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Mas se não for possível pode fazer um coquetel, use os recursos disponíveis.
9-Lembranças: caixa de bombons em formato de coração, fotos do casal tiradas no
mesmo dia do evento,flores que poderão ser entregues pelo esposo à amada, carta de
amor escrita pelo cônjuge, aliança dourada, sorteio de jantar a dois em um restaurante
fino da cidade, sorteio de pernoite em um hotel.
10- Dinâmicas: As dicas estão em dinâmicas para encontro de casais.
Roteiro:
Recepção aos casais
Devocional
Grupo de louvor responsável pelos canticos
Palestra
Dinâmicas
Oração
Janta
Deve ser adaptado a cada situação
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Dinãmica da cinderela
Número de Casais indefinido, pode-se fazer tanto com dois ou três , como com 15, por
exemplo.
Material
Papel pardo – depende do número de casais, o ideal é um, ou no máximo dois
metros por casal;
Cola tenaz – não precisa ser um por casal. Pode ser a metade do total de casal;
Fita Durex – pode ser aquela larga(idem cola tenaz);
Tecido para tampar os olhos – Cada casal vai ter um com o olho fechado;
Barbante – para amarrar as mãos de um, apenas. O ideal é comprar um rolo
pequeno, assim vc pode usar a vontade;
Tesoura: – sem ponta. (idem cola tenaz.).
Canetas, canetões, lápis para escrever.
Brincadeira
Consiste no seguinte:
O casal define quem ficará com os olhos vendados, e quem terá as mãos amarradas na
costas.
Vende e amarre cada um. Distribua o papel pardo, para cada um.
A cola, a tesoura, o durez e as canetas, canetões e lápis ficam na numa caixa no meio
da sala.
Explique a eles, terão que produzir uma caixa com tampa, com este papel pardo. Mas
quem está vendado é quem vai por as “mãos na massa” e quem está com as mãos
para trás, deve apenas dar as instruções e buscar os materiais. Tem que pegar e
devolver na caixa já que não é um pra cada. Se você tiver recursos, faça um Kit pra
acda casal, com os materiais usados.
NOTA: a caixa pode ser de dobradura, ou cortada e colada. Deve ser como a
imaginação e paciência deles permitir… (risos)
Ao final, tire a venda e desamarre todos. Eles devem observar o trabalho em conjunto.
Você pode falar sobre união, sobre confiança de quem estava com olhos vendados, e
sobre a peciência de quem estava dando as instruções.
fonte: http://www.escoladominical.net/forum/
**********************************
Vídeos de dinâmicas
http://www.youtube.com/watch?v=qa1zxQKyx1Q&feature=related
engraçada
http://www.youtube.com/watch?v=Pna16ThhS6w&feature=fvwrel
nó humano
http://www.youtube.com/watch?v=oxMBf3lsEfo&feature=related
dinãmica da confiança
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Música para criação de Slides:
Soube que me amava- Aline Barros
http://www.youtube.com/redirect?q=http%3A%2F%2Fletras.terra.com.br%2Faline-
barros
%2F1026610%2F&session_token=vl9sCLuPfVQ62nmjddde1irF7oN8MTM0NTU0ODY4
MkAxMzQ1NDYyMjgy
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Dinamicas para casais
Para frente e para trás.
Quebra-gelo para o Dia dos Namorados, ou encontro de casais
Recursos
Cadeiras; e
Preparação
Todos os participantes devem se sentar nas fileiras centrais, por exemplo, formando
uma “linha de partida”;
Devem ser dispostas várias fileiras de cadeiras vazias à frente da “linha de partida” e
várias fileiras de cadeiras também vazias à retaguarda da “linha de partida”;
Quando um participante for se mover, para frente ou para trás, e se alguém estiver
ocupando essa cadeira à frente ou à retaguarda, deverá se sentar ao lado dele ficar em
pé ou ao lado. Várias pessoas podem ficar “empilhadas” numa mesma cadeira
dependendo do número de participantes e do número de fileiras de cadeiras
ocupadas.
