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INICIO CULTOS REFLEXÕES LUTERANISMO IMIGRAÇÃO ANTEPASSADOS IGREJ

INHA MARTIN LUTHER ÓRGÃO DE TUBOS

CALENDÁRIO COMO FAZER


PARA OBJETIVO GESTÃO PASTORAL FILANTROPIA GRUPOS CATEQUESE RÁ
DIO E TV

RELAÇÃO DE VELEIROS TRANSATLÂNTICOS


& DAS FAMÍLIAS

O 1º embarque foi efetuado pelo navio Argus, também chamado por alguns por Argo.
Era capitaneado por B. Ehlers e Peter Zink. O comandante do transporte era Conrad
Meyer. Partiu em 27.7.1823 do porto de Amsterdã na Holanda e chegou no Rio de
Janeiro no dia 7.1.1824. Trazia 284 imigrantes, sendo 150 soldados e 134 colonos
destinados a Colônia Alemã de Nova Friburgo no Rio de Janeiro. O navio enfrentou
fortes tempestades ainda no Mar do Norte, vindo a perder o seu mastro principal,
obrigando-o a atracar na Ilha Texel na Holanda, de onde, após consertado, reiniciou a
viagem em 10.9.1823. Dos passageiros do Argus apenas o boticário Karl Niethammer
chegaria na Feitoria do Linho-Cânhamo em 6.11.1824. Foi o primeiro farmacêutico da
Colônia Alemã de São Leopoldo;

Pelo Argus ou Argo, o boticário Karl Niethammer, chegaria em São


Leopoldo em 6.11.1824;

O 2º embarque de emigrantes veio pelo navio Caroline, capitaneado por Jakob von der
Wettern e tendo como Comandante de Transporte Von Kettler. Os passageiros
embarcaram no dia 12.12.1823 mas a partida do porto de Hamburgo se deu no dia
29.2.1824, chegando ao Rio de Janeiro em 14.4.1824. Trazia soldados para os Batalhões
de Estrangeiros e 231 colonos para a Colônia Alemã de Nova Friburgo no Rio de Janeiro.

O veleiro Caroline traria entre outras as famílias:

Barth, Beck, Bentzen, Born, Brenning, Bruckmayer, Burmeister,


Clausen, Dickel, Dockhorn, Döring, Fahle, Fayette, Foernges, Frehse,
Fries, Gründler, Hohlfeld, Kalsing, Kunstmann, Lengler, Missfeld,
Pfingsten, Pfingstag, Rau, Ritzel, Ross, Schäffer, Scheffel, Schmidt e
Walter;

Pelo navio Anna Louise veio o 3º embarque. O navio era capitaneado por Johann
Heinrich Knaack e o comandante do transporte era M. Sulz. Partiu de Hamburgo em
24.3.1824 e chegou ao Rio de Janeiro em 4.6.1824. Além de 200 soldados vieram ainda
126 colonos. Os primeiros 38 imigrantes que chegaram na Feitoria do Linho Cânhamo
em 25.7.1824 eram passageiros do Anna Louise.

Os primeiros imigrantes que chegaram à Feitoria no dia 25.7.1824, no


total de 39 pessoas, representadas pelas famílias:

Krämer, Hammel, Höpper, Pfingst, Timm, Bentzen, Rust e Jacks

todos eram passageiros do Anna Louise. Mais tarde vieram à Colônia


de São Leopoldo ainda as seguintes famílias, que também fizeram a
travessia do Atlântico pelo Anna Louise:

Ahrends, Asmus, Bergmann, Blum, Fischer, Hask, Helsing, Jäger,


Kircher, Kümmel, Lange, Märtens, Meyer, Natske, Rasch, Rohde, Roth,
Schmidt, Schwaan, Stier, Träger, Warnecke, Weber, Zimmermann e o
primeiro médico da colônia Karl Gottfried von Ende.

