Você está na página 1de 15

FACULDADE EVANGÉLICA DE GOIANÉSIA

CURSO DE PSICOLOGIA

JESSICA INGRID ANDRADE LEITE

RESUMO DO CAPITULO 12 EMOÇÃO, ESTRESSE E SAÚDE DO LIVRO


PSICOLOGIA

GOIANÉSIA
2023
JESSICA INGRID ANDRADE LEITE

RESUMO DO CAPITULO 12 EMOÇÃO, ESTRESSE E SAÚDE DO LIVRO


PSICOLOGIA

Resumo realizado para obtenção de nota


parcial da Processos Psicológicos Básicos, na
Faculdade Evangélica de Goianésia, do
primeiro período de psicologia
Professora Ep. Wandielly Ramaianne

GOIANÉSIA
2023
EMOÇÃO, ESTRESSE E SAÚDE

TEORIAS DA EMOÇÃO

Com o minha angustiante busca por Peter ilustra, as emoções são um a mistura de (1)
ativação fisiológica (batimentos cardíacos acelerados), (2) comportamentos expressivos
(apressar o passo) e (3) pensamentos (será um sequestro?) e sentimentos (um a sensação de
medo e depois de alegria) conscientemente experienciados. O quebra-cabeça que os
psicólogos vêm tentando montar é entender como essas três peças se encaixam.
A ideia de James, também proposta pelo fisiologista dinamarquês Carl Lange, é
chamada de teoria de James-Lange. Primeiro vem uma resposta fisiológica distinta, depois
(por observarmos essa resposta) vem a emoção.
A segunda teoria e de Cannon e, mais tarde, outro fisiologista, Philip Bard,
concluíram que a resposta fisiológica e nossas experiências emocionais ocorrem ao mesmo
tempo: o estímulo que deflagra a emoção é encaminhado simultaneamente para o córtex
cerebral, causando a consciência subjetiva da emoção, e para o sistema nervoso simpático,
causando a excitação corporal. A teoria de Cannon-Bard implica afirmar que o coração
começa a disparar quando começam os a sentir o medo; um não causa o outro. Nossa resposta
fisiológica e a emoção vivenciada são duas coisas separadas.
Stanley Schachter e Jerome Singer (1 9 6 2 ) propuseram uma terceira teoria: a de que
nossa fisiologia e cognição — percepções, memórias e interpretações — juntas criam a
emoção. Em sua teoria dos dois fatores, as emoções têm portanto dois componentes: excitação
física e o rótulo cognitivo. Com o Jam es e Lange, Schachter e Singer presumiram que a
experiência da emoção cresce a partir da consciência da resposta corporal. Assim com o
Cannon e Bard, Schachter e Singer também sustentavam que as emoções eram
fisiologicamente semelhantes. Assim, a partir dessa perspectiva, um a experiência emocional
exige um a interpretação consciente da excitação

EMOÇÃO CORPORIFICADA

Algumas respostas físicas são facilmente percebidas, enquanto outras acontecem sem
nos darmos conta — muitas vezes ocorrendo ao nível dos neurônios. Conforme aprendemos
no Capítulo 2, em um a crise, é o seu sistema nervoso autônomo (SNA) que mobiliza seu
corpo para a ação e o acalma quando passa a crise. Sem nenhum esforço consciente, sua
resposta corporal ao perigo é maravilhosamente coordenada e adaptativa — preparando você
para lutar ou fugir. A divisão simpática do seu SNA induz as glândulas suprarrenais a liberar
os hormônios do estresse, a epinefrina (adrenalina) e a norepinefrina (noradrenalina).
Influenciado por esse surto hormonal para prover energia, seu fígado despeja mais açúcar na
corrente sanguínea.
Para ajudar a queimar o açúcar, sua respiração se acelera para suprir o oxigênio
necessário. Seus batimentos cardíacos e sua pressão sanguínea aumentam. Sua digestão se
torna mais lenta, desviando sangue dos órgãos internos para os músculos. C om o açúcar se
dirigindo para os grandes músculos, correr se torna mais fácil. Suas pupilas se dilatam,
permitindo maior entrada de luz. Para esfriar seu corpo pronto para a batalha, você transpira.
Isso tudo mostra como o corpo responde a emoção do medo. Dependo da emoção as reações
do corpo responde a ela.

