa
empatia) e Cluster B (irregularidade
emocional – agressividade, nervosismos, etc)
“Na literatura cognitiva-comportamental
voltada para os problemas infantis,
ressalta-se sempre a necessidade
de envolver pais, principalmente
com a finalidade de maximizar
benefícios, tanto para os filhos quanto
para a família. (...) são vistos como peças
fundamentais na aliança terapêutica,
base para uma eficaz avaliação e
conceitualização cognitiva, bem como
para um processo terapêutico com
bom desfecho”.

(CAMINHA & CAMINHA, 2011)


ENTREVISTA INICIAL COM OS PAIS

- Acolhimento aos pais, esclarecimento da queixa e exploração inicial da


demanda.

- Engajamento e colaboração dos cuidadores (disposição para mudanças,


cumprimento das tarefas, observação e prática das orientações,
acompanhamento das atividades terapêuticas da criança, etc.).

- Orientação aos pais a respeito de esclarecerem para a criança sua ida ao


psicólogo, caso ainda não tenha sido feito, bem como os motivos pelos
quais está sendo levada à terapia, enfatizando que, seja qual for o
problema, este diz respeito aos pais e à criança. Logo, ambos serão
ajudados pela terapia.

- Apresentação da TCC, do modelo cognitivo e das ferramentas


terapêuticas.
Como aplicar o Baralho das Emoções
BARALHO DAS EMOÇÕES:

acessando a criança no trabalho


clínico.

Visa o trabalho psicoeducativo acerca do reconhecimento,


evocação, verificação de intensidade e frequência de
ativação das emoções, bem como da adequação entre
emoções e respostas comportamentais. Ajuda o
desenvolvimento da empatia e consequente incremento
de socialização.
Benefícios do trabalho:
• Intervenções precoces podem evitar situações de sofrimento
psicológico, que poderiam se arrastar por um longo período e,
até, comprometer a funcionalidade cognitivo-comportamental
adulta

• Prática clínica com criança requer sempre uma grande


capacidade criativa por parte de quem a pratica

• Facilidade de acessar a criança, monitorar as principais emoções


e sua intensidade

• Baralho das Emoções pode ser utilizado como instrumento que


promove mudanças clínicas significativas conforme as
necessidades de cada paciente
fisiológicos

cognitivos Emoções psicológicos

Socio
culturais
Vídeo
https://www.youtube.com/watch?v=SUAQeBKiQk0
Aula 2

Baralho das emoções


Metáfora do Baralho das Emoções
DICA: lembre-se você é o barco e não a onda! a onda passa e o
barco volta ao normal

• O disparo biológico da emoção altera nossa percepção cognitiva.

• Emoções agradáveis também sacodem o barco.

E, quando estamos sendo sacudidos pelas ondas das emoções,


pensamos e fazemos coisas que, sem a tal emoção, talvez não
pensássemos nem fizéssemos.
(Renato Caminha)
O que Compõe o Baralho das
Emoções
✓ Um manual
✓ Cartas com as emoções primárias (fundo amarelo) e
secundárias (fundo branco) – total de 42 cartas

✓ Carta com termômetro

✓ Formulários on-line (meninos e meninas): registro semanal das


emoções, “afetivograma”, “sentimentos no corpo com Balão do
Pensamento”, formulário de identificação das emoções para os pais
e/ou cuidadores antes das sessões, termômetros.
Afetivograma – fazer por gráfico
Balão para indicar emoções e
pensamentos

• Pedir para a criança


desenhar o rostinho
da emoção

• Perguntar que tipo


de pensamento
passa na cabeça
dela quando sente
tal emoção
Arquivo de Termometros
As Emoções no BARALHO DAS EMOÇÕES

Emoções

Primárias ou Secundárias ou Emoções de


universais: sociais: ciúme, fundo: Bem-
Alegria, tristeza, culpa, inveja, estar, mal-estar,
medo, raiva, orgulho etc. calma ou tensão
surpresa e nojo
Ansiedade, Solidão,
Alegria, Amor, Saudades, Culpa, Corresponde à
Tristeza, Medo, Desconfiança, Tranquilidade no
Raiva e Nojo. A Desespero, Vergonha,
Preocupação,
Bem Estar. É,
surpresa foi omitida quando o mar está
por ser considerada Decepção, Orgulho,
Confusão, Cansaço, sem ondas.
uma emoção
decodificadora. Esperança.
Emoções Primárias (manual B.E)
Medo

• Emoção universal que desencadeia luta, fuga, freezing ou a


acumulação de ansiedade e estresse.
• Objetiva antecipar o dano físico ou psicológico.
• Emoção adaptativa e filogeneticamente transmitida.
• Ativação do sistema nervoso autônomo simpático.
• Transtornos de Ansiedade.