O navio Germania trouxe a 4º leva de emigrantes. Capitaneado por Hans Voss e tendo
como comandante do transporte o Ten. Ferdinand von Kiesewetter. Partiu em 9.5.1824
de Hamburgo até o porto de Glückstadt, no Rio Elba, de onde zarpou em 3.6.1824.
Chegou ao Rio de Janeiro no dia 14.9.1824 trazendo 401 passageiros sendo 277
soldados e 124 colonos. A bordo viajaram o pastor Johann Georg Ehlers, Johann Daniel
Hillebrand. Ehlers seria, o primeiro pastor evangélico e Hillebrand primeiro
administrador da Colônia Alemã de São Leopoldo. Houve rebelião a bordo e 8 soldados,
ex-reclusos das prisões de Hamburgo foram julgados e fuzilados.

No Germânia, além do pastor Johann Georg Ehlers e do médico


Johann Daniel Hillebrand, viriam além de outras as seguintes famílias:

Bendixen, Berghan, Bischof, Böhler, Bunte, Elbers, Fick, Gutzeit,


Herzog, Hockenmüller, Mentz, Petersen, Sänger, Sass e Weinmann.

O 5º embarque viria ao Brasil pelo navio Georg Friedrich. Seu capitão era Johann Peter
Christian Rosilius e o comando do transporte estava a cargo de P. H. Schumacher. Partiu
do porto de Altona em 27.6.1824, tendo chegado ao Rio de Janeiro em 11.10.1824.
Trazia 399 homens, entre eles 330 soldados, 32 mulheres e 44 crianças, num total de
475 pessoas. Dos 399 homens nada menos de 169 eram reclusos.
O veleiro Georg Friedrich traria ao Brasil um grande número de
famílias, das quais radicaram-se na Colônia de São Leopoldo as
seguintes:

Ahlers, Albrecht, Beck, Beckel, Becker, Behrens, Beyer, Bohne,


Borkenhagen, Borninger, Burchard, Dietrichs, Ehrich, Francke,
Friedrichsen, Groth, Hänsel, Hahn, Hinrichsen, Homann, Jacobsen,
Jansen, Klump, Kreiter, Krüger, Kuhs, Lilienthal, Lindenmeyer,
Ohlmann, Peters, Reese, Rodenburg, Scheel, Schindler,
Schoenemann, Ufflacker, Vogelmann, Wetter, Zülk. No Georg
Friedrich viria também o Pastor Karl Leopold Voges, primeiro pastor
da Comunidade Evangélica da Colônia Alemã de São Pedro de
Alcântara ( Três Forquilhas) junto a Torres.

Pelo Peter und Maria, capitaneado por Heinrich Hinzte viria a 6ª leva de emigrantes. O
comandante do transporte era Jacob Friedrich Lienau. Partiu em 27.7.1824 de
Hamburgo e em 25.8.1824 de Glückstadt, chegando ao Rio de Janeiro em 12.11.1824.
Dos 270 passageiros, cerca de 206 eram soldados, 5 médicos, 49 colonos com 10
mulheres e crianças.

A 7ª leva viria pela Galera Hamburguesa Der Kranich cujo capitão era Claus Friedrich
Becker e tendo como comandante do transporte Daniel von Fürstenrecht. O embarque
se deu em 25.9.1824 mas a partida apenas em 9.11.1824 no porto de Hamburgo. Os
359 passageiros, sendo 282 colonos e 77 soldados, chegaram ao Rio de Janeiro em
Janeiro de 1825.

A galera hamburguesa Der Kranich, em sua primeira viagem ao Brasil,


traria as famílias:

Beck, Beckel, Blum, Bopp, Dahmer, Deckmann, Diefenbach, Dresbach,


Emmerich, Feldmann, Fey, Fritz, Gerhard, Hoffmann, Jung, Klinger,
Koburger, Moog, Nagel, Oestreich, Röhrig, Schilling, Schwartzhaupt,
Stoll, Streb, Stumpf, Sulzbach, Volz, Weckmann, Wilhelm e Winter.

