Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
aa
ss
om
Br
un
o
de
Ag
ui
ar
Az
e ve
do
-0
77
.2
36
.2
24
-6
5
-n
aa
ss
om
ps
i2
01
1@
ho
tm
ai
l.c
om
-0
3/
04
/2
02
3
19
:4
3:
16
Ebook Gratuito: Psicanálise 2021 | Psicopatologia Psicanalítica
Professor Alyson Barros
Sumário
16
Recomendações antes de prosseguir:..............................................................3
3:
:4
Os tipos de Psicopatologias Psicanalíticas.......................................................3
19
3
02
Gênese das Estruturas Psicanalíticas................................................................3
/2
04
A normalidade para a Psicanálise.....................................................................4
3/
-0
A Psicopatologia Freudiana...............................................................................5
om
O Diagnóstico para Freud e alguns fatos relevantes........................................6
l.c
ai
tm
As duas Clínicas Lacanianas e outros conceitos...............................................6
ho
1@
O Complexo de Édipo.........................................................................................7
01
A Nosografia Psicanalítica...............................................................................10
i2
ps
NEUROSE E PSICOSE........................................................................................12
aa
-n
NEUROSE..........................................................................................................13
5
-6
PSICOSE............................................................................................................13
24
.2
36
Neurose.............................................................................................................16
do
ve
Psicose..............................................................................................................17
e
Az
Forclusão..........................................................................................................18
ar
ui
Ag
Perversão..........................................................................................................19
de
ESTRUTURA PERVERSA:...................................................................................20
o
un
Br
PEQUENO RESUMO..........................................................................................21
om
Parafrenias........................................................................................................23
N
A paranoia.........................................................................................................23
Neurose de caráter...........................................................................................24
50 Questões para você treinar seus conhecimentos......................................24
Ebook Gratuito: Psicanálise 2021 | Psicopatologia Psicanalítica
Professor Alyson Barros
16
(3) Assim como em um supermercado, pegue aquilo que for útil. Se alguma informação aqui
3:
:4
não aparentar qualquer utilidade para você, passe adiante.
19
(4) A psicanálise será trabalhada como uma filosofia histórica. Nada além disso.
3
02
/2
04
3/
Os tipos de Psicopatologias Psicanalíticas
-0
om
É difícil até saber por onde começar a explicar essa matéria. A bem da verdade, temos 3
l.c
ai
tipos de psicopatologia psicanalítica (para concursos).
tm
ho
A primeira psicopatologia psicanalítica é própria psicopatologia freudiana descrita
1@
em seus livros. Ela está dispersa em toda a sua obra e temos bons autores da atualidade
01
afirmando que a construção histórica da psicopatologia psicanalítica freudiana é cheia de
i2
ps
evoluções e contradições.
om
por Lacan. Nesta simplificação estrutural, Lacan nos apresenta de forma objetiva as três
-n
ATENÇÃO: Vale muito a pena você estudar a sua banca para entender qual é o grupo de
-0
psicopatologia adotado.
do
ve
as estruturas psicanalíticas. Esse assunto não é tão fácil ou objetivo quanto imaginamos. Na
om
ss
verdade: Freud não utilizou com frequência o termo estrutura e nem mencionou a expressão
aa
estruturas clínicas; contudo, estes estão implícitos em sua obra desde os seus primórdios, no
N
16
a partir dos estudos e proposições de Sigmund Freud, relidos e atualizados e desenvolvidos
3:
por Jacques Lacan. As estruturas clínicas se classificam, portanto, em neurose, psicose e
:4
19
perversão.
3
02
Neurose, psicose e perversão distinguem-se entre si. Já vou dar um spoiler:
/2
04
A neurose não recusa a realidade. Apenas não quer saber de lidar com ela (recalque).
3/
-0
A perversão sabe da realidade, a recusa e procura substituí-la (desmentido).
om
A psicose nem sabe da realidade (rejeição).
l.c
Gostou do spoiler?
ai
tm
ho
1@
A normalidade para a Psicanálise 01
i2
ps
Com relação a neuroses, psicoses e transtornos de personalidade, julgue os itens a seguir. Tanto as
77
-0
( ) Certo ( ) Errado
ve
Gabarito: C
e
Az
É o posicionamento da banca! Vai ficar chateado com o professor? Vai ficar chateado com a banca?
o
un
Creio que nenhuma banca tenha a coragem de perguntar se existe normal na psicanálise,
N
pelo nível de controvérsia que isso gera. Mas, você precisa saber que esse conceito de normalidade
nesse contexto analítico apresenta um paradoxo. Se por um lado ninguém é normal - pois ou somos
perversos, ou somos neuróticos ou somos psicopatas – por outro as patologias fazem parte da
normalidade humana. O normal é passarmos pelo complexo de édipo e sermos endereçados para
uma das três estruturas.
A compreensão desse ethos psicanalítico parte do pressuposto que todos nós partimos de
uma estrutura psíquica que não é totalmente norma ou saudável e isso ocorre tanto pelas nossas
tentativas de controlar o nosso ID como pelos mecanismos que utilizamos para reduzir a ansiedade.
4
Ebook Gratuito: Psicanálise 2021 | Psicopatologia Psicanalítica
Professor Alyson Barros
Além disso, parte das patologias consideradas pela psicanálise advém do precário desenvolvimento
completo de alguns processos humanos, como o Complexo de Édipo e a formação do nome do pai. Em
resumo, somos imperfeitos dentro de nossa normalidade.
Destaco aqui o conceito de ética na psicanálise lacaniana – fundamental para a compreensão
da postura clínica dos lacanianos. A ética do “bem dizer” lacaniano não está a serviço dos
preceitos morais da sociedade e não visa educar a partir de um bem comum. Trata-se do
acolhimento das manifestações inconscientes, que passam a adquirir significado para o
16
próprio enunciador.
3:
:4
Significa dizer, desse modo, que Lacan detonou reinterpretou Freud atribuindo à ele
19
3
uma visão classificatória e propôs algo que julgava superior para superar Freud.
02
/2
Desse modo, a visão de tratamento psicanalítico lacaniano, latu sensu, não classifica
04
doenças como a psiquiatra faz e não busca a cura pela remissão dos sintomas.
3/
-0
Mas para que serve a psicanálise então? De modo geral e para fins de concurso você
om
deve saber que o que se busca aqui é que a psicanálise proponha investigações profundas, no
l.c
ai
nível do inconsciente e busque o insight através de associações livres, sonhos, atos falhos, etc.
tm
Essas investigações revelam o desvelamento da natureza humana para o próprio paciente.
ho
1@
Assim, a psicanálise considera a função que o sintoma tem para o sujeito.
01
i2
ps
A Psicopatologia Freudiana
om
ss
aa
Muitos autores consideram que existe uma psicopatologia freudiana, mas que não
-n
está manifesta em sua obra – está latente (rs). Para entendermos, então, essa psicopatologia
5
-6
freudiana devemos beber diretamente autores “iniciados” nessa área que se dedicaram a
24
.2
clarificar, interpretar e até corrigir conceitos psicopatológicos para o púbico menos afortunado
36
relações entre pulsão, complexo de édipo, castração, a primeira tópica (modelo topológico
e
Az
psicopatologias. É regra isso Alyson? Sim, é regra tanto para Freud como para Lacan.
ui
Ag
Apesar dessa definição ter mudado muito no decorrer da obra freudiana, podemos dizer que
o
un
desde mais ou menos 1989, com o artigo “A Sexualidade na Etiologia das Neuroses”, Freud
Br
Ou seja, desde muito cedo em sua obra, Freud atribui à vida sexual a causa das neuroses. Anos
ss
aa
Como essa vida sexual é mediada para gerar as estruturas psíquicas? No Complexo de Édipo.
Falaremos sobre isso daqui a pouco.
5
Ebook Gratuito: Psicanálise 2021 | Psicopatologia Psicanalítica
Professor Alyson Barros
16
3:
a neurose narcísica.