Raiva

• Surge de situações nas quais o sujeito se sente


restringido, privado.
• Aprender a controlar a ira é uma etapa natural
importante do desenvolvimento infantil e, no entanto, 1 em cada
5 pessoas cede a acessos de raiva que dizem não poder controlar.
• A função positiva dessa emoção seria a expressão de
assertividade ao invés da agressividade.
Tristeza

• A expressão da tristeza pode se manifestar sutil ou


intensamente.
• Promove o retraimento global do indivíduo, podendo evoluir
para severos déficits cognitivos e sociais (como na depressão)
• Quando em equilíbrio, promove reflexão, reparação, estímulo
de mudanças e novos atos produtivos e reforço de laços sociais.

Nojo ou Repugnância

• Emoção básica relacionada a evitar excrementos ou


situações que possam gerar contaminação.
• Adquire uma configuração social, num nível secundário, quando
repudiamos um comportamento social ou moral. • Gera o
comportamento de rejeição. Reação parassimpática reflexa de
náusea.
• Uma das emoções mais influenciadas por questões culturais.
Alegria
• Sensação fisiológica de calor e satisfação.
• Um dos mais prazerosos comportamentos é o RISO.
Entretanto, nem sempre está ligado à alegria.
• Importante sinalizador social. Pessoas riem 30 vezes mais em
ambientes sociais do que quando estão sozinhas. • Ligada ao
aumento de dopamina nos centros de prazer do cérebro
(hipotálamo, o septo e o núcleo accumbens).

Amor
• Promove o entrelaçamento afetivo, fundamental a
espécies sociais, como os seres humanos.

• Promove o apego entre mãe-bebê, que depois se


transforma em vínculo, aumentando a harmonia e a
reciprocidade social.
Emoções AGRADÁVEIS de sentir:

Emoções DESAGRADÁVEIS de sentir:


TERMÔMETRO DAS EMOÇÕES
Bem-estar Tranquilidade

Emoção mediadora
Modelo da TCC: Acesso Infantil
(Caminha & Caminha, 2010)

EMOÇÃO
Emoções*

Situação

Pensamentos Comportamentos

*Ponto de partida da
Crenças: Sobre si; Mundo; Futuro abordagem
Sessões com os
pais
IMPORTANTE!

Na terapia infanto-juvenil, o que difere é que, quanto


menor a idade da criança, maior tempo e espaço é
dedicado a conversar também com os responsáveis,
antes ou nos minutos finais da sessão.

No início da sessão, para verificar alguma situação


relevante ou mesmo recolher registros e, ao final, para orientar
quanto às atividades combinadas e/ou ajustar direcionamentos
quanto ao tratamento.
Protocolo para o Baralho das Emoções com os Pais
(descrito no manual do B.E)

Primeiro Passo – EMOÇÕES PRIMÁRIAS

• Psicoeducar sobre as emoções, sua importância e função


vital. Esclarecer sobre as emoções agradáveis e desagradáveis
de sentir
• Apresentar as emoções primárias e perguntar se as identifica
no funcionamento do filho
• Pedir exemplos
• Pedir que apontem no termômetro o grau em que percebem
a expressão da emoção em seu filho nos exemplos citados
• Perguntar se há outras situações relevantes que gostariam
de relatar

Segundo Passo – EMOÇÕES SECUNDÁRIAS

• Fazer o mesmo caminho anterior.


Orientação e Psicoeducação aos Pais
(descritas no manual do B.E)

➢ Ajude seu filho a nomear a emoção que ele está sentindo após a
ocorrência de um evento significativo (explique a ele sobre as emoções
agradáveis e desagradáveis de sentir).

➢ Peça à ele para mensurar a intensidade da emoção.

➢ Em caso de pontuação elevada (“muito forte”) pergunte se está


adequado ou se é possível que esteja exagerada a intensidade.

➢ Diga a ele que as emoções são comuns para todas as pessoas e que
ninguém é bom ou mau por senti-las.

➢ Ajude-o a expressar a emoção de um modo adequado.

➢ Diga a ele, em caso de emoção desagradável de sentir, que ele espere a


emoção diminuir ou a emoção “secar ” assim como a água seca quando
molha algo.
1ª Sessão com a
criança ou
adolescente
Início da
Terapia
➢ Início da Aliança Terapêutica

➢ O que é terapia?

➢ O que vamos fazer nos nossos encontros

➢ Apresentar o Baralho com as Emoções Primárias

➢ O que são Emoções? Deixar que a criança fale sobre suas


referências e ampliar com Psicoeducação

➢ Avaliar as emoções com a criança. Como?