COGNIÇÃO E EMOÇÃO

Exatamente com o a teoria dos dois fatores de Schachter-Singer prevê: excitação +


rotulação = emoção. A excitação emocional talvez não seja tão indiferenciada com o
acreditavam Schachter e Singer, mas a excitação por emoções tão diferentes quanto raiva,
medo e excitação sexual pode de fato ser transferida de um a emoção para outra
A Cognição nem Sempre Precede a Emoção, Robert Zajonc argumenta que realmente
temos muitas reações emocionais que estão separadas ou mesm o são formadas antes das
nossas interpretações das situações. Imagine receber alguma notícia inquietante. Você
descobre que esqueceu um prazo importante ou que magoou alguém. À medida que a
continuação da conversa distrai sua atenção, você deixa de pensar na notícia ruim. Ainda
assim, o sentimento está presente. Você se sente um pouco mal. Sabe que existe um motivo,
mas não consegue identificá-lo naquele momento. A excitação permanece, m as sem
identificação
A pesquisa em neurociência nos ajuda a compreender esses achados surpreendentes.
Com o reflexos rápidos que funcionam distantes do córtex cerebral responsável pelos
pensamentos, algum as emoções exigem o que Joseph LeDoux (2 0 0 2 ) chama “segunda
via”, por caminhos neurais que se desviam do córtex (que oferece o caminho alternativo
primeira via). A segunda via vai direto dos olhos ou ouvidos através do tálamo até a amígdala,
sem passar pelo córtex. Esse atalho permite um a resposta emocional imediata antes que o
intelecto intervenha. A reação da amígdala é tão rápida que podemos não ficar cientes do que
aconteceu nosso pensamento consciente. Boa parte da nossa vida emocional opera através da
segunda via, automática, fácil e rápida.
No entanto, ele observou, mesmo emoções sentidas instantaneamente requerem algum
tipo de avaliação cognitiva da situação; caso contrário, com o saberíamos contra o que
estamos reagindo? A avaliação pode ser fácil e talvez não tenham os consciência dela, mas
ainda assim é um a função mental. Para saber se algo é bom ou ruim , o cérebro deve ter
alguma ideia do que se trata. Assim, as emoções surgem quando avaliamos um evento com o
benéfico ou prejudicial ao nosso bem -estar, quer saibamos disso ou não. Avaliamos o som
proveniente dos arbustos com o a presença de uma ameaça; só depois percebemos que era
“apenas o vento”

EMOÇÃO EXPRESSADA

Existe um outro método simples de decifrar as emoções das pessoas: nós lemos seus
corpos, ouvimos seu tom de voz e estudamos seus rostos. O comportamento das pessoas
revela sua emoção. Todos nós nos comunicam os de forma tanto verbal quanto não verbal.
Para os ocidentais, um firme aperto de mão imediatamente transmite um a personalidade
extrovertida. A maioria de nós costuma ser capaz de ler os sinais não verbais e decifrar as
emoções em um filme mudo de antigamente. Somos especialmente bons para detectar
ameaças não verbais.
Mesmo quando ouvimos emoções transmitidas em outra língua, as pessoas mais
prontamente detectam a raiva. A experiência também pode nos sensibilizar para determinadas
emoções, com o demonstrado por alguns experimentos usando um a série de rostos que
passam do medo (ou tristeza) para a raiva. Os músculos faciais são difíceis de controlar e
revelam sinais de emoções que estamos tentando esconder
Apesar da capacidade dos nossos cérebros para detectar emoções, acham o difícil
identificar expressões enganosas. Introvertidos tendem a ser melhores na leitura de emoções
alheias; já extrovertidos são mais fáceis de serem lidos. Gestos, expressões faciais e tons de
voz estão todos ausentes na comunicação pelo computador. Mensagens por correio também é
fácil ler de m odo equivocado comunicações por e-mail, em que a ausência de expressões
emocionais pode dar margem a emoções ambíguas. Da mesma forma, a ausência de nuanças
vocais que sinalizam se um a afirmação é séria, brincalhona ou sarcástica torna difícil a
interpretação.
GÊNERO, EMOÇÃO E COMPORTAMENTO NÃO VERBAL