:4
19
E você pensa que a psiquiatria arcaica da época não reagiu? Reagiu sim. O sucesso e a
3
força dos conceitos freudianos, na época, foi tamanha que a sua nosologia e sua nosografia
02
/2
influenciaram a psiquiatria em suas classificações até a CID-9 e o DSM-III. Isso só mudou na
04
3/
CID-10 e no DSM-IV quando a Associação de Psiquiatria Americana e a Organização Mundial de
-0
Saúde abandonaram a classificação e as terminologias psicanalíticas e separaram a famosa
om
neurose em estruturas distintas, tais como: o transtorno de ansiedade, os quadros dissociativos,
l.c
ai
o TOC, etc. Destaco que o DSM IV e o CID-10 aboliram o termo “neurose” completamente e
tm
voltaram a uma classificação descritiva dos transtornos colocados em seu lugar. No DSM-V
ho
1@
nem sinal de Freud2.
01
Se o foco é a subjetividade humana, colocar a psicopatologia psicanalítica em uma lista
i2
ps
de sintomas para o diagnóstico somente será útil para concursos, mas jamais para a vida real.
om
O psicanalista não é um leitor de fenômenos, mas um profissional que não possui todos
ss
aa
Lacan, baseado nas descobertas freudianas, vai pensar as estruturas clínicas. Ele
77
utiliza as categorias da psiquiatria clássica para criar o conceito de estrutura, e vai além do
-0
diagnóstico descritivo de sinais e sintomas quando parte da relação estabelecida pelo sujeito
do
ve
com a linguagem. Nesse contexto cumpre diferenciar as duas clínicas de Lacan: a Clínica
e
Az
16
Frases atribuídas a Lacan:
3:
“o inconsciente é o discurso do Outro”
:4
19
“o desejo é o desejo do Outro”.
3
02
“o desejo é uma falta-a-ser metaforizada na interdição edipiana”
/2
04
3/
-0
Não é minha intenção aprofundar isso, mas...
om
O Simbólico é o registro em que se marca a ligação do Desejo com a Lei e a Falta,
l.c
através do Complexo de Castração, operador do Complexo de Édipo. Para Lacan, “a lei e o
ai
tm
desejo recalcado são uma só e a mesma coisa”. O desejo é uma falta-a-ser metaforizada na
ho
interdição edipiana, a falta possibilitando a deriva do desejo, desejo enquanto metonímia.
1@
Lacan articula neste processo dois grandes conceitos, o Nome-do-Pai e o Falo e os Matemas.
01
i2
O imaginário forma-se a partir do Estádio do Espelho, que, por sua vez, é descrito como
ps
om
o momento em que a criança descobre, constrói uma imagem de si. Pode prescindir de um
ss
espelho, onde uma imagem é projetada ou não necessariamente, pois o outro também faz
aa
-n
a função de espelho. No caso de uma pessoa cega, por exemplo. A visão no espelho (outros)
5
unifica as visões de “eu” que o ego cria. Não há um eu antes do estádio do espelho.
-6
24
.2
36
A formação das estruturas psíquicas depende do Complexo de Édipo. Antes do fim do Complexo
do
O Complexo de Édipo
o
un
Br
Num primeiro momento, a criança ainda mantém com a mãe uma relação de indistinção,
N
reforçada pelos cuidados que recebe e pela satisfação de suas necessidades. Essa relação
quase fusional a permite supor ser seu objeto de desejo. É na posição de objeto (falo) que a
criança se coloca como suposto completar o que falta à mãe. Ao querer constituir-se como falo
materno, a criança se coloca como único objeto de desejo da mãe, assujeitando seu desejo
ao dela. O que a criança busca é se fazer desejo de desejo, é poder satisfazer o desejo da mãe,
quer dizer: to be or not to be o objeto de desejo da mãe... (Lacan, 1958).
Por outro lado, prover as necessidades do filho não é o único desejo da mãe: detrás dela
perfila toda ordem simbólica da qual ela depende. Esse objeto predominantemente da ordem
7
Ebook Gratuito: Psicanálise 2021 | Psicopatologia Psicanalítica
Professor Alyson Barros
16
3:
O segundo tempo do Édipo parte justamente dessa dialetização de ser ou não ser o
:4
19
falo, introduzindo a dimensão paterna, que intervirá na relação mãe-criança-falo sob a forma
3
02
de privação.
/2
O pai é aquele que interdita a satisfação do impulso da criança à medida que ela percebe
04
3/
que é para o pai que a mãe se dirige. A entrada do pai na relação intersubjetiva mãe-criança,
-0
como quem tem o direito àquilo que diz respeito à mãe, é vivida pela criança como uma
om
frustração. Por outro lado, também a mãe se vê privada do falo suposto, a criança identificada
l.c
ai
como seu objeto de desejo. Dessa forma, a criança é introduzida no registro da castração pela
tm
ho
entrada em cena da dimensão paterna, e passa a se interrogar sobre ser ou não ser o falo.
1@
O que permite sua entrada na dialética do ser é o aparecimento do pai (Outro) na relação
01
mãe-criança, surgindo na vida subjetiva como um objeto fálico possível. O pai, como objeto
i2
ps
como objeto do desejo da mãe, como aquele que é, imaginariamente, o falo. Tendo deslocado
ss
aa
o falo para o lugar da instância paterna, a criança se depara com a lei do pai, fundada no
-n
pressuposto de que a própria mãe depende dessa lei. Portanto, para responder às demandas
5
-6
da criança, é preciso que, por meio da mãe, esse desejo passe necessariamente pela lei de
24
mãe, ou seja, o que é aqui endereçado ao outro como demanda, é remetido a um tribunal
-0
superior, é substituído, como convém, pois sempre, sob certos aspectos, aquilo sobre o que
do
interrogamos o ‘outro’, à medida que ele o percorre em toda a sua extensão, encontra no
ve
e
outro esse ‘outro’ do outro, isto é, sua própria lei. E é a esse nível que se produz alguma coisa
Az
que faz com que o que retorne à criança seja pura e simplesmente a lei do pai, enquanto
ar
ui
Com essa descoberta, a criança significa o desejo da mãe como submetido à lei do
o
desejo do Outro, o que implica que seu próprio desejo depende de um objeto, que o outro é
un
Br
relação da mãe com a palavra do pai e com aquilo que ele é suposto possuir, que a satisfaz e
aa
N
regula o desejo que ela tem de um objeto que não é mais a criança. Ela se remete ao desejo de
um outro, reconhecendo a lei do pai como aquela que mediatiza seu próprio desejo. O pai que
priva é o que apresenta a lei.
A criança, nessa perspectiva, tem acesso à simbolização da lei do pai, confrontada com
a questão da castração na dialética do ter. A mediação que o pai introduz na relação com a
mãe é o fato de que ela o reconhece como aquele que lhe dita a lei, o que permite à criança
colocá-lo num lugar de depositário do falo. Quando essa intrusão significativa colocar em
dúvida seu desejo, a criança vai poder re-questionar sua identificação imaginária de objeto
8
Ebook Gratuito: Psicanálise 2021 | Psicopatologia Psicanalítica
Professor Alyson Barros
fálico da mãe. A incerteza psíquica, forçada pela função paterna, coloca em questão seu desejo
e a permite confrontar-se com o registro da castração pela instância paterna. A criança se dá
conta de que não é o falo e de que também não o possui, assim como sua mãe.
É no terceiro momento, tempo de declínio do Complexo de Édipo, que a criança irá
dialetizar os outros dois. Ameaçada em seus investimentos libidinais, a criança descobre que
também a mãe nutre um desejo em relação ao desejo do pai. Lacan formula:
16
“Alguma coisa que destaca o sujeito de sua identificação o ata, ao mesmo tempo,
3:
à primeira aparição da lei sob a forma do fato de que, nesse ponto, a mãe é dependente;
:4
19
dependente de um objeto que não é mais, simplesmente, o objeto de seu desejo, mas um
3
02
objeto que o Outro tem ou não tem.” (Lacan, 1958)
/2
A rivalidade fálica que gira em torno da mãe é que intervém e coloca o pai no lugar
04
3/
daquele “que tem o falo, e não como aquele que o é, que pode produzir para si algo que re-
-0
instaura a instância do falo como objeto desejado pela mãe, e não mais apenas como objeto
om
do qual o pai pode privá-la.” (Lacan, 1958)
l.c
ai
Ocorre um novo deslocamento do objeto fálico, no qual a instância paterna deixa seu
tm
ho
lugar no imaginário para advir ao lugar de pai simbólico, lugar onde será investido como aquele
1@
que tem o falo.
