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Pr.

Graciliano Martins
Pr. Graciliano Martins
SONHOS
SONHOS
Processos Oníricos

 Sonhos Noturnos

 Sonhos Diurnos = Devaneios


ORIGENS DOS SONHOS

1. Excitações sensoriais externas:


Ruídos, frio, etc.
2. Estímulos somáticos internos:
Distúrbios somáticos internos (causam sonhos de
angústia), distúrbios gástricos, vontade de urinar.
3. Excitações sensoriais internas:
Excitações subjetivas da retina, fenômenos visuais
imaginários, alucinações e etc.
4. Estimulações psíquicas:
É um instrumento revelador da personalidade
humana.
O Aparelho Psíquico

A Mente

Id Superego Ego
Estrutura do Aparelho Psíquico
Aparelho Psíquico se compreende por
organização mental dividida em sistemas, ou em
instâncias psíquicas, com funções específicas e
interligadas entre si.

1. Consciente  Ego*

2. Pré-Consciente  Superego

3. Inconsciente  Id

* Estruturas Topográfica e Estrutural


O APARELHO PSÍQUICO
Ego
(Consciente)

Superego
(Pré-consciente)

Id
(Inconsciente)
Ego
É um termo
empregado na
filosofia e na
psicologia para
designar a pessoa
humana como
consciente de si e
objeto do
pensamento.
O Surgimento do Eu

 O eu nasce com o outro (Teoria do “Estádio


do Espelho” de J. Lacan).
 É por essa percepção que a criança se vê
como vai ser no futuro.
 Quando essa imagem não se forma, aí surge
o autismo.
 É com os outros que o sujeito muda, se
transforma, se desenvolve, evolui…
Formação do Superego
 A vida é uma contínua busca pelo prazer
contrariada pela realidade.
 A realidade coletiva é regrada pelas normas
sociais.
 Quanto mais o sujeito assume a sua
individualidade tanto menos ele aceita as
normas.
 Portanto, quanto mais o sujeito absorve o
coletivo, mais ele perde da individualidade.
 O que resulta disso são frustrações
Superego
O seu papel é assimilável ao de um juiz ou de um
censor relativamente ao ego.
Freud vê na consciência moral, na auto-observação,
na formação de ideais, a funções do superego.

A transmissão dos valores e


das tradições perpetua-se,
dessa maneira, por
intermédio dos superegos,
de uma geração para outra.
Inconsciente
Constituído por conteúdos recalcados aos quais foi
recusado o acesso ao sistema pré-consciente/consciente.

Os seus “conteúdos” são “representantes” das


pulsões.
São, mais especialmente, desejos
da infância que conhecem uma
fixação no inconsciente.

Fortemente investidos pela energia pulsional, procuram


retornar à consciência e à ação; mas só podem ter acesso ao
sistema Pcs-Cs depois de terem sido submetidos às
deformações da censura.
O APARELHO PSÍQUICO
Ego
(Consciente)

Superego
(Pré-consciente)

Id
(Inconsciente)
Desejos não atendidos
1. Um desejo que não é atendido gera uma
ansiedade
2. A ansiedade que permanece gera o stress
3. O stress quando não é controlado tende a
aumentar
4. Aí desorganiza o metabolismo causando
descompensasões dos hormônios e dos
neurotransmissores
5. Tira o sono, a paz e estraga o prazer de viver
6. Altera o humor e descontrola as emoções.
7. Como conseqüência o sujeito sumariza ou
recorre as compulsões. (fugas)
O Aparelho Psíquico
O aparelho psíquico é concebido sobre o modelo de
um aparelho reflexo, do qual uma extremidade percebe
os estímulos internos ou externos, encontrando sua
resolução na outra extremidade, a motora.

los
Realidade Psíquica

ím u
t
Es

Res
o
Moa lução
tor
“O que pensas de si mesmo, assim és”
Provérbios 23:7

 Imaginário

 Simbólico

 Real
CARACTERÍSTICAS DO SONHO DE
ESTIMULAÇÕES PSÍQUICAS

 São frustrações de um desejo ou algo claramente


desejado.
 São afetos e fragmentos da realidade intra-psíquica.
 Não existe sentimentos morais.
 O sonho é a estrada real que leva ao inconsciente.
Freud
 Do coração procedem todos os maus pensamentos.
(Mateus 15:19)
 Todo aquele que odeia seu irmão é assassino. (1 João
3:15)
O APARELHO PSÍQUICO
Ego
(Consciente)

Superego
(Pré-consciente)

Id
(Inconsciente)
Conteúdos do Sonho
 Conteúdo Latente:
São pensamentos que ameaçam acordar e dão origem
ao conteúdo manifesto.
 Conteúdo Manifesto:
São as imagens que se formam do inconsciente
durante o sono que se compreende como sonho.

Ao contrário do que muitos pensam, não sonhamos


porque dormimos, dormimos porque sonhamos.
O sonho é o guardião do sono.
Conclusão

1. O sonho é um instrumento revelador


da personalidade humana.
2. A essência do sonho é a realização de
um desejo reprimido.
3. O sonho é desordenado, confuso e
por causa das resistências é difícil de
lembrar.
4. A pessoa que não sonha reflete a
existência de recalques profundos.
Importância para a Saúde

 O sujeito que não sonha não dorme bem


 Isto é, dorme mas não repousa
 Aí acorda cansado
 Enfraquece a imunidade somática
 Abre as portas para as doenças oportunistas
 Altera o humor (impaciência, irritação, etc)
 E permite o aparecimento de transtornos e
distúrbios psíquicos
Pr. Graciliano Martins

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