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2023/24
Psicologia – Aula 01
Professor Alyson Barros
05
SKINNER E WATSON. ...................................................................................................................... 152
6:
:5
QUESTÕES SOBRE DESENVOLVIMENTO......................................................................................... 160
12
3
QUESTÕES COMENTADAS E GABARITADAS .................................................................................. 173
02
/2
SIMULADO ....................................................................................................................................... 201
05
2/
GABARITO E COMENTÁRIOS .......................................................................................................... 206
-2
TEORIAS E TÉCNICAS PSICOTERÁPICAS ....................................................................................... 214
om
l.c
QUESTÕES DE TEORIAS E TÉCNICAS PSICOTERÁPICAS .............................................................. 234
ai
gm
QUESTÕES COMENTADAS E GABARITADAS ................................................................................. 250
e@
QUESTÕES LEGALLE DE TEORIAS E TÉCNICAS PSICOTARÁPICAS ............................................. 283
ci
pe
FREUD, SIGMUND. ALÉM DO PRINCÍPIO DO PRAZER. RIO DEJANEIRO: ED. IMAGO, 1976. PG: 13-
ia
RECORDAR, REPETIR E ELABORAR. (1914) V. XII IN: EDIÇÃO STANDARD BRASILEIRA DAS OBRAS
.3
46
05
O código de ética prevê todas as situações em que deverá ser
6:
:5
aplicado? Não. Por isso constitui-se como princípios que
12
fundamentarão a conduta profissional.
3
02
Códigos de Ética expressam sempre uma concepção de homem e de
/2
05
sociedade que determina a direção das relações entre os indivíduos. Traduzem-
2/
se em princípios e normas que devem se pautar pelo respeito ao sujeito humano
-2
e seus direitos fundamentais. Por constituir a expressão de valores universais,
om
tais como os constantes na Declaração Universal dos Direitos Humanos; sócio-
l.c
ai
culturais, que refletem a realidade do país; e de valores que estruturam uma
gm
profissão, um código de ética não pode ser visto como um conjunto fixo de
e@
normas e imutável no tempo. As sociedades mudam, as profissões transformam-
ci
pe
se e isso exige, também, uma reflexão contínua sobre o próprio código de ética
es
decorrentes.
o
ed
processo ocorreu ao longo de três anos, em todo o país, com a participação direta
Ju
2
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crescente inserção do psicólogo em contextos institucionais e em equipes
6:
:5
multiprofissionais.
12
d. Estimular reflexões que considerem a profissão como um todo e não
3
02
em suas práticas particulares, uma vez que os principais dilemas éticos não se
/2
05
restringem a práticas específicas e surgem em quaisquer contextos de atuação.
2/
Ao aprovar e divulgar o Código de Ética Profissional do Psicólogo, a
-2
expectativa é de que ele seja um instrumento capaz de delinear para a sociedade
om
as responsabilidades e deveres do psicólogo, oferecer diretrizes para a sua
l.c
ai
formação e balizar os julgamentos das suas ações, contribuindo para o
gm
fortalecimento e ampliação do significado social da profissão.
e@
Vou destacar as utopias os objetivos:
ci
pe
e deveres do psicólogo
na
ia
PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS
46
-1
3
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6:
:5
DAS RESPONSABILIDADES DO PSICÓLOGO
12
Agora começa a parte boa!
3
02
Art. 1º – São deveres fundamentais dos psicólogos:
/2
05
a) Conhecer, divulgar, cumprir e fazer cumprir este Código;
2/
b) Assumir responsabilidades profissionais somente por atividades para
-2
as quais esteja capacitado pessoal, teórica e tecnicamente;
om
c) Prestar serviços psicológicos de qualidade, em condições de trabalho
l.c
ai
dignas e apropriadas à natureza desses serviços, utilizando princípios,
gm
conhecimentos e técnicas reconhecidamente fundamentados na ciência
e@
psicológica, na ética e na legislação profissional;
ci
pe
profissional;
Ju
4
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assumiu inicialmente, fornecendo ao seu substituto as informações
6:
:5
necessárias à continuidade do trabalho;
12
l) Levar ao conhecimento das instâncias competentes o exercício ilegal
3
02
ou irregular da profissão, transgressões a princípios e diretrizes deste
/2
05
Código ou da legislação profissional.
2/
-2
Art. 2º – Ao psicólogo é vedado:
om
O Artigo 1° e o 2° devem ser relidos até a exaustão. Apesar de
l.c
ai
parecerem longos, são de “bom senso” da prática profissional e
gm
fáceis de serem identificados em qualquer prova.
e@
a) Praticar ou ser conivente com quaisquer atos que caracterizem
ci
pe
opressão;
na
ia
violência;
46
-1
profissionais;
ev
5
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de informações privilegiadas;
6:
:5
n) Prolongar, desnecessariamente, a prestação de serviços profissionais;
12
o) Pleitear ou receber comissões, empréstimos, doações ou vantagens
3
02
outras de qualquer espécie, além dos honorários contratados, assim
/2
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como intermediar transações financeiras;
2/
p) Receber, pagar remuneração ou porcentagem por encaminhamento de
-2
serviços;
om
q) Realizar diagnósticos, divulgar procedimentos ou apresentar
l.c
ai
resultados de serviços psicológicos em meios de comunicação, de forma
gm
a expor pessoas, grupos ou organizações.
e@
Mas Alyson, não podemos realizar diagnóstico? Isso é culpa do
ci
pe
Código.
.3
realizado;
na
lia
valor acordado.
6
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Art. 7º – O psicólogo poderá intervir na prestação de serviços psicológicos que
6:
:5
estejam sendo efetuados por outro profissional, nas seguintes situações:
12
Olho no lance! Essas 4 condições são vitais para o seu concurso!
3
02
a) A pedido do profissional responsável pelo serviço;
/2
05
Não é a pedido do paciente se o serviço ainda estiver em curso.
2/
b) Em caso de emergência ou risco ao beneficiário ou usuário do serviço,
-2
quando dará imediata ciência ao profissional;
om
Ocorre a intervenção, mas o psicólogo que intervir deve dar
l.c
ai
imediata ciência ao profissional anterior de sua atuação. Sendo
gm
assim, ele não pede autorização, mas comunica a atuação.
e@
c) Quando informado expressamente, por qualquer uma das partes, da
ci
pe
exemplo.
ev
7
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E comunicará apenas o necessário.
6:
:5
12
Art. 12 – Nos documentos que embasam as atividades em equipe
3
02
multiprofissional, o psicólogo registrará apenas as informações necessárias
/2
05
para o cumprimento dos objetivos do trabalho.
2/
Novamente, comunicará apenas o necessário.
-2
om
Art. 13 – No atendimento à criança, ao adolescente ou ao interdito, deve ser
l.c
ai
comunicado aos responsáveis o estritamente essencial para se promoverem
gm
medidas em seu benefício.
e@
Novamente, comunicará apenas o necessário.
ci
pe
es
motivos, ele deverá zelar pelo destino dos seus arquivos confidenciais.
.3
8
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SE LIGA AI:
Segundo a Resolução CNS n° 466/12 (Projetos de pesquisa envolvendo
seres humanos deverão atender a esta Resolução):
II.23 - Termo de Consentimento Livre e Esclarecido - TCLE - documento no
qual é explicitado o consentimento livre e esclarecido do participante e/ou de
05
seu responsável legal, de forma escrita, devendo conter todas as informações
6:
:5
necessárias, em linguagem clara e objetiva, de fácil entendimento, para o mais
12
completo esclarecimento sobre a pesquisa a qual se propõe participar;
3
02
II.24 - Termo de Assentimento - documento elaborado em linguagem acessível
/2
05
para os menores ou para os legalmente incapazes, por meio do qual, após os
2/
participantes da pesquisa serem devidamente esclarecidos, explicitarão sua
-2
anuência em participar da pesquisa, sem prejuízo do consentimento de seus
om
responsáveis legais.
l.c
ai
[...]
gm
IV.8 - Nos casos em que seja inviável a obtenção do Termo de Consentimento
e@
Livre e Esclarecido ou que esta obtenção signifique riscos substanciais à
ci
pe
esclarecimento.
37
http://www.conselho.saude.gov.br/Web_comissoes/conep/aquivos/resolucoes
e
/resolucoes.htm
ad
dr
An
neste Código.
ev
Az
9
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f) Não fará auto-promoção em detrimento de outros profissionais;
6:
:5
g) Não proporá atividades que sejam atribuições privativas de outras
12
categorias profissionais;
3
02
h) Não fará divulgação sensacionalista das atividades profissionais.
/2
05
2/
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
-2
om
Art. 21 – As transgressões dos preceitos deste Código constituem infração
l.c
ai
disciplinar com a aplicação das seguintes penalidades, na forma dos dispositivos
gm
legais ou regimentais:
e@
a) Advertência;
ci
pe
b) Multa;
es
c) Censura pública;
na
ia
Federal de Psicologia.
.4
17
.3
Federal de Psicologia.
ad
dr
An
Regionais de Psicologia.
Ju
Leu todo o nosso código de ética? Leia de novo. O que tenho para te falar
não é animador: decore o código de ética. Você precisa saber das definições aqui
utilizadas. O código é pequeno, mesmo assim, devo fazer algumas considerações
esquematizadas para você não mais esquecer.
Pontos Principais
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a garantia que o próprio Código Oferece é a capacidade que nós temos de
6:
:5
recusar-nos a prestar serviços e, se pertinente, apresentar denúncia ao órgão
12
competente.
3
02
Além disso, podemos intervir no trabalho de outros profissionais nas
/2
05
seguintes situações:
2/
a. a) A pedido do outro profissional responsável pelo serviço;
-2
b. b) Em caso de emergência ou risco ao beneficiário;
om
c. c) Quando o trabalho do outro profissional estiver
l.c
ai
encerrado;
gm
d. d) Quando for a metodologia adotada.
e@
Outro ponto importante é que, no atendimento de crianças,
ci
pe
não fala nada específico sobre isso, e, como você deve saber, a autorização
ul
-j
ser passado para quem o vier a substituir ou deve lacrar o material para posterior
An
destinação do material.
ev
11
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b) Multa;
c) Censura pública;
d) Suspensão do exercício profissional, por até 30 (trinta) dias, ad
referendum do Conselho Federal de Psicologia;
e) Cassação do exercício profissional, ad referendum do Conselho
Federal de Psicologia.
Observe que o código de ética não estipula os casos em que as
penalidades são aplicáveis. Isso ocorre por meio de outras legislações, julgados,
05
posicionamentos e pelo julgamento através de comissão de ética para cada caso
6:
:5
apresentado.
12
3
02
/2
05
2/
-2
om
l.c
ai
Questões sobre Ética
gm
e@
ci
pe
es
na
ia
(C) fomentar a autorreflexão exigida de cada indivíduo acerca da sua práxis, com
An
profissão.
o
ed
e punindo irregularidades.
Az
(E) normatizar a atuação do psicólogo, que por sua vez passa a normatizar as
na
lia
12
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E guardar por, no mínimo, 5 anos o material, prazo que poderá ser ampliado nos
casos previstos em lei, por determinação judicial.
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pessoa atendida.
6:
:5
B Ao fixar a remuneração pelo seu trabalho, o psicólogo deve levar em conta a
12
justa retribuição aos serviços prestados e a tabela de valores do CFP, sem
3
02
considerar as condições do usuário.
/2
05
C O psicólogo, quando participar de greves ou paralisações, garantirá que haja
2/
prévia comunicação da paralisação aos usuários ou beneficiários dos serviços
-2
atingidos pela mesma.
om
D No atendimento a crianças e adolescentes, deve ser comunicado aos
l.c
ai
responsáveis tudo o que foi falado durante os atendimentos.
gm
E Nos documentos que embasam as atividades em equipe multiprofissional, o
e@
psicólogo registrará o máximo de informações compartilhadas pela pessoa
ci
pe
correta(s).
.4
17
III. Caso requisitado a depor em juízo, o psicólogo não deve prestar informações,
de
A Apenas I.
ev
B Apenas II.
Az
C Apenas III.
na
lia
D Apenas I e II.
Ju
E Apenas II e III.
13
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São possíveis penalidades por transgressões dos preceitos do Código de Ética do
6:
:5
Psicólogo, EXCETO
12
A multa.
3
02
B advertência.
/2
05
C censura pública.
2/
D cassação do exercício profissional.
-2
E suspensão do exercício profissional por até 20 (vinte) dias.
om
l.c
ai
7. INSTITUTO AOCP - 2020 - Prefeitura de Betim - MG - Psicólogo
gm
A atuação cotidiana do psicólogo deve ser pautada na ética profissional. Nesse
e@
sentido, assinale a alternativa que está de acordo com Código de Ética do
ci
pe
Psicólogo.
es
psicológicos.
.3
14
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C Apenas I e IV.
6:
:5
D Apenas III e IV
12
E Apenas I, II e IV.
3
02
/2
05
9. INSTITUTO AOCP - EBSERH - HUSM-UFSM - Psicólogo Organizacional -
2/
2014
-2
Sobre o tema “Ética e responsabilidade social na organização”, assinale a
om
alternativa correta.
l.c
ai
(A) É a atuação responsável dos membros da organização, de suas atividades e
gm
compromissos com a sociedade em geral.
e@
(B) É a forma como cada colaborador realiza suas atividades de trabalho.
ci
pe
pacientes atendidos.
e
15
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Considerando o Art. 15 do Código de Ética Profissional do Psicólogo, sobre a
6:
:5
interrupção do trabalho do psicólogo por qualquer motivo, assinale a alternativa
12
correta.
3
02
(A) Quando o trabalho for interrompido por extinção do serviço, cabe ao
/2
05
psicólogo dar destino aos arquivos confidenciais, guardando-os em casa por 10
2/
-2
anos.
om
(B) Em caso de demissão, o psicólogo responsável deverá entregar os arquivos
l.c
confidenciais ao Conselho Regional de Psicologia.
ai
(C) Quando exonerado, o psicólogo deverá entregar os arquivos confidenciais à
gm
e@
instituição, para serem incinerados.
ci
INCORRETA.
e
ad
(A) É dever do psicólogo dar à pessoa atendida ou, no caso de incapacidade desta,
dr
substituto.
lia
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exercício profissional.
(C) Normatizar a natureza técnica do trabalho.
(D) Servir como um conjunto fixo de normas e ser imutável no tempo.
(E) Afastar-se de um instrumento de reflexão valorizando as normas
preestabelecidas.
05
segundo o Código de Ética Profissional vigente, assinale a alternativa INCORRETA.
6:
:5
(A) É dever fundamental do psicólogo prestar serviços profissionais em situações
12
de calamidade pública ou de emergência, sem visar benefício pessoal.
3
02
(B) É vetado ao psicólogo induzir a convicções políticas, filosóficas, morais,
/2
05
ideológicas, religiosas, de orientação sexual ou a qualquer tipo de preconceito,
2/
quando do exercício de suas funções profissionais.
-2
(C) O psicólogo, ao participar de atividade em veículos de comunicação, zelará
om
para que as informações prestadas disseminem o conhecimento a respeito das
l.c
ai
atribuições, da base científica e do papel social da profissão.
gm
(D) Caberá aos psicólogos docentes ou supervisores esclarecer, informar, orientar
e@
e exigir dos estudantes a observância dos princípios e normas contidas no Código
ci
pe
de Ética Profissional.
es
Ao psicólogo, é vedado
.4
17
(B) estabelecer, com a pessoa atendida, familiar ou terceiro, que tenha vínculo
e
serviço prestado.
An
da legislação profissional.
ev
17
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(B) prestar serviços psicológicos de qualidade, em condições de trabalho dignas e
6:
:5
apropriadas à natureza desses serviços, utilizando princípios, conhecimentos e
12
técnicas reconhecidamente fundamentados na ciência
3
02
psicológica, na ética e na legislação profissional.
/2
05
(C) prestar serviços profissionais em situações de calamidade pública ou de
2/
emergência, sem visar benefício pessoal.
-2
(D) informar, a quem de direito, os resultados decorrentes da prestação de
om
serviços psicológicos, transmitindo todas as informações para a tomada de
l.c
ai
decisões, que afetem o usuário ou beneficiário.
gm
(E) sugerir serviços de outros psicólogos, sempre que, por motivos
e@
justificáveis, não puderem ser continuados pelo profissional que os assumiu
ci
pe
continuidade do trabalho.
na
ia
ul
-j
metodologia adotada.
de
(E) quando for procurado para prestar serviço, pois as pessoas são livres para
o
ed
18
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seus deveres fundamentais e o que lhe é vedado. Assinale a alternativa que
6:
:5
caracteriza o que é vedado ao psicólogo.
12
(A) Emitir documentos devem que contenham fundamentação e qualidade
3
02
técnico-científica
/2
05
(B) Induzir a convicções políticas, filosóficas, morais, religiosas, de orientação
2/
sexual ou a qualquer tipo de preconceito, quando do exercício de suas funções
-2
profissionais.
om
(C) Fornecer, a quem de direito, na prestação de serviços psicológicos,
l.c
ai
informações concernentes ao trabalho a ser realizado e ao seu objetivo
gm
profissional.
e@
(D) Sugerir serviços de outros psicólogos, sempre que, por motivos
ci
pe
continuidade do trabalho.
ul
-j
serviços.
37
.4
17
preservar o sigilo.
(D) registrará, o psicólogo, nos documentos que embasam as atividades em equipe
multiprofissional, todas as informações que possam contribuir com os objetivos
institucionais e o planejamento do trabalho em grupo.
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D Advertência; Censura pública; Multa; Suspensão do exercício profissional, por
6:
:5
até 30 dias; Cassação do exercício profissional.
12
3
02
24. IBFC - EBSERH - Psicólogo - Área Hospitalar (HUGG-UNIRIO) - 2017
/2
05
As transgressões dos preceitos descritos no atual Código de Ética do Psicólogo
2/
constituem infração disciplinar, e são previstas na legislação vigente a aplicação
-2
de sanções e ou penalidades em casos de comprovação de tais transgressões.
om
Assinale a alternativa que não corresponde a uma penalidade descrita no atual
l.c
ai
Código de Ética do Psicólogo diante de uma infração disciplinar cometida pelo
gm
profissional.
e@
A Cassação do exercício profissional
ci
pe
B Multa
es
C Censura pública
na
ia
E Advertência
5
-3
37
proibições, EXCETO:
e
funções profissionais;
ev
legislação profissional;
D Utilizar ou favorecer o uso de conhecimento e a utilização de práticas
psicológicas como instrumentos de castigo, tortura ou qualquer forma de
violência;
20
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sociedade, bem como com seus pares. Tal código pautou-se pelo princípio geral
de se tornar:
A Um instrumento de reflexão para nortear a prática do profissional psicólogo.
B Um conjunto fixo de normas que devem ser seguidas pelo profissional para que
possa efetuar seu trabalho de maneira adequada.
C Uma ferramenta que indica como o profissional deve proceder em cada situação
peculiar a cada área de atuação.
D Um instrumento capaz apenas de julgar as ações do profissional quando não age
05
de acordo com a ética, cabendo às resoluções do Conselho federal de Psicologia o
6:
:5
papel de estabelecer os princípios fundamentais e as responsabilidades do
12
psicólogo.
3
02
/2
05
27. IBFC - EBSERH - Psicólogo - Área Hospitalar (HUGG-UNIRIO) – 2017
2/
Em relação à intervenção de um profissional psicólogo na prestação de serviços
-2
psicológicos que estejam sendo efetuados por outro profissional, analise as
om
afirmações abaixo e assinale a alternativa correta.
l.c
ai
I. A intervenção pode acontecer em caso de emergência ou risco ao beneficiário
gm
ou usuário do serviço, quando o profissional que realizou o atendimento dará
e@
imediata ciência ao profissional responsável pelo caso.
ci
pe
O atual Código de Ética do Psicólogo está dividido em três grandes partes, sendo
o
ed
penalidades que podem ser aplicadas. Assinale a alternativa que não se caracteriza
Ju
21
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arquivo pessoal do psicólogo.
6:
:5
12
30. IBFC - EBSERH - Psicólogo Hospitalar – 2013
3
02
Em 2012 comemorou-se os 50 anos da regulamentação da Profissão de Psicólogo
/2
05
no Brasil. Após sua regulamentação em 1962, a Psicologia necessitou de um
2/
Código de Ética a fim de reger a atuação do profissional. Após alterações realizadas
-2
nestes 50 anos, o atual Código de Ética do Psicólogo:
om
I. é o terceiro da profissão de psicólogo no Brasil.
l.c
ai
II. é o segundo elaborado, com alterações após o primeiro criado em 1967.
gm
III. é o quarto código elaborado pela classe.
e@
x. foi elaborado e entrou em vigor em 1987.
ci
pe
Assinale a alternativa que indique a opção correta de cada um dos três conjuntos
.4
17
de afirmações:
.3
A I; y; ii.
46
-1
B I; x; iii.
e
C III; y; i.
ad
dr
D II; z; ii.
An
de
normas éticas que garantam a adequada relação de cada profissional com seus
na
lia
Brasil conta com um Código de Ética, cuja última versão não condiz com a
alternativa:
A O Código de Ética pautou-se pelo princípio geral de aproximar-se de um
conjunto de normas a serem seguidas pelo psicólogo nos seus diferentes contextos
de atuação.
B O Código valoriza os princípios fundamentais como grandes eixos que devem
orientar a relação do psicólogo com a sociedade, a profissão, as entidades
profissionais e a ciência, pois esses eixos atravessam todas as práticas e estas
22
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32. IBFC - EBSERH - Psicólogo Hospitalar – 2013
6:
:5
O Artigo nono do Código de Ética do Psicólogo afirma que “É dever do psicólogo
12
respeitar o sigilo profissional a fim de proteger, por meio da confidencialidade, a
3
02
intimidade das pessoas, grupos ou organizações, a que tenha acesso no exercício
/2
05
profissional”. Com relação ao sigilo profissional previsto no Código de Ética do
2/
Psicólogo em vigor, julgue as afirmações abaixo como verdadeira (V) ou falsa (F):
-2
( ) O psicólogo poderá decidir pela quebra de sigilo em situações específicas.
om
( ) O psicólogo não deverá fazer nenhum tipo de registro que envolva informação
l.c
ai
acerca das pessoas atendidas nos documentos compartilhados por uma equipe
gm
multiprofissional.
e@
( ) No atendimento a crianças, deve ser compartilhado com os pais ou responsáveis
ci
pe
A F; F; V.
ul
-j
B F; F; F.
5
-3
C V; V; F.
37
D V; F; F.
.4
17
.3
23
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Psicologia – Aula 01
Professor Alyson Barros
05
B A solicitação de atendimento partiu do pai, então seguiu parâmetros éticos.
6:
:5
C Respeita as especificidades do contexto sociocultural desta família.
12
D Fere o código de ética profissional.
3
02
/2
05
35. IBFC - MGS – Psicologia – 2015
2/
O Código de Ética do Psicólogo, em seu artigo 2°, discrimina as ações que são
-2
vedadas ao profissional de psicologia exercerem na sua prática profissional.
om
Dentre as ações vedadas por este código constam:
l.c
ai
I. Ser conivente com quaisquer atos que caracterizem negligência, discriminação,
gm
exploração, violência, crueldade ou opressão;
e@
II. Assumir responsabilidades profissionais somente por atividades para as quais
ci
pe
funções profissionais;
5
-3
profissional;
.3
A I e II estão corretas.
e
D II e IV estão corretas.
de
o
ed
autoridade competente, a paciente lhe diz que só relatou os fatos porque ele lhe
Ju
24
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Psicologia – Aula 01
Professor Alyson Barros
05
6:
:5
38. VUNESP - Prefeitura de São José dos Campos – SP - Analista em Saúde –
12
Psicólogo - 2105
3
02
Um jovem de dezesseis anos comparece sozinho a um serviço de atendimento em
/2
05
saúde mental para solicitar atendimento psicológico. O psicólogo desse serviço
2/
a) poderá atender o jovem sem autorização porque este procura espontaneamente
-2
o serviço de saúde.
om
b) poderá atender o jovem se conseguir uma autorização de pelo menos um de
l.c
ai
seus responsáveis legais.
gm
c) poderá atender o jovem desde que consiga autorização de todos os seus
e@
responsáveis legais.
ci
pe
e) poderá atender o jovem desde que seus responsáveis legais compareçam a todas
ul
-j
as sessões.
5
-3
37
deverão ser
e
Hospitalar – 2007
Ju
25
FAB 2023/24
Psicologia – Aula 01
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05
exercício ilegal ou irregular da profissão, as transgressões a princípios e diretrizes
6:
:5
do código de ética ou da legislação profissional.
12
( ) O psicólogo, no relacionamento com profissionais não psicólogos,
3
02
compartilhará todas as informações necessárias para qualificar o serviço
/2
05
prestado, sendo de responsabilidade de quem as receber preservar o sigilo em
2/
relação ao caráter confidencial das comunicações prestadas.
-2
A seqüência correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é
om
(A) V–V–F–V–V–F.
l.c
ai
(B) V–F–V–V–F–F.
gm
(C) V–F–F–V–V–F.
e@
(D) F–V– V–F–V–V.
ci
pe
(E) F–F–V–F–F–V.
es
na
ia
26
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Psicologia – Aula 01
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05
social e mentalmente.
6:
:5
( ) Orienta a realização de processos psicodiagnósticos para identificação
12
etiológica de disfunções, independente de aspectos socioculturais e biológicos, a
3
02
fim de evitar estereótipos e preconceitos sobre os mesmos.
/2
05
A sequência está correta em
2/
A) F, F, V, V, V. B) F, V, F, V, F. C) V, F, F, V, F. D) V, F, V, F, V.
-2
E) V, V, V, F, F.
om
l.c
ai
43. IDECAN – Município de Itaguara/MG – Psicólogo – 2014
gm
As transformações histórico-culturais e sociais vêm exigindo, proporcionalmente,
e@
reformulações nas doutrinas tradicionais a respeito dos relacionamentos
ci
pe
pais e mães com seus filhos. É possível entender, por exemplo, que tais
na
ia
cotidiana dos filhos. Diante das referidas considerações, é possível afirmar que se
37
é verdade que as grandes reformas necessárias ao nosso país não são questões
.4
17
apenas éticas, mas também políticas, o inverso não é menos verdade: não são só
.3
um todo.
na
lia
27
FAB 2023/24
Psicologia – Aula 01
Professor Alyson Barros
05
D) Levar ao conhecimento das instâncias competentes o exercício ilegal ou
6:
:5
irregular da profissão, transgressões a princípios e diretrizes do código de ética ou
12
da legislação profissional.
3
02
E) Ser perito, avaliador ou parecerista em situações nas quais seus vínculos
/2
05
pessoais ou profissionais, atuais ou anteriores, possam afetar a qualidade do
2/
trabalho a ser realizado ou a fidelidade aos resultados da avaliação.
-2
om
45. IDECAN – Município de Apiacá/ES – Psicólogo – 2014
l.c
ai
A Resolução CFP nº 010/2005 aprovou o Código de Ética Profissional do Psicólogo.
gm
São princípios fundamentais do referido código, em vigor, EXCETO:
e@
A) Zelar para que o exercício profissional seja efetuado com dignidade, rejeitando
ci
pe
éticos da profissão.
5
-3
28
FAB 2023/24
Psicologia – Aula 01
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05
6:
:5
47. IDECAN – HC-UFPE – Psicólogo Organizacional – 2014
12
Toda profissão se define a partir de um corpo de práticas que busca atender
3
02
demandas sociais, norteadas por elevados padrões e normas. Os códigos de ética
/2
05
expressam sempre uma concepção de homem e de sociedade que determina a
2/
direção das relações entre os indivíduos.
-2
Acerca dos princípios gerais do código de ética profissional, analise.
om
I. Contemplar a diversidade que configura o exercício da profissão e a
l.c
ai
crescente inserção do psicólogo em contextos institucionais e equipes
gm
multiprofissionais.
e@
II. Zelar para que a comercialização, aquisição, doação, empréstimo, guarda e
ci
pe
suas práticas particulares, uma vez que os principais dilemas éticos não se
5
-3
III, apenas.
46
-1
e
alternativa INCORRETA.
Az
A) Multa.
na
lia
B) Advertência.
Ju
C) Censura pública.
D) Cassação do exercício profissional, ad referendum do Conselho Federal de
Psicologia.
E) Suspensão do exercício profissional ao promover publicamente seus serviços
por quaisquer meios: individual ou coletivamente.
29
FAB 2023/24
Psicologia – Aula 01
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05
( ) A legislação é um dos fundamentos da Ética Profissional, embora esta não se
6:
:5
reduza inteiramente às leis, pois de sua composição também participam conceitos
12
e teorias filosóficas, bem como normas de conduta estabelecidas por costumes
3
02
profissionais.
/2
05
( ) Em princípio, deve haver plena coerência entre a legislação e a ética
2/
profissional. Em situações objetivas, os atos de psicólogos são avaliados tanto sob
-2
o ponto de vista da competência e dos resultados obtidos no exercício profissional
om
quanto na perspectiva da adequação das condutas por eles praticadas às leis e às
l.c
ai
prescrições do Código de Ética Profissional.
gm
( ) A palavra “ética” designa um sistema prescritivo de normas de ação social
e@
coletivamente endossado, havendo a crença compartilhada de que essas normas
ci
pe
deveres e obrigações.
46
-1
A) F, F, F, F. B) F, F, V, F. C) V, V, F, V. D) V, V, V, V.
ad
dr
An
“Há duas vertentes teóricas na Ética: a que tem seu fundamento nas ideias de
o
ed
mérito da conduta depende de sua coerência com o que é prescrito como correto,
ou seja, justo e ético. Há, neste caso, a primazia do princípio, tal como se encontra
na Crítica da Razão Prática de Immanuel Kant (1724 – 1804). Algo distinto
fundamenta a visão teleológica: nesta, o ponto de vista adotado é o de que na
avaliação da qualidade ética de uma conduta devem ser considerados
prioritariamente os resultados por ela produzidos. Isto não quer dizer que no
direcionamento teleológico os princípios não venham a ser considerados, até
mesmo porque uma posição ética que ignore a importância de princípios éticos
30
FAB 2023/24
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fundamentais não teria uma resolução teórica viável. No caso da Ética teleológica,
valorizam-se mais os efeitos objetivos de ações empreendidas do que os
princípios fundadores.” (Kruger, 2011.)
Considerando o trecho anterior, é correto afirmar que o código de ética
profissional do psicólogo é formulado
A) segundo uma perspectiva teleológica, a qual pauta-se em uma tendência
internacional adotada no processo de elaboração de códigos éticos de conduta
profissional.
05
B) em conformidade com uma perspectiva deontológica, a qual pauta-se em uma
6:
:5
tendência internacional adotada no processo de elaboração de códigos éticos de
12
conduta profissional.
3
02
C) para que a responsabilidade social relativa à obrigatoriedade de contribuir no
/2
05
atendimento aos interesses e às necessidades das pessoas, grupos e organizações
2/
atendidas, respeitando seus direitos, e sejam contemplados de forma teleológica
-2
explícita.
om
D) para reduzir os códigos éticos normativos de procedimentos profissionais
l.c
ai
daqueles que podem ser considerados rigorosamente éticos, uma vez que não se
gm
originam dedutivamente de uma específica teoria ética, mas mais precisamente
e@
por uma teoria da moral profissional.
ci
pe
es
se citar:
46
-1
ação.
Az
na
lia
31
FAB 2023/24
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05
IV. Assumir responsabilidades profissionais somente por atividades para as quais
6:
:5
esteja capacitado pessoal, política, teórica e tecnicamente.
12
Assinale se:
3
02
(A) somente I está correta.
/2
05
(B) somente I e II estão corretas.
2/
(C) somente II e III estão corretas.
-2
(D) somente I, II e III estão corretas.
om
l.c
(E) somente I, II e IV.
ai
gm
53. FGV – DP/RJ – Psicólogo – 2014
e@
Em considerando uma situação hipotética na qual o paciente diz em atendimento
ci
pe
clínico que costuma agredir o seu filho como forma de educá-lo, o psicólogo, de
es
na
física ou sexual.
37
(C) pode quebrar o sigilo baseando sua decisão na busca do menor prejuízo.
.4
17
(D) deve quebrar o sigilo em qualquer situação que envolva maus-tratos à criança
.3
46
e ao adolescente.
-1
32
FAB 2023/24
Psicologia – Aula 01
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05
procedimento correto.
6:
:5
(A) Em caso de condenação por ato indevido, o Código prevê a suspensão do
12
direito de exercício por 50 dias.
3
02
(B) Um psicóloga resolveu dar início ao atendimento e formação de outros
/2
05
profissionais segundo uma técnica ainda não regularizada no Brasil. O psicólogo,
2/
considerando a seriedade de seu trabalho e o custo do investimento, resolve dar
-2
continuidade a seu trabalho.
om
(C) Um psicólogo atuou em uma Instituição de internação de menores durante
l.c
ai
dois anos e, por entrar em conflito com seu superior, foi demitido. Considerando
gm
a demissão uma afronta a seu trabalho, resolve destruir todo o material arquivado.
e@
(D) Cabe ao psicólogo avaliar as situações em que é necessário quebrar o sigilo
ci
pe
profissional.
es
distribuídos.
37
.4
17
que acordou com o paciente. Ao ter mais detalhes sobre a situação financeira do
o
ed
33
FAB 2023/24
Psicologia – Aula 01
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05
(C) atuará com responsabilidade, por meio do contínuo aprimoramento
6:
:5
profissional, contribuindo para o desenvolvimento da Psicologia como campo
12
científico de conhecimento e de prática.
3
02
(D) trabalhará visando a promover a saúde e a qualidade de vida das pessoas e das
/2
05
coletividades e contribuirá para a eliminação de quaisquer formas de negligência,
2/
discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão.
-2
(E) atuará com responsabilidade social, analisando crítica e historicamente a
om
realidade política, econômica, social e cultural.
l.c
ai
gm
58. FCC - TRT 18ª Região – Psicologia - 2013
e@
Segundo o Código de Ética Profissional do Psicólogo, é vedado ao psicólogo
ci
pe
(A) divulgadas.
ul
-j
(B) negociadas.
5
-3
(C) limitadas.
37
(D) polêmicas.
.4
17
(E) privilegiadas.
.3
46
-1
34
FAB 2023/24
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avaliar se um servidor, após ter alta do Hospital em que estava internado, poderá
retornar ou não às suas atividades profissionais de imediato. Como parte do que
precisa levantar para proceder a esta avaliação, o psicólogo/você necessita
conversar com outros profissionais da saúde, envolvidos no tratamento deste
servidor. Para atuar de acordo com o Código de Ética Profissional do Psicólogo
(Art. 6°, inciso b), no relacionamento com profissionais não psicólogos, deve-se
compartilhar
a) todas as informações fornecidas pelo paciente e sua família, desde que
05
garantidos critérios de confidencialidade à família do paciente, por todos os
6:
:5
membros da equipe multidisciplinar.
12
b) todas as informações colhidas com os demais profissionais, já que se encontram
3
02
envolvidos no processo de cura do servidor e compõem uma equipe
/2
05
multidisciplinar no Setor de trabalho hospitalar.
2/
c) somente informações relativas às condições de saúde atual, permitidas pelo
-2
paciente e relativas ao momento do adoecimento, procedimento usual, nestes
om
casos.
l.c
ai
d) somente informações relativas às condições de saúde atual, permitidas pela
gm
família do paciente e relativas às experiências anteriores ao episódio da
e@
hospitalização.
ci
pe
serviço.
ad
dr
profissional.
o
ed
parte do paciente.
Az
62. FCC - 2011 - TRT - 23ª REGIÃO (MT) - Analista Judiciário - Psicologia
Para atuar de acordo com o Código de Ética Profissional do Psicólogo (Princípios
Fundamentais - item I), o psicólogo baseará o seu trabalho no respeito e na
promoção da liberdade, da dignidade, da igualdade e da integridade do ser
humano, apoiado nos valores que embasam
a) o Estatuto do Idoso e do Cidadão.
b) o Código Civil Brasileiro.
35
FAB 2023/24
Psicologia – Aula 01
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05
à prática de atendimento psicológico.
6:
:5
C) fornecer informações, a quem de direito, sobre seu paciente, transmitindo o
12
que for necessário à tomada de decisões sobre o caso.
3
02
D) utilizar o conhecimento de práticas psicológicas como recurso de
/2
05
favorecimento social.
2/
E) levar o paciente a encarar novas práticas e formas de enfrentamento de seus
-2
conflitos.
om
l.c
ai
64. CESPE – TRE-BA – Psicólogo – 2017
gm
Assinale a opção que apresenta princípio fundamental do Código de Ética
e@
Profissional do Psicólogo.
ci
pe
coletividade
na
ia
Psicólogo.
ev
A censura individual
Az
D advertência
E demissão
36
FAB 2023/24
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05
E É vedado ao psicólogo promover publicamente seus serviços, por quaisquer
6:
:5
meios, de modo individual ou coletivo.
12
3
02
67. CESPE – TRE-RS – Psicólogo – 2015
/2
05
Ainda a propósito do disposto no Código de Ética Profissional do Psicólogo,
2/
assinale a opção correta.
-2
A No atendimento à criança, ao adolescente ou ao interdito, devem ser
om
comunicadas ao responsável todas as informações colhidas para que sejam
l.c
ai
promovidas medidas em benefício daqueles.
gm
B O referido código poderá ser alterado pelos conselhos regionais de psicologia,
e@
por iniciativa própria ou da categoria, desde que ouvido o CFP.
ci
pe
os estudantes acerca dos princípios e das normas contidas nesse código, assim
.4
17
37
FAB 2023/24
Psicologia – Aula 01
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05
No que tange aos resultados das intervenções psicológicas realizadas, o profissional
6:
:5
deverá informar, a quem de direito, apenas aqueles que são necessários para a
12
tomada de decisões, preservando o usuário e(ou) o beneficiário.
3
02
/2
05
73. CESPE – DPF – Psicologia – 2014
2/
Em caso de greves ou paralisações da categoria profissional, o psicólogo dispõe
-2
do direito de interromper todas as atividades concernentes à prestação de serviços
om
psicológicos.
l.c
ai
gm
74. CESPE – DEPEN - 2013
e@
Com base no Código de Ética Profissional do Psicólogo, julgue os itens seguintes.
ci
pe
( ) Certo ( ) Errado
ul
-j
5
-3
a sociedade.
e
( ) Certo ( ) Errado
ad
dr
An
( ) Certo ( ) Errado
na
lia
Ju
38
FAB 2023/24
Psicologia – Aula 01
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05
( ) Certo ( ) Errado
6:
:5
12
80. CESPE – DEPEN - 2013
3
02
A missão fundamental de um código de ética profissional é normatizar a natureza
/2
05
técnica do trabalho, assegurando, assim, um padrão de conduta dos profissionais
2/
que fortaleça o reconhecimento social da categoria.
-2
( ) Certo ( ) Errado
om
l.c
ai
81. CESPE – DEPEN - 2013
gm
O Código de Ética Profissional do Psicólogo aproxima-se mais de um instrumento
e@
de reflexão do que de um conjunto de normas a serem seguidas pelo psicólogo.
ci
pe
( ) Certo ( ) Errado
es
na
ia
aspecto relevante, pois, de acordo com o código de ética, deve-se propor apenas
o
ed
( ) Certo ( ) Errado
Az
na
lia
84. O cartão pessoal de João atende aos requisitos previstos no código de ética
do profissional de psicologia, visto que as informações disponibilizadas por João
divulgam práticas reconhecidas e regulamentadas pela profissão.
( ) Certo ( ) Errado
39
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Psicologia – Aula 01
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05
ética, pois apresenta os títulos e as qualificações de João.
6:
:5
( ) Certo ( ) Errado
12
3
02
87. CESPE – SESA – EC - 2013
/2
05
Assinale a opção correta referente ao Código de Ética Profissional dos Psicólogos.
2/
A) Constitui princípio fundamental estabelecido pelo Código de Ética Profissional
-2
dos Psicólogos a promoção de saúde e de qualidade de vida dos indivíduos e das
om
coletividades, devendo o psicólogo ser neutro em quaisquer formas de violência e
l.c
ai
de discriminação.
gm
B) O profissional da psicologia deverá atuar com responsabilidade social e
e@
econômica, estando a par dos contextos históricos e sociais. Cabe ao profissional
ci
pe
decisão.
na
ia
( ) Certo ( ) Errado
40
FAB 2023/24
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05
( ) Certo ( ) Errado
6:
:5
12
92. CESPE – Telebrás – 2013
3
02
O psicólogo é impedido de intervir na prestação de serviços psicológicos que
/2
05
estejam sendo efetuados por outro profissional, mesmo que este profissional aja
2/
contra a ética profissional.
-2
( ) Certo ( ) Errado
om
l.c
ai
93. CESPE – UNIPAMPA – 2013
gm
Considerando a atuação de um psicólogo em equipe multidisciplinar de saúde de
e@
um órgão público e as normas éticas e de rotina que devem ser seguidas pelos
ci
pe
( ) Certo ( ) Errado
5
-3
37
atividades, a não ser que a denúncia desse tipo de fato esteja prevista nas normas
ad
dr
éticas do órgão.
An
( ) Certo ( ) Errado
de
o
ed
que não sejam também psicólogos, quaisquer informações obtidas por ele sobre o
na
lia
paciente.
Ju
( ) Certo ( ) Errado
41
FAB 2023/24
Psicologia – Aula 01
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( ) Certo ( ) Errado
05
( ) Certo ( ) Errado
6:
:5
12
3
02
98. CESPE – TJ-SE – Psicólogo – 2014
/2
05
Uma jovem de vinte e três anos de idade, filha primogênita, em acompanhamento
2/
psicológico desde os nove anos de idade, em virtude de passividade exacerbada
-2
nos relacionamentos interpessoais, mostrou-se, no início do tratamento, ansiosa e
om
com dependência significativa de sua mãe. Ao longo do seu desenvolvimento,
l.c
ai
apresentou outras queixas, tais como alteração repentina de humor, agressividade,
gm
insegurança e angústia. As manifestações clínicas mais recentes relatadas pela
e@
jovem foram dificuldade na tomada de decisões e na iniciação de projetos
ci
pe
psicologia.
.4
17
53 Nesse caso, para iniciar o tratamento, quando a jovem era ainda criança, o
.3
da empresa onde trabalha, e que tenha denunciado ser vítima de assédio moral do
ev
funcionário tenha alegado que, no último ano, havia sofrido ações prolongadas e
na
lia
42
FAB 2023/24
Psicologia – Aula 01
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05
presença da equipe de trabalho.
6:
:5
Com base na situação hipotética apresentada, julgue os itens subsequentes, acerca
12
da qualidade de vida no trabalho e da ética profissional do psicólogo
3
02
organizacional.
/2
05
Caso o psicólogo seja demitido ou transferido do seu posto de trabalho, ele deverá
2/
repassar todo o material ao psicólogo substituto, porém, não havendo outro
-2
profissional habilitado para substituí-lo, deverá encaminhar todos os arquivos
om
lacrados à direção da empresa.
l.c
ai
gm
101. FGV – MP/BA – Psicólogo – 2017
e@
Mario é psicólogo do Ministério Público (MP) e, nas horas vagas, presta serviço a
ci
pe
que faz as avaliações no MP, costuma encaminhar os casos de violência para tal
na
ia
organização onde ele poderá atendê-los e, assim, a seu ver, promover a saúde
ul
-j
(A) não comete infração ética se o atendimento que realiza na organização for
.4
17
(B) não comete infração ética se atua como profissional de saúde na organização
46
-1
(C) não comete infração ética nos casos em que ele já realizou a avaliação e concluiu
ad
dr
(D) comete infração ética se visa benefício próprio ao desviar para a organização as
de
(E) comete infração ética ao desviar para atendimento clínico pessoas que o
ev
43
FAB 2023/24
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não revelando o que não tiver relação com o motivo da intervenção com a família.
(B) Ela deve apresentar todas as informações a que tiver acesso para o promotor
responsável que definirá o que pode ser útil no procedimento.
(C) Ela deve condicionar o sigilo sobre as informações coletadas à adesão da pessoa
entrevistada a processo terapêutico.
(D) Ela não deve reportar nenhum dos dados coletados na entrevista, justificando
seu sigilo pela previsão expressa de dispositivos do Código de Ética.
(E) Ela deve buscar supervisão com seu superior técnico, que assumirá a
05
responsabilidade pelas informações que estiverem contidas no relatório.
6:
:5
12
103. Marinha – Psicólogo – 2012
3
02
De acordo com o código de ética do psicólogo (Resolução CFP no. 010/05), na
/2
05
realização de estudos, pesquisas e atividades voltadas para a produção de
2/
conhecimento e desenvolvimento de tecnologias, o psicólogo deverá:
-2
(A) avaliar os riscos envolvidos, tanto pelos procedimentos, como pela avaliação
om
de resultados, salvaguardando apenas o profissional.
l.c
ai
(B) garantir o caráter voluntário da participação dos envolvidos,
gm
mediante consentimento livre e esclarecido, salvo nas situações previstas em
e@
legislação específica e respeitando aos princípios deste código.
ci
pe
estudo.
37
44
FAB 2023/24
Psicologia – Aula 01
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05
Segundo a apresentação do Código de Ética Profissional do Psicólogo, um
6:
:5
Código de Ética serviria para
12
(A) fomentar a autorreflexão exigida de cada indivíduo acerca da sua práxis, de
3
02
modo a responsabilizá-lo, pessoal e coletivamente, por ações e suas consequências
/2
05
no exercício profissional.
2/
(B) fomentar a autorreflexão exigida de cada indivíduo acerca da sua práxis,
-2
desenvolvendo senso crítico com relação à profissão.
om
(C) fomentar a autorreflexão exigida de cada indivíduo acerca da sua práxis, com
l.c
ai
interesse de produção de conhecimento necessário ao estabelecimento da
gm
profissão.
e@
(D) formalizar a fiscalização da profissão, configurando-se como poder de polícia
ci
pe
e punindo irregularidades.
es
(E) normatizar a atuação do psicólogo, que por sua vez passa a normatizar as
na
ia
Gabarito: A
5
-3
Comentários: Eita que essa foi copiada e colada! O Código de Ética serve para
37
exercício profissional.
NÃO desenvolve senso crítico (vide o caso do CFP e dos
-1
CRPs que não servem para nada de útil). Não tem como objetivo a produção de
e
ad
fiscalização? De onde?
An
de
De acordo com o Código de Ética, nos casos em que ocorrer a extinção do serviço
ev
45
FAB 2023/24
Psicologia – Aula 01
Professor Alyson Barros
05
A É permitido ao psicólogo induzir a convicções políticas, filosóficas, morais,
6:
:5
ideológicas, religiosas ou de orientação sexual, quando julgar benéfico para a
12
pessoa atendida.
3
02
B Ao fixar a remuneração pelo seu trabalho, o psicólogo deve levar em conta a justa
/2
05
retribuição aos serviços prestados e a tabela de valores do CFP, sem considerar as
2/
condições do usuário.
-2
C O psicólogo, quando participar de greves ou paralisações, garantirá que haja
om
prévia comunicação da paralisação aos usuários ou beneficiários dos serviços
l.c
ai
atingidos pela mesma.
gm
D No atendimento a crianças e adolescentes, deve ser comunicado aos
e@
responsáveis tudo o que foi falado durante os atendimentos.
ci
pe
Gabarito: C
5
-3
correta(s).
o
ed
46
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Gabarito: D
Comentários: Art 11. Quando requisitado a depor em juízo, o
psicólogo poderá prestar informações, considerando o previsto neste Código.
05
sem oferecer auxílio, para não interferir na escolha dele.
6:
:5
B encaminhar o serviço para um profissional de sua confiança obrigatoriamente.
12
C sugerir o serviço de outro psicólogo e fornecer ao substituto as informações
3
02
necessárias à continuidade do trabalho.
/2
05
D sugerir o serviço de outro psicólogo e não fornecer informações sobre o trabalho
2/
prestado, por uma questão de ética.
-2
E encerrar o serviço e solicitar que o cliente reinicie o trabalho com outro
om
profissional.
l.c
ai
Gabarito: C
gm
Comentários: k) Sugerir serviços de outros psicólogos, sempre que, por motivos
e@
justificáveis, não puderem ser continuados pelo profissional que os assumiu
ci
pe
continuidade do trabalho;
na
ia
ul
-j
Psicólogo, EXCETO
.4
17
A multa.
.3
B advertência.
46
-1
C censura pública.
e
Gabarito: E
de
Psicólogo.
A Mesmo que não esteja capacitado pessoal, teórica e tecnicamente, o psicólogo
não deve se negar a assumir responsabilidades profissionais, caso esteja
realizando trabalho em equipe multidisciplinar.
B O psicólogo não deve fornecer informações concernentes ao seu objetivo
profissional, tampouco aos resultados decorrentes da prestação de serviços
psicológicos.
C Ao encaminhar o usuário do serviço público para um serviço particular, o
47
FAB 2023/24
Psicologia – Aula 01
Professor Alyson Barros
05
Comentários: Art. 7º – O psicólogo poderá intervir na prestação de serviços
6:
:5
psicológicos que estejam sendo efetuados por outro profissional, nas seguintes
12
situações: a) A pedido do profissional responsável pelo serviço; b) Em caso de
3
02
emergência ou risco ao beneficiário ou usuário do serviço, quando dará imediata
/2
05
ciência ao profissional; c) Quando informado expressamente, por qualquer uma
2/
das partes, da interrupção voluntária e definitiva do serviço; d) Quando se tratar
-2
de trabalho multiprofissional e a intervenção fizer parte da metodologia adotada.
om
l.c
ai
8. INSTITUTO AOCP - 2019 - UFFS - Psicólogo
gm
Em relação aos princípios fundamentais do Código de Ética Profissional do
e@
Psicólogo (Resolução CFP nº 010/05), analise as assertivas e assinale a alternativa
ci
pe
Psicologia.
5
-3
profissão.
de
A Apenas I e III.
o
ed
B Apenas II e III.
ev
C Apenas I e IV.
Az
D Apenas III e IV
na
lia
E Apenas I, II e IV.
Ju
Gabarito: C
Comentários: III. O psicólogo atuará com responsabilidade social, analisando
crítica e historicamente a realidade política, econômica, social e cultural.
I. O psicólogo baseará o seu trabalho no respeito e na promoção da liberdade, da
dignidade, da igualdade e da integridade do ser humano, apoiado nos valores que
embasam a Declaração Universal dos Direitos Humanos.
48
FAB 2023/24
Psicologia – Aula 01
Professor Alyson Barros
2014
Sobre o tema “Ética e responsabilidade social na organização”, assinale a
alternativa correta.
(A) É a atuação responsável dos membros da organização, de suas atividades e
compromissos com a sociedade em geral.
(B) É a forma como cada colaborador realiza suas atividades de trabalho.
(C) É a sociedade que se configura como fator determinante na organização.
(D) É a responsabilidade da organização em entregar seus produtos.
05
(E) Define-se pela forma como as organizações atendem seus clientes.
6:
:5
Gabarito: A
12
Comentários: É a ética dos membros da organização. Isso não está no Código de
3
02
Ética, é preciso pensar um pouco.
/2
05
2/
10. INSTITUTO AOCP - EBSERH - HE-UFSCAR - Psicólogo Hospitalar - 2015
-2
A inserção do psicólogo em uma equipe multiprofissional de uma instituição tem
om
repercussões éticas importantes. O psicólogo
l.c
ai
(A) não poderá em nenhuma circunstância compartilhar informações de
gm
pacientes atendidos.
e@
(B) compartilhará somente informações relevantes para qualificar o serviço
ci
pe
Gabarito: B
.4
17
no exercício profissional.
ev
(C) fomentar a autorreflexão exigida de cada indivíduo acerca da sua práxis, com
Ju
49
FAB 2023/24
Psicologia – Aula 01
Professor Alyson Barros
05
Considerando o Art. 15 do Código de Ética Profissional do Psicólogo, sobre a
6:
:5
interrupção do trabalho do psicólogo por qualquer motivo, assinale a alternativa
12
correta.
3
02
(F) Quando o trabalho for interrompido por extinção do serviço, cabe ao
/2
05
psicólogo dar destino aos arquivos confidenciais, guardando-os em casa por 10
2/
anos.
-2
(G) Em caso de demissão, o psicólogo responsável deverá entregar os arquivos
om
l.c
confidenciais ao Conselho Regional de Psicologia.
ai
(H) Quando exonerado, o psicólogo deverá entregar os arquivos confidenciais à
gm
instituição, para serem incinerados.
e@
(I) Em caso de demissão, o psicólogo responsável deve passar os arquivos
ci
pe
Gabarito: E
37
INCORRETA.
o
ed
(A) É dever do psicólogo dar à pessoa atendida ou, no caso de incapacidade desta,
ev
50
FAB 2023/24
Psicologia – Aula 01
Professor Alyson Barros
05
exercício profissional.
6:
:5
(C) Normatizar a natureza técnica do trabalho.
12
(D) Servir como um conjunto fixo de normas e ser imutável no tempo.
3
02
(E) Afastar-se de um instrumento de reflexão valorizando as normas
/2
05
preestabelecidas.
2/
Gabarito: A
-2
Comentários: Um Código de Ética profissional, ao estabelecer padrões esperados
om
quanto às práticas referendadas pela respectiva categoria profissional e pela
l.c
ai
sociedade, procura fomentar a auto-reflexão exigida de cada indivíduo acerca da
gm
sua práxis, de modo a responsabilizá-lo, pessoal e coletivamente, por ações e suas
e@
conseqüências no exercício profissional. A missão primordial de um código de
ci
pe
daquela categoria.
5
-3
37
51
FAB 2023/24
Psicologia – Aula 01
Professor Alyson Barros
Ao psicólogo, é vedado
(A) prestar serviços profissionais em situação de calamidade pública ou de
emergência, sem visar benefício pessoal.
(B) estabelecer, com a pessoa atendida, familiar ou terceiro, que tenha vínculo
com o atendido, relação que possa interferir negativamente nos objetivos do
serviço prestado.
(C) levar ao conhecimento das instâncias competentes o exercício ilegal ou
irregular da profissão, transgressões a princípios e diretrizes do código de ética ou
05
da legislação profissional.