01
A criança, na problemática fálica, deixa de lado ser o falo para aceitar a problemática de
i2
ps
ter o falo. A dialética do ser e ter põe em jogo as identificações. O menino se inscreverá na lógica
om
identificatória, a partir do momento em que renuncia ser o falo e se engaja na dialética de ter,
ss
aa
identificando-se com o pai, que é suposto ter. A menina se identifica com a mãe, deparando-se
-n
com a dialética do ter a partir do não-ter. Como a mãe, ela não tem, mas sabe onde encontrá-
5
-6
lo.
24
.2
O que se torna estruturante é o fato de o falo voltar a seu lugar de origem (ao pai) por
36
meio da preferência da mãe, a qual irá desencadear a passagem do ser ao ter e determinará a
.2
77
Fonte: ARAGAO E RAMIREZ, Heloísa Helena. Sobre a metáfora paterna e a foraclusão do nome-do-
ve
pai: uma introdução. Mental, Barbacena , v. 2, n. 3, p. 89-105, nov. 2004 . Disponível em <http://
e
Az
pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1679-44272004000200008&lng=pt&nrm=
ar
simbolizar o pai.
om
ss
Falta Objeto
Castração Simbólica Imaginário
Frustração Imaginária Real
Privação Real Simbólico
9
Ebook Gratuito: Psicanálise 2021 | Psicopatologia Psicanalítica
Professor Alyson Barros
Em resumo:
Primeiro Momento
“Identificações Perversas”
“Falo Materno”
“Oscilação Dialética: Ser ou Não Ser o Falo”
Segundo Momento
16
“O Nome do Pai”
3:
:4
“Função Significante do Pai”
19
3
“Dívida Simbólica”
02
/2
Terceiro Momento
04
3/
“Dialética do Ter”
-0
“Introdução do Processo da Metáfora Paterna”
om
l.c
“Recalque Originário”
ai
tm
A Nosografia Psicanalítica
ho
1@
01
Segundo Laplanche e Pontalis (1970), podemos fazer a seguinte avaliação da evolução
i2
da nosografia psicanalítica:
ps
om
1915
ss
mediação psíquica.
.2
77
doente.
de
formação é psíquico.
aa
16
- ambivalência - presença simultânea, na relação com um mesmo objeto, de
3:
tendências, atitudes e sentimentos opostos, principalmente o amor e o ódio.
:4
19
- fixação na fase anal
3
02
- regressão
/2
04
Do ponto de vista tópico
3/
-0
relação sadomasoquista interiorizada sob a forma de tensão entre o eu e um supereu
om
cruel.
l.c
2. Neurose fóbica - primeiro, Freud a assemelhou às obsessões, mas ao perceber a
ai
tm
semelhança estrutural com a histeria de angústia vai criar o quadro da histeria de angústia
ho
que englobará as fobias, nas quais a ação do recalcamento tende a separar o afeto da
1@
representação. Aqui, Freud refere-se especialmente ao caso do pequeno Hans.
01
i2
3. Histeria de angústia: sintoma: fobia como sintoma central cuja origem se dá num
ps
om
trabalho psíquico para ligar de novo a angústia tomada livre. O deslocamento para um objeto
ss
Tais sintomas têm uma significação simbólica: exprimem, através do corpo, representações
Az
que predisporia, de uma forma geral, determinado órgão ou aparelho para ser utilizado por
de
ela.
o
un
B. Psiconeuroses narcísicas (psicoses funcionais): sintomas: não são efeitos de uma lesão
Br
om
11
Ebook Gratuito: Psicanálise 2021 | Psicopatologia Psicanalítica
Professor Alyson Barros
16
de uma vida interior entregue a produções fantasmáticas (autismo), delírio mais ou menos
3:
acentuado e sempre mal sistematizado.
:4
19
De caráter crônico. evolui em alguns casos para uma deterioração intelectual e
3
02
afetiva e resulta em estados de feição demencial.
/2
04
etiologia: a) no nível dos processos: predominância do processo de
3/
desinvestimento da realidade sobre a tendência à reconstituição e, no seio do mecanismo
-0
om
de restituição, predominância dos que se aparentam com a histeria (alucinação). sobre os da
l.c
paranoia, que se aparentam com a neurose obsessiva (projeção). b) no nível das fixações: a
ai
fixação predisponente deve-se encontrar mais atrás do que a paranoia; deve estar situada no
tm
ho
início do desenvolvimento que leva do autoerotismo ao amor objetal.
1@
2. Paranoia: sintoma: psicose crônica caracterizada por um delírio mais ou menos
01
i2
bem sistematizado, pelo predomínio da interpretação e pela ausência de enfraquecimento
ps
intelectual e que, geralmente, não evolui para a deterioração. Incluem-se os delírios de ciúme,
om
etiologia: define-se nas suas diversas modalidades delirantes pelo seu caráter
-n
FREUD, S. Neurose e psicose (1924). In Edição Standard Brasileira das Obras completas de
77
-0
NEUROSE E PSICOSE
o
un
Br
om
- a neurose é o resultado de um conflito entre o ego e o id, ao passo que a psicose é o desfecho
ss
aa
A neurose e psicose tentam substituir uma realidade desagradável por outra que esteja mais
de acordo com os desejos do indivíduo.
A neurose não repudia a realidade, apenas a ignora; a psicose a repudia e tenta substituí-la!
“Na neurose, um fragmento da realidade é evitado por uma espécie de fuga, ao passo que
na psicose ele é remodelado... a neurose não repudia a realidade, apenas a ignora: a psicose a
repudia e tenta substituí-la”. (Freud, 1924, pág 231)
12
Ebook Gratuito: Psicanálise 2021 | Psicopatologia Psicanalítica
Professor Alyson Barros
NEUROSE
- todas que as neuroses transferenciais se originam de recuar-se o ego a aceitar um poderoso
impulso instintual do id ou a ajudá-lo a encontrar um escoador ou motor, ou de o ego proibir
àquele impulso o objeto a que visa.
- o ego se defende contra o impulso instintualmediante o mecanismo da repressão.
O material reprimido luta contra esse destino. Cria para si próprio, ao longo de
16
3:
caminhos sobre os quais o ego não tem poder, uma representação substitutiva
:4
19
(que se impõe ao ego mediante uma conciliação) - o sintoma. O ego descobre a
3
sua unidade ameaçada e prejudicada por esse intruso e continua a lutar contra
02
/2
o sintoma, tal como desviou o impulso instintual original. Tudo isso produz o
04
3/
quadro de uma neurose.
-0
om
- A repressão atende aos anseios do superego. O superego atende aos anseios do mundo
l.c
ai
externo.
tm
ho
- É o ego que, na repressão, atua contra o Id (anticatexia da resistência).
1@
O ego entrou em conflito com o id, a serviço do superego e da realidade, e esse é o estado de
01
coisas em toda neurose de transferência.
i2
ps
om
ss
PSICOSE
aa
-n
5
- Na amência de Meynert (deficiência mental) - uma confusão alucinatória aguda que constitui
.2
36
talvez a forma mais extrema e notável de psicose - o mundo exterior não é percebido de modo
.2
- Normalmente, o mundo externo governa o ego por duas maneiras: em primeiro lugar,
do
o mundo interno, que, como cópia do mundo externo, até agora o representou,
o
mundo externo e interno, e não pode haver dúvida quanto a dois fatos: que esse
om
16
de um daqueles desejos de infância que nunca são vencidos e que estão tão
3:
profundamente enraizados em nossa organização filogeneticamente determinada.
:4
19
Essa frustração é, em última análise, sempre uma frustração externa, mas, no
3
02
caso individual, ela pode proceder do agente interno (no superego) que assumiu a
/2
representação das exigências da realidade.