“Se você estiver usando alguma peça de roupa vermelha, avance uma cadeira”
“Se você estiver com alguma pela de roupa preta, mova-se para três cadeiras atrás”
“Se você não comprou para seu amado algo para dia dos namorados, mova-se duas
cadeiras atrás.”
“Se você disse “eu o amo” para alguém hoje, avance duas cadeiras.”
” Se seu amado tiver um hábito que o irrita, mova-se uma cadeira atrás.
“Se você não entregou um cartão dos Dias volte duas cadeiras.”
” Se você alguma vez comprou ou recebeu uma rosa vermelha no Dia dos Namorados,
avance uma cadeira “.
” Se você nunca desfrutou de um jantar à luz de vela no Dia dos Namorado mova-se
uma cadeira para trás “.
” Se você alguma vez esqueceu de celebrar o Dia dos Namorado volte atrás uma
cadeira “.
” Se você tem uma canção especial que lembra o seu namoro ou casamento, avance
adiante 1 cadeira “.
” Se você alguma vez ficou envergonhado (a) no dia de Namorado, mova-se uma
cadeira para trás.
” Se você sempre recebeu rosas ou um presente no dia dos namorados, avance uma
cadeira “.
” Se você alguma vez chamou seu amado (a) pelo nome errado, volte 2 cadeiras “.
” Se Você alguma vez enviou anonimamente flores para seu amado (a), avance 1
cadeira “.
” Se você alguma vez deixou para seu amado (a) uma mensagem de amor na secretária
eletrônica, avance uma cadeira “.
” Se você alguma vez Enviou adiante o amado (a) um SMS (mensagem de texto no
celular), avance uma cadeira “.
” Se você alguma vez comprou para seu amado (a) um artigo de roupa que era muito
pequena ou muito grande, volte uma cadeira “.
” Se você se envergonha de beijar seu amado (a), volte para trás uma cadeira “.
” Se você segura mãos do seu amado (a) em local público, avance uma cadeira “.
” Se você gosta de fazer coisas para alguém para mostrar você os ama, avance uma
cadeira “.
” Se você sempre esquece datas importantes relacionadas ao casal, volte uma cadeira
“.
” Se você alguma vez recusou atender o telefone depois de uma discurssão com seu
amado, mova-se uma cadeira para atrás.
” Se você alguma vez ficou ofendido com o odor do corpo de seu amado (a), avance
uma cadeira “.
” Se você gosta de dar presentes para mostrar para alguém que você os ama avance
uma cadeira “.
” Se você já beijou na boca seu amado (a) sem escovar os dentes, avance uma cadeira.
” Se você já usou uma roupa especial no dia dos Namorado avance uma cadeira “.
Reflexão
Pede-se as esposas para tirarem seus sapatos e amontoá-los num canto da sala.
Misturam-se todos os sapatos femininos, de modo que os pares não fiquem juntos.
Coloca-se uma fileira de cadeiras, uma ao lado da outra, para que todas as esposas
participantes possam se sentar.
À ordem do dirigente, os esposos deverão encontrar os sapatos de suas esposas – tem
de ser o par – e calça-los nela.
A esposa não pode dizer ao esposo se o sapato que ele trouxer não for o dela.
O promeiro esposo a calçar a esposa com seus próprios pares de sapato ganha a
brincadeira.
Encerra-se a brincadeira com a esposa vencedora recompensando seu esposo com um
beijo, um abraço ou uma declaração de amor.
É interessante destacar que os maridos nem sempre valorizam o que elas valorizam,
no caso aqui o sapato, nem ao menos sabem qual era o de sua esposa, e também é
interessante destacar que precisam prestar mais atenção nelas.
Procedimento:
encha a caixa com jornal para que não se perceba o que tem dentro. Coloqueno fundo
o chocolate e um bilhete:
COMA O CHOCOLATE!
pede-se aos casais que faça um círculo, o coordenador segura a caixa e explica aos
casais:
dentro dela existe uma tarefa a ser cumprida, vamos brincar de batata quente com ela,
e aquele que ficar por ultimo terá que cumprir a tarefa sem reclamar. Independente
do que seja a tarefa e ninguém vai poder ajudar, o desafio deve cumprir apenas por
quem ficar com a caixa na mão por ultimo .( o interesante é que você assuste os
casais , dizendo que a tarefa é dificil, ou não vai poder ter vergonha de cumprir a tarefa
coisas que eles fiquem com medo de ficar por ultimo entende)
então o lider pede para que eles começem a passar a caixa um na mão do outro e
toca-se um hino bem alegre, então para-se a musica e aquele que ficou com a caixa
nas mãos sai da roda e continua a brincadeira até ficarem só dois , dai toca -se
novamente a musica e quando parar a musica com quem ficar a caixa esse terá que
cumprir a tarefa.
