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Meyendorff IV
A Herança de BYZANCE ;
Estrutura canônica, liturgia,
espiritualidade, monaquismo.
P. 55 até 70.
A Igreja de BYZANCE, apesar das perdas que ela sofria assim no Oriente
pemanecia porém , como a Igreja latina, uma igreja ativamente missionária. Foi
assim que a maioria dos paises eslavos receberam o Evangelho de
CONSTANTINOPLA e , com o Evangelho, aliturgia, o direito canónico e a
piedade bizantina. O metódo de evangelização dos Bizantinos consistia , de
fato, essencialmente em traduzir o rito bizantino numa língua falada no pais e a
criar assim novas comunidades que imitavam em todas as coisas a « GRANDE
IGREJA » de CONSTANTINOPLA. Esse metódo era fundamentalmente diferente
do modo ocidental que em todo lugar forçava ao uso do Latim como língua
litúrgica ; ela mantinha porém, com os povos novamente convertidos , a
unidade de culto. Essa uniformidade se tornou logo total no Oriente , pois as
comunidades não gregas do ORIENTE Medio , que preservavam as antigas
liturgias de ANTIOCHE e de ALEXANDRIE, tinham deixado, na sua maioria, a
Igreja ortodoxa. Esse centralismo litúrgico não era , para os Bizantinos , uma
questão de princípio ; a Igreja ortodoxa sempre admitiu a multiplicidad ede
ritos, mas o prestígio cultural e político de CONSTANTINOPLA era tão grande
.... faltam as p. 56 e 57. Falei com o DC por mail nesse dia 20 /06/2019.
Inicio p. 58.
(2). A esse respeito, ver G. OSTROGORSKY, « Histoire de l’ état byzantin », Paris, 1956, p. 575.
Foi assim que no séc. XIV, podemos ver o patriarca intervir em todas as coisas
religiosas ou políticas da EUROPE Oriental, resolver as querelas intestinas dos
príncipes feodais russos, negociar com o Rei da POLOGNE sobre a situação de
seus sujeitos ortodoxos e fazer fracassar tentativas de união com ROMA.
Jamais , portanto, essa autoridade de fato escorregou numa pretenção de
infalibilidade ; a história , aliás, trazia por demais exemplos de patriarcas
heréticos para que essa pretenção possa tomar corpo e , ainda em 1347, JEAN
CALÉCAS foi deposto por ter sustentado doutrinas de um monge condenado,
AKINDYNOS.
(3).As reformas ulteriores , notadamente aquelas do Patriarca PHILOTÉE no séc. XIV, apenas
concerniam aspectos menores do rito e das rubrícas.
Aqui, não nos é possível demorarmos - nós sobre uma descrição detalhada de
liturgia bizantina.(4).
(4). Recomendamos ao leitor as numerosas publicações existentes a respeito, notadamente as
introduções de textos litúrgicos publicadas pelo priorado benedictino de CHEVETOGNE (Belgique) :
« La prière des Églises de rite bizantin »(3Vol.)Cfr. Também S. SALAVILLE, « Liturgies orientales- La
messe », vol . I-II, Paris, Bloud et Gay 1942 ; Nicolas CABASILAS, « Explication de la divine Liturgie »,
col « Sources chrétiennes », 4, Paris, 1943.
(6). Nenhum regulamento impõe , nem proibe, a celebração quotidiana da Liturgia. Tal celebração
está praticada , de fato, em numerosos mosteiros e nas grandes paroquias.
Ao lado da Eucaristia, a Igreja admite 6 outros sacramentos , sem por isso dar
ao número « 7 » o mesmo carácter absoluto que a teólogia ocidental coloca
nele. Nenhum Concílio ortodoxo tem, de fato, definido com precisão o número
dos sacramentos.
....
São GRÉGOIRE PALAMAS , por sua vez, fala de Batismo e da Eucaristia como
« recapitulando » por eles mesmos apenas « toda a obra do Deus – Homem » ;
(9).
(9). Sem tinta.
(13).O casamento depois da ordenação e o segundo casamento dos sacerdotes viúvos são
completamente excluídos.
Mais acima anotamos que o MONAQUISMO cristão apareceu nos séc. III e IV ,
como uma antítese á nova situação de relativo conforto que a Igreja tinha
encontrado sob a proteção do Império. A elite dos cristões preferiu fugir para
o deserto e testemunhar assim que o Reino de Deus é um Reino futuro e que
a Igreja não podia encontrar na terra um refúgio permanente. O sucesso
contínuo da ideia monástica em BYZANCE prova que esse sentimento
escatológico nunca enfraqueceu – se ; o monaquismo bizantino tornou – se até
o apoio da Igreja contra o arbitrário dos soberanos e impediu – A tornar – Se
uma Igreja de Império.
(14). « Echelle du Paradis, degrés 27 ». Trad . francesa em J . GOUILLARD, « Petite Philocalie de la
prière du coeur », coll. « LIVRE DE VIE », Ed. SEUIL, Paris, 1968, p. 86-93.
(15). Cfr. J. MEYENDORFF. « S. GRÉGOIRE PALAMAS e a mística ortodoxa » (Coll. « Maîtres
spirituels », Ed. SEUIL, Paris, 1959) e « Introduction à l’ étude de Grégoire Palamas », Coll. « Patristica
Sorbonensia », Ed.SEUIL , Paris, 1959).
Fim p. 69.
A Igreja russa de S. Thereza não possui exemplar desse livro , para emprestar e
permitir preencher as lacunas existentes, nesse capítulo , de 4 páginas. Vou
procurar perto da Igreja russa de Súiça, VEVEY, como já lhe informei.