04
3/
-0
O PULO DO GATO: O efeito patogênico depende de o ego, numa tensão conflitual desse tipo,
om
permanecer fiel à sua dependência do mundo externo e tentar silenciar o id, ou ele se deixar
l.c
ai
derrotar pelo id e, portanto, ser arrancado da realidade.
tm
ho
1@
A análise nos dá o direito de supor que a melancolia é um exemplo típico desse grupo,
01
e reservaríamos o nome de ‘psiconeuroses narcísicas’ para distúrbios desse tipo.
i2
ps
om
ss
ADICIONAIS:
.2
77
(1) Podemos entender que nas psicoses temos construções delirantes como tentativas
-0
(2) O material “recalcado” insiste em se fazer conhecido, logo, ele escolhe vias substitutas. O
e
Az
sintoma aparece, então, como sendo uma representação substitutiva. Tudo isso promove o
ar
quadro da neurose.
ui
Ag
(3) a neurose se caracteriza por uma recusa do ego em aceitar a poderosa pulsão do id,
de
(4) Freud menciona que a origem da neurose e da psicose é a frustração. A condição posterior
om
(5) Inicialmente, Freud propõe que na neurose existe uma luta vitoriosa contra a perda da
N
16
3:
A perversão engloba algumas formas de manifestação, mas é não é dividida. Entre estas
:4
19
formas, nota-se como exemplo o fetichismo.
3
02
/2
04
3/
-0
om
l.c
ai
tm
ho
1@
01
i2
ps
om
ss
aa
-n
5
-6
24
.2
36
.2
77
-0
Verdrängung = recalque
do
ar
ui
Em suma se pode dizer que: a neurose é fruto de um conflito com recalque, a psicose
Ag
Os três processos referem-se ao modo como lidamos com a castração. Em breve síntese, se
om
lidarmos com o recalque, seremos neuróticos. Se lidarmos com a rejeição, seremos psicóticos.
ss
Atenção:
A denegação3 é a forma de negação da castração na perversão
Recusa = Denegação = Renegação
15
Ebook Gratuito: Psicanálise 2021 | Psicopatologia Psicanalítica
Professor Alyson Barros
16
os efeitos do desmentido. Rev. latinoam. psicopatol. fundam., São Paulo , v. 17, n. 3, supl.
3:
1, p. 686-695, Sept. 2014 . Available from <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_
:4
19
arttext&pid=S1415-47142014000600686&lng=en&nrm=iso>. access on 09 Dec. 2020. http://
3
02
dx.doi.org/10.1590/1415-4714.2014v17n3-Suppl.p686.10.
/2
04
3/
-0
Neurose
om
l.c
O termo neurose não foi inventado por Freud, mas pelo médico escocês William Cullen
ai
tm
(1712-1790). O termo foi usado para descrever uma série de afecções nervosas inespecíficas,
ho
que ele julgava serem orgânicas.
1@
Você agora sabe que a base da neurose, antes de Freud era orgânica. Freud incorporou
01
i2
esse conceito e deu um viés nada orgânico, ele enveredou pelo campo subjetivo (analítico).
ps
om
Para Freud, as neuroses são transtornos da afetividade que levam as pessoas a experimentar
ss
juízo de realidade.
5
podemos dizer que a Neurose designa uma condição nervosa cujos sintomas simbolizam
.2
lugar no interior de uma estrutura tripartite, ao lado da psi¬cose e da perversão. Destaco que
ve
esse conceito foi, de longe, o que Freud mais trabalhou durante a sua carreira (ou investiu
e
Az
libido, rs). As três grandes análises que ele efetivamente conduziu e foram publicadas eram
ar
ui
casos de neurose: neurose histérica em Dora (Ida Bauer), neu¬rose obsessiva no Homem
Ag
dos Ratos (Ernst Lanzer) e neurose infantil no Homem dos Lobos (Serguei Constantinovitch
de
Pankejeff).
o
un
Segundo o texto Neurose e Psicose, escrito por Freud em 1923, o quadro de neurose
Br
om
pode ser descrito como o resultado de um conflito entre o ego e o id; onde o sintoma é uma
ss
representação conciliatória deste conflito. De acordo com Freud, a neurose representa uma
aa
condição resultante entre o conflito que o ego entra com o Id a serviço das limitações impostas
N
16
(de conversão).
3:
:4
Neurose obsessiva – sintomas predominantes são as compulsões e obsessões,
19
atualmente compreendida, em grande parte, como transtorno obsessivo-compulsivo
3
02
(TOC).
/2
04
Neurose de angústia - sintoma predominante é a angústia
3/
-0
Neurose fóbica - sintoma predominante é a fobia
om
Neurastenia – sintoma predominante é o estresse e traços de depressão (se assemelha
l.c
à Síndrome de Burnout)
ai
tm
Psiconeurose – é a neurose em si, embora cause tensão, não interfere com o pensamento
ho
1@
racional ou com a capacidade funcional da pessoa.
01
i2
ps
Atenção
om
Destaco que Freud passou a definir o antagonismo entre neurose e psicose como o
ar
Na neurose, há um conflito entre o eu e o id: coabitam uma atitude que contraria a exigência
de
pulsio¬nal e outra que leva em conta a realidade. Na psicose, há uma perturbação entre o eu
o
un
loucura).
om
sendo também caracterizada pela transferência da libido para si mesmo (e que deveria ser
N
Psicose
A expressão psicose foi usada por Freud para designar o processo de a reconstrução
incon¬sciente, por parte do sujeito, de uma realidade delirante ou alucinatória. Em seguida,
o termo começou a ser utilizado a partir da noção de estrutura psíquica que diferencia da
17
Ebook Gratuito: Psicanálise 2021 | Psicopatologia Psicanalítica
Professor Alyson Barros
16
investimentos libidinais em relação ao ego e ao objeto e sempre tem o componente da
3:
paranoia. Mas, qual a explicação que a psicanálise oferece para justificar que a psicose é um
:4
19
erro na transferência da libido? Para Freud, a psicose está relacionada com a transferência
3
02
da libido para si próprio. Essa libido deveria, em pessoas ditas normais, ser orientada para
/2
objetos animados e inanimados que a rodeiam. O fato de a libido estar totalmente investida
04
3/
no ego reduz a capacidade dos pacientes psicóticos transferirem sua libido para um objeto
-0
externo.
om
Freud definiu a psicose como um distúrbio entre o eu e o mundo externo. Em seguida
l.c
ai
Freud inscreveu a psicose nu¬ma estrutura tripartite, opondo-a à neurose, de um lado, e
tm
ho
à perversão, de outro. A psicose foi então definida como a reconstrução de uma realidade
1@
alucinatória na qual o sujeito é exclusivamente voltado a si mesmo, numa situação sexual
01
auto erótica: assume literalmente o próprio corpo (ou parte deste) como objeto de amor
i2
ps
(sem alteridade possível). A neu¬rose, por seu turno, surge como o resultado de um conflito
om
Ou seja, Trata-se de uma disposição patológica grave, no qual o ego escapa da ideia
-0
uma transferência dessa libido para si próprio caracterizando o que Freud denominou de
de
o
neurose narcísica (equivalente à psicose). O fato de a libido estar totalmente investida no ego
un
reduz a capacidade dos pacientes psicóticos transferirem sua libido para um objeto externo
Br
om
Forclusão
Forclusão, ou foraclusão, não é um termo usado nos manuais de diagnóstico de doenças
mentais atuais. Podem ter sido usados há meio século atrás, quando a psicanálise reinava
soberana em tais manuais. Atualmente, pouco da visão freudiana restou nesses compêndios.
E o que é a foraclusão?
Para Lacan, na foraclusão, o significante foracluído ou os significantes que o
18
Ebook Gratuito: Psicanálise 2021 | Psicopatologia Psicanalítica
Professor Alyson Barros
representam não pertencem ao inconsciente do sujeito, mas retornam no Real por ocasião de
uma alucinação ou um delírio que invadem a fala ou a percepção do sujeito. Lacan mostrou
que o Édipo freudiano podia ser pensado como uma passagem da natureza para a cultura. A
transição da natureza para a cultura efetua-se da seguinte maneira: o pai, sendo a encarnação
do significante, por chamar o filho por seu nome, intervém junto a este como privador da mãe,
dando origem ao ideal do eu na criança. No caso da psicose, essa estruturação não se dá.
Sendo então foracluído o significante do Nome-do-Pai, ele retorna no real sob a forma de um
16
3:
delírio contra Deus, encarnação de todas as imagens malditas da paternidade.
