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I.

CONSCIÊNCIA DO COMPROMISSO COM DEUS


1Pe 2:18 Servos, sede submissos, com todo o temor ao vosso senhor, não
somente se for bom e cordato, mas também ao perverso;
1Pe 2:19 porque isto é grato, que alguém suporte tristezas, sofrendo
injustamente, por motivo de sua consciência para com Deus.
1Pe 2:20 Pois que glória há, se, pecando e sendo esbofeteados por isso, o
suportais com paciência? Se, entretanto, quando praticais o bem, sois
igualmente afligidos e o suportais com paciência, isto é grato a Deus.
 Na época, existiam mais de sessenta milhões de escravos no império romano e
estes eram maioria na igreja primitiva. Segundo a lei romana, o escravo não era
uma pessoa, mas um objeto, uma “ferramenta viva” para o trabalho.
 Embora os escravos e os senhores cooperassem em muitas casas como
membros da família comum, as leis viam os escravos não só como pessoas, mas
também como propriedade, e alguns donos de escravos abusavam deles, de
fato, como se fossem mera propriedade.
 Aristóteles havia argumentado anteriormente que a
injustiça nunca poderia ser feita a um escravo, pois o
escravo era mera propriedade (Nic. Eth. 5.10.8).
 A razão para essa diferença entre 1 Pedro e outros códigos
morais de sua época é simples. Para a sociedade em geral, os
escravos não eram pessoas completas e, portanto, não
tinham responsabilidade moral. Para a igreja, os escravos
eram pessoas completas e iguais, e assim apropriadamente
abordados como tal. A igreja nunca abordou a instituição da
escravidão na sociedade, pois estava fora de sua competência.

II. CONSCIÊNCIA DA CHAMANDO DE DEUS


1Pe 2:21 Porquanto para isto mesmo fostes chamados, pois que também
Cristo sofreu em vosso lugar, deixando-vos exemplo para seguirdes os seus
passos,
1Pe 2:22 o qual não cometeu pecado, nem dolo algum se achou em sua
boca;
1Pe 2:23 pois ele, quando ultrajado, não revidava com ultraje; quando
maltratado, não fazia ameaças, mas entregava-se àquele que julga
retamente,
1Pe 2:24 carregando ele mesmo em seu corpo, sobre o madeiro, os nossos
pecados, para que nós, mortos para os pecados, vivamos para a justiça;
por suas chagas, fostes sarados.
SE ELE SOFREU VOLUNTARIAMENTE NÃO POR SI MESMO, MAS POR NÓS,
COM A MÁXIMA PRONTIDÃO, COM PERFEITA PACIÊNCIA, DE TODOS OS
LADOS, E TUDO ISSO APESAR DE SER DEUS-HOMEM, NÃO DEVERÍAMOS
NÓS, QUE MERECEMOS O PIOR, NOS SUBMETER ÀS LEVES AFLIÇÕES
DESTA VIDA, QUE PRODUZEM PARA NÓS VANTAGENS INDIZÍVEIS?
JESUS ALERTOU AOS DISCÍPULOS QUE O SERVO NÃO É MAIOR QUE O SEU
SENHOR E QUE, ASSIM COMO O MUNDO O ODIAVA E O PERSEGUIA,
TAMBÉM ELES SERIAM PERSEGUIDOS (JO 15.20). TODO CRISTÃO, POR
CAUSA DA SUA IDENTIFICAÇÃO COM CRISTO, TEM UM CHAMADO PARA O
SOFRIMENTO (FP 1.29). NÃO EXISTE DISCIPULADO SEM CRUZ.
ELE INTERAGIU COM SEUS ACUSADORES, MAS COM O PROPOSITO DE
LEVÁ-LOS A ACEITAR A VERDADE DO EVANGELHO, E NÃO DE SE DEFENDER
DAS ACUSAÇÕES

III. CONSCIÊNCIA DO NOSSA BEM ESTAR EM CRISTO


1Pe 2:25 Porque estáveis desgarrados como ovelhas; agora, porém,
vos convertestes ao Pastor e Bispo da vossa alma.
 Ao sofrerem injustamente, JESUS os guardará, seguindo a linha do Salmo 23

a. O cristãos devem estar mais preocupados em compartilhar o


evangelho que em proteger seus direitos.
b.

Em vista das regiões a que a carta se dirige (1.1) e da natureza dos códigos domésticos
(veja comentário de 2.13-17), provavelmente não é a esses escravos que Pedro está se
dirigindo. Na melhor das hipóteses, eles só estão sendo vagamente vislumbrados aqui.
Os escravos mais oprimidos, que trabalhavam nas minas, eram segregados do restante
da sociedade e não teriam acesso à carta de Pedro. Certamente não é a eles que essas
palavras remetem.

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