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LIBERDADE PESSOAL E LIBERAÇÃO DE LAÇOS TRAUMÁTICOS

01
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ÍNDICE
SUMÁRIO
Introdução pg.02

O que são laços traumáticos? pg.03

O contato com o inconsciente pg.05

Independência emocional como método de cura pg.08

LIBERDADE PESSOAL E LIBERAÇÃO DE LAÇOS TRAUMÁTICOS


O poder da imersão na transformação pg.13

Sobre o autor pg.15

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ÍNDICE

Introdução
Cada ser humano é único e carrega consigo marcas de sua história parti-
cular. O que você viveu desde o período gestacional, passando pela infância
continua a te impactar atualmente, mesmo que você não perceba com clare-
za como isso acontece.

Somos frutos das nossas experiências. Aprendemos com elas, sejam boas
ou ruins, e as carregamos na nossa memória, seja consciente ou inconscien-
temente.

Lembranças boas são fáceis e gostosas de se cultivar. Elas vêm natural-


mente, vez ou outra nos surpreendem e nos arrancam sorrisos espontâneos.

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Mas a bagagem emocional que carregamos não é constituída apenas a partir
de vivências positivas - pelo contrário, momentos que nos afetaram negativa-
mente costumam influenciar bastante na maneira com a qual vemos o mun-
do, reagimos perante os problemas e nos relacionamos.

Minha ideia com este e-book é fazer com que você entenda que é possível,
viável e extremamente benéfico se libertar de laços traumáticos, mesmo
que eles tenham surgido há muito tempo.

Vou abordar as etapas do processo de cura e como você pode aplicá-lo


para transformar sua vida. Espero te ajudar nessa jornada!

Boa leitura,
Manoel Augusto Bissaco.

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O que são laços


traumáticos
Todos nós carregamos algum (ou mais de um) tipo de
trauma. Um trauma é qualquer experiência que exige do
ser humano algo além de seus recursos internos. Quan-
do você vive uma situação com a qual você não está apto a
lidar, as informações pertinentes a ela são armazenadas de
forma incorreta e incompleta, o que cria crenças limitantes
e disfuncionais sobre o que está ao seu redor e sobre si mes-
mo. Este processo gera um trauma psicológico emocional.

Em termos práticos, falar de traumas é falar de partes es-


pecíficas do cérebro, com destaque para a amígdala. Ela fica
amígdala
no hipocampo, localizados no “cérebro emocional”, respon-

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sável por, entre outras funções, reconhecer ameaças físicas
e morais e nos mobilizar para uma resposta: fuga, luta, con-
gelamento ou colapso.

Após passarmos por um trauma, o corpo secreta vários


hormônios, entre eles a adrenalina, noradrenalina e cortisol,
hormônios que causam a alteração do metabolismo geral
do corpo de modo a permitir que o organismo enfrente
a situação de estresse. A persistência desta situação pode
causar doenças. Pressão sanguínea elevada, por exemplo,
predispõe o organismo a diversos tipos de doenças cardía-
cas e outras psicossomáticas. O trauma é muito mais uma
experiência visceral do que cognitiva.

Ou seja, tem muito mais a ver com como o seu


corpo reage do que com a sua consciência.

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Traumatizar uma criança é muito fácil. Como os recursos disponíveis na infân-


cia são mínimos, normalmente provenientes apenas da convivência com os pais,
dificilmente uma criança conseguirá lidar com situações de negligência emocio-
nal, por exemplo. Há incontáveis casos de traumas gerados a partir de humilha-
ções e abusos vividos na infância.

Os traumas não ficam armazenados apenas na memória, mas também no


sistema nervoso autônomo, sistema muscular, bioquímico, energético, etc. A par-
tir da evolução da neurociência, vários caminhos para reprocessar traumas foram
descobertos, focados nas consequências dos traumas em diversos mecanismos
do corpo. Traumas não tratados podem desencadear doenças sérias, seja no cam-
po das disfunções emocionais ou fora dele.

É importante salientar que o ser humano tem dois tipos de memória: a decla-
rativa, relativa a como você interpreta e conta os fatos, e a de procedimento/im-
plícita do corpo, referente a como seu corpo processa e armazena os mesmos fa-

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tos.

A incompatibilidade entre estas duas maneiras de ler o mesmo acontecimento


pode gerar traumas que você ainda não sabe que tem, mas que eventualmente
apresentarão sintomas.

É também por isso que o processo terapêutico é tão importante: além de au-
xiliar na cura de traumas já existentes, ele te conduz a identificar previamente obs-
táculos que você eventualmente teria que enfrentar. Para isso, é preciso entrar
em contato com o inconsciente, que é onde ficam guardadas suas lembranças
mais remotas.

Aqui vale citar os traumas transgeracionais ( aqueles que passam de geração


por geração, caso você queira saber mais, clique aqui ), ou seja, vivências traumáti-
cas de seus antepassados que escoam também sobre você.

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O contato com o inconsciente


O ser humano é apenas 5% consciente. Pode não parecer, mas 95% do nosso fun-
cionamento é baseado no inconsciente - se você tem mais de 35 anos, seu inconsci-
ente funciona durante 95% do tempo.

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Pode ser que estas estatísticas
pareçam exageradas ou irreais para
você, mas já se sabe que o inconsci-
ente ocupa a maior parte do cérebro
humano e é responsável por quase to-
das as nossas decisões. 

Por ser tão significativo assim, é o


inconsciente que carrega as soluções
para os obstáculos que você precisa
superar. Se suas teorias racionais es-
tivessem corretas, você não teria mais
problemas.

Faz muito sentido, não é?

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O inconsciente funciona como um grande arquivo no qual estão suas memórias


mais remotas, sua bagagem completa do período intrauterino até agora. Mais que
suas próprias vivências, ele armazena informações transgeracionais, ou seja, a ba-
gagem dos seus antepassados também afeta você.

O inconsciente é responsável por manter o equilíbrio da psique humana. Se ele


foi abalado por algum acontecimento, você vê sua vida desandar. 

Existem inúmeras técnicas para entrar em contato com o inconsciente, mas é


importante que você saiba que, sozinhas, técnicas não funcionam, não curam, não
resolvem seus problemas. É preciso que você entenda o modus operandi do ser
humano, um sistema complexo que, quando compreendido, pode ser gerenciado
e, portanto, equilibrado.

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Terapias focadas no contato com o que
está implícito não trabalham com cer-
tezas, mas com curiosidades e investi-
gação. Acessar o inconsciente é um pro-
cesso de descoberta, compreensão e
análise. 

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Suas emoções são produtos diretos do que você viveu e vive, portanto carregadas de in-
fluências externas e dos próprios significados que você deu a cada situação. Seu incons-
ciente quer te proteger destas influências, guardá-las muito bem para que você não
tenha de lidar com elas. Em outras palavras, o seu inconsciente não quer sabotar você,
mas sim te proteger para que você não sofra novamente.

No entanto, ele se baseia nos eventos pelos quais você passou, nos seus traumas e nas
percepções criadas (crenças limitantes) através das quais você passa a enxergar e perce-
ber a vida ao seu redor. Quando isso se transforma em traumas para os quais você não
vê solução, no entanto, está na hora de acessar o inconsciente.

É provável que você encontre explicações para fobias irracionais, por exemplo, ou para
disfunções emocionais como depressão ou transtorno de pânico ou ansiedade. É provável
que você encontre explicações para dificuldades em relacionamentos, por exemplo,
ou problemas com procrastinação, vícios, crises de ansiedade, pânico, depressão,
etc. Mas, como eu disse, é necessário saber exatamente o que fazer com essas infor-

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mações para trabalhar não apenas os sintomas, mas as causas dos problemas que você
enfrenta.

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Independência emocional
como método de cura
Liberar traumas é um processo. Como todo processo, existem etapas para chegar
ao resultado final. Neste caso, a primeira e mais importante é criar aberturas para que
os traumas sejam liberados.

Aqui quero destacar duas síndromes que identifiquei ao longo dos anos como te-
rapeuta: a do disco riscado e a do tatu-bola.

ACOMPANHE COMIGO!

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Síndrome do disco riscado


A síndrome do disco riscado refere-se à repetição incessante dos sintomas de
um trauma. Um exemplo: João sofre de ansiedade crônica. Vive falando a res-
peito - reclama para os vizinhos, para os colegas de trabalho, para a família e para
os amigos. Ele sabe de onde isso veio: quando criança, João
era ridicularizado pelos colegas de classe. Passou a ser
uma pessoa extremamente insegura e, portanto,
ansiosa. Vale destacar que as reclamações de
João dizem respeito ao que fizeram com ele.
Ele culpabiliza os colegas de infância pelo
que vive hoje.

É aí que mora o problema. João não

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olha para si, não entra em contato
com os sentimentos reais que as hu-
milhações da infância despertaram;
e como ficaram armazenadas de
forma mais profunda ele prefere
apontar o dedo para os que o humil-
haram. O problema é que, além de
acumular cada vez mais sentimen-
tos ruins, João foge da cura, que só se
dará quando ele aprender a lidar com
os sentimentos que foram armazena-
dos de forma incorreta e incompleta du-
rante o trauma. Para isso, precisa desviar o
foco dos sintomas. Precisa parar de repeti-los
em voz alta, contando sempre a mesma história
exatamente como faz um disco riscado.

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Síndrome do tatu-bola
A síndrome do tatu-bola, por sua vez, é o oposto. Ela caracteriza pessoas que
reprimem seus traumas, “fingem” que eles não existem, vivem em negação.
Além de não os externalizar para terceiros, estas pessoas não admitem para si
mesmas que vivenciaram uma situação traumática, que deixou sequelas pro-
fundas no emocional. São exatamente como tatus-bola: ao menor sinal de “peri-
go”, se fecham e bloqueiam o que não lhes convém.

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Note que, nas duas situações, o que falta é uma conexão profunda com o que se
sente. São casos marcados pela superficialidade dos sentimentos. Para se aprofun-
dar nas próprias emoções, é preciso trabalhar o autoconhecimento e aprender como
chegar ao significado implícito de suas emoções - em outras palavras, chegar às
raízes de seus problemas.

Existem inúmeras técnicas terapêuticas que possibilitam a liberação dos trau-


mas. Todas elas partem do autoconhecimento, da ideia de entrar em contato com
a essência do seu ser para conseguir abandonar as percepções incorretas e incom-
pletas geradas pelo trauma.

Pense no trauma como um pequeno lago preso no topo de uma montanha. Para
que a água chegue até as pessoas que estão na base, é preciso criar vales, aberturas,
mecanismos de escoamento. A liberação de um trauma funciona da mesma forma:
para liberá-lo, você precisa construir uma fresta pela qual ele pode passar. Como?
Entrando em contato com os sentimentos reais que já mencionei.

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Vamos refletir juntos...

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Como o trauma te faz sentir? Além do que você sente pela situação e/
ou pelas pessoas que te traumatizaram, quais outros sentimentos você
nutre? Veja, aqui não falo de sintomas, mas de mágoas, ressentimen-
tos, dores, o que você sente no fundo da sua alma… consegue perceber
a diferença?

A partir do momento em que você entende o que sente, consegue ter mais
clareza do que fazer em relação a isso. Não é possível voltar ao passado e “des-
viver” um trauma, mas é possível aprender com ele, superar os sentimentos
ruins que ele causou, acrescentar novas informações mais completas ao seu
inconsciente, “reprogramar” e viver de maneira mais leve e tranquila. O nome
disso é independência emocional.

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O poder da imersão na
transformação
Como já disse, existem inúmeras técnicas terapêuticas que podem te ajudar con-
tatar o seu inconsciente e, portanto, seus sentimentos reais. Mas, mais que dominar
as práticas, você precisa entender como elas te ajudam a avaliar o contexto no qual
seu trauma foi gerado e principalmente como você pode liberá-lo e superá-lo.

Nisso eu posso te ajudar. Com mais de uma década de experiência em te-


rapias integrativas, sou especialista em abordagens terapêuticas como a Cons-
telação Familiar, Hipnose Ericksoniana, Experiência Somática, Focalização,
PNL, E.M.D.R., E.F.T., Psicologia Pré e Perinatal, Neuroplasticidade no Trata-
mento de T.E.P.T., Matrix Reimprint, Resolução Neurobiológica do Trauma, en-
tre outras, e tenho certeza de que uma delas oferece exatamente o que você

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precisa.

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O treinamento MetAMORphose é a oportunidade ideal para trabalhar-


mos isso. São três dias de imersão completa no seu inconsciente, nos quais
vou pegar na sua mão e mergulhar na sua história, com exercícios e minha
condução para te ajudar não só a entender como funciona seu cérebro, seus
padrões emocionais e de comportamento, mas também para chegarmos às
raízes emocionais de muitas questões e fazer seu inconsciente começar a tra-
balhar a seu favor.

A imersão é poderosa. No MetA-


MORphose, conseguimos integrar
o inconsciente ao consciente. Os
exercícios de transe, associações
neurológicas positivas e de cura
para traumas de apego precoce
ajudam a interpretar, entender e
remodelar as consequências dos
traumas.

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Um tratamento ideal para quem
procura transformar a sua vida. Listei al-
guns dos maiores benefícios aqui ao lado.

Saiba
mais sobre o MetAMORphose
clicando aqui. Confira o crono-
grama completo, as vantagens,
depoimentos de participantes e
mais informações sobre mim.

Estou à disposição para tirar dúvi-


das e prestar esclarecimentos. Es-
pero encontrar você na próxima
turma do MetAMORphose!

Obrigado pela leitura!


Manoel Augusto Bissaco
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Sobre o Autor
Manoel Augusto Bissaco é psico-
terapeuta integrativo e fundador do
Núcleo Terapêutico Sinapse.

É um facilitador de cura e trans-


formação emocional especialista em
cura e resolução de trauma, estresse
pós traumático e psicologia Pré e Peri-
natal.

Com anos de experiência em mais


de 15 modalidades técnicas de cura,
desenvolveu um método único e pre-

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ciso de leitura do inconsciente, através
do qual consegue identificar as ne-
cessidades mais profundas de cada
pessoa e utilizar o método terapêuti-
co mais adequado para a cura e liber-
tação emocional.

Por meio do Núcleo Terapêutico


Sinapse, ministra a vivência Pré e Peri-
natal, o treinamento MetAMORphose
e o workshop Cure a Sua Criança Inte-
rior.

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OBRIGADO!
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Manoel Augusto

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