Objetivo:( Conclusão lida no final da dinâmica)É mostrar aos casais que como covardes
e temos medo diante de situações que possam representar perigo. Devemos aprender
que em Deus podemos superar todas as lutas, e desafios que são colocados em nosso
casamento, por mais que pareça tudo tão assustador e desesperador, pois quando
colocamos Deus a frente o final pode ser de uma vitoria saborosa e feliz.
Que Deus possa falar com o grupo de casais de sua igreja , fizemos essa dinâmica em
nossa reunião e foi uma benção para os casais , pois muitos tinham medo de enfrentar
situações em seu casamento porque se esqueceram que quando colocamos Deus a
frente nos nos tornamos mais que vencedores. se gostaram me respondam para saber
se pude ajudar vocês amém .
Pode-se abrir espaço para um breve discussão, ou ser de alguma forma escolhido
alguém para fazer um comentário, ou aindam, quem lê faz o comentário.
Afirmações ou temas para serem transcritos nos papeizinhos das caixas dela e dele.
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Ela Precisa - A primeira coisa sem a qual ela não pode ficar - AFETO.
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Ele deseja: A primeira coisa sem a qual ele não pode ficar – BOM SEXO.
• Satisfaça as necessidades do seu cônjuge como você deseja que seu cônjuge satisfaça
as suas.
• A mulher deve entender que para o homem sexo é extremamente importante, mais
do que para ela.
• O homem dá amor quando quer sexo, a mulher oferece sexo quando recebe amor.
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• Sua esposa precisa te conhecer melhor e antes que qualquer outra pessoa.
Ela precisa: – ESTABILIDADE FINANCEIRA. Dinheiro suficiente para viver com conforto
Ela deve ter o seu dinheiro para gastar livremente, especialmente com seus cuidados
pessoais.
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Ela precisa que ele seja um bom pai – COMPROMISSO COM A FAMÍLIA.
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Vamos lá, diverta-se, aprenda e compartilhe os demais do grupo. Esta dinâmica foi
criada pela irmã, nossa leitora do blog Elenir de Souza Moraes.
Dnâmicas de Casais
Material para líderes de casais: Dinâmicas
Distribua aos casais uma folha com a lista , uma para o marido e outra para a
esposa. Peça que assinalem as mudanças que esperam de seus cônjuges,
individualmente. Você pode pedir para um casal voluntário ler os seus pedidos
de mudanças, aquilo que desejam que aconteça na vida do outro. Sugira que
eles se comprometam em atender aquele pedido.
Esta lista foi encontrada no livro de Gary Chapmam, “Como mudar o que mais
irrita no casamento”.
Fosse mais segura quanto à aparência e estivesse disposta a usar uma roupa
mais "sexy" de vez em quando.
Tomasse a iniciativa de ter sexo quando estivesse a fim, pois estou quase
sempre a fim.
Não ficasse irritada o tempo todo, mas fosse mais paciente comigo e com as
pessoas.
Parasse de me rebaixar.
Não tivesse uma atitude tão crítica e superior em relação a mim e me desse
mais apoio.
Tivesse mais tranqüilidade em deixar alguém tomar conta das crianças para
podermos sair e nos divertir juntos.
Tivesse a iniciativa de me convidar para sair com ele uma ou duas vezes por
mês.
Parasse de fumar.
Expressasse quanto gosta de mim e daquilo que faço. Brincasse mais com as
crianças.
Parasse de espalhar coisas por toda casa, deixando uma tri¬lha de bagunça
por onde passa.
Dedicasse dez minutos por dia para lermos a Bíblia e orar¬mos juntos.