O navio Caroline que já trouxera a 2ª leva, na sua segunda viagem ao Brasil trazia a 8ª
leva de imigrantes. Seu capitão, como da viagem anterior era Jacob von der Wettern e o
comandante do transporte era Anton Adolf Friedrich von Seweloh. Os passageiros do
Caroline embarcaram em 19.11.1824 mas partiram de Hamburgo somente em
17.1.1825, tendo chegado em 5.4.1825 ao Rio de Janeiro após 68 dias de viagem. Trazia
282 passageiros, sendo 192 colonos, 60 soldados e 30 oficiais.

O veleiro Triton foi o responsável pela 9ª leva. Seu capitão era Johann Samuel Gottlieb
Wilhelm Paap, e von Friedrichsen o comandante do transporte. Partiu em 25.12.1824
de Hamburgo e chegou ao Rio de Janeiro em 13.3.1825. Trazia 101 colonos e um
número desconhecido de soldados.

Entre os passageiros do Tritton, foram identificadas apenas as


famílias Müller e Trott como tendo chegado ao Rio Grande do Sul.

O 10º embarque foi efetuado pelo navio Wilhelmine, capitaneado por Gottlieb
Nathaniel Jacob Meyburg, sendo von Ewand o comandante do transporte. Partiu em
4.12.1824 de Hamburgo e em 16.2.1825 de Glückstadt no Rio Elba. Chegou em
22.4.1825 ao porto do Rio de Janeiro, após 64 dias de viagem, com 50 famílias, inclusive
90 reclusos, num total de 384 pessoas.

O Wilhelmine trouxe ao Brasil as seguintes famílias que vieram a


Colônia de São Leopoldo:

Baum, Becker, Bertling, Burmeister, Drey, Erdmann, Frahm, Graf,


Helms, Henze, Heinrich, Huber, Huhnfleisch, Kampf, Kasper, Krass,
Krüger, Kurtz, Langhoff, Lembke, Michelsen, Möhlmann, Möller, Moll,
Müntz, Oldenburg, Pfeiffer, Reichert, Riebe, Rieth, Ritter, Rothfuchs,
Rust, Sand, Schack, Scholler, Schuck, Schütz, Seemann, Seitz,
Sellmann, Stein, Strohbach, Tannenwald, Tiede, Ulrich, Volkmann,
Vollmer, Weber, Wegener, Wilk, Will, Witte e Wrede.

No dia 8.11.1825 chegaria ao Rio de Janeiro o navio Friedrich Heinrich trazendo os


passageiros do 11º embarque. O seu capitão era Peter Zink, e havia partido no dia
25.8.1825 do porto de Amsterdã na Holanda. Trazia 375 passageiros, sendo 70 famílias
de colonos com 364 pessoas e 11 solteiros.

A bordo do Friedrich Heinrich vieram as famílias:

Adam, Bastian, Bauer, Baum, Cassel/Kassel, Clos/Klos, Dein,


Dexheimer, Dietrich, Dreyer, Druck, Franck, Frantz, Goethe, Gross,
Grieb, Harnecker, Heldt, Hirth, Hoeffel, Jacoby, Kautzmann, König,
Kratz, Kronhardt, Lauer, Lorenz, Lüth, Metzger, Meyer, Möller, Nadler,
Ostgen, Petry, Reinheimer, Renner, Riegel, Ruppenthal, Scherer,
Schmidt, Schneider, Seewald, Seltzer, Stein, Stoltenberg, Trein,
Wallauer, Wasum, Weber, Werlang e Wessel;

O navio Georg Friedrich que já trouxera a 5ª leva também trouxe os passageiros do 12º
embarque. Johann Peter Christian Rosilius, como da vez anterior era o seu capitão.
Como comandante do transporte viria ao Brasil Johann Joachim Hanfft, agente de
Schaeffer, que seria em seguida integrado no Batalhão de Granadeiros. O navio partiu
em 20.8.1825 de Hamburgo e após 8 dias de permanência no porto da cidade de
Glückstadt, partiu em 28.8.1825 rumo ao Rio de Janeiro onde atracou em 20.11.1825.
Seus passageiros eram 354 soldados, entre eles 68 reclusos e 20 mulheres e crianças.