6:
:5
(D) estabelecer acordos de prestação de serviços que respeitem os direitos do
12
usuário ou beneficiário de serviços de psicologia.
3
02
(E) fornecer, a quem de direito, na prestação de serviços psicológicos,
/2
05
informações concernentes ao trabalho a ser realizado e ao seu objetivo
2/
profissional.
-2
Gabarito: B
om
Comentários: j) Estabelecer com a pessoa atendida, familiar ou terceiro, que
l.c
ai
tenha vínculo com o atendido, relação que possa interferir negativamente nos
gm
objetivos do serviço prestado;
e@
ci
pe
individual ou coletivamente,
ul
-j
(A) informará apenas seu primeiro nome, o CRP e seu número de registro.
5
-3
Gabarito: B
e
52
FAB 2023/24
Psicologia – Aula 01
Professor Alyson Barros
05
(E) sugerir serviços de outros psicólogos, sempre que, por motivos justificáveis,
6:
:5
não puderem ser continuados pelo profissional que os assumiu inicialmente,
12
fornecendo ao seu substituto as informações necessárias à continuidade do
3
02
trabalho.
/2
05
Gabarito: D
2/
Comentários: g) Informar, a quem de direito, os resultados decorrentes da
-2
prestação de serviços psicológicos, transmitindo somente o que for necessário
om
para a tomada de decisões que afetem o usuário ou beneficiário;
l.c
ai
gm
19. INSTITUTO AOCP - EBSERH - HE-UFSCAR - Psicólogo Hospitalar - 2015
e@
O psicólogo poderá intervir na prestação de serviços psicológicos que estejam
ci
pe
metodologia adotada.
.3
(E) quando for procurado para prestar serviço, pois as pessoas são livres para
46
-1
Gabarito: B
ad
dr
psicológicos que estejam sendo efetuados por outro profissional, nas seguintes
de
53
FAB 2023/24
Psicologia – Aula 01
Professor Alyson Barros
05
(C) da psicanálise.
6:
:5
(D) do humanismo.
12
(E) da visão holística do ser.
3
02
Gabarito: C
/2
05
Comentários: Essa ética individualista, diante das alternativas apresentadas, é a
2/
da psicanálise. Ela singulariza o ser.
-2
om
21. INSTITUTO AOCP - EBSERH - HC-UFG - Psicólogo Hospitalar - 2015
l.c
ai
Toda profissão define-se a partir de um corpo de práticas que busca atender
gm
demandas sociais, norteado por elevados padrões técnicos e pela existência de
e@
normas éticas que garantam a adequada relação de cada profissional com seus
ci
pe
técnico-científica
.4
17
profissionais.
e
profissional.
de
(D) Sugerir serviços de outros psicólogos, sempre que, por motivos justificáveis,
o
ed
trabalho.
na
lia
serviços.
Gabarito: B
Comentários: b) Induzir a convicções políticas, filosóficas, morais, ideológicas,
religiosas, de orientação sexual ou a qualquer tipo de preconceito, quando do
exercício de suas funções profissionais;
54
FAB 2023/24
Psicologia – Aula 01
Professor Alyson Barros
05
das comunicações, assinalando a responsabilidade, de quem as receber, de
6:
:5
preservar o sigilo.
12
(D) registrará, o psicólogo, nos documentos que embasam as atividades em equipe
3
02
multiprofissional, todas as informações que possam contribuir com os objetivos
/2
05
institucionais e o planejamento do trabalho em grupo.
2/
Gabarito: A
-2
Comentários: g) Informar, a quem de direito, os resultados decorrentes da
om
prestação de serviços psicológicos, transmitindo somente o que for necessário
l.c
ai
para a tomada de decisões que afetem o usuário ou beneficiário;
gm
e@
23. IBFC - SSA-HMDCC - Psicologia Hospitalar – 2015
ci
pe
Gabarito: B
o
ed
profissional).
na
lia
Ju
55
FAB 2023/24
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Professor Alyson Barros
B Multa
C Censura pública
D Suspensão do exercício profissional por até um ano
E Advertência
Gabarito: D
Comentários: Percebeu que a IBFC pode fazer questões na pedindo algo errado?
Atente para isso. A suspensão é por até 30 dias.
05
25. IBFC - SSA-HMDCC - Psicologia Hospitalar – 2015
6:
:5
O Código de Ética Profissional do Psicólogo (Resolução CFP nº 010/2005) estabelece
12
o que é proibido aos psicólogos. Todas as alternativas mostram essas proibições,
3
02
EXCETO:
/2
05
A Praticar ou ser conivente com quaisquer atos que caracterizem negligência,
2/
discriminação, exploração, violência, crueldade ou opressão;
-2
B Induzir a convicções políticas, filosóficas, morais, ideológicas, religiosas, de
om
orientação sexual ou a qualquer tipo de preconceito, quando do exercício de suas
l.c
ai
funções profissionais;
gm
C Prestar serviços psicológicos de qualidade, em condições de trabalho dignas e
e@
apropriadas à natureza desses serviços, utilizando princípios, conhecimentos e
ci
pe
legislação profissional;
na
ia
violência;
37
Gabarito: C
.4
17
legislação profissional;
o
ed
ev
sociedade, bem como com seus pares. Tal código pautou-se pelo princípio geral de
se tornar:
A Um instrumento de reflexão para nortear a prática do profissional psicólogo.
B Um conjunto fixo de normas que devem ser seguidas pelo profissional para que
possa efetuar seu trabalho de maneira adequada.
C Uma ferramenta que indica como o profissional deve proceder em cada situação
peculiar a cada área de atuação.
D Um instrumento capaz apenas de julgar as ações do profissional quando não age
56
FAB 2023/24
Psicologia – Aula 01
Professor Alyson Barros
05
6:
:5
27. IBFC - EBSERH - Psicólogo - Área Hospitalar (HUGG-UNIRIO) – 2017
12
Em relação à intervenção de um profissional psicólogo na prestação de serviços
3
02
psicológicos que estejam sendo efetuados por outro profissional, analise as
/2
05
afirmações abaixo e assinale a alternativa correta.
2/
I. A intervenção pode acontecer em caso de emergência ou risco ao beneficiário
-2
ou usuário do serviço, quando o profissional que realizou o atendimento dará
om
imediata ciência ao profissional responsável pelo caso.
l.c
ai
II. Um psicólogo nunca poderá intervir na prestação de serviços psicológicos que
gm
estejam sendo efetuados por outro profissional.
e@
III. A intervenção pode acontecer quando informado, expressamente, por
ci
pe
Gabarito: C
46
-1
O atual Código de Ética do Psicólogo está dividido em três grandes partes, sendo
o
ed
penalidades que podem ser aplicadas. Assinale a alternativa que não se caracteriza
Ju
57
FAB 2023/24
Psicologia – Aula 01
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05
D Resultado, análise e interpretação, obtidos através de instrumentos de avaliação
6:
:5
psicológica, não devem ser objeto de registros no prontuário do paciente, mas em
12
arquivo pessoal do psicólogo.
3
02
Gabarito: C
/2
05
Comentários: Sentiu que a questão não tem nada a ver com o Código de Ética, não
2/
é? Mesmo eles garantindo que sim, quero que entenda que é mera fumaça ninja.
-2
A IBFC sempre faz isso (ainda hoje). Considere o prontuário. O que deve estar lá?
om
O que for relevante e puder ser compartilhado da análise, interpretação e resultado
l.c
ai
da avaliação psicológica. Lembre-se que prontuário é o documento coletivo da
gm
equipe.
e@
ci
pe
Assinale a alternativa que indique a opção correta de cada um dos três conjuntos
Az
de afirmações:
na
lia
A I; y; ii.
Ju
B I; x; iii.
C III; y; i.
D II; z; ii.
Gabarito: A
Comentários: O atual é o terceiro. Entrou em vigor em 2005.
A formulação deste Código de Ética, o terceiro da profissão de psicólogo
no Brasil, responde ao contexto organizativo dos psicólogos, ao momento do país
e ao estágio de desenvolvimento da Psicologia enquanto campo científico e
58
FAB 2023/24
Psicologia – Aula 01
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05
Toda profissão define-se a partir de um corpo de práticas que busca atender
6:
:5
demandas sociais, norteado por elevados padrões técnicos e pela existência de
12
normas éticas que garantam a adequada relação de cada profissional com seus
3
02
pares e com a sociedade como um todo. Dessa forma, a profissão de psicólogo no
/2
05
Brasil conta com um Código de Ética, cuja última versão não condiz com a
2/
alternativa:
-2
A O Código de Ética pautou-se pelo princípio geral de aproximar-se de um conjunto
om
de normas a serem seguidas pelo psicólogo nos seus diferentes contextos de
l.c
ai
atuação.
gm
B O Código valoriza os princípios fundamentais como grandes eixos que devem
e@
orientar a relação do psicólogo com a sociedade, a profissão, as entidades
ci
pe
Gabarito: A
e
Ah, sobre a questão, você sabe: este Código de Ética pautou-se pelo princípio geral
An
59
FAB 2023/24
Psicologia – Aula 01
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05
essencial.
6:
:5
12
33. IBFC - SEPLAG-MG – Psicologia – 2013
3
02
Em conformidade com o art. 6º, do Código de Ética Profissional dos Psicólogos - as
/2
05
questões relativas ao sigilo profissional mostram-se relevantes quando da inserção
2/
deste profissional numa equipe multidisciplinar. O psicólogo pode compartilhar,
-2
segundo o código, somente informações relevantes que qualificam o serviço
om
prestado, resguardando o caráter confidencial das comunicações, assinalando a
l.c
ai
responsabilidade de quem as recebeu de preservar o sigilo, e aponta a definição
gm
sobre o termo confidencialidade como:
e@
A Confidencialidade deve ser entendida como o resguardo das informações dadas
ci
pe
de uma dada pessoa, ao acesso à sua pessoa, à sua intimidade, aos seus segredos.
ul
-j
Gabarito: A
e
Num serviço público (fictício) de atenção básica a saúde, havia alta demanda por
o
ed
dificuldade em trazer o filho para atendimento, por ser mais distante de sua casa.
Az
60
FAB 2023/24
Psicologia – Aula 01
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05
III. Induzir a convicções políticas, filosóficas, morais, ideológicas, religiosas, de
6:
:5
orientação sexual ou a qualquer tipo de preconceito, quando do exercício de suas
12
funções profissionais;
3
02
IV. Fornecer, a quem de direito, na prestação de serviços psicológicos, informações
/2
05
concernentes ao trabalho a ser realizado e ao seu objetivo profissional;
2/
Indique a afirmativa correta:
-2
A I e II estão corretas.
om
B I e III estão corretas.
l.c
ai
C II e III estão corretas.
gm
D II e IV estão corretas.
e@
Gabarito: B
ci
pe
autoridade competente, a paciente lhe diz que só relatou os fatos porque ele lhe
An
o psicólogo deverá
o
ed
61
FAB 2023/24
Psicologia – Aula 01
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05
serviços;
6:
:5
12
38. VUNESP - Prefeitura de São José dos Campos – SP - Analista em Saúde –
3
02
Psicólogo - 2105
/2
05
Um jovem de dezesseis anos comparece sozinho a um serviço de atendimento em
2/
saúde mental para solicitar atendimento psicológico. O psicólogo desse serviço
-2
a) poderá atender o jovem sem autorização porque este procura espontaneamente
om
o serviço de saúde.
l.c
ai
b) poderá atender o jovem se conseguir uma autorização de pelo menos um de
gm
seus responsáveis legais.
e@
c) poderá atender o jovem desde que consiga autorização de todos os seus
ci
pe
responsáveis legais.
es
e) poderá atender o jovem desde que seus responsáveis legais compareçam a todas
5
-3
as sessões.
37
Gabarito: B
.4
17
não teríamos resposta para a questão. Considerando que seja atendimento não-
46
-1
deverão ser
ev
62
FAB 2023/24
Psicologia – Aula 01
Professor Alyson Barros
05
decorrentes que afetem o usuário ou beneficiário.
6:
:5
( ) É vedado ao psicólogo praticar ou ser conivente com quaisquer atos que
12
caracterizem negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade ou
3
02
opressão.
/2
05
( ) É dever do psicólogo zelar para que a comercialização, a aquisição, a doação, o
2/
empréstimo, a guarda e a forma de divulgação do material privativo do psicólogo
-2
sejam feitos conforme os princípios do código de ética profissional.
om
( ) Não é dever do psicólogo levar ao conhecimento das instâncias competentes o
l.c
ai
exercício ilegal ou irregular da profissão, as transgressões a princípios e diretrizes
gm
do código de ética ou da legislação profissional.
e@
( ) O psicólogo, no relacionamento com profissionais não psicólogos,
ci
pe
(A) V–V–F–V–V–F.
37
(B) V–F–V–V–F–F.
.4
17
(C) V–F–F–V–V–F.
.3
(E) F–F–V–F–F–V.
e
Gabarito: B
ad
dr
63
FAB 2023/24
Psicologia – Aula 01
Professor Alyson Barros
05
terceira versão do Código de Ética da profissão de psicólogo, no Brasil, com vistas
6:
:5
a responder ao contexto organizativo desses profissionais ao momento do país e
12
ao estágio de desenvolvimento da psicologia enquanto campo científico e
3
02
profissional. Este Código de Ética é fruto da necessidade percebida pela categoria
/2
05
e suas entidades representativas, de atender à evolução do contexto institucional-
2/
legal do país, marcadamente a partir da promulgação da Constituição Federal de
-2
1988. Considerando as informações acerca do regimento de conduta ética do
om
psicólogo, marque V para as afirmativas verdadeiras e F para as falsas.
l.c
ai
( ) Tende a funcionar como um dispositivo de reflexão e orientação sobre as mais
gm
diversas formas de interação social.
e@
( ) A conduta profissional visa assegurar à sociedade e aos próprios profissionais
ci
pe
intervenção.
na
ia
funcionamento.
.4
17
social e mentalmente.
e
A) F, F, V, V, V. B) F, V, F, V, F. C) V, F, F, V, F. D) V, F, V, F, V.
ev
E) V, V, V, F, F.
Az
Gabarito: E
na
lia
Código de Ética. A última erra ao falar que o Código orienta para uma identificação
etiológica e erra duplamente ao falar que essa identificação independe de aspectos
socioculturais e biológicos.
64
FAB 2023/24
Psicologia – Aula 01
Professor Alyson Barros
pais e mães com seus filhos. É possível entender, por exemplo, que tais
transformações revelam novos problemas em decorrência da maior presença da
escola e dos meios de comunicação, principalmente a tecnologia, na vida cotidiana
dos filhos. Diante das referidas considerações, é possível afirmar que se é verdade
que as grandes reformas necessárias ao nosso país não são questões apenas éticas,
mas também políticas, o inverso não é menos verdade: não são só políticas, são
questões éticas que desafiam o nosso sentido ético.
Sobre a ética na contemporaneidade, assinale a alternativa correta.
05
A) O bem e o mal existem apenas nas consciências individuais, mas também
6:
:5
nas próprias estruturas institucionalizadas de um sistema.
12
B) A ética contemporânea preocupa-se, assim como as tendências
3
02
fundamentais da moral, com o julgamento do sistema sociocultural.
/2
05
C) A ética contemporânea aprendeu a preocupar-se, ao contrário das
2/
tendências positivistas da moral, com o julgamento do sistema econômico como
-2
um todo.
om
D) A crítica atual continua a insistir na injustiça que reside no fato de só alguns
l.c
ai
possuírem os meios da riqueza, e a crítica à propriedade continua reduzida aos
gm
meios de produção e exorta a ideia de que “toda propriedade é um roubo”.
e@
Gabarito: C
ci
pe
Comentários: Essa questão saiu daquele livro que provavelmente você leu no
es
primeiro ano de faculdade: O que é Ética (Álvaro Valls). Ilustra bem a variedade
na
ia
[...] Assim, hoje em dia, os grandes problemas éticos se encontram nestes três
37
exigências éticas do amor. O amor não tem de ser livre? O que dizer então da
e
noção tradicional do amor livre? Ele é realmente livre? E como definir, hoje, o que
ad
dr
na resolução (no sim) matrimonial? E como desenvolver uma nova ética para as
ev
doutrinas tradicionais éticas sobre o relacionamento dos pais com os filhos. Novos
problemas surgiram com a presença maior da escola e dos meios de comunicação
na vida diária dos filhos. [Cabeçalho da questão] As figuras tradicionais, paterna
e materna, não exigem hoje uma nova reflexão sobre os direitos e os deveres dos
pais e dos filhos? Em especial, a reflexão sobre a dominação das chamadas
minorias sociais chamou a atenção para a necessidade de novas formas de
relacionamento dentro do próprio casal. O feminismo, ou a luta pela libertação da
mulher, traz em si exigências éticas, que até agora ainda não encontraram talvez
65
FAB 2023/24
Psicologia – Aula 01
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05
onde a propriedade é um privilégio tão exclusivo de poucos? E não é um problema
6:
:5
ético a própria falta de trabalho, o desemprego, para não falar das formas
12
escravizadoras do trabalho, com salários de fome, nem da dificuldade de uma
3
02
auto-realização no trabalho, quando a maioria não recebe as condições mínimas
/2
05
de preparação para ele, e depois não encontram, no sistema capitalista, as
2/
mínimas oportunidades para um trabalho criativo e gratificante? Num país de
-2
analfabetos, falar de ética é sempre pensar em revolucionar toda a situação
om
vigente. Assim, se é verdade que as grandes reformas de que nosso país necessita
l.c
ai
não são questões apenas éticas, mas também políticas, o inverso não é menos
gm
verdade: não são só políticas, são questões éticas que desafiam o nosso sentido
e@
ético. [Cabeçalho da questão] A ética contemporânea aprendeu a preocupar-se, ao
ci
pe
Assertiva C] O bem e o mal não existem apenas nas consciências individuais, mas
5
-3
afirmação deste tipo. Por outro lado, as experiências socialistas destes últimos
ad
dr
propriedade tem para a auto-realização humana. A crítica atual insiste muito mais,
de
particular aparece agora, nas doutrinas éticas, principalmente como uma forma
Ju
66
FAB 2023/24
Psicologia – Aula 01
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05
não deverão ser praticadas pelos psicólogos em atuação.
6:
:5
São ações vedadas ao psicólogo, EXCETO:
12
A) Praticar ou ser inconveniente com quaisquer atos que caracterizem negligência,
3
02
discriminação, exploração, violência, crueldade ou opressão.
/2
05
B) Utilizar ou favorecer o uso de conhecimento, bem como utilizar práticas
2/
psicológicas como instrumentos de castigo, tortura ou qualquer forma de
-2
violência.
om
C) Acumpliar-se com pessoas ou organizações que exerçam ou favoreçam o
l.c
ai
exercício ilegal da profissão de psicólogo ou de qualquer outra atividade
gm
profissional.
e@
D) Levar ao conhecimento das instâncias competentes o exercício ilegal ou
ci
pe
da legislação profissional.
na
ia
Gabarito: D
.4
17
Comentários: O que a banca queria era saber qual alínea estava fora do segundo
.3
artigo, com isso, essa questão nos ensinou duas fundamentais. A primeira é que o
46
-1
que está no art. 2º não pode ser misturado como resto. A segunda é que vez ou
e
outra temos palavras absurdas que deverão ser entendidas como erro dessa banca
ad
dr
mediana. Vejamos:
An
67
FAB 2023/24
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da legislação profissional.
6:
:5
Art. 1 l) Levar ao conhecimento das instâncias competentes o exercício ilegal ou
12
irregular da profissão, transgressões a princípios e diretrizes deste Código ou da
3
02
legislação profissional.
/2
05
2/
E) Ser perito, avaliador ou parecerista em situações nas quais seus vínculos
-2
pessoais ou profissionais, atuais ou anteriores, possam afetar a qualidade do
om
trabalho a ser realizado ou a fidelidade aos resultados da avaliação.
l.c
ai
Art. 2 k) Ser perito, avaliador ou parecerista em situações nas quais seus vínculos
gm
pessoais ou profissionais, atuais ou anteriores, possam afetar a qualidade do
e@
trabalho a ser realizado ou a fidelidade aos resultados da avaliação;
ci
pe
es
A) Zelar para que o exercício profissional seja efetuado com dignidade, rejeitando
37
éticos da profissão.
e
68
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05
o atendido, relação que possa interferir negativamente nos objetivos do serviço
6:
:5
prestado.
12
C) Desviar para serviço particular ou de outra instituição, visando o benefício
3
02
próprio, pessoas ou organizações atendidas por instituição com a qual mantenha
/2
05
qualquer tipo de vínculo profissional.
2/
D) Participar de greves ou paralisações, mesmo que as atividades de emergência
-2
não sejam interrompidas e com a prévia comunicação da paralisação aos usuários
om
ou beneficiários dos serviços atingidos pela mesma.
l.c
ai
E) Ser perito, avaliador ou parecerista em situações nas quais seus vínculos
gm
pessoais ou profissionais, atuais ou anteriores, possam afetar a qualidade do
e@
trabalho a ser realizado ou a fidelidade aos resultados da avaliação.
ci
pe
Gabarito: D
es
multiprofissionais.
Ju
69
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Psicologia – Aula 01
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III, apenas.
Gabarito: D
Comentários: A II não é um princípio geral, mas um dever!!!
Art. 1º – São deveres fundamentais dos psicólogos:
i) Zelar para que a comercialização, aquisição, doação, empréstimo, guarda e
forma de divulgação do material privativo do psicólogo sejam feitas conforme os
princípios deste Código;
Mas Alyson, as outras alíneas não são Princípios Fundamentais!!!
05
Eu sei! A banca firmou posição aqui. A lista de alíneas que aparecem no nosso
6:
:5
Código de Ética antes dos Princípios Fundamentais é, segundo o IDECAN, uma
12
lista de PRINCÍPIOS GERAIS:
3
02
Este Código de Ética pautou-se pelo princípio geral de aproximar-se mais
/2
05
de um instrumento de reflexão do que de um conjunto de normas a serem seguidas
2/
pelo psicólogo. Para tanto, na sua construção buscou-se:
-2
a. Valorizar os princípios fundamentais como grandes eixos que devem
om
orientar a relação do psicólogo com a sociedade, a profissão, as entidades
l.c
ai
profissionais e a ciência, pois esses eixos atravessam todas as práticas e estas
gm
demandam uma contínua reflexão sobre o contexto social e institucional.
e@
b. Abrir espaço para a discussão, pelo psicólogo, dos limites e interseções
ci
pe
relativos aos direitos individuais e coletivos, questão crucial para as relações que
es
multiprofissionais.
.4
17
suas práticas particulares, uma vez que os principais dilemas éticos não se
46
-1
alternativa INCORRETA.
na
lia
A) Multa.
Ju
B) Advertência.
C) Censura pública.
D) Cassação do exercício profissional, ad referendum do Conselho Federal de
Psicologia.
E) Suspensão do exercício profissional ao promover publicamente seus serviços
por quaisquer meios: individual ou coletivamente.
Gabarito: E
Comentários: A última assertiva não está na lista de penalidades.
70
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05
reconhecimento da psicologia como ciência e como profissão, aumentando, dessa
6:
:5
forma, a probabilidade de sua eficácia social”. Considerando o exposto, analise as
12
afirmativas, marque V para as verdadeiras e F para as falsas.
3
02
( ) A legislação é um dos fundamentos da Ética Profissional, embora esta não se
/2
05
reduza inteiramente às leis, pois de sua composição também participam conceitos
2/
e teorias filosóficas, bem como normas de conduta estabelecidas por costumes
-2
profissionais.
om
( ) Em princípio, deve haver plena coerência entre a legislação e a ética
l.c
ai
profissional. Em situações objetivas, os atos de psicólogos são avaliados tanto sob
gm
o ponto de vista da competência e dos resultados obtidos no exercício profissional
e@
quanto na perspectiva da adequação das condutas por eles praticadas às leis e às
ci
pe
deveres e obrigações.
An
A) F, F, F, F. B) F, F, V, F. C) V, V, F, V. D) V, V, V, V.
o
ed
Gabarito: C
ev
71
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05
princípios fundadores.” (Kruger, 2011.)
6:
:5
Considerando o trecho anterior, é correto afirmar que o código de ética
12
profissional do psicólogo é formulado
3
02
A) segundo uma perspectiva teleológica, a qual pauta-se em uma tendência
/2
05
internacional adotada no processo de elaboração de códigos éticos de conduta
2/
profissional.
-2
B) em conformidade com uma perspectiva deontológica, a qual pauta-se em uma
om
tendência internacional adotada no processo de elaboração de códigos éticos de
l.c
ai
conduta profissional.
gm
C) para que a responsabilidade social relativa à obrigatoriedade de contribuir no
e@
atendimento aos interesses e às necessidades das pessoas, grupos e organizações
ci
pe
explícita.
na
ia
daqueles que podem ser considerados rigorosamente éticos, uma vez que não se
5
-3
Gabarito: B
.3
se citar:
na
lia
72
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acordo com o Código de Ética, em diversos momentos fica claro que a atuação
profissional deve ser contextualizada. Indiretamente podemos concluir a
completa ausência de neutralidade no trabalho do psicólogo.
05
condições sociais e políticas articuladas às alegadas dinâmicas de negligência,
6:
:5
risco ou abandono da criança. Nesses processos são usualmente solicitados
12
estudos técnicos sobre a dinâmica familiar. Na produção desses documentos cabe
3
02
ao psicólogo atentar para os seguintes Princípios Fundamentais previstos no
/2
05
Código de Ética Profissional do Psicólogo:
2/
I. Basear o trabalho no respeito, promoção da liberdade, da dignidade, da
-2
igualdade e da integridade do ser humano que embasam a Declaração Universal
om
dos Direitos Humanos.
l.c
ai
II. Trabalhar visando promover a saúde e a qualidade de vida das pessoas e das
gm
coletividades, contribuindo para eliminação de quaisquer formas de negligência,
e@
exploração, violência, crueldade e opressão.
ci
pe
Assinale se:
37
Gabarito: D
An
2005.
ev
Az
na
clínico que costuma agredir o seu filho como forma de educá-lo, o psicólogo, de
acordo com o código de ética e as leis jurídicas,
(A) deve quebrar o sigilo somente mediante determinação judicial.
(B) deve manter o sigilo, podendo quebrá-lo somente em situação de violência
física ou sexual.
(C) pode quebrar o sigilo baseando sua decisão na busca do menor prejuízo.
(D) deve quebrar o sigilo em qualquer situação que envolva maus-tratos à criança
e ao adolescente.
73
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05
decorrentes do disposto no Art. 9º e as afirmações dos princípios fundamentais
6:
:5
deste Código, excetuando-se os casos previstos em lei, o psicólogo poderá decidir
12
pela quebra de sigilo, baseando sua decisão na busca do menor prejuízo.
3
02
/2
05
54. FGV – AL/BH – 2014
2/
Um psicólogo soube que uma empresa estava contratando estagiários de
-2
diferentes cursos de graduação para fazer aplicações de inventários de
om
personalidade. Os estagiários trabalhavam supervisionados por uma psicóloga,
l.c
ai
que organizava um período inicial de treinamento, durante o qual aprendiam a
gm
utilizar diferentes técnicas.
e@
A empresa funcionava terceirizada, prestando serviços e consultoria para várias
ci
pe
II. O psicólogo resolveu não tomar nenhuma medida, uma vez que a psicóloga
5
-3
III. O psicólogo enviou uma carta à empresa, explicando que a psicóloga estava
.4
17
Assinale:
46
-1
Gabarito: A
ev
de Ética, o Conselho Federal de Psicologia deve ser comunicado. Mas Alyson, onde
Ju
fala que devemos denunciar tal ato ao CFP? Não fala, decorre do bom senso ético
e profissional mesmo (além de não termos a alternativa de todas incorretas). Veja:
Art. 17 – Caberá aos psicólogos docentes ou supervisores esclarecer, informar,
orientar e exigir dos estudantes a observância dos princípios e normas contidas
neste Código.
Art. 18 – O psicólogo não divulgará, ensinará, cederá, emprestará ou venderá a
leigos instrumentos e técnicas psicológicas que permitam ou facilitem o exercício
ilegal da profissão.
74
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05
considerando a seriedade de seu trabalho e o custo do investimento, resolve dar
6:
:5
continuidade a seu trabalho.
12
(C) Um psicólogo atuou em uma Instituição de internação de menores durante dois
3
02
anos e, por entrar em conflito com seu superior, foi demitido. Considerando a
/2
05
demissão uma afronta a seu trabalho, resolve destruir todo o material arquivado.
2/
(D) Cabe ao psicólogo avaliar as situações em que é necessário quebrar o sigilo
-2
profissional.
om
(E) Um grupo de profissionais, com o objetivo de angariar mais clientes, fizeram
l.c
ai
importante investimento em propaganda, investiu em propaganda, cobrando
gm
preços abaixo do mercado e enfatizando esse aspecto em cartazes e panfletos
e@
distribuídos.
ci
pe
Gabarito: D
es
de Ética).
ul
-j
(A) Em caso de condenação por ato indevido, o Código prevê a suspensão do direito
5
-3
de exercício por 50 dias. [o nosso código de ética não indica os casos em que irá
37
continuidade a seu trabalho. [se a técnica não está regularizada, não podemos
ad
dr
anos e, por entrar em conflito com seu superior, foi demitido. Considerando a
Az
demissão uma afronta a seu trabalho, resolve destruir todo o material arquivado.
na
lia
trabalho profissional]
(D) Cabe ao psicólogo avaliar as situações em que é necessário quebrar o sigilo
profissional. [Assertiva correta! Art. 10 – Nas situações em que se configure
conflito entre as exigências decorrentes do disposto no Art. 9º e as afirmações dos
princípios fundamentais deste Código, excetuando-se os casos previstos em lei, o
psicólogo poderá decidir pela quebra de sigilo, baseando sua decisão na busca do
menor prejuízo.
Parágrafo único – Em caso de quebra do sigilo previsto no caput deste artigo, o
75
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05
6:
:5
56. FGV – AL-MT – Psicólogo - 2013
12
De acordo com o Código de Ética de Psicologia, indique a conduta adequada
3
02
(A) Após a entrevista de triagem, é permitido ao psicólogo sugerir o
/2
05
encaminhamento de paciente para outra instituição em que trabalhe, desde que
2/
de comum acordo com o paciente.
-2
(B) Um psicólogo iniciou o trabalho, acertando um valor que considerou justo e
om
que acordou com o paciente. Ao ter mais detalhes sobre a situação financeira do
l.c
ai
paciente, decidiu cobrar mais pelas sessões de que o previamente acordado.
gm
(C) Durante uma grave dos funcionários, profissionais de psicologia decidiram
e@
manter atendimentos emergenciais e avisar aos outros pacientes da interrupção
ci
pe
processo seletivo.
.3
Gabarito: C
46
-1
de Ética).
ad
dr
vínculo profissional;]
Ju
76
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05
situações de calamidade pública ou de emergência, sem visar benefício pessoal;]
6:
:5
(E) Um psicólogo foi solicitado pelo gerente de uma empresa a administrar um
12
curso de capacitação para funcionários administrativos que iriam aplicar testes em
3
02
um processo seletivo. [Art. 18 – O psicólogo não divulgará, ensinará, cederá,
/2
05
emprestará ou venderá a leigos instrumentos e técnicas psicológicas que
2/
permitam ou facilitem o exercício ilegal da profissão.]
-2
om
57. FCC - TRT 12° Região – Psicologia – 2013
l.c
ai
Acerca do Código de Ética Profissional do Psicólogo, é INCORRETO afirmar que o
gm
psicólogo
e@
(A) contribuirá para promover a universalização do acesso da população às
ci
pe
éticos da profissão.
na
ia
(B) zelará para que o exercício profissional seja efetuado com austeridade, mesmo
ul
-j
aviltada.
37
(D) trabalhará visando a promover a saúde e a qualidade de vida das pessoas e das
e
Gabarito: B
ev
éticos da profissão.
Princípios Universais
V. O psicólogo contribuirá para promover a universalização do acesso da
população às informações, ao conhecimento da ciência psicológica, aos serviços e
aos padrões éticos da profissão.
(B) zelará para que o exercício profissional seja efetuado com austeridade, mesmo
quando levado a tolerar e aceitar situações em que a Psicologia esteja sendo
aviltada.
77
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Princípios Universais
VI. O psicólogo zelará para que o exercício profissional seja efetuado com
dignidade, rejeitando situações em que a Psicologia esteja sendo aviltada.
(C) atuará com responsabilidade, por meio do contínuo aprimoramento
profissional, contribuindo para o desenvolvimento da Psicologia como campo
científico de conhecimento e de prática.
Princípios Fundamentais
IV. O psicólogo atuará com responsabilidade, por meio do contínuo
05
aprimoramento profissional, contribuindo para o desenvolvimento da Psicologia
6:
:5
como campo científico de conhecimento e de prática.
12
(D) trabalhará visando a promover a saúde e a qualidade de vida das pessoas e das
3
02
coletividades e contribuirá para a eliminação de quaisquer formas de negligência,
/2
05
discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão.
2/
Princípios Fundamentais
-2
II. O psicólogo trabalhará visando promover a saúde e a qualidade de vida das
om
pessoas e das coletividades e contribuirá para a eliminação de quaisquer formas
l.c
ai
de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão.
gm
(E) atuará com responsabilidade social, analisando crítica e historicamente a
e@
realidade política, econômica, social e cultural.
ci
pe
Princípios Fundamentais
es
(A) divulgadas.
e
(B) negociadas.
ad
dr
(C) limitadas.
An
(D) polêmicas.
de
(E) privilegiadas.
o
ed
Gabarito: E
ev
informações privilegiadas;
78
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05
Gabarito: E
6:
:5
Comentários: Segundo nosso código de ética:
12
Art. 4°. Ao fixar a remuneração pelo seu trabalho, o psicólogo:
3
02
a) Levará em conta a justa retribuição aos serviços prestados e as condições do
/2
05
usuário ou beneficiário;
2/
b) Estipulará o valor de acordo com as características da atividade e o comunicará
-2
ao usuário ou beneficiário antes do início do trabalho a ser realizado;
om
c) Assegurará a qualidade dos serviços oferecidos independentemente do valor
l.c
ai
acordado.
gm
e@
ci
pe
avaliar se um servidor, após ter alta do Hospital em que estava internado, poderá
ul
-j
(Art. 6°, inciso b), no relacionamento com profissionais não psicólogos, deve-se
46
-1
compartilhar
e
casos.
d) somente informações relativas às condições de saúde atual, permitidas pela
família do paciente e relativas às experiências anteriores ao episódio da
hospitalização.
e) somente informações relevantes para qualificar o serviço prestado,
resguardando o caráter confidencial das comunicações, assinalando a
responsabilidade, de quem receber, de preservar o sigilo.
Gabarito: E
79
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05
61. FCC - 2011 - TRT - 1ª REGIÃO (RJ) - Analista Judiciário - Psicologia
6:
:5
Um psicólogo está envolvido em um trabalho multiprofissional em que a
12
intervenção faz parte da metodologia adotada. Segundo o Código de Ética
3
02
Profissional do Psicólogo (Art. 7°, inciso d), ele poderá intervir
/2
05
a) em casos que não se trate de emergência ou risco ao beneficiário ou usuário do
2/
serviço.
-2
b) sem pedido do profissional responsável pelo serviço.
om
c) na prestação de serviços psicológicos que estejam sendo efetuados por outro
l.c
ai
profissional.
gm
d) quando não for informado da interrupção voluntária e definitiva do serviço, por
e@
parte do paciente.
ci
pe
Gabarito: C
ul
-j
metodologia adotada.
o
ed
ev
Az
62. FCC - 2011 - TRT - 23ª REGIÃO (MT) - Analista Judiciário - Psicologia
na
lia
80
FAB 2023/24
Psicologia – Aula 01
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Gabarito: E
Comentários: No início do código de ética, encontramos o seguinte:
I. O psicólogo baseará o seu trabalho no respeito e na promoção da liberdade,
da dignidade, da igualdade e da integridade do ser humano, apoiado nos valores
que embasam a Declaração Universal dos Direitos Humanos.
05
A) envolver-se com organizações que favoreçam o exercício da profissão.
6:
:5
B) permitir que as relações de poder, no contexto em que atua, sirvam de recurso
12
à prática de atendimento psicológico.
3
02
C) fornecer informações, a quem de direito, sobre seu paciente, transmitindo o
/2
05
que for necessário à tomada de decisões sobre o caso.
2/
D) utilizar o conhecimento de práticas psicológicas como recurso de
-2
favorecimento social.
om
E) levar o paciente a encarar novas práticas e formas de enfrentamento de seus
l.c
ai
conflitos.
gm
Gabarito: C (com ressalvas)
e@
Comentários: Essa questão deve ser entendida a partir de nosso Código de Ética.
ci
pe
81
FAB 2023/24
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favorecimento social.
Realmente, nada no nosso Código de Ética fala dobre isso.
05
prova (pois seria vergonha alheia saber que um psicólogo formado foi capaz de
6:
:5
fazer essa questão tão fraca) achou que a parte “Das Responsabilidades do
12
Psicólogo” estava vinculado apenas ao primeiro artigo. Nesse raciocínio, tosco mas
3
02
possível, justificaríamos a letra “C” como correta. Discuti com vários alunos de
/2
05
nosso grupo de estudos (psicologiaconcursos@googlegroups.com.br) e essa é a
2/
única explicação plausível para tal disparate.
-2
om
64. CESPE – TRE-BA – Psicólogo – 2017
l.c
ai
Assinale a opção que apresenta princípio fundamental do Código de Ética
gm
Profissional do Psicólogo.
e@
A promoção da saúde e da qualidade de vida das pessoas, porém sem impactar a
ci
pe
coletividade
es
Gabarito: D
e
pedido.
An
de
Psicólogo.
na
lia
A censura individual
Ju
82
FAB 2023/24
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05
C É vedado ao psicólogo emprestar a leigos instrumentos ou técnicas psicológicas
6:
:5
que permitam ou facilitem o exercício ilegal da profissão.
12
D O psicólogo poderá emitir documentos sem fundamentação e qualidade técnico-
3
02
científica quando estes puderem interferir positivamente nos objetos do serviço
/2
05
prestado.
2/
E É vedado ao psicólogo promover publicamente seus serviços, por quaisquer
-2
meios, de modo individual ou coletivo.
om
Gabarito: C
l.c
ai
Comentários: O CEP atende às necessidades da categoria. O psicólogo deve
gm
considerar as relações de poder nos contextos em que atua. Não pode emitir
e@
documentos sem fundamentação. Pode promover publicamente os seus serviços,
ci
pe
os estudantes acerca dos princípios e das normas contidas nesse código, assim
na
lia
Gabarito: E
Comentários: Sempre comunicará apenas o necessário. O CEP é alterado pelo CFP,
ouvidos os CRPs. As dúvidas são resolvidas pelo CRP. Em caso de interrupção, deve
guardar os documentos ou encaminhar ao CRP, caso o serviço seja descontinuado.
83
FAB 2023/24
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05
em que se configure conflito entre as exigências decorrentes do disposto no Art. 9°
6:
:5
e as afirmações dos princípios fundamentais deste Código, excetuando-se os casos
12
previstos em lei, o psicólogo poderá decidir pela quebra de sigilo, baseando sua
3
02
decisão na busca do menor prejuízo.”
/2
05
2/
69. CESPE – DPF – Psicologia – 2014
-2
A transgressão dos preceitos contidos no código de ética profissional do
om
psicólogo, considerada infração disciplinar, inclui as seguintes penalidades:
l.c
ai
advertência verbal, advertência por escrito, censura ética, suspensão do exercício
gm
profissional por até vinte dias e cassação do exercício profissional.
e@
Gabarito: E
ci
pe
Federal de Psicologia”.
46
-1
e
Gabarito: E
na
lia
em casos judiciais deve zelar pela neutralidade, evitando situações que possam
comprometer a fidelidade de dados e de informações colhidas ao longo do
processo.
84
FAB 2023/24
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05
Gabarito: C
6:
:5
Comentários: JUSTIFICATIVA – Cabe ao psicólogo a comunicação dos resultados, a
12
quem de direito, apenas daquelas informações necessárias a tomada de decisões,
3
02
preservando-se o usuário e/ou beneficiário.
/2
05
2/
73. CESPE – DPF – Psicologia – 2014
-2
Em caso de greves ou paralisações da categoria profissional, o psicólogo dispõe
om
do direito de interromper todas as atividades concernentes à prestação de serviços
l.c
ai
psicológicos.
gm
Gabarito: E
e@
Comentários: JUSTIFICATIVA – Em caso de greve ou paralisações, o profissional
ci
pe
( ) Certo ( ) Errado
46
-1
Gabarito: C
e
85
FAB 2023/24
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05
Gabarito: C
6:
:5
Comentários: Essa concepção está correta e decorre diretamente do Inciso III da
12
lei que aprova nosso Código de Ética: “O psicólogo atuará com responsabilidade
3
02
social, analisando crítica e historicamente a realidade política, econômica, social
/2
05
e cultural”.
2/
-2
77. CESPE – DEPEN - 2013
om
A normatização de técnicas é um objetivo fundamental do código de ética
l.c
ai
profissional advindo da necessidade de assegurar práticas éticas pautadas nos
gm
direitos fundamentais do indivíduo.
e@
( ) Certo ( ) Errado
ci
pe
Gabarito: E
es
Ética. Além disso, não há lei que trate especificamente de tal normatização de
ul
-j
limitar técnicas psicológicas, mas de garantir que elas tenham um padrão mínimo
.3
( ) Certo ( ) Errado
ev
Gabarito: C
Az
86
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05
menor prejuízo. Seu parágrafo único fala que em caso de quebra do sigilo previsto
6:
:5
no caput deste artigo, o psicólogo deverá restringir-se a prestar as informações
12
estritamente necessárias. O que tudo isso significa? Significa que o psicólogo pode
3
02
decidir pela quebra do sigilo profissional e que deve restringir-se as informações
/2
05
estritamente necessárias e pautado pelo princípio do menor prejuízo, e não
2/
aquelas que gerem o maior benefício para as partes envolvidas. Essa distinção,
-2
apesar de parecer semelhante, é fundamental para qualquer concurso.
om
l.c
ai
80. CESPE – DEPEN - 2013
gm
A missão fundamental de um código de ética profissional é normatizar a natureza
e@
técnica do trabalho, assegurando, assim, um padrão de conduta dos profissionais
ci
pe
( ) Certo ( ) Errado
na
ia
Gabarito: E
ul
-j
Código de Ética, por exemplo, fala que: “Este Código de Ética pautou-se pelo
.3
( ) Certo ( ) Errado
ev
Gabarito: C
Az
Comentários: Essa é uma assertiva correta e que foi elaborada com preguiçosa
na
lia
pela banca. Assim como comentamos na questão passada, o nosso Código de Ética
Ju
diz: “Este Código de Ética pautou-se pelo princípio geral de aproximar-se mais de
um instrumento de reflexão do que de um conjunto de normas a serem seguidas
pelo psicólogo”.
87
FAB 2023/24
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05
( ) Certo ( ) Errado
6:
:5
Gabarito: E
12
Comentários: Essa divulgação do pretenso público-alvo está em desacordo com o
3
02
art. 20 do nosso Código de Ética. Por esse artigo, apesar de ficarmos em dúvida se
/2
05
podemos ou não divulgar o nosso público de atendimento, temos a certeza, pela
2/
literalidade da lei, que não podemos propor atividades privativas de outras
-2
profissões (o que é diferente de propormos apenas atividades privativas de nossa
om
profissão).
l.c
ai
Considerando que esse artigo será a base das questões a seguir, opto por apresenta-
gm
lo em sua integralidade. Veja:
e@
“Art. 20 – O psicólogo, ao promover publicamente seus serviços, por quaisquer
ci
pe
profissionais;
ad
dr
( ) Certo ( ) Errado
na
lia
Gabarito: C
Ju
84. O cartão pessoal de João atende aos requisitos previstos no código de ética
do profissional de psicologia, visto que as informações disponibilizadas por João
divulgam práticas reconhecidas e regulamentadas pela profissão.
( ) Certo ( ) Errado
Gabarito: E
Comentários: O cartão de João está longe de atender ao recomendado pela
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FAB 2023/24
Psicologia – Aula 01
Professor Alyson Barros
05
Gabarito: E
6:
:5
Comentários: A apresentação do número de registro no CRP é obrigatória. Vide
12
alínea “a” da Resolução CFP n° 10/2005.
3
02
/2
05
86. CESPE – DEPEN - 2013
2/
O cartão de João está em conformidade com o padrão especificado no código de
-2
ética, pois apresenta os títulos e as qualificações de João.
om
( ) Certo ( ) Errado
l.c
ai
Gabarito: E
gm
Comentários: Está em forte desconformidade com o determinado pela Resolução
e@
CFP n° 10/2005. Não apresenta número de registro CRP, é sensacionalista e divulga
ci
pe
preço.
es
na
ia
de discriminação.
46
-1
decisão.
de
89
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Professor Alyson Barros
A) Ele não será neutro! Pelo inciso II dos Princípios Fundamenais, ele contribuirá
para a eliminação de quaisquer formas de negligência, discriminação, exploração,
violência, crueldade e opressão.
B) Segundo o inciso III, o psicólogo atuará com responsabilidade social,
analisando crítica e historicamente a realidade política, econômica, social e
cultural. Assim, não podemos falar que ele atuará com responsabilidade
econômica.
C) Correto! Segundo o Inciso IV, o psicólogo atuará com responsabilidade, por
05
meio do contínuo aprimoramento profissional, contribuindo para o
6:
:5
desenvolvimento da Psicologia como campo científico de conhecimento e de
12
prática.
3
02
D) Negativo, segundo o inciso V, o psicólogo contribuirá para promover a
/2
05
universalização do acesso da população às informações, ao conhecimento da
2/
ciência psicológica, aos serviços e aos padrões éticos da profissão.
-2
E) Segundo o inciso I, o psicólogo baseará o seu trabalho no respeito e na
om
promoção da liberdade, da dignidade, da igualdade e da integridade do ser
l.c
ai
humano, apoiado nos valores que embasam a Declaração Universal dos Direitos
gm
Humanos. Nada de falar em 5˚ artigo da Constituição Federal.
e@
ci
pe
( ) Certo ( ) Errado
.4
17
Gabarito: C
.3
( ) Certo ( ) Errado
na
lia
Gabarito: C
Ju
90
FAB 2023/24
Psicologia – Aula 01
Professor Alyson Barros
do trabalho.
( ) Certo ( ) Errado
Gabarito: E
Comentários: O Psicólogo não tem qualquer obrigação de compartilhar
informações relevantes, decorrentes de sua atividade profissional com
profissionais não relacionados ao caso em atendimento (o que caracterizaria uma
equipe multiprofissional). Assim, o erro da assertiva é afirmar que podemos
compartilhar tais informações com profissionais de fora da equipe
05
multiprofissional, como é o caso dos que atuam na gestão da organização.
6:
:5
Se fosse o caso de equipe multiprofissional, segundo o art. 6º de nossa Resolução
12
CFP n° 10/2005, em sua alínea “b”, poderíamos dizer que o psicólogo, no
3
02
relacionamento com profissionais não psicólogos compartilhará somente
/2
05
informações relevantes para qualificar o serviço prestado, resguardando o caráter
2/
confidencial das comunicações, assinalando a responsabilidade, de quem as
-2
receber, de preservar o sigilo.
om
l.c
ai
91. CESPE – Telebrás – 2013
gm
A censura pública é a penalidade que pode ser aplicada ao profissional psicólogo
e@
que disseminar a base científica que fundamenta a profissão.
ci
pe
( ) Certo ( ) Errado
es
Gabarito: E
na
ia
estejam sendo efetuados por outro profissional, mesmo que este profissional aja
46
-1
( ) Certo ( ) Errado
ad
dr
Gabarito: E
An
psicológicos que estejam sendo efetuados por outro profissional que caracteriza-
Ju
91
FAB 2023/24
Psicologia – Aula 01
Professor Alyson Barros
05
Gabarito: E
6:
:5
Comentários: O erro está no final da assertiva. O psicólogo deve conduzir seu
12
depoimento de acordo com as normas éticas PROFISSIONAIS.
3
02
/2
05
94. CESPE – UNIPAMPA – 2013
2/
Ao testemunhar que um colega da mesma equipe, de outra especialidade, age de
-2
modo negligente e discriminativo em relação a um paciente em atendimento, o
om
psicólogo não deve se manifestar sobre o ocorrido e dedicar-se à execução de suas
l.c
ai
atividades, a não ser que a denúncia desse tipo de fato esteja prevista nas normas
gm
éticas do órgão.
e@
( ) Certo ( ) Errado
ci
pe
Gabarito: E
es
Código de Ética. Isso é o que diz a alínea “b” do art. 7º: “O psicólogo poderá intervir
.3
que não sejam também psicólogos, quaisquer informações obtidas por ele sobre o
ev
paciente.
Az
( ) Certo ( ) Errado
na
lia
Gabarito: E
Ju
Comentários: Essa vedação não existe. Segundo a alínea “b” do Art. 6º de nosso
Código de Ética: O psicólogo, no relacionamento com profissionais não psicólogos
compartilhará somente informações relevantes para qualificar o serviço prestado,
resguardando o caráter confidencial das comunicações, assinalando a
responsabilidade, de quem as receber, de preservar o sigilo.
92
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05
resolução: “Sugerir serviços de outros psicólogos, sempre que, por motivos
6:
:5
justificáveis, não puderem ser continuados pelo profissional que os assumiu
12
inicialmente, fornecendo ao seu substituto as informações necessárias à
3
02
continuidade do trabalho”.
/2
05
2/
97. CESPE – UNIPAMPA – 2013
-2
Ao receber um paciente encaminhado por um colega de outra área, que solicitou
om
urgência no atendimento, é facultado ao psicólogo oferecer ao paciente a
l.c
ai
possibilidade de atendimento
gm
em um serviço particular onde esse psicólogo também atua, com o objetivo de que
e@
o atendimento seja mais rápido.
ci
pe
( ) Certo ( ) Errado
es
Gabarito: E
na
ia
93
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Gabarito: E
Comentários: Necessita de autorização de um dos pais apenas.
05
funcionário tenha alegado que, no último ano, havia sofrido ações prolongadas e
6:
:5
repetidas de humilhação, ofensas, xingamentos e constrangimentos, inclusive na
12
presença da equipe de trabalho.
3
02
Com base na situação hipotética apresentada, julgue os itens subsequentes, acerca
/2
05
da qualidade de vida no trabalho e da ética profissional do psicólogo
2/
organizacional.
-2
O psicólogo que atendeu o funcionário deve considerar as relações de poder
om
existentes no ambiente organizacional e se posicionar de forma crítica, conforme
l.c
ai
os princípios do código de ética profissional, mesmo que estes sejam contrários
gm
aos interesses da empresa.
e@
Gabarito: C
ci
pe
Comentários: Eu avisei que esse inciso cai na literalidade! Veja o que diz o CEP:
es
da empresa onde trabalha, e que tenha denunciado ser vítima de assédio moral do
e
funcionário tenha alegado que, no último ano, havia sofrido ações prolongadas e
An
organizacional.
na
lia
Caso o psicólogo seja demitido ou transferido do seu posto de trabalho, ele deverá
Ju
94
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05
para onde encaminha os casos;
6:
:5
(C) não comete infração ética nos casos em que ele já realizou a avaliação e concluiu
12
seu trabalho no MP;
3
02
(D) comete infração ética se visa benefício próprio ao desviar para a organização as
/2
05
pessoas que avalia no MP;
2/
(E) comete infração ética ao desviar para atendimento clínico pessoas que o
-2
procuram por assistência jurídica.
om
Gabarito: Anulada
l.c
ai
Comentários: Acredito que tenha faltado esclarecer um ponto: ele realmente está
gm
favorecendo-se? Sem isso é impossível responder a questão.
e@
ci
pe
institucional.
5
-3
A partir das intervenções efetuadas, a psicóloga teve acesso a informações que não
37
(A) Ela deve informar somente os dados que sejam relevantes para o procedimento,
e
não revelando o que não tiver relação com o motivo da intervenção com a família.
ad
dr
(B) Ela deve apresentar todas as informações a que tiver acesso para o promotor
An
(C) Ela deve condicionar o sigilo sobre as informações coletadas à adesão da pessoa
o
ed
(D) Ela não deve reportar nenhum dos dados coletados na entrevista, justificando
Az
(E) Ela deve buscar supervisão com seu superior técnico, que assumirá a
Ju
95
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05
dependerá da gravidade dos resultados obtidos.
6:
:5
(D) garantir o acesso das pessoas, grupos ou organizações a todas as informações
12
colhidas apenas durante o transcorrer do desenvolvimento da pesquisa ou do
3
02
estudo.
/2
05
(E) utilizar os meios de registro e as observações das pesquisas
2/
independentemente da autorização das pessoas, grupos ou organizações.
-2
Gabarito: B
om
Comentários: Erro da letra A: salvaguardando apenas o profissional. Erro da
l.c
ai
letra C: dependerá da gravidade dos resultados obtidos. Erro da letra D: apenas
gm
durante o transcorrer do desenvolvimento da pesquisa ou do estudo. Erro da
e@
letra E: independentemente da autorização das pessoas, grupos ou
ci
pe
Vamos relembrar:
na
ia
Código;
An
96
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05
estejam relacionadas ao cumprimento do objetivo do trabalho.
6:
:5
Gabarito: C
12
Comentários: Deve fornecer informações “a quem de direito”. Não é facultado
3
02
utilizar ou favorecer o uso de conhecimento e a utilização de práticas
/2
05
psicológicas como instrumento de castigo ou punição. no atendimento à criança
2/
e ao adolescente, deve ser comunicado aos responsáveis o suficiente para
-2
caracterizar o caso. Nos documentos que embasam as atividades em equipe
om
multiprofissíonal, o psicólogo registrará apenas as informações necessárias
l.c
ai
para caracterizar o caso.
gm
e@
ci
pe
es
na
ia
ul
-j
5
-3
37
.4
17
.3
46
-1
e
ad
dr
An
Clínica:
CORDIOLI, Aristides Volpato. Psicoterapias: abordagens atuais. 3. ed.
Porto Alegre: Artes Médicas, 2008. p. 798.
ZIMERMAN, David. Fundamentos psicanalíticos. Porto Alegre: Artmed,
2006. p. 83.
97
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05
Psicologia do Desenvolvimento
6:
:5
PERVIN, Lawrence; JOHN, Oliver. Personalidade: Teoria e pesquisa. 8ª
12
Ed. Porto Alegre: Artmed, 2004 p.27.
3
02
CORDIOLI, Aristides Volpato. Psicoterapias: abordagens atuais. 3. ed.
/2
05
Porto Alegre: Artes Médicas, 2008.
2/
-2
Sabe o que isso significa?
om
Não muita coisa... Rs. De algumas provas para cá o perfil da banca tem
l.c
ai
mudado... Mesmo assim, olhando para o passado, podemos afirmar algumas
gm
coisas:
e@
Cordioli sempre caiu e tende a cair na próxima prova.
ci
pe
adicionar Piaget e Vigotsky, assim como os textos de Freud para termos uma
.4
17
segurança maior!
.3
46
-1
e
ad
dr
Psicologia do Desenvolvimento
An
de
o
98
FAB 2023/24
Psicologia – Aula 01
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05
que ocorrem no decorrer do tempo
6:
:5
3. cria modelos para explicar mudanças que ocorrem na vida do
12
sujeito e de que modo podem ser compreendidas e descritas essas
3
02
mudanças.
/2
05
4. busca definir cientificamente padrões de mudanças
2/
progressivas psicológicas que ocorrem nos seres humanos com a
-2
idade. Para isso, examina as mudanças através de uma ampla
om
variedade de tópicos, incluindo habilidades motoras, habilidades
l.c
ai
em solução de problemas, entendimento conceitual, aquisição de
gm
linguagem, entendimento da moral e formação da identidade
e@
ci
pe
es
cognitivas, sociais e biológicas em todo ciclo da vida. Desta forma faz interface
-1
desenvolvimento abordam apenas esta etapa da vida dos indivíduos (Bee, 1984;
o
ed
histórica. Temas psicol. [online]. 2005, vol.13, n.2 [citado 2014-09-06], pp. 105-111
lia
. Disponível em:
Ju
<http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-
389X2005000200003&lng=pt&nrm=iso>. ISSN 1413-389X.
Características do Campo
Área próxima da psicologia da aprendizagem
Temos vários autores
99
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05
Investigações normativas: levantamento de hipóteses e testagem.
6:
:5
Experimentação
12
Estudos longitudinais: acompanham os mesmos indivíduos com o passar
3
02
do tempo
/2
05
Modelos transversais: estudam simultaneamente diferentes grupos
2/
etários
-2
Instrospecção
om
l.c
Observação
ai
Clínica/Laboratórios
gm
Entrevistas
e@
Estudos Transculturais, Transgeracionais e multimetodológicos.
ci
pe
es
1. Período pré-natal
ul
-j
2. Período do recém-nascido
5
-3
3. Primeira infância
37
4. Segunda infância
.4
17
5. Meninice
.3
46
6. Adolescência
-1
8. Senilidade ou velhice
ad
dr
An
Conceito de Desenvolvimento
de
o
ed
100
FAB 2023/24
Psicologia – Aula 01
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05
em condições provocadas, sendo necessária à percepção de variáveis
6:
:5
envolvidas na questão. Essa evolução entre as abordagens não mostra uma
12
superação entre os métodos, mas a agregação de novas tendências
3
02
metodológicas. Desse modo, usamos atualmente tanto a descrição quanto os
/2
05
estudos correlacionais e o experimentalismo na positivação de hipóteses acerca
2/
do desenvolvimento.
-2
É preciso diferenciarmos sempre:
om
Variáveis internas: ligadas à maturação orgânica do indivíduo, as
l.c
ai
bases genéticas do desenvolvimento. Recentemente, os processos
gm
inatos que promovem o desenvolvimento humano voltam a ser
e@
discutidos por teóricos do desenvolvimento humano.
ci
pe
indivíduo se desenvolve.
.3
101
FAB 2023/24
Psicologia – Aula 01
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05
Hereditariedade – a carga genética estabelece o potencial do indivíduo,
6:
:5
que pode ou não desenvolver-se. A inteligência pode desenvolver-se de
12
acordo com as condições do meio em que se encontra.
3
02
Crescimento orgânico: é o desenvolvimento físico ligado à maturação.
/2
05
Maturação: é o desenvolvimento puro da programação genética tem
2/
relação com mudanças naturais e espontâneas.
-2
Maturação neurofisiológica: é o que torna possível determinado padrão
om
de comportamento.
l.c
ai
Meio – o conjunto de influências e estimulações ambientais altera os
gm
padrões de comportamento do indivíduo.
e@
ci
pe
es
nome, confundo tudo! Calma, a natureza não dá saltos. Eu quero que você
ul
-j
desenvolvimento.
.4
17
sociais.
Az
102
FAB 2023/24
Psicologia – Aula 01
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05
desenvolvimento é determinado principalmente pelo meio
6:
:5
ambiente da criança. Estão nesta escola as perspectivas do
12
condicionamento operante de Skinner e a teoria social-
3
02
cognitiva de Bandura.
/2
05
2.2. Para a abordagem cognitivo-desenvolvimental o
2/
desenvolvimento reflete os esforços da criança para
-2
compreender o mundo. Aqui estão a Teoria de Piaget2 e a
om
Teoria do Processamento da Informação.
l.c
ai
2.3 Para a abordagem do contexto o desenvolvimento é
gm
influenciado pelos ambientes imediatos e mais remotos que
e@
costumam influenciar uns aos outros. Aqui entram a Teoria
ci
pe
Erikson.
.4
17
.3
realidade objetiva na qual a pessoa está inserida. Nessa relação entre o interno
o
ed
1
As teorias de Piaget, Vygotsky e Wallon, por exemplo, se aproximam por serem todas interacionistas,
isto é, postulam a contínua interação entre o sujeito e o objeto. Entretanto, diferem sob vários
aspectos.
2
Cuidado: a teoria de Piaget não é maturacionista, ele é interacionista. Apesar dele reconhecer que a
maturação é uma condição necessária, embora não suficiente, do desenvolvimento, é preciso haver
interação para o que o desenvolvimento ocorra.
103
FAB 2023/24
Psicologia – Aula 01
Professor Alyson Barros
05
há uma criança que permanece sozinha.
6:
:5
12
As mudanças proporcionadas por essa relação entre interno e externo
3
02
podem tanto qualitativas quanto quantitativas. As mudanças qualitativas
/2
05
ocorrem quando surgem novos fenômenos na vida do indivíduo e são marcados
2/
por mudanças biológicas e/ou psicológicas. Como exemplos dessas mudanças
-2
qualitativas, temos a aquisição da linguagem, a entrada na puberdade, a entrada
om
na escola, etc. As mudanças quantitativas, por sua vez, são aquelas que refletem
l.c
ai
apenas mudanças em um número ou quantidade de atributo estudado, como,
gm
por exemplo, aumento de peso, de estatura, de n.º de palavras no vocabulário
e@
etc.
ci
pe
atualmente.
37
de pesquisa.
An
Antes de entrarmos nos autores, tem dois conceitos que também quero
de
que aprenda:
o
ed
aprendizagem.
Períodos delicados: o período delicado, sensível ou ótimo diz
respeito à aquisição de aspectos psicológicos, desenvolvimento de
comportamentos em pleno potencial.
Separei alguns autores que têm relevância para o nosso concurso.
104
FAB 2023/24
Psicologia – Aula 01
Professor Alyson Barros
Piaget
Piaget apresentou a criança e o homem num processo ativo de contínua
interação (visão interacionista), procurando entender quais os mecanismos
mentais que o sujeito aciona nas diferentes etapas da vida para poder entender
o mundo. A preocupação central de Piaget foi o “sujeito epistêmico”, isto é, o
estudo dos processos de pensamento presentes desde a infância inicial até a
idade adulta; basicamente, interessou-se pela necessidade de conhecimento
típico do homem, que o define como “homo sapiens”. A adaptação à realidade
05
externa, para Piaget, depende preponderantemente do conhecimento; seus
6:
:5
estudos envolveram o desenvolvimento do conhecimento da lógica, espaço,
12
tempo, causalidade, moralidade, brinquedo, linguagem e matemática; além
3
02
disso, lidou com muitos processos psicológicos: pensamento, percepção,
/2
05
imaginação, memória, imitação e ação.
2/
Piaget nasceu em 1896 na Suíça e, reza a lenda, publicou seu primeiro
-2
artigo sobre um pardal albino aos 11 anos de idade! Felizmente esse artigo não
om
l.c
cairá em seu concurso. Entre suas principais obras destacam-se os livros
ai
"Biologia e Conhecimento" e "A Formação do Símbolo na Criança".
gm
Alguns pontos de sua biografia são “curiosos” e merecem destaque:
e@
- Estudou Biologia e Filosofia. Recebeu seu doutorado em Biologia em
ci
pe
dos testes de inteligência infantis). Jean Piaget notou que crianças francesas da
37
mesma faixa etária cometiam erros semelhantes nesses testes e concluiu que o
.4
17
científicos.
o
ed
biológica que é ativada pela ação e interação do organismo com o meio ambiente
Ju
105
FAB 2023/24
Psicologia – Aula 01
Professor Alyson Barros
05
Piaget usou o termo construtivismo como uma capacidade que o sujeito
6:
:5
tem de apreender e interpretar o mundo, através das suas estruturas cognitivas.
12
Observe que, para o construtivismo piagetiano, o sujeito não nasce com essas
3
02
estruturas cognitivas (ele não é inatista), mas as forma graças a sua experiência
/2
05
com o meio. Assim, o processo de conhecimento é o processo de construção de
2/
estruturas. Para o construtivismo, a presença ativa do sujeito diante do conteúdo
-2
é essencial. Esse termo foi cunhado por Piaget que pressupôs que era necessário
om
agir sobre o objeto para transformá-lo. Portanto, não basta somente ter contato
l.c
ai
com o conhecimento para adquiri-lo. Para Piaget, conhecer é agir e transformar
gm
os objetos. Aprender não é a adição simples de conteúdos na mente humana e
e@
nem o registro de dados do exterior.
ci
pe
entendi metade dos conteúdos que li, mas restou a admiração. Ainda tenho o
46
-1
livro comigo e é dele que trago a maior parte das transcrições. Piaget estudou o
e
106
FAB 2023/24
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05
termo foi criado, no contexto da aquisição do conhecimento, por Piaget. Sua
6:
:5
abordagem é construtivista principalmente porque nos ajuda a pensar o
12
processo de aprendizagem a partir da perspectiva da criança ou daquele que
3
02
aprende. Não podemos confundir com o “método construtivista” malgrado em
/2
05
moda das escolas atuais (tecnicamente todo método é construtivista). Outro
2/
ponto que gera bastante confusão para leigos é que atribuem a Piaget uma teoria
-2
inatista. Piaget não é inatista, é interacionista, construtivista, pesquisador de
om
moluscos, etc. Tudo, menos inatista. Não confunda.
l.c
ai
O seu estudo é principalmente centrado em compreender como o
gm
aprendiz passa de um estado de menor conhecimento a outro de maior
e@
conhecimento, o que está intimamente relacionado com o desenvolvimento
ci
pe
pensamentos. Não existe uma divisão rígida e algumas crianças podem não
.3
portadoras de deficiência.
e
colocada na interação do sujeito com o objeto físico; e, além disso, não está clara
An
procede nem da experiência única dos objetos nem de uma programação inata
ev
107
FAB 2023/24
Psicologia – Aula 01
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Estágio Idade
Estágio sensório-motor de 0 a aproximadamente 2 anos
Estágio objetivo-simbólico (pré- aproximadamente de 2 a 6 ou 7 anos
05
operatório)
6:
:5
Estágio operacional-concreto aproximadamente de 7 a 11 ou 12 anos
12
Estágio operacional-abstrato de 11 ou 12 anos a 14 ou 15 anos
3
02
/2
05
Atenção: Segundo Piaget, cada período é caracterizado por aquilo que, de
2/
-2
melhor o indivíduo consegue fazer nessas faixas etárias. Todos os indivíduos
om
passam por todas essas fases ou períodos, nessa sequência, porém o início
l.c
e o término de cada uma delas dependem das características biológicas do
ai
indivíduo e de fatores educacionais, sociais. Portanto, a divisão nessas faixas
gm
e@
etárias é uma referência, e não uma norma rígida.
ci
pe
movimento.
ev
Az
do simbolismo
Sensório Motor: reflexo (0 a 1 mês): neste período predominam-
se os reflexos, sendo os principais: sugar, agarrar, chorar e
excretar, ou seja, quando o bebê é estimulado, seus reflexos
respondem. As respostas reflexivas do bebê são as mesmas para
todos os objetos
Sensório Motor: Reações Circulares Primárias (1 A 4 Meses): é
neste período que começa a desenvolver a coordenação entre a
108
FAB 2023/24
Psicologia – Aula 01
Professor Alyson Barros
05
Sensório Motor: Coordenação De Esquemas Secundários (8 A 12
6:
:5
Meses): o bebê começa a fazer uso de meios para alcançar fins. A
12
criança começa a apresentar a noção de causalidade e busca, por
3
02
exemplo, objetos que desaparecem. A criança começa a lidar com
/2
05
afetos como sucesso e fracasso/gostar e não gostar.
2/
Sensório Motor: Reações Circulares Terciárias (12 a 18 Meses): a
-2
criança tenta experimentar novos repertórios comportamentais
om
para resolver problemas. A criança passa a compreender
l.c
ai
deslocamentos em sequência. Desta forma, ela passa a buscar os
gm
objetos onde foram pela última vez escondidos e não onde
e@
costumeiramente foram escondidos (apesar de ainda ser incapaz
ci
pe
mentais cada vez mais complexas. Essa fase estende-se até o aparecimento da
An
linguagem (não existe linguagem nessa fase). Destaca-se que para Piaget, os
de
c) Construção da causalidade
d) Construção do tempo
É importante destacar, ainda, que a criança não nasce, segundo Piaget,
dotada de linguagem e noção de tempo/espaço. Esses conceitos só vão aparecer,
e ainda assim de maneira incipiente, ao final do estágio sensório motor.
109
FAB 2023/24
Psicologia – Aula 01
Professor Alyson Barros
05
6:
:5
b) Estágio objetivo-simbólico ou período pré-operatório ou período pré-
12
operacional (primeira infância - 2 a 7 anos)
3
02
A criança inicia a construção da relação causa e efeito, bem como das
/2
05
simbolizações. É a chamada idade dos porquês e do faz-de-conta. Nessa fase, a
2/
linguagem desenvolve-se minimamente e não adquire, ainda, um conceito de
-2
conservação, mas irá acarretar modificações nos aspectos intelectual, afetivo e
om
social da criança. O pensamento ainda é ilógico e egocêntrico, além de existir o
l.c
ai
pensamento mágico e o jogo simbólico. Fundamentalmente é uma fase de
gm
preparação e organização das operações concretas. Aqui surge a função
e@
simbólica e ocorre o início da interiorização dos esquemas de ação na
ci
pe
simbólica é usada como referencial para explicar o mundo real, a sua própria
na
ia
atividade, seu eu e suas leis morais. No final do período passa a procurar a razão
ul
-j
causal e finalista de tudo (fase dos “porquês"). A criança já antecipa o que vai
5
-3
fazer.
37
preso aos conceitos concretos, não fazendo ainda abstrações. Além disso,
Ju
110
FAB 2023/24
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Professor Alyson Barros
05
concreto para uma capacidade mais apurada de prospectar o futuro, planejar o
6:
:5
presente e analisar combinações de variáveis em cenários possíveis (cria
12
hipóteses e organiza pensamentos abstratos). Ele distingue o real e o possível. A
3
02
estratégia cognitiva utilizada tem caráter hipotético-dedutivo, não depende
/2
05
mais de dados concretos, mas de enunciados ou proposições que contenham
2/
esses dados. A criança adquire a capacidade de criticar os sistemas sociais e
-2
propor novos códigos de conduta (padrão moral).
om
Esquematicamente temos:
l.c
ai
gm
e@
ci
pe
es
•do nascimento
aos 2 anos fenômenos pensamento
.4
17
externos •Operações
.3
•2 - 6 anos Concretas (7 - 11
46
anos) ; Operações
-1
Abstratas (11- 15
e
anos)
ad
dr
An
de
o
ed
ev
concretas ou formais.
lia
Ju
0 a 2 anos
SENSÓRIO MOTOR
Exercícios dos reflexos biológicos
Inteligência sem pensamento ou representação
Ausência de linguagem e de conceitos (inteligência prática)
Construções efetuam-se apoiadas em percepções e movimentos
2 a 6 anos
PRÉ-OPERATÓRIO
111
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05
socializada
6:
:5
Não tem noção de transformação, mas apresenta raciocínio por
12
configurações (intuição)
3
02
6 a 11 anos
/2
05
OPERAÇÕES CONCRETAS
2/
5,5 a 7/8 anos - regulações representativas articuladas
-2
7 a 10 anos - operações concretas simples e elementares
om
caracterizadas por princípio de conservação, reciprocidade e
l.c
ai
reversibilidade do pensamento.
gm
Conservação (de quantidade, peso, líquido, massa, comprimento)
e@
e inclusão de classes
ci
pe
OPERAÇÕES FORMAIS
ul
-j
autorregulação
e
objeto
An
de
por volta dos 16 anos. A ordem destes estádios é invariável e inevitável a todos
Az
uma estrutura mental dotada de esquemas, que poderiam ser descritos como
subestruturas, dinamicamente organizadas. Esses esquemas são responsáveis
pela assimilação do ambiente em forma de conhecimento. A aprendizagem,
nesse contexto, pode tanto ser um rearranjo de esquemas como a aquisição de
novos. É importante destacar que, para a concepção piagetiana, a aprendizagem
só ocorre mediante a consolidação das estruturas de pensamento (após a
consolidação do esquema), da mesma forma a passagem de um estágio a outro
estaria dependente da consolidação e superação do anterior.
112
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05
“ajustamento” dessa experiência para o presente. Além disso, Piaget acredita,
6:
:5
ainda, que o desenvolvimento intelectual ocorre por meio de dois atributos
12
inatos aos quais chama de Organização e Adaptação. A adaptação é o processo
3
02
pelo qual a inteligência se relaciona externamente com o ambiente, enquanto
/2
05
que a organização é o processo pelo qual a inteligência como um todo se
2/
relaciona internamente com suas partes. A adaptação é o equilíbrio
-2
entre assimilação e acomodação, que equivale ao equilíbrio da interação entre
om
sujeito e objeto.
l.c
ai
gm
Conceitos-chave de Piaget
e@
Organização À medida que aumenta a maturação da criança, elas
ci
pe
equilíbrio.
dr
An
113
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não é a mera soma de itens, mas exige uma reformulação de pontos de vista
prévios, num processo contínuo de correção. Portanto, sair
do egocentrismo quer dizer descentralizar e o termo egocentrismo designa a
inabilidade inicial para descentralizar.
Piaget também enfatiza em seu estudo, o entendimento da moral à luz
da inteligência. A própria moral humana pressupõe o desenvolvimento anterior
da inteligência, pois as relações entre moral e inteligência têm a mesma lógica
atribuída às relações entre inteligência e linguagem. Quer dizer, a inteligência é
05
uma condição necessária, porém não suficiente ao desenvolvimento da moral.
6:
:5
Nesse sentido, a moralidade implica pensar o racional, em 3 dimensões:
12
a) regras: que são formulações verbais concretas, explícitas (como os 10
3
02
Mandamentos, por exemplo);
/2
05
b) princípios: que representam o espírito das regras (amai-vos uns aos
2/
outros, por exemplo);
-2
c) valores: que dão respostas aos deveres e aos sentidos da vida,
om
permitindo entender de onde são derivados os princípios das regras a serem
l.c
ai
seguidas.
gm
Piaget argumenta que o desenvolvimento da moral abrange 3 fases:
e@
(a) anomia (crianças até 5 anos), em que a moral não se coloca, ou seja,
ci
pe
as regras são seguidas, porém o indivíduo ainda não está mobilizado pelas
es
algo imposto pela tradição e, portanto, imutável. A criança segue esse modelo
.4
17
acordos mútuos entre os jogadores, sendo que cada um deles consegue conceber
An
membros do grupo.
o
ed
114
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Professor Alyson Barros
05
6:
:5
Vygotsky
12
3
02
Vygotsky incorpora um pensamento marxista como fonte científica
/2
05
valiosa para basear seus conceitos de dialética e mediação. Ele utiliza a visão
2/
desta abordagem para entender a formação da linguagem e da aprendizagem.
-2
Todos os seus outros conceitos derivam dessa introjeção da linguagem social e
om
l.c
do campo de aprendizagem.
ai
gm
e@
Vigotsky enfatiza o processo histórico-social. Para ele, o sujeito é interativo, pois
ci
cultura afeta a forma como pensamos e o que pensamos e cada cultura tem o seu
37
.4
próprio impacto.
17
mediado pelo ambiente social. Em sua abordagem o que ocorre não é uma
e
ad
somatória entre fatores inatos e adquiridos e sim uma interação dialética que
dr
se dá, desde o nascimento, entre o ser humano e o meio social e cultural que
An
se insere.
de
o
Sobre isso:
ed
ev
115
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05
Para este russo, o papel do agente externo é primordial, pois sem a
6:
:5
intervenção do outro não há desenvolvimento. Através da mediação (presença
12
do outro), o sujeito internaliza conceitos externos, num processo de formação
3
02
das funções psíquicas superiores. Aprendizagem e desenvolvimento estão inter-
/2
05
relacionados, e a aprendizagem antecede o desenvolvimento, ou melhor, o
2/
objetivo da aprendizagem é prever o desenvolvimento potencial, e interferir
-2
om
na zona de desenvolvimento proximal, promovendo o desenvolvimento do
l.c
sujeito. A trajetória do desenvolvimento humano é de “fora para dentro”, por
ai
meio da internalização de processos interpsicológicos que se tornam
gm
e@
intrapsicológicos. É importante salientar ainda que Vygotsky leva sempre em
consideração a sociedade específica em que vive o sujeito, bem como sua cultura
ci
pe
e a utilização de signos.
es
na
ia
mediação;
dr
3
É pela zona de desenvolvimento proximal que a aprendizagem ocorre. O professor é apenas um
mediador dessa zona. Cabe a ele identificar esse campo e realizar as interações adequadas. O bom
ensino se adianta em relação aos processos da criança que já se consolidaram. O desenvolvimento
deve ser orientado para o momento imediato, sem perder de vista o futuro que se busca alcançar.
Essa zona de desenvolvimento proximal é ativada pela internalização. O indivíduo precisa do outro
para realizar essa aprendizagem.
116
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05
determinadas atividades sozinha4
6:
:5
12
3
Como é possível perceber, há um processo de internalização
02
mediatizada, do instrumento para os signos. Assim, a apropriação de formas
/2
05
culturais de comportamento implica a reconstrução interna da atividade
2/
-2
social, e a base que possibilita isso são as operações com signos5.
om
Perceba também que é o próprio grupo cultural quem fornece as
l.c
representações e o sistema simbólico, pois, ao interagir com o outro, o indivíduo
ai
gm
vai interiorizando as formas culturalmente construídas, as mesmas que
e@
possibilitam as relações sociais.
ci
pe
CUIDADO:
es
na
instrumentos e signos.
17
.3
46
4
Fonte: Delchiaro et. Al. A Psicologia do Desenvolvimento na Educação Infantil. REAe - Revista de
Estudos Aplicados em Educação, v. 2, n. 4, jul./dez. 2017
5
Dizer que as funções psíquicas do homem são de caráter mediatizado significa admitir a presença de
elementos (signos) capazes de estabelecer ligações entre a realidade objetiva, externa, e o
pensamento.
117
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A memória mediada por signo é mais poderosa que a memória não mediada.
05
Os estudos de Vygotsky postulam uma dialética das interações com o
6:
:5
outro e com o meio, como desencadeador do desenvolvimento. Para Vygotsky e
12
seus colaboradores, o desenvolvimento é impulsionado pela linguagem. Eles
3
02
acreditam que a estrutura dos estágios descrita por Piaget seja correta, porém
/2
05
diferem na concepção de sua dinâmica evolutiva. Enquanto Piaget defende que
2/
a estruturação do organismo precede o desenvolvimento, para Vygotsky é o
-2
próprio processo de aprender que gera e promove o desenvolvimento das
om
estruturas mentais superiores.
l.c
ai
Para Vygotsky, a relação entre pensamento e linguagem é estreita. A
gm
linguagem (verbal, gestual e escrita) é nosso instrumento de relação com os
e@
outros e, por isso, é importantíssima na nossa constituição como sujeitos. Além
ci
pe
generalizante
e
ad
Vejamos:
dr
An
118
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05
Para Vigotsky, a aquisição da linguagem passa por três fases: a
6:
:5
linguagem social, que seria esta que tem por função denominar e comunicar, e
12
seria a primeira linguagem que surge. Depois teríamos a linguagem
3
02
egocêntrica e a linguagem interior, intimamente ligada ao pensamento.
/2
05
2/
Linguagem social é aquela que é encontrada na vida em sociedade. A
-2
om
linguagem interior é, por sua vez, a linguagem que o sujeito usa consigo mesmo
l.c
em sua mente. E a linguagem egocêntrica? A linguagem egocêntrica emerge
ai
quando a criança transfere formas sociais e cooperativas de comportamento
gm
e@
para a esfera das funções psíquicas interiores e pessoais. É um intermediador
entre a esfera social e a esfera individual (um pressuposto socializante).
ci
pe
da criança. Esta vai usando a fala de forma a afetar a ação do outro. Durante esse
ia
a usar essa fala para regulação do outro, ela começa a falar para si mesma. Essa
5
-3
capaz de atuar sobre suas próprias ações por meio da fala. Para Vygotsky, o
.4
17
chamada fala egocêntrica. Trata-se da fala que a criança emite para si mesmo,
o
ed
em voz baixa, enquanto está concentrado em alguma atividade. Esta fala, além
ev
Az
estrito, isto é, planejar uma resolução para a tarefa durante a atividade na qual
lia
119
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05
fragmentada, abreviada.
6:
:5
Por volta dos dois anos de idade, o desenvolvimento do pensamento e da
12
linguagem – que até então eram estudados em separado – se fundem, criando
3
02
uma nova forma de comportamento. Este momento crucial, quando a
/2
05
linguagem começa a servir o intelecto e os pensamentos começam a oralizar-se
2/
– a fase da fala egocêntrica – é marcado pela curiosidade da criança pelas
-2
palavras, por perguntas acerca de todas as coisas novas (“o que é isso?”) e pelo
om
enriquecimento do vocabulário.
l.c
ai
O declínio da vocalização egocêntrica é sinal de que a criança
gm
progressivamente abstrai o som, adquirindo capacidade de “pensar as palavras”,
e@
sem precisar dizê-las. Aí estamos entrando na fase do discurso interior. Se,
ci
pe
Isso é importante para o cotidiano dos educadores, em que eles podem detectar
5
-3
psicológico dos sujeitos). O que você precisa saber é que a base de seu trabalho
o
ed
relação com o outro social. A cultura torna-se parte da natureza humana num
Az
120
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05
verbal, sempre mediado por significados fornecidos pela linguagem. Esse
6:
:5
impulso é dado pela inserção da criança no meio cultural, ou seja, na interação
12
com adultos mais capazes da cultura que já dispõe da linguagem estruturada.
3
02
Vygotsky destaca a importância da cultura; para ele, o grupo cultural fornece ao
/2
05
indivíduo um ambiente estruturado onde os elementos são carregados de
2/
significado cultural.
-2
om
Um ponto central da teoria Vigotskyana é o conceito de
l.c
ai
desenvolvimento por zonas: a aprendizagem acontece no intervalo entre o
gm
conhecimento real e o conhecimento potencial. Para Vigotsky, o aprendizado e
e@
o desenvolvimento estão inter-relacionados desde o primeiro dia de nossas
ci
pe
é o próximo passo possível para a expansão da área real. Exemplos: você está
5
-3
aprendizagem (ZDR) e daqui a pouco, com uma condução apropriada, você irá
.4
17
familiarizar-se com a teoria de Wallon (essa nova aquisição faz parte da sua ZDP
.3
Segundo Vigotsky:
de
capazes. (...) A zona de desenvolvimento proximal define aquelas funções que ainda
Ju
6
Em resumo, essa fase Vigotsky denominou fase intelectual da fala, diferentemente da fase anterior,
pré-intelectual, em que o pensamento e a linguagem ainda não estão conectados. Nesse momento a
fala já expressa um significado e um sentido comum.
7
No início, a palavra apresenta um caráter generalizante, e aos poucos vai se transformando e
delimitando sua especificidade.
121
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05
meio do outro. É através de adultos e crianças mais velhas e dos recortes
6:
:5
operados pelos sistemas simbólicos de uma determinada cultura que a criança
12
internaliza o conhecimento.
3
02
Sobre a mediação semiótica:
/2
05
A mediação é um conceito central da teoria de aprendizagem de Vygotsky
2/
e representa a intervenção de um elemento intermediário em uma relação. Os
-2
om
mediadores podem ser instrumentos ou signos.
l.c
Instrumentos são objetos criados pelo homem para facilitar sua vida e
ai
signos são fatores psicológicos que auxiliam nos processos internos. A
gm
e@
significação pressupõe a criação e o uso de signos por meio dos quais é possível
construir novas conexões cerebrais.
ci
pe
ele está usando signos. Afinal, trata-se de um suporte psicológico que pode
37
homem com o ambiente tem uma ligação direta de estímulo-resposta. É por isso,
e
ad
por exemplo, que se retira a mão rapidamente ao ter contato com uma superfície
dr
quente.
An
superiores.
ev
Az
Fonte: https://educacaoinfantil.aix.com.br/teoria-de-vygotsky/
122
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05
um esboço desse processo”.
6:
:5
12
3
02
A escrita, como é possível deduzir, é um produto cultural, construído
/2
05
historicamente, que vai além do domínio da grafia. “É um sistema de
2/
representação simbólica da realidade, a qual medeia a relação dos homens com
-2
o mundo”8.
om
Sobre o Ambiente Escolar:
l.c
ai
O ambiente de ensino deve ser estimulador e favorável. O educador
gm
e@
deve ser paciente e afetuoso com o aprendiz, além de buscar conhecer seus
alunos, o meio em que vivem, as relações que estabelecem nesse meio e
ci
pe
(RESENDE, 2009).
37
(RESENDE, 2009).
dr
em: http://www.psicopedagogia.com.br/artigos/artigo.asp?entrID=1195.
o
ed
8
Vygotsky critica a forma como as escolas realizam o processo da escrita, uma vez que utilizam um ato
puramente mecânico, exigindo que as crianças desenhem as letras e construam palavras sem ensinar
a linguagem escrita (RESENDE, 2009). Sendo assim, ignoram-se os aspectos psíquicos da criança.
“Aprender a escrever é construir nova inserção cultural, é aprender uma forma de interagir com o meio
no qual está inserido” (RESENDE, 2009).
123
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Vygotsky chama a atenção para o fato de que uma criança de três anos e um
adulto podem se entender porque partilham de um mesmo contexto e utilizam
um grande número de palavras com o mesmo significado, mas baseadas em
operações psicológicas diferentes (características concretas/ significações
abstratas); isso significa que o conceito no sentido real não está desenvolvido.
"(...)Vygotsky conclui que o conceito em si e para os outros existe antes de existir para
a própria criança, ou seja, a criança pode aplicar palavras corretamente antes de
tomar consciência do conceito real" (Der Veer & Valsiner, 1996, p.291). Essa
05
afirmação, mais uma vez, explicita a concepção de Vygotsky de que todo
6:
:5
conhecimento é primeiramente interpsicológico para depois tornar-se
12
intrapsicológico.
3
02
2 Pensamento por complexos - os objetos associam-se não apenas devido às
/2
05
impressões subjetivas da criança, mas também devido às relações concretas e
2/
factuais que de fato existem entre esses objetos, podendo, entretanto, mudar
-2
uma ou mais vezes durante o processo de ordenação. Essas características
om
selecionadas podem parecer irrelevantes para os adultos (Der Veer & Valsiner,
l.c
ai
1996).
gm
Num estágio avançado dessa fase, Vygotsky identifica a combinação de
e@
objetos em grupos com base em alguma característica que os torna diferentes e,
ci
pe
p.62).
An
124
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05
"espontâneos", que constituem as idéias da criança acerca da realidade, são
6:
:5
independentes dos conceitos "não-espontâneos", decisivamente influenciados
12
pelos adultos e que vão gradativamente substituindo os primeiros. Vygotsky
3
02
acredita que os conceitos espontâneos e os conceitos não-espontâneos não estão
/2
05
em conflito; fazem parte de um mesmo processo, ainda que se formem e se
2/
desenvolvam sob condições externas e internas diferentes e motivados por
-2
problemas diferentes.
om
Para Vygotsky (1991), esses conceitos cotidianos e científicos envolvem
l.c
ai
experiências e atitudes diferentes por parte das crianças e se desenvolvem por
gm
caminhos diferentes; "a ausência de um sistema é a diferença psicológica principal
e@
que distingue os conceitos espontâneos dos conceitos científicos" (p.99). Um conceito
ci
pe
outros conceitos.
ul
-j
https://doi.org/10.1590/S1414-32831999000100011.
46
-1
e
ad
dr
An
RESUMO
de
o meio.
Az
125
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05
conhecimento real é aquele que o sujeito é capaz de aplicar sozinho, e o
6:
:5
potencial é aquele que ele necessita do auxílio de outros para aplicar.
12
• O professor deve mediar a aprendizagem utilizando estratégias que levem
3
02
o aluno a tornar-se independente e estimule o conhecimento potencial,
/2
05
de modo a criar uma nova ZDP a todo momento.
2/
• O professor pode fazer isso estimulando o trabalho com grupos e
-2
utilizando técnicas para motivar, facilitar a aprendizagem e diminuir a
om
sensação de solidão do aluno.
l.c
ai
• Mas este professor também deve estar atento para permitir que este aluno
gm
construa seu conhecimento em grupo com participação ativa e a
e@
cooperação de todos os envolvidos
ci
pe
ver outros quadros comparativos, dessa vez com outros autores. Na véspera da
An
prova, caso você tenha entendido bem a matéria, use-o para ativar a memória
de
de curto prazo.
o
ed
ev
Teorias de Aprendizagem
Az
na
Piaget Vigotsky
lia
126
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Psicologia – Aula 01
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05
expressão do complementando
6:
:5
pensamento. O
12
pensamento não depende
3
02
da linguagem
/2
05
Papel da linguagem A linguagem só ocorre A linguagem modifica as
2/
no desenvolvimento depois que a criança funções mentais
-2
alcançou um superiores da criança: ela
om
l.c
determinado nível de dá forma definida ao
ai
habilidades mentais, isto pensamento cognitivo, isto
gm
é, a evolução do é, ajuda a inteligência.
e@
pensamento cognitivo
ci
pe
ocasiona a linguagem.
es
na
ia
ul
-j
Erikson
5
-3
37
interações sociais, mas sob uma rotina de estágios definida por questões inatas.
dr
influenciam).
ev
Az
Sobre isso:
na
relação de integração entre as diversas etapas da vida, isto é, cada uma delas está
Ju
127
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05
não possuem um tempo exato, porém possuem uma sequencia linear constante
6:
:5
em todos os humanos. O núcleo de cada estágio é uma crise básica, que existe
12
não só durante aquele estágio específico, nesse será mais proeminente, mas
3
02
também nos posteriores.
/2
05
Para Erikson, existem duas maneiras de lidar com as crises:
2/
a) Modo adaptativo - desfecho positivo da crise onde o sujeito está
-2
preparado para seguir para a próxima fase.
om
b) Modo inadaptativo - inadequado.
l.c
ai
gm
Essas crises anteriores mal resolvidas são as raízes dos problemas
e@
neuróticos. Todos os aspectos da personalidade podem ser explicados em
ci
pe
desenvolvimento.
.3
direção ao mundo social e que busca ativamente por adaptação. Esse ego possui
de
acaso.
Az
128
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05
e de latência propostas por Freud. As outras fases são inovações.
6:
:5
Estágios e modos psicossociais Idades aproximadas
12
I – Período de bebê Nascimento - 18 meses
3
02
II – Infância Inicial 18 meses - 3 anos
/2
05
III – Idade de brincar 3 - 5 anos
2/
IV – Idade Escolar (Latência) 6 - 11 anos até puberdade
-2
om
V – Adolescência 12 - 18 anos
l.c
VI - Idade jovem adulta 18 - 35 anos
ai
gm
VII – Adulto 35 - 55 anos e@
VIII - Maturidade e velhice 55 + anos
ci
pe
Porém, suas fases são mais conhecidas pelas formas positivas e negativas
es
na
papéis
dr
An
IDADE Fases
lia
Ju
129
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Generatividade vs auto-
30 à 60 absorção Genital
Para Erikson, a formação da personalidade (identidade) inicia-se nos
primeiros quatro estágios, no quinto é negociada e nos outros é expressa com
maior consistência. Vamos nos dedicar ao estudo pormenorizado de cada uma
das fases de desenvolvimento descritas por Erikson.
05
Aspecto Positivo: Relação bebê-mãe. Bebê aceita que mãe pode ausentar-
6:
:5
se e na certeza que ela voltará.
12
Aspecto Negativo: desconfiança básica
3
02
Nessa fase a criança adquire ou não uma segurança e confiança em
/2
05
relação a si próprio e em relação ao mundo que a rodeia, através da relação que
2/
tem com a mãe. Se a mãe não lhe der amor e não responde às suas necessidades,
-2
a criança pode desenvolver medos, receios, sentimentos de desconfiança que
om
l.c
poderão vir a refletir-se nas relações futuras. Se a relação é de segurança, a
ai
criança recebe amor e as suas necessidades são satisfeitas, a criança vai ter
gm
melhor capacidade de adaptação às situações futuras, às pessoas e aos papéis
e@
socialmente requeridos, ganhando assim confiança.
ci
pe
es
(os impulsos) e as normas e regras sociais que a criança tem que começar a
.4
17
crianças, o que vai contribuir para elas terem força de vontade de fazer melhor.
ev
130
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Psicologia – Aula 01
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pode ser aquilo que imagina ser, sem sentir culpa. Nesta fase a criança encontra-
se nitidamente mais avançada e mais organizada tanto a nível físico como
mental. É a capacidade de planejar as suas tarefas e metas a atingir que a define
como autônoma e por consequência a introduz nesta etapa. No entanto este
estágio define-se também como perigoso, pois a criança busca exaustivamente
e de uma forma entusiasta atingir as suas metas que implicam fantasias genitais
e o uso de meios agressivos a manipulativos para alcançar a essas metas.
Neste estágio a criança experimenta maior mobilidade e curiosidade
05
intelectual, significativo desenvolvimento da linguagem de imaginação, e um
6:
:5
sentido crescente de domínio e responsabilidade.
12
3
02
/2
05
4ª Idade: Diligência Versus Inferioridade
2/
Aspecto Positivo: Diligência
-2
Aspecto Negativo: Inferioridade
om
Nesta fase ela sente-se pronta para conhecer e utilizar os instrumentos e
l.c
ai
máquinas e métodos para desempenhar o trabalho adulto, trabalho esse que
gm
implica responsabilidades como ir à escola, fazer as tarefas de casa, aprender
e@
habilidades, de modo a evitar sentimentos de inferioridade. Nesta fase a criança
ci
pe
pelos seus brinquedos são gradualmente desviados para interesses por algo mais
5
-3
produtivo utilizando outro tipo de instrumentos para os seus trabalhos que não
37
são os seus brinquedos. Também neste estágio existe um perigo eminente que
.4
17
dominância das tarefas que lhe são propostas pelos pais ou professor. Ao longo
46
-1
estágios anteriores proporcionaram uma visão, embora que não muito nítida,
ad
dr
131
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Psicologia – Aula 01
Professor Alyson Barros
Assim, essa é uma fase onde ocorrem experiências para testar padrões. Sendo
assim o adolescente antecipa o seu futuro, explora alternativas, experimenta, dá
um tempo. As necessidades pessoais, as exigências socioculturais e
institucionais caracterizam a moratória. A chave para a resolução da crise de
identidade que pode fazer com que o adolescente se sinta isolado, vazio, ansioso
e indeciso, reside assim, na interação com pessoas significativas, que são
escolhidas e são parte integrante da construção da sua identidade adulta. Os
outros têm um importante papel na definição da identidade: o jovem vê refletido
05
no seu grupo de amigos parte da sua identidade e preocupa-se muito com a
6:
:5
opinião dos mesmos. Por vezes, procura amigos com “maneiras de estar”
12
divergentes daquela em que cresceu, de forma a poder pôr em causa os valores
3
02
dos pais, testando possibilidades para construir a sua própria “maneira”. O
/2
05
grupo permite um jogo de identificações e a partilha de segredos e experiências
2/
essenciais para o desenvolvimento da personalidade.
-2
Segundo Erikson, o adolescente que adquire a sua identidade é aquele que
om
se torna fiel a uma coerente interação com a sociedade, a uma ideologia ou
l.c
ai
profissão, que é também uma tarefa deste estágio. A fidelidade permite ao
gm
indivíduo a devoção a uma causa – compromisso com certos valores. Também
e@
permite confiar em si próprio e nas outras pessoas, como tal, a interação social
ci
pe
amadurecimento interior, que só poderia ter sido facultado por uma boa
.4
17
Essa idade ocorre dos 18/20 aos 30, e na qual o jovem almeja estabelecer
o
ed
amor íntimo. Para Erikson, nesse estágio o indivíduo pode desfrutar de uma
Az
132
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Psicologia – Aula 01
Professor Alyson Barros
05
Aspecto Positivo: Generatividade
6:
:5
Aspecto Negativo: Estagnação
12
Questão Chave: Serei bem sucedido na minha vida afetiva e profissional?
3
02
É uma idade caracterizada pela necessidade em orientar a geração
/2
05
seguinte, em investir na sociedade em que se está inserido. É uma fase de
2/
afirmação pessoal no mundo do trabalho e da família. A generatividade denota
-2
a possibilidade de se ser criativo e produtivo em diversas áreas da vida. Bem
om
mais do que educar e criar os filhos representa uma preocupação com o
l.c
ai
contentamento das gerações seguintes, uma descentração e expansão do Ego
gm
empenhado em converter o mundo num lugar melhor para viver. A vertente
e@
negativa leva o indivíduo à estagnação nos compromissos sociais, à falta de
ci
pe
relações exteriores, à preocupação exclusiva com o seu bem estar, posse de bens
es
balanço positivo, (integridade), o indivíduo está pronto para aceitar a sua idade
o
ed
e suas consequências. Quando o indivíduo julga que a sua vida foi mal sucedida
ev
estamos é que temos forças para passar para outro estágio. Mesmo assim, se não
resolvermos adequadamente na etapa certa, podemos resolver, segundo
Erikson, em uma etapa ulterior (posterior). Há esperança para Erikson, pois
pode-se buscar a força básica ou virtude, resolver de forma positiva a crise e
fazer tudo de forma consciente - diferentemente do que Freud acreditava.
Além disso, os que alcançam um forte sentido de identidade conseguem
enfrentar problemas da vida adulta, já os que não conseguem passam a ter crise
de identidade.
133
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Psicologia – Aula 01
Professor Alyson Barros
05
Iniciativa versus culpa Objetivo Inibição
6:
:5
Diligência versus inferioridade Competência Inércia
12
Coesão da identidade versus Fidelidade Repúdio
3
02
confusão de papéis
/2
05
Intimidade versus isolamento Amor Exclusividade
2/
-2
Generatividade versus Cuidado Rejeição
om
estagnação
l.c
Integridade versus desespero Sabedoria Desdém
ai
gm
e@
ci
Freud
pe
es
na
fluência verbal, repassada aos nossos tempos através de suas obras, era
-3
37
Prêmio Goethe (aos 74 anos de idade). Apesar das inúmeras críticas atuais ao seu
17
.3
método e à sua aplicabilidade, Freud é o autor que maior impacto teve no estudo
46
Esse método seria o mais adequado para o contexto clínico para acessar
Az
não pode ser acessado de forma objetiva através de uma ordinária introspecção.
lia
Ju
Mas pode ser acessado, segundo Freud, somente através da livre associação, da
análise dos sonhos e da análise dos atos falhos. Freud descreveu em sua obra,
posteriormente, a análise de chistes como sendo também uma forma de
evidenciar conteúdos inconscientes. Assim:
05
realidade mais tolerável. E é isto que o chiste possibilita quando conecta
6:
:5
arbitrariamente, através de uma associação verbal, duas ideias contrárias ou
12
sem sentido aparente. E lembre-se que para quase tudo havia uma explicação.
3
02
Apesar de parte do mundo inconsciente não ser acessível de forma
/2
05
alguma, um conceito é básico na teoria freudiana de personalidade: o passado é
2/
determinante para o presente. Esse conceito é chamado de Determinismo
-2
Psíquico e parte do pressuposto que existe uma continuidade nos eventos
om
l.c
mentais e que esses são historicamente desenvolvidos. Assim, para
ai
compreender sintomas e patologias, se faz necessário um sistemático
gm
esmiuçamento da vida psíquica do sujeito para entender as causas passadas dos
e@
problemas e a dinâmica psíquica atual.
ci
pe
Princípio do Prazer”.
5
-3
A motivação é vista, para esse autor, como uma busca hedonista de dar
37
ser doutrinadas para uma expressão adequada. Porém, se essa energia psíquica
An
135
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Psicologia – Aula 01
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05
de consciência: consciente, pré-consciente e inconsciente.
6:
:5
O consciente engloba todos os fenômenos que em determinado
12
momento podem ser percebidos de maneira conscientes pelo indivíduo, está
3
02
ligado ao inconsciente, opostamente, pois não guarda informações, sensações e
/2
05
representações, apenas registra e processa as percepções.
2/
O pré-consciente refere-se aos fenômenos que não estão conscientes
-2
em determinado momento, mas pode tornar-se se o indivíduo desejar se ocupar
om
l.c
com eles (o pré-consciente é um filtro de intermédio entre o consciente e o
ai
inconsciente). É um pequeno arquivo que contém, além de outras coisas, a
gm
representação de palavras - a consciência precisa das lembranças desse arquivo
e@
para funcionar.
ci
pe
que não são conscientes e abriga elos escondidos dos arranjos psíquicos. Estão
ia
136
FAB 2023/24
Psicologia – Aula 01
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05
mesmo efeito de uma atingida través de uma ação. O id desconhece juízo, lógica,
6:
:5
valores, ética ou moral, sendo exigente, impulsivo, cego irracional, antissocial,
12
egoísta e dirigido ao prazer. O id é completamente inconsciente. De acordo com
3
02
Freud, a energia psíquica é de natureza inconsciente e está armazenada no id.
/2
05
Essa energia é de natureza sexual (libido) e não tem objeto. De acordo com a
2/
teoria psicanalítica, o id é a parte mais antiga do aparelho psíquico. Do ponto de
-2
vista topológico, o id é o reservatório de toda energia psíquica. Ele ignora a
om
realidade, os princípios lógicos e racionais tais como o tempo e a causalidade
l.c
ai
entre eventos. Dessa forma, diz-se que o id trabalha através do princípio
gm
primário.
e@
b) Ego: O ego desenvolve-se a partir do id com o objetivo de permitir
ci
pe
que seus impulsos sejam eficientes, ou seja, levando em conta o mundo externo:
es
por ele ditados (2) forçar o ego a se comportar de maneira moral (mesmo que
An
indivíduo não apenas por ações praticadas, mas também por pensamentos;
na
lia
137
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05
fóbico.
6:
:5
Na condensação, uma representação única aparece como ponto
12
comum a diversas cadeias associativas de representações, e é sobre ela que se
3
02
investem suas energias: esta fica, pois, no lugar de todas aquelas que nela se
/2
05
reúnem.
2/
O processo secundário é o modo de funcionamento do sistema
-2
consciente/pré-consciente. Aí, a energia é ligada. A energia tende a ter sua
om
descarga retardada, de maneira a possibilitar um escoamento controlado. No
l.c
ai
processo secundário as representações são investidas de forma mais estável. A
gm
introdução do pensamento reflexivo e da temporalidade traz consigo também a
e@
substituição do princípio de prazer pelo princípio da realidade.
ci
pe
mecanismo de funcionamento.
e
138
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05
sexualidade, envolvendo inibição sexual, promiscuidade sexual e
6:
:5
homossexualismo. E, por fim, o caráter genital é descrito como o ideal freudiano
12
do desenvolvimento pleno, que se desenvolve na ausência de fixações ou depois
3
02
da sua resolução por meio de uma psicanálise. Contudo, o indivíduo livre de
/2
05
conflitos pré-edípicos significativos, aprecia uma sexualidade satisfatória
2/
preocupando-se com a satisfação do companheiro sexual, evitando assim a
-2
manifestação de um narcisismo egoísta. Assim sua energia psíquica sublimada
om
fica disponível para o trabalho, que é prazeroso.
l.c
ai
Damos o nome de Regressão ao comportamento infantilizado exibido
gm
por crianças em etapas posteriores de desenvolvimento. Essas crianças exibem
e@
comportamentos, por exemplo, de fala regressiva ou enurese noturna em etapas
ci
pe
psicossexuais freudianas:
5
-3
37
Nessa fase a criança vivencia prazer e dor através da satisfação (ou frustação) de
46
-1
cuspir etc. têm uma função ligada ao prazer, além de servirem à alimentação.
An
mecanismos para lidar com tais frustrações. Esses mecanismos são a base da
o
ed
ligação entre mãe e filho. A pulsão básica é fome e a sede. A fixação nessa fase
Az
139
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05
fase o prazer e o desprazer estão centrados na região genital. A criança luta pela
6:
:5
intimidade que os pais compartilham entre si, assim os pais se tornam ameaça
12
parcial à satisfação das necessidades. A criança quer e teme os pais. As
3
02
dificuldades dessa fase estão ligadas ao direcionamento da pulsão sexual ou
/2
05
libidinosa ao genitor do sexo oposto e aos problemas resultantes. A resolução
2/
desse conflito está relacionada ao complexo de Édipo e à identificação com o
-2
genitor de mesmo sexo. O complexo de Édipo representa um importante passo
om
na formação do superego e na socialização dos meninos, uma vez que o menino
l.c
ai
aprende a seguir os valores dos pais. Essa solução de compromisso permite que
gm
tanto o Ego (através da diminuição do medo) quanto o Id sejam parcialmente
e@
satisfeitos. O conflito vivenciado pelas meninas é parecido, porém, menos
ci
pe
intenso. A menina deseja o próprio pai, em parte devido à inveja que sente por
es
não ter um pênis – ela sente-se castrada e dá a culpa à própria mãe. Por outro
na
ia
lado, a mãe representa uma ameaça menos séria, uma vez que uma castração
ul
-j
a própria mãe é menos forte do que a do menino com seu pai e, por isso, as
37
meninas teriam uma consciência menos desenvolvida. Destaco que Freud usou
.4
17
"complexo de Electra".
e
ad
dr
Vai dos 5 anos até o início da puberdade (não tem como dar uma idade
de
certa para esse fim). É uma fase mais tranquila que se estende até a puberdade.
o
ed
140
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Professor Alyson Barros
05
(Fase Fálica). Como vocês notaram, a mãe mantém em ambos os sexos um papel
6:
:5
primordial, permanecendo sempre o principal objeto da libido. Para os meninos
12
é a castração que os faz superar o complexo de Édipo, quando é instaurada a lei
3
02
da proibição gerando a interdição paterna. Para as meninas é justamente a
/2
05
castração que faz iniciar Complexo de Édipo. E como ocorre a resolução desse
2/
complexo? É a ansiedade de castração nos meninos fará com que eles
-2
abandonem seus desejos incestuosos pela mãe e superem o complexo
om
identificando-se ao pai. As meninas também passam a identificar-se com a mãe
l.c
ai
e assumem uma identidade feminina (passam a buscar nos homens
gm
similaridades do pai). Assim, o complexo é sempre reprimido, e é tarefa do
e@
superego impedi-lo e evitá-lo. Uma curiosidade danada de boa para cair em
ci
pe
prova é que nas meninas, o inicio do complexo está na castração enquanto que
es
Pulsão
5
-3
141
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05
pulsão de vida. Já a pulsão de morte, além de ser caracterizada pela
6:
:5
agressividade traz a marca da compulsão à repetição, do movimento de retorno
12
à inércia pela morte também.
3
02
A pulsão também possui componentes (também serve, apesar da
/2
05
controvérsia de alguns autores, também para caracterizar os instintos):
2/
a) Fonte - surge a necessidade ou desejo;
-2
b) Finalidade - apenas aquela ação é necessária naquele momento;
om
c) Pressão - força ou energia; e.
l.c
ai
d) Objeto - coisa, ação ou expressão que leva à satisfação.
gm
e@
Instintos
ci
pe
forças propulsoras que incitam as pessoas à ação. Esses instintos não são
.4
17
quando emerge uma necessidade, podendo ser uma parte ou todo corpo. A
e
finalidade é reduzir essa necessidade até que nenhuma ação seja mais
ad
dr
comportamentos parecem não reduzir esta tensão. De fato, eles aparecem para
na
lia
expressão direta de um instinto pode ter sido bloqueada. Embora seja possível
catalogar uma série ampla de instintos, Freud tentou reduzir esta diversidade a
alguns instintos que chamou de básicos.
Num primeiro momento Freud descreveu duas forças instintivas
opostas, a sexual (erótica ou fisicamente gratificante) e a agressiva ou destrutiva.
Suas últimas descrições, mais globais, encararam essas forças ou como
mantenedoras da vida ou como incitadoras da morte. Tal antagonismo básico
não costuma ser visível ou consciente, e a maioria de nossos pensamentos e
142
FAB 2023/24
Psicologia – Aula 01
Professor Alyson Barros
Sobre o Narcisismo
Para Freud existem dois tipos de narcisismo:
1. Narcisismo primário - na primeira tópica era o autoerotismo do bebê
(chupar o dedo, o pé), que quando não era, mas passível de ser direcionado para
05
si, o amor era direcionado para o externo, levando ao amor objetal. Termina
6:
:5
com o fim do desenvolvimento psicossexual.
12
2. Narcisismo secundário - duas formas de escolha: anaclítica (na busca do
3
02
objeto de amor renuncia o próprio narcisismo); narcisista (busca a sua imagem
/2
05
no amor objetal).
2/
-2
om
l.c
Mecanismos de Defesa
ai
Pergunta: Qual a função dos mecanismos de defesa?
gm
Resposta: Reduzir a ansiedade (pressão do ID sobre o Ego).
e@
O ego muitas vezes não consegue lidar com as demandas do Id e com as
ci
pe
defesa bem sucedida contra a ansiedade, pois ele diminui a tensão. Destaca-se
ia
•
na
143
FAB 2023/24
Psicologia – Aula 01
Professor Alyson Barros
05
• Racionalização é o processo de achar motivos lógicos e racionais
6:
:5
aceitáveis para pensamentos e ações inaceitáveis.
12
• Isolamento: Uma ideia ou ato sofre o rompimento de suas
3
02
conexões com outras ideias e pensamentos.
/2
05
Para finalizar essa descrição dos mecanismos de defesa, faço uma
2/
didática diferenciação entre recalque e repressão.
-2
Recalcamento/Recalque Repressão
om
l.c
“Operação pela qual o sujeito “Operação psíquica que tende a fazer
ai
procura repelir ou manter no desaparecer da consciência um conteúdo
gm
inconsciente representações desagradável ou inoportuno: ideia, afeto, etc.
e@
(pensamentos, imagens, Os conteúdos tornam-se pré-conscientes”. É
ci
pe
processo mental seja menos importante. Ela permanece a única luz que ilumina
de
144
FAB 2023/24
Psicologia – Aula 01
Professor Alyson Barros
Rogers
A teoria rogeriana surgiu como uma terceira via entre os dois campos
predominantes da psicologia em meados do século 20. De um lado havia a
psicanálise e de outro o behaviorismo. A corrente de Rogers ficou conhecida
como humanista, porque, em acentuado contraste com a teoria freudiana, ela
se baseia numa visão otimista do homem. Rogers criou a Psicologia do Self e,
decorrente da evolução de sua obra, legou grandes conceitos para o estudo da
05
6:
personalidade humana. Ele defendeu existir uma força inata para a auto
:5
12
realização, e essa força confere ao self o controle na regulação dessa busca.
3
Assim, para Rogers, somos autônomos e capazes de buscar essa auto realização,
02
/2
pois toda e qualquer motivação humana está sempre relacionada ao desejo de
05
crescimento. Essa motivação para o crescimento busca substituir aspectos falsos
2/
-2
de nossa personalidade por características reais do nosso verdadeiro eu (self
om
real). Os indivíduos têm a capacidade de experienciar e de se tomarem
l.c
conscientes de seus desajustamentos. Esta capacidade que reside em nós é
ai
gm
associada a uma tendência subjacente à modificação do autoconceito (Self), no
e@
sentido de estar realmente de acordo com a realidade. Desconheço algum
ci
grande teórico da personalidade que seja tão otimista com a natureza humana
pe
es
que leva uma pessoa em direção à resolução de suas necessidades e a uma maior
de
não significa que esse conceito implique uma busca do que é moralmente
correto. Em verdade, busca-se algo que apenas pressupõe um aumento de
consciência. Porém, esta tendência da busca pelo moralmente correto pode ser
favorecida ou não pelo meio e/ou pela consciência.
As pessoas usam sua experiência para se definirem e existe um campo
de experiência único para cada indivíduo. Este campo de experiência (campo
fenomenal) contém tudo o que se passa no organismo em qualquer momento, e
que está potencialmente disponível à consciência. Incluem eventos,
145
FAB 2023/24
Psicologia – Aula 01
Professor Alyson Barros
percepções, sensações e impactos dos quais a pessoa não toma consciência, mas
poderia tomar se focalizasse a atenção nesses estímulos. É um mundo privativo
e pessoal que pode ou não corresponder à realidade objetiva.
Rogers não descarta a influência da infância na vida adulta e sugere que
os obstáculos ao crescimento de uma personalidade consciente aparecem na
infância, constituindo aspectos normais do desenvolvimento. O que a criança
aprende em um estágio como benéfico pode (e deve) ser reavaliado nos estágios
posteriores para a formação de um self consciente. Mas, atente para o detalhe
05
que mesmo quando uma conduta refira-se a um evento do passado, esta só
6:
:5
ocorre se este evento passado estiver presente como tensão e necessidade do
12
organismo.
3
02
Em sua teoria da personalidade, Rogers postulou a existência de duas
/2
05
estruturas que compõem a personalidade do sujeito: o organismo e o self. O
2/
organismo é o local da experiência vivida pelo sujeito, também denominado de
-2
campo fenomenal enquanto que o self é um organizador da personalidade e
om
envolve diversos processos conscientes e inconscientes.
l.c
ai
O conceito de Self é vital na obra rogeriana. Esse self pode ser
gm
subdividido em self real e o self ideal. A incongruência entre o self ideal e o self
e@
real gera conflitos que podem ser evitados por mecanismos de defesa. Dessa
ci
pe
forma, a redução da distância entre o self ideal e o self real, através da aceitação
es
self tem mais relação com o controle das percepções do que com interno ou
5
-3
externo.
37
seu self.
Ju
146
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Psicologia – Aula 01
Professor Alyson Barros
05
solidão, fervor, etc...). Essa postura torna o sujeito mais capaz de viver
6:
:5
completamente a experiência do seu organismo de forma consciente.
12
O saber pré-simbólico que impede a simbolização de estímulos
3
02
ameaçadores é chamado de subcepção. Através dela, o organismo identifica
/2
05
uma ameaça para o self e reage sem que exista uma simbolização, uma
2/
consciência (as subcepções restringem a percepção consciente). As fobias, por
-2
exemplo, podem ser consideradas como uma reação exagerada a uma
om
subcepção que ameaça ao self.
l.c
ai
Outra característica de uma personalidade saudável é a capacidade de
gm
viver no presente, (realizar-se completamente cada momento), é a ênfase no
e@
aqui e agora. Esse foco permite que o indivíduo lide melhor, através da sua
ci
pe
empírica experiência, com o seu self. E, por fim, uma personalidade saudável
es
experiências.
37
que se faz) e o que é interpretado (o que se acha que faz). Um alto grau da
e
(o que se está percebendo) são todas semelhantes e a pessoa está saudável. Por
de
147
FAB 2023/24
Psicologia – Aula 01
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05
clínica rogeriana, geraram muitas críticas (e, talvez justifiquem a mudança de
6:
:5
postura do próprio Rogers na sua terceira fase).
12
E quanto à educação, o que devemos saber sobre Rogers?
3
02
Primeiramente que os conceitos trabalhados por ele no contexto clínico são
/2
05
todos aplicáveis à educação. Assim, deve haver um relacionamento
2/
interpessoal, afetuoso e de interesse de ambos, professor e aluno, juntos,
-2
caminhando para o aprendizado significativo. Desse modo, a autenticidade será
om
a principal ferramenta do educador que conduzirá o aluno à aprendizagem
l.c
ai
significava.
gm
Além disso, a tarefa de professor é liberar o caminho para que o
e@
estudante aprenda o que quiser. Aqui vale ressaltar que para esse autor, a
ci
pe
sujeito e deve ser orientada sempre para a realidade. Assim, formalmente, não
5
-3
existe aquele que sabe e aquele que ensina, todos sabem alguma coisa e todos
37
indivíduo como um todo. Para ele, esse tipo de aprendizado seria pouco útil
ev
para a vida real por ser esquecido com o tempo por ser meramente intelectual.
Az
148
FAB 2023/24
Psicologia – Aula 01
Professor Alyson Barros
reações. Além desses dois pontos, é preciso ter a compreensão empática, que
ocorre quando o facilitador deixa o julgamento de lado e compreende o
educando, tornando a aprendizagem significativa. Quem possui esta habilidade
não classifica o aluno, antes, integra-o ao grupo.
Sua escola de pensamento pedagógico é chamada de “tendência liberal
renovada não-diretiva”. Vejamos um trecho de um artigo de Luckesi:
O termo liberal não tem o sentido de "avançado", "democrático", "aberto",
como costuma ser usado. A doutrina liberal apareceu como justificação do
05
sistema capitalista que, ao defender a predominância da liberdade e dos
6:
:5
interesses individuais da sociedade, estabeleceu uma forma de organização
12
social baseada na propriedade privada dos meios de produção, também
3
02
denominada sociedade de classes. A pedagogia liberal, portanto, é uma
/2
05
manifestação própria desse tipo de sociedade.
2/
A educação brasileira, pelo menos nos últimos cinqüenta anos, tem sido
-2
marcada pelas tendências liberais, nas suas formas ora conservadora, ora
om
l.c
renovada. Evidentemente tais tendências se manifestam, concretamente, nas
ai
práticas escolares e no ideário pedagógico de muitos professores, ainda que
gm
estes não se dêem conta dessa influência.
e@
A pedagogia liberal sustenta a ideia de que a escola tem por função
ci
pe
escolar.
An
exclusivamente intelectual.
A tendência liberal renovada acentua, igualmente, o sentido da cultura
como desenvolvimento das aptidões individuais. Mas a educação é um processo
interno, não externo; ela parte das necessidades e interesses individuais
necessários para a adaptação ao meio. A educação é a vida presente, é a parte da
própria experiência humana. A escola renovada propõe um ensino que valorize
a auto-educação (o aluno como sujeito do conhecimento), a experiência direta
sobre o meio pela atividade; um ensino centrado no aluno e no grupo. A
149
FAB 2023/24
Psicologia – Aula 01
Professor Alyson Barros
05
como função a preparação de "recursos humanos" (mão-de-obra para a
6:
:5
indústria). A sociedade industrial e tecnológica estabelece (cientificamente) as
12
metas econômicas, sociais e políticas, a educação treina (também cien-
3
02
tificamente) nos alunos os comportamentos de ajustamento a essas metas. No
/2
05
tecnicismo acredita-se que a realidade contém em si suas próprias leis, bastando
2/
aos homens descobri-las e aplicá-las. Dessa forma, o essencial não é o conteúdo
-2
da realidade, mas as técnicas (forma) de descoberta e aplicação. A tecnologia
om
(aproveitamento ordenado de recursos, com base no conhecimento científico) é
l.c
ai
o meio eficaz de obter a maximização da produção e garantir um ótimo
gm
funcionamento da sociedade; a educação é um recurso tecnológico por
e@
excelência. Ela "é encarada como um instrumento capaz de promover, sem
ci
pe
comportamento.
.4
17
.3
46
de atitudes, razão pela qual deve estar mais preocupada com os problemas
An
150
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Professor Alyson Barros
05
esgota nos processos de melhor relacionamento interpessoal, como condição
6:
:5
para o crescimento pessoal.
12
Relacionamento professor-aluno - A pedagogia não-diretiva propõe uma
3
02
educação centrada no aluno, visando formar sua personalidade através da
/2
05
vivência de experiências significativas que lhe permitam desenvolver
2/
características inerentes à sua natureza. O professor é um especialista em
-2
relações humanas, ao garantir o clima de relacionamento pessoal e autêntico.
om
"Ausentar-se" é a melhor forma de respeito e aceitação plena do aluno. Toda
l.c
ai
intervenção é ameaçadora, inibidora da aprendizagem.
gm
Pressupostos de aprendizagem - A motivação resulta do desejo de adequação
e@
pessoal na busca da auto realização; é, portanto um ato interno. A motivação
ci
pe
ou seja, o que não está envolvido com o "eu" não é retido e nem transferido.
.4
17
autoavaliação.
46
-1
diretiva é C. Rogers, na verdade mais psicólogo clínico que educador. Suas ideias
ad
dr
151
FAB 2023/24
Psicologia – Aula 01
Professor Alyson Barros
Skinner e Watson.
A Abordagem S=R
Nessa abordagem, iniciada muito tempo antes de Watson, os processos
de aprendizagem eram entendidos através da forma como os estímulos eram
entendidos pelo organismo. Assim, há uma relação fundamental com o
ambiente no processo de desenvolvimento do organismo. Para alguns autores é
05
6:
possível entender essa relação com o ambiente de forma absoluta, assim, o
:5
12
homem nasce como uma tábula rasa e não devemos falar em aprendizados
3
inatos. Para outros, temos presets (mecanismos inatos) que se associam ao
02
/2
ambiente para promovermos nossas primeiras aprendizagens. Se fizéssemos
05
um breve levantamento histórico, passearíamos por nomes como Pavlov,
2/
-2
Thorndike, Tolman, Hull, Dollard e Miller. Como não podemos perder tempo
om
com conteúdos – importantes – mas que não irão cair em seu concurso, vamos
l.c
direto ao assunto.
ai
gm
Watson fundamentou o Behaviorismo Clássico, também conhecido
e@
como Psicologia S-R ou Behaviorismo Metodológico. Nessa visão, ocorre uma
ci
cada uma delas. Embora não tenha executado algum experimento do tipo, por
Az
152
FAB 2023/24
Psicologia – Aula 01
Professor Alyson Barros
05
que os estados internos não existam, mas sim que não podem servir como as
6:
:5
causas em uma análise científica do comportamento. Estados mentais (como
12
inteligência) são o produto de contingências prévias de reforço, e não tem
3
02
nenhum status causal. Ele também não pretende negar que os sentimentos
/2
05
existem, no entanto, eles e outros estados corporais são produtos colaterais das
2/
nossas histórias, seja genética ou ambiental.
-2
Ele propôs a lei empírica de efeito. Isto é, um estímulo reforçador é um
om
evento que aumenta a frequência do comportamento com o qual é emparelhado,
l.c
ai
sem nenhuma referência à satisfação ou a qualquer outro evento interno.
gm
Comportamentos complexos podem ser aprendidos por meio de modelagem
e@
(através de aproximações sucessivas). Inicia-se reforçando um comportamento
ci
pe
que é um primeiro passo rumo ao comportamento final. Para ficar mais claro,
es
superiores nessas habilidades. Como ele é tímido, pode-se começar com ensaios
.4
17
então, levar o paciente para experiências in vivo. Uma vez que ele detém uma
46
-1
boa base, aprendida nos passos anteriores, para lidar com a ansiedade social e
e
generalizações).
Ju
Creio que essas simplificações não ficarão claras para aqueles que não
estão acostumados com os conceitos da Análise do Comportamento. Por isso,
gosto das definições apresentadas por Bock (1999):
Generalização de estímulos: Na generalização de estímulos, um
estímulo adquire controle sobre uma resposta devido ao reforço na presença de
um estímulo similar, porém diferente. Frequentemente, a generalização
depende de elementos comuns a dois ou mais estímulos. É o caso de uma criança
aprendendo sobre animais, chamar todo animal que mama de "mamífero",
153
FAB 2023/24
Psicologia – Aula 01
Professor Alyson Barros
05
para no semáforo, pois o sinal está vermelho, ou seja, o semáforo vermelho se
6:
:5
tornou um estímulo discriminativo para emissão do comportamento de "parar"
12
ser reforçada.
3
02
/2
05
Skinner apresentou experimentalmente o condicionamento operante,
2/
como alternativa ou complemento ao condicionamento clássico de Watson. Por
-2
isso, muitos estudiosos percebem a sua obra como um passo lógico da
om
l.c
perspectiva watsoniana. O foco central para as duas teorias era a relação de
ai
comportamentos e variáveis determinantes. Assim, enquanto o comportamento
gm
reflexo ou respondente (condicionamento clássico) é controlado por um
e@
estímulo precedente, o comportamento operante (condicionamento
ci
pe
seguem às respostas.
ia
Sd - R - Sr
onde:
Sd = estímulo discriminativo
R = Resposta
Sr = estímulo reforçador
154
FAB 2023/24
Psicologia – Aula 01
Professor Alyson Barros
05
ser humano é um ser ativo, que opera no ambiente, provocando modificações
6:
:5
no mesmo, modificações essas que retroagem sobre o sujeito, modificando seus
12
padrões comportamentais.
3
02
Vamos nos aprofundar um pouco mais nos conceitos centrais da teoria
/2
05
do comportamentalismo de Skinner. Caso você consiga abstrair os conceitos do
2/
quadro abaixo sem dificuldades, recomendo pular dois parágrafos.
-2
om
l.c
Consequência após a Apresentação da Retirada da
ai
gm
resposta Consequência e@ Consequência
Reduz a aparição da
ci
Aumenta a aparição da
pe
positiva) negativo)
.4
17
de uma resposta pode ocorrer tanto pelo reforço positivo quanto pelo reforço
de
ocorrer tanto por uma punição positiva quanto por uma punição negativa. Os
ed
ev
reforço. Enquanto que sempre que falarmos de um operante que reduz após a
sua consequência, estaremos diante de uma punição. O termo “positivo” e
“negativo” refere-se à inserção ou a retirada de algum elemento na
consequência contingente ao comportamento. Assim, toda vez que falarmos de
uma consequência de “x” positivo, estaremos inserindo algo no ambiente, por
outro lado, toda vez que falarmos em uma consequência de “x” negativo,
estaremos diante de algo que foi retirado do ambiente.
Seguem alguns exemplos para a compreensão dos conceitos do
behaviorismo metodológico. Imagine uma criança que está chorando e se
155
FAB 2023/24
Psicologia – Aula 01
Professor Alyson Barros
jogando no chão de tanto espernear na sua frente (na presença de seus amigos)
assim que o pai dela (seu chefe) saiu da sala. Vamos supor que ela esteja
chorando depois de ter percebido que ninguém deu atenção quando ela
começou a brincar entre os adultos. A percepção da falta de atenção (S) gera uma
resposta (R) que é a birra. Até aqui temos a teoria S-R clássica. A questão
colocada por Skinner é a seguinte: o que fazer para que essa bendita criança pare
de querer chamar atenção? Vamos partir do pressuposto que os reforços e
punições aqui apresentados sejam contingentes. Esquematicamente teríamos as
05
seguintes soluções viáveis para aumentar a frequência do comportamento
6:
:5
estudado (birra): os adultos parariam de conversar para dar atenção para a
12
criança (reforço positivo do comportamento de fazer birra) ou manteriam o pai
3
02
da criança longe (reforço negativo). Observe que no caso do reforço positivo,
/2
05
inserimos a atenção no nosso modelo estudado enquanto que no reforço
2/
negativo utilizamos a retirada do estímulo aversivo (o pai). Mas, certamente,
-2
você não tem a intenção de estimular esse comportamento de birra que, em tese,
om
é aversivo para você. Assim, você deve, para reduzir a freqüência de exibição do
l.c
ai
comportamento, optar pela punição: mostre a foto de Skinner (punição positiva)
gm
ou saia do cômodo onde você está junto com seus amigos e deixe a criança lá
e@
(punição negativa). Nos dois casos o comportamento parará de ser exibido, tanto
ci
pe
aos primários (dinheiro, atenção, reconhecimento,...). Logo, como você deve ter
e
156
FAB 2023/24
Psicologia – Aula 01
Professor Alyson Barros
05
Intervalo Fixo e Esquema de Reforço de Intervalo Variável. No Reforço de
6:
:5
Intervalo Fixo o reforço aplicado em intervalos previamente definidos.
12
Exemplo: o resultado de uma prova que só é conhecido após um mês de férias.
3
02
No Reforço de Intervalo Variável o reforço aplicado em intervalos não fixos,
/2
05
sendo impossível, por parte do indivíduo, fazer qualquer previsão. Exemplo:
2/
mudar a estação de rádio até encontrar uma estação de seu agrado.
-2
Segue um breve esquema:
om
1. Esquema de Reforço Contínuo
l.c
ai
2. Esquema de reforço intermitente
gm
a) Esquema de Razão
e@
§ Esquemas de Reforço de Razão Fixa
ci
pe
b) Esquema de Intervalo
na
ia
Existe, ainda, o reforço por Imitação, que não cairá em seu concurso,
.4
17
mas deve ser explicado para não gerar confusão. Esse reforço ocorre quando se
.3
Bandura.
ad
dr
punição.
ev
Az
na
lia
Ju
157
FAB 2023/24
Psicologia – Aula 01
Professor Alyson Barros
05
ciência da mudança de comportamento, ou seja, a tecnologia comportamental.
6:
:5
Seu interesse imediato é o de produzir indivíduos "competentes" para o mercado
12
de trabalho, transmitindo, eficientemente, informações precisas, objetivas e
3
02
rápidas. A pesquisa científica, a tecnologia educacional, a análise experimental
/2
05
do comportamento garantem a objetividade da prática escolar, uma vez que os
2/
objetivos instrucionais (conteúdos) resultam da aplicação de leis naturais que
-2
independem dos que a conhecem ou executam.
om
Conteúdos de ensino - São as informações, princípios científicos, leis etc.,
l.c
ai
estabelecidos e ordenados numa seqüência lógica e psicológica por
gm
especialistas. É matéria de ensino apenas o que é redutível ao conhecimento
e@
observável e mensurável; os conteúdos decorrem, assim, da ciência objetiva,
ci
pe
(há uma grande variedade deles) possui três componentes básicos: objetivos
o
ed
158
FAB 2023/24
Psicologia – Aula 01
Professor Alyson Barros
05
responsivo, não participa da elaboração do programa educacional. Ambos são
6:
:5
espectadores frente à verdade objetiva. A comunicação professor-aluno tem um
12
sentido exclusivamente técnico, que é o de garantir a eficácia da transmissão do
3
02
conhecimento. Debates, discussões, questionamentos são desnecessários,
/2
05
assim como pouco importam as relações afetivas e pessoais dos sujeitos
2/
envolvidos no processo ensinoaprendizagem.
-2
Pressupostos de aprendizagem - As teorias de aprendizagem que fun-
om
damentam a pedagogia tecnicista dizem que aprender é uma questão de
l.c
ai
modificação do desempenho: o bom ensino depende de organizar eficien-
gm
temente as condições estimuladoras, de modo a que o aluno saia da situação de
e@
aprendizagem diferente de como entrou. Ou seja, o ensino é um processo de
ci
pe
controlados por meio de reforços que ocorrem com a resposta ou após a mesma:
An
159
FAB 2023/24
Psicologia – Aula 01
Professor Alyson Barros
05
6:
1.IDECAN - Prefeitura Municipal de São Gonçalo do Rio Abaixo/MG –
:5
12
Psicólogo – 2017
3
Sobre a Teoria Psicossocial do Desenvolvimento de Erik Erikson, é
02
/2
INCORRETO afirmar que:
05
A) Esses estágios consecutivos seguem sempre uma ordem cronológica rígida e
2/
-2
têm duração exata para a “mudança de fase”.
om
B) Erikson deu ênfase especial ao período da adolescência, pois é nele que se faz
l.c
a transição da infância para a idade adulta.
ai
gm
C) O desenvolvimento avança em oito estágios. Os primeiros quatro estágios
e@
ocorrem durante o período de bebê e da infância, e os três últimos durante os
ci
humanos. Para Freud existem dois aspectos principais e que a maioria dos
-1
92.)
de
160
FAB 2023/24
Psicologia – Aula 01
Professor Alyson Barros
A) F, V, V, F.
B) V, V, F, F.
C) F, F, V, V.
D) V, V, V, V.
05
cultural e, portanto, humana das funções psicológicas.” (Bessa, 2011, p. 87.)
6:
:5
De acordo com Vygotsky, em relação à aprendizagem, analise as afirmativas a
12
seguir.
3
02
I. O aprendizado, como relação do indivíduo com o ambiente sócio-histórico-
/2
05
cultural de que participa, desencadeia processos internos de desenvolvimento
2/
do indivíduo.
-2
II. A aprendizagem pode ser definida como o despertar de processos de
om
desenvolvimento no exterior do sujeito que não ocorreriam sem o seu contato
l.c
ai
com o ambiente cultural.
gm
III. A importância do papel do outro social é relevante na visão de Vygotsky na
e@
medida em que traz à tona um conceito de sua teoria nas relações entre
ci
pe
Proximal (ZDP).
na
ia
A) I.
5
-3
B) II.
37
C) I e III.
.4
17
D) II e III.
.3
46
-1
e
Psicólogo – 2015
An
nos estudos de natureza psicológica, tanto Piaget quanto Vygotsky explicam essa
o
ed
161
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Psicologia – Aula 01
Professor Alyson Barros
05
6:
:5
5.IDECAN - Prefeitura Municipal de São José da Lapa/MG - Concurso
12
Público – Psicólogo – 2015
3
02
O fragmento de texto a seguir contextualiza as 3 questões seguintes. Leia-o
/2
05
atentamente.
2/
“Logo nas primeiras linhas da introdução do livro L'Epistémologie
-2
Génétique (1970), Piaget afirma que ‘o conhecimento não pode ser
om
concebido como algo predeterminado nem nas estruturas internas do
l.c
ai
sujeito’ e ‘em nas características
gm
preexistentes do objeto’. No primeiro caso a afirmação é respaldada,
e@
segundo ele, no fato de que as estruturas ‘resultam de uma construção
ci
pe
162
FAB 2023/24
Psicologia – Aula 01
Professor Alyson Barros
05
Considerando que os estágios, segundo Piaget, foram denominados conforme
6:
:5
indicado a seguir, relacione-os
12
adequadamente com suas respectivas características.
3
02
1. Sensório-motor.
/2
05
2. Pré-operatório.
2/
3. Operatório concreto.
-2
4. Operatório formal.
om
( ) Neste estágio, que é o dos primórdios de uma lógica propriamente dita, as
l.c
ai
operações ainda não repousam sobre proposições de enunciados verbais, mas
gm
sobre os próprios objetos que as crianças se limitam a classificar, a seriar, a
e@
colocar em correspondência etc.
ci
pe
( ) Neste estágio, a inteligência ainda é prática, mas agora, além de prática, ela
es
( ) Neste estágio, a criança chega ao mundo das operações formais. Estas novas
37
estágio, a inteligência ainda é prática, mas agora, além de prática, ela é uma
An
A) 3, 1, 4, 2.
na
lia
B) 2, 3, 1, 4.
Ju
C) 1, 2, 3, 4.
D) 4, 2, 1, 3.
163
FAB 2023/24
Psicologia – Aula 01
Professor Alyson Barros
05
lógico de outro.
6:
:5
C) Os estudos sobre a aquisição de linguagem como fator histórico e social
12
enfatizam a importância da interação e da informação linguística para a
3
02
construção do conhecimento.
/2
05
D) O desenvolvimento cognitivo se dá pela assimilação do objeto de
2/
conhecimento a estruturas anteriores presentes no sujeito e pela acomodação
-2
dessas estruturas em função do que vai ser assimilado.
om
l.c
ai
8.IDECAN - Prefeitura Municipal de São Francisco do Glória/MG –
gm
Psicólogo - 2015
e@
A teoria de personalidade proposta com Erik Erikson pode ser considerada
ci
pe
estímulos visuais, tendo seu surgimento evidenciado por uma crise psicossexual
e
orogenital.
ad
dr
princípio epigenético.
o
ed
164
FAB 2023/24
Psicologia – Aula 01
Professor Alyson Barros
A do afeto.
B da foraclusão.
C do imaginário.
D do registro do simbólico.
E do registro do real.
05
A teoria psicossocial de Erikson avança em oito estágios de desenvolvimento. Os
6:
:5
primeiros quatro estágios ocorrem durante o período de bebê e de infância, e os
12
três últimos durante os anos adultos e a velhice. Nos textos de Erikson, é dada
3
02
uma ênfase especial ao período da adolescência, pois é nele que se faz a
/2
05
transição da infância para a vida adulta. O que ocorre durante esse estágio é da
2/
-2
maior importância para a personalidade adulta. A partir dessa conceituação, é
om
correto afirmar que a principal importância dos estudos de Erikson são
l.c
formulados a partir de:
ai
A Adolescência, somente.
gm
e@
B Infância, adolescência e idade adulta.
ci
afirmar que
37
165
FAB 2023/24
Psicologia – Aula 01
Professor Alyson Barros
(C) Ao avaliar a relação mãe e bebê alguns itens são contemplados como:
como a mãe segura o bebê, o modo de oferecer o seio e como olha para o bebê.
(D) O cuidado adequado são sinais de carinho e zelo, sendo assim é preciso
muitas vezes orientar as mães, considerando que a maternidade é instintiva.
(E) Algumas teorias do desenvolvimento corroboram que o bebê ao nascer
vai se dando conta, ao longo das semanas, que já não é parte da mãe, isso
justifica a importância de se ter uma boa qualidade no vínculo entre os dois.
05
13. Instituto AOCP – Prefeitura de Angra dos Reis – Psicólogo – 2015
6:
:5
A “Síndrome da Adolescência Normal” abrange a premissa de que seria
12
anormal a presença de um equilíbrio estável durante essa fase do
3
02
desenvolvimento. A respeito das características da identidade adolescente,
/2
05
assinale a alternativa INCORRETA.
2/
(A) A adolescência é responsável pela busca de identidade, a qual inicia e se
-2
concretiza nesse mesmo período, havendo poucas mudanças posteriormente,
om
l.c
uma vez que, ao adquirir uma identidade, não é possível mudá-la.
ai
(B) Ocorre uma busca por identificação e alguns adolescentes podem procurar
gm
uma “identidade negativa” devido a algum transtorno na aquisição da identidade
e@
infantil ou a uma necessidade mais imperiosa de abandonar seus aspectos
ci
pe
infantis.
es
de semelhança familiar.
.4
17
(E) Nessa fase é necessária a elaboração dos lutos dos pais da infância, do corpo
.3
46
na
05
a) O agente interno ativador na formação da identidade é o ego.
6:
:5
b) O agente interno ativador na formação da identidade é o superego.
12
c) O agente interno ativador na formação da Identidade é o Id.
3
02
d) Durante a confusão de Identidade, o adolescente é incapaz de sentir-se
/2
05
regredindo.
2/
e) Durante o estágio da formação da identidade o adolescente é incapaz de sofrer
-2
profundamente em virtude da confusão de papéis ou de confusão de identidade.
om
l.c
ai
16. Instituto AOCP – ELETROBRÁS – Psicólogo – 2009
gm
Conforme Erik Erikson, em sua teoria do Desenvolvimento Psicossocial, há
e@
oito estádios psicossociais, listados a seguir:
ci
pe
5. iniciativa x culpa;
37
.4
6. generatividade x estagnação;
17
.3
8. intimidade x isolamento.
-1
a) 1, 7, 5, 3, 4, 8, 6 e 2.
de
b) 1, 5, 7, 3, 8, 4, 6 e 2.
o
ed
c) 1, 7, 5, 8, 4, 3, 2 e 6.
ev
d) 1, 7, 3, 5, 8, 4, 2 e 6.
Az
e) 7, 1, 5, 3, 4, 8, 2 e 6.
na
lia
Ju
167
FAB 2023/24
Psicologia – Aula 01
Professor Alyson Barros
05
E) Para a análise do comportamento, o desenvolvimento ocorre dentro do
6:
:5
organismo da criança, por meio de mudança nas estruturas cognitivas.
12
3
02
18. PUC/PR – TJ-PR – Psicólogo – 2017
/2
05
Com base no modelo bioecológico do desenvolvimento humano, analise as
2/
alternativas a seguir.
-2
I. O ambiente/contexto ecológico é constituído por um conjunto de sistemas
om
interdependentes vistos como organização de encaixe de estruturas
l.c
ai
concêntricas.
gm
II. Para Bronfenbrenner, na compreensão do desenvolvimento humano, a
e@
herança genética é fundamental, definirá o
desenvolvimento e se sobrepõe ao
ci
pe
fenótipo.
es
na
e. A) I e IV.
dr
An
f. B) II, III, V.
de
i. E) I e V.
Az
na
05
e é marcado pelo controle neuromuscular sobre os esfíncteres, sendo uma fase
6:
:5
marcada por uma intensificação dos impulsos agressivos.
12
3
02
20. IBFC – Prefeitura de Alagoa Grande/PB – Psicólogo – 2014
/2
05
Sigmund Freud, pai da psicanálise, propôs em sua teoria, fases do
2/
-2
desenvolvimento psicossexual. As afirmações abaixo correspondem às
om
características das fases do desenvolvimento:
l.c
O principal objetivo dessa fase é que a criança possa estabelecer um
ai
relacionamento com sujeitos que proporcionam nutrição e sustento, obtendo
gm
e@
uma expressão confortável e a gratificação de necessidades.
ci
funcionamento sexual.
es
na
incestuosas.
5
-3
III. Nesta fase, o pênis torna-se o principal órgão de interesse para crianças de
37
.4
a) II e III, apenas.
e
ad
b) I e IV, apenas.
dr
An
d) II, apenas.
o
ed
ev
considerar,” EXCETO:
A) Os indivíduos dentro de suas redes ou sistemas de interação social.
B) A expansão das fronteiras metodológicas usadas na investigação dos
processos de desenvolvimento para
métodos mais adequados à sua
complexidade, propondo estudos sistêmicos, longitudinais, transculturais,
transgeracionais e multimetodológicos.
C) A dialética entre os sistemas biopsicossociais inseridos no contexto histórico-
cultural.
169
FAB 2023/24
Psicologia – Aula 01
Professor Alyson Barros
05
A) As variações geográficas e históricas nas vidas humanas.
6:
:5
B) As etapas constituintes do desenvolvimento humano vividas de 0 a 12 anos.
12
C) A(s) organização(ações) humana(s) e suas restrições sociais, moldando as
3
02
trajetórias do desenvolvimento.
/2
05
D) O papel central do tempo e do processo do desenvolvimento.
2/
-2
E) As vidas relacionadas ou interdependentes na matriz de relações sociais, no
om
tempo.
l.c
ai
23. FGV - Fundação Oswaldo Cruz – Psicólogo – 2010
gm
e@
Os estudos do psicanalista francês René Spitz trouxeram importantes
ci
psicossomática do adulto.
ia
estabelecida.
37
.4
(D) segundo Spitz, a cólica dos três primeiros meses seria decorrente da hiper-
An
hiper-solicitude.
ev
Az
na
170
FAB 2023/24
Psicologia – Aula 01
Professor Alyson Barros
05
(D) multifacetado e submetido à interferência mínima do ambiente.
6:
:5
(E) empírico e dependente de estratégias de ensaio e erro para se constituir.
12
3
02
26. VUNESP - 2019 - UFABC - Psicólogo
/2
05
De acordo com a perspectiva de Jean Piaget, o egocentrismo é um aspecto
2/
central do pensamento da criança entre dois e sete anos, aproximadamente.
-2
Quando a criança supera esse aspecto, ela é capaz de
om
(A) tomar consciência do que é subjetivo em si.
l.c
ai
(B) adquirir conhecimentos relevantes.
gm
(C) associar o sujeito e os objetos.
e@
(D) se aprofundar na experiência pessoal.
ci
pe
procedimentos e conteúdos.
.4
17
e a criatividade.
de
171
FAB 2023/24
Psicologia – Aula 01
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05
sustentação “suficientemente boa” que o indivíduo não teve em sua infância.
6:
:5
Essa condição seria possível porque o enquadramento da análise
12
(A) substitui as experiências traumáticas vividas pelo paciente por experiências
3
02
com características favoráveis ao amadurecimento.
/2
05
(B) reproduz as técnicas de maternagem precoces, convidando à regressão em
2/
uma situação de confiabilidade.
-2
(C) evita as referências ao ambiente primário hostil, para que possa ser oferecida
om
ao paciente uma nova experiência de holding.
l.c
ai
(D) organiza as pulsões orais, anais e genitais, que têm um papel primordial no
gm
processo de desenvolvimento do indivíduo.
e@
(E) aplaca as vivências de fracasso no desenvolvimento do ego, pois instaura
ci
pe
agressivos e amorosos.
46
-1
gratificação pulsional.
de
emocional.
ev
Édipo.
na
lia
Ju
172
FAB 2023/24
Psicologia – Aula 01
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05
(A) pode variar no seu ritmo e qualidade, mas inevitavelmente obedece a uma
6:
:5
sequência neurofisiológica pré-determinada.
12
(B) é determinada pelas condições do aparato neurofisiológico dessa criança, no
3
02
momento de seu nascimento.
/2
05
(C) pode assumir qualquer configuração, desde que as condições do ambiente
2/
forneçam estimulação diversificada e abundante.
-2
(D) resulta da integração dos aspectos destrutivos e amorosos de sua
om
personalidade, durante o primeiro ano de vida.
l.c
ai
(E) é fruto de sua tendência inata ao amadurecimento que é colocada em ação
gm
pela atitude da mãe suficientemente boa.
e@
ci
pe
com adolescentes,
37
(A) é muito favorável, uma vez que os adolescentes têm uma tendência natural
.4
17
para se agruparem.
.3
173
FAB 2023/24
Psicologia – Aula 01
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B) Erikson deu ênfase especial ao período da adolescência, pois é nele que se faz
a transição da infância para a idade adulta.
C) O desenvolvimento avança em oito estágios. Os primeiros quatro estágios
ocorrem durante o período de bebê e da infância, e os três últimos durante os
anos adultos e velhice.
D) O que acontece durante a adolescência é da maior importância para a
personalidade adulta. Identidade, crises de identidade, e confusão de identidade
são indubitavelmente os conceitos mais conhecidos de Erikson.
05
Gabarito: A
6:
:5
Comentários: Erikson fala que apesar da mudança de fase, elementos dos
12
estágios anteriores podem ser carregados para os subsequentes. Portanto, não
3
02
podemos falar em mudança rígida de fase.
/2
05
2/
2.IDECAN - Prefeitura Municipal de Conquista/MG – Psicólogo - 2016
-2
“A teoria psicanalítica do desenvolvimento leva em consideração todos os
om
aspectos do desenvolvimento do caráter, ou seja, da personalidade do seres
l.c
ai
humanos. Para Freud existem dois aspectos principais e que a maioria dos
gm
aspectos significativos da personalidade posterior são formados até o final dos
e@
primeiros cinco anos de vida do indivíduo.” (Lawrence A. Pervin e Oliver P. p.
ci
pe
92.)
es
comportamento posterior.
46
-1
A) F, V, V, F.
na
lia
B) V, V, F, F.
Ju
C) F, F, V, V.
D) V, V, V, V.
Gabarito: D
Comentários: Essa prova foi copiada e colada de uma prova aplicada no mesmo
diapela IDECAN (sim, há chance de repetição, talvez não tão grosseira, na sua
prova). Caiu no concurso da IDECAN da Prefeitura Municipal de Leopoldina/MG
(2016). Igual, igual, igual.
Todas corretas.
174
FAB 2023/24
Psicologia – Aula 01
Professor Alyson Barros
05
I. O aprendizado, como relação do indivíduo com o ambiente sócio-histórico-
6:
:5
cultural de que participa, desencadeia processos internos de desenvolvimento
12
do indivíduo.
3
02
II. A aprendizagem pode ser definida como o despertar de processos de
/2
05
desenvolvimento no exterior do sujeito que não ocorreriam sem o seu contato
2/
com o ambiente cultural.
-2
III. A importância do papel do outro social é relevante na visão de Vygotsky na
om
medida em que traz à tona um conceito de sua teoria nas relações entre
l.c
ai
desenvolvimento e aprendizado: o conceito de Zona de Desenvolvimento
gm
Proximal (ZDP).
e@
Está(ão) correta(s) apenas a(s) afirmativa(s)
ci
pe
A) I.
es
B) II.
na
ia
C) I e III.
ul
-j
D) II e III.
5
-3
Gabarito: C
37
Comentários: Essa prova foi copiada e colada de uma prova aplicada no mesmo
.4
17
diapela IDECAN (sim, há chance de repetição, talvez não tão grosseira, na sua
.3
cultural.
An
de
o
ed
Psicólogo – 2015
Az
nos estudos de natureza psicológica, tanto Piaget quanto Vygotsky explicam essa
Ju
175
FAB 2023/24
Psicologia – Aula 01
Professor Alyson Barros
05
A sequência está correta em
6:
:5
A) V, F, F, V.
12
B) V, V, V, F.
3
02
C) F, V, V, F.
/2
05
D) F, V, F, V.
2/
Gabarito: C
-2
Comentários: Vygotsky falando de maturidade? Não né. Os conceitos estão
om
invertidos (Piaget/Vygotsky). Vygotsky afirma que a construção do
l.c
ai
conhecimento procede do social para o individual.
gm
e@
ci
pe
atentamente.
5
-3
176
FAB 2023/24
Psicologia – Aula 01
Professor Alyson Barros
05
representa uma qualidade desta inteligência. Os estágios significam, ainda, que
6:
:5
existe uma sequência e uma sucessão no desenvolvimento da inteligência e que
12
esse desenvolvimento passa, necessariamente, por cada um destes estágios.
3
02
D) Os dois últimos estágios para que o desenvolvimento cognitivo transcorra no
/2
05
âmbito do pensamento operatório, a diferença entre eles é constatada pelo fato
2/
de que no terceiro, o pensamento operatório ainda esteja ligado ao concreto,
-2
enquanto que, no quarto, este mesmo pensamento tem ligação ao abstrato e
om
formal.
l.c
ai
Gabarito: B
gm
Comentários: Os critérios para diferenciação das fases de desenvolvimento não
e@
foram inventados, foram identificados através de muita observação e testes
ci
pe
tudo isso.
na
ia
ul
-j
5
-3
1. Sensório-motor.
ad
dr
2. Pré-operatório.
An
3. Operatório concreto.
de
4. Operatório formal.
o
ed
( ) Neste estágio, a inteligência ainda é prática, mas agora, além de prática, ela
é uma inteligência em representação; entretanto, a criança utiliza a
representação, mas ela tem todo um trabalho de assimilação, acomodação e
equilibração de organizar essas representações num todo.
( ) Neste estágio, a criança chega ao mundo das operações formais. Estas novas
operações aparecem pela generalização progressiva a partir das precedentes e a
principal característica desta fase consiste em poder realizar estas operações
sobre hipóteses e não somente sobre objetos.
177
FAB 2023/24
Psicologia – Aula 01
Professor Alyson Barros
05
B) 2, 3, 1, 4.
6:
:5
C) 1, 2, 3, 4.
12
D) 4, 2, 1, 3.
3
02
Gabarito: A
/2
05
Comentários: Questão de baixo teor nutritivo. Não perca tempo com ela...
2/
Pense numa questão CAGADA. Desculpe... Não tenho outra expressão.
-2
Toda cagada. Do início até o fim. Repetiram um trecho em duas fases (Neste
om
estágio, a inteligência ainda é prática, mas agora, além de prática, ela é uma
l.c
ai
inteligência em representação e significa que a criança utiliza a representação,
gm
mas ela tem todo um trabalho de assimilação, acomodação e equilibração de
e@
organizar essas representações num todo). E... Pior!!!! Nem o gabarito da
ci
pe
178
FAB 2023/24
Psicologia – Aula 01
Professor Alyson Barros
05
“Vygotsky defende a ideia de contínua interação entre as mutáveis condições
6:
:5
sociais e as bases biológicas do comportamento humano. Partindo de estruturas
12
orgânicas elementares, determinadas basicamente pela maturação, forma-se
3
02
novas e mais complexas funções mentais, a depender das experiências sociais a
/2
05
que as crianças se acham expostas.” (Davis & Oliveira, 1993.)
2/
Acerca do tema exposto e da teoria sócio-interacionista de Vygotsky,
-2
analise as premissas e assinale a correta.
om
A) A criança se apodera de um conhecimento se “agir” sobre ele, pois aprender
l.c
ai
é modificar, descobrir, inventar.
gm
B) A respeito da fala egocêntrica, é uma transição entre estados mentais
e@
individuais não verbais, de um lado, e o discurso socializado e o pensamento
ci
pe
lógico de outro.
es
construção do conhecimento.
5
-3
Gabarito: C
46
-1
179
FAB 2023/24
Psicologia – Aula 01
Professor Alyson Barros
05
B) Ao nascer, o ego existe como potencial, devendo surgir, pois, em um contexto
6:
:5
social e cultural, marcado por diversidade educativa e de valores, e pelo
12
princípio epigenético.
3
02
C) Após o nascimento, surge uma força básica do desejo, o que impulsiona o
/2
05
indivíduo para um contexto sociocultural, caracterizando o estágio inicial
2/
vontade versus desconfiança básica.
-2
D) Após o nascimento, tem início o primeiro estágio de desenvolvimento
om
psicossocial, o qual é marcado por uma crise psicossocial básica, denominada
l.c
ai
por confiança básica versus autonomia.
gm
Gabarito: B
e@
Comentários: Em nenhuma fase temos uma crise psicossexual orogenital. Tive
ci
pe
Assim que a criança nasce NÃO existe uma força que irá imediatamente
ul
-j
corpo da mãe. Esse primeiro corte com o exercício pleno da pulsão ocorre por
o
ed
meio
ev
A do afeto.
Az
na
B da foraclusão.
lia
C do imaginário.
Ju
D do registro do simbólico.
E do registro do real.
Gabarito: C
Comentários: Lacan é osso. Primeiro, é uma frase copiada e colada de um livro
que trata de, pasme, Freud. Veja:
180
FAB 2023/24
Psicologia – Aula 01
Professor Alyson Barros
05
6:
:5
12
3
02
/2
05
2/
-2
om
l.c
ai
gm
Livro: Freud e o Inconsciente (página 191). e@
ci
pe
https://www.youtube.com/playlist?list=PLlHDVKUxuaFrt_hmYrQ0OBKw9bx6
ul
-j
wm8r5
5
-3
37
.4
17
- 2016
46
-1
três últimos durante os anos adultos e a velhice. Nos textos de Erikson, é dada
An
transição da infância para a vida adulta. O que ocorre durante esse estágio é da
o
ed
A Adolescência, somente.
Ju
05
D um momento linear, equilibrado e estável.
6:
:5
E é incomum a adesão a grupos na tentativa de experimentar novos papéis.
12
Gabarito: B
3
02
Comentários: Vejamos:
/2
05
Para vivenciar todas essas mudanças, o adolescente passa por momentos de
2/
experimentações e perdas, de modo a reformular os conceitos que tem a
-2
respeito de si mesmo e do mundo. Segundo Erikson, a busca da identidade
om
l.c
adulta é a principal tarefa da adolescência e, para que isto aconteça, é necessário
ai
que o jovem vivencie três grandes perdas:
gm
Luto pela perda do corpo infantil
e@
O corpo se modifica, independente de sua vontade, o que causa grande
ci
pe
Os pais deixam de ser vistos como ídolos infalíveis e passam a ser vistos como
.4
17
Fonte: http://adolesc.com.br/os-tres-grandes-lutos-e-a-sindrome-da-
-1
adolescencia-normal/
e
ad
dr
An
de
o
ed
ev
Az
na
182
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Psicologia – Aula 01
Professor Alyson Barros
05
vai se dando conta, ao longo das semanas, que já não é parte da mãe, isso
6:
:5
justifica a importância de se ter uma boa qualidade no vínculo entre os dois.
12
Gabarito: D
3
02
Comentários: A maternidade não pode ser considerada totalmente instintiva ou
/2
05
totalmente aprendida.
2/
-2
13. Instituto AOCP – Prefeitura de Angra dos Reis – Psicólogo – 2015
om
A “Síndrome da Adolescência Normal” abrange a premissa de que seria
l.c
ai
anormal a presença de um equilíbrio estável durante essa fase do
gm
desenvolvimento. A respeito das características da identidade adolescente,
e@
assinale a alternativa INCORRETA.
ci
pe
(B) Ocorre uma busca por identificação e alguns adolescentes podem procurar
5
-3
infantis.
.3
de semelhança familiar.
de
(E) Nessa fase é necessária a elaboração dos lutos dos pais da infância, do corpo
o
ed
Gabarito: A
na
183
FAB 2023/24
Psicologia – Aula 01
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05
está relacionado com a representação que o indivíduo tem de seu corpo com
6:
:5
características que o tornam único. O vínculo de integração temporal
12
corresponderia à capacidade do indivíduo de se recordar no passado e de se
3
02
imaginar no futuro, sentindo-se o mesmo ao longo de sua vida. O vínculo de
/2
05
integração social se inscreve nas relações com figuras significativas em sua
2/
trajetória existencial.
-2
Na busca de sua identidade, o adolescente recorre a situações que se
om
apresentam as mais favoráveis no momento. Uma delas, é “a uniformidade”, o
l.c
ai
processo de identificação em massa, que explica o “fenômeno grupal”. Maurício
gm
knobel enfatiza que, na proporção em que o adolescente vai aceitando
e@
simultaneamente os seus aspectos de criança e adulto, começa a surgir a nova
ci
pe
identidade.
es
· Tendência grupal
na
ia
não pode perceber ainda que a busca da aprovação dos outros é a busca de sua
e
própria aprovação.
ad
dr
sexual, sentem-se mais livres para aproximar dos adolescentes do sexo oposto.
o
ed
184
FAB 2023/24
Psicologia – Aula 01
Professor Alyson Barros
05
adolescente passa por um período de sincretismo. Ele apreende o processo de
6:
:5
discriminação temporal, passando pela tentativa de manejar o tempo de forma
12
concreta e evoluindo para a própria consciência histórica individual e coletiva.
3
02
· Evolução sexual do auto-erotismo até a heterossexualidade
/2
05
Reeditando a infância, através da masturbação, o adolescente revive a
2/
fase de manipulação dos órgãos genitais pelo lactente e, portanto, esta atividade
-2
tem características exploratórias, de autoconhecimento. A masturbação pode
om
servir como modalidade de descarga de tensão, negação onipotente da
l.c
ai
existência de outro sexo e, também, através dela, o adolescente pode elaborar a
gm
necessidade de um companheiro sexual. A culpa e a ansiedade podem
e@
acompanhar este processo. Outras saídas tensionais para esta fase são
ci
pe
resmungos, levar mãos aos lábios e torcer cabelos. Outras vezes, os adolescentes
na
ia
assinalar que a cordialidade nas relações com os pais facilita as relações com as
An
masculinidade e feminilidade.
na
lia
185
FAB 2023/24
Psicologia – Aula 01
Professor Alyson Barros
05
Maurício Knobel deixa claro que “somente quando o mundo adulto
6:
:5
compreende e facilita adequadamente a tarefa evolutiva do adolescente, ele
12
poderá desempenhar-se satisfatoriamente, elaborando uma personalidade mais
3
02
sadia e feliz”.
/2
05
Fonte: Recorte de tese de doutorado produzido por Marília de Freitas
2/
Maakaroun. Maurício Knobel e a Síndrome Normal da Adolescência. Minas
-2
Gerais.
om
l.c
ai
14. Instituto AOCP – INES – Psicólogo – 2009
gm
Costuma-se dividir a Adolescência em três etapas: pré-puberdade, puberdade
e@
e pós-puberdade. Em relação a estas três etapas, analise as assertivas e
ci
pe
ul
-j
Gabarito: C
lia
Ju
05
6:
:5
16. Instituto AOCP – ELETROBRÁS – Psicólogo – 2009
12
Conforme Erik Erikson, em sua teoria do Desenvolvimento Psicossocial, há
3
02
oito estádios psicossociais, listados a seguir:
/2
05
1. confiança básica x desconfiança básica;
2/
2. integridade do ego x desesperança;
-2
om
3. produção (diligência) x inferioridade;
l.c
4. identidade x confusão de papéis;
ai
gm
5. iniciativa x culpa;
e@
6. generatividade x estagnação;
ci
8. intimidade x isolamento.
na
a) 1, 7, 5, 3, 4, 8, 6 e 2.
-3
37
b) 1, 5, 7, 3, 8, 4, 6 e 2.
.4
17
c) 1, 7, 5, 8, 4, 3, 2 e 6.
.3
d) 1, 7, 3, 5, 8, 4, 2 e 6.
46
-1
e) 7, 1, 5, 3, 4, 8, 2 e 6.
e
Gabarito: A
ad
dr
187
FAB 2023/24
Psicologia – Aula 01
Professor Alyson Barros
05
continuidade das mudanças é um fator ordenado, padronizado e permanente na
6:
:5
vida. Na verdade sabemos que varia de pessoa para pessoa. O erro da segunda é
12
falar que ocorre em estágios. A análise do comportamento não trata de teorias
3
02
cognitivas ou teorias da aprendizagem. Por fim, para a análise do
/2
05
comportamento é necessário que o organismo tenha condições biológicas
2/
mínimas de reagir ao ambiente para conseguir realizar a aprendizagem.
-2
om
18. PUC/PR – TJ-PR – Psicólogo – 2017
l.c
ai
Com base no modelo bioecológico do desenvolvimento humano, analise as
gm
alternativas a seguir.
e@
I. O ambiente/contexto ecológico é constituído por um conjunto de sistemas
ci
pe
concêntricas.
na
ia
fenótipo.
37
j. A) I e IV.
Az
k. B) II, III, V.
na
188
FAB 2023/24
Psicologia – Aula 01
Professor Alyson Barros
05
6:
da psicologia clínica (diádica) e científica (laboratorial e
:5
psicodiagnóstica) realizada até então. A Abordagem Ecológica do
12
3
Desenvolvimento privilegia os aspectos saudáveis do desenvolvimento,
02
os estudos realizados em ambientes naturais e a análise da participação
/2
05
da pessoa focalizada no maior número possível de ambientes e em
2/
-2
contato com diferentes pessoas - díades, tríades, etc (Bron-fenbrenner,
om
1996). O desenvolvimento humano é, então, definido como "o conjunto
l.c
de processos através dos quais as particularidades da pessoa e do
ai
gm
ambiente interagem para produzir constância e mudança nas
e@
características da pessoa no curso de sua vida" (Bronfenbrenner, 1989,
ci
189
FAB 2023/24
Psicologia – Aula 01
Professor Alyson Barros
05
e afeto (que pontua o estabelecimento e perpetuação de sentimentos - de
6:
:5
preferência positivos - no decorrer do processo), permitindo em conjunto
12
vivências efetivas destas relações também em um sentido
3
02
fenomenológico (internalizado).
/2
05
A participação da criança em mais de um ambiente com as características
2/
descritas acima a introduz em um mesossistema, que é definido como um
-2
conjunto de microssistemas. A transição da criança de um para vários
om
microssistemas abrange o conhecimento e participação em diversos
l.c
ai
ambientes (a família - nuclear e extensa -, a escolinha, a vizinhança, etc),
gm
consolidando diferentes relações e exercitando papéis específicos dentro
e@
de cada contexto. Num sentido geral, este processo de socialização
ci
pe
190
FAB 2023/24
Psicologia – Aula 01
Professor Alyson Barros
05
6:
:5
19. IBFC – SEPLAG/MG – Psicólogo – 2014
12
No final do século XIX Freud propôs para a sociedade e comunidade científica a
3
02
teoria do desenvolvimento psicossexual da criança, que causou grande espanto
/2
05
e polêmica na sociedade conservadora da época. De acordo com tal teoria, o
2/
desenvolvimento psicossexual acontece através da passagem por diversas
-2
etapas desde o nascimento. Assinale a alternativa cujas características
om
l.c
correspondam a fase genital do desenvolvimento psicossexual:
ai
a) o pênis torna-se o principal órgão de interesse para crianças de ambos os
gm
e@
sexos, e sua ausência nas meninas é vista como castração. Nesta fase, o
envolvimento e o conflito edipiano são estabelecidos.
ci
pe
d) período que compreende por volta do terceiro e quarto ano de vida da criança,
-1
Gabarito: B
An
191
FAB 2023/24
Psicologia – Aula 01
Professor Alyson Barros
05
6:
b) I e IV, apenas.
:5
c) II, III, e IV, apenas.
12
3
d) II, apenas.
02
Gabarito: A
/2
05
Comentários: Sim minha gente. Essa questão deveria ter sido anulada. Na
2/
-2
verdade a I e a II estão corretas, mas não temos esse gabarito. Qual o erro da III?
om
A III trata do período fálico!
l.c
ai
gm
21. FGV – DETRAN/RN – Psicólogo – 2010 e@
Em pesquisas, estudos e práticas na área da ciência do desenvolvimento
ci
considerar,” EXCETO:
na
transgeracionais e multimetodológicos.
17
.3
cultural.
-1
e
anteriores e posteriores.
dr
An
humano.
o
ed
Gabarito: E
ev
humano.
lia
Ju
192
FAB 2023/24
Psicologia – Aula 01
Professor Alyson Barros
05
A noção de curso de vida implica considerar as mudanças e a
6:
:5
interdependência das trajetórias do indivíduo vinculadas à idade que, por sua
12
vez, dependem das mudanças que ocorrem nas sociedades. Por exemplo, a
3
02
entrada na escola e o momento de aposentar-se variam entre as sociedades.
/2
05
Segundo Elder (1996), para compreender o desenvolvimento, as análises
2/
deverão incluir evidências do atual funcionamento do ambiente, como estrutura
-2
om
social e processo social, nos seus diferentes níveis: desde o nível mais macro da
l.c
organização social até grupos menores como escolas e famílias, incluindo
ai
estruturas intermediárias e locais como comunidade e vizinhança.
gm
e@
A abordagem do curso da vida considera quatro princípios
paradigmáticos: (a) variações geográficas e históricas nas vidas humanas; (b)
ci
pe
vidas e, por fim, as vidas em relação. Adotar essa abordagem significa focalizar
-1
desenvolvimento do indivíduo.
An
adaptativo ou sua conversão" (Magnusson & Cairns, 1996, p. 9). Portanto, para
compreender o desenvolvimento humano, é preciso considerar a emergência e
a evolução do indivíduo, em seus diferentes aspectos interligados: biológicos,
psicológicos, sociais, culturais e históricos.
Fonte: DESSEN, Maria Auxiliadora and GUEDEA, Miriam Teresa Domingues. A
ciência do desenvolvimento humano: ajustando o foco de análise. Paidéia
(Ribeirão Preto) [online]. 2005, vol.15, n.30 [cited 2014-08-24], pp. 11-20 .
Available from:
193
FAB 2023/24
Psicologia – Aula 01
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<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-
863X2005000100004&lng=en&nrm=iso>. ISSN 0103-863X.
http://dx.doi.org/10.1590/S0103-863X2005000100004.
05
psicossomática do adulto.
6:
:5
Avalie as afirmativas a seguir e assinale a incorreta.
12
A) o marasmo é conseqüência da perda de uma relação objetal bem
3
02
estabelecida.
/2
05
(B) o trabalho de Spitz é um dos mais importantes estudos sobre o
2/
desenvolvimento infantil no primeiro ano de vida, nos quais se combinaram
-2
técnicas de observação direta e uso de testes projetivos.
om
l.c
(C) a depressão anaclítica surge como uma conseqüência da separação do bebê
ai
de sua mãe ou de seu cuidador.
gm
(D) segundo Spitz, a cólica dos três primeiros meses seria decorrente da hiper-
e@
solicitude ansiosa da mãe.
ci
pe
hiper-solicitude.
na
ia
Gabarito: A
ul
-j
Hospitalismo!
37
.4
17
processo é a
ad
dr
(D) equilibração.
ev
Gabarito: D
na
lia
Conceitos-chave de Piaget
194
FAB 2023/24
Psicologia – Aula 01
Professor Alyson Barros
05
Acomodação Mudança nos esquemas existentes pela alteração de antigas
6:
:5
formas de pensar ou agir.
12
Equilibração Tendência para manter as estruturas cognitivas em equilíbrio.
3
02
/2
05
2/
-2
25. VUNESP - 2019 - Prefeitura de Itapevi - SP - Psicólogo
om
A visão construtivista do psiquismo humano é compartilhada atualmente por
l.c
numerosas teorias do desenvolvimento, da aprendizagem e de procedimentos
ai
psicológicos, que são foco da psicologia da educação. Essa visão compreende a
gm
e@
aprendizagem como um processo
ci
Gabarito: D
37
maturação do organismo.
-1
e
ad
195
FAB 2023/24
Psicologia – Aula 01
Professor Alyson Barros
05
ela" (p. 141); assim, tanto seu sentimento de resistência das coisas é tão
6:
:5
inexistente quanto o da dificuldade das demonstrações; por isso, também,
12
afirma sem provas, dado que não sente a necessidade de convencer uma vez
3
02
que, em sua concepção, não há multiplicidade de perspectivas (sua perspectiva
/2
05
é a única possível).
2/
Piaget – em diversas obras (PIAGET, 1923/1999, 1924/1967, 1932/1994,
-2
1937/2006b, 1945/1975, 1947/2005, entre outras) –, apresenta características do
om
l.c
egocentrismo ontológico: como o realismo do pensamento (admissão da
ai
existência das coisas tais como aparecem; confundindo, assim, o subjetivo com
gm
o objetivo [PIAGET, 1923/1999, 1947/2005]); o realismo nominal ("devido à não
e@
diferenciação do psíquico e do físico: os nomes estão ligados materialmente às
ci
pe
aos objetos [PIAGET, 1947/ 2005, 1923/1999, p. 180]. "Tudo o que está em
37
196
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Psicologia – Aula 01
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05
procedimentos e conteúdos.
6:
:5
(B) solicita a definição clara de conceitos a serem aprendidos, e uma sequência
12
específica para a sua apresentação.
3
02
(C) estimula a formação de grupos para aprender, e a homogeneidade de
/2
05
repertório dos aprendizes.
2/
(D) considera os fenômenos sociais na sua complexidade, estimula a autonomia
-2
e a criatividade.
om
l.c
(E) define trilhas de conhecimentos, apresentadas de acordo com o ritmo
ai
pessoal de aprendizagem dos alunos.
gm
Gabarito: D
e@
Comentários: Sempre que falarmos em perspectiva crítica estaremos tratando
ci
pe
à autonomia e a criatividade.
ul
-j
5
-3
(A) o bom ensino é aquele que não se adianta em relação aos processos da
-1
processos interpsicológicos.
o
ed
Gabarito: E
Comentários: É pela zona de desenvolvimento proximal que a aprendizagem
ocorre. O professor é apenas um mediador dessa zona. Cabe à ele identificar
esse campo e realizar as interações adequadas. O bom ensino se adianta em
relação aos processos da criança que já se consolidaram. O desenvolvimento
deve ser orientado para o momento imediato, sem perder de vista o futuro que
se busca alcançar. Essa zona de desenvolvimento proximal é ativada pela
internalização. O indivíduo precisa do outro para realizar essa aprendizagem.
197
FAB 2023/24
Psicologia – Aula 01
Professor Alyson Barros
05
(B) reproduz as técnicas de maternagem precoces, convidando à regressão em
6:
:5
uma situação de confiabilidade.
12
(C) evita as referências ao ambiente primário hostil, para que possa ser oferecida
3
02
ao paciente uma nova experiência de holding.
/2
05
(D) organiza as pulsões orais, anais e genitais, que têm um papel primordial no
2/
processo de desenvolvimento do indivíduo.
-2
(E) aplaca as vivências de fracasso no desenvolvimento do ego, pois instaura
om
uma nova ordem para o registro do simbólico.
l.c
ai
Gabarito: B
gm
Comentários: O enquadramento não substitui as experiências traumáticas
e@
vividas pelo paciente. Ele, na verdade, reproduz as técnicas de maternagem
ci
pe
agressivos e amorosos.
de
gratificação pulsional.
na
lia
emocional.
(E) o superego é a instância psíquica resultante da resolução do Complexo de
Édipo.
Gabarito: D
Comentários: Os objetos internos dependem dos sentimentos agressivos e
amorosos. O estudo da pulsão só é relevante quando se dirige aos objetos. De
outro modo, não é relevante para a análise. Klein não acredita que o superego
seja a instância psíquica resultante da resolução do Complexo de Édipo.
198
FAB 2023/24
Psicologia – Aula 01
Professor Alyson Barros
Sobre isso:
A fantasia kleiniana: definições
De acordo com a teorização kleiniana e de suas seguidoras — Heimann (1986),
Isaacs (1986) e Segal (1966) — as fantasias são inatas no sujeito, uma vez que são
as representantes dos instintos1, tanto os libidinais2 quanto os agressivos, os
quais agem na vida desde o nascimento. Elas apresentam componentes
somáticos e psíquicos, dando origem a processos pré–conscientes e conscientes,
e acabam por determinar, desta forma, a personalidade. Pode–se concluir que
05
as fantasias são a forma de funcionamento mental primária, de extrema
6:
:5
importância neste período inicial da vida.
12
É possível a distinção entre dois conceitos de fantasia: phantasy, com ph, a qual
3
02
corresponde à atividade de fantasia inconsciente; e fantasy com f, a qual
/2
05
corresponde à atividade fantasmática consciente (Isaacs, 1986). A fantasia pode
2/
ser definida como a representante psíquica do instinto e expressa a realidade de
-2
sua fonte, interna e subjetiva, embora esteja ligada à realidade objetiva. Ela se
om
l.c
transforma de acordo com o desenvolvimento, no decorrer das experiências
ai
corporais, sendo ampliada e elaborada, influenciando e sendo influenciada pelo
gm
ego em maturação.
e@
Segundo Riviere (1986b), outra seguidora de Melanie Klein, a vida de fantasia do
ci
pe
indivíduo pode ser entendida como "a forma como suas sensações e percepções
es
na
52, 53).
5
-3
. Disponível em
.3
46
<http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1679-
-1
com os pais são abusivas e conflituosas, a criança as considera como uma fonte
o
ed
significado.
lia
(C) os conflitos são inerentes às relações humanas, desde a mais tenra infância.
(D) as figuras paternas, na infância, precisam ser protegidas dos ataques
destrutivos do self.
(E) o masoquismo é um sintoma neurótico presente em todo indivíduo, até em
crianças.
Gabarito: A
199
FAB 2023/24
Psicologia – Aula 01
Professor Alyson Barros
05
sequência neurofisiológica pré-determinada.
6:
:5
(B) é determinada pelas condições do aparato neurofisiológico dessa criança, no
12
momento de seu nascimento.
3
02
(C) pode assumir qualquer configuração, desde que as condições do ambiente
/2
05
forneçam estimulação diversificada e abundante.
2/
(D) resulta da integração dos aspectos destrutivos e amorosos de sua
-2
personalidade, durante o primeiro ano de vida.
om
(E) é fruto de sua tendência inata ao amadurecimento que é colocada em ação
l.c
ai
pela atitude da mãe suficientemente boa.
gm
Gabarito: A
e@
Comentários: Os estágios são pré-determinados. Podemos ter pequenas
ci
pe
com adolescentes,
.3
(A) é muito favorável, uma vez que os adolescentes têm uma tendência natural
46
-1
para se agruparem.
e
Gabarito: A
Comentários: Aqui temos uma pesquisa que mistura Psicologia do
Desenvolvimento com a atuação do psicólogo. Sim, os adolescentes tendem a
agrupar-se e é desse agrupamento que o adolescente descobre referências para
a identidade individual.
200
FAB 2023/24
Psicologia – Aula 01
Professor Alyson Barros
Simulado
Caros colegas, veremos agora 50 assertivas para você julgar a sua
veracidade. Este modelo não é o adotado pela sua banca, mas creio que assim
poderemos abarcar mais conteúdos em menor tempo.
Boa sorte!!!
Julgue as alternativas abaixo marcando C para as Certas e E para as
Erradas.
05
6:
:5
12
1. ( ) Na teoria behaviorista, a modelagem de comportamento ocorre baseada
3
principalmente em reforços positivos e negativos.
02
/2
05
2. ( ) O modo desadaptativo de lidar com as crises, segundo Erikson, leva a um
2/
-2
desfecho positivo da crise onde o sujeito está preparado para seguir para a
om
próxima fase.
l.c
ai
gm
3. ( ) Entender que a escola deve organizar-se por uma qualidade de ensino que
e@
promova a apropriação de valores humanos que contribuam para uma nova
ci
ideias estão de acordo com Vygotsky, que define a escola como espaço de
na
mediação.
ia
ul
-j
Quais são os nomes dos seus dois mais importantes colaboradores foram Wallon
37
.4
e Piaget.
17
.3
46
sentimento de culpa.
na
lia
201
FAB 2023/24
Psicologia – Aula 01
Professor Alyson Barros
9. ( ) A afirmação "o erro da criança passa a ser considerado como uma etapa
necessária do processo de construção do conhecimento e não como uma
inaptidão por parte do aprendiz" diz respeito aos estudos de Piaget.
05
e reflete um período de pausa necessária a muitos jovens, de procura de
6:
:5
alternativas e de experimentação de papéis, que vai permitir um trabalho de
12
significação interna. Assim, essa é uma fase onde ocorrem experiências para
3
02
testar padrões.
/2
05
2/
12. ( ) A psicologia materialista de Vygotsky procurava entender os fenômenos
-2
e o psiquismo humano. A partir da interação dos aspectos biológicos e sociais
om
no desenvolvimento. O homem em uma relação dialética era ao mesmo tempo
l.c
ai
produto e produtor das relações sociais. O cérebro, para os materialistas, não
gm
era somente um órgão, mas também um sistema aberto e flexível cujo
e@
funcionamento era construído na própria história dos homens. O
ci
pe
encontram tanto nas produções materiais como nas verbais e é pelo uso da
e
linguagem e dos símbolos que a criança interioriza o mundo ao seu redor, e por
ad
dr
é por meio das suas interações com outros seres humanos que o homem se
na
lia
202
FAB 2023/24
Psicologia – Aula 01
Professor Alyson Barros
17. ( ) Para Wallon, é somente no Estágio do Personalismo, que vai dos três aos
05
cinco anos, que a criança realmente se diferencia do outro, que toma
6:
:5
consciência de sua autonomia em relação aos demais. Ela percebe as relações e
12
os papéis diferentes dentro do universo familiar, ao mesmo tempo que se
3
02
percebe como um elemento fixo, como ser o filho mais velho ou o mais novo,
/2
05
ser filho e irmão, assim por diante.
2/
-2
18. ( ) A zona de desenvolvimento proximal é a forma compartilhada de
om
construir conhecimentos e auxiliar as pessoas na resolução de seus problemas.
l.c
ai
Um exemplo é quando um amigo de sala de aula auxilia o outro na resolução de
gm
um problema matemático.
e@
ci
pe
longo dos dois primeiros anos. Nesse período as crianças terão uma inteligência
na
ia
e significados.
203
FAB 2023/24
Psicologia – Aula 01
Professor Alyson Barros
05
26. ( ) Vygotsky se preocupou muito com a questão clássica na Psicologia sobre
6:
:5
a influência da aprendizagem no desenvolvimento mental da criança. Para este
12
autor, o processo de desenvolvimento não coincide com o processo de
3
02
aprendizagem, criando a área de desenvolvimento potencial, se desenvolve com
/2
05
o aprendizado.
2/
-2
27. ( ) A teoria de desenvolvimento de Erik H. Erikson propõe, ao contrário da
om
teoria freudiana, a separação em fases de desenvolvimento devem englobar toda
l.c
ai
a ontogênese do ser.
gm
e@
28. ( ) Para os maturacionistas, as mudanças existentes no desenvolvimento
ci
pe
30. ( ) A teoria psicossexual de Erikson pode ser considerada como uma teoria
de
psicodinâmica.
o
ed
ev
maior consistência.
Ju
204
FAB 2023/24
Psicologia – Aula 01
Professor Alyson Barros
05
6:
:5
35. ( ) A pedagogia não-diretiva propõe uma educação centrada no aluno,
12
visando formar sua personalidade através da vivência de experiências
3
02
significativas que lhe permitam desenvolver características inerentes à sua
/2
05
natureza. O professor é um especialista em relações humanas, ao garantir o
2/
clima de relacionamento pessoal e autêntico.
-2
om
36. ( ) Para Freud, o superego tem três objetivos: (1) inibir (através de punição
l.c
ai
ou sentimento de culpa) qualquer impulso contrário às regras e ideais por ele
gm
ditados (2) evitar a ansiedade e (3) conduzir o indivíduo à perfeição - em gestos,
e@
pensamentos e palavras.
ci
pe
es
pleno onde o sujeito não possui fixações, está livre de conflitos pré-edípicos
.4
17
205
FAB 2023/24
Psicologia – Aula 01
Professor Alyson Barros
05
de desenvolvimento humano.
6:
:5
12
45. ( ) A política educacional é, para Skinner, uma questão de planejar o homem.
3
02
Uma política educacional eficiente não pode ficar satisfeita com a réplica das
/2
05
grandes realizações históricas. Não é fácil antever o que serão os artistas,
2/
estadistas e cientistas do futuro, mas, com o auxílio da análise experimental do
-2
comportamento, as potencialidades do organismo humano podem ser
om
cabalmente exploradas.
l.c
ai
gm
46. ( ) Para Piaget, o estágio pré-operatório e o das operações abstratas fazem
e@
parte do estágio das operações formais.
ci
pe
es
em forma de conhecimento.
5
-3
37
mentais e não considera o indivíduo como um todo. Para ele, esse tipo de
ad
dr
aprendizado seria pouco útil para a vida real por ser esquecido com o tempo por
An
Gabarito e Comentários
1. (C) Na teoria behaviorista, a modelagem de comportamento ocorre baseada
principalmente em reforços positivos e negativos.
Comentários: Apenas para relembrar: o reforço positivo é todo evento que
aumenta a probabilidade de futura resposta que o produz; o reforço negativo é
todo evento que aumenta a probabilidade futura da resposta que o remove ou
206
FAB 2023/24
Psicologia – Aula 01
Professor Alyson Barros
05
3. (C) Entender que a escola deve organizar-se por uma qualidade de ensino que
6:
:5
promova a apropriação de valores humanos que contribuam para uma nova
12
forma de ver e agir no mundo refere-se à tarefa humanizadora da escola. Essas
3
02
ideias estão de acordo com Vygotsky, que define a escola como espaço de
/2
05
mediação.
2/
-2
4. (E) Lev Vygotsky teve colaboradores importantes nos estudos que realizou.
om
Quais são os nomes dos seus dois mais importantes colaboradores foram Wallon
l.c
ai
e Piaget.
gm
Comentários: Foram Luria e Leontiev.
e@
ci
pe
sentimento de culpa.
46
-1
intimidade e solidariedade.
ad
dr
An
rigor científico.
Az
na
lia
8. (E) Das leis de Wallon, destacamos a que se refere à sucessão entre as três
Ju
207
FAB 2023/24
Psicologia – Aula 01
Professor Alyson Barros
05
que a rodeia. Essas duas direções se manifestam alternadamente, constituindo
6:
:5
o ciclo da atividade funcional.
12
A segunda é a lei da sucessão da preponderância funcional, na qual as
3
02
três dimensões ou subconjuntos preponderam, alternadamente, ao longo do
/2
05
desenvolvimento do homem: motora, afetiva e cognitiva. A função motora
2/
predomina nos primeiros meses de vida da criança, enquanto as funções
-2
afetivas e cognitivas se alternam ao longo de todo o desenvolvimento, ora
om
visando a formação do eu (predominância afetiva), ora visando o conhecimento
l.c
ai
do mundo exterior (predominância cognitiva).
gm
A última lei, chamada de lei da diferenciação e integração funcional, diz
e@
respeito às novas possibilidades que não se suprimem ou se sobrepõem às
ci
pe
estágio subsequente.
na
ia
Fonte: http://pedagogiaonlineead.blogspot.com.br/2011/07/henri-wallon.html
.3
46
-1
9. (C) A afirmação "o erro da criança passa a ser considerado como uma etapa
e
Gabarito: Correto.
Az
na
lia
208
FAB 2023/24
Psicologia – Aula 01
Professor Alyson Barros
05
desenvolvido a partir dos gestos e dos sons, a utilização da linguagem, pela
6:
:5
criança, constitui um dos meios mais expressivos para a formação da
12
consciência. Esse autor diz que as experiências históricas dos homens se
3
02
encontram tanto nas produções materiais como nas verbais e é pelo uso da
/2
05
linguagem e dos símbolos que a criança interioriza o mundo ao seu redor, e por
2/
meio dos processos de interiorização dos aspectos culturais, as crianças
-2
começam a controlar o ambiente e o próprio comportamento.
om
Comentários: Essa é a visão de Vygotsky
l.c
ai
gm
14. (E) Para Piaget, a construção da inteligência ocorre através da
e@
complementaridade dos aspectos biológicos e sociais. Essa teoria considera que
ci
pe
é por meio das suas interações com outros seres humanos que o homem se
es
linguagem.
ad
dr
An
ao mundo que a rodeia, através da relação que tem com a mãe. Se a mãe não lhe
ev
relações futuras.
Ju
17. (C) Para Wallon, é somente no Estágio do Personalismo, que vai dos três aos
cinco anos, que a criança realmente se diferencia do outro, que toma
consciência de sua autonomia em relação aos demais. Ela percebe as relações e
os papéis diferentes dentro do universo familiar, ao mesmo tempo que se
percebe como um elemento fixo, como ser o filho mais velho ou o mais novo,
ser filho e irmão, assim por diante.
209
FAB 2023/24
Psicologia – Aula 01
Professor Alyson Barros
05
através de resolução de um problema sob a orientação de um adulto ou em
6:
:5
colaboração com outro companheiro. Quer dizer, é a série de informações que
12
a pessoa tem a potencialidade de aprender, mas ainda não completou o
3
02
processo, conhecimentos fora de seu alcance atual, mas potencialmente
/2
05
atingíveis. Logo, deveríamos falar de Zona de Desenvolvimento Potencial e não
2/
da Proximal!
-2
om
19. (C) Para Piaget, o estágio sensório-motor inicia-se ao nascimento e segue ao
l.c
ai
longo dos dois primeiros anos. Nesse período as crianças terão uma inteligência
gm
pratica centrada na percepção e no motor.
e@
ci
pe
e significados.
Az
na
lia
210
FAB 2023/24
Psicologia – Aula 01
Professor Alyson Barros
25. (C) Segundo Piaget, o processo de auto regulação busca sempre o equilíbrio
e é por meio deste equilíbrio que são constituídos novos conhecimentos. Porém
o equilíbrio não consiste em um estado de conhecimento superior, mas sim a
superação do mesmo.
05
6:
:5
26. (C) Vygotsky se preocupou muito com a questão clássica na Psicologia sobre
12
a influência da aprendizagem no desenvolvimento mental da criança. Para este
3
02
autor, o processo de desenvolvimento não coincide com o processo de
/2
05
aprendizagem, criando a área de desenvolvimento potencial, se desenvolve com
2/
o aprendizado.
-2
om
27. (C) A teoria de desenvolvimento de Erik H. Erikson propõe, ao contrário da
l.c
ai
teoria freudiana, a separação em fases de desenvolvimento devem englobar toda
gm
a ontogênese do ser.
e@
ci
pe
ambientalista.
ev
Az
30. (E) A teoria psicossexual de Erikson pode ser considerada como uma teoria
na
lia
psicodinâmica.
Ju
32. (C) Na terceira fase de Erikson, também apelidada por idade de brincar, é
assinalada pela ritualização dramática e marca a possibilidade de tomar
211
FAB 2023/24
Psicologia – Aula 01
Professor Alyson Barros
33. (E) Para Erikson, só é possível avançar nas fases de desenvolvimento quando
resolvemos a crise central de cada etapa.
Comentários: Se não resolvermos adequadamente na etapa certa podemos
resolver, segundo Erikson, em uma etapa ulterior (posterior).
05
6:
:5
34. (C) Apesar de parte do mundo inconsciente não ser acessível de forma
12
alguma, um conceito é básico na teoria freudiana de personalidade: o passado é
3
02
determinante para o presente. Esse conceito é chamado de Determinismo
/2
05
Psíquico e parte do pressuposto que existe uma continuidade nos eventos
2/
mentais e que esses são historicamente desenvolvidos.
-2
om
35. (C) A pedagogia não-diretiva propõe uma educação centrada no aluno,
l.c
ai
visando formar sua personalidade através da vivência de experiências
gm
significativas que lhe permitam desenvolver características inerentes à sua
e@
natureza. O professor é um especialista em relações humanas, ao garantir o
ci
pe
36. (E) Para Freud, o superego tem três objetivos: (1) inibir (através de punição
ul
-j
pensamentos e palavras.
.4
17
pleno onde o sujeito não possui fixações, está livre de conflitos pré-edípicos
Az
212
FAB 2023/24
Psicologia – Aula 01
Professor Alyson Barros
05
Comentários: Recomendo que leia:
6:
:5
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-
12
37722011000200005&lng=pt&nrm=iso
3
02
/2
05
42. (C) Para Wallon, a emoção se nutre do efeito que causa no outro.
2/
Comentários: Sobre isso, é interessante complementar: "Vemos então que, para
-2
Wallon, as emoções podem inicialmente criar operações cognitivas que
om
permitirão a construção do conhecimento, por um lado, e, por outro, podem
l.c
ai
estruturar a 'pessoa' no início da vida, sem a participação da cognição (nem
gm
mesmo a sensório-motora). Mais adiante veremos que Piaget se oporá a esta
e@
formulação de Wallon, preferindo pensar em relações de correspondência entre
ci
pe
Fonte: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-
na
ia
37722011000200005&lng=pt&nrm=iso
ul
-j
5
-3
conteúdo.
e
ad
dr
de desenvolvimento humano.
de
213
FAB 2023/24
Psicologia – Aula 01
Professor Alyson Barros
05
http://www.dfi.ccet.ufms.br/prrosa/Pedagogia/Capitulo_2.pdf. Leia!
6:
:5
12
46. (E) Para Piaget, o estágio pré-operatório e o das operações abstratas fazem
3
02
parte do estágio das operações formais.
/2
05
Comentários: Operações Concretas + Operações Abstratas = Operações
2/
Formais.
-2
om
47. (C) Para Piaget, os esquemas são descritos como subestruturas,
l.c
ai
dinamicamente organizadas e são responsáveis pela assimilação do ambiente
gm
em forma de conhecimento.
e@
ci
pe
49. (C) Para Rogers o aprendizado por tarefas é utiliza apenas as operações
37
mentais e não considera o indivíduo como um todo. Para ele, esse tipo de
.4
17
aprendizado seria pouco útil para a vida real por ser esquecido com o tempo por
.3
50. (E) Com relação a teoria de desenvolvimento de Freud, não podemos afirmar
ad
dr
214
FAB 2023/24
Psicologia – Aula 01
Professor Alyson Barros
Objetivos (Cordioli)
psicoterapias psicodinâmicas
o insight
terapias comportamentais
novas aprendizagens
para as terapias cognitivas
correção de pensamentos ou as crenças disfuncionais
terapias familiares
05
mudança de fatores ambientais ou sistêmicos
6:
:5
terapias de grupo
12
uso de fatores grupais
3
02
/2
05
Teorias e Técnicas Psicoterápicas II (Cordioli)
2/
Fatores específicos
-2
são os relacionados à técnica em si
om
l.c
técnicas, formas de atuar, frequência das sessões, hipóteses, etc
ai
Fatores não-específicos
gm
a pessoa do terapeuta, empatia, interesse genuíno;
e@
a qualidade da relação terapêutica, aliança terapêutica e o vínculo;
ci
pe
método específico).
5
-3
Características da Psicoterapia
37
cliente e o paciente;
An
terapêutica)
o
ed
terapeuta.
na
lia
Ju
Fases da Psicoterapia
Podemos ter várias classificações
Primeira Classificação
I – Entrevista inicial
II – Fase de levantamento de dados (Anamnese e Avaliação
Psicológica)
III – Aplicação das técnicas psicoterapêuticas
IV – Sessão de desligamento
215
FAB 2023/24
Psicologia – Aula 01
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V – Sessões de Follow-up
Segunda Classificação
1. Indicação
2. Promoção de um relacionamento terapêutico e trabalho de
clarificação do problema
a estruturação dos papéis (terapeuta e paciente), estabelecimento
de contrato terapêutico, estabelecimento de uma aliança
terapêutica, desenvolvimento de uma expectativa de sucesso,
05
promoção do relacionamento entre paciente e terapeuta,
6:
:5
transmissão de um modelo etiológico do problema;
12
3. Encenação do aprendizado terapêutico
3
02
aquisição, por exemplo, de novas competências (terapia cognitivo-
/2
05
comportamental) e análise e experiência de padrões de
2/
relacionamento e insights (psicanálise);
-2
4. Avaliação
om
verificação do atingimento dos objetivos propostos, estabilização
l.c
ai
dos resultados alcançados, fim formal da psicoterapia e da relação
gm
paciente-terapeuta.
e@
ci
pe
Tipos de Psicoterapias
es
na
Numero de Pessoas
ul
-j
Duração
37
Setting terapêutico
-1
Presencial ou Online
e
ad
Condução da Terapia
dr
terapia),
de
216
FAB 2023/24
Psicologia – Aula 01
Professor Alyson Barros
05
mudança.
6:
:5
variáveis associadas ao quadro psicopatológico: severidade e
12
duração da doença, prejuízos de ordem cognitiva, déficits
3
02
comportamentais graves, problemas interpessoais, familiares e
/2
05
conjugais.
2/
variáveis de comorbidades: uso de substâncias psicoativas e
-2
transtornos de personalidade, etc.
om
l.c
variáveis positivas do paciente
ai
comprometimento
gm
confiança
e@
variáveis relacionadas ao terapeuta
ci
pe
competência técnica
es
na
A Aliança Terapêutica
e
ad
abordagens psicoterápicas
o
ed
ev
Az
na
Mudança em psicoterapia I
lia
1. Fase "pré-contemplativa"
é a fase da despreocupação. O paciente não tem consciência de seu
problema e não tem a intenção de modificar o seu comportamento
- apesar de as pessoas a sua volta estarem cientes do problema.
Nesta fase os pacientes só procuram terapia se obrigados;
2. Fase "contemplativa"
é a fase da tomada de consciência. O paciente se dá conta dos
problemas existentes, mas não sabe ainda como reagir. Ele ainda
217
FAB 2023/24
Psicologia – Aula 01
Professor Alyson Barros
não está preparado para uma terapia: está ainda pesando os prós e
os contras;
3. Fase de preparação
é a fase da tomada de decisão. O paciente se decide pela terapia -
nesta fase o meio social pode desempenhar um papel muito
importante;
4. Fase da ação
o paciente investe - tempo, dinheiro, esforço - na mudança. É a fase
05
do trabalho terapêutico propriamente dito;
6:
:5
5. Fase da manutenção
12
é a fase imediatamente após o fim da terapia. O paciente investe na
3
02
manutenção dos resultados obtidos por meio da terapia e introduz
/2
05
as mudanças no seu dia-a-dia;
2/
6. Fase da estabilidade
-2
é a fase da cura. Nesta fase o paciente solucionou o seu problema
om
e o risco de uma recaída não é maior do que o risco de outras
l.c
ai
pessoa para esse transtorno específico.
gm
Tipos de Transcursos
e@
De acordo com o desenvolvimento do paciente através das
ci
pe
Mudança em psicoterapia II
e
1. Relacionamento terapêutico:
An
o paciente.
ev
2. Ativação de recursos:
Az
3. Atualização do problema:
a psicoterapia expõe o paciente ao seu padrão normal de
comportamento, como modo de tornar esses padrões conscientes
e assim modificáveis. Exemplos são o trabalho com meios teatrais,
como no psicodrama; os treinamentos de competências sociais,
que podem ser contados como parte integrante da terapia
comportamental; a técnica de focusing de Gendlin, e o trabalho
218
FAB 2023/24
Psicologia – Aula 01
Professor Alyson Barros
05
cliente e os métodos de reestruturação cognitiva da terapia
6:
:5
cognitiva;
12
5. Competência na superação dos problemas:
3
02
a psicoterapia capacita o paciente a adquirir a capacidade de
/2
05
adaptação à realidade psíquica e social, típico dos transtornos
2/
psíquicos. Exemplo típico de métodos que usam esse mecanismo
-2
de maneira explícita são os métodos de exposição, comuns
om
à terapia comportamental;
l.c
ai
Dez processos de mudança (Prochaska e Di Clemente)
gm
(1) Autoexploração ou autoreflexão (conscious raising), ou seja, o
e@
paciente procura se conhecer melhor, o que leva a uma
ci
pe
(2) auto-reavaliação,
es
Transferência
Conceito relacionado com a contratransferência
É identificável em todas as abordagens
219
FAB 2023/24
Psicologia – Aula 01
Professor Alyson Barros
05
Transferência Erótica
6:
:5
Sentimento de amor para a pessoa do analista
12
É um tipo de resistência
3
02
O foco das sessões será o amor que o paciente exige que seja
/2
05
retribuído
2/
Transferência Positiva
-2
transferência de sentimentos amistosos ou afetuosos
om
(transferência afetuosa)
l.c
ai
sentimentos admissíveis à consciência
gm
simpatia e afetos conscientes
e@
é a ideal
ci
pe
inconsciente
na
ia
Contratransferência
37
é inconsciente
.3
pode ser
e
um obstáculo
ad
dr
um instrumento terapêutico
An
um campo de experiência
de
o
ed
ev
Psicoterapias Breves I
Az
na
220
FAB 2023/24
Psicologia – Aula 01
Professor Alyson Barros
Psicoterapias Breves II
05
Apresenta experiência emocional corretiva, aliança terapêutica e foco.
6:
:5
A Experiência Emocional Corretiva visa a possibilitar que os
12
conflitos antigos, não resolvidos, surjam na relação transferencial
3
02
que se estabelece no tratamento, permitindo que a diferença entre
/2
05
as reações atuais do terapeuta e as reações das figuras parentais na
2/
relação primitiva seja o fator preponderante para produzir as
-2
mudanças. Em outras palavras, a atitude do terapeuta, mais
om
l.c
adequada e mais compreensiva, possibilitando ao paciente
ai
revivenciar, dentro do ambiente seguro do relacionamento
gm
terapêutico e em circunstâncias favoráveis, situações emocionais
e@
difíceis do passado, resulta numa experiência emocional que
ci
pe
Efeito Carambola
na
ia
dos ganhos terapêuticos por meio da técnica focal" ( op. cit, pg 23).
37
bilhar quando uma tacada bem direcionada acerta uma bola que
o
ed
221
FAB 2023/24
Psicologia – Aula 01
Professor Alyson Barros
05
Clareza do método expositivo
6:
:5
Exposição aberta de seu método de pensamento
12
Utilização de todo o recurso facilitador do processo da
3
02
investigação e compreensão da problemática
/2
05
Projeto Terapêutico
2/
o terapeuta elabora um plano de abordagem
-2
individualizado
om
possui metas realizáveis
l.c
ai
Há limitação das possibilidades de regressão transferencial
gm
em virtude das condições de enquadre
e@
Não se busca a regressão
ci
pe
es
O papel da entrevista
ul
-j
Diagnóstico
5
-3
Fixação de contrato
37
Objetivos da entrevista
.3
paciente.
e
dessa problemática.
de
progressivos.
ev
dois.
Ju
Psicoterapias Breves IV
Características da entrevista (Knobel, 1986)
é não-transferencial
222
FAB 2023/24
Psicologia – Aula 01
Professor Alyson Barros
não-regressiva
elaborativa de predomínio cognitivo
de mutação objetal
experimenta uma nova vivência de uma situação conflitiva
Avalia a capacidade egóica, mecanismos de defesa mais utilizados
capacidade intelectual, etc.
Pode ocorrer em mais de um encontro
Ao final da entrevista deve-se efetuar a devolução do material, através do
05
qual se faz uma avaliação da entrevista, formulação de um diagnóstico e
6:
:5
uma proposta terapêutica
12
3
02
Psicoterapias Breves V
/2
05
Tipos (Lemgruber, 2008)
2/
As de abordagem psicodinâmica, com origem nos primeiros
-2
atendimentos psicanalíticos do início do século XX – psicoterapias
om
l.c
breves psicodinâmicas;
ai
As de abordagem cognitivo e comportamental, originadas das
gm
teorias de aprendizagem de Skinner e Thorndike – psicoterapias
e@
breves cognitivo/comportamentais.
ci
pe
2) Proporcionar informações.
5
-3
situação.
.4
17
experiência.
na
lia
223
FAB 2023/24
Psicologia – Aula 01
Professor Alyson Barros
Psicoterapias Breves V
A primeira entrevista em psicoterapia breve deve conter 3 planos
a compreensão da dinâmica do caso clínico (história, sintomas e
contexto)
a motivação do cliente para o tratamento
o diagnóstico sobre as condições de vida do cliente.
O foco em psicoterapia breve deve ser estabelecido junto com o cliente.
O terapeuta no contexto da psicoterapia breve deve apresentar no
05
mínimo as seguintes características
6:
:5
contato empático
12
espontaneidade
3
02
iniciativa
/2
05
São tarefas do terapeuta em psicoterapia breve
2/
motivar a tarefa
-2
aclarar os objetivos
om
l.c
reforçar todo o processo da tarefa
ai
utilizar-se de recursos facilitadores na investigação e compreensão da
gm
problemática.
e@
ci
pe
Objetivos: proporcionar
ia
subestrutura
.3
46
Características
-1
os sintomas.
Az
na
224
FAB 2023/24
Psicologia – Aula 01
Professor Alyson Barros
05
componentes básicos dessa técnica, podemos ressaltar o
6:
:5
alto nível de atividade do terapeuta e a sua posição face a
12
face com o paciente, impedindo, assim, o desenvolvimento
3
02
da neurose de transferência e propiciando o máximo
/2
05
possível a ocorrência de Experiência Emocional Corretiva.
2/
O Planejamento deve ser flexível permitindo-se adequá-lo à
-2
dinâmica do tratamento.
om
l.c
ai
gm
e@
ci
pe
Terapia Comportamental I
es
Autores relevantes
37
Skinner
.4
17
Condicionamento Operante/Modelagem
.3
Wolpe
46
-1
Dessensibilização Sistemática
e
Bandura
ad
dr
Modelação/Aprendizagem Social
An
Etapas da terapia
de
avaliação clínica
o
ed
formulação e discussão
ev
intervenção terapêutica
Az
acompanhamento
na
lia
1. Estímulos
todas as situações, atividades etc. que eliciam ou tornam
mais prováveis as respostas;
2. Organismo
todas as variáveis (intervenientes, mediacionais) pessoais.
como motivações, predisposições genéticas, bioquímicas,
endocrinológicas ou neurofisiológicas; valores morais e
religiosos, crenças, regras etc.
225
FAB 2023/24
Psicologia – Aula 01
Professor Alyson Barros
3. Respostas
toda resposta abrange três sistemas interligados
a) cognitivo: todos os pensamentos, imagens ou quaisquer
outros processos cognitivos que uma pessoa apresenta em
relação a uma situação estimuladora externa ou interna;
b) autonômico: todas as reações corporais correspondentes
à experiência emocional, como reações de taquicardia,
sudorese, tensões musculares, tremores etc.;
05
c) comportamental propriamente dito: todos os
6:
:5
comportamentos operantes por meio dos quais uma pessoa
12
atua em e modifica o seu ambiente.
3
02
4. Consequências:
/2
05
mudança no próprio organismo (cognitiva ou autonômica)
2/
e/ou no ambiente
-2
Comportamentos
om
Encoberto
l.c
ai
pode ser verbal ou não verbal.
gm
Manifesto
e@
pode ser verbal ou não verbal.
ci
pe
Comportamento verbal
na
ia
sociais
.4
17
É operante
46
-1
tal.
An
Variáveis
Ju
Variável independente
é a característica que é manipulada ou alterada.
Variável dependente
São os resultados da prova
A variável independente altera a variável dependente
Tríplice contingência
226
FAB 2023/24
Psicologia – Aula 01
Professor Alyson Barros
05
é o efeito da resposta sobre a probabilidade de um estimulo.
6:
:5
Metacontingência
12
rede de contingências entrelaçadas
3
02
um organismo depende do outro para obter reforçamento
/2
05
produz um produto agregado e uma consequência cultural
2/
Macrocontingências
-2
contingências não entrelaçadas que são reforçadas
om
individualmente mas acabam produzindo uma consequência cultural a
l.c
ai
longo prazo.
gm
e@
Terapia Comportamental II
ci
pe
Técnicas Comportamentais
es
Exposição
na
ia
Prevenção de respostas
37
Modelação
46
-1
Reforço Positivo
ad
dr
Reforço Negativo
o
ed
emissão do comportamento.
Az
Extinção
na
lia
227
FAB 2023/24
Psicologia – Aula 01
Professor Alyson Barros
05
Treino de habilidade sociais
6:
:5
É o desenvolvimento de habilidades e competências sociais
12
através de ensaios no consultório e nos ambientes reais do
3
02
paciente.
/2
05
Podem ser trabalhadas habilidades como a agressividade,
2/
passividade ou assertividade.
-2
Inibição Recíproca
om
emoções paradoxais alinhadas.
l.c
ai
Exemplo: ansiedade e relaxamento.
gm
Contracondicionamento.
e@
consiste em diminuir a força de uma resposta a um
ci
pe
determinado estímulo.
es
Condicionamento Aversivo
5
-3
e álcool
46
-1
Dessensibilização Sistemática
e
situações temidas.
o
ed
ev
Variações/Escolas
na
lia
Análise do comportamento
Ju
228
FAB 2023/24
Psicologia – Aula 01
Professor Alyson Barros
A Terapia Cognitiva I
05
Beck era psicanalista
6:
:5
Começou com a depressão
12
Características
3
02
Focal
/2
05
Diretiva
2/
De curta duração (média de 16 sessões)
-2
Psicoeducativa
om
l.c
Utiliza também técnicas comportamentais
ai
gm
A Terapia Cognitiva II
e@
Conceitos
ci
pe
Vulnerabilidade Cognitiva
es
na
Tríade Cognitiva
ia
Visão de si
ul
-j
Visão do futuro
37
Níveis de cognição
.4
17
nível pré-consciente
.3
46
nível consciente
-1
nível metacognitivo
e
Pensamentos Automáticos
de
Crenças centrais
ev
Distorções Cognitivas
lia
Catastrofização
Ju
229
FAB 2023/24
Psicologia – Aula 01
Professor Alyson Barros
05
Exames de Vantagens e Desvantagens
6:
:5
Treino de Inoculação do Estresse
12
Reconceitualização
3
02
Antecipação de eventos críticos e suas consequências
/2
05
Aplicação na vida real
2/
-2
A perspectiva existencialista
om
l.c
Autenticidade
ai
é estar plenamente consciente do momento presente
gm
escolher a maneira de viver o momento
e@
assumir a responsabilidade da escolha feita
ci
pe
Busca de sentido
o
ed
Autorrealização
na
lia
A perspectiva Fenomenológica
Fundamentos do Existencialismo Fenomenológico
REDUÇÃO FENOMENOLÓGICA
Busca chegar ao fenômeno em sua essência
Considera a totalidade
230
FAB 2023/24
Psicologia – Aula 01
Professor Alyson Barros
05
Estabelece a comunicação verdadeira
6:
:5
Fenomenologia
12
não visa a explicação do objeto
3
02
busca entender o momento fenomenológico
/2
05
o processo terapêutico deve, portanto, conectar a experiência interior ao
2/
mundo da objetividade.
-2
om
l.c
ai
A perspectiva Humanista
gm
perspectiva holística
e@
Seres humanos vistos como um todo
ci
pe
Expoentes
na
ia
Maslow e Rogers
ul
-j
Maslow
5
-3
autorrealizadora
.3
Hierarquia de necessidades
46
-1
Rogers
An
Tendência Atualizante
de
Autoconceito
o
ed
autoconceitos realistas
Ju
231
FAB 2023/24
Psicologia – Aula 01
Professor Alyson Barros
05
Possui poder de escolha
6:
:5
Comporta-se de maneira intencional
12
O sujeito é essencialmente livre e não determinado.
3
02
É o sujeito quem escolhe sempre.
/2
05
Transtornos mentais originam-se através do bloqueamento do
2/
desenvolvimento natural do ser humano por fatores externos.
-2
A auto consciência é uma capacidade humana
om
l.c
pode nos fazer sentir mais intensamente solidão, ausência de
ai
sentido, esvaziamento, culpa e isolamento
gm
O sentido da vida é uma criação individual.
e@
A ansiedade é inerente a vida
ci
pe
Cabe ao terapeuta
.4
17
diagnosticado e analisado
An
Termo Cliente
de
232
FAB 2023/24
Psicologia – Aula 01
Professor Alyson Barros
Genuinidade
compartilhar seus sentimentos honestamente
Olhar Positivo Incondicional
aceitar o cliente como ele é
oferecer suporte
Compreensão empática
Terapeuta age como um espelho dos sentimentos e pensamentos
do cliente.
05
6:
Autoconceito
:5
conjunto organizado de crenças e ideias sobre o eu.
12
Congruência
3
02
Autoconceito alinhado com a realidade
/2
05
Incongruência
2/
-2
Autoconceito conflitante com a realidade
om
l.c
Terapia Interpessoal
ai
gm
terapia de formato breve e@
desenvolvida para o tratamento de pacientes ambulatoriais adultos
ci
foco inicial
pe
es
Método
ia
ul
relacionamentos.
5
-3
Objetivo
.3
46
Psicodrama (Moreno)
de
J. Moreno
o
Objetivo
na
233
FAB 2023/24
Psicologia – Aula 01
Professor Alyson Barros
05
Matriz de Identidade
6:
:5
O indivíduo torna-se pessoa através de sua relação familiar/social
12
Métodos
3
02
Técnica do Duplo
/2
05
eu-auxiliar ou ego-auxiliar (geralmente o terapeuta)
2/
protagonista que expressa as reações emocionais que
-2
acredita que o paciente possua mas que não perceba
om
assume postura idêntica ao do paciente, que ainda não é
l.c
ai
capaz de se expressar
gm
Paciente apresenta a indiferenciação do Eu/Tu
e@
Técnica do Espelho
ci
pe
sobre si mesmo.
e
ad
dr
An
de
o
ed
ev
Az
Psicoterápicas
Ju
234
FAB 2023/24
Psicologia – Aula 01
Professor Alyson Barros
05
Se for solicitado ao psicólogo um informe psicológico relativo ao caso de Tom, o
6:
:5
psicólogo deveria ressaltar os aspectos e as informações médicas, a fim de que
12
o documento apresentasse um parecer técnico-científico atualizado.
3
02
( ) Certo ( ) Errado
/2
05
2/
4. CESPE - DEPEN – 2013
-2
O psicólogo que fundamenta suas ações na abordagem psicodinâmica entende
om
o caso clínico de Tom como uma forma grave de transtorno, na qual podem estar
l.c
ai
presentes alterações no campo da percepção, pensamento, linguagem e
gm
emoções. Desse modo, há uma relação entre essa distorção grave do
e@
funcionamento psíquico e uma função egoica comprometida, o que resulta na
ci
pe
perda da realidade.
es
( ) Certo ( ) Errado
na
ia
ul
-j
( ) Certo ( ) Errado
e
ad
dr
deve ser evitada, uma vez que por meio dela enfatizam-se os pensamentos
o
ed
( ) Certo ( ) Errado
na
lia
Ju
235
FAB 2023/24
Psicologia – Aula 01
Professor Alyson Barros
05
Os custos e resultados da psicoterapia podem ser previstos por meio da
6:
:5
inferência da dinâmica da relação terapeuta-paciente e das especificidades da
12
prática psicoterápica propriamente dita.
3
02
( ) Certo ( ) Errado
/2
05
2/
10. CESPE – EBSERH – Psicologia Organizacional – 2018
-2
O surgimento de diferentes escolas psicoterápicas permitiu o desenvolvimento
om
de técnicas orientadas à prática da psicoterapia e do psicodiagnóstico,
l.c
ai
abordando questões como personalidade, doença mental e modelos teóricos
gm
psicoterápicos.
e@
( ) Certo ( ) Errado
ci
pe
es
Uma pessoa com medo de avião e com muita dificuldade para falar e expressar
ul
-j
técnicas psicoterápicas.
.4
17
queixas apresentadas.
de
aeronaves.
236
FAB 2023/24
Psicologia – Aula 01
Professor Alyson Barros
05
separar esses eventos daquilo que é realmente fato.
6:
:5
12
13. CESPE – TJPA – Psicólogo – 2020
3
02
Com relação a técnicas cognitivas de intervenção em psicologia, assinale a
/2
05
opção correta.
2/
a) Reatribuição consiste em uma técnica de treinar o paciente para atribuir
-2
tarefas a terceiros.
om
b) A identificação de pensamentos automáticos é relevante para auxiliar no
l.c
ai
reconhecimento de padrões de pensamentos adaptativos ou disfuncionais que
gm
podem subsidiar comportamentos.
e@
c) Para dependentes de nicotina com problemas pulmonares e respiratórios, o
ci
pe
atendimento psicoterápico a fim de tratar essa condição. Ele informou que fazia
An
uso de álcool e cigarro para obter relaxamento e lidar melhor com as atividades
de
do cotidiano. Relatou, ainda, que não tinha conhecimento técnico para realizar
o
ed
tarefas solicitadas a ele em seu trabalho e informou que sofria assédio por parte
ev
e recaídas anteriores.
na
lia
237
FAB 2023/24
Psicologia – Aula 01
Professor Alyson Barros
05
b) psicanalítica.
6:
:5
c) junguiana.
12
d) psicodramática.
3
02
e) guestáltica.
/2
05
2/
16. CESPE – TJPA – Psicólogo – 2020
-2
A literatura aponta que, embora sejam identificadas mais de 250 modalidades de
om
psicoterapias, há um relativo consenso sobre sua efetividade como método de
l.c
ai
tratamento. Com relação aos elementos característicos das psicoterapias,
gm
assinale a opção correta.
e@
a) As técnicas de psicoterapia são planejadas pelo paciente/cliente sob a
ci
pe
anuência do terapeuta.
es
( ) Certo ( ) Errado
na
lia
Ju
238
FAB 2023/24
Psicologia – Aula 01
Professor Alyson Barros
05
apoio social do paciente.
6:
:5
Estão certos apenas os itens
12
A I e II.
3
02
B I, III e V.
/2
05
C II, III e IV.
2/
D III, IV e V.
-2
E I, II, IV e V.
om
l.c
ai
20. CONSULPLAN – Pitangueiras/SP – Psicólogo – 2019
gm
Cordioli (2008) destaca algumas características fundamentais para o
e@
estabelecimento do processo psicoterápico. De acordo com tal afirmação, é
ci
pe
profissional.
5
-3
239
FAB 2023/24
Psicologia – Aula 01
Professor Alyson Barros
05
O processo de intervenção psicológica que não tem como função promover uma
6:
:5
mudança qualitativa na personalidade do indivíduo atendido, mas sim de
12
promover um suporte psicológico imediato, uma orientação focada,
3
02
especificamente, em aspectos egoicos do paciente, é denominado
/2
05
A consulta psicológica.
2/
B orientação vocacional.
-2
C psicoterapia.
om
D aconselhamento psicológico.
l.c
ai
E psicoterapia breve.
gm
e@
23. INSTITUTO AOCP - TRT - 1ª REGIÃO (RJ) - Analista Judiciário –
ci
pe
Psicologia - 2018
es
UFCG) - 2017
na
lia
relatórios nos prazos previstos e atinge as metas propostas de seu cargo. Diante
das teorias psicoterápicas, esse comportamento de Amadeu é justificado de
diversas formas. Em relação ao assunto, assinale a alternativa correta.
A A teoria psicanalítica, em suma, pode explicar o comportamento de Amadeu
justificando que seu “ID” domina seu aparelho psíquico.
B A teoria behaviorista pode explicar que Amadeu foi estimulado pelo ambiente
através do estímulo-resposta e, assim, ocorreu o processo de aprendizagem
tornando-o organizado.
240
FAB 2023/24
Psicologia – Aula 01
Professor Alyson Barros
C A teoria humanista busca explicar que suas relações sociais com diferentes
estados do ego permitiu a Amadeu manifestar esse comportamento.
D A teoria gestaltista refere que Amadeu age copiando o modelo de sua mãe que
deve ser uma pessoa organizada.
E A teoria biológica revela que os conteúdos inconscientes de Amadeu se
manifestam tornando-o organizado, sendo, portanto, um comportamento
genético.
05
25. INSTITUTO AOCP - EBSERH - Psicólogo - Área Hospitalar (HUJB –
6:
:5
UFCG) - 2017
12
Um paciente encontra-se hospitalizado há quase 1 semana pela segunda vez no
3
02
ano. Sempre que fica hospitalizado, ele solicita o atendimento da psicologia por
/2
05
entender a importância nesse momento de dor e despessoalização e porque
2/
sente a necessidade de falar. Durante um atendimento em que ele mesmo pediu
-2
para que o psicólogo estivesse lá, fez várias pausas no seu discurso,
om
permanecendo em silêncio várias vezes e até por significativos períodos.”
l.c
ai
Assinale a alternativa correta em relação a postura do psicólogo diante dessa
gm
situação.
e@
A O silêncio durante um atendimento psicológico demostra desinteresse por
ci
pe
psicoterapia breve uma das técnicas utilizadas e de grande eficácia por levar em
5
-3
paciente.
e
de permitir as palavras do paciente como sendo tudo que pode ser feito em
An
ambos.
na
lia
Ju
241
FAB 2023/24
Psicologia – Aula 01
Professor Alyson Barros
05
devido à hospitalização.
6:
:5
12
27. INSTITUTO AOCP - EBSERH - Psicólogo - Hospitalar (HDT-UFT) - 2015
3
02
A psicoterapia breve infantil pode ser dividida em fases. São elas
/2
05
A diagnóstica e terapêutica.
2/
B diagnóstica e pós-diagnóstica.
-2
C diagnóstica, terapêutica e término.
om
D diagnóstica e término.
l.c
ai
E diagnóstica, terapêutica, término e acompanhamento pós-terapêutico.
gm
e@
28. INSTITUTO AOCP - EBSERH - Psicólogo - Área Hospitalar - 2015
ci
pe
conclui-se que
Az
242
FAB 2023/24
Psicologia – Aula 01
Professor Alyson Barros
05
C tolerância – intoxicação – abstinência.
6:
:5
D abuso – dependência – abstinência.
12
E binge – abuso – tolerância.
3
02
/2
05
30. INSTITUTO AOCP - EBSERH - Psicólogo - Área Hospitalar - 2015
2/
A psicoterapia breve utiliza de um tripé conceitual para indicar a técnica do
-2
trabalho. Esse tripé pode ser colocado em contraposição à técnica psicanalítica
om
(regra fundamental da associação livre; regra de abstinência e neurose de
l.c
ai
transferência) de forma didática. Em Psicoterapia Breve, esse tripé é indicado
gm
por
e@
A foco, planejamento e insigh.
ci
pe
A efeito iatrogênico.
e
B efeito de adaptação.
ad
dr
C efeito carambola.
An
D efeito ansiogênico.
de
E efeito histriônico.
o
ed
ev
243
FAB 2023/24
Psicologia – Aula 01
Professor Alyson Barros
(E) Qualquer paciente é adequado para uma Psicoterapia Breve, sem restrições.
05
(B) A Psicoterapia Breve é uma técnica muito utilizada na área da saúde por sua
6:
:5
facilidade de se acomodar ao setting diferenciado apresentado por esta.
12
(C) Uma das características que configura a Psicoterapia Breve é o limite de
3
02
tempo e a presença de um foco.
/2
05
(D) Considerando o encurtamento do número de sessões, quando se trata de
2/
uma Psicoterapia Breve, é importante salientar que a indicação da terapia deve
-2
ser cuidadosa, respeitando as particularidades de cada paciente.
om
(E) O foco é importante na Psicoterapia Breve, pois favorece a limitação do
l.c
ai
tempo e estabelece os assuntos a serem trabalhados.
gm
e@
34. AOCP - INES - Psicólogo - 2013
ci
pe
a(s) correta(s).
ul
-j
A Apenas III.
-1
B Apenas IV.
e
C Apenas I e III.
ad
dr
D Apenas I e IV.
An
244
FAB 2023/24
Psicologia – Aula 01
Professor Alyson Barros
05
e fóbicos por meio da entrevista de ajuda.
6:
:5
(D) O acolhimento psicológico permite intervir na situação de crise sem atuar
12
diretamente na mudança de posição subjetiva do sujeito.
3
02
(E) Para as abordagens psicodinâmicas é fator essencial o diagnóstico das
/2
05
relações objetais estabelecidas na primeira infância, as quais podem se
2/
reproduzir na situação atual vivida pelo sujeito em diferentes contextos sociais.
-2
om
37. VUNESP – HCFMUSP - Psicologia – 2015
l.c
ai
De acordo com Fiorini (2013), a respeito da interpretação transferencial em
gm
psicoterapia breve, é correto afirmar que
e@
a) tem como estratégia básica estabelecer um vínculo tranquilizador, protetor e
ci
pe
homeostático.
ul
-j
245
FAB 2023/24
Psicologia – Aula 01
Professor Alyson Barros
05
sessões.
6:
:5
12
40. FAURGS – Hospital das Clínicas de Porto Alegre – Psicólogo Hospitalar
3
02
– 2007
/2
05
Em relação à Psicoterapia Breve Psicodinâmica (PBP), assinale a afirmação
2/
INCORRETA.
-2
(A) A PBP está embasada em conceitos psicodinâmicos oriundos da teoria de
om
desenvolvimento da personalidade, elaborada por Freud, e utiliza táticas
l.c
ai
psicanalíticas específicas, tais como associação livre, resistência, transferência
gm
e insight.
e@
(B) A neurose de transferência deve ser utilizada e interpretada no contexto da
ci
pe
seu sintoma ou problema atual com algum conflito inconsciente que foi
ul
-j
identificado.
5
-3
e, posterior- mente, abrir mão delas ou substituí-las por outras mais saudáveis.
An
246
FAB 2023/24
Psicologia – Aula 01
Professor Alyson Barros
05
(B) terapia focal – psicoterapia de apoio – terapia comunitária
6:
:5
(C) transferência – terapia breve – terapia familiar
12
(D) terapia focal – terapia familiar – terapia comunitária
3
02
(E) transferência – terapia focal – terapia familiar
/2
05
2/
42. PUC-PR – FAES – Psicólogo Clínico – 2012
-2
A psicoterapia breve ou de emergência é baseada em proposições derivadas
om
da teoria psicanalítica e objetiva levar a mudanças relativamente extensivas
l.c
ai
e rapidamente atingidas. A respeito dessa técnica podemos afirmar que:
gm
I. Consiste de uma série de intervenções, cuidadosamente formuladas, que
e@
buscam promover o processo terapêutico de uma maneira ordenada e
ci
pe
previsível.
es
na
motivação.
.4
17
Está(ão) CORRETA(S):
An
247
FAB 2023/24
Psicologia – Aula 01
Professor Alyson Barros
05
Hector Fiorini delineou princípios básicos da psicoterapia breve que são
6:
:5
utilizados até hoje. A eficácia da psicoterapia breve desde então foi
12
extensamente documentada. Sobre esses princípios, assinale a alternativa
3
02
INCORRETA.
/2
05
a) A primeira entrevista em psicoterapia breve deve conter 3 planos: a
2/
compreensão da dinâmica do caso clínico (história, sintomas e contexto), a
-2
om
motivação do cliente para o tratamento e o diagnóstico sobre as condições de
l.c
vida do cliente.
ai
b) O foco em psicoterapia breve deve ser estabelecido junto com o cliente.
gm
e@
c) O terapeuta no contexto da psicoterapia breve deve apresentar no mínimo as
seguintes características: contato empático, espontaneidade e iniciativa.
ci
pe
(B) pode ter sentido de amor ou ódio pelo profissional, sendo necessário
de
248
FAB 2023/24
Psicologia – Aula 01
Professor Alyson Barros
05
(E) existe um jogo de forças psíquicas em que algum aspecto da experiência ou
6:
:5
da relação da pessoa com o mundo é rejeitado.
12
3
02
47. FUNIVERSA – SESI/DF - Psicólogo Escolar – 2010
/2
05
De acordo com as teorias da motivação, assinale a alternativa correta.
2/
(A) Para os cognitivistas, são as representações externas que impulsionam as
-2
motivações.
om
(B) A psicanálise afirma que a libido não interfere nas motivações.
l.c
ai
(C) Segundo os behavioristas, o que motiva o comportamento são as
gm
consequências produzidas por comportamentos passados.
e@
(D) De acordo com a Teoria das Necessidades, as motivações são
ci
pe
essencialmente sociais.
es
a alternativa correta.
.3
(B) O requisito técnico por parte do analista para lidar com a transferência
e
terapeuta.
Az
tratamento analítico.
Ju
249
FAB 2023/24
Psicologia – Aula 01
Professor Alyson Barros
05
prática profissional chamada psicanálise, em substituição ao método catártico.
6:
:5
A. M. B. Bock, O. Furtado e M. L. T. Teixeira. Psicologias: uma introdução ao estudo
12
de psicologia. São Paulo: Saraiva, 2008 (com adaptações).
3
02
A esse respeito, assinale a alternativa correta quanto à estrutura do aparelho
/2
05
psíquico referente à existência de três instâncias psíquicas.
2/
(A) Os conteúdos do inconsciente têm sua origem apenas nas experiências de
-2
caráter traumático, reprimidas.
om
(B) O inconsciente é constituído por conteúdos reprimidos que têm acesso ao
l.c
ai
sistema pré-consciente e ao consciente.
gm
(C) O pré-consciente refere-se ao sistema em que ficam armazenados os
e@
conteúdos acessíveis ao inconsciente.
ci
pe
250
FAB 2023/24
Psicologia – Aula 01
Professor Alyson Barros
05
transtorno apresentado por Tom.
6:
:5
( ) Certo ( ) Errado
12
Gabarito: C
3
02
Comentários: Assertiva perfeita. Eis um excelente trecho de texto que explica
/2
05
essa visão:
2/
5.4. Psicoterapia existencial de Ronald Laing
-2
Influenciado pelo pensamento filosófico de Kirkegaard, Nietzsche,
om
Heidegger, Jaspers, Husserl e Sartre, bem como pela psicanálise e pelo
l.c
ai
marxismo, pela psiquiatria interpessoal de Harry Stack Sullivan e estudos da
gm
comunicação de Gregory Bateson e da escola de Palo Alto (Califórnia), Ronald
e@
Laing (1927-1989) centrou a sua investigação na psicopatologia, em particular
ci
pe
mental.
ul
-j
251
FAB 2023/24
Psicologia – Aula 01
Professor Alyson Barros
05
A finalidade seria a de restabelecer a capacidade do cliente se relacionar com
6:
:5
os outros e com a possibilidade de se encontrar com as suas necessidades
12
existenciais: amor, segurança ontológica, liberdade, auto-descoberta,
3
02
afirmação pelos outros e capacidade de relacionamento.
/2
05
Fonte: http://www.scielo.oces.mctes.pt/pdf/aps/v24n3/v24n3a03.pdf
2/
-2
om
3. CESPE - DEPEN – 2013
l.c
ai
Se for solicitado ao psicólogo um informe psicológico relativo ao caso de Tom, o
gm
psicólogo deveria ressaltar os aspectos e as informações médicas, a fim de que
e@
o documento apresentasse um parecer técnico-científico atualizado.
ci
pe
( ) Certo ( ) Errado
es
Gabarito: E
na
ia
o caso clínico de Tom como uma forma grave de transtorno, na qual podem estar
ad
dr
perda da realidade.
ev
( ) Certo ( ) Errado
Az
Gabarito: C
na
lia
252
FAB 2023/24
Psicologia – Aula 01
Professor Alyson Barros
Gabarito: E
Comentários: O foco da Gestalt é o aqui e agora.
Fundadores da Gestalt: Wertheimer, Kõhler e Koffka.
Fundador da gestaltterapia: Perls
Entrevista dialógica (Gestalt; aqui e agora)
No decorrer de um processo terapêutico em Gestaltterapia, a relação construída
entre um terapeuta e o seu cliente é baseada no contato que cada um dos pares
estabelece consigo mesmo e com o outro, e em como um toca o outro e é por ele
05
tocado, em um sentido amplo.
6:
:5
Para Perls, a Gestalt-terapia possui influência difusa, porém substancial das
12
seguintes escolas do existencialismo e da fenomenologia
3
02
Leis da Gestalt (do objeto)
/2
05
1. Lei da Unidade
2/
2. Lei da Segregação
-2
3. Lei da Unificação
om
4. Lei do Fechamento
l.c
ai
5. Lei da continuidade
gm
6. Lei da proximidade
e@
7. Lei da semelhança
ci
pe
8. Lei da pregnância
es
na
ia
deve ser evitada, uma vez que por meio dela enfatizam-se os pensamentos
37
( ) Certo ( ) Errado
46
-1
Gabarito: E
e
DICA:
de
Terapia Cognitiva
o
ed
Indicações
ev
Transtornos alimentares
Ju
253
FAB 2023/24
Psicologia – Aula 01
Professor Alyson Barros
Contraindicações
Doença mental orgânica, que implique comprometimento cognitivo
(demência)
Retardo mental
Pouca capacidade para trabalhar introspectivamente (identificar pensamentos,
emoções, crenças, e expressa-los em palavras)
Psicose aguda
Patologia grave do caráter borderline ou antissocial
05
Ausência de motivação
6:
:5
12
7. CESPE – STJ – Psicólogo – 2018
3
02
As intervenções terapêuticas indicadas para o TEPT incluem terapias cognitivas
/2
05
e comportamentais; reprocessamento e dessensibilização de traumas por meio
2/
do movimento ocular (EMDR); psicoterapia psicodinâmica; interrogatório
-2
psicológico (debriefing); e psicoeducação e apoio.
om
( ) Certo ( ) Errado
l.c
ai
Gabarito: C
gm
Comentários:
e@
Eye Movement Desensitization and Reprocessing (EMDR): O método permite
ci
pe
254
FAB 2023/24
Psicologia – Aula 01
Professor Alyson Barros
05
traumático e nos pensamentos negativos e emoções associados, realizando,
6:
:5
posteriormente, movimentos seguindo demonstração do terapeuta; (3) Manejo
12
afetivo, que consiste de uma forma de tratamento em grupo, focalizando a
3
02
regulação do humor; (4) psicoterapia psicodinâmica, com enfoque nos
/2
05
mecanismos de defesa utilizados, interpretações e experiências anteriores do
2/
paciente (vide Meshulam-Werebe et al. neste suplemento); Hipnoterapia; (6)
-2
Relaxamento.
om
Dentre as intervenções farmacológicas, as drogas mais utilizadas são os
l.c
ai
antidepressivos, principalmente os inibidores seletivos de recaptação de
gm
serotonina, como sertralina e paroxetina, e os antidepressivos tricíclicos, como
e@
amitriptilina e imipramina. Drogas sedativas, como benzodiazepínicos e mesmo
ci
pe
from: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-
-1
452X. https://doi.org/10.1590/S1516-44462003000500014.
ad
dr
An
ou mais eventos.
na
lia
( ) Certo ( ) Errado
Ju
Gabarito: C
Comentários:
O EMDR é um protocolo de tratamento desenvolvido em 1987 e publicado em
1989 pela pesquisadora norte-americana Francine Shapiro, a partir de uma
descoberta acidental (Shapiro, 1989). Durante uma caminhada no parque,
Shapiro percebeu que alguns pensamentos seus de conotação perturbadora
haviam desaparecido inesperadamente de sua mente e, mesmo trazendoos de
volta à consciência, eles já não pareciam tão perturbadores. Após uma reflexão,
255
FAB 2023/24
Psicologia – Aula 01
Professor Alyson Barros
ela percebeu que existia uma associação entre a fuga de tais pensamentos e
movimentos bilaterais feitos por seus olhos (Shapiro, 2001).
Entre 1987 e 1988, ela realizou um estudo controlado comparativo entre EMDR
e placebo com 22 pacientes sofrendo de memórias traumáticas e apresentando
sintomas de Transtorno de Estresse Pós-Traumático (TEPT). Os resultados da
aplicação foram excelentes, com todos os pacientes apresentando melhoras
significativas que se mantiveram após três meses da aplicação. Este trabalho,
junto com uma descrição do procedimento de aplicação, foi publicado
05
no Journal of Traumatic Stress, no ano seguinte (Shapiro, 1989). A autora nomeou
6:
:5
esta técnica inicialmente de Eye Movement Desensitization (EMD). Após ministrar
12
workshops para clínicos interessados na técnica, ela percebeu que o
3
02
procedimento tornava-se mais eficaz quando, além de uma dessensibilização,
/2
05
havia uma reestruturação cognitiva. Desta forma, em 1990, o método foi
2/
rebatizado para Eye Movement Desensitization and Reprocessing (EMDR). Tal
-2
modificação não diz respeito apenas à nomenclatura, mas sim ao enfoque dado
om
pela técnica, apresentando um panorama integrativo dos processos mentais
l.c
ai
relacionados à aquisição de informações (Shapiro, 2001).
gm
[...]
e@
Ainda que a eficácia do EMDR para o TEPT esteja bem estabelecida, existem
ci
pe
proporcionaria a ativação e, com a ajuda dos estímulos bilaterais (no caso dos
.4
17
[...]
An
256
FAB 2023/24
Psicologia – Aula 01
Professor Alyson Barros
05
movimentos oculares (EMDR) para transtorno de estresse pós- traumático: uma
6:
:5
revisão sistemática. Gerais, Rev. Interinst. Psicol. [online]. 2014, vol.7, n.1
12
[citado 2020-12-02], pp. 119-131 . Disponível em:
3
02
<http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1983-
/2
05
82202014000100011&lng=pt&nrm=iso>. ISSN 1983-8220.
2/
-2
om
l.c
9. CESPE – EBSERH – Psicologia Organizacional – 2018
ai
Com relação a psicodiagnóstico e psicoterapia, julgue os itens subsequentes.
gm
Os custos e resultados da psicoterapia podem ser previstos por meio da
e@
inferência da dinâmica da relação terapeuta-paciente e das especificidades da
ci
pe
( ) Certo ( ) Errado
ia
Gabarito: E
ul
-j
psicoterápicos.
ev
( ) Certo ( ) Errado
Az
Gabarito: C
na
lia
257
FAB 2023/24
Psicologia – Aula 01
Professor Alyson Barros
05
d) A técnica de relaxamento é inadequada para treinar a expressão de opiniões,
6:
:5
porque, estando relaxada, a pessoa não vivencia adequadamente as variáveis
12
causadoras de ansiedade nas interações sociais.
3
02
e) A psicoeducação é apropriada para tratar o medo de avião, desde que não
/2
05
sejam mencionadas as condições técnicas de segurança e manutenção das
2/
aeronaves.
-2
Gabarito: C
om
Comentários: Assertividade não tem relação direta com a evolução do quadro
l.c
ai
de fobia. A inoculação do estresse gera resposta fisiológica de estresse durante
gm
a terapia.
e@
A técnica de relaxamento é indicada. A psicoeducação é sempre uma técnica
ci
pe
queixas apresentadas.
ul
-j
5
-3
cognições inadequadas.
ev
alívio do sofrimento.
na
lia
258
FAB 2023/24
Psicologia – Aula 01
Professor Alyson Barros
05
A ACT acredita que o sofrimento humano surge a partir de uma inflexibilidade
6:
:5
psicológica causada por esquiva experiencial, fusão cognitiva, apego a um
12
conceito rígido de si mesmo e a perda do contato com o momento presente.
3
02
Procedimentos comuns da ACT:
/2
05
1. Aceitação
2/
2. Defusão cognitiva
-2
3. Contato com o presente
om
4. Eu como contexto
l.c
ai
5. Compromisso
gm
Recomendação de leitura: http://institutodepsiquiatriapr.com.br/terapia-de-
e@
aceitacao-e-compromisso-act-o-que-e-e-como-funciona/
ci
pe
es
opção correta.
5
-3
tarefas a terceiros.
.4
17
Gabarito: B
Comentários: A reatribuição cognitiva pode ser entendida como um processo
dentro da reestruturação cognitiva. Enquanto a reatribuição é a construção de
um novo significado para as atribuições cognitivas (é algo pontual) a
reestruturação cognitiva é bem mais ampla e modifica pensamentos
disfuncionais, distorções cognitivas e crenças limitantes, por pensamentos e
crenças mais adaptativas, realistas e funcionais.
Para Cordioli, no caso da Nicotina, temos:
259
FAB 2023/24
Psicologia – Aula 01
Professor Alyson Barros
Não vejo relação entre “distanciamento” – que nem técnica é – com “reconhecer
seu potencial para conviver com condições avaliadas como catastróficas”.
Ademais, a TCC NÃO objetiva conviver com condições avaliadas como
catastróficas.
A preocupação entre pessoas ansiosas deve ser investigada em termos de
05
frequência, duração E CONTEÚDO.
6:
:5
12
14. CESPE – TJPA – Psicólogo – 2020
3
02
Um servidor que sofria de ansiedade devido a demandas trabalhistas procurou
/2
05
atendimento psicoterápico a fim de tratar essa condição. Ele informou que fazia
2/
uso de álcool e cigarro para obter relaxamento e lidar melhor com as atividades
-2
do cotidiano. Relatou, ainda, que não tinha conhecimento técnico para realizar
om
tarefas solicitadas a ele em seu trabalho e informou que sofria assédio por parte
l.c
ai
de sua chefia. A avaliação inicial desse servidor revelou a dependência de álcool
gm
e recaídas anteriores.
e@
Considerando essa situação hipotética, assinale a opção correta.
ci
pe
caracterizada a recaída.
37
Gabarito: E
An
260
FAB 2023/24
Psicologia – Aula 01
Professor Alyson Barros
Lazarus & Folkman consideram que qualquer esforço em lidar com o estressor
é uma resposta de coping. Segundo eles, há dois tipos principais de estratégias,
ou seja, duas grandes funções do coping. Um deles é centrado no problema, ou
seja, atua diretamente no o que causa, com o objetivo de mudar ou eliminar o
agente estressor. Geralmente, são situações que podem ser modificadas. O tipo
centrado na emoção tem como função reduzir as sensações físicas ocasionadas
pelas situações estressoras presentes nas situações que não se pode mudar.
05
15. CESPE – TJPA – Psicólogo – 2020
6:
:5
As análises funcional e topográfica de cada caso constituem etapas do
12
diagnóstico clínico no caso da psicoterapia de base
3
02
a) comportamental.
/2
05
b) psicanalítica.
2/
c) junguiana.
-2
d) psicodramática.
om
e) guestáltica.
l.c
ai
Gabarito: A
gm
Comentários: Não confunda a visão topográfica da teoria freudiana com o
e@
conceito topográfico na abordagem comportamental.
ci
pe
anuência do terapeuta.
na
lia
261
FAB 2023/24
Psicologia – Aula 01
Professor Alyson Barros
05
A psicoterapia não muda o DNA.
6:
:5
A psicoterapia de base psicanalítica não busca a supressão dos sintomas.
12
A psicoterapia existencial não busca a cura da perturbação mental.
3
02
/2
05
17. CESPE - 2020 - MPCE - Psicologia
2/
Os profissionais da área de psicologia devem considerar a família como um
-2
“sistema aglutinado”, que confere certa pseudoautonomia a seus membros.
om
( ) Certo ( ) Errado
l.c
ai
Gabarito: E
gm
Comentários: A família aglutinada é apenas um dos dois tipos de família
e@
disfuncional.
ci
pe
262
FAB 2023/24
Psicologia – Aula 01
Professor Alyson Barros
05
IV Habilidade clínica, evidência científica disponível e valores/preferências do
6:
:5
paciente constituem o tripé de uma prática baseada em evidências.
12
V A psicoterapia em grupo não é indicada se houver fragilidade no sistema de
3
02
apoio social do paciente.
/2
05
Estão certos apenas os itens
2/
A I e II.
-2
B I, III e V.
om
C II, III e IV.
l.c
ai
D III, IV e V.
gm
E I, II, IV e V.
e@
Gabarito: C
ci
pe
de qualquer psicólogo.
na
ia
ul
-j
profissional.
ad
dr
263
FAB 2023/24
Psicologia – Aula 01
Professor Alyson Barros
05
emocionalmente carregada em relação ao terapeuta
6:
:5
• A psicoterapia ocorre em um contexto terapêutico, no qual o paciente acredita
12
que o terapeuta irá ajudá-lo e confia que esse objetivo será alcançado
3
02
• Existe um racional, um esquema conceitual ou um mito que provê uma
/2
05
explicação plausível para o desconforto (sintoma ou problema) e um
2/
procedimento ou um ritual para ajudar o paciente a resolvê-lo (Frank, 1973)
-2
om
21. CONSULPLAN – Pitangueiras/SP – Psicólogo – 2019
l.c
ai
Independente da perspectiva teórica e das técnicas adotadas por um
gm
psicoterapeuta, para explicitar processos de mudança em psicoterapia são
e@
necessárias as evidências empíricas relativas à validade e à eficácia de um
ci
pe
parte do paciente.
e
Gabarito: C
o
ed
264
FAB 2023/24
Psicologia – Aula 01
Professor Alyson Barros
D aconselhamento psicológico.
E psicoterapia breve.
Gabarito: D
Comentários: Dos itens apresentados, o mais leve e menos capaz de produzir o
que se busca evitar no enunciado é o aconselhamento psicológico.
05
De maneira geral, é atribuição do profissional de psicologia desenvolver
6:
:5
competências de comunicação interpessoal, de modo a estabelecer relações que
12
promovam benefícios aos pacientes e seus familiares. Considerando que o
3
02
profissional deve estar qualificado para realizar acolhimento e escuta
/2
05
qualificada nas mais variadas situações, assinale a alternativa correta.
2/
A O acolhimento restringe-se ao momento da recepção do paciente.
-2
B É mais importante reconhecer “o que o usuário tem”, no sentido
om
psicopatológico, do que atentar para aquilo que o faz sofrer.
l.c
ai
C Escuta e diálogo são dons.
gm
D A aceitação do outro, a empatia e o reconhecimento do usuário como um
e@
sujeito que possui direitos são posturas e técnicas fundamentais.
ci
pe
Gabarito: D
na
ia
paciente. É tão importante entender o que o paciente tem quanto o que o faz
5
-3
UFCG) - 2017
e
relatórios nos prazos previstos e atinge as metas propostas de seu cargo. Diante
An
B A teoria behaviorista pode explicar que Amadeu foi estimulado pelo ambiente
na
lia
tornando-o organizado.
C A teoria humanista busca explicar que suas relações sociais com diferentes
estados do ego permitiu a Amadeu manifestar esse comportamento.
D A teoria gestaltista refere que Amadeu age copiando o modelo de sua mãe que
deve ser uma pessoa organizada.
E A teoria biológica revela que os conteúdos inconscientes de Amadeu se
manifestam tornando-o organizado, sendo, portanto, um comportamento
genético.
265
FAB 2023/24
Psicologia – Aula 01
Professor Alyson Barros
Gabarito: B
Comentários: O fato de ser muito organizado já mostra que não é o ID que
domina. Em tese, e é o que a questão quer saber, pelo behaviorismo podemos
dizer que há um reforço para que ele mantenha o comportamento. Por outro
lado, Não faze sentido falarmos, através da abordagem humanista, em
diferentes estados do Ego. Muito menos que pela gestalt ocorre a aprendizagem
vicária (coisa do behaviorismo). Por fim, não há sentido em afirmar que a
organização é um fator genético.
05
6:
:5
25. INSTITUTO AOCP - EBSERH - Psicólogo - Área Hospitalar (HUJB –
12
UFCG) - 2017
3
02
Um paciente encontra-se hospitalizado há quase 1 semana pela segunda vez no
/2
05
ano. Sempre que fica hospitalizado, ele solicita o atendimento da psicologia por
2/
entender a importância nesse momento de dor e despessoalização e porque
-2
sente a necessidade de falar. Durante um atendimento em que ele mesmo pediu
om
para que o psicólogo estivesse lá, fez várias pausas no seu discurso,
l.c
ai
permanecendo em silêncio várias vezes e até por significativos períodos.”
gm
Assinale a alternativa correta em relação a postura do psicólogo diante dessa
e@
situação.
ci
pe
psicoterapia breve uma das técnicas utilizadas e de grande eficácia por levar em
37
paciente.
ad
dr
de permitir as palavras do paciente como sendo tudo que pode ser feito em
de
ambos.
Ju
Gabarito: D
Comentários: Temos vários tipos de silêncio possíveis durante as consultas,
raros significam desinteresse. Além disso, não necessariamente o silêncio é algo
inútil ou não agregador ao processo. Jamais devemos preencher o silêncio com
algo de iniciativa do psicólogo, ele pode ser um rico momento de elaboração da
pessoa consultada. E, por fim, há muito embasamento teórico sobre o silêncio,
até Erikson fala sobre os tipos de silêncio!
266
FAB 2023/24
Psicologia – Aula 01
Professor Alyson Barros
05
objetivos.
6:
:5
C A PB é uma técnica bastante utilizada em contexto de saúde e não possui boa
12
aceitação ao atendimento em consultórios particulares.
3
02
D Uma das propostas da PB é produzir mudanças na estrutura da personalidade.
/2
05
E Em contexto hospitalar, a PB é aplicada pelo fato de o profissional entender
2/
que o paciente não possui recursos para se envolver em um processo
-2
psicoterápico prolongado, já que encontra-se em significativo sofrimento
om
devido à hospitalização.
l.c
ai
Gabarito: B
gm
Comentários: A corrente mais famosa da psicoterapia breve é a de base
e@
psicanalítica. Ela possui boa aceitação nos consultórios particulares. Ela não
ci
pe
recursos egóicos.
na
ia
ul
-j
A diagnóstica e terapêutica.
.4
17
B diagnóstica e pós-diagnóstica.
.3
D diagnóstica e término.
e
Gabarito: E
An
evolutivos”, temos:
o
ed
dirigida criança e aos seus pais ou responsáveis, que utiliza do referencial técnico
na
lia
267
FAB 2023/24
Psicologia – Aula 01
Professor Alyson Barros
olhar do outro para começar a se ver, mas pode ser patogênico, caso as projeções e
expectativas parentais sejam rígidas elou carregadas de sentimentos negativos, e assim
não abram espaço para o desenvolvimento da individualidade da criança. Essa relação
especial contribui de forma significativa para a formação dos padrões de
relacionamento que o indivíduo utilizará no decorrer de sua vida. para a constituição
de sua autoimagem e de sua identidade e determina uma intersecção entre os conflitos
e as dificuldades emocionais da criança e os dos pais.”
A segunda vertente desse referencial teórico, a do desenvolvimento infantil.
05
Seu processo de desenvolvimento, quando comparado ao do adulto, é bastante
6:
:5
acelerado e a coloca constantemente diante de novos desafios e novas possibilidades.
12
A Psicoterapia Breve Infantil pode ser dividida em quatro momentos a fase
3
02
diagnóstica, a fase terapêutica, a fase de término e o acompanhamento pós-terapêutico
/2
05
habitualmente denominado follow-up. A fase diagnóstica tem como objetivos conhecer
2/
as características e a dinâmica psíquica da criança, contextualizada em seu ambiente
-2
familiar, escolar e social, com especial ênfase na dinâmica familiar e no
om
funcionamento dos pais. Esse conhecimento que permitirá realizar a indicação
l.c
ai
terapêutica e, se for o caso, planejar o processo de PBI. Busca-se a compreensão integral
gm
do caso-pais e criança que inclui os aspectos psicodinâmicos, o processo de
e@
desenvolvimento, a adaptação ao meio, o referencial intergeracional e
ci
pe
mudança.
na
ia
São feitas duas entrevistas iniciais com os pais para se conhecer a história é o
ul
-j
contexto dessa demanda, logo após, ao inicial a intervenção com a criança, buscar ver
5
-3
qual aspecto merece mais atenção e qual deve haver uma necessidade de intervenção
.3
ou não. Caso se observar que "o problema está nos pais", não descarte essa opção, pois
46
-1
268
FAB 2023/24
Psicologia – Aula 01
Professor Alyson Barros
05
agora deverá viabilizar a separação do centro cirúrgico no hospital.
6:
:5
E a criança não poderá mais ser operada.
12
Gabarito: A
3
02
Comentários: A intervenção focal é a mais objetiva, rápida e indicada nesse
/2
05
caso. Não podemos jamais afirmar que a criança deva ser retirada do hospital,
2/
que ela não possa ser operada ou que haverá separação do centro cirúrgico no
-2
hospital.
om
l.c
ai
29. INSTITUTO AOCP - EBSERH - Psicólogo - Área Hospitalar - 2015
gm
Os termos usados na clínica da dependência de substâncias psicoativas, que
e@
correspondem, respectivamente, aos:
ci
pe
São:
5
-3
Gabarito: B
ad
dr
269
FAB 2023/24
Psicologia – Aula 01
Professor Alyson Barros
Gabarito: E
Comentários: Questão retirada da página 174 da terceira edição do livro de
Cordioli: Quanto aos fatores não-específicos, de acordo com Sifneos (1972),
para estimular e manter a aliança terapêutica em um processo de PBP, torna-se
necessária a interpretação precoce tanto da resistência como da ambivalência e
da transferência negativa.
Entretanto, como há uma razoável variabilidade dentro das diversas abordagens
em PBP em relação ao uso de técnicas, é preferível usar uma denominação
05
especificando o tipo de abordagem que está sendo utilizada. No caso da TF, essa
6:
designação identifica uma abordagem baseada no tripé́ que indica as ênfases em
:5
12
determinadas táticas terapêuticas específicas:
3
02
• Foco
/2
05
• Atividade/planejamento
2/
• EEC/efeito carambola
-2
Essas táticas terapêuticas da TF se contrapõem ao tripé́ básico da técnica
om
psicanalítica tradicional:
l.c
ai
• Regra fundamental da associação livre
gm
• Regra de abstinência
e@
• Neurose de transferência (Lemgruber, 1984)
ci
pe
es
A efeito iatrogênico.
37
B efeito de adaptação.
.4
17
C efeito carambola.
.3
D efeito ansiogênico.
46
-1
E efeito histriônico.
e
Gabarito: C
ad
dr
procurar soluções mais adaptativas dos problemas, dentro do tempo mais breve
possível, visando mudanças legítimas nas vidas das pessoas e não somente para
eliminação de sintomas, apoio ou autoconhecimento. Parte-se da queixa,
conflito ou dificuldade específica.
• Experiência Emocional Corretiva/Efeito Carambola: A
Experiência Emocional Corretiva pode ocorrer sem haver por parte do paciente
conhecimento intelectual e completo das causas determinantes de sua
problemática atual. É a experimentação de situações traumáticas do passado
270
FAB 2023/24
Psicologia – Aula 01
Professor Alyson Barros
05
cadeia e em áreas adjacentes.
6:
:5
12
32. Instituto AOCP – EBSERH – HU/UFS – Psicólogo Hospitalar – 2013
3
02
A Psicoterapia Breve é uma técnica muito usada pelos psicólogos na saúde.
/2
05
Sobre esse assunto, assinale a alternativa correta.
2/
(A) O nome Psicoterapia Breve demonstra a característica da técnica que é o
-2
tempo curto das sessões.
om
(B) Essa técnica tão específica que é a Psicoterapia Breve só é possível na linha
l.c
ai
teórica da psicanálise.
gm
(C) Dentre os principais conceitos da Psicoterapia Breve, podem-se destacar:
e@
experiência emocional corretiva, aliança terapêutica e foco.
ci
pe
(E) Qualquer paciente é adequado para uma Psicoterapia Breve, sem restrições.
ul
-j
5
-3
Gabarito: C
37
minutos, por exemplo, mas que o contato com o paciente tem duração menor
.3
paciente é elegível para tal tipo de terapia (como ocorre com todas as
ev
abordagens).
Az
na
lia
271
FAB 2023/24
Psicologia – Aula 01
Professor Alyson Barros
05
preponderantemente dominada pelas abordagens psicanalíticas, como a
6:
:5
ortodoxa freudiana.
12
3
02
34. AOCP - INES - Psicólogo - 2013
/2
05
Quanto aos modelos corretos de contraindicações para aplicação das
2/
Psicoterapias Breves, analise as assertivas e assinale a alternativa que aponta
-2
a(s) correta(s).
om
l.c
I. Alto grau de motivação para o tratamento.
ai
II. Capacidade de insight.
gm
III. Transtorno atual de começo recente e agudo.
e@
IV. Casos crônicos de psicose.
ci
pe
A Apenas III.
es
B Apenas IV.
na
ia
C Apenas I e III.
ul
-j
D Apenas I e IV.
5
-3
Gabarito: B
.4
17
mental)
de
272
FAB 2023/24
Psicologia – Aula 01
Professor Alyson Barros
05
Assinale a alternativa correta quanto às condições favoráveis para a utilização
6:
:5
de psicoterapia breve de orientação psicanalítica.
12
A Necessidade de atendimento de grande número de pessoas.
3
02
B Situações emergenciais de crise que exigem intervenções terapêuticas de
/2
05
longa duração.
2/
C Expectativa de atendimento mais rápido por parte do paciente, exceto dos
-2
profissionais envolvidos.
om
D Freud não preconizou as demandas de tratamentos breves, a fim de
l.c
ai
possibilitar assistência psicológica.
gm
E Necessidade de atendimento de longa duração.
e@
Gabarito: A
ci
pe
Comentários: Parace que cada questão sobre o tema PB sai de uma fonte
es
diferente.
na
ia
uma instituição,
An
correta.
Ju
(A) A escuta clínica é uma intervenção que desvenda o percurso dos sintomas e,
por essa razão, oferece as condições necessárias para a cura.
(B) A psicoterapia breve de orientação comportamental usa o silêncio como
dispositivo para potencializar o tratamento.
(C) Em contextos institucionais, o psicólogo pode tratar transtornos depressivos
e fóbicos por meio da entrevista de ajuda.
(D) O acolhimento psicológico permite intervir na situação de crise sem atuar
diretamente na mudança de posição subjetiva do sujeito.
273
FAB 2023/24
Psicologia – Aula 01
Professor Alyson Barros
05
acolhimento psicológico permite intervir na situação de crise sem atuar
6:
:5
diretamente na mudança de posição subjetiva do sujeito. Nem toda abordagem
12
psicodinâmica trabalha a partir da influência do passado no presente como
3
02
fundamento.
/2
05
O que reprova na FUNIVERSA não é, muitas vezes, a falta de conteúdo,
2/
mas a dificuldade na interpretação de questões como essa. =/
-2
om
37. VUNESP – HCFMUSP - Psicologia – 2015
l.c
ai
De acordo com Fiorini (2013), a respeito da interpretação transferencial em
gm
psicoterapia breve, é correto afirmar que
e@
a) tem como estratégia básica estabelecer um vínculo tranquilizador, protetor e
ci
pe
homeostático.
ul
-j
Gabarito: E
e
274
FAB 2023/24
Psicologia – Aula 01
Professor Alyson Barros
5. Recapitulações
6. Assinalamento
7. Interpretações
8. Sugestões
9. Intervenções diretas
10. Operações de enquadre
11. Meta-Intervenções
Fonte: FIORINI, H.J. Teoria e Técnica de Psicoterapias. Marins Fontes: São
05
Paulo, 2013.
6:
:5
12
38. VUNESP – HCFMUSP - Psicologia – 2015
3
02
De acordo com Fiorini (2013), dentre as ferramentas utilizadas pelo terapeuta
/2
05
em psicoterapia breve, os esclarecimentos são intervenções verbais que
2/
a) visam conseguir desembaraçar o relato emaranhado do paciente a fim de
-2
recortar seus elementos significativos.
om
b) buscam explorar o mundo interno do paciente por meio da formulação de
l.c
ai
hipóteses sobre seus conteúdos psíquicos.
gm
c) almejam a passagem do nível dos fatos para o das significações e para o
e@
manejo singular que o sujeito faz dessas significações.
ci
pe
Gabarito: A
5
-3
concomitantemente afetadas por uma delimitação precária do ego (ou seja, tendências
Az
275
FAB 2023/24
Psicologia – Aula 01
Professor Alyson Barros
05
sessões.
6:
:5
Gabarito: C
12
Comentários: Vejamos o que diz Fiorini:
3
02
Na prática psicoterapêutica, o foco tem um eixo central. Na maioria das vezes,
/2
05
esse eixo é dado pelo motivo de consulta (sintomas mais perturbadores, situação
2/
de crise, ameaças de descompensação que alarmam o paciente ou o grupo
-2
familiar, fracassos adaptativos). Intimamente ligado ao motivo de con- sulta,
om
subjacente a ele, localiza-se certo conflito nuclear exacer- bado. Para Ernesto,
l.c
ai
paciente de 30 anos, com um filho de 3, que acaba de separar-se da mulher, o
gm
motivo da consulta é um estado de angústia e depressão que afeta sua vida
e@
cotidiana e seu rendimento profissional. As desavenças crônicas tomavam a
ci
pe
separação necessária para ele, mas Ernesto sente que não pode tolerá-la, que
es
não conseguiria substituir sua mulher nem admitir que ela se unisse a outro
na
ia
já iniciado em seus trâmites, de transferir-se por vários anos para o exterior com
37
intensa.
.3
Em cada um desses focos, o eixo dado pelo motivo de con- sulta e pelo conflito
46
-1
Paulo, 2013.
o
ed
ev
– 2007
na
lia
INCORRETA.
(A) A PBP está embasada em conceitos psicodinâmicos oriundos da teoria de
desenvolvimento da personalidade, elaborada por Freud, e utiliza táticas
psicanalíticas específicas, tais como associação livre, resistência, transferência
e insight.
(B) A neurose de transferência deve ser utilizada e interpretada no contexto da
relação terapêutica, sendo imediatamente remetida ao foco, de forma a servir
como um elemento a mais para que o paciente possa perceber a vinculação de
276
FAB 2023/24
Psicologia – Aula 01
Professor Alyson Barros
seu sintoma ou problema atual com algum conflito inconsciente que foi
identificado.
(C) De forma geral, as abordagens de PBP apresentam como uma de suas
características técnicas a ênfase na situação transferencial da dimensão do “aqui
e agora”, que não necessariamente é correlacionado ao passado.
(D) As defesas adaptativas são interpretadas, em PBP, com a finalidade de
fortalecimento, sendo que confrontação e clarificação são táticas utilizadas em
relação às defesas mal-adaptadas, de forma que o paciente possa identificá-las
05
e, posterior- mente, abrir mão delas ou substituí-las por outras mais saudáveis.
6:
:5
(E) Aspectos importantes da metapsicologia freudiana, tais como processos
12
mentais inconscientes, sinto- mas como expressão de conflitos internos,
3
02
mecanismos de defesa e relação entre paciente e terapeuta como fator de
/2
05
tratamento, são, até hoje, elementos fundamentais para a compreensão do
2/
-2
paciente e para o manejo das técnicas de PBP.
om
Gabarito: B
l.c
Comentários: Nem todo elemento da neurose de transferência é útil. Além
ai
disso, estamos no campo da psicoterapia breve!!! Reduza a neurose de
gm
e@
transferência!
ci
pe
afirmações acima.
o
ed
comunitária
na
277
FAB 2023/24
Psicologia – Aula 01
Professor Alyson Barros
05
6:
42. PUC-PR – FAES – Psicólogo Clínico – 2012
:5
12
A psicoterapia breve ou de emergência é baseada em proposições derivadas
3
da teoria psicanalítica e objetiva levar a mudanças relativamente extensivas
02
/2
e rapidamente atingidas. A respeito dessa técnica podemos afirmar que:
05
I. Consiste de uma série de intervenções, cuidadosamente formuladas, que
2/
-2
buscam promover o processo terapêutico de uma maneira ordenada e
om
previsível.
l.c
II. Cria condições adequadas, nas quais o paciente se torna consciente de
ai
gm
distorções aperceptivas, de conflitos e de desejos. e@
III. Proporciona uma sequência ordenada para a aprendizagem,
ci
motivação.
na
Está(ão) CORRETA(S):
17
.3
Gabarito: D
o
(D) deve preceder uma análise continuada, já que só localiza, mas não trabalha
os núcleos pré-edípicos.
(E) não tem aprofundamento porque não trabalha o passado do sujeito, mas
somente as situações presentes.
Gabarito: C
Comentários: Segundo Hegenber9: a psicoterapia breve tem um foco e mesmo
assim, as questões são trabalhadas em profundidade, não importa qual seja sua
definição. Trabalha-se o passado do sujeito, suas relações primitivas, ocorrem
05
insights, interpretam-se atos falhos e sonhos, foco pode ser pré-edípico,
6:
:5
algumas questões são elaboradas de diversas formas ao longo de meses, da
12
mesma forma como ocorreria em uma análise longa. A Psicoterapia Breve tem
3
02
sempre de lidar com preconceitos, a questão da profundidade do foco é apenas
/2
05
mais um deles.
2/
-2
44. UFPR - 2010 - UFPR – Psicólogo
om
l.c
Hector Fiorini delineou princípios básicos da psicoterapia breve que são
ai
utilizados até hoje. A eficácia da psicoterapia breve desde então foi
gm
extensamente documentada. Sobre esses princípios, assinale a alternativa
e@
INCORRETA.
ci
pe
vida do cliente.
5
-3
Gabarito: E
de
conhecimentos:
Az
na
9
Hegenber, Mauro. Psicoterapia Breve. Col. Clínica Psicanalítica - 3ª Ed.
279
FAB 2023/24
Psicologia – Aula 01
Professor Alyson Barros
05
Fonte: http://psicoterapiaepsicologia.webnode.com.br/news/tecnicas-de-
6:
:5
psicoterapia-breve/
12
3
02
45. FUNIVERSA - Governo do Distrito Federal - Secretaria de Estado de
/2
05
Saúde do Distrito – 2009
2/
As teorias psicodinâmicas definem o fenômeno da transferência nas relações
-2
pessoais, que devem ser observadas pelo profissional de saúde, pois
om
(A) é uma situação passageira que pode enganar médicos e enfermeiros a
l.c
ai
respeito do real estado fisiológico e autoimune da pessoa.
gm
(B) pode ter sentido de amor ou ódio pelo profissional, sendo necessário
e@
compreendê-la de forma técnica, não emotiva ou romântica.
ci
pe
Gabarito: B
.3
280
FAB 2023/24
Psicologia – Aula 01
Professor Alyson Barros
05
exposta a uma experiência impactante (a de se perceber mãe ou se deparar com um ser
6:
:5
frágil e dependente que saiu de dentro de si), essa estrutura se desorganiza e o processo
12
depressivo eclode na mulher. Tentar resolver esse e outros tipos de depressão apenas
3
02
com remédios ou com livros de autoajuda é como querer impedir o rompimento de uma
/2
05
represa tapando o buraco aberto com a mão: não demora e tudo vai por água abaixo.
2/
Casos de pânico têm dinâmica semelhante: determinados eventos funcionam como
-2
“gatilho” para o início do transtorno. A boa notícia é que nos dois casos o bom
om
funcionamento do psiquismo pode ser recuperado e a pessoa pode voltar a ter vida
l.c
ai
normal.
gm
É mole? Viva a Funiversa!!!
e@
ci
pe
motivações.
5
-3
essencialmente sociais.
e
Gabarito: E
An
Comentários: Difícil de errar essa! Apesar de não estar no nosso edital, a teoria
de
a alternativa correta.
(A) Trata-se de uma repetição de modelos infantis com a figura do terapeuta.
(B) O requisito técnico por parte do analista para lidar com a transferência
deve ser a atuação.
(C) O analista deve responder à inatualidade da transferência do paciente,
com a atualidade de sua pessoa. Trata-se de uma exigência técnica.
281
FAB 2023/24
Psicologia – Aula 01
Professor Alyson Barros
05
6:
:5
49. FUNIVERSA – IFB – Técnico Administrativo – Psicólogo – 2012
12
A psicanálise refere-se a uma teoria, a um método de investigação e a uma
3
02
prática profissional. Como teoria, trata-se de um conjunto de conhecimentos
/2
05
sistemáticos a respeito do funcionamento da vida psíquica; como método de
2/
investigação, refere-se ao método interpretativo, que busca o significado oculto
-2
do que é manifestado por meio de ações e palavras ou pelas produções
om
imaginárias, como sonhos, delírios, associações livres e atos falhos; e, como
l.c
ai
prática de tratamento, está relacionada à busca do autoconhecimento.
gm
A base de sustentação da corrente psicanalítica está na descoberta do
e@
inconsciente. Os adeptos dessa teoria acreditam que aí está constituída a base
ci
pe
principal das neuroses e, a partir dessa descoberta, foi imposta uma modificação
es
definitivamente o que deveria ser excluído. Foi esse método que originou a
5
-3
282
FAB 2023/24
Psicologia – Aula 01
Professor Alyson Barros
05
supera a simples soma de pessoas.
6:
:5
12
3
02
/2
05
Questões Legalle de TEORIAS E TÉCNICAS
2/
-2
PSICOTARÁPICAS
om
Na correção vocês irão entender o motivo de ter usado esse assunto desta banca
l.c
ai
para o nosso treino para a aeronáutica!
gm
e@
1. Legalle – Prefeitura de Cachoeirinha – Psicólogo – 2021
ci
pe
Aristides Cordioli.
na
ia
EXCETO:
5
ou paciente.
.4
17
EXCETO:
ev
uma crise.
(C) Redução ou eliminação de sintomas.
(D) Motivação e estabelecimento de metas
(E) Melhora da autoestima
05
6:
:5
4. Legalle – Prefeitura de Osório – Psicólogo – 2020
12
As 2 questões a seguir se referem à obra Psicoterapias: abordagens atuais, de
3
02
Aristides Cordioli.
/2
05
A Terapia Comportamental é contraindicada no(s) caso(s) de:
2/
I. Ausência de motivação;
-2
II. Níveis de ansiedade muito elevados ou incapacidade de tolerar aumento dos
om
níveis de ansiedade;
l.c
ai
III. Estresse pós-traumático;
gm
IV. Agorafobia com ou sem pânico.
e@
Estão CORRETAS:
ci
pe
é contraindicada?
e
Aristides Cordioli.
Ju
284
FAB 2023/24
Psicologia – Aula 01
Professor Alyson Barros
05
assinale a única alternativa que NÃO apresenta um destes focos.
6:
:5
(A) Perdas complicadas.
12
(B) Transições de papéis ou mudanças de vida.
3
02
(C) Disputas por papéis ou conflitos interpessoais.
/2
05
(D) Déficits interpessoais.
2/
(E) Satisfação pessoal.
-2
om
8. Legalle – Prefeitura de Boa vista do Sul – Psicólogo – 2021
l.c
ai
A Terapia Cognitivo-Comportamental, em princípio, é contraindicada a
gm
pacientes com:
e@
I. Psicose aguda;
ci
pe
Está(ão) CORRETA(S):
5
-3
(A) I, II e III.
37
(E) Apenas I.
e
ad
dr
familiar e de casal?
o
ed
285
FAB 2023/24
Psicologia – Aula 01
Professor Alyson Barros
(E) Altruísmo.
05
III. Deve haver comprovação de que as mudanças observadas são decorrentes
6:
:5
do empenho do paciente;
12
IV. Deve haver a utilização de estratégias que possibilitem a progressão da
3
02
terapia
/2
05
Estão CORRETAS:
2/
(A) Apenas I e II.
-2
(B) Apenas lll e IV
om
(C) Apenas I e lll.
l.c
ai
(D) Apenas II e IV
gm
(E) I, II, III e IV.
e@
ci
pe
I. Psicoeducação;
.4
17
II. Psicodiagnóstico;
.3
IV. Insight;
e
V. Modelação.
ad
dr
Estão CORRETAS:
An
286
FAB 2023/24
Psicologia – Aula 01
Professor Alyson Barros
05
(D) Apenas I e III.
6:
:5
12
14. Legalle – Prefeitura de Santa Margarida do Sul – Psicólogo – 2019
3
02
Sobre o trabalho com grupos, conforme David Zimerman, em Fundamentos
/2
05
básicos das grupoterapias, é CORRETO afirmar que:
2/
(A) Em grupos de autoajuda, o coordenador sempre deve ser isento quanto às
-2
experiências dos participantes.
om
(B) Nos grupos institucionais não é possível a aplicação de grupos operativos.
l.c
ai
(C) Grupos comunitários podem ser utilizados como meio de prevenção,
gm
tratamento e reabilitação.
e@
(D) O grupoterapeuta de adolescentes não deve tolerar contestações.
ci
pe
(A) Evolucionismo.
46
-1
(B) Funcionalismo.
e
(C) Cognitivismo.
ad
dr
(D) Expressionismo.
An
(E) Mentalismo.
de
o
ed
I. Análise do Comportamento;
na
lia
II. Fenomenologia;
Ju
III. Humanista.
Está(ão) CORRETA(S):
(A) I, II e III
(B) Apenas le II.
(C) Apenas II e III.
(D) Apenas II.
(E) Apenas I.
287
FAB 2023/24
Psicologia – Aula 01
Professor Alyson Barros
05
6:
:5
18. Legalle – Prefeitura de Vale do Sol – Psicólogo – 2021
12
As cinco grandes perspectivas da psicologia são a Neurociência, a Cognitiva, a
3
02
Comportamental, a Humanística e a Psicodinâmica. Nesse sentido, assinale a
/2
05
alternativa que descreve a perspectiva Psicodinâmica.
2/
(A) Considera o comportamento da perspectiva do funcionamento biológico.
-2
(B) Concentra-se no comportamento observável.
om
(C) Examina como as pessoas compreendem o mundo e pensam sobre ele.
l.c
ai
(D) Afirma que as pessoas são capazes de controlar seu comportamento e que
gm
elas naturalmente tentam realizar seu pleno potencial.
e@
(E) Acredita que o comportamento é motivado por forças internas,
ci
pe
Aristides Cordioli.
An
EXCETO:
o
ed
ou paciente.
Az
288
FAB 2023/24
Psicologia – Aula 01
Professor Alyson Barros
05
Ok, mas qual o VENENO dessa questão?
6:
:5
A letra B faz sentido, mas faz parte de outro quadrinho do livro (página
12
22):
3
02
CRITÉRIOS PARA QUE UM MODELO PSICOTERÁPICO SEJA CONSIDERADO
/2
05
CONSOLIDADO
2/
-2
• Deve estar embasado em uma teoria abrangente, que ofereça uma explicação
om
coerente
l.c
(um racional) sobre a origem, a manutenção dos sintomas e a forma de eliminá-
ai
gm
los e@
• Os objetivos a que se propõe modificar devem ser claramente especificados
ci
outros
37
.4
EXCETO:
An
uma crise.
na
289
FAB 2023/24
Psicologia – Aula 01
Professor Alyson Barros
05
6:
:5
3. Legalle – Prefeitura de Cachoeirinha – Psicólogo – 2021
12
A terapia cognitiva, em princípio, é contraindicada para pacientes com:
3
02
I. Pouca capacidade para trabalhar introspectivamente;
/2
05
II. Patologia grave do caráter borderline ou antissocial;
2/
III. Ausência de motivação;
-2
IV. Dor crônica.
om
l.c
Estão CORRETAS:
ai
(A) Apenas I e II.
gm
(B) Apenas II e III.
e@
(C) Apenas III e IV.
ci
pe
(E) Apenas I, II e IV
ia
Gabarito: D
ul
-j
• Transtornos de personalidade
.3
46
• Transtorno bipolar
e
ad
• Dor crônica
An
(demência)
ev
Az
• Retardo mental
na
• Psicose aguda
• Patologia grave do caráter borderline ou anti-social
• Ausência de motivação
290
FAB 2023/24
Psicologia – Aula 01
Professor Alyson Barros
I. Ausência de motivação;
II. Níveis de ansiedade muito elevados ou incapacidade de tolerar aumento dos
níveis de ansiedade;
III. Estresse pós-traumático;
IV. Agorafobia com ou sem pânico.
Estão CORRETAS:
(A) Apenas 1 e II.