Pesquisas concluirão que as mulheres em geral superam os homens na leitura de


pistas emocionais das pessoas. A sensibilidade não verbal das mulheres também lhes dá um a
vantagem em identificar mentiras . Elas superam os homens. Quando entrevistadas, as
mulheres apresentam probabilidade bem maior do que os homens de se descreverem com o
empáticas. Se você tem empatia, identifica-se com os outros e se imagina no lugar do outro

CULTURA E EXDRESSÃO EMOCIONAL

O sentido dos gestos varia de acordo com a cultura. Alguns anos atrás você
provavelmente se saiu bem, independentemente de sua cultura. Um sorriso é um sorriso em
qualquer parte do mundo. O mesmo vale para a raiva e, em menor escala, para outras
expressões básicas. A descoberta de que os músculos faciais falam um a linguagem universal
não seria um a surpresa para o pesquisador pioneiro das emoções Charles Darwin.
Ele especulou que em tempos pré-históricos, antes de nossos ancestrais se com
unificarem por palavras, sua habilidade de demonstrar ameaças, reconhecimento e submissão
com expressões faciais os ajudava a sobreviver. Essa herança, ele acreditava, explica por que
as emoções humanas básicas são expressas por expressões faciais semelhantes. Embora as
culturas partilhem um a linguagem facial universal para as emoções básicas, elas diferem na
quantidade de emoção que expressam. As culturas que encorajam a individualidade, com o na
Europa Ocidental, Austrália, Nova Zelândia e América do Norte, manifestam as emoções de
forma visível. Na cultura chinesa, por exemplo, que encoraja as pessoas a se ajustar aos
outros, as emoções pessoais são expressas de forma muito menos visível.

OS EFEITOS DAS EXPRESSÕES FACIAIS

“Para nos sentirmos alegres”, aconselhou, “devemos nos sentar com alegria, olhar em
volta com alegria e agir com o se a alegria já estivesse ali.” Se você sorri se sentira mais feliz,
se você faz uma expressão de chorro se sentira mais triste. Os estudos também apontam sobre
os efeitos emocionais das expressões faciais revelam precisamente o que James previra. As
expressões não apenas comunicam emoção, elas também as amplificam e regulam. Em seu
livro de 1872, A expressão das emoções no homem a boca deixando-a um pouco aberta. O
rosto é mais do que um mural que exibe nossos sentimentos; ele também alimenta esses
sentimento. Agir como outro nos ajuda a sentir como o outro. Na verdade, a imitação natural
das emoções das outras pessoas ajuda a explicar por que as emoções são contagiosas

EMOÇÕES EXPERIENCIADAS

Carroll Izard (1977) isolou 10 emoções básicas (felicidade, interesse-excitação,


surpresa, tristeza, raiva, nojo, desprezo, medo, vergonha e culpa), a maioria das quais está
presente no nosso cotidiano. O amor também pode ser um a emoção básica, mas Izard
argumenta que as outras emoções são combinações dessas 10.

MEDO

O medo pode ser venenoso. Ele pode nos atormentar, roubar o nosso sono e preocupar
nossos pensamentos. As pessoas podem literalmente morrer de medo. O medo pode ser
contagioso. O medo de acidentes pode nos proteger do perigo. O medo de punição ou de
retaliação pode nos impedir de machucar outra pessoa. O medo nos ajuda a abordar um
problema e a experimentar estratégias para resolvê-lo.
Isso sugere que nossos medos podem refletir não apenas traumas passados, mas
também medos aprendidos de nossos pais e amigos. Um a chave para o aprendizado do medo
encontra-se na amígdala, um centro neural do sistema límbico localizado no interior do
cérebro. A amígdala tem um papel fundamental na associação de várias emoções, incluindo o
medo, a certas situações. Existem cujos medos parecem estar fora da média. Algumas, com
fobias, têm medos intensos de coisas específicas (como insetos) ou situações (com o falar em
público) que rompem suas habilidades para enfrentá-las.