Pelo navio Creole, capitaneado por Jakob Bendixen viria a 13ª leva. A partida deu-se em
9.9.1825 do porto de Altona e a chegada foi em fins de Dezembro de 1825. Neste
embarque chegava como passageiro o Pastor Friedrich Christian Klingelhoeffer, 2º
pastor evangélico de São Leopoldo, que se radicaria em Campo Bom, onde construiu a
primeira igreja. Envolveu-se na Revolução Farroupilha ao lado dos republicanos vindo a
falecer em combate junto a Freguesia Nova, Município de São Jerônimo, no dia
6.11.1838.

O 14º embarque deu-se pelo navio Fortuna, que saiu do porto de Hamburgo em
9.6.1825 tendo como capitão Claus Hoop e como comandante do transporte Carlos Luís
Bode. Chegou ao Rio de Janeiro em 2.10.1825 transportando 52 colonos e familiares
num total de 252 pessoas.

O transatlântico Fortuna deixou no Rio de Janeiro as seguintes


famílias que posteriormente chegariam a São Leopoldo:

Becker, Bock, Ertel, Fuchs, Hans, Michel, Petersen, Petz, Scherer e


Schwabenland.

A galera hamburguesa Der Kranich, em sua 2ª viagem ao Brasil traria a 15ª leva de
emigrantes. O capitão foi Claus Friedrich Becker e o embarque dos passageiros foi
efetuado no porto de Hamburgo no dia 20.09.1825 mas a partida para o Rio de Janeiro
se deu apenas no dia 3.10.1825. Após 4 meses de viagem chegaram ao porto do Rio de
Janeiro no dia 19.1.1826 e desembarcaram no dia seguinte 20.1.1826. Dos 301
passageiros cerca de 216 eram colonos e 85 soldados;

No dia 19.1.1826 chegaria ao Rio de Janeiro e no dia seguinte


desembarcariam da Galera Der Kranich, na sua segunda viagem ao
Brasil, as seguintes famílias:

Becker, Benziger, Berg, Bleuler, Bleyler, Boehs, Deuner, Diefenthaeler,


Ebling, Einsfeld, Elgelbach, Gerhard, Gress, Hahn, Hartz, Hünckel,
Hoffmeister, Huff, Jacobs, Lahm, Lücks, Meng, Metz, Meyer, Richter,
Schneider, Schönardie, Sperb, Ufflacker, Vettermann, Weissheimer e
Wingert.

A 16ª leva de imigrantes viria pelo veleiro holandês Company Patie, tendo como capitão
Franciscus Stavers e comandante do transporte o Ten. Carl Heine. Partiu do porto de
Amsterdã no dia 10.10.1825 e chegou ao Rio de Janeiro em 17.05.1826. Trazia
aproximadamente 281 passageiros sendo 200 para Buenos Ayres e 81 para o Rio
Grande do Sul. Este veleiro tinha como destino o porto de Buenos Aires. Devido à
Guerra Cisplatina, o navio foi aprisionado por navio de guerra brasileiro e internado no
porto de Montevidéu. Dali cerca de 201 passageiros conseguiram fugir para Buenos
Aires e os demais 81 vieram para o Rio Grande do Sul.

O veleiro Companhie Patie, trouxe poucos colonos para a Feitoria do


Linho-Cânhamo. Dentre estes estavam as famílias:

Baumgard, Diefenbach, Greis, Knewitz, Ling/Link, Mittmann,


Oestreich, Regner, Spannenberger/Sparrenberger e Weingärtner.

O Anna Louise, que já havia trazido a 3ª leva, também fez uma 2ª viagem trazendo os
passageiros do 17º embarque. Capitaneado por Johann Heinrich Knaack, partiu do
porto de Hamburgo em 13.10.1825 e chegou ao Rio de Janeiro em 26.2.1826. Nele
vieram cerca de 400 pessoas quase todos militares e poucos colonos.

