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CURSO DE PSICOLOGIA
GOIANÉSIA
2023
JESSICA INGRID ANDRADE LEITE
GOIANÉSIA
2023
EMOÇÃO, ESTRESSE E SAÚDE
TEORIAS DA EMOÇÃO
Com o minha angustiante busca por Peter ilustra, as emoções são um a mistura de (1)
ativação fisiológica (batimentos cardíacos acelerados), (2) comportamentos expressivos
(apressar o passo) e (3) pensamentos (será um sequestro?) e sentimentos (um a sensação de
medo e depois de alegria) conscientemente experienciados. O quebra-cabeça que os
psicólogos vêm tentando montar é entender como essas três peças se encaixam.
A ideia de James, também proposta pelo fisiologista dinamarquês Carl Lange, é
chamada de teoria de James-Lange. Primeiro vem uma resposta fisiológica distinta, depois
(por observarmos essa resposta) vem a emoção.
A segunda teoria e de Cannon e, mais tarde, outro fisiologista, Philip Bard,
concluíram que a resposta fisiológica e nossas experiências emocionais ocorrem ao mesmo
tempo: o estímulo que deflagra a emoção é encaminhado simultaneamente para o córtex
cerebral, causando a consciência subjetiva da emoção, e para o sistema nervoso simpático,
causando a excitação corporal. A teoria de Cannon-Bard implica afirmar que o coração
começa a disparar quando começam os a sentir o medo; um não causa o outro. Nossa resposta
fisiológica e a emoção vivenciada são duas coisas separadas.
Stanley Schachter e Jerome Singer (1 9 6 2 ) propuseram uma terceira teoria: a de que
nossa fisiologia e cognição — percepções, memórias e interpretações — juntas criam a
emoção. Em sua teoria dos dois fatores, as emoções têm portanto dois componentes: excitação
física e o rótulo cognitivo. Com o Jam es e Lange, Schachter e Singer presumiram que a
experiência da emoção cresce a partir da consciência da resposta corporal. Assim com o
Cannon e Bard, Schachter e Singer também sustentavam que as emoções eram
fisiologicamente semelhantes. Assim, a partir dessa perspectiva, um a experiência emocional
exige um a interpretação consciente da excitação
EMOÇÃO CORPORIFICADA
Algumas respostas físicas são facilmente percebidas, enquanto outras acontecem sem
nos darmos conta — muitas vezes ocorrendo ao nível dos neurônios. Conforme aprendemos
no Capítulo 2, em um a crise, é o seu sistema nervoso autônomo (SNA) que mobiliza seu
corpo para a ação e o acalma quando passa a crise. Sem nenhum esforço consciente, sua
resposta corporal ao perigo é maravilhosamente coordenada e adaptativa — preparando você
para lutar ou fugir. A divisão simpática do seu SNA induz as glândulas suprarrenais a liberar
os hormônios do estresse, a epinefrina (adrenalina) e a norepinefrina (noradrenalina).
Influenciado por esse surto hormonal para prover energia, seu fígado despeja mais açúcar na
corrente sanguínea.
Para ajudar a queimar o açúcar, sua respiração se acelera para suprir o oxigênio
necessário. Seus batimentos cardíacos e sua pressão sanguínea aumentam. Sua digestão se
torna mais lenta, desviando sangue dos órgãos internos para os músculos. C om o açúcar se
dirigindo para os grandes músculos, correr se torna mais fácil. Suas pupilas se dilatam,
permitindo maior entrada de luz. Para esfriar seu corpo pronto para a batalha, você transpira.
Isso tudo mostra como o corpo responde a emoção do medo. Dependo da emoção as reações
do corpo responde a ela.
COGNIÇÃO E EMOÇÃO
EMOÇÃO EXPRESSADA
Existe um outro método simples de decifrar as emoções das pessoas: nós lemos seus
corpos, ouvimos seu tom de voz e estudamos seus rostos. O comportamento das pessoas
revela sua emoção. Todos nós nos comunicam os de forma tanto verbal quanto não verbal.
Para os ocidentais, um firme aperto de mão imediatamente transmite um a personalidade
extrovertida. A maioria de nós costuma ser capaz de ler os sinais não verbais e decifrar as
emoções em um filme mudo de antigamente. Somos especialmente bons para detectar
ameaças não verbais.
Mesmo quando ouvimos emoções transmitidas em outra língua, as pessoas mais
prontamente detectam a raiva. A experiência também pode nos sensibilizar para determinadas
emoções, com o demonstrado por alguns experimentos usando um a série de rostos que
passam do medo (ou tristeza) para a raiva. Os músculos faciais são difíceis de controlar e
revelam sinais de emoções que estamos tentando esconder
Apesar da capacidade dos nossos cérebros para detectar emoções, acham o difícil
identificar expressões enganosas. Introvertidos tendem a ser melhores na leitura de emoções
alheias; já extrovertidos são mais fáceis de serem lidos. Gestos, expressões faciais e tons de
voz estão todos ausentes na comunicação pelo computador. Mensagens por correio também é
fácil ler de m odo equivocado comunicações por e-mail, em que a ausência de expressões
emocionais pode dar margem a emoções ambíguas. Da mesma forma, a ausência de nuanças
vocais que sinalizam se um a afirmação é séria, brincalhona ou sarcástica torna difícil a
interpretação.
GÊNERO, EMOÇÃO E COMPORTAMENTO NÃO VERBAL
O sentido dos gestos varia de acordo com a cultura. Alguns anos atrás você
provavelmente se saiu bem, independentemente de sua cultura. Um sorriso é um sorriso em
qualquer parte do mundo. O mesmo vale para a raiva e, em menor escala, para outras
expressões básicas. A descoberta de que os músculos faciais falam um a linguagem universal
não seria um a surpresa para o pesquisador pioneiro das emoções Charles Darwin.
Ele especulou que em tempos pré-históricos, antes de nossos ancestrais se com
unificarem por palavras, sua habilidade de demonstrar ameaças, reconhecimento e submissão
com expressões faciais os ajudava a sobreviver. Essa herança, ele acreditava, explica por que
as emoções humanas básicas são expressas por expressões faciais semelhantes. Embora as
culturas partilhem um a linguagem facial universal para as emoções básicas, elas diferem na
quantidade de emoção que expressam. As culturas que encorajam a individualidade, com o na
Europa Ocidental, Austrália, Nova Zelândia e América do Norte, manifestam as emoções de
forma visível. Na cultura chinesa, por exemplo, que encoraja as pessoas a se ajustar aos
outros, as emoções pessoais são expressas de forma muito menos visível.
“Para nos sentirmos alegres”, aconselhou, “devemos nos sentar com alegria, olhar em
volta com alegria e agir com o se a alegria já estivesse ali.” Se você sorri se sentira mais feliz,
se você faz uma expressão de chorro se sentira mais triste. Os estudos também apontam sobre
os efeitos emocionais das expressões faciais revelam precisamente o que James previra. As
expressões não apenas comunicam emoção, elas também as amplificam e regulam. Em seu
livro de 1872, A expressão das emoções no homem a boca deixando-a um pouco aberta. O
rosto é mais do que um mural que exibe nossos sentimentos; ele também alimenta esses
sentimento. Agir como outro nos ajuda a sentir como o outro. Na verdade, a imitação natural
das emoções das outras pessoas ajuda a explicar por que as emoções são contagiosas
EMOÇÕES EXPERIENCIADAS
MEDO
O medo pode ser venenoso. Ele pode nos atormentar, roubar o nosso sono e preocupar
nossos pensamentos. As pessoas podem literalmente morrer de medo. O medo pode ser
contagioso. O medo de acidentes pode nos proteger do perigo. O medo de punição ou de
retaliação pode nos impedir de machucar outra pessoa. O medo nos ajuda a abordar um
problema e a experimentar estratégias para resolvê-lo.
Isso sugere que nossos medos podem refletir não apenas traumas passados, mas
também medos aprendidos de nossos pais e amigos. Um a chave para o aprendizado do medo
encontra-se na amígdala, um centro neural do sistema límbico localizado no interior do
cérebro. A amígdala tem um papel fundamental na associação de várias emoções, incluindo o
medo, a certas situações. Existem cujos medos parecem estar fora da média. Algumas, com
fobias, têm medos intensos de coisas específicas (como insetos) ou situações (com o falar em
público) que rompem suas habilidades para enfrentá-las.
RAIVA
FELICIDADE
RIQUEZA E BEM-ESTAR
Portanto, parece que ter dinheiro suficiente para escapar da fome e da desesperança
também compra alguma felicidade. A riqueza é com o a saúde: a ausência absoluta favorece a
infelicidade. Mas, um a vez que se tenha dinheiro suficiente para se sentir confortável e
seguro, acumular mais e mais faz cada vez menos diferença.
FELICIDADE E EXPERIÊNCIA
Assim, se nossa condição atual — renda, escolaridade, prestígio social, por exemplo
— melhora, sentimos um a onda inicial de prazer. Nós então nos adaptam os a esse novo nível
de vida, passam os a considerá-lo normal, exigindo algo novo para outra onda de felicidade.
Na minha infância, posso recordar a excitação de minha família com o primeiro televisor de
12 polegadas em preto e branco. Agora, após assistir a um filme num aparelho tamanho
família de 60 polegadas de alta definição, deixo de me sentir satisfeito com o meu próprio e
maravilhoso televisor de 27 polegadas. Tendo me adaptado com mais, passo a considerar
neutro algo que já foi muito positivo. Anterior o fenômeno do nível de adaptação.
Mas a felicidade também pode ocorrer com as realizações alheias. Essa felicidade é
ralacionada a nossa comparação com os outros. Todavia, um a vez que as pessoas alcancem
um determinado nível de renda, acréscimos posteriores têm pouca importância para o seu
nível de felicidade. Por quê? Porque, à fenômeno do nível adaptativo tendência a formar pré-
julgamentos (de sons, luzes, renda) relacionada a um nível neutro definido pela experiência
anterior. privação relativa a percepção de que uma pessoa está em pior situação do que
aquelas com quem é comparada.