:4
19
A noção de foraclusão nos permite compreender porque certos mecanismos
3
característicos da neurose – estamos falando particularmente do recalque – não permitem
02
/2
explicar o advento do processo psicótico. O mecanismo da foraclusão pode especificar o
04
processo psicótico quando este incide sobre o significante Nome-do-Pai: “Aliás, é em torno
3/
-0
deste último ponto que reside a contribuição explícita de Lacan com relação a Freud. Se o Nome-
om
do-Pai é forcluído no lugar do Outro, então a metáfora paterna fracassa, de modo que, para
l.c
Lacan , é isto que constitui “a ausência que dá a psicose sua condição essencial, com a estrutura
ai
tm
que a separa das neuroses”.
ho
1@
Assim: a foraclusão, quando incide sobre o processo metafórico inconsciente Nome-do-
Pai, dá a psicose a sua diferença da neurose! 01
i2
ps
Perversão
5
-6
24
.2
A perversão foi a última estrutura a ser tratada por Freud. Em 1905, nos “Três ensaios
36
.2
aceitando esta última como uma manifestação bruta e não recalcada da sexualidade infantil
-0
(perversa po¬limorfa).
do
ve
Na perversão o sujeito busca lidar, conter o pulsional, se pondo como objeto de gozo do
e
Az
Outro. Em sua atuação, o perverso é conduzido pelo imperativo categórico do gozo: vive para
ar
O perverso é aquele que também padece da castração, mas que talvez não tenha feito
de
da falta desse processo seu bem maior. O desejo na perversão não surge como uma pergunta
o
un
pelo desejo do Outro como ocorre na neurose - ele se presentifica como uma resposta dura e
Br
inflexível.
om
O nazismo é um exemplo de perversão, uma perversão que deveria ter sido gerenciada
ss
aa
pela sublimação. A propaganda, que induz em nós falsos desejos sexuais pela multiplicação
N
19
Ebook Gratuito: Psicanálise 2021 | Psicopatologia Psicanalítica
Professor Alyson Barros
ESTRUTURA PERVERSA:
“O perverso não só se abandona ao mal, mas principalmente o deseja”
(Bardenat)
A medida que a mãe frustra a criança não atendendo plenamente seus desejos, faz com
que a criança a perceba-a como um outro, uma outra pessoa separada de si.
16
Neste momento, há um movimento psíquico da criança, que sai da fusão com a mãe,
3:
porém coloca a si mesma como quem atende os desejos da mãe, se constituindo como o seu
:4
19
falo, o seu objeto de desejo. A criança entende que a mãe cuida dela, numa relação de troca,
3
02
mas que se ela for “boazinha” será amada por esse grande outro, a mãe.
/2
Freud considera apenas como estrutura perversa a sua manifestação em relação ao
04
3/
objeto (essencialmente escolha de objeto sexual). As demais manifestações seriam modo de
-0
satisfação que estariam presentes, mesmo que com menor intensidade, também na estrutura
om
neurótica.
l.c
ai
Se a criança percebe a mãe como alguém que não possui o falo (é uma pessoa faltante,
tm
ho
castrada), mas também, ao mesmo tempo, como alguém que não deseja o falo do pai mas
1@
que deseja algo além dele, isso causará na criança uma dúvida quanto ao seu próprio desejo
01
e promoverá nela um investimento móvel do seu desejo. A criança questionará: “O que a
i2
ps
mãe deseja para completar a sua falta que não é o falo do pai?” Então a criança responderá a
om
esse questionamento criando um ponto fálico móvel, que chamaremos de ancoramento das
ss
aa
perversões (a criança se inserirá como sujeito faltante, desejante, mas não atribuirá ao falo
-n
do pai a Lei, a castração, mas algo além deste objeto: “A mãe não tem o falo, mas a mãe tem
5
-6
isso...”)
24
.2
A mãe não referenda o pai. Não atribui a ele nenhum poder, nenhuma presença, mesmo
36
que ele esteja lá. Ele está em casa, mas totalmente nulo, sem voz ativa. Ele fala e a mãe contesta,
.2
77
Para o perverso não importa que a figura do pai seja investida simbolicamente do falo.
do
ve
diferença dos sexos); a elaboração de uma formação substitutiva (investir em outro objeto
Br
da realidade).
om
O objeto do gozo do perverso, contribui por sua mediação para aliviar a angústia de
ss
aa
castração. Ele não renuncia ao falo, mas conjura de modo eficaz a angústia de castração.
N
Assim, o perverso se esgota em demonstrar regularmente que a única Lei que ele
reconhece é a Lei imperativa do seu próprio desejo e não a lei do desejo do outro. O perverso
não tem outra saída senão subscrever ao desafio da Lei a à sua transgressão. Ele transgride a
norma porque sabe que ela existe, mas não a aceita.
Fonte: http://psicologiaejuventude.blogspot.com.br/2010/11/genese-das-estruturas.html
20
Ebook Gratuito: Psicanálise 2021 | Psicopatologia Psicanalítica
Professor Alyson Barros
PEQUENO RESUMO
Neuroses: distúrbios leves com poucas distorções da realidade tratada principalmente pelo
psicólogo.
Psicoses: doença mental grave que afeta a personalidade na zona central do eu. Segue como
sintomas delírios e alucinações deve ser tratada com uma equipe multidisciplinar como:
psicólogo, psiquiatria, terapeuta ocupacional, enfermeiro e assistente social.
16
3:
Perversão: é uma manifestação bruta e não recalcada da sexualidade humana.
:4
19
Delírios: falsa realidade percebida (acredita em conspiração contra ele se vê duas pessoas
3
02
simplesmente conversando ou se julga deus).
/2
Alucinações: escuta vozes ou tem visões. Acredita que fontes externas controlam seus
04
3/
pensamentos. O escutar vozes é o mais comum.
-0
om
l.c
Considerando que o que mais cai nas provas é a diferenciação entre as estruturas da
ai
tm
psicose e da neurose, preparei uma pequena tabela com as características principais de cada
ho
uma e outra com mais algumas distinções:
1@
01
i2
ps
om
ss
aa
-n
5
-6
24
.2
36
.2
77
-0
do
ve
e
Az
ar
ui
Ag
de
o
un
Br
om
ss
aa
N
21
Ebook Gratuito: Psicanálise 2021 | Psicopatologia Psicanalítica
Professor Alyson Barros
16
3:
:4
19
3
02
/2
04
3/
-0
om
l.c
ai
tm
ho
1@
01
i2
ps
om
ss
aa
-n
5
-6
24
.2
36
.2
77
-0
do
ve
e
Az
ar
ui
Ag
de
o
un
Br
om
ss
aa
N
22
Ebook Gratuito: Psicanálise 2021 | Psicopatologia Psicanalítica
Professor Alyson Barros
16
objeto não obstante desejado, caracterizável como: do outro sexo, edipiano), não seriam
3:
:4
senão defesas contra o próprio desejo (de ser anexado).
19
3
02
Na neurose obsessiva, o deslocamento é prevalente na formação do sintoma. O
/2
recalque incide sobre a representação traumática do sexo e o afeto é deslocado para uma
04
3/
ideia substitutiva. O sujeito obsessivo é atormentando por essa auto-recriminação sobre
-0
fatos que aparentam ser fúteis e irrelevantes. Nesse sentido, essa representação substitutiva
om
protege o recalque, embora faça o sujeito sofrer. Pode-se observar, então, que a prevalência
l.c
ai
do deslocamento e da substituição por analogia torna a operação de recalque mais frágil
tm
ho
do que na histeria, por exemplo. Assim, é fácil observar na fala do obsessivo, elementos que
1@
deveriam estar recalcados. O sujeito obsessivo está preso à ideia de morte. A morte viria como
01
a grande figura da castração, a qual ele tenta enganar, empregando várias estratégias e ardis.
i2
ps
Na neurose obsessiva, a estratégia é tentar anular o desejo. Em relação ao desejo dos outros,
om
o obsessivo trata de fazer calar o mesmo, reduzindo-o aos pedidos que o outro lhe faz.
ss
aa
Parafrenias
-n
5
-6
24
termo parafrenia por esquizofrenia, demência ou até paranoia. Sim, hoje são conceitos bem
77
diferentes, mas na época pensavam que estavam dentro do mesmo conjunto de sintomas.
-0
do
Podemos entender a parafrenia como uma forma de delírio crônico, que se aproxima da
ve
esquizofrenia pelas elaborações ricas e fantasiosas, mas em que persiste uma boa adaptação
e
Az
Mais ou menos.
ui
Ag
É digno de nota destacar que Freud parece reivindicar para si a noção de parafrenia,
de
clássica de Bleuler se faz presente com intensidade. Apesar disso, registro que desde 1915 a
Br
A paranoia
A paranoia começa a ser abordada oficialmente com Kraepelin7, ele cria um grande
guarda-chuva conceitual e coloca a esquizofrenia dentro da paranoia. Bleuler abordava a
paranoia junto com as esquizofrenias. Freud separou as paranoias dos quadros esquizofrênicos.
Kraepelin (1915) acreditava em três grupos transtornos paranoides:
1. Paranóia – doença crônica e rara caracterizada por um fluxo de delírios fixo,
falta de alucinações deteriorações da personalidade. Os tipo de delírios observados incluíam
23
Ebook Gratuito: Psicanálise 2021 | Psicopatologia Psicanalítica
Professor Alyson Barros
16
3:
:4
Neurose de caráter
19
3
02
É um conflito defensivo que não se traduz na formação de sintomas nitidamente
/2
04
isoláveis, mas por traços de caráter, modos de comportamento ou mesmo uma organização
3/
-0
patológica do conjunto da personalidade.
om
l.c
ai
tm
50 Questões para você treinar seus conhecimentos
ho
1@
01
Estrutura Neurose, Psicose e Perversão
i2
ps
om
correta.
5
-6
não reconhece as regras ou mesmo que reconheça se sente indiferente a elas, nem respeita
om
O termo é muito usado com o sentido específico de perversão sexual, ou desvio sexual.
(DUNKER, Christian. A perversão nossa de cada dia. In: Revista Cult, Ano 13, nº. 144, dossiê
Perversão, p. 42 / 6-)
Sobre “Perversão”, marca a alternativa INCORRETA.
(A) Na situação de perversão, os conceitos de normalidade e anormalidade, por diversas e
variadas, podem ocorrer diferentes no tempo e no espaço.
(B) Uma nomenclatura “perversão” é usada para designar o desvio de um indivíduo ou grupo
de quaisquer que sejam considerados humanos considerados anormais e / ou ortodoxos
24
Ebook Gratuito: Psicanálise 2021 | Psicopatologia Psicanalítica
Professor Alyson Barros
16
3:
A Neurose é inteiramente uma manobra encobridora. Por trás da doença, está a tentativa
:4
19
patológica e ambiciosa de o paciente ver a mesmo como algo extraordinário. Os sintomas
3
são um monte de lixo no qual o paciente se esconde.A superioridade fictícia do paciente
02
/2
data da época em que ele foi mimado. Enquanto vemos claramente o que ele faz, ele, sem
04
perceber, está ocupado em erigir seus objetivos; como um criminoso empedernido, ele
3/
-0
está tentando assegurar um álibi ... Sempre termina em ‘o que eu não teria realizado se não
om
tivesse sido impedido pelos sintomas’. A nossa tarefa é tornar conceitual o que nele estava
l.c
não-conceitualizado.
ai
tm
(Ansbacher e Ansbacher, 1964, p.198-199) - (In. Teorias da Personalidade. Cap.4. P.125.)
ho
1@
Analise os textos: 1. “A autovalorização da pessoa é determinada pela quantidade de
01
reconhecimento público pagamento”.
i2
ps
2. “As pessoas com essa necessidade têm um quadro inflado de si mesmas e querem ser
om
Autossuficiência e Independência.
36
.2
77
A neurose admite a realidade, ainda que a contragosto; a psicose a rejeita. A realidade de que
un
Br
se trata aqui é a realidade humana, simbólica, ordenada pelo significante. De acordo com
om
Freud, a realidade aceita pela neurose e rejeitada pela psicose é a realidade da:
ss
aa
(A) Linguagem
N
(B) Consciência
(C) Sublimação
(D) Castração
25
Ebook Gratuito: Psicanálise 2021 | Psicopatologia Psicanalítica
Professor Alyson Barros
16
(A) psicoses – psicótico.
3:
:4
(B) perversões – perverso.
19
3
(C) sociopatias – sociopata.
02
/2
04
(D) neuroses – neurótico.
3/
-0
(E) parafilias – parafilíaco.
om
l.c
ai
tm
6. IBADE - 2020 - Prefeitura de São Felipe D`Oeste - RO - Psicólogo
ho
1@
No ponto de vista lacaniano, ao mesmo tempo em que prioriza a singularidade subjetiva, a
01
psicanálise realiza o diagnóstico separando três estruturas clínicas. São elas:
i2
ps
se fazer o diagnóstico diferencial. Se for feito de forma errônea, traz grandes prejuízos para
Ag
o tratamento, uma vez que incide na prática, na condução do caso, tendo efeitos nocivos,
de
além de despertar uma violenta oposição no paciente” (BASÉGIO & JUNIOR, 2017, p. 66).
o
un
importante é analisar a relação do sujeito com o saber. Sobre isso, leia e preencha as lacunas:
ss
I- Na ________, há uma suposição que saber está no Outro, e o sujeito coloca o suposto saber
aa
no analista. II- Na ________, há uma certeza que o saber está no Outro. III- Na ________, há
N
16
mental. No entanto, o diagnóstico deve ser feito considerando as diferenças importantes
3:
:4
quanto aos sintomas de cada uma. É um sintoma que caracteriza a neurose:
19
3
(A) Busca constante pelo prazer.
02
/2
(B) Exibicionismo e descaramento.
04
3/
(C) Afetação da capacidade de julgamento.
-0
om
(D) Necessidade de seguir as normas.
l.c
ai
tm
ho
1@
9. FURB - 2019 - Prefeitura de Porto Belo - SC - Psicólogo 01
Leia e preencha as lacunas a partir da psicanálise freudiana e lacaniana no que diz respeito
i2
ps
às estruturas clínicas:
om
ss
“Um dos principais entraves ao avanço dos estudos sobre a psicose infantil e o autismo está
aa
_________ impede a operação da __________, essa que poderia carregar consigo aqueles
-0
significantes capazes de funcionar como pontos de basta, como articuladores, como pontos
do
ve
sujeito.
ar
16
3:
11. INSTITUTO AOCP - 2019 - UFFS - Psicólogo
:4
19
Assinale a alternativa correta em relação aos aspectos psicodinâmicos da neurose, da
3
02
psicose e da perversão.
/2
04
(A) Na segunda teoria do aparelho psíquico postulado por Freud, em uma psicose, o ego
3/
obedece às exigências da realidade e do superego, recalcando reivindicações pulsionais.
-0
om
(B) Na psicanálise, postula-se que a neurose se inicia por uma ruptura entre ego e
l.c
realidade, deixando o ego sob o domínio do id.
ai
tm
(C) Pode-se designar perversão o conjunto de comportamentos psicossexuais atípicos
ho
1@
na obtenção de prazer sexual, em que há presença de um mecanismo de recalcamento
intenso, provocando sentimentos de culpa. 01
i2
ps
retroativa e o isolamento.
ss
aa
(E) Seguindo a teoria pulsional da psicanálise, há, na neurose obsessiva, uma fixação na
-n
psicose e da perversão.
ve
e
Az
(A) Na segunda teoria do aparelho psíquico postulado por Freud, em uma psicose, o ego
ar
(B) Na psicanálise, postula-se que a neurose se inicia por uma ruptura entre ego e
de
28
Ebook Gratuito: Psicanálise 2021 | Psicopatologia Psicanalítica
Professor Alyson Barros
16
(B) esquizofrenia.
3:
:4
19
(C) manias.
3
02
(D) neurose.