O Caroline faria ainda uma 3ª viagem, desta vez trazendo a 18ª leva de imigrantes. O
capitão e proprietário era Jacob von der Wettern e o comandante do transporte Carl
Seidler. Partiu de Hamburgo no dia 16.11.1825 e chegou ao Rio de Janeiro no dia
27.2.1826, trazendo cerca de 200 passageiros.

O 19º embarque foi efetuado pelo navio Friedrich, capitaneado por Hans C. Stille e
tendo como comandante do transporte o Ten. Julius Mansfeld. O embarque dos
passageiros foi em 23.5.1826 mas a partida deu-se em 1.6.1826 no porto de Bremen,
chegando ao Rio de Janeiro no dia 4.8.1826. Trazia 238 pessoas, sendo 152 soldados
com 5 esposas e 2 crianças, além de 18 colonos com 11 esposas e 44 crianças.

O transatlântico Friedrich, deixaria no porto do Rio de Janeiro, as


seguintes famílias, que posteriormente chegariam a São Leopoldo:

Dietz, Engel, Ewald, Gebert, Gitter, Hiller, Kern, Kümmel, Löwe, Meyer,
Orth, Raupp, Reinhardt, Ressler, Schildt, Schmidt, Schröder, Seidler e
Weber.

Pelo navio Fliegender Adler, chegou a 23ª leva ao Brasil. Deste embarque foi apenas
encontrado o contrato de afretamento assinado por Schaeffer no porto de Bremen, por
isso estão prejudicados maiores detalhes sobre a composição dos seus passageiros.

Pelo Fliegendler Adler chegaram as famílias:

Adam, Arensdorf, Altenhofer, Altmeyer, Arnold, Augustin, Auler, Bach,


Backes, Barth, Baum, Bauermann, Becker, Bender, Brentano,
Buchmann, Burckard, Christ, Diehl, Diely, Dienstmann, Dullius,
Endres, Engelmann, Englert, Faller, Fritsch, Gälzer, Geissendorf,
Gerhard, Gerstenberg, Gewehr, Glauer, Glassmann, Gracake, Gregory,
Haak, Haas, Heck, Heksel/Hexel, Heller, Hensel, Hoeffel, Injahn, Jung,
Kaefer, Kayser, Kehl, Keller, Kern, Keyser, Klein, Knüppel, Kober,
Koerner, Konrad, Krämer, Kronbauer, Kruel, Krug, Kuhn, Lamp/Lamb,
Lampert, Lerner, Lütgehaun/Lütjohann, Malmann, Manik, Martens,
Massing, Meyer, Müller, Nelsinger, Orth, Papehn, Peitz, Pithahn,
Pokorny, Reichmann, Renner, Ribenich/Rübenich, Ries, Rinnenthal,
Rinner/Renner, Ritter, Röuter/Reuter, Sadler, Schack, Schaeffer,
Scheerer, Schiel, Schmieding, Schneider, Schuck, Schulze, Schwenk,
Sihn, Silbernagel, Sonnet, Stauner, Steinhard, Stock, Tatsch, Weber,
Weirich, Weirig/Weirich, Wendel, Will, Wittmann, Witzenhausen e
Würzius;

O navio Brodtrae capitaneado por Bendix Bendixen e tendo como comandante do


transporte o Ten. Cav. von Morsey, chegaria 21ª leva ao Brasil. A embarcação partiu do
Porto de Bremen em 7.7.1826 e chegou ao Rio de Janeiro em 28.9.1826, com 277
passageiros, sendo 155 soldados, 106 colonos e 16 outros.

O Broadtrae por sua vez trazia em sua tripulação as famílias:

Arnhold, Bauker, Becker, Bolle, Damian, Döbel, Ebert, Finger, Hein,


Holzbach, Jacobus, Jacobsen, Johann, Jung, Kinzinger, Luft, Masson,
Nabinger, Noll, Ruprecht e Schirmer.

O navio Creole também faria uma 2ª viagem, desta vez para trazer a 22ª leva de
imigrantes. Sob a direção do capitão Jacob Bendixen e tendo como comandante do
transporte Friedrich L. von Maybohm, o navio partiu no dia 22.7.1826 do porto de
Bremen e chegou ao Rio de Janeiro no mês de Outubro ou Novembro de 1826. Trazia
em torno de 300 passageiros, sendo destes 160 ou 170 soldados e o restante colonos
que vieram ao Rio Grande do Sul.