PREDITORES DE FELICIDADE
ESTRESSE E SAÚDE
O interesse médico pelo estresse data de Hipócrates. Mas foi apenas na década de 20
confirmou que a resposta ao estresse faz parte de um sistema unificado entre mente e corpo.
Ele observou que o frio extremo, a falta de oxigênio e incidentes que intensificam as emoções
desencadeiam um a inundação de epinefrina (adrenalina) e norepinefrina (noradrenalina), os
hormônios do estresse, a partir do centro das glândulas suprarrenais. Essa é apenas um a parte
da resposta do sistema nervoso simpático.
Quando alertado por algumas de várias vias cerebrais, o sistema nervoso sim prático,
com o já vimos, aumenta os batimentos cardíacos e o ritmo da respiração, desvia o sangue dos
músculos digestivos para os esqueléticos, amortece a dor e libera o açúcar e a gordura das
reservas corporais — tudo isso em preparação para a incrível resposta adaptativa que Cannon
chamou de luta ou fugasíndrome de adaptação geral (SAG) o conceito formulado por Selye da
resposta adaptativa do corpo ao estresse em três fases — alarme, resistência e exaustão.
EVENTOS ESTRESSANTES DA VIDA
ESTRESSE E O CORAÇÃO
PROMOVENDO A SAÚDE
CONTROLE PERCEBIDO
Por que a perda perceptível do controle prevê problemas de saúde? Os estudos com
animais mostram — e estudos com humanos confirmam, que a perda de controle provoca a
liberação dos hormônios do estresse. Quando os ratos não podem controlar os choques ou
quando os primatas ou hum anos se sentem incapazes de controlar seu ambiente, os níveis dos
hormônios do estresse crescem , a pressão sanguínea sobe e a resposta imunológica cai.
Animais em cativeiro, portanto, sofrem mais estresse e são mais vulneráveis a doenças do que
os selvagens.
OTIMISMO E SAÚDE
APOIO SOCIAL
Para a maioria de nós, as relações familiares são a maior fonte de dores de cabeça
(mesmo quando bem -intencionadas, as intromissões familiares podem ser estressantes), mas
também são as mais reconfortantes e felizes. Pessoas com amigos e cônjuges que lhes dão
apoio com em melhor, exercitam -se mais, dormem melhor e fumam menos, e, portanto,
enfrentam o estresse com maior eficácia. Amigos compreensivos também ajudam a minimizar
o impacto de ameaças imediatas.
Os humanos não são a única fonte de conforto contra o estresse. Após eventos
estressantes, pacientes do sistema público de saúde que têm um cachorro ou algum outro
animal de estimação são menos propensos a voltar a se consultar. Os ambientes que
favorecem nossa necessidade de pertencimento também proporcionam um melhor
funcionamento de nosso sistema imunológico. Os laços sociais e a sociabilidade positiva até
mesmo conferem maior resistência a resfriados. Sheldon Cohen e seus colaboradores.
Aquelas que ruminavam seus problemas sozinhas tinham mais problemas de saúde
que as que conseguiam expressá-los abertamente. Falar sobre nossos problemas pode ser uma
“terapia de abrir o coração
ADMINISTRANDO O ESTRESSE
EXERCÍCIO E SAÚDE
Pesquisas revelam que os exercícios não só estimulam o humor, mas também
fortalecem o coração, aceleram o fluxo sanguíneo, mantêm os vasos sanguíneos abertos e
baixam tanto a pressão sanguínea regular quanto a pressão sanguínea em resposta ao estresse.
Com paradas aos adultos inativos, as pessoas que se exercitam sofrem metade dos ataques
cardíacos. O exercício tem efeitos benéficos semelhantes aos dos antidepressivos, além de
estimular a produção de novos neurônios. Segundo um a estimativa, o exercício moderado
não proporciona apenas qualidade de vida (mais energia e melhor humor), mas também
quantidade de vida — dois anos a mais, em média. O exercício aeróbico contínuo que
melhora o desempenho do coração e dos pulmões praticam exercícios aeróbicos pelo menos
três vezes por semana também administram melhor as situações estressantes, demonstram
maior autoconfiança, sentem maior vigor e sentem menos depressão e fadiga do que aqueles
que se exercitam menos.
BIOFEEDBACK
Em primeiro lugar, pessoas religiosas têm estilos de vida mais saudáveis; por exemplo,
elas fumam menos e bebem menos. Em estudos recentes nos Estados Unidos, também , cerca
de 75% da diferença na longevidade persiste após o controle de comportamentos não
saudáveis como sedentarismo e tabagismo (Essas variáveis podem ajudar a explicar outros
achados recentes entre os religiosos ativos, com o um sistema imunológico mais saudável e
menor taxa de internação, e, para os pacientes de AIDS, menos hormônios do estresse e maior
sobrevivência.
Referência
MYERS, David G. PISCOLOGIA. 9. Ed. - Rio de Janeiro : LTC, 2015.