RAIVA

A catarse é uma liberação emocional. Na psicologia, a hipótese da catarse defende que


“ liberar” energia agressiva (mediante ação ou fantasia) mitiga anseios agressivos. Às vezes, a
raiva experimentada ocorre em resposta à percepção de maldades de amigos ou da pessoa
amada, e, em especial, quando um a outra pessoa parece agir de forma arrogante,
injustificável e evitável.
Mas pequenos aborrecimentos — odores desagradáveis, temperatura elevada,
engarrafamentos e dores — também têm o poder de nos tornar raivosos (Esse encorajamento
para liberar a raiva é típico de culturas individualistas, m as será m ais difícil de ser ouvido em
culturas em que a identidade das pessoas é mais centrada no grupo. As explosões de raiva que
temporariamente nos acalmar são perigosas por um lado: Elas podem na realidade estar
agindo com o reforço e criando assim um hábito. Se gerentes estressados descobrirem que
podem drenar alguma tensão humilhando um empregado, então, na próxima vez em que se
sentirem tensos, terão maior probabilidade de explodir de novo. Pense sobre isto: na próxima
vez em que estiver com raiva, você provavelmente fará o que quer que tenha liberado sua
raiva no passado o que sobe tem que descer. Qualquer excitação emocional vai acabar se
você souber esperar o suficiente.”

FELICIDADE

Compreensivelmente, o estado de felicidade e de infelicidade é o que colore a vida


das pessoas. Pessoas felizes percebem o mundo com o mais seguro, sentem-se mais
confiantes, tomam decisões com mais facilidade, crescem no emprego mais rapidamente, são
mais cooperativas e tolerantes, vivem de forma mais saudável e energizada e estão mais
satisfeitas com suas vidas.
Os psicólogos denominam isso de fenômeno do sentir-se bem, fazer o bem. A
felicidade não é somente sentir-se bem, é fazer o bem. (Fazer o bem também promove bons
sentimentos, um fenômeno que os instrutores e gurus da felicidade exploram quando orientam
seus orientandos a realizar um a “boa ação” diária aleatoriamente e registrar os resultados.).
Utilizado junto a medidas de bem-estar objetivo (por exemplo, indicadores físicos e
econômicos) para avaliar a qualidade de vida do indivíduo. superestimam os o impacto
emocional de longo prazo de nossas emoções e subestimam os nossa capacidade de adaptação

RIQUEZA E BEM-ESTAR

Portanto, parece que ter dinheiro suficiente para escapar da fome e da desesperança
também compra alguma felicidade. A riqueza é com o a saúde: a ausência absoluta favorece a
infelicidade. Mas, um a vez que se tenha dinheiro suficiente para se sentir confortável e
seguro, acumular mais e mais faz cada vez menos diferença.
FELICIDADE E EXPERIÊNCIA

Assim, se nossa condição atual — renda, escolaridade, prestígio social, por exemplo
— melhora, sentimos um a onda inicial de prazer. Nós então nos adaptam os a esse novo nível
de vida, passam os a considerá-lo normal, exigindo algo novo para outra onda de felicidade.
Na minha infância, posso recordar a excitação de minha família com o primeiro televisor de
12 polegadas em preto e branco. Agora, após assistir a um filme num aparelho tamanho
família de 60 polegadas de alta definição, deixo de me sentir satisfeito com o meu próprio e
maravilhoso televisor de 27 polegadas. Tendo me adaptado com mais, passo a considerar
neutro algo que já foi muito positivo. Anterior o fenômeno do nível de adaptação.
Mas a felicidade também pode ocorrer com as realizações alheias. Essa felicidade é
ralacionada a nossa comparação com os outros. Todavia, um a vez que as pessoas alcancem
um determinado nível de renda, acréscimos posteriores têm pouca importância para o seu
nível de felicidade. Por quê? Porque, à fenômeno do nível adaptativo tendência a formar pré-
julgamentos (de sons, luzes, renda) relacionada a um nível neutro definido pela experiência
anterior. privação relativa a percepção de que uma pessoa está em pior situação do que
aquelas com quem é comparada.

PREDITORES DE FELICIDADE

Se, como o fenômeno do nível adaptativo indica, nossas emoções tendem a se


equilibrar em tomo do que é normal para cada um , então por que algumas pessoas parecem
tão cheias de alegria e outras tão desanimadas? As respostas variam de acordo com as
culturas. A autoestima importa mais para os individualistas ocidentais; a aceitação pelos
outros importa mais para as culturas com unitárias. Mas, em muitos países, a pesquisa revela a
existência de vários fatores que predizem a felicidade com um: são fenômenos
biopsicossociais. Nossas predisposições genéticas, atividade cerebral, perspectivas,
experiências, relacionamentos e culturas, em conjunto, fazem de nós o que somos.

ESTRESSE E SAÚDE

Se o estresse persiste, também pode causar (naqueles fisiologicamente predispostos)


urticária, crises de asma ou pressão arterial alta ( hipertensão). Também pode aumentar os
riscos de doenças sérias ou de morte
ESTRESSE E DOENÇA

O estresse é um conceito escorregadio. Algumas vezes, usamos a palavra


informalmente para descrever ameaças e desafios ( “Ben foi submetido a um grande
estresse” ), e outras vezes para se referir às nossas respostas ( “Ben sofreu de estresse
agudo” ). Para um psicólogo, o perigoso passeio de caminhão foi um estressor. As respostas
físicas e emocionais de Ben foram reações de estresse. E o processo através do qual ele se
relacionou com a ameaça é o estresse. Assim, estresse não é apenas um estímulo ou um a
resposta, m as o processo pelo qual avaliamos e lidamos com as ameaças e desafios do
ambiente que nos cerca.
Quando de curta duração ou percebidos com os desafios, os estressores podem ter
efeitos positivos. Um estresse momentâneo pode mobilizar o sistema imunológico para com
bater infecções e curar ferimentos. O estresse também nos anima e motiva para superar
problemas. ANa verdade, um pouco de estresse no início da vida favorece a resiliência
emocional mais tarde. A adversidade pode gerar o crescimento. Mas os estressores também
podem ser ameaças. O estresse profundo e prolongado causa danos. As respostas fisiológicas
das crianças a abusos intensos na infância criam futuram ente riscos de doenças crônicas.

O SISTEMA DE RESPOSTA AO ESTRESSE

O interesse médico pelo estresse data de Hipócrates. Mas foi apenas na década de 20
confirmou que a resposta ao estresse faz parte de um sistema unificado entre mente e corpo.
Ele observou que o frio extremo, a falta de oxigênio e incidentes que intensificam as emoções
desencadeiam um a inundação de epinefrina (adrenalina) e norepinefrina (noradrenalina), os
hormônios do estresse, a partir do centro das glândulas suprarrenais. Essa é apenas um a parte
da resposta do sistema nervoso simpático.
Quando alertado por algumas de várias vias cerebrais, o sistema nervoso sim prático,
com o já vimos, aumenta os batimentos cardíacos e o ritmo da respiração, desvia o sangue dos
músculos digestivos para os esqueléticos, amortece a dor e libera o açúcar e a gordura das
reservas corporais — tudo isso em preparação para a incrível resposta adaptativa que Cannon
chamou de luta ou fugasíndrome de adaptação geral (SAG) o conceito formulado por Selye da
resposta adaptativa do corpo ao estresse em três fases — alarme, resistência e exaustão.
EVENTOS ESTRESSANTES DA VIDA

As pesquisas têm focado nossas respostas a três tipos de acontecimento estressores:


catástrofes, alterações significativas na vida e dificuldades quotidianas. Catástrofes são
eventos imprevisíveis e de grande escala, como guerras e desastres naturais, que praticam ente
todas as pessoas avaliam como ameaçadores. Embora as pessoas geralmente proporcionem
ajuda e conforto entre si após esses eventos, as consequências para a saúde podem ser
significativas.
Alterações significativas na vida é o segundo tipo de evento estressante é um a
significativa mudança em nossa vida pessoal — a morte de um ente amado, a perda do
emprego, deixar o lar, o casamento ou um divórcio. As transições em nossas vidas e a
insegurança em geral são intensam ente sentidas durante a fase inicial da vida adulta
Dificuldades quotidianas; esse princípio funciona para eventos negativos também.
Aborrecimentos quotidianos — tráfego intenso na hora do rush, colegas de quarto chato,
longas filas no banco ou em lojas, spam no e-mail e detestáveis tagarelas de celular Embora
algumas pessoas possam simplesmente dar de ombros para esses problemas, outras “sobem
pelas paredes” por causa deles. As dificuldades que alguns têm em deixar objetivos
inalcançáveis de lado também são estressores do dia a dia, com consequências para a saúde.

ESTRESSE E O CORAÇÃO

A hipótese dos pesquisadores se confirmou: o estresse prediz o risco de ocorrência de


ataques cardíacos. O pessimismo também parece tóxico. A depressão também pode ser letal.
A evidência acumulada de 57 estudos sugere que a “depressão aumenta substancialmente os
riscos de morte, especialmente por causas não naturais e por doenças cardiovasculares”

ESTRESSE E SUSCETIBILIDADE A DOENÇAS

Há não muito tempo, o termo psicossomático descrevia sintomas físicos de causa


psicológica. Para os leigos, o termo significava que os sintomas não eram reais — eram
“apenas" psicossomáticos. Para evitar essa conotação e descrever melhor os genuínos efeitos
fisiológicos dos estados psicológicos, a maioria dos especialistas de hoje prefere se referir a
doenças psicofisiológicas, tais com o a hipertensão arterial e algumas cefaleias.
O estresse também afeta nossa resistência às doenças e a com preensão disso levou ao
desenvolvimento do fértil campo da psiconeuroimunologia (PN I). A PNI estuda com o os
processos psicológicos, neurais e endócrinos afetam nosso sistema imunológico (psico-neuro-
imunologia), e com o todos esses fatores influenciam nossa saúde e bem-estar. No final das
contas, o estresse não nos deixa doentes, mas altera nosso funcionamento imunológico,
deixando-nos menos aptos a resistir às infecções e mais propensos a doenças cardíacas.

PROMOVENDO A SAÚDE

A promoção da saúde começa com a implementação de estratégias de prevenção de


doenças e melhoria do bem-estar. Os estressores são inevitáveis. Esse fato, com binado com a
conhecida correlação de estresse persistente e doenças cardíacas, depressão e baixa
imunidade, nos envia um a mensagem clara.
Precisamos aprender a enfrentar o estresse em nossas vidas. Encaram os alguns
estressores diretamente, pela estratégia de enfrentamento focado no problema. Por exemplo,
se nossa impaciência nos leva a um a briga familiar, podemos nos dirigir diretamente àquele
membro da família para conversar sobre o assunto.
Se, apesar de todo o nosso esforço, não conseguirmos nos entender com a pessoa,
podem os incorporar a estratégia de enfrentamento focado na emoção, com o ir em busca dos
amigos para que nos ajudem a lidar com nossas próprias necessidades emocionais costumam
os usar as estratégias focadas no problema quando nos sentimos no controle da situação e
acham os que podem os alterar as circunstâncias ou mudar a nós mesmos. Voltam o -n o s
para estratégias focadas na emoção quando não podemos — ou acreditam os não poder —
mudar um a situação. Podemos, por exemplo, buscar distanciamento emocional.

CONTROLE PERCEBIDO

Por que a perda perceptível do controle prevê problemas de saúde? Os estudos com
animais mostram — e estudos com humanos confirmam, que a perda de controle provoca a
liberação dos hormônios do estresse. Quando os ratos não podem controlar os choques ou
quando os primatas ou hum anos se sentem incapazes de controlar seu ambiente, os níveis dos
hormônios do estresse crescem , a pressão sanguínea sobe e a resposta imunológica cai.
Animais em cativeiro, portanto, sofrem mais estresse e são mais vulneráveis a doenças do que
os selvagens.
OTIMISMO E SAÚDE

Os otimistas respondem também ao estresse com menor aumento da pressão arterial e


se recuperam mais rapidamente de cirurgias de ponte de safena.