/2
04
3/
-0
om
14. CESPE - 2018 - STJ - Analista Judiciário - Psicologia
l.c
ai
Com relação a neuroses, psicoses e transtornos de personalidade, julgue o item a seguir.
tm
ho
Neuroses são definidas como os desvios psíquicos que não envolvem inteiramente o próprio
1@
homem; psicoses são os desvios psíquicos que acometem o homem em sua totalidade.
01
Certo
i2
ps
om
Errado
ss
aa
-n
5
-6
Certo
do
Errado
ve
e
Az
ar
ui
Ag
realidade, marque (V) Verdadeiro ou (F) Falso, para as afirmativas abaixo e, em seguida,
aa
29
Ebook Gratuito: Psicanálise 2021 | Psicopatologia Psicanalítica
Professor Alyson Barros
(A) F, V, V, V
(B) F, V, F, F
(C) V, V, F, V
(D) F, V, V, F
16
3:
:4
19
17. Prefeitura de Canelinha - SC - 2017 - Prefeitura de Canelinha - SC - Psicólogo
3
02
/2
Quanto à etiologia dos transtornos mentais, a psicanálise acredita que a ______ se origine
04
de um recalque do real e do processo de investimento narcísico do eu, enquanto a _______
3/
-0
se origina de um recalque do ego contrapondo-se ao instinto proveniente do id. Completa
om
CORRETAMENTE as lacunas do texto, respectivamente, a alternativa:
l.c
ai
(A) Psicose; perversão;
tm
ho
(B) Psicose; neurose;
1@
(C) Perversão; neurose; 01
i2
a) um desvio em relação ao ato sexual “normal”, no qual a satisfação é obtida por meio de
36
c) sintomas que são a expressão simbólica de um conflito psíquico cujas raízes estão na
Az
diversas barreiras, podem obstruir sua participação plena e efetiva na sociedade com as
o
demais pessoas.
un
Br
30
Ebook Gratuito: Psicanálise 2021 | Psicopatologia Psicanalítica
Professor Alyson Barros
(C) perversão
(D) Neurose
16
3:
paciente, indique as diferenças definidas por esta abordagem entre as estruturas clínicas
:4
19
da neurose, psicose e perversão, sabendo-se que estes transtornos se apresentam com
3
dois aspectos que devem ser considerados: A Forma (cujos sintomas são relativamente
02
/2
semelhantes nos diversos pacientes); e O Conteúdo (que difere entre os pacientes por
04
estar relacionado a uma alteração da estrutura psíquica como: conteúdo de culpa, religião,
3/
-0
perseguição, fantasia, alucinação, outros).
om
Desta forma indique a alternativa que corresponde à descrição correta na visão psicanalítica.
l.c
ai
I. Na neurose ocorre um rompimento com a realidade do sujeito, em função de sentimentos
tm
ho
oriundos de um conflito psíquico, atingindo funções essenciais da personalidade.
1@
II. Na psicose ocorre distúrbio do comportamento, das idéias e dos sentimentos, mas de
01
forma consciente, sem que estas desordens comprometam a personalidade do sujeito,
i2
ps
outros.
24
.2
( ) Tanto a neurose como a psicose são, pois, expressão de uma rebelião por parte do id
N
contra o mundo externo, de sua indisposição – ou, caso preferirem, de sua incapacidade – a
adaptar-se às exigências da realidade.
( ) Na psicose, um fragmento de realidade é remodelado, pois ela repudia a realidade e tenta
substituí-la.
( ) Na neurose, um fragmento de realidade é evitado por uma espécie de fuga ou, ainda, a
neurose não repudia a realidade, apenas a ignora.
Marque a alternativa que apresenta a sequência CORRETA, de cima para baixo.
31
Ebook Gratuito: Psicanálise 2021 | Psicopatologia Psicanalítica
Professor Alyson Barros
(A) V, V, V.
(B) V, F, V.
(C) F, V, F.
(D) F, F, V.
16
3:
:4
22. COTEC - 2015 - Prefeitura de Unaí - MG - Psicólogo I
19
Analisando aspectos do ego na manifestação dos transtornos de personalidade, relacione a
3
02
segunda coluna à primeira.
/2
04
I - Neurose narcísica.
3/
-0
II - Psicose.
om
III - Neurose de transferência.
l.c
ai
( ) O conflito do indivíduo ocorre entre o ego e o mundo externo.
tm
ho
( ) O paciente apresenta uma oposição de interesses entre o ego e o id.
1@
( ) O sujeito mantém uma oposição de ideias ou vontades entre o ego e o superego.
01
i2
Assinale a sequência CORRETA, de cima para baixo.
ps
om
que tem as suas raízes na história infantil do indivíduo e constitui compromissos entre o
ar
(A) neurose.
de
o
(B) psicose.
un
Br
(C) perversão.
om
(D) psicopatia.
ss
aa
(E) psicopraxia.
N
32
Ebook Gratuito: Psicanálise 2021 | Psicopatologia Psicanalítica
Professor Alyson Barros
16
3:
:4
19
25. IF-CE - 2014 - IF-CE - Psicólogo
3
02
Considerando a psicanálise freudo-lacanaina, é incorreto afirmar:
/2
04
(A) A psicose pode ser relacionada ao fracasso da metáfora paterna
3/
-0
(B) O mecanismo subjetivo da perversão é a forclusion do significante Nome-do-Pai.
om
(C) A psicose pode ser relacionada à não-incidência da operação psíquica de separação.
l.c
ai
(D) Para a constituição subjetiva de um neurótico, é necessária a incidência das operações
tm
ho
psíquicas de alienação e separação.
1@
(E) A histeria está incluída no grupo das neuroses. 01
i2
ps
om
ss
aa
realidade.
77
-0
(C) O dado clínico para se aferir à psicose é a alteração dos juízos da realidade.
ve
e
Az
Certo
Errado
33
Ebook Gratuito: Psicanálise 2021 | Psicopatologia Psicanalítica
Professor Alyson Barros
16
3:
:4
19
29. CESPE - 2014 - TC-DF - Analista de Administração Pública - Psicologia
3
02
Com relação à abordagem psicanalítica, julgue os itens a seguir.
/2
04
De acordo com a psicanálise, o delírio consiste em uma nova realidade construída pelo
3/
sujeito para suportar os conflitos advindos da realidade cotidiana.
-0
om
Certo
l.c
ai
Errado
tm
ho
1@
01
i2
30. Instituto Excelência - 2019 - Prefeitura de Taubaté - SP - Psicólogo - Edital 8
ps
om
I - A neurose é o negativo da perversão, ou seja, aquilo que uma pessoa neurótica reprime e
aa
-n
diretamente em sua conduta sexual. II - A perversão sexual resulta na fixação em uma das
-6
24
manifestações da polimorfia sexual infantil, ou seja, fixação em uma pulsão parcial (ligada
.2
sexualidade genital não é alcançada e a sexualidade adulta fica restrita a uma forma parcial
77
-0
34
Ebook Gratuito: Psicanálise 2021 | Psicopatologia Psicanalítica
Professor Alyson Barros
infantil, ou seja, fixação em uma pulsão parcial (ligada a zonas erógenas determinadas/
pré-genitais) – em detrimento da primazia genital. A sexualidade genital não é alcançada e a
sexualidade adulta fica restrita a uma forma parcial de satisfação.
III – A diferença entre a sexualidade infantil e a sexualidade perversa no adulto reside na
centralização: enquanto à primeira falta a centralização das pulsões parciais, na segunda ela
está centralizada na pulsão que sofreu fixação.
16
Está CORRETO o que se afirma em:
3:
:4
(A) I e II, apenas.
19
3
(B) I e III, apenas.
02
/2
(C) II e III, apenas.
04
3/
(D) Nenhuma das alternativas.
-0
om
l.c
ai
tm
ho
32. COTEC - 2020 - Prefeitura de Brasília de Minas - MG - Engenheiro Ambiental
1@
Analise a forma pela qual a transgressão se articula nas seguintes estruturas de
01
i2
personalidade: Perversão, Histeria e Neurose Obsessiva, em conformidade com essa
ps
I - Perversão
aa
-n
II - Neurose obsessiva
5
III - Histeria
-6
24
se à dimensão da identificação, ela mesma atraída pelo risco da lógica fálica e seu corolário
.2
77
segundo o qual o sujeito fará intervir a lei do seu desejo, ou seja, como única lei do desejo
Az
ar
da censura primária. O pensamento torna-se alheio ao sujeito. Quanto mais o sujeito se faz
om
defensor da legalidade, mais ele luta, sem o saber, contra seu desejo de transgressão.
ss
aa
35
Ebook Gratuito: Psicanálise 2021 | Psicopatologia Psicanalítica
Professor Alyson Barros
16
3:
c) O Perverso aceita a angústia da inexistência da castração sob a condição de transgredi-
:4
19
la, e o faz através de duas possibilidades: através do sado masoquismo ou através do
3
fetichismo.