Encontrasse bons amigos ou atividades que lhe dessem algum tempo de lazer
longe de mim. Dessa maneira, eu poderia passar tempo com minhas amigas
sem me sentir culpada.
material:
-1 banana bem bonita, sem defeitos e não muito madura
-1 agulha
-prepare o material antes da reunião começar para que os casais não vejam;
-pega -se a banana e com ajuda da agulha faça um furo na casca até que você
perceba que transpassou o miolo e encostou no outro lado da casca sem furar
este lado,e nesse furo, faça movimento vai e vem para poder cortar a
banana.Isso você vai fazer em toda a banana.Dê um espaço entre um furo e
outro para que a banana quando aberta saia em rodelas a polpa.Você vai fazer
isto e quando for fazer a dinâmica você irá perguntar para os casais “Como
está seu casamento ? Olhem essa banana que linda ! Parece estar muito boa,
procure algum defeito nela, não parece que tá legal?” Peça para eles
responderem, eles responderam que parece estar muito boa mesmo, então,
você pega e vai descascando a banana devagar para que vá caindo rodelas de
banana , e você fala para eles:
“Queridos olha só agora como está a banana que se aparentava linda por fora,
mas que por dentro está toda em pedaços” , e você pergunta novamente?
E como está o casamento de vocês? Em bom estado como a banana estava
antes ou assim como esta agora? E comente com eles que muitos casais
vivem um casamento assim mostrando aos outros que estão muito bem, quase
perfeito, mas que na verdade estão precisando de ajuda, pois seu casamento
está fragmentando como a banana.
http://www.escoladominical.net/forum/viewtopic.php?f=2&t=2668.Faça o
registro.
http://www.amorconjugal.com.br/dinamicas/default.htm
UMA SÓ CARNE
LIVROS
http://www.conexaoevangelica.com.br/site/produto.php?produto=2356,
http://www.escoladominical.net/forum/viewtopic.php?t=2668&f=2#p9100
http://br.geocities.com/mcalinca/dinamicas_paginas.htm
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http://casadosemcristo.blogspot.com/search/label/DIN%C3%82MICAS
%20PARA%20ENCONTRO%20CASAIS
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casais.html
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lang=pt_BR&codigo_produto=4
http://lilianpezzo.no.comunidades.net/index.php?pagina=1508798777_01
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APRESENTAÇÃO
Este subsídio não pretende ser uma exigência de ação, ao contrário, é uma
proposta de trabalho que pode servir de base para outras metodologias, com
outros temas. O mais importante é que ele sirva de inspiração e motivação no
qual as equipes de agentes desenvolvam uma prática de atuação junto aos
recém-casados, contribuindo para a formação dessas novas famílias que
crescerão alicerçadas nos valores cristãos.
Sugestão do Roteiro:
1ª Etapa:
2ª Etapa:
“Esse mistério é grande, quero dizer com referência a Cristo e à Igreja” (Ef.
5,32)
- Deus escolheu o amor humano - realidade carnal - para torná-lo santo e fazer
dele o sinal do seu Amor.
- O amor humano, sendo dom de Deus, e com a ajuda dele, torna-se possível,
apesar de todas as dificuldades. Não somos casados “como os outros”, pois
dedicamos a Deus o nosso casamento. Ele está presente na nossa união. Ele
nos dá sua graça, ajudando-nos a nos amarmos mutuamente, a nos
perdoarmos, a sermos fiéis, a nos renovarmos, a darmos o passo à frente, a
sermos fecundos...
- Nossa união é para o mundo sinal vivo do Amor de Deus, um “amor sem
retorno”.
- Podemos dizer que somos mergulhados numa realidade misteriosa que nos
ultrapassa e na qual somos imersos para sempre.
Texto de Reflexão
Gaudium et Spes
Perguntas
- O nosso casamento é coisa de Deus? Qual é o lugar que lhe damos em todas
as coisas da nossa vida em comum?
a) O que é espiritualidade?
b) Espiritualidade a dois.
c) A Igreja do lar
- Não se trata de querer transformar a casa num templo. Os pais saberão criar
um espírito de família não piegas e artificial. Nesse clima haverá convivência
desarmada e espaