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8 Maneiras de Perder
o Rumo em Pequenos
Grupos
19 FEVEREIRO, 2019 | KRISTEN WETHERELL
©Unsplash
MAIS POR KRISTEN WETHERELL
Quinta feira à noite. As Bíblias estão abertas. Seis homens de uma igreja local estão
orando juntos. Um lê o Salmo 31 e aplica-o ao seu irmão. Um forte senso de
dependência de Deus preenche o local.
Domingo depois do almoço. Após uma manhã movimentada, a igreja está quieta. As
crianças estão brincando na sala ao lado, enquanto cinco casais se reúnem para dialogar
sobre o sermão. Juntos, eles têm fome e sede pelas verdades de Deus.
Pequenos grupos. Grupos nos lares. Grupos de vida. Comunidades missionais. Qualquer
que seja o nome dado à reunião de um número pequeno de crentes fora do culto
comunitário, o objetivo é o mesmo: comunhão e encorajamento ao redor da Palavra de
Deus.
Os pequenos grupos têm um objetivo e devemos fazer o possível para mantermos isto
em mente. Aqui estão oito maneiras em que muitas vezes perdemos o rumo nos
pequenos grupos.
3. Excluir Pessoas
Não abrir o grupo para pessoas novas ou complicadas. Se quiserem, novas pessoas
podem começar um outro grupo, mas seu grupo conseguiu estabelecer confiança entre
os membros e se sente confortável do jeito que está. Não reconhecer os benefícios da
multiplicação, apenas os negativos da “divisão” se o grupo ficar demasiado grande.
Além disso, excluir pessoas complicadas com reconhecidas necessidades que possam
parecer pesadas demais.
5. Não orar
Quando o grupo se reúne, fala-se sobre oração, ou sobre querer orar, mas não se ora
realmente. Passa-se o tempo conversando e se atualizando, e até mesmo compartilhando
pedidos de oração. Mas não se chega à parte de oração. Quando se ora, isto é feito
rapidamente, ao final da reunião — mas não se aprende com este problema. Mantêm-se
o mesmo padrão a cada semana.
6. Não compartilhar honestamente
Participantes compartilham sobre suas vidas, mas não se permite que tal
compartilhamento fique demasiadamente complicado. Evita-se falar de dúvidas e lutas
— especialmente alguma confissão de pecado ou qualquer outra coisa que possa fazer
alguém parecer fraco na frente do grupo. Compartilhar… mas não demais. Não
compartilhar à custa da reputação ou do conforto das pessoas.
Louvado seja Deus, que pequenos grupos são mais do que aparentam. Como extensões
e microcosmos da igreja, nossas reuniões pequenas, além dos cultos de adoração, nos
permitem vivenciar o Evangelho juntos. Como congregação, nós nos enraizamos na
Palavra de Deus durante o culto; depois, observamos a obra da Palavra nos corações e
circunstâncias das pessoas através da convivência em pequenos grupos (Cl 3.16). O Pai
deseja que nossos pequenos grupos dependam cada vez mais de seu Espírito e nos
levem à seu Filho, através da imersão em sua Palavra. Ele deseja moldar-nos e
conformar-nos de acordo com esta Palavra, à medida em que completa a obra que
iniciou em Cristo Jesus.
Louvado seja Deus que, mesmo quando às vezes perdemos o rumo, não perdemos Sua
Graça. Ele nos busca ativamente, oferecendo-nos mais em nossos relacionamentos uns
com os outros. Nossa salvação nos motiva a permanecer no rumo certo e buscar a Cristo
— porque é isso que vamos fazer na eternidade, juntos.
Nota dos editores: Este artigo apareceu no Unlocking the Bible [Destravando a
Bíblia].