(B) Apenas 1 e IV.
05
(C) Apenas II e III.
6:
:5
(D) Apenas III e IV.
12
Gabarito: A
3
02
Comentários: Eu continuo achando que o examinador da Legalle não é da área
/2
05
da psicologia ou tem muita preguiça de elaborar questões. A resposta está em
2/
um Quadrinho (página 33):
-2
A terapia comportamental é utilizada como coadjuvante no tratamento de:
om
l.c
• Depressão maior, particularmente na fase inicial de pacientes gravemente
ai
deprimidos
gm
• Transtorno de déficit de atenção e hiperatividade
e@
• Estresse pós-traumático
ci
pe
patológico)
ia
primária, etc.
.3
46
níveis de
ad
dr
com o te-
o
ed
(personali-
lia
dade anti-social)
Ju
• Ausência de motivação
291
FAB 2023/24
Psicologia – Aula 01
Professor Alyson Barros
05
• Transtornos psicóticos (esquizofrenia, transtorno delirante)
6:
:5
• Transtorno bipolar
12
• Transtorno de déficit de atenção com hiperatividade
3
02
• Dor crônica
/2
05
A terapia cognitiva, em princípio, é contra-indicada para pacientes com:
2/
• Doença mental orgânica, que implique comprometimento cognitivo
-2
(demência)
om
l.c
• Retardo mental
ai
• Pouca capacidade para trabalhar introspectivamente (identificar
gm
pensamentos, emoções, crenças, e expressá-los em palavras)
e@
• Psicose aguda
ci
pe
• Ausência de motivação
ia
ul
-j
Aristides Cordioli.
17
(3ª parte).
An
Gabarito: E
Comentários: Adivinha? Quadrinho (página 21):
CARACTERÍSTICAS DA PSICOTERAPIA
• É um método de tratamento realizado por um profissional treinado, com o
objetivo de reduzir ou remover um problema, queixa ou ranstorno definido de
um paciente ou cliente que deliberadamente busca ajuda
• O terapeuta utiliza meios psicológicos como forma de influenciar o cliente ou
paciente
292
FAB 2023/24
Psicologia – Aula 01
Professor Alyson Barros
05
assinale a única alternativa que NÃO apresenta um destes focos.
6:
:5
(A) Perdas complicadas.
12
(B) Transições de papéis ou mudanças de vida.
3
02
(C) Disputas por papéis ou conflitos interpessoais.
/2
05
(D) Déficits interpessoais.
2/
(E) Satisfação pessoal.
-2
Gabarito: E
om
l.c
Comentários: Quadrinho da página 31:
ai
gm
Indicações da terapia interpessoal e@
Evidências consistentes
ci
• Depressão maior
pe
Evidências incompletas
17
• Bulimia
-1
Eita, a resposta não está no quadrinho? Não! Mas pelo menos você
An
aprendeu.
de
o
293
FAB 2023/24
Psicologia – Aula 01
Professor Alyson Barros
05
A Terapia Cognitivo-Comportamental, em princípio, é contraindicada a
6:
:5
pacientes com:
12
I. Psicose aguda;
3
02
II. Ausência de motivação;
/2
05
III. Pacientes com problemas caracterológicos leves, capazes de
2/
estabelecer vinculo com o terapeuta.
-2
Está(ão) CORRETA(S):
om
l.c
(A) I, II e III.
ai
(B) Apenas I e II.
gm
(C) Apenas II e III.
e@
(D) Apenas III
ci
pe
(E) Apenas I.
es
na
Gabarito: B
ia
Comentários: Quadrinho:
ul
-j
• Transtornos de personalidade
17
• Transtorno bipolar
-1
• Dor crônica
dr
(demência)
o
ed
• Retardo mental
ev
Az
• Psicose aguda
Ju
294
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Psicologia – Aula 01
Professor Alyson Barros
05
• Doença física ou mental grave em adultos, gerando um alto grau de
6:
:5
disfunção familiar (esquizofrenia, transtorno bipolar, TOC, transtorno do
12
pânico com agorafobia, dependência a drogas ou ao álcool, transtornos
3
02
alimentares, etc.)
/2
05
▪ O problema atual envolve dois ou mais membros da família
2/
-2
• A família enfrenta uma crise de transição que pode leva-la à ruptura
om
(mudanças de papéis)
l.c
▪ Uma criança ou adolescente é o problema presente (autismo, TDAH,
ai
gm
abuso de drogas, transtorno alimentar, obesidade, transtornos de
e@
impulsos, depressão)
ci
papéis
e
ad
dr
agitado
ev
Az
295
FAB 2023/24
Psicologia – Aula 01
Professor Alyson Barros
05
da família
6:
:5
• Quando um dos cônjuges tem transtorno grave de caráter, especialmente
12
em caso de conduta anti-social ou desvio sexual (Fields; Morrison; Beels, 2003)
3
02
/2
05
2/
-2
10. Legalle – Prefeitura de Boa vista do Sul – Psicólogo – 2021
om
São fatores terapêuticos na terapia de grupo, EXCETO:
l.c
(A) Compartilhamento de informações.
ai
(B) Catarse.
gm
e@
(C) Antissocialização.
ci
(E) Altruísmo.
es
na
Gabarito: C
ia
faz com que os pacientes acreditem que também são capazes de vencer suas
e
ad
dificuldades.
dr
296
FAB 2023/24
Psicologia – Aula 01
Professor Alyson Barros
05
membros facilita a aceitação dos demais e dos aspectos inaceitáveis de si
6:
:5
próprio, além de possibilitar o estabelecimento de relacionamentos mais
12
profundos com os outros.
3
02
• Aprendizagem interpessoal. Em grupos de longa duração, o ambiente grupal
/2
05
permite o surgimento da psicopatologia individual, que, na interação com os
2/
demais, pode ser identificada e corrigida.
-2
om
l.c
ai
11. Legalle – Prefeitura de Ijuí – Psicólogo – 2020
gm
De acordo com o livro Psicoterapias: abordagens atuais, de Aristides Cordioli, há
e@
critérios para que um modelo psicoterápico seja considerado consolidado. Sobre
ci
pe
do empenho do paciente;
37
terapia
.3
46
Estão CORRETAS:
-1
(D) Apenas II e IV
de
Gabarito: A
ev
CONSOLIDADO
Ju
• Deve estar embasado em uma teoria abrangente, que ofereça uma explicação
coerente
(um racional) sobre a origem, a manutenção dos sintomas e a forma de eliminá-
los
• Os objetivos a que se propõe modificar devem ser claramente especificados
• Devem existir evidências empíricas da efetividade da técnica proposta
• Deve haver comprovação de que as mudanças observadas são decorrentes das
técnicas utilizadas e não de outros fatores
297
FAB 2023/24
Psicologia – Aula 01
Professor Alyson Barros
05
do paciente. Nesse sentido, são os principais fatores cognitivos utilizados como
6:
:5
estratégias de mudança por diferentes psicoterapias:
12
I. Psicoeducação;
3
02
II. Psicodiagnóstico;
/2
05
III. Reestruturação cognitiva;
2/
IV. Insight;
-2
V. Modelação.
om
l.c
Estão CORRETAS:
ai
(A) Apenas I e II.
gm
(B) Apenas I, III e IV.
e@
(C) Apenas II, IV e V.
ci
pe
Gabarito: B
ul
-j
Está(ão) INCORRETA(S):
(A) Apenas I.
(B) Apenas II.
(C) Apenas III.
(D) Apenas I e III.
Gabarito: B
Comentários: O problema de Zimerman é que ele inventa, e reconhece que
inventa, as coisas da cabeça dele. Vejamos (página 54):
298
FAB 2023/24
Psicologia – Aula 01
Professor Alyson Barros
05
histérica se constitui como um combinado de negação (de verdades
6:
:5
intoleráveis), de um limiar muito baixo às frustrações e de uma sensação de
12
catástrofe iminente
3
02
• Comumente, o mecanismo de defesa predominante é o da repressão, que se
/2
05
institui contra o reconhecimento das fantasias edípicas. Pode-se dizer que a
2/
sexualidade do histérico é de natureza oral (pré-genital), enquanto a sua
-2
oralidade costuma adquirir uma forma sexualizada.
om
l.c
• O fato anterior se deve à razão de que a histeria se estrutura em tomo de uma
ai
combinação. e uma cena confusão, entre uma permanente busca "pelo seio da
gm
mãe" e o "pênis do pai".
e@
• A fim de negar a verdade psíquica intolerável ou proibida, a pessoa histérica
ci
pe
persuasão (para provar a sua tese). Da mesma forma, a regra é que ela faça uma
ia
299
FAB 2023/24
Psicologia – Aula 01
Professor Alyson Barros
05
6:
e transmitiu um discurso de natureza fobígena (na base de: "cuidado, é
:5
perigoso").
12
• Praticamente sempre constatamos que ocorreu uma intensa relação simbiótica
3
02
com a mãe, com evidente prejuízo na resolução das etapas da fase evolutiva da
/2
05
separação- individuação. Na prática clínica, é fácil observar a persistência desse
2/
-2
vínculo simbiótico com a mãe. seja esta a real ou a que está internalizada.
om
Correlato a isso, a figura do pai quase sempre foi (comumente, a partir da mãe)
l.c
desvalorizada e excluída.
ai
gm
• A ansiedade que está presente é a que está ligada às separações e, subjacente a
e@
esta, há a tensão inerente à ansiedade de aniquilamento.
ci
depressão subjacente.
ia
• Basicamente, o que define uma condição fóbica é o uso, por parte do paciente,
17
Essa sensação de perigo decorre do fato de que a situação exterior fobígena (por
-1
uma "técnica de dissimulação", por vezes até o nível de um falso sei/ tal o grau
o
ed
as pessoas muito significativas de seu convívio mais íntimo: assim, ele não fica
nem próximo demais para não correr o nsco de vir a ser "engolfado". e nem tão
longe que possa correr o nsco de perder o vínculo e o controle sobre o outro
• Há sempre, uma escolha de pessoas que se prestem ao papel de
acompanhantes e de continuadores da fobia. Essa é a razão pela qual
determinadas características fóbicas, em cenas famílias, se perpetuam durante
gerações. É útil assinalar que a grande "união" que muito casais e famílias se
vangloriam de possuir (“estamos sempre juntos, nunca nos separamos para
300
FAB 2023/24
Psicologia – Aula 01
Professor Alyson Barros
05
(B) Nos grupos institucionais não é possível a aplicação de grupos operativos.
6:
:5
(C) Grupos comunitários podem ser utilizados como meio de prevenção,
12
tratamento e reabilitação.
3
02
(D) O grupoterapeuta de adolescentes não deve tolerar contestações.
/2
05
(E) O coordenador de grupos operativos deve focar-se apenas na realização da
2/
tarefa, nunca na interpretação.
-2
Gabarito: C
om
l.c
Comentários: Para Zimerman, o maior exemplo dos grupos comunitários é o de
ai
sua crescente aplicação no campo da saúde mental. Partindo da definição que a
gm
OMS deu à saúde como sendo a de “um completo bem estar físico, psíquico e
e@
social” – encontram-se esses grupos comunitários utilizados na prestação tanto
ci
pe
terciários (reabilitação).
ia
Ademais:
ul
-j
[...]
5
-3
pode continuar dando um respaldo ao grupo, unto por meio de uma continuada
ad
dr
presença e participação não muito diretiva, como de uma forma em que ele não
An
disponibilidade.
o
ed
[...]
ev
mesmos e uma boa tolerância às contestações que, muitas vezes, assumem uma
lia
301
FAB 2023/24
Psicologia – Aula 01
Professor Alyson Barros
05
(B) Funcionalismo.
6:
:5
(C) Cognitivismo.
12
(D) Expressionismo.
3
02
(E) Mentalismo.
/2
05
Gabarito: C
2/
Comentários: Essa trata da história da psicologia, mas dá para responder com o
-2
pé nas costas... O mentalismo não é uma abordagem da psicologia. Sobrou o
om
cognitivismo.
l.c
ai
gm
16. Legalle – Prefeitura de Cambará – Psicólogo – 2019
e@
São abordagens utilizadas para a prática da psicoterapia:
ci
pe
I. Análise do Comportamento;
es
II. Fenomenologia;
na
ia
III. Humanista.
ul
-j
Está(ão) CORRETA(S):
5
-3
(A) I, II e III
37
(E) Apenas I.
e
Gabarito: A
ad
dr
Comentários: As 3 uai...
An
de
(A) Psicodinâmica.
na
lia
(B) Humanistica.
Ju
(C) Comportamental.
(D) Cognitiva.
(E) Neurociência.
Gabarito: E
Comentários: A neurociência é a mais biológica de todas.
302
FAB 2023/24
Psicologia – Aula 01
Professor Alyson Barros
05
(E) Acredita que o comportamento é motivado por forças internas,
6:
:5
inconscientes, sobre as quais uma pessoa tem pouco controle.
12
Gabarito: E
3
02
Comentários: Qual das assertivas descreve a psicanálise? Só a letra E!
/2
05
Psicodinâmica significa justamente a influência do mundo interno/inconsciente
2/
no comportamento.
-2
om
l.c
ai
FREUD, Sigmund. Além do princípio do gm
e@
ci
pe
XVIII).
.4
17
.3
46
-1
mesma coisa que “Além do princípio do prazer”? Sim! Para variar, há um erro
lia
Ju
303
FAB 2023/24
Psicologia – Aula 01
Professor Alyson Barros
05
6:
Sua compulsão à repetição e seu desprazer irão diminuir bastante se seguir essas
:5
12
dicas.
3
02
Resumo
/2
05
"Além do princípio do prazer" é um ensaio escrito por Sigmund Freud em
2/
-2
1920, no qual ele discute sua teoria sobre a natureza do instinto de vida e da
om
pulsão de morte. Neste trabalho, Freud argumenta que a mente humana é
l.c
governada por dois impulsos principais: o impulso de vida (ou "Eros") e o
ai
gm
impulso de morte (ou "Thanatos"). e@
ci
morte é uma força oposta e complementar ao impulso de vida e que essas duas
-1
Por fim, Freud propõe que o objetivo final da vida é a busca pelo estado
na
lia
304
FAB 2023/24
Psicologia – Aula 01
Professor Alyson Barros
resultado final coincide com uma redução dessa tensão, isto é, com uma
evitação de desprazer ou uma produção de prazer. Levando esse curso em conta
na consideração dos processos mentais que constituem o tema de nosso estudo,
introduzimos um ponto de vista ‘econômico’ em nosso trabalho, e se, ao
descrever esses processos, tentarmos calcular esse fator ‘econômico’ além dos
‘topográficos’ e ‘dinâmicos’, estaremos, penso eu, fornecendo deles a mais
completa descrição que poderemos atualmente conceber, uma descrição que
05
merece ser distinguida pelo nome de ‘metapsicológica’.
6:
:5
Com relação a isso, não nos interessa indagar até onde, com a hipótese
12
do princípio de prazer, abordamos qualquer sistema filosófico específico,
3
02
historicamente estabelecido. Chegamos a essas suposições especulativas numa
/2
05
tentativa de descrever e explicar os fatos da observação diária em nosso campo
2/
-2
de estudo. A prioridade e a originalidade não se encontram entre os objetivos
om
que o trabalho psicanalítico estabelece para si, e as impressões subjacentes à
l.c
hipótese do princípio de prazer são tão evidentes, que dificilmente podem ser
ai
gm
desprezadas. Por outro lado, prontamente expressaríamos nossa gratidão a
e@
qualquer teoria filosófica ou psicológica que pudesse informar-nos sobre o
ci
pe
nos é oferecido para nossos fins. Trata-se da região mais obscura e inacessível
ul
-j
da mente e, já que não podemos evitar travar contato com ela, a hipótese menos
5
-3
a uma diminuição. O que isso implica não é uma simples relação entre a
e
ad
305
FAB 2023/24
Psicologia – Aula 01
Professor Alyson Barros
zur Schöpfungs - und Entwick - lungsgeschichte der Organismen, 1873 (Parte XI,
Suplemento, 94), e diz o seguinte: ‘Até onde os impulsos conscientes sempre
possuem uma certa relação com o prazer e o desprazer, estes também podem
ser encarados como possuindo uma relação psicofísica com condições de
estabilidade e instabilidade. Isso fornece a base para uma hipótese em que me
proponho ingressar com maiores pormenores em outra parte. De acordo com
ela, todo movimento psicofísico que se eleve acima do limiar da consciência é
05
assistido pelo prazer na proporção em que, além de um certo limite, ele se
6:
:5
aproxima da estabilidade completa, sendo assistido pelo desprazer na
12
proporção em que, além de um certo limite, se desvia dessa estabilidade, ao
3
02
passo que entre os dois limites, que podem ser descritos como limiares
/2
05
qualitativos de prazer e desprazer, há uma certa margem de indiferença estética
2/
-2
(...)’
om
Os fatos que nos fizeram acreditar na dominância do princípio de prazer
l.c
ai
na vida mental encontram também expressão na hipótese de que o aparelho
gm
mental se esforça por manter a quantidade de excitação nele presente tão baixa
e@
ci
quanto possível, ou, pelo menos, por mantê-la constante. Essa última hipótese
pe
de excitação, então qualquer coisa que seja calculada para aumentar essa
-j
fatos que nos forçaram a adotar o princípio de prazer. Além disso, um exame
46
-1
306
FAB 2023/24
Psicologia – Aula 01
Professor Alyson Barros
implica que este seja atingido, e desde que, em geral, o objetivo é atingível
apenas por aproximações(...)’
Se nos voltarmos agora para a questão de saber quais as
circunstâncias que podem impedir o princípio de prazer de ser levado
a cabo, encontrar-nos- emos mais uma vez em terreno seguro e bem
batido e, ao estruturarmos nossa
resposta, teremos à nossa disposição um copioso fundo de experiência
05
analítica.
6:
:5
12
O primeiro exemplo do princípio de prazer a ser assim inibido é
3
02
familiare ocorre com regularidade. Sabemos que o princípio de prazer é
/2
próprio de um método primário de funcionamento por parte do aparelho
05
2/
mental, mas que, do ponto de vista da autopreservação do organismo
-2
entre as dificuldades do mundoexterno, ele é, desde o início, ineficaz e
om
l.c
até mesmo altamente perigoso. Sob a influência dos instintos de
ai
autopreservação do ego, o princípio de prazer é substituído pelo
gm
e@
princípio de realidade. Esse último princípio não abandona aintenção
ci
307
FAB 2023/24
Psicologia – Aula 01
Professor Alyson Barros
05
instintos estavam esforçando-se, de acordo com o princípio, por obter
6:
novo prazer. Os pormenores do processo pelo qual a repressão
:5
12
transforma uma possibilidade de prazer numa fonte de desprazer
3
02
ainda não estão claramente compreendidos, ou não podem ser
/2
05
claramente representados; não há dúvida,porém, de que todo desprazer
2/
neurótico é dessa espécie, ou seja, um prazer que
-2
om
não pode ser sentido como tal.
l.c
ai
As duas fontes de desprazer que acabei de indicar estão muito longe de
gm
abranger a maioria de nossas experiências desagradáveis; contudo, no que
e@
concerne ao restante, pode-se afirmar com certa justificativa que sua presença
ci
pe
problema atual.
ev
Az
na
lia
II
Ju
308
FAB 2023/24
Psicologia – Aula 01
Professor Alyson Barros
05
explicação completa, seja das neuroses de guerra, seja das neuroses
6:
traumáticas dos tempos de paz. No caso das primeiras, o fato de os
:5
12
mesmos sintomas às vezes aparecerem sem a intervenção de qualquer
3
02
grande força mecânica, pareceu a princípio esclarecedor e desnorteante.
/2
05
No caso das neuroses traumáticas comuns, duas características surgem
2/
proeminentemente: primeira, que o ônusprincipal de sua causação
-2
parece repousar sobre o fator da surpresa, dosusto, e, segunda, que
om
l.c
um ferimento ou dano infligidos simultaneamente operam, via de
ai
gm
regra, contra o desenvolvimento de uma neurose. ‘Susto’, ‘medo’ e
e@
‘ansiedade’ são palavras impropriamente empregadas como expressões
ci
o perigo ou
ia
ul
-j
preparar-se para ele, ainda que possa ser desconhecido. O ‘medo’ exige um
5
objeto definido de que se tenha temor. ‘Susto’, contudo, é o nome que damos ao
-3
37
estado em que alguém fica, quando entrou em perigo sem estar preparado para
.4
17
ele, dando-se ênfase ao fator da surpresa. Não acredito que a ansiedade possa
.3
46
produzir neurose traumática; nela existe algo que protege o seu sujeito contra
-1
acorda em outro susto. Isso espanta bem pouco as pessoas. Pensam que o fato
lia
309
FAB 2023/24
Psicologia – Aula 01
Professor Alyson Barros
05
da cura pela qual esperam. Se não quisermos que os sonhos dos neuróticos
6:
traumáticos abalem nossa crença no teor realizador de desejos dos sonhos,
:5
12
teremos ainda aberta a nós uma saída: podemos argumentar que a função de
3
02
sonhar, tal como muitas pessoas, nessa condição está perturbada e afastada de
/2
05
seus propósitos, ou podemos ser levados a refletir sobre as misteriosas
2/
tendências masoquistas do ego.
-2
om
Nesse ponto, proponho abandonarmos o obscuro e melancólico tema da
l.c
neurose traumática, e passar a examinar o método de funcionamento
ai
gm
empregado pelo aparelho mental em uma de suas primeiras atividades normais;
e@
quero referir-me à brincadeira das crianças.
ci
pe
(1919), a cujo artigo remeto meus leitores. Essas teorias esforçam-se por
-j
5
descobrir os motivos que levam as crianças a brincar, mas deixam de trazer para
-3
37
envolvida. Sem querer incluir todo o campo abrangido por esses fenômenos,
17
.3
46
idade e inventada por ele próprio. Foi mais do que uma simples observação
dr
An
passageira, porque vivi sob o mesmo teto que a criança e seus pais durante
de
310
FAB 2023/24
Psicologia – Aula 01
Professor Alyson Barros
05
palavra alemã ‘fort‘. Acabei por compreender que se tratava de um jogo e que
6:
oúnico uso que o menino fazia de seus brinquedos, era brincar de ‘ir embora’
:5
12
comeles. Certo dia, fiz uma observação que confirmou meu ponto de vista. O
3
02
meninotinha um carretel de madeira com um pedaço de cordão amarrado
/2
05
em volta dele. Nunca lhe ocorrera puxá-lo pelo chão atrás de si, por exemplo,
2/
e brincar com o carretel como se fosse um carro. O que ele fazia era segurar o
-2
carretel pelo cordão e com muita perícia arremessá-lo por sobre a borda de sua
om
l.c
caminhaencortinada, de maneira que aquele desaparecia por entre as cortinas,
ai
gm
ao mesmo tempo que o menino proferia seu expressivo ‘o-o-ó’. Puxava então o
e@
carretel para fora da cama novamente, por meio do cordão, e saudava o seu
ci
embora não haja dúvida de que o prazer maior se ligava ao segundo ato.
-j
5
-3
Nosso interesse se dirige para outro ponto. A criança não pode ter sentido a
ev
princípio de prazer? Talvez se possa responder que a partida dela tinha de ser
Ju
encenada como preliminar necessária a seu alegre retorno, e que neste último
residia o verdadeiro propósito do jogo. Mas contra isso deve-se levar em conta
ofato observado de o primeiro ato, o da partida, ser encenado como um jogo
em si mesmo, e com muito mais freqüência do que o episódio na íntegra, com
seu final agradável.
Nenhuma decisão certa pode ser alcançada pela análise de um caso
isolado como esse. De um ponto de vista não preconcebido, fica-se com a
311
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Psicologia – Aula 01
Professor Alyson Barros
05
da criança, suprimido na vida real, de vingar-se da mãe por afastar-se dela.
6:
Nesse caso, possuiria significado desafiador: ‘Pois bem, então: vá embora! Não
:5
12
preciso de você. Sou eu que estou mandando você embora.’ Um ano mais tarde,
3
02
o mesmo menino que eu observara em seu primeiro jogo, costumava agarrar um
/2
05
brinquedo, se estava zangado com este, e jogá-lo ao chão, exclamando: ‘Vá para
2/
a frente!’ Escutara nessa época que o pai ausente se encontrava ‘na frente (de
-2
batalha)’, e o menino estava longe de lamentar sua ausência, pelo contrário,
om
l.c
deixava bastante claro que não tinha desejo de ser perturbado em sua posse
ai
gm
exclusiva da mãe. Conhecemos outras crianças que gostavam de expressar
e@
impulsos hostis semelhantes lançando longe de si objetos, em vez de pessoas.
ci
vista por outras considerações sobre brincadeiras infantis. É claro que em suas
e
ad
brincadeiras as crianças repetem tudo que lhes causou uma grande impressão
dr
An
tornando-se, por assim dizer, senhoras da situação. Por outro lado, porém,
o
ed
é
ev
Az
óbvio que todas as suas brincadeiras são influenciadas por um desejo que
na
312
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Psicologia – Aula 01
Professor Alyson Barros
05
na tragédia, por exemplo) as mais penosas experiências, e, no entanto, podem
6:
ser por eles sentidas como altamente prazerosas. Isso constitui prova
:5
12
convincente de que, mesmo sob a dominância do princípio de prazer, há
3
02
maneiras e meios suficientes para tornar o que em si mesmo é desagradável
/2
05
num tema a ser rememorado e elaborado na mente. A consideração desses casos
2/
e situações, que têm a produção de prazer como seu resultado final, deve ser
-2
om
empreendida por algum sistema de estética com uma abordagem econômica a
l.c
seu tema geral. Eles não têm utilidade para nossos fins, pois pressupõem a
ai
gm
existência e a dominância do princípio de prazer; não fornecem provas do
e@
funcionamento de tendências além do princípio de prazer, ou seja, de
ci
III
-j
5
-3
que os
.4
17
05
invariavelmente atuadas (acted out) na esfera da transferência, da
6:
relação do paciente com o médico. Quando as coisas atingem essa
:5
12
etapa, pode-se dizer que a neurose primitiva foi então substituída por
3
02
outra nova, pela ‘neurose detransferência’. O médico empenha-se por
/2
05
manter essa neurose de transferênciadentro dos limites mais restritos;
2/
forçar tanto quanto possível o canal da memória, e permitir que surja
-2
como repetição o mínimo possível. A proporção entre o que é lembrado
om
l.c
e o que é reproduzido varia de caso para caso. O médiconão pode, via de
ai
gm
regra, poupar ao paciente essa face do tratamento. Deve fazê- lo
e@
reexperimentar alguma parte de sua vida esquecida, mas deve também
ci
cuidar, por outro lado, que o paciente retenha certo grau de alheamento,
pe
es
que lhe permitirá, a despeito de tudo, reconhecer que aquilo que parece
na
dele depende.
.4
17
tudo de livrar-nos da noção equivocada de que aquilo com que estamos lidando
e
ad
alguma aos esforços do tratamento. Na verdade, ele próprio não se esforça por
o
outra coisa que não seja irromper através da pressão que sobre ele pesa, e abrir
ed
ev
seu caminho à consciência ou a uma descarga por meio de alguma ação real. A
Az
314
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Professor Alyson Barros
05
Não há dúvida de que a resistência do ego consciente e inconsciente
6:
:5
funciona sob a influência do princípio de prazer; ela busca evitar o desprazer
12
que seria produzido pela liberação do reprimido. Nossos esforços, por outro
3
02
lado, dirigem-se no sentido de conseguir a tolerância desse desprazer por um
/2
05
apelo ao princípio de realidade. Mas, como se acha a compulsão à repetição - a
2/
-2
manifestação do poder do reprimido - relacionada com o princípio de prazer?
om
É claro que a maior parte do que é reexperimentado sob a compulsão à
l.c
repetição, deve causar desprazer ao ego, pois traz à luz as atividades dos
ai
gm
impulsos instintuais reprimidos. Isso, no entanto, constitui desprazer de uma
e@
espécie que já consideramos e que não contradiz o princípio de prazer:
ci
pe
trouxeram satisfação, mesmo para impulsos instintuais que desde então foram
37
.4
reprimidos.
17
.3
315
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Psicologia – Aula 01
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castigo ocasional mostram-lhe por fim toda a extensão do desdém que lhe
concederam.Estes são alguns exemplos típicos e constantemente recorrentes
das maneiras pelas quais o amor característico da idade infantil é levado a um
término.
Os pacientes repetem na transferência todas essas situações
indesejadas e emoções penosas, revivendo-as com a maior engenhosidade.
Procuram ocasionar a interrupção do tratamento enquanto este ainda se acha
05
incompleto; imaginam sentir-se desprezados mais uma vez, obrigam o médico
6:
:5
a falar-lhes severamente e a tratá-los friamente; descobrem objetos apropriados
12
para seu ciúme; em vez do nenê apaixonadamente desejado de sua infância,
3
02
produzem um plano ou a promessa de algum grande presente, que em regra se
/2
05
mostra não menos irreal. Nenhuma dessas coisas pode ter produzido prazer no
2/
-2
passado, e poder-se-ia supor que causariam menos desprazer hoje se
om
emergissem como lembranças ou sonhos, em vez de assumirem a forma de
l.c
experiências novas. Constituem, naturalmente, as atividades de instintos
ai
gm
destinados a levar à satisfação, mas nenhuma lição foi aprendida da antiga
e@
experiência de que essas atividades, ao contrário, conduziram apenas ao
ci
pe
neuróticos, também pode ser observado nas vidas de certas pessoas normais.
-j
opinião de que seu destino é, na maior parte, arranjado por elas próprias e
17
.3
nos neuróticos, ainda que as pessoas que agora estamos considerando nunca
ad
dr
iradamente, após certo tempo, por todos os seus protegés, por mais que eles
ev
Az
possam, sob outros aspectos, diferir uns dos outros, parecendo assim
na
findam por uma traição por parte do amigo; o homem que, repetidas vezes, no
decorrer da vida, eleva outrem a uma posição de grande autoridade particular
ou pública e depois, após certo intervalo, subverte essa autoridade e a substitui
por outra nova; ou, ainda, o amante cujos casos amorosos com mulheres
atravessam as mesmas fases e chegam à mesma conclusão. Essa ‘perpétua
recorrência da mesma coisa’ não nos causa espanto quando se refere a um
comportamento ativo por parte da pessoa interessada, e podemos discernir nela
um traço de caráter essencial, que permanece sempre o mesmo, sendo
316
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05
epopéia romântica Gerusalemme Liberata. Seu herói, Tancredo,
6:
:5
inadvertidamente mata sua bem amada Clorinda num duelo, estando ela
12
disfarçada sob a armadura de um cavaleiro inimigo. Após o enterro, abre
3
02
caminho numa estranha floresta mágica que aterroriza o exército dos Cruzados.
/2
05
Com a espada faz um talho numa árvore altaneira, mas do corte é sangue que
2/
-2
escorre e a voz de Clorinda, cuja alma está aprisionada na árvore, é ouvida a
om
lamentar-se que mais uma vez ele feriu sua amada.
l.c
ai
Se levarmos em consideração observações como essas, baseadas
gm
no comportamento, na transferência e nas histórias da vida de homens e
e@
ci
caso da brincadeira das crianças, já demos ênfase às outras maneiras pelas quais
46
-1
colocar a seu serviço, é, por assim dizer, arrastada pelo ego para o lado dele
ev
Az
317
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Psicologia – Aula 01
Professor Alyson Barros
IV
05
6:
:5
O que se segue é especulação, amiúde especulação forçada, que o
12
leitor
3
02
/2
tomará em consideração ou porá de lado, de acordo com sua predileção
05
2/
individual. É mais uma tentativa de acompanhar uma ideia sistematicamente,
-2
só por curiosidade de ver até onde ela levará.
om
l.c
A especulação psicanalítica toma como ponto de partida a impressão,
ai
gm
derivada do exame dos processos inconscientes, de que a consciência pode ser,
e@
não o atributo mais universal dos processos mentais, mas apenas uma função
ci
ao sistema Pcpt.-Cs. uma posição no espaço. Ele deve ficar na linha fronteiriça
.4
17
tem de envolver os outros sistemas psíquicos. Ver-se-á que não existe nada de
-1
05
ganho nada com nossa hipótese de relegar o processo de tornar-se consciente
6:
a um sistema especial. Embora essa consideração de modo algum seja
:5
12
conclusiva, leva-nos não obstante a suspeitar de que tornar-se consciente e
3
02
deixar atrás de si um traço de memória, são processos incompatíveis um com o
/2
05
outro dentro de um só e mesmo sistema. Assim, poderíamos dizer que o
2/
processo excitatório se
-2
om
torna consciente no sistema Cs., mas não deixa traço permanente atrás de si; a
l.c
excitação, porém, é transmitida aos sistemas que ficam a seguir e é neles que
ai
gm
seus traços são deixados. Segui essas mesmas linhas no quadro esquemático que
e@
incluí na parte especulativa de minha Interpretação de Sonhos. Deve-se manter
ci
pe
bastante precisos.
37
.4
que nele (em contraste com o que acontece nos outros sistemas psíquicos) os
46
-1
tornarem conscientes. Uma exceção desse tipo à regra geral exige ser explicada
An
por algum fator que se aplique exclusivamente a esse determinado sistema. Tal
de
fator, ausente nos outros sistemas, bem poderia ser a situação exposta do
o
ed
319
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Psicologia – Aula 01
Professor Alyson Barros
05
modificação. Emtermos do sistema Cs. isso significa que seus elementos não
6:
poderiam mais experimentar novas modificações permanentes pela passagem
:5
12
da excitação, porque já teriam sido modificados, a esse respeito, até o ponto
3
02
mais amplo possível; agora, contudo, se teriam tornado capazes de dar origem à
/2
05
consciência.É possível formar várias ideias, que não podem, de momento, ser
2/
verificadas, quanto à natureza dessa modificação da substância e do processo
-2
excitatório. Pode-se supor que, ao passar de determinado elemento para outro,
om
l.c
a excitação tem de vencer uma resistência e que é a diminuição da resistência
ai
gm
assim e@
alcançada que deixa um traço permanente da excitação, isto é, uma facilitação.
ci
pe
determinado elemento não mais existirá. Esse quadro pode ser relacionado com
na
ia
a distinção efetuada por Breuer entre energia catéxica quiescente (ou vinculada)
ul
-j
e móvel nos elementos dos sistemas psíquicos; os elementos do sistema Cs. não
5
-3
Cs. e com as peculiaridades que devem ser atribuídas aos processos excitatórios
e
ad
Contudo, temos mais a dizer sobre a vesícula viva, com sua camada
de
protetor contra os estímulos. Ele adquire esse escudo da seguinte maneira: sua
lia
Ju
superfície mais externa deixa de ter a estrutura apropriada à matéria viva, torna-
se até certo ponto inorgânica e, daí por diante, funciona como um envoltório ou
membrana especial, resistente aos estímulos. Em conseqüência disso, as
energias do mundo externo só podem passar para as camadas subjacentes
seguintes, que permaneceram vivas, com um fragmento de sua intensidade
original, e essas camadas podem dedicar-se, por trás do escudo protetor, à
recepção das quantidades de estímulo que este deixou passar. Através de sua
morte a camada exterior salvou todas as camadas mais profundas de um destino
320
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Psicologia – Aula 01
Professor Alyson Barros
semelhante, a menos que os estímulos que a atinjam sejam tão fortes que
atravessem o escudo protetor. A proteção contra os estímulos é, para os
organismos vivos, uma função quase mais importante do que a recepção
deles. O escudo protetor é suprido com seu próprio estoque de energia e deve,
acima de tudo, esforçar-se por preservar os modos especiais de transformação
de energia que nele operam, contra os efeitos ameaçadores das enormes
energias em ação no mundo externo, efeitos que tendem para o nivelamento
05
deles e, assim, para a destruição. O principal intuito da recepção de estímulos
6:
édescobrir a direção e a natureza dos estímulos externos; para isso, é suficiente
:5
12
apanhar pequenos espécimes do mundo externo, para classificá-lo em
3
02
pequenas quantidades. Nos organismos altamente desenvolvidos, a camada
/2
05
cortical receptiva da antiga vesícula há muito tempo já se retirou para as
2/
profundezas do corpo, embora partes dela tenham sido deixadas sobre a
-2
superfície, imediatamente abaixo do escudo geral contra os estímulos. Essas
om
l.c
partes são os órgãos dos sentidos, que consistem essencialmente em aparelhos
ai
gm
para a recepção de certos efeitos específicos de estimulação, mas que também
e@
incluem disposições especiais para maior proteção contra quantidades
ci
estímulos. É
na
ia
de tempo não lhes pode ser aplicada. Trata-se de características negativas que
na
processos mentais conscientes. Por outro lado, nossa ideia abstrata de tempo
parece ser integralmente derivada do método de funcionamento do sistema
Pcpt.-Cs. e corresponder a uma percepção de sua própria parte nesse
método defuncionamento, o qual pode talvez constituir uma outra maneira de
fornecer umescudo contra os estímulos. Sei que essas observações devem soar
muito obscuras, mas tenho de limitar-me a essas sugestões.
Indicamos como a vesícula viva está provida de um escudo contra os
estímulos provenientes do mundo externo e mostramos anteriormente que a
321
FAB 2023/24
Psicologia – Aula 01
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camada cortical seguinte a esse escudo deve ser diferenciada como um órgão
para a recepção de estímulos do exterior. Esse córtex sensitivo, contudo, que
posteriormente deve tornar-se o sistema Cs., também recebe excitações desde
ointerior. A situação do sistema, entre o exterior e o interior, e a diferença entre
as condições que regem a recepção de excitações nos dois casos, têm um efeito
decisivo sobre o funcionamento do sistema e de todo o aparelho mental. No
sentido do exterior, acha-se resguardado contra os estímulos, e as quantidades
05
de excitação que sobre ele incidem possuem apenas efeito reduzido. No sentido
6:
do interior, não pode haver esse escudo; as excitações das camadas mais
:5
12
profundas estendem-se para o sistema diretamente e em quantidade não
3
02
reduzida, até onde algumas de suas características dão origem a sentimentos da
/2
05
série prazer-desprazer. As excitações que provêm de dentro, entretanto, em sua
2/
intensidade e em outros aspectos qualitativos - em sua amplitude, talvez -, são
-2
mais comensuradas com o método de funcionamento do sistema do que os
om
l.c
estímulos que afluem desde o mundo externo. Esse estado de coisas produz dois
ai
gm
resultados definidos. Primeiramente, os sentimentos de prazer e desprazer
e@
(que constituem um índice do que está acontecendo no interior do aparelho)
ci
tratá-las como se atuassem, não de dentro, mas de fora, de maneira que seja
-j
5
-3
patológicos.
-1
nãose lançou luz alguma sobre os casos que contradizem essa dominância.
de
necessariamenteuma conexão desse tipo com uma ruptura numa barreira sob
lia
05
altas de energia nos arredores da ruptura. Uma ‘anticatexia’em grande
6:
escala é estabelecida, em cujo benefício todos os outros sistemas
:5
12
psíquicos são empobrecidos, de maneira que as funções psíquicas
3
02
remanescentes são grandemente paralisadas ou reduzidas. Devemos
/2
05
empenhar-nos em extrair uma lição de exemplos como esse e utilizá-los
2/
como base para nossas especulações metapsicológicas. Do presente
-2
caso, então, inferimos que um sistema que é altamente catexizado é
om
l.c
capaz de receber um influxo adicional de energia nova e de convertê-la
ai
gm
em catexia quiescente, isso é,de vinculá-la psiquicamente. Quanto mais
e@
alta a própria catexia quiescente do sistema, maior parece ser a sua força
ci
excitatório que se efetua nos elementos dos sistemas psíquicos, e ao fato de não
Ju
323
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Psicologia – Aula 01
Professor Alyson Barros
maneira que temos de distinguir entre dois tipos de catexia dos sistemas
psíquicos ou seus elementos: uma catexia que flui livremente e pressiona no
sentido da descarga e uma catexia quiescente. Podemos talvez suspeitar de que
a vinculação da energia que flui para dentro do aparelho mental consiste em sua
mudança de um estado de fluxo livre para um estado quiescente.
Podemos, acredito, atrever-nos experimentalmente a considerar a
neurose traumática comum como conseqüência de uma grande ruptura que
05
foi causada no escudo protetor contra os estímulos. Isso pareceria
6:
:5
restabelecer a antiga e ingênua teoria do choque, em aparente contraste com a
12
teoria posterior e psicologicamente mais ambiciosa que atribuiu importância
3
02
etiológica não aos efeitos da violência mecânica, mas ao susto e à ameaça à vida.
/2
05
Esses pontos de vista opostos não são, entretanto, irreconciliáveis, nem
2/
-2
tampouco a concepção psicanalítica das neuroses traumáticas é idêntica à teoria
om
do choque em sua forma mais grosseira. Esta última considera a essência do
l.c
choque como sendo o dano direto à estrutura molecular ou mesmo à estrutura
ai
gm
histológica dos elementos do sistema nervoso, ao passo que aquilo que nós
e@
procuramos compreender são os efeitos produzidos sobre o órgão da mente pela
ci
pe
dos sistemas que seriam os primeiros a receber o estímulo. Devido à sua baixa
5
-3
diferença entre sistemas que estão despreparados e sistemas que se acham bem
dr
An
desse princípio que os sonhos dos pacientes que sofrem de neuroses traumáticas
nos conduzem de volta, com tal regularidade, à situação em que o trauma
ocorreu. Podemos antes supor que aqui os sonhos estão ajudando a executar
outra tarefa, a qual deve ser realizada antes que a dominância do princípio de
prazer possa mesmo começar. Esses sonhos esforçam-se por dominar
retrospectivamente o estímulo, desenvolvendo a ansiedade cuja omissão
constituiu a causa da neurose traumática. Concedem-nos assim a visão de uma
função do aparelho mental, visão que, embora não contradiga o princípio de
324
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Psicologia – Aula 01
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prazer, é sem embargo independente dele, parecendo ser mais primitiva do que
o intuito de obter prazer e evitar desprazer.
Esse, então, pareceria ser o lugar para, pela primeira vez, admitir uma
exceção à proposição de que os sonhos são realizações de desejos. Os sonhos de
ansiedade, como repetida e pormenorizadamente demonstrei, não oferecem
essa exceção, nem tampouco o fazem os ‘sonhos de castigo’, porque eles
simplesmente substituem a realização de desejo proibida pela punição
05
adequada a ela, isto é, realizam o desejo do sentimento de culpa que é a reação
6:
:5
ao impulso repudiado. É, porém, impossível classificar como realizações de
12
desejos os sonhos que estivemos debatendo e que ocorrem nas neuroses
3
02
traumáticas, ou os sonhos tidos durante as psicanálises, os quais trazem à
/2
05
lembrança os traumas psíquicos da infância. Eles surgem antes em obediência
2/
-2
à compulsão à repetição, embora seja verdade que, na análise, essa compulsão
om
é apoiada pelo desejo (incentivado pela ‘sugestão’) de conjurar o que foi
l.c
esquecido e reprimido. Dessa maneira, pareceria que a função dos sonhos, que
ai
gm
consiste em afastar quaisquer motivos que possam interromper o sono, através
e@
da realização dos desejos dos impulsos perturbadores, não é a sua função
ci
pe
original. Não lhes seria possível desempenhar essa função até que a totalidade
es
época anterior em que o intuito dos sonhos foi a realização de desejos. Isso não
5
-3
implicaria numa negação de sua função posterior, mas, uma vez rompida a regra
37
.4
geral, surge uma outra questão. Não podem os sonhos que, com vistas à sujeição
17
foram facilitadas por um conflito no ego. O fato a que me referi em [1], o de que
ev
Az
tivermos em mente dois fatos que foram enfatizados pela pesquisa psicanalítica:
primeiramente, que a agitação mecânica deve ser reconhecida como uma das
fontes de excitação sexual e, em segundo lugar, que moléstias penosas e febris
exercem um poderoso efeito, enquanto perduram, sobre a distribuição da
libido. Assim, por um lado, a violência mecânica do trauma liberaria uma
quantidade de excitação sexual que, devido à falta de preparação para a
ansiedade, teria um efeito traumático, mas, por outro lado, o dano físico
simultâneo, exigindo uma hipercatexia narcisista do órgão prejudicado,
325
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Psicologia – Aula 01
Professor Alyson Barros
05
6:
V
:5
12
O fato de a camada cortical que recebe os estímulos achar-se
3
02
sem
/2
05
qualquer escudo protetor contra as excitações provindas do interior deve ter
2/
-2
como resultado que essas últimas transmissões de estímulos possuam uma
om
preponderância em importância econômica e amiúde ocasionem distúrbios
l.c
econômicos comparáveis às neuroses traumáticas. As mais abundantes fontes
ai
gm
dessa excitação interna são aquilo que é descrito como os ‘instintos’ do
e@
organismo, os representantes de todas as forças que se originam no interior do
ci
pe
surgem dos instintos não pertencem ao tipo dos processos nervosos vinculados,
5
-3
37
326
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Psicologia – Aula 01
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05
As manifestações de uma compulsão à repetição (que descrevemos como
6:
:5
ocorrendo nas primeiras atividades da vida mental infantil, bem como entre os
12
eventos do tratamento psicanalítico) apresentam em alto grau um caráter
3
02
instintual e, quando atuam em oposição ao princípio de prazer, dão a aparência
/2
05
de alguma força ‘demoníaca’ em ação. No caso da brincadeira, parece que
2/
-2
percebemos que as crianças repetem experiências desagradáveis pela razão
om
adicional de poderem dominar uma impressão poderosa muito mais
l.c
completamente de modo ativo do que poderiam fazê-lo simplesmente
ai
gm
experimentando-a de modo passivo. Cada nova repetição parece fortalecer a
e@
supremacia que buscam. Tampouco podem as crianças ter as suas experiências
ci
pe
produz efeito; uma produção teatral jamais cria, da segunda vez, uma impressão
5
-3
adulto que repita um jogo que lhes ensinou ou que com elas jogou, até ele ficar
-1
estas possam ter sido efetuadas na esperança de obter uma nova aprovação.
ev
327
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com os resíduos do dia anterior, uma fantasia de desejo que surge num
sonho. A mesma compulsão à repetição freqüentemente se nos defronta
como um obstáculo ao tratamento, quando, ao fim da análise, tentamos
induzir o paciente a desligar- se completamente do médico. Pode-se
supor também que, quando pessoas desfamiliarizadas com a análise
sentem um medo obscuro, um temor de despertar algo que, segundo
pensam, é melhor deixar adormecido, aquilo de que no fundo têm medo,
05
é do surgimento dessa compulsão com sua sugestão deposse por algum
6:
poder ‘demoníaco’.
:5
12
Mas como o predicado de ser ‘instintual’ se relaciona com a compulsão
3
02
àrepetição? Nesse ponto, não podemos fugir à suspeita de que deparamos com
/2
05
atrilha de um atributo universal dos instintos e talvez da vida orgânica em geral
2/
que até o presente não foi claramente identificado ou, pelo menos, não
-2
om
explicitamente acentuado. Parece, então que um instinto é um impulso,
l.c
inerente à vida orgânica, a restaurar um estado anterior de coisas, impulso que
ai
gm
a entidade viva foi obrigada a abandonar sob a pressão de forças perturbadoras
e@
externas, ou seja, é uma espécie de elasticidade orgânica, ou, para dizê-lo de
ci
nos
ul
-j
desenvolvimento, ao passo que agora nos pedem para reconhecer neles o exato
37
.4
outro lado, logo relembraremos exemplos tirados a vida animal que parecem
46
que a mesma explicação se aplique aos vôos migratórios das aves de arribação,
na
328
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05
ahipótese de que todos os instintos tendem à restauração de um estado anterior
6:
:5
de coisas. O resultado talvez dê a impressão de misticismo ou de falsa
12
profundidade, mas podemos sentir-nos inocentes de ter quaisquer desses
3
02
propósitos em vista. Buscamos apenas os sóbrios resultados da pesquisa ou da
/2
05
reflexão nela baseada, e não temos desejo algum de encontrar neles qualquer
2/
-2
outra qualidade que não seja a certeza.
om
Suponhamos, então, que todos os instintos orgânicos são
l.c
ai
conservadores, que são adquiridos historicamente, e que tendem à
gm
restauração de um estado anterior de coisas2. Disso decorre que os
e@
ci
organismos deve ter sido a história da Terra em que vivemos e de sua relação
.4
17
de fato, estão apenas buscando alcançarum antigo objetivo por caminhos tanto
An
instintos que o objetivo da vida fosse um estado decoisas que jamais houvesse
Az
sido atingido. Pelo contrário, ele deve ser um estadode coisas antigo, um estado
na
esforça por retornar através dos tortuosos caminhos ao longo dos quais seu
desenvolvimento conduz. Se tomarmos como verdade que não conhece
exceção o fato de tudo o que vive morrer por razões internas, tornar-se mais
uma vez inorgânico, seremos então compelidos a dizerque ‘o objetivo de toda
vida é a morte‘, e, voltando o olhar para trás, que ‘as coisasinanimadas existiram
antes das vivas‘.
329
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Psicologia – Aula 01
Professor Alyson Barros
05
particular da matéria viva. A tensão que então surgiu no que até aí fora uma
6:
substância inanimada se esforçou por neutralizar-se e, dessa maneira, surgiu o
:5
12
primeiro instinto: o instinto a retornar ao estado inanimado. Naquela época, era
3
02
ainda coisa fácil a uma substância viva morrer; o curso de sua vida era
/2
05
provavelmente breve determinando-se sua direção pela estrutura química da
2/
jovem vida. Assim, por longo tempo talvez, a substância viva esteve sendo
-2
constantemente criada de novo e morrendo facilmente, até que influências
om
l.c
externas decisivas se alteraram de maneira a obrigar a substância ainda
ai
gm
sobrevivente a divergir mais amplamente de seu original curso de vida e a
e@
efetuar détours mais complicados antes de atingir seu objetivo de morte. Esses
ci
objetivo da vida.
-3
37
.4
como um todo, sirva para ocasionar a morte. Vista sob essa luz, a
de
05
crescente do desenvolvimento não se impôs a todos os organismos. Muitos
6:
:5
conseguiram permanecer até os dias de hoje em seu nível humilde. Na
12
3
verdade, muitas -
02
/2
embora não todas - dessas criaturas, que devem assemelhar-se às fases
05
2/
primitivas dos animais e vegetais superiores, ainda hoje acham-se vivas. Da
-2
mesma maneira, a totalidade do caminho do desenvolvimento para a morte
om
natural não é percorrido por todas as entidades elementares que compõem o
l.c
ai
complicado corpo de um dos organismos mais elevados. Algumas delas, as
gm
e@
células germinais, provavelmente retêm a estrutura original da matéria viva e,
ci
Essas duas características podem ser exatamente aquilo que as capacita a ter
ia
ul
final, mais uma vez uma parte de sua substância leva sua evolução a um término,
.4
ao passo que outra parte reverte novamente, como um germe residual novo, ao
17
.3
trabalham contra a morte da substância viva e têm êxito em conseguir para ela
e
o que só podemos encarar como uma imortalidade potencial, ainda que isso
ad
dr
razão de sua função, à morte, e este fato indica que existe oposição entre eles e
os outros, oposição que foi há muito tempo reconhecida pela teoria das
neuroses. É como se a vida do organismo se movimentasse num ritmo vacilante.
Certo grupo de instintos se precipita como que para atingir o objetivo final da
vida tão rapidamente quanto possível, mas, quando determinada etapa no
avanço foi alcançada, o outro grupo atira-se para trás até um certo ponto, a fim
de efetuar nova saída e prolongar assim a jornada. E ainda que seja certo que a
05
sexualidade e a distinção entre os sexos não existiam quando a vida começou,
6:
permanece a possibilidade de que os instintos que posteriormente vieram a ser
:5
12
descritos como sexuais, possam ter estado em funcionamento desde o início, e
3
02
talvez não seja verdade que foi apenas em época posterior que eles começaram
/2
05
seu trabalho de oposição às atividades dos ‘instintos do ego’.
2/
-2
Retornemos nós mesmos por um momento e consideremos se existe
om
qualquer base para essas especulações. Será realmente o caso que, à parte os
l.c
instintos sexuais, não existem instintos que não procurem restaurar um estado
ai
gm
anterior de coisas? Que não haja nenhum que vise a um estado de coisas que
e@
nunca foi alcançado? Não conheço exemplo certo do mundo orgânico que
ci
pe
nessa direção. Mas, por um lado, trata-se amiúde de uma questão de opinião o
5
-3
outro, e, por outro lado, a biologia nos ensina que o desenvolvimento superior
17
involução sob outro aspecto. Além disso, existem muitas formas animais de
-1
modificação obrigatória.
Az
na
Pode também ser difícil, para muitos de nós, abandonar a crença de que
lia
Ju
existe em ação nos seres humanos um instinto para a perfeição, instinto que
os trouxe a seu atual alto nível de realização intelectual e sublimação ética, e
doqual se pode esperar que zele pelo seu desenvolvimento em super-homens.