COMO UTILIZAR O BARALHO DAS EMOÇÕES:
Sessões: Trabalhe suas Emoções

O começo é sempre pelas EMOÇÕES PRIMÁRIAS:

• “Há alguma emoção destas que você não conhece?” Se


necessário, ensine por meio de histórias envolvendo a
emoção.
• Peça que identifique as emoções AGRADÁVEIS e as
DESAGRADÁVEIS de sentir.
•“Me conte sua história através das emoções ou com as
emoções ou, ainda, falando sobre as emoções”.
• “Dessas emoções, quais você tem sentido mais vezes ou
mais forte nos últimos tempos?”
Continua...

• “Conte-me uma história sua sobre esta emoção. Quando


foi a última vez que a sentiu?” Depois da criança contar,
peça que ela mensure no termômetro a intensidade e
pergunte se houve alguma vez em que ela sentiu a mesma
emoção na parte mais alta do termômetro.

• “Há algo mais que faça você sentir (emoção)?” (quando a


criança relata situações mais intensas envolvendo uma
emoção específica). Se necessário, inclua exemplos trazidos
pelos pais. Depois peça para que ela mensure no
termômetro.
➢ Com crianças menores, é possível que o
trabalho inicie e permaneça por um tempo
apenas nas emoções primárias.
Com as EMOÇÕES SECUNDÁRIAS:

• “Quais destas emoções você tem mais sentido


ultimamente?” ou “Quais destas emoções têm mais a ver
com você ultimamente?”
• Para cada emoção escolhida: “Me conte uma situação em
que sentiu...?”
• Sempre mensure no termômetro junto à criança a
intensidade da emoção na situação contada.
➢ Pedir para a criança relatar exemplos de como observa as
mesmas emoções em seus pais. Isso auxilia a investigar suas
referências nas reações emocionais dos pais, bem como
estimula sua capacidade de empatia.
O que temos até agora?
• Dados recolhidos com os pais (e outros cuidadores
que sejam significativos) e com a criança a
respeito das emoções mais ativadas e sua relação
com situações, pensamentos e reações fisiológicas e
comportamentais. O que permitirá a Conceitualização
Cognitiva referente aos problemas apresentados pela
criança e pelos cuidadores na relação com a criança ou
adolescente.
Conectando as emoções secundárias às
emoções primárias:

Raízes
Raízes
secundárias:
Primárias ou
emoções
principais:
secundárias
emoções
(nascem das
primárias
primárias)
Psicoeducando sobre os Problemas
“Se você fosse esta ilha, e seus problemas fossem como
uma sombra que não deixa a claridade do sol chegar, o
quanto desta ilha estaria coberta por sombras? Escolha
uma cor e pinte o tamanho da sombra que seus problemas
fazem na ilha”.

Na fase inicial Na fase final


Exemplo “Ilha”
G., menina, 13 anos

Início da terapia 1 mês depois


MONITORAMENTO DAS EMOÇÕES

FORMULÁRIOS disponíveis:

❖ Registro das emoções semanal menino / menina com legendas


❖ Registro das emoções semanal menino / menina sem legendas

- Passados como “combinado ou compromisso da semana”;

- Também podem ser preenchidos pelos pais, registrando as


emoções percebidas na criança durante a semana e anotando as
situações ocorridas no verso da folha, por exemplo.

- O registro auxilia na Conceitualização e já é em si uma


intervenção.
- Os formulários são em preto e branco para que a criança possa colorir,
se desejar. A criança ou adolescente identificará as emoções que sentiu
em cada período do dia e anotará o número respectivo no quadrante.
- Pode-se, também, combinar o monitoramento com a criança apenas
das emoções que foram identificadas como mais significativas
relacionadas aos problemas, cobrindo ou anulando as demais na folha.
Com crianças menores,
pode-se providenciar uma
folha de registro apenas
com as emoções primárias.

Adaptado de Caminha & Caminha, 2010.


- O Registro sem as legendas pode ser utilizado no caso de diferença na
denominação da emoção (diferenças regionais) ou quando a criança ou
adolescente identificar determinadas expressões com emoções diferentes.
Neste caso, pode-se nomear as emoções com a criança em sessão.
Monitoramento das Emoções
demais Formulários disponíveis

❖ Monitoramento menino / menina


❖ Afetivograma menino / menina
Monitoramento menino / menina
Este formulário pode ser
entregue antes de cada sessão ao
responsável, com o objetivo que
marque as emoções e suas
intensidades conforme tenha
percebido a criança durante a
semana.