APOIO SOCIAL
Para a maioria de nós, as relações familiares são a maior fonte de dores de cabeça
(mesmo quando bem -intencionadas, as intromissões familiares podem ser estressantes), mas
também são as mais reconfortantes e felizes. Pessoas com amigos e cônjuges que lhes dão
apoio com em melhor, exercitam -se mais, dormem melhor e fumam menos, e, portanto,
enfrentam o estresse com maior eficácia. Amigos compreensivos também ajudam a minimizar
o impacto de ameaças imediatas.
Os humanos não são a única fonte de conforto contra o estresse. Após eventos
estressantes, pacientes do sistema público de saúde que têm um cachorro ou algum outro
animal de estimação são menos propensos a voltar a se consultar. Os ambientes que
favorecem nossa necessidade de pertencimento também proporcionam um melhor
funcionamento de nosso sistema imunológico. Os laços sociais e a sociabilidade positiva até
mesmo conferem maior resistência a resfriados. Sheldon Cohen e seus colaboradores.
Aquelas que ruminavam seus problemas sozinhas tinham mais problemas de saúde
que as que conseguiam expressá-los abertamente. Falar sobre nossos problemas pode ser uma
“terapia de abrir o coração

ADMINISTRANDO O ESTRESSE

Ter um senso de controle, desenvolver um pensamento mais otimista e desenvolver o


apoio social pode ajudar-nos a experienciar menos estresse e, assim, melhorar nossa saúde.
Mas algum as vezes não tem os com o aliviar o estresse e simplesmente precisam os
administrá-lo. Exercício aeróbico, biofeedback, relaxamento, meditação e espiritualidade
podem nos ajudar a nos fortalecermos internam ente e amenizar os efeitos do estresse.

EXERCÍCIO E SAÚDE
Pesquisas revelam que os exercícios não só estimulam o humor, mas também
fortalecem o coração, aceleram o fluxo sanguíneo, mantêm os vasos sanguíneos abertos e
baixam tanto a pressão sanguínea regular quanto a pressão sanguínea em resposta ao estresse.
Com paradas aos adultos inativos, as pessoas que se exercitam sofrem metade dos ataques
cardíacos. O exercício tem efeitos benéficos semelhantes aos dos antidepressivos, além de
estimular a produção de novos neurônios. Segundo um a estimativa, o exercício moderado
não proporciona apenas qualidade de vida (mais energia e melhor humor), mas também
quantidade de vida — dois anos a mais, em média. O exercício aeróbico contínuo que
melhora o desempenho do coração e dos pulmões praticam exercícios aeróbicos pelo menos
três vezes por semana também administram melhor as situações estressantes, demonstram
maior autoconfiança, sentem maior vigor e sentem menos depressão e fadiga do que aqueles
que se exercitam menos.

BIOFEEDBACK

Um sistema utilizado para eletronicamente registrar, amplificar e retroalimentar


informação acerca de um estado fisiológico sutil, como a pressão arterial ou a tensão
muscular. O cardiologista Herbert Benson ficou intrigado quando descobriu que pessoas
experientes em meditação podiam diminuir sua pressão arterial, frequência cardíaca e
consumo de oxigênio, além de aumentar a temperatura da ponta dos dedos. Seu estudo levou-
o ao que chamou de resposta de relaxamento.

ESPIRITUALIDADE E COMUNIDADES RELIGIOSAS

Em primeiro lugar, pessoas religiosas têm estilos de vida mais saudáveis; por exemplo,
elas fumam menos e bebem menos. Em estudos recentes nos Estados Unidos, também , cerca
de 75% da diferença na longevidade persiste após o controle de comportamentos não
saudáveis como sedentarismo e tabagismo (Essas variáveis podem ajudar a explicar outros
achados recentes entre os religiosos ativos, com o um sistema imunológico mais saudável e
menor taxa de internação, e, para os pacientes de AIDS, menos hormônios do estresse e maior
sobrevivência.

Referência
MYERS, David G. PISCOLOGIA. 9. Ed. - Rio de Janeiro : LTC, 2015.

Você também pode gostar