02
/2
d) O perverso não tem outra saída senão aceitar o desafio da lei e não transgredi-la, sendo
04
3/
esses os seus traços estruturais. Ele não transgride a norma porque sabe que ela existe.
-0
om
l.c
ai
34. UPENET/IAUPE - 2014 - SES-PE - Analista em Saúde - Psicólogo
tm
ho
Leia a seguinte afirmação: “Trata-se de um processo que se fundamenta, essencialmente,
1@
no(a) __________ da realidade, ou melhor, na existência de uma percepção angustiante e
01
traumatizante: a ausência de pênis na mãe e na mulher. Quando essa estratégia de defesa é
i2
ps
Quanto ao estudo das Neuroses Profissionais são indicadas três categorias, sendo elas:
o
36
Ebook Gratuito: Psicanálise 2021 | Psicopatologia Psicanalítica
Professor Alyson Barros
16
3:
(A) O sujeito reconhece a castração, no entanto, só a aceita sob a reserva de
:4
19
continuamente transgredi-la (estrutura psicótica).
3
02
(B) O sujeito reconhece e aceita a obrigatoriedade da castração submetendo-se a ela,
/2
04
mas desenvolvendo toda uma gama de respostas sintomáticas diante da perda sofrida
3/
-0
(estrutura neurótica).
om
(C) A castração é foracluída (estrutura perversa).
l.c
ai
(D) A principal descoberta de Freud foi o fato de que os sintomas da perversão são
tm
ho
expressões dos conflitos internos do sujeito e que a inserção do sujeito na cultura e na vida
1@
em sociedade é, de longe, a principal fonte destes conflitos.
01
i2
ps
om
ss
logia
-n
5
excerto abaixo:
.2
36
“O indivíduo foi sadio enquanto sua necessidade de amor foi satisfeita por um objeto real
.2
no mundo externo, torna-se neurótico assim que esse objeto é afastado dele, sem que um
77
-0
substituto ocupe o seu lugar. Aqui a felicidade coincide com a saúde e a infelicidade, com a
do
neurose.”
ve
e
37
Ebook Gratuito: Psicanálise 2021 | Psicopatologia Psicanalítica
Professor Alyson Barros
16
3:
:4
19
39. CESPE / CEBRASPE - 2017 - HUB - Psicologia
3
02
Considerando as abordagens psicodinâmicas para a compreensão do sujeito nas suas
/2
relações sociais, julgue o item a seguir.
04
3/
As doenças psicossomáticas são sintomas da neurose histérica desenvolvidos pelos sujeitos
-0
om
e grupos.
l.c
( ) Certo ( ) Errado
ai
tm
ho
1@
01
40. INSTITUTO AOCP - 2015 - Prefeitura de Angra dos Reis - RJ - Psicólogo
i2
ps
(B) Nas neuroses, o conflito ocorre entre o Ego e o Superego, sem desligamento da
-6
24
realidade.
.2
36
(C) Na estrutura psicótica, há um conflito entre o Ego e o mundo exterior, uma recusa da
.2
77
realidade.
-0
(E) Na psicose, o ego cria um mundo interior edificado conforme as pulsões do Superego
e
Az
38
Ebook Gratuito: Psicanálise 2021 | Psicopatologia Psicanalítica
Professor Alyson Barros
16
(B) no sistema diagnóstico DSM-V, o conceito de neurose foi parcialmente suprimido e é
3:
:4
usado juntamente com o de transtornos mentais “menores”.
19
3
(C) a fobia simples ou específica caracteriza-se por medo moderado, persistente,
02
/2
desproporcional e irracional.
04
3/
(D) na síndrome obsessiva, o indivíduo nunca reconhece o caráter irracional e absurdo dos
-0
pensamentos obsessivos.
om
l.c
(E) na histeria dissociativa podem ocorrer alterações da consciência, com pseudo-crises
ai
tm
que se assemelham a crises epiléticas, entretanto sem nunca haver rebaixamento e
ho
afunilamento da consciência, o que caracterizaria outra psicopatologia.
1@
01
i2
ps
om
( ) Certo ( ) Errado
5
-6
24
.2
36
.2
Na estrutura neurótica, o conflito psíquico do sujeito situa-se entre o ego e as pulsões, sendo
do
o recalque uma das principais defesas. Nesse caso, o processo primário conserva um papel
ve
eficaz, respeitando a noção de realidade. Na estrutura psicótica, uma recusa incide sobre
e
Az
( ) Certo ( ) Errado
Ag
de
o
un
Br
ser definidas de acordo com o modo particular que o ego tem de se defender. Na neurose
N
39
Ebook Gratuito: Psicanálise 2021 | Psicopatologia Psicanalítica
Professor Alyson Barros
16
(D) na esquizofrenia, há o predomínio da repressão.
3:
:4
19
3
02
47. UFPR - 2019 - UFPR - Psicólogo
/2
04
Na estrutura neurótica, o sentimento de inferioridade se apresenta de forma característica.
3/
Freud teoriza a respeito desse sentimento ao final de sua obra, na conferência “A dissecção
-0
da personalidade psíquica”. Com base na abordagem freudiana, considere as seguintes
om
l.c
afirmativas:
ai
tm
1. O sentimento de inferioridade possui fortes raízes eróticas.
ho
2. O sentimento de inferioridade se fundamenta na autopercepção de defeitos morais e/ou
1@
psíquicos. 01
i2
3. Freud considera que é difícil separar o sentimento de inferioridade do sentimento de culpa.
ps
om
Neurose Obsessiva
de
correta.
ss
40
Ebook Gratuito: Psicanálise 2021 | Psicopatologia Psicanalítica
Professor Alyson Barros
Neurose traumática
49. Instituto AOCP - ITEP-RN – Psicólogo – 2021
Sobre a neurose traumática na psicanálise, assinale a alternativa INCORRETA.
(A) Há um apelo ao mecanismo de compulsão à repetição.
(B) No momento inicial, manifesta-se por uma crise ansiosa paroxística.
16
(C) A interpretação deixa de ser o único instrumento do psicoterapeuta e a principal
3:
estratégia terapêutica é a de recipiente ou depositária dos conteúdos traumáticos.
:4
19
(D) Opera no campo além do princípio do prazer, com elementos ditos irrepresentáveis.
3
02
/2
(E) Freud descreveu formações de duplos parasitários do superego nas condições de
04
guerra.
3/
-0
om
l.c
ai
tm
Paranoia
ho
50. Instituto AOCP - ITEP-RN – Psicólogo – 2021
1@
01
Quanto ao pensamento freudiano, no tema da paranoia, assinale a alternativa INCORRETA.
i2
ps
41
Ebook Gratuito: Psicanálise 2021 | Psicopatologia Psicanalítica
Professor Alyson Barros
1 C 26 C
2 D 27 Errado
3 D 28 Errado
4 D 29 Certo
16
3:
:4
5 D 30 A
19
3
02
6 B 31 A
/2
04
7 E 32 B
3/
-0
om
8 D 33 B
l.c
ai
GABARITO
tm
9 E 34 B
ho
1@
10 D 01
i2 35 D
ps
11 E 36 B
om
ss
12 E 37 C
aa
-n
13 D 38 Certo
5
-6
24
.2
14 Certo 39 Certo
36
.2
77
15 Certo 40 C
-0
do
16 C 41 C
ve
e
Az
17 B 42 A
ar
ui
Ag
18 B 43 Certo
de
o
19 A 44 Errado
un
Br
om
20 B 45 Certo
ss
aa
21 A 46 C
N
22 D 47 B
23 A 48 C
24 Certo 49 C
25 B 50 D
42