Nãotenho fé, contudo, na existência de tal instinto interno e não posso perceber
porque essa ilusão benévola deva ser conservada. A evolução atual dos seres
humanos não exige, segundo me parece, uma explicação diferente da dos
animais. Aquilo que, numa minoria de indivíduos humanos, parece ser um
impulso incansável no sentido de maior perfeição, pode ser facilmente
332
FAB 2023/24
Psicologia – Aula 01
Professor Alyson Barros
05
impulsionador que não permite qualquer parada em nenhuma das posições
6:
alcançadas, mas, nas palavras do poeta, ‘ungebändigt immer vorwärts dringt‘.
:5
12
Ocaminho para trás que conduz à satisfação completa acha-se, via de
3
02
regra,obstruído pelas resistências que mantêm as repressões, de maneira que
/2
05
não há alternativa senão avançar na direção em que o crescimento ainda se
2/
acha livre,embora sem perspectiva de levar o processo a uma conclusão ou de
-2
ser capaz de atingir o objetivo. Os processos envolvidos na formação de uma
om
l.c
fobia neurótica,
ai
gm
que nada mais é do que uma tentativa de fuga da satisfação de um instinto,
e@
apresentam-nos um modelo do modo de origem desse suposto ‘instinto para a
ci
pe
cuja existência não podemos admitir. Os fenômenos que lhe são atribuídos
e
VI
ev
Az
distinção
lia
Ju
333
FAB 2023/24
Psicologia – Aula 01
Professor Alyson Barros
passo que, quanto aos instintos sexuais, embora seja verdade que reproduzem
estados primitivos do organismo, aquilo a que claramente visam, por todos os
meios possíveis, é à coalescência de duas células germinais que são
diferenciadas de maneira particular. Se essa união não é efetuada, a célula
germinal morre juntamente com todos os outros elementos do organismo
multicelular. É apenas com essa condição que a função sexual pode prolongar
avida da célula e emprestar-lhe uma aparência de imortalidade. Mas, qual é o
05
acontecimento importante no desenvolvimento da substância viva, que está
6:
sendo repetido na reprodução sexual ou em sua antecessora, a conjugação de
:5
12
dois protozoários? Não podemos dizer, e, conseqüentemente, deveríamos
3
02
sentir-nos aliviados se toda a estrutura de nossa argumentação se mostrou
/2
05
equivocada. A oposição entre os instintos do ego ou instintos de morte e os
2/
instintos sexuais ou instintos de vida deixaria então de sustentar-se e a
-2
compulsão à repetição não mais possuiria a importância que lhe atribuímos.
om
l.c
Voltemo-nos, então, para uma das suposições já feitas por nós, na
ai
gm
expectativa de podermos dar-lhe uma negação categórica. Tiramos conclusões
e@
de longo alcance da hipótese de que toda substância viva está fadada a morrer
ci
pe
por causas internas. Fizemos essa suposição assim descuidadamente porque ela
es
não nos parece ser uma suposição. Estamos acostumados a pensar que esse é
na
ia
o
ul
-j
temos de morrer, e primeiro perder para a morte aqueles que nos são mais
17
.3
necessidade, do que a um acaso de que talvez pudéssemos ter fugido. Pode ser,
e
contudo, que essa crença na necessidade interna de morrer seja apenas outra
ad
dr
daquelas ilusões que criamos ‘um die Schwere des Daseins zu ertragen‘. Decerto
An
estranha às raças primitivas; atribuem toda morte que ocorre entre elas à
o
ed
334
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Psicologia – Aula 01
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05
às leis por ele estabelecidas constituírem os únicos fatores determinantes.
6:
:5
De nosso ponto de vista, o maior interesse prende-se ao tratamento dado
12
ao tema da duração da vida e da morte dos organismos nos escritos de
3
02
Weismann (1882, 1884, 1892 etc.). Foi ele que introduziu a divisão da substância
/2
05
viva em partes mortais e imortais. A parte mortal é o corpo no sentido mais
2/
-2
estrito, o ‘soma’, que, somente ele, se acha sujeito à morte natural. As células
om
germinais, por outro lado, são potencialmente imortais, na medida em que são
l.c
capazes, em determinadas condições, de desenvolver-se no indivíduo novo ou,
ai
gm
em outras palavras, de cercar-se de um novo soma (Weismann, 1884).
e@
ci
lado, lidando não com a substância viva, mas com as forças que nela operam,
.3
46
335
FAB 2023/24
Psicologia – Aula 01
Professor Alyson Barros
05
a reprodução ter sido introduzida ao mesmo tempo que a morte. Pelo contrário,
6:
trata-se de uma característica primitiva da matéria viva, como o crescimento (do
:5
12
qual se originou), e a vida foi contínua desde seu início sobre a Terra
3
02
(Weismann, 1884, 84 e seg.).
/2
05
Ver-se-á em seguida que concordar dessa maneira que os organismos
2/
-2
superiores tenham uma morte natural é de muito pouco auxílio para nós,
om
porque, se a morte é uma aquisição tardia dos organismos, então não há o que
l.c
falar quanto a ter havido instintos de morte desde o começo da vida sobre a
ai
gm
Terra. Os organismos multicelulares podem morrer por razões internas, devido
e@
a uma diferenciação deficiente ou a imperfeições de seu metabolismo, mas a
ci
pe
questão não tem interesse do ponto de vista de nosso problema. Uma explicação
es
coincide com a reprodução, mas é, até certo ponto, obscurecida por ela, desde
ed
ev
que toda a substância do animal pai pode ser diretamente transmitida à jovem
Az
progênie.
na
lia
336
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Psicologia – Aula 01
Professor Alyson Barros
05
morrer, a menos que certas medidas recuperadoras lhes fossem aplicadas. Se
6:
:5
assim for, os protozoários pareceriam morrer após uma fase de senescência,
12
exatamente como aos animais superiores, contraditando assim
3
02
completamentea assertiva weismanniana de que a morte é uma aquisição tardia
/2
05
dos organismosvivos.
2/
-2
Do conjunto dessas experiências surgem dois fatos que parecem
om
fornecer-nos uma base firme.
l.c
ai
gm
Primeiro: se dois dos animálculos, no momento antes de apresentarem
e@
sinais de senescência, puderem coalescer um com o outro, isto é, ‘conjugarem-
ci
se’ (pouco após o que, mais uma vez se separam), salvam-se de ficarem velhos
pe
es
da reprodução sexual nas criaturas mais elevadas; ainda se acha, por enquanto,
ia
ul
-j
morte
ev
Az
337
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Psicologia – Aula 01
Professor Alyson Barros
05
pode ocultar-nos condições importantes que, embora de fato presentes nelas
6:
:5
também, só se tornam visíveis nos animais superiores, quando podem encontrar
12
expressão morfológica. E, se abandonarmos o ponto de vista morfológico e
3
02
adotarmos o dinâmico, torna-se-nos completamente indiferente poder
/2
05
demonstrar se a morte natural ocorre ou não nos protozoários. A substância que
2/
-2
posteriormente é reconhecida como imortal, neles não se separou ainda da
om
mortal. As forças instintuais que procuram conduzir a vida para a morte podem
l.c
também achar-se em funcionamento nos protozoários desde o início; no
ai
gm
entanto, seus esforços podem ser tão completamente ocultos pelas forças
e@
preservadoras da vida, que talvez seja muito difícil encontrar qualquer prova
ci
pe
efetuadas pelos biólogos nos permitem presumir que processos internos desse
na
ia
tipo, conducentes à morte, ocorrem também nos protistas. Mas, mesmo que
ul
-j
a ela tendentes.
.3
46
-1
continuar a nos preocupar com sua possibilidade, se tivermos outras razões para
An
e plasma germinal e nossa separação dos instintos de morte dos instintos de vida
o
ed
338
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Psicologia – Aula 01
Professor Alyson Barros
05
que também a conjugação, a coalescência temporária de dois organismos
6:
:5
unicelulares, possui feito preservador de vida e rejuvenescedor sobre ambos.
12
Por conseguinte, podemos tentar aplicar a teoria da libido a que se chegou na
3
02
psicanálise à relação mútua das células. Podemos supor que os instintos de vida
/2
05
ou instintos sexuais ativos em cada célula tomam as outras células como seu
2/
-2
objeto, que parcialmente neutralizam os instintos de morte (isto é, os processos
om
estabelecidos por estes) nessas células, preservando assim sua vida, ao passo
l.c
que as outras células fazem o mesmo para elas e outras ainda se sacrificam no
ai
gm
desempenho dessa função libidinal. As próprias células germinais se
e@
comportariam de maneira completamente ‘narcisista’, para empregar a
ci
pe
descrever um indivíduo total que retém sua libido em seu ego e nada desembolsa
na
ia
de seus instintos de vida, para si mesmas, como uma reserva para sua posterior
5
-3
nesse mesmo sentido: a patologia está preparada para considerar seus germes
.3
46
nossos instintos sexuais coincidiria com o Eros dos poetas e dos filósofos, o qual
e
ad
‘instintos sexuais’, que se dirigem para um objeto, e certos outros instintos, com
na
339
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Psicologia – Aula 01
Professor Alyson Barros
malabarismos com eles, tal como os antigos filósofos naturalistas gregos faziam
com seus quatro elementos: a terra, o ar, o fogo e a água. A psicanálise, que não
podia deixar de fazer alguma suposição sobre os instintos, ateve-se
primeiramente à popular divisão de instintos tipificada na expressão ‘fome e
amor’. Pelo menos, nada havia de arbitrário nisso e, com sua ajuda, a análise das
psiconeuroses foi levada à frente até uma boa distância. O conceito de
‘sexualidade’ e, ao mesmo tempo, de instinto sexual, teve, é verdade, de ser
05
ampliado de modo a abranger muitas coisas que não podiam ser classificadas
6:
sob a função reprodutora, e isso provocou não pouco alarido num mundo
:5
12
austero, respeitável, ou simplesmente hipócrita.
3
02
O passo seguinte foi dado quando a psicanálise sondou de mais perto o
/2
05
caminho no sentido do ego psicológico, que primeiramente fora conhecido
2/
-2
apenas como órgão repressivo e censor, capaz de erguer estruturas protetoras
om
e formações reativas. Há muito tempo, espíritos críticos e de visão ampla já
l.c
haviam, é verdade, feito objeção ao fato de o conceito de libido restringir-se à
ai
gm
energia dos instintos sexuais dirigidos no sentido de um objeto, mas fracassaram
e@
em explicar como haviam chegado a seu melhor conhecimento, ou em derivar
ci
pe
dele algo de que a análise pudesse fazer uso. Avançando mais cautelosamente,
es
apenas desse reservatório que ela se estende para os objetos. O ego encontrou
17
proa entre eles. A libido que assim se alojara no ego foi descrita como
-1
inapropriada. Viu-se que uma parte dos instintos do ego era libidinal e que
Az
na
obstante, temos justificação para dizer que a antiga fórmula que estabeleceu
Ju
340
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Psicologia – Aula 01
Professor Alyson Barros
05
defrontamo-nos com outra questão. Se os instintos de autoconservação são
6:
:5
também de natureza libidinal, talvez não existam quaisquer outros instintos,
12
a não ser os libidinais? De qualquer modo, não existem outros visíveis. Nesse
3
02
caso,porém, seremos, no fim das contas, levados a concordar com os críticos
/2
05
que desconfiaram desde o início que a psicanálise explica tudo pela
2/
-2
sexualidade, ou com inovadores como Jung, que, fazendo um juízo
om
apressado, utilizaram apalavra ‘libido’ para significar força instintual em geral.
l.c
Não deve isso ser assim?
ai
gm
De modo algum era nossa intenção produzir tal resultado. Nosso debate
e@
ci
teve como ponto de partida uma distinção nítida entre os instintos do ego, que
pe
Nossas concepções, desde o início, foram dualistas e são hoje ainda mais
.4
se dando, não entre instintos do ego e instintos sexuais, mas entre instintos de
46
-1
ofato de haver ele chamado sua única força instintual de ‘libido’, destina-se a
ad
dr
causar confusão, mas não precisa afetar-nos sob outros aspectos. Suspeitamos
An
ser-nos possível apontá-los. Infelizmente, porém, a análise do ego fez tão poucos
o
ed
avanços, que nos é muito difícil proceder assim. É possível, na verdade, que os
ev
Az
outros instintos do ego que ainda nos são estranhos. Mesmo antes de dispormos
lia
Ju
341
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Psicologia – Aula 01
Professor Alyson Barros
05
a presença de um componente sádico no instinto sexual. Como sabemos,
6:
:5
ele pode tornar-se independente e, sob a formade perversão dominar
12
toda a atividade sexual de um indivíduo. Surge também como um
3
02
instinto componente predominante numa das ‘organizações pré-
/2
05
genitais’, como as denominei. Mas, como pode o instinto sádico, cujo
2/
-2
intuito é prejudicar o objeto, derivar de Eros, o conservador da vida? Não
om
é plausível imaginar que esse sadismo seja realmente um instinto de
l.c
morte que, sob a influência da libido narcisista, foi expulso do ego e,
ai
gm
conseqüentemente, só surgiu em relação ao objeto? Ele entra em ação
e@
a serviço da função sexual. Durante a fase oral da organização da libido,
ci
pe
de considerar as coisas está muito longe de ser fácil de captar e cria uma
Az
na
342
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Psicologia – Aula 01
Professor Alyson Barros
se do objeto para o ego ou do ego para um objeto, que é o novo ponto que
se acha em discussão atualmente. O masoquismo, a volta do instinto
para o próprio ego do sujeito, constituiria, nesse caso, um retorno a
uma fase anterior da história do instinto, uma regressão. A descrição
anteriormente fornecida do masoquismo exige uma emenda por ter
sido ampla demais sob um aspecto: pode haver um masoquismo
primário, possibilidade que naquela época contestei.
05
Retornemos, porém, aos instintos sexuais autoconservadores.
6:
:5
As
12
3
experiências com os protistas já demonstraram que a conjugação, isto é, a
02
/2
coalescência de dois indivíduos que se separam logo após sem que qualquer
05
divisão celular subseqüente ocorra, tem efeito fortalecedor e rejuvenescedor
2/
-2
sobre ambos. Nas gerações posteriores, não mostram sinais de degeneração e
om
parecem aptos a opor resistência mais prolongada aos efeitos prejudiciais de seu
l.c
ai
próprio metabolismo. Essa observação isolada pode, penso eu, ser tomada como
gm
típica do efeito produzido também pela união sexual. Mas, como é que a
e@
coalescência de duas células apenas ligeiramente diferentes pode ocasionar
ci
pe
vitais do indivíduo levam, por razões internas, a uma abolição das tensões
17
.3
descrito como novas ‘diferenças vitais’, que devem então ser vividas. Com
ad
dr
empréstimo uma expressão de Barbara Low [1920, 73]), tendência que encontra
na
morte.
Contudo, ainda sentimos nossa linha de pensamento apreciavelmente
entravada pelo fato de não podermos atribuir ao instinto sexual a característica
de uma compulsão à repetição que primeiramente nos colocou na trilha dos
instintos de morte. A esfera dos processos de desenvolvimento embrionário é,
sem dúvida alguma, extremamente rica em tais fenômenos de repetição; as duas
células germinais que estão envolvidas na reprodução sexual, e a história de sua
343
FAB 2023/24
Psicologia – Aula 01
Professor Alyson Barros
vida são apenas repetições dos começos da vida orgânica. Mas a essência do
processo a que a vida sexual se dirige é a coalescência de dois corpos celulares.
Só isso é que assegura a imortalidade da substância viva nos organismos
superiores.
Em outras palavras, precisamos de mais informações sobre a origem da
reprodução sexual e dos instintos sexuais em geral. Trata-se de problema capaz
de atemorizar um leigo, e que os próprios especialistas ainda não foram capazes
05
de resolver. Assim, forneceremos apenas o mais breve resumo do que parece
6:
:5
pertinente à nossa linha de pensamento, entre as minhas assertivas e
12
concepções discordantes.
3
02
/2
Uma dessas concepções despoja o problema da reprodução de sua
05
2/
fascinação misteriosa, representando-o como manifestação parcial do
-2
om
crescimento. (Cf. a multiplicação por fissão, brotação e gemiparidade). A origem
l.c
da reprodução por células germinais sexualmente diferenciadas pode ser
ai
gm
representada segundo sóbrias linhas darwinianas, imaginando-se que a
e@
vantagem da anfimixia, a que se chegou em determinada ocasião pela
ci
ocasionar a união sexual, estariam repetindo algo que outrora ocorrera por
5
-3
Surge aqui a questão, como no caso da morte [ver em [1] e [2]], de saber
17
mencionar é de pouca ajuda para nossos fins. Contra ela pode ser levantada a
de
contra o curso da vida e torna a tarefa de deixar de viver mais difícil, não teria
Az
na
sido mantida e elaborada, mas, ao contrário, seria evitada. Se, portanto, não
lia
344
FAB 2023/24
Psicologia – Aula 01
Professor Alyson Barros
tão fantástico, mais mito do que explicação científica, que não me atreveria a
apresentá-la aqui se ela não atendesse precisamente àquela condição cujo
preenchimento desejamos, porque faz remontar a origem de um instinto a uma
necessidade de restaurar um estado anterior de coisas.
O que tenho no espírito é, naturalmente, a teoria que Platão colocou na
boca de Aristófanes no Symposium e que trata não apenas da origem do instinto
sexual, mas também da mais importante de suas variações em relação ao objeto.
05
‘A natureza humana original não era semelhante à atual, mas diferente. Em
6:
:5
primeiro lugar, os sexos eram originalmente em número de três, e não dois,
12
como são agora; havia o homem, a mulher, e a união dos dois (...)’ Tudo nesses
3
02
homens primevos era duplo: tinham quatro mãos e quatro pés, dois rostos, duas
/2
05
partes pudendas, e assim por diante. Finalmente, Zeus decidiu cortá-los em dois,
2/
-2
‘como uma sorva que é dividida em duas metades para fazer conserva’. Depois
om
de feita a divisão, ‘as duas partes do homem, cada uma desejando sua outra
l.c
metade, reuniram-se e lançaram os braços uma em torno da outra, ansiosas por
ai
gm
fundir-se.’
e@
ci
pe
por reunir-se através dos instintos sexuais? De que esses instintos, nos quais a
5
-3
germinais?
o
ed
Pode-se perguntar se, e até onde, eu próprio me acho convencido da verdade das
lia
Ju
hipóteses que foram formuladas nestas páginas. Minha resposta seria que eu
próprio não me acho convencido e que não procuro persuadir outras pessoas a
nelas acreditar, ou, mais precisamente, que não sei até onde nelas acredito. Não
há razão, segundo me parece, para que o fator emocional da convicção tenha,
de algum modo, de entrar nessa questão. É certamente possível que nos
lancemos por uma linha de pensamento e que a sigamos aonde quer que ela
leve, por simples curiosidade científica, ou, se o leitor preferir, como um
advocatus diaboli, que não se acha, por essa razão, vendido ao demônio. Não
345
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Psicologia – Aula 01
Professor Alyson Barros
discuto o fato de que o terceiro passo pela teoria dos instintos, por mim dado
aqui, não pode reivindicar o mesmo grau de certeza que os dois primeiros: a
extensão do conceito de sexualidade e a hipótese do narcisismo. Essas duas
novidades foram uma tradução direta da observação para a teoria e não se
achavam mais abertas a fontes de erro do que é inevitável em todos os casos
assim. É verdade que minha afirmativa do caráter regressivo dos instintos
também se apóia em material observado, ou seja, nos fatos da compulsão à
05
repetição. Pode ser, contudo, que eu tenha superestimado sua significação. E,
6:
de qualquer modo, é impossível perseguir uma idéia desse tipo, exceto pela
:5
12
combinação repetida de material concreto com o que é puramente especulativo
3
02
e, assim, amplamente divergente da observação impírica. Quanto mais
/2
05
freqüentemente isso é feito no decurso da construção de uma teoria, menos
2/
fidedigno, como sabemos, deve ser o resultado final. Mas o grau de incertezas
-2
não é atribuível. Podemos ter dado um golpe de sorte ou havermo-nos
om
l.c
extraviado vergonhosamente. Não penso que, num trabalho desse tipo, uma
ai
gm
parte grande seja desempenhada pelo que é chamado de ‘intuição’. Pelo que
e@
tenho visto da intuição, ela me parece ser o produto de um tipo de
ci
deliberações não pode ser outra que a de uma fria benevolência. Apresso-me a
.3
46
acrescentar, contudo, que uma autocrítica como esta acha-se longe de vincular-
-1
desnorteantes e obscuros nelas ocorrerem, tal como um instinto ser expulso por
outro, ou um instinto voltar-se do ego para um objeto, e assim por diante. Isso
se deve simplesmente ao fato de sermos obrigados a trabalhar com termos
científicos, isto é, com a linguagem figurativa, peculiar à psicologia (ou, mais
precisamente, à psicologia profunda). Não poderíamos, de outra maneira,
descrever os processos em questão e, na verdade, não nos teríamos tornado
cientes deles. As deficiências de nossa posição provavelmente se
desvaneceriam se nos achássemos em posição de substituir os termos
346
FAB 2023/24
Psicologia – Aula 01
Professor Alyson Barros
05
ilimitadas. Podemos esperar que ela nos forneça as informações mais
6:
:5
surpreendentes, e não podemos imaginar que respostas nos dará, dentro de
12
poucas dezenas de anos, às questões que lhe formulamos. Poderão ser de um
3
02
tipo que ponha por terra toda a nossa estrutura artificial de hipóteses. Se assim
/2
05
for, poder-se-á perguntar por que nos embrenhamos numa linha de pensamento
2/
-2
como a presente e, em particular, por que decidi torná-la pública. Bem, não
om
posso negar que algumas das analogias, correlações e vinculações que ela
l.c
contém pareceram-me merecer consideração.
ai
gm
e@
ci
pe
VII
es
constitui
ul
-j
componentes e, em seu caso, visariam a retornar mais uma vez a uma fase
-1
princípio de prazer ainda não possui controle, mas disso não decorre que
dr
do princípio de prazer.
ed
ev
347
FAB 2023/24
Psicologia – Aula 01
Professor Alyson Barros
Façamos uma distinção mais nítida, do que até aqui fizemos, entre função
e tendência. O princípio de prazer, então, é uma tendência que opera a serviço
de uma função, cuja missão é libertar inteiramente o aparelho mental de
excitações, conservar a quantidade de excitação constante nele, ou mantê-la tão
baixa quanto possível. Ainda não podemos decidir com certeza em favor de
nenhum desses enunciados, mas é claro que a função estaria assim relacionada
com o esforço mais fundamental de toda substância viva: o retorno à
05
quiescência do mundo inorgânico. Todo nós já experimentamos como o maior
6:
prazer por nós atingível, o do ato sexual, acha-se associado à extinção
:5
12
momentânea altamente intensificada. A sujeição de um impulso instintual seria
3
02
uma função preliminar, destinada a preparar a excitação para sua eliminação
/2
05
final no prazer da descarga.
2/
-2
Isso levanta a questão de saber se sentimentos de prazer e desprazer
om
podem ser igualmente produzidos por processos excitatórios vinculados e
l.c
livres. E não parece haver qualquer dúvida de que os processos livres ou
ai
gm
primários dão origem a sentimentos muito mais intensos em ambos os sentidos
e@
do que os vinculados ou secundários. Além disso, os processos primários são os
ci
pe
mais antigos no tempo; no começo da vida mental não existem outros e podemos
es
inferir que, se o princípio de prazer não tivesse sido operante neles, jamais se
na
ia
não é uma conclusão muito simples, a saber, que no começo da vida mental a
5
-3
luta pelo prazer era muito mais intensa do que posteriormente, mas não tão
37
.4
ele próprio não fugiu aos processos de sujeição que os outros instintos em geral.
-1
consciência nos comunica sentimentos provindos de dentro que não são apenas
Az
de prazer e desprazer, mas também de uma tensão peculiar que, por sua vez,
na
lia
348
FAB 2023/24
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como prazer, ao passo que os instintos de morte parecem efetuar seu trabalho
discretamente. O princípio de prazer parece, na realidade, servir aos instintos
de morte. É verdade que mantém guarda sobre os estímulos provindos de fora,
que são encarados como perigos por ambos os tipos de instintos, mas se acha
mais especialmente em guarda contra os aumentos de estimulação provindos de
dentro, que tornariam mais difícil a tarefa de viver. Isso, por sua vez, levanta
uma infinidade de outras questões, para as quais, no presente, não podemos
05
encontrar resposta. Temos de ser pacientes e aguardar novos métodos e
6:
ocasiões de pesquisa. Devemos estar prontos, também, para abandonar um
:5
12
caminho que estivemos seguindo por certo tempo, se parecer que ele não leva
3
02
aqualquer bom fim. Somente os crentes, que exigem que a ciência seja
/2
05
umsubstituto para o catecismo que abandonaram, culparão um investigador
2/
por desenvolver ou mesmo transformar suas concepções. Podemos confortar-
-2
nos também, pelos lentos avanços de nosso conhecimento científico, com as
om
l.c
palavras do poeta: Was man nicht erfliegen kann, muss man erhinken. Die
ai
gm
Schrift sagt, es ist keine Sünde zu hinken. e@
Resumo esquematizado – Além do Princípio do Prazer
ci
pe
es
na
Pontos Principais
ia
ul
Pulsão e Morte
-j
5
Compulsão à
-3
37
Repetição
.4
17
pulsão de
-1
e
morte
ad
dr
An
ansiedades
o
ed
ev
Az
Conceitos
na
lia
não são
05
excitação
6:
:5
Hipótese: o aparelho mental se esforça por manter a quantidade
12
de excitação nele presente tão baixa quanto possível, ou, pelo
3
02
menos, por mantê-la constante (princípio da
/2
05
constância/estabilidade).
2/
-2
Princípio da constância: tendência à estabilidade nos processos
om
psíquicos. Manutenção da quantidade de estímulo no nível mais
l.c
baixo possível.
ai
gm
e@
Princípio do Prazer
ci
próprio sistema.
.3
46
-1
e
ad
provisoriamente, odesprazer.
Ego e a Repressão – pode produzir desprazer causado por pulsões
interiores ao longo do desenvolvimento. No neurótico o desprazer
éinterpretado como perigo.
350
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05
de maneira que o resultado final talvez nem sempre se mostre em
6:
harmonia com a tendência no sentido do prazer.
:5
12
4 Esse desprazer pode ser a percepção de uma pressão por parte de
3
02
instintos insatisfeitos, ou ser a percepção externa do que é aflitivo em si
/2
05
mesmo ou que excita expectativas desprazerosas no aparelho mental, isto
2/
é, que é por ele reconhecido como um “perigo”.
-2
surpresa.
om
l.c
Neurose Traumática
ai
gm
e@
(Atual Transtorno de Estresse Pós Traumático)
ci
pe
porém, maisgrave.
na
ia
Características
ul
-j
5
(reminiscências)Fontes de repetição
dr
351
FAB 2023/24
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05
6:
seussintomas, outros podem apresentar recaídas após o alívio.
:5
12
Como explicar o masoquismo e o sadismo?
3
02
/2
Pacientes não recordam a totalidade do que foi reprimido
05
2/
Pacientes acreditam que o material reprimido é contemporâneo,
-2
quandoé, na verdade, algo pertencente ao passado.
om
l.c
Pacientes substituem a neurose primitiva pela neurose de
ai
gm
transferência O médico força a memória do paciente e reduz ao
e@
máximo a repetição. O princípio do prazer irá atuar, a partir do
ci
pe
transferência.
na
ia
ul
manifestadas na
.4
17
darealidade.
de
o
Compulsão à repetição
Az
repetitivos)Brincadeiras
Ju
Transferência
Neuroses
traumáticas
Existem desde o início da vida mental e estão associadas à
pulsão demorte
352
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05
6:
componente destrutivo da vida se impõe, como no sadismo-
:5
12
masoquismo. Quando o contrário ocorre, o componente
3
destrutivo é parcialmente neutralizado ea agressividade se coloca
02
/2
à favor da vida.
05
2/
-2
om
A “especulação biológica” esclarece os processos paradoxais da repetição
l.c
ai
Temos um escudo protetor contra
gm
estímulos Objetiva controlar a e@
efração traumática
ci
pe
es
estímulos de dentro
17
.3
não encontra.
o
ed
ev
Az
na
lia
Pulsão e Morte
Ju
Compulsão à Repetição
353
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Os eventos mentais são regulados pelo princípio do prazer, mas não são
determinados por ele.
05
Hipótese: o aparelho mental se esforça por manter a quantidade de
6:
excitação nele presente tão baixa quanto possível, ou, pelo menos, por
:5
mantê-la constante (princípio da constância/estabilidade).
12
3
Princípio da constância: tendência à estabilidade nos processos psíquicos.
02
Manutenção da quantidade de estímulo no nível mais baixo possível.
/2
05
2/
-2
Modo primário (arcaico) de funcionamento psíquico
om
Sua existência é através das pulsões.
l.c
ai
É reinado pela economia psíquica
gm
e@
O horizonte ideal do aparelho seria que o sistema se esvaziasse
completamente, o que seria um prazer máximo, mas essa
ci
pe
do Prazer
ia
Ineficaz para lidar com a Deve ser substituído pelo princípio da realidade
ul
realidade/mundo externo
-j
mais grave.
Neurose
o
ed
da surpresa, do susto
Az
354
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05
embora sem protestar.
6:
:5
12
- Quando a criança passa da passividade da experiência para a
3
atividade do jogo, transfere a experiência desagradável para um de
02
seus companheiros de brincadeira e, dessa maneira, vinga-se num
/2
substituto.
05
2/
-2
Freud conclui, através da experiência clínica, que o princípio do
prazer não é dominante na determinação da vida humana.
om
l.c
Como explicar? Alguns pacientes não suportam ser aliviados de
ai
seus sintomas, outros podem apresentar recaídas após o alívio.
gm
e@
Como explicar o masoquismo e o sadismo?
ci
pe
Análise
-3
Clínica transferência
.4
17
repetição.
46
-1
355
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Gradualmente o princípio do
A “modulação” prazer é modulado pelo princípio
do princípio do da realidade.
Prazer
A compulsão à repetição
sobrepuja o princípio do prazer
05
Compulsão
6:
Brincadeiras
:5
à Repetição
12
Compulsão à
Transferência
3
repetição
02
/2
Neuroses traumáticas
05
2/
-2
Existem desde o início da vida mental
om
e estão associadas à pulsão de morte
l.c
ai
O instinto ajuda a conservar a tendência à repetição
gm
(instintos de autoconservação) e@
ci
Instintos e
ul
-j
vida.
-1
e
A efração é a quebra/
ad
fissura do escudo de
dr
Objetiva controlar
proteção
An
a efração
Temos um
de
traumática
A quebra perturba
escudo
o
todo o sistema
ed
protetor
ev
estímulos
na
356
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05
6:
:5
1. Freud, ao tratar dos processos mentais em seu texto “Além do
12
Princípio do Prazer” explicita inicialmente que a forma mais
3
02
completa de estudar esses fenômenos é através da
/2
05
metapsicologia. A metapsicologia é entendida como
2/
-2
(A) uma alternativa à psicologia cognitiva
om
(B) uma solução entre as duas tópicas
l.c
(C) a diferença entre a teoria e a prática psicanalítica
ai
gm
(D) a soma dos fatores econômico, topográfico e dinâmico.
e@
ci
pe
(D) a repressão do ID
46
-1
e
ad
357
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05
5. Considerando o texto de Freud, “Além do Princípio do Prazer”, é
6:
correto afirmar que entre as duas formas de lidarmos com o
:5
12
desprazer perceptivosão:
3
02
(A) o princípio do prazer e o princípio da realidade
/2
05
(B) a elaboração onírica e a clínica (psicanálise)
2/
(C) os mecanismos de defesa e as resistências
-2
om
(D) a racionalização e o princípio de morte do outro
l.c
ai
gm
6. Considerando o texto de Freud, “Além do Princípio do Prazer”, é
e@
correto afirmar que a neurose traumática se diferencia da histeria
ci
pe
por
es
na
capacidades mentais.
-1
358
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05
(B) medo
6:
:5
(C) susto
12
3
(D) terror
02
/2
05
2/
9. Considerando o texto de Freud, “Além do Princípio do Prazer”, é
-2
correto afirmar que a brincadeira descrita do menino que tinha
om
um carretel de
l.c
ai
madeira com um pedaço de cordão amarrado em volta dele,
gm
e@
pode serinterpretada como
ci
pe
que
An
359
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05
6:
:5
12. Considerando o texto de Freud, “Além do Princípio do Prazer”, é
12
3
correto afirmar que a resistência do ego
02
/2
(A) produz um escudo protetor contra os estímulos que ultrapassam o
05
limiar de estresse de todo organismo, sendo, portanto, um artefato
2/
-2
mental e não físico àsintempéries da vida cotidiana
om
(B) pode ser consciente ou inconsciente e funciona sob a influência do
l.c
ai
princípiode prazer
gm
(C) está à serviço do superego e abstrai da realidade a função de seu
e@
princípio na concessão à consciência o acesso não-onírico de suas
ci
pe
foram reprimidos.
An
de
mesma moeda
Az
(D) é uma flor que apresenta pétalas diferentes a medida em que o ser
vai tomando consciência de sua finitude e, em detrimento da sua pulsão
de vida, dasua magnitude criativa.
360
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05
correto afirmar que uma forma patológica de lidar com as
6:
:5
excitações de desprazer que provêm de dentro é
12
(A) a projeção
3
02
(B) a compulsão à repetição
/2
05
(C) a pulsão de morte
2/
-2
(D) o brincar
om
l.c
ai
16. Considerando o texto de Freud, “Além do Princípio do
gm
Prazer”, é e@
incorreto afirmar que
ci
pe
remanescentes
46
-1
361
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05
paciente
6:
(C) pela perlaboração sobre o princípio da realidade e o onírico,
:5
12
nãoconsiderando a ênfase a partir do princípio da realidade
3
02
(D) em detrimento da oclusão do princípio do prazer, presente nas
/2
05
situações exclusivas de psicanálise, atendendo ao princípio da realidade
2/
“sustentada” pelaatenção flutuante
-2
om
l.c
ai
19. Considerando o texto de Freud, “Além do Princípio do Prazer”, é
gm
corretoafirmar sobre os instintos que e@
(A) todos os instintos orgânicos são conservadores, que são
ci
pe
anterior de coisas
ia
catéxicalivremente móvel
46
-1
e
ad
inova ao postular
An
de
362
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05
6:
:5
12
Questões Gabaritadas e Comentadas
3
02
/2
05
1. Freud, ao tratar dos processos mentais em seu texto “Além do
2/
-2
Princípio do Prazer” explicita inicialmente que a forma mais
om
completa de estudar esses fenômenos é através da
l.c
ai
metapsicologia. A metapsicologia é entendida como
gm
(A) uma alternativa à psicologia cognitiva e@
(B) uma solução entre as duas tópicas
ci
pe
Gabarito: D
ul
-j
‘metapsicológica’.
de
Vamos traduzir?
o
ed
ev
que a
na
lia
363
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05
Não há diferença. Tem alguns sites que ainda insistem em falar em um
6:
:5
modelo genético! Isso não está explícito em Freud! Para concurso siga
12
o que estou afirmando aqui.
3
02
superego). Foi apresentado em 1923. no livro "O ego e o id".
/2
05
Essa é asegunda tópica.
2/
-2
om
l.c
Segundo Zimerman (Fundamentos Psicanalíticos):
ai
gm
Teoria e Metapsicologia e@
Embora estes dois termos habitualmente sejam
ci
pe
364
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05
clássica concepção do aparelho psíquico, conhecido como
6:
modelo estrutural (ou dinâmico), tendo em vista que a
:5
12
palavra “estrutura” significa um conjunto de elementos que
3
02
separadamente tem funções específicas, porém que são
/2
05
indissociados entre si, interagem permanentemente e
2/
influenciam-se reciprocamente. Ou seja, diferentemente
-2
da 1ª Tópica, que sugere uma passividade, a 2ª Tópica é
om
l.c
eminentemente ativa, dinâmica. Essa concepção
ai
gm
estruturalista ficou cristalizada em O ego e o id (1923) e
e@
consiste em uma divisão tripartide da mente em três
ci
(D) a repressão do ID
ad
dr
Gabarito: A
An
365
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(D) trabalhar junto com o princípio da realidade toda vez que a barreira,
escudo de proteção, exigir a catexia e anticatexia das energias
inconscientes para a proteção física e mental de crianças e adultos.
Gabarito: B
Comentários: Sob a influência dos instintos de autopreservação do
ego, o princípio de prazer é substituído pelo princípio de realidade.
Esse último princípio não abandona a intenção de fundamentalmente
05
obter prazer; não obstante, exige e efetua o adiamento da satisfação, o
6:
abandono de uma série de possibilidades de obtê-la, e a tolerância
:5
12
temporária do desprazer como uma etapa no longo e indireto caminho
3
02
para o prazer.
/2
05
[...]
2/
Não pode, porém, haver dúvida de que a substituição do princípio de prazer
-2
pelo princípio de realidade só pode ser responsabilizada por um pequeno
om
l.c
número - e de modo algum as mais intensas - das experiências desagradáveis.
ai
gm
e@
ci
fontes
ia
ul
osconflitos do ego
17
.3
Gabarito: C
e
ad
366
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05
Comentários: A maior parte do desprazer que experimentamos é um desprazer
6:
perceptivo. Esse desprazer pode ser a percepção de uma pressão por parte de
:5
12
instintos insatisfeitos, ou ser a percepção externa do que é aflitivo em si mesmo
3
02
ou que excita expectativas desprazerosas no aparelho mental, isto é, que é por
/2
05
ele reconhecido como um ‘perigo’. A reação dessas exigências instintuais e
2/
ameaças de perigo, reação que constitui a atividade apropriada do aparelho
-2
om
mental, pode ser então dirigida de maneira correta pelo princípio de prazer ou
l.c
pelo princípio de realidade pelo qual o primeiro é modificado.
ai
gm
e@
ci
por
ia
ul
capacidades mentais.
dr
Gabarito: C
ed
ev
367
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05
(D) ofertam ao ambiente analítico e ao médico a possibilidade de,
6:
através da recordação acompanhada do evento traumático, a
:5
12
transformação em neurose transferencial
3
02
Gabarito: A
/2
05
Comentários: No caso das neuroses traumáticas comuns, duas características
2/
surgem proeminentemente: primeira, que o ônus principal de sua causação
-2
om
parece repousar sobre o fator da surpresa, do susto, e, segunda, que um
l.c
ferimento ou dano infligidos simultaneamente operam, via de regra, contra o
ai
gm
desenvolvimento de uma neurose. e@
[...]
ci
pe
Não acredito que a ansiedade possa produzir neurose traumática; nela existe
es
algo que protege o seu sujeito contra o susto e, assim, contra as neuroses de
na
ia
susto.
ul
-j
5
-3
37
recebe o nome de
e
ad
(A) ansiedade
dr
An
(B) medo
de
(C) susto
o
ed
(D) terror
ev
Gabarito: C
Az
ou preparar-se para ele, ainda que possa ser desconhecido. O ‘medo’ exige um
Ju
objeto definido de que se tenha temor. ‘Susto’, contudo, é o nome que damos ao
estado em que alguém fica, quando entrou em perigo sem estar preparado para
ele, dando-se ênfase ao fator da surpresa.
05
(D) a satisfação do prazer infantil no atendimento do princípio do prazer
6:
Gabarito: B
:5
12
Comentários: A interpretação do jogo tornou-se então óbvia. Ele se relacionava
3
02
à grande realização cultural da criança, a renúncia instintual (isto é, a renúncia
/2
05
à satisfação instintual) que efetuara ao deixar a mãe ir embora sem protestar.
2/
[...]
-2
om
Mas uma outra interpretação ainda pode ser tentada. Jogar longe o
l.c
objeto, de maneira a que fosse ‘embora’, poderia satisfazer um impulso da
ai
gm
criança, suprimido na vida real, de vingar-se da mãe por afastar-se dela. Nesse
e@
caso, possuiria significado desafiador [...]
ci
pe
es
na
ia
que
5
-3
infantis
o
ed
Gabarito: B
ev
369
FAB 2023/24
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05
com suaprópria memória
6:
:5
(C) ajudar a neurose primitiva a ser substituída por outra nova pela
12
3
‘neurose detransferência’
02
/2
(D) desarticular as resistências do inconsciente e substituí-las pelas
05
resistênciasdo ego
2/
-2
Gabarito: C
om
Comentários: Volte ao texto. A letra A trata da primeira etapa, a B da segunda
l.c
ai
ea C da terceira. A D eu inventei. A C é a defendida no texto!
gm
e@
Essas reproduções, que surgem com tal exatidão indesejada,
ci
princípiode prazer
na
370
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05
6:
possibilidade alguma de prazer e que nunca, mesmo há longo tempo,
:5
12
trouxeram satisfação, mesmo para impulsos instintuais que desde então
3
02
foram reprimidos.
/2
(B) oferece a base à relação do masoquismo e sadismo como um
05
2/
elemento de interstício que separa essas duas condições, faces de uma
-2
mesma moeda
om
l.c
(C) objeta contra o princípio da realidade, antagonizando, como se
ai
resistência fosse, às intervenções do médico.
gm
e@
(D) é uma flor que apresenta pétalas diferentes a medida em que o ser
ci
Gabarito: A
ia
ul
tempo, trouxeram satisfação, mesmo para impulsos instintuais que desde então
.3
foram reprimidos.
46
-1
e
ad
dr
excitatórios
o
ed
elementos
na
371
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exceção desse tipo à regra geral exige ser explicada por algum fator que
se aplique exclusivamente a esse determinado sistema. Tal fator, ausente
nos outros sistemas, bem poderia ser asituação exposta do sistema Cs.,
imediatamente próxima, como é, do mundo externo.
[...]
Pode-se supor que, ao passar de determinado elemento para outro, a excitação
tem de vencer uma resistência e que é a diminuição da resistência assim
05
alcançada que deixa um traço permanente da excitação, isto é, uma facilitação.
6:
No sistema Cs., então, uma resistência dessa espécie à passagem de
:5
12
determinado elemento não mais existirá.
3
02
/2
15. Considerando o texto de Freud, “Além do Princípio do Prazer”, é
05
correto afirmar que uma forma patológica de lidar com as
2/
-2
excitações de desprazer que provêm de dentro é
om
(A) a projeção
l.c
ai
(B) a compulsão à repetição
gm
(C) a pulsão de morte e@
(D) o brincar
ci
pe
Gabarito: A
es
na
estímulos que afluem desde o mundo externo. Esse estado de coisas produz dois
37
.4
tratá-las como se atuassem, não de dentro, mas de fora, de maneira que seja
de
05
atravessado numa área limitada. Dá-se então um fluxo contínuo de
6:
excitações desde a parte da periferia relacionada até o aparelho central
:5
12
da mente, tal como normalmente surgiria apenas desde o interior do
3
02
aparelho. E como esperamos que a mente reaja a essainvasão? A energia
/2
05
catéxica é convocada de todos os lados para fornecer catexias
2/
suficientemente altas de energia nos arredores da ruptura. Uma
-2
om
‘anticatexia’ em grande escala é estabelecida, em cujo benefício todos
l.c
os outros sistemas psíquicos são empobrecidos, de maneira que as
ai
gm
funções e@
psíquicas remanescentes são grandemente paralisadas ou reduzidas.
ci
373
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05
6:
:5
12
18. Considerando o texto de Freud, “Além do Princípio do Prazer”, é
3
02
correto afirmar que a compulsão à repetição na neurose de
/2
transferência, ao contrário das situações de compulsão à
05
2/
repetição em adultos, somente ocorrem
-2
(A) pelas memórias infantis reprimidas não se encontrarem presentes
om
l.c
em estado de sujeição e pelo desprezo ao princípio de prazer sob todos
ai
os modos
gm
e@
(B) como forma de amenizar as resistências de transferência, ganhando
ci
paciente
na
Gabarito: A
-1
374
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anterior de coisas
(B) existe em ação nos seres humanos um instinto para a perfeição
(C) podemos admitir que grande parte dos instintos de
autoconservação sãotambém de natureza libidinal
(D) ajudar a tornar a energia catéxica quiescente em uma energia
catéxicalivremente móvel
Gabarito: C
05
Comentários: Vejamos:
6:
A hipótese de instintos de autoconservação, tais como os atribuímos a
:5
12
todos os seres vivos, alteia-se em acentuada oposição à ideia de que a vida
3
02
instintual, como um todo, sirva para ocasionar a morte.
/2
05
[...]
2/
-2
Pode também ser difícil, para muitos de nós, abandonar a crença de que
om
existe em ação nos seres humanos um instinto para a perfeição, instinto que os
l.c
trouxe a seu atual alto nível de realização intelectual e sublimação ética, e do
ai
gm
qual se pode esperar que zele pelo seu desenvolvimento em super-homens. Não
e@
tenho fé, contudo, na existência de tal instinto interno e não posso perceber por
ci
pe
[...]
ia
ul
[...]
46
-1
principalmentequiescente (tônica).
ev
Az
na
inova ao postular
(A) a hipótese de um masoquismo primário, e não apenas a existência de
um masoquismo secundário ao sadismo
(B) o surgimento da libido de transferência, uma forma de expressão de
amor entre analista e analisando
(C) a dissociação entre as instâncias do ego responsáveis pela catexia
consciente e inconsciente que afetam sobremaneira a relação com o
princípio do prazer aventado pelo inconsciente
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acréscimo conceitual, porquanto Freud lança o seu postulado da
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existência de uma pulsão de morte e inclui o fenômeno da
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transferência como um exemplode compulsão a uma repetição penosa
3
02
e infantil, pela qual o paciente é obrigado a repetir (atuar) o material
/2
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reprimido – sempre ligado a algum vestígio da sexualidade edípica –
2/
-2
como se fosse uma experiência contemporânea realmente vivida com
om
o psicanalista. Também a partir daí ele aventou a hipótese de um
l.c
masoquismo primário (e não unicamente como secundário ao
ai
gm
sadismo), o que determinou uma mudança no entendimento decertas
e@
transferências.
ci
pe
es
na
(A) masoquismo
.4
17
(C) afasia
-1
Gabarito: B
dr
An
a
na
lia
Ju
dualidade de Pulsões de Vida (ou Eros) e Pulsões de Morte (ou Tanatos), que, em
algum grau, coexistem fundidos entre si.
Além disso, o autor deduz (da cabeça dele, mas deduz):
Em 1920, a partir de Além do princípio do prazer, a
“atuação” seráconsiderado por Freud como um fenômeno
ligado ao da “compulsão à repetição”, portanto inerente à
“pulsão de morte”. Ébem possível que essa conexão entre
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Edição Standard Brasileira das Obras
12
3
Psicológicas Completas de Sigmund Freud.
02
/2
Rio de Janeiro: Imago, 1996.
05
2/
-2
Não me parece desnecessário lembrar continuamente, àqueles que
om
l.c
estudam a psicanálise, as profundas alterações que a técnica psicanalítica sofreu
ai
desde o início. Na primeira fase, a da catarse de Breuer, o foco era colocado
gm
sobre o momento da formação do sintoma, e havia o esforço persistente em
e@
fazer se re- produzirem os processos psíquicos daquela situação, para levá-los a
ci
pe
por trás do momento em que surgira a doença, a ab-reação caía para segundo
-1
obri- gado (em obediência à regra ψα* fundamental). Por fim se formou a técnica
An
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raramente deixa de acrescentar: “Na verdade, eu sempre soube, apenas não
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pensava nisso”. Não raro ele expressa desapontamento por não lhe ocorrerem
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bastantes coisas que possa reconhecer como “esquecidas”, em que nunca tenha
3
02
pensado novamente desde que sucederam. No entanto, também esse anelo é
/2
05
satisfeito, sobretudo nas histerias de conversão. O “esquecimento” sofre ainda
2/
limitação se apreciarmos as lembranças encobridoras, de presença universal.
-2
Em não poucos casos tive a impressão de que a conhecida amnésia infantil, para
om
nós tão importante teoricamente, é inteiramente contrabalançada pelas
l.c
ai
lembranças encobridoras. Nestas se conserva não apenas algo essencial da vida
gm
infantil, mas verdadeiramente todo o essencial. É preciso apenas saber extraí-lo
e@
delas por meio da análise. Elas representam os anos esquecidos da infância tão
ci
pe
pensamentos oníricos.
na
ia
com o esquecer e o recordar. Nele sucede com particular frequência que seja
.4
17
“lembrado” algo que não poderia jamais ser “esquecido”, pois em tempo algum
.3
foi percebido, nunca foi consciente e, além disso, parece não fazer nenhuma
46
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recordação.
de
nos primórdios da infância e que na época foram vividas sem compreensão, mas
Ju
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que o faz.
6:
:5
Por exemplo: o analisando não diz que se lembra de haver sido teimoso e
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rebelde ante a autoridade dos pais, mas se comporta de tal maneira diante do
3
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médico. Não se lembra de que sua investigação sexual infantil não o levou a
/2
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nada, deixando-o perplexo e desamparado, mas apresenta uma quantidade de
2/
sonhos e pensamentos confusos, lamenta que nada dá certo para ele, e vê como
-2
seu destino jamais concluir um empreendimento. Não se lembra de ter se
om
envergonhado bastante de certas atividades sexuais e ter sentido medo de que
l.c
ai
fossem descobertas, mas mostra vergonha do tratamento a que se submete
gm
agora e procura escondê-lo de todos etc.
e@
Sobretudo, ele começa a terapia com uma repetição desse gênero.
ci
pe
paciente com uma vida cheia de eventos e uma longa história de doença, e
na
ia
solicitar que ele diga o que lhe ocorrer, esperando que suas declarações fluam
ul
-j
como uma torrente, constatamos que ele nada diz. Guarda silêncio e afirma que
5
-3
nada lhe ocorre. Isto não é outra coisa, naturalmente, que a repetição de uma
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compulsão de re- petição; por fim compreendemos que este é seu modo de
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-1
recordar.
e
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fato? A resposta será que ele repete tudo o que, das fontes do reprimido, já se
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impôs em seu ser manifesto: suas inibições e atitudes inviáveis, seus traços
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patológicos de caráter. Ele também repete todos os seus sintomas durante o
3
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tratamento. E agora podemos ver que ao destacar a compulsão de repetição não
/2
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adquirimos um novo fato, mas uma concepção mais unificada. Para nós se torna
2/
claro que a condição doente do analisando não pode cessar com o início da
-2
análise, que devemos tratar sua doença não como assunto histórico, mas como
om
um poder atual. Essa condição doente é movida pouco a pouco para o horizonte
l.c
ai
e o raio de ação da terapia, e, enquanto o doente a vivencia como algo real e
gm
atual, devemos exercer sobre ela o nosso trabalho terapêutico, que em boa parte
e@
consiste na recondução ao passado.
ci
pe
a nova técnica, significa conjurar uma fração da vida real, e por isso não pode
ul
-j
política de avestruz que praticava com as suas origens. Pode então ocorrer que
ad
dr
ele não saiba exatamente as precondições de sua fobia, que não escute as palav-
An
de seu impulso obsessivo. Naturalmente isso não ajuda a terapia. Ele tem de
o
ed
A própria doença não deve mais ser algo desprezível para ele, mas sim tornar-
Az
de que cabe extrair algo valioso para sua vida futura. A reconciliação com o
Ju
reprimido que se manifesta nos sintomas é assim preparada desde o início, mas
também se admite uma certa tolerância para o estado enfermo. Se esta nova
relação com a doença torna mais agudos os conflitos e faz sobressaírem
sintomas até então indistintos, não é difícil consolar o doente com a observação
de que isto é uma piora necessária e passageira, e que não se pode liquidar um
inimigo que está ausente ou não está próximo o bastante. Mas a resistência pode
explorar a situação para seus propósitos, e querer abusar da permissão de estar
doente. Parece então dizer: “Olhe no que dá, se eu concordo com essas coisas.
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Pode-se facilmente justificar a tática que o médico deve adotar nesta situ-
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ação. Para ele, o recordar à maneira antiga, reproduzir no âmbito psíquico,
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continua sendo a meta a que se apega, embora saiba que na nova técnica isto
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não se pode alcançar. Ele se dispõe para uma luta contínua com o paciente, a
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fim de manter no âmbito psíquico todos os impulsos que este gostaria de dirigir
2/
para o âmbito motor, e comemora como um triunfo da terapia o fato de
-2
conseguir, mediante o trabalho da recordação, dar solução a algo que o paciente
om
gostaria de descarregar através de uma ação. Quando a ligação pela
l.c
ai
transferência tornou-se de algum modo aproveitável, o tratamento chega a
gm
impedir que o paciente realize os atos de repetição mais significativos e a utilizar
e@
a intenção para aquilo in statu nascendi como material para o trabalho
ci
pe
terapia, não escolher profissão ou objeto amoroso definitivo, por exemplo, e sim
ul
-j
paciente, num ato de repetição, corte o laço que o liga ao tratamento. Quero
o
ed
para um lugar qualquer, sem tomar consciência de algum motivo para essas
na
lia
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uma para a outra. O novo estado assumiu todas as características da doença, mas
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representa uma enfermidade artificial, em toda parte acessível à nossa
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interferência. Ao mesmo tempo é uma parcela da vida real, tornada possível por
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condições particularmente favoráveis, porém, e tendo uma natureza provisória.
/2
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Das reações de repetição que surgem na transferência, os caminhos já
2/
conhecidos levam ao despertar das recordações, que após a superação das
-2
resistências se apresentam sem dificuldade.
om
l.c
ai
Eu poderia me deter aqui, se o título deste ensaio não me obrigasse à
gm
exposição de mais um ponto da técnica psicanalítica. Como se sabe, a superação
e@
das resistências tem início quando o médico desvela a resistência jamais
ci
pe
da análise se inclinam a tomar esse início pelo trabalho inteiro. Com frequência
na
ia
apenas esquecido que nomear a resistência não pode conduzir à sua imediata
46
-1
tem a fazer senão esperar e deixar as coisas seguirem um curso que não pode
Az
Na prática, essa elaboração das resistências pode se tornar uma tarefa pen-
osa para o analisando e uma prova de paciência para o médico. Mas é a parte do
trabalho que tem o maior efeito modificador sobre o paciente, e que dis- tingue
o tratamento psicanalítico de toda influência por sugestão.
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ci
pe
es
na
ia
ul
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5
-3
37
.4
17
.3
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e
ad
dr
An
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o
ed
ev
Az
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lia
Ju
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