Pode-se também ser entregue para


que alguém significativo, como:
professor, babá ou outro cuidador
preencha ao longo de uma semana
e entregue para ser trazido na
sessão subsequente.
Dessa forma, o terapeuta poderá
comparar com o relato e registro da
criança e ter ampliada a visão do
caso.
Afetivograma menino/menina

O Afetivograma possibilita uma espécie de mapeamento da evolução


das emoções durante 1 mês. A cada dia, os pais ou a própria criança vai
avaliar qual foi a emoção predominante e anotar seu número no
quadrante referente à intensidade com que a sentiu.
Conforme a conceitualização, pode-se monitorar durante 1 mês apenas
as emoções mais significativas. Por ex.: ansiedade, preocupação e medo
num caso de “ansiedade de separação”.
Exemplo 1 – menina, 6 anos
Exemplo 2 – menina, 13 anos
RPD (Registro de Pensamentos Disfuncionais) Infantil

MODELO (partindo da emoção monitorada): O que passou


pela minha
Onde estava? O que
cabeça?
estava fazendo
quando me senti
triste?

O que senti no O que eu fiz? O que


meu corpo? aconteceu depois?
Marque onde foi.
Exemplo de RPD
Paciente: M., 06 anos.
Estou com saudades
Estava na casa do papai da mamãe! Queria ir
e a mamãe estava logo pra casa. Meu pai
demorando pra me nunca dorme na
buscar. minha casa!?

Senti vontade de
chorar. Pedi pro papai ligar
pra mamãe, mas ele
não ligou.
Exemplo de RPD a partir do Registro Semanal anterior –
menina, 13 anos

Quando? Onde estava? O que senti?


Domingo à noite. Na igreja.

O que aconteceu que O que pensei?


me deixou triste ,com Ela não gosta mais de mim. Ela foi
raiva e ansiedade? grossa comigo. Ela só quer ficar com o
Minha amiga disse que P., não quer ficar mais comigo.
não queria falar comigo.
Resultados:
Comecei a chorar e quis ir
embora da igreja.
Continuidade (Trabalhe suas emoções)

➢ Objetiva introduzir a identificação dos pensamentos que


acompanham as emoções desagradáveis e os comportamentos
problemáticos com a criança ou adolescente. A criança também pode
pintar no corpo onde sente a emoção e desenhar a expressão desta
no rosto.
➢ Auxilia a construir com o paciente a percepção de que a emoção
age em seu corpo, em seus pensamentos e em suas ações. Conectado
ao RPD.
Descrição da atividade muscular facial de
5 emoções primárias
Descrição da atividade muscular facial de 5
emoções primárias
para aprimorar a eo
desenvolvimento da (individual e em dupla com o terapeuta,
na sessão, e com os pais, em casa)
MODELO: RAIVA
Desenhe nas carinhas abaixo a emoção RAIVA. Faça os olhos, sobrancelhas e
boca de RAIVA. Depois imite a carinha que você desenhou. Espere um minuto e
se concentre na emoção. Se quiser, pode lembrar de algo que te deixe com
RAIVA. Agora relate como você se sentiu e indique no termômetro o quanto
você conseguiu sentir a emoção exercitada. Agora você sabe como os outros se
sentem quando sentem RAIVA. (Caminha & Caminha)
➢ Estes exercícios são feitos com
todas as emoções primárias,
desagradáveis e agradáveis, nesta
ordem.
Como terapeuta, você pode dar
outros direcionamentos e
enfoques, objetivando promover
melhora da capacidade de
autopercepção das emoções e
desenvolvimento da capacidade
de ativação, memória e
mensuração da intensidade das
emoções.
Este exercício também é uma
oportunidade para aprofundar e
fortalecer com o paciente a
compreensão de como o que
pensamos, mesmo que seja algo
que lembramos, tem a força de
nos fazer reviver a emoção no
presente.
Exercício em dupla
Cada um escolhe uma emoção primária para expressar no rosto e
no corpo, sem que o outro saiba qual será, e também procura
expressar em uma determinada intensidade. Então, um de cada
vez expressa a emoção e, em seguida, o outro terá que dizer qual
emoção foi expressa e em qual intensidade. Cada um poderá
também desenhar a expressão facial da emoção que o parceiro
fez. (Adaptação: Cinthia de Almeida)
Estrutura das sessões
Segue as BASES de toda TCC:

- Verificação do humor
- Estabelecimento da agenda da sessão com a criança: o que vamos
fazer hoje
- Revisão das tarefas: dos combinados ou compromissos
- Intervenções com os baralhos
- Outras intervenções: jogos, histórias, fantoches, filmes,
planejamento de experimentos comportamentais etc.
- Feedback: o que aprendi hoje?

- Nova tarefa: o que vou fazer durante a semana para me ajudar.


- Humor final: como estou me sentindo no final da sessão?

Você também pode gostar