A 23ª leva viria pelo navio Betzy & Marianne, sob a direção do capitão Joachim D. Schel
e comando do transporte do sargento C. H. Brüning. Partiu de Bremen no dia
16.11.1826 e atracou em Salvador na Bahia no mês de Fevereiro de 1827, trazendo 32
recrutas e apenas 6 colonos nenhum deles para o Rio Grande do Sul.

No navio Harmonie, viria a 24ª leva de imigrantes alemães. Seu capitão foi Cornelius e
tinha como comandante do transporte o próprio Georg Anton von Schaeffer. O navio
partiu do porto de Bremen em data ignorada e chegou ao Rio de Janeiro em 2.7.1828,
sendo desconhecido, por ora, o número e a composição de seus passageiros.
O navio Cäcilie traria a 25ª leva. Partiu do porto de Bremen em 1827 e chegou ao porto
do Rio de Janeiro apenas no ano seguinte em 29.9.1829. Este navio avariou-se no Mar
do Norte logo após a sua partida, vendo-se obrigado a atracar no porto de Plymouth na
Inglaterra para reparos. Os passageiros após esperarem por diversos meses para
reiniciar a viagem chegaram ao Rio de Janeiro em 29.9.1829, sendo esta data
comemorada, ainda hoje no "Michelskerb" ( Kerb de São Miguel) de Dois Irmãos e São
José do Hortêncio onde a maioria dos passageiros do Cäcilia se estabeleceram.

O 26º embarque foi efetuado pelo veleiro Olbers, o maior dos navios que até aquela
data haviam efetuado o transporte de imigrantes ao Brasil. O Olbers partiu do porto de
Bremen no dia 26.9.1828 e chegou ao Rio de Janeiro em 17.12.1828. Navio
especialmente preparado para o transporte de pessoas transportou 874 passageiros
entre eles muitas famílias que se radicaram na Colônia Alemã de São Leopoldo.

Foi sem dúvida o veleiro Olbers, o primeiro navio construído


especialmente para transporte de pessoas, que com suas 152 famílias
e cerca de 874 passageiros, que traria o maior contingente de colonos
para a Colônia Alemã de São Leopoldo. Embora a composição da
tripulação seja até hoje desconhecida pois a relação de passageiros
foi extraviada ou destruida durante a 1ª Guerra Mundial, foi possível
identificar as famílias tomando por base a relação de pessoas que na
época ( Agosto de 1828) se encontravam na hospedaria "Vor dem
Bunten Thore" de Bremen aguardando embarque no Olbers, cujos
nomes foram posteriormente confirmados com o registro de
imigrantes de São Leopoldo. Desta forma puderam ser confirmadas
como passageiros do Olbers as seguintes famílias:

Abraham, Achilles, Adam, Adamy, Ahrend/Arend, Alaga, Albrecht,


Alles, Andersen, Anker, Anstigen, Antler, Appel, Arenhardt,
Bachmann, Balk, Balus, Barth, Battmann, Becherer, Bechtel, Becker,
Becking, Beda, Behn, Behnke, Beil, Beimler, Bender, Benkenstein,
Benter, Bernardi, Berner, Bernet, Berns, Berron, Berwanger,
Biarrowsky, Biermann, Birk, Bode, Bodin, Böhm, Boni, Booge, Born,
Bornemann, Bortorff., Brandt, Brauer, Brauns, Breitenbach,
Brinckmann, Bruscher, Budin, Bülow, Burchard, Burg, Burmeister,
Bursch, Busch, Cinser, Conrad, Coré, Cornelson, Daecke, Damian,
Deppe, Derr, Dietrich, Dill, Dillenburg, Dockhorn, Dreyer, Dröscher,
Dunker, Dweyer, Elicker, Ely, Elz, Engelsdorf, Erwig, Eskenbach,
Falkenberg, Faltey, Feltes, Finke, Fischer, Förster, Franzen, Freder,
Freis, Freyle, Fritzen, FroelichFrühsctück, Funk, Gämmer, Geisbusch,
Gellner, Germer, Gettems, Gille, Ginke, Goergen, Goldmann, Gräber,
Haacker, Hackmann, Häfner, Hanauer, Harth, Heberly, Heinitz, Heinz,
Heller, Hellmund, Herscher, Herter, Herter, Hiewinger, Hinrichsen,
Hochscheu, Hoerholz, Holz, Holzhauer, Hörle, Horly, Ibendorf,
Jacobsen, Johann, Jung, Junges, Jürgens, Kautner, Kaye, Keinz, Keiper,
Kessler, Kierieleison, Kirchner, Kirsch, Klein, Klinger, Klöckner, Knapp,
Knöche, Knopp, Koerner, Kohn, Kohnen, Köppler, Kraemer, Krewitt,
Krimnitz, Kritsch, Kröplin, Krüger, Kuber, Kuhn, Kunzler, Kuplich, Kuss,
Kussmann, Lang, Lau, Lauermann, Ledur, Lehnen, Lehnert, Leitsch,
Leyndecker, Lichten, Limon, Lorenz, Lorscheiter, Lüdke, Lüdkin,
Ludwig, Lunn, Marmitt, Martini, Matt, Maurer, Maxim, Mewius,
Meyer, Minwegen, Moehlhausen, Möhrken, Molitor, Müller, Munsul,
Nagel, Neumeyer, Noe, Oestreich, Ohm, Orth, Ostermann, Ott, Otto,
Pauli, Petry, Petsch, Pohren, Poplotzky, Popp, Probst, Prott, Rambo,
Rech, Reis, Reischel, Reitenbach, Rhode, Richter, Riecke, Riethbrock,
Rimann, Rode, Roggenbach, Rosau, Rulingo, Schaefer, Schatz,
Scheerer, Scheibel, Schirmacher, Schlepper, Schlich, Schmedecke,
Schmeer, Schmidt, Schneider, Scholl, Schönig, Schöpf, Schorn, Schuch,
Schüller, Schuns, Schütt, Schwingel, Seewald, Sefferin/Seffrin,
Sellbach, Sihn, Simon, Spanath, Spedenz, Speicher, Steffens, Stein,
Strademeyer, Strauch, Streit,Studt, Sutis, Swenzen, Tarrent, Tentz,
Thesing, Tiedgens, Tobus, Trott, Ture, Unfried, Urnau, Volz, Voss,
Wagner, Walter, Weber, Wehlhausen, Wehmers, Wendling, Werner,
Weyrausch, Widitz, Wiesemann, Wilhelm, Windrath, Wolf, Zellmann.

1) os nomes das famílias estão escritos da mesma forma como foram


registrados no livro de registros de imigrantes, podendo haver
divergencia entre a exaTa grafia do nome da família;

2)o mesmo nome pode aparecer em diversos embarques; isto se


deve ao fato de diversas famílias do mesmo nome terem emigrado ao
Brasil como é o caso das famílias Schneider e Schmidt;

Também o navio Fortune faria uma 2ª viagem, para trazer desta vez a 27ª leva de
imigrantes. Sob a direção do Cap. Richelsen e tendo como comandante do transporte o
guarda Martin Henrici, o Fortune zarpou do porto de Bremen no dia 31.12.1828 e
chegou ao Rio de Janeiro em 2.4.1829, trazendo 265 passageiros, cuja composição é
desconhecida.

Segundo os pesquisadores e historiadores da imigração Alemã ao Rio Grande do Sul


foram estes os navios que trouxeram colonos e soldados para o Brasil, no período de
1824 a 1830, que compreende o primeiro período da imigração. A imigração ficaria
suspensa a partir de 1830 por falta de verba orçamentaria para custeá-la e de 1835 a
1845 em virtude da Revolução Farroupilha.

Imigração no RS e Brasil
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Criado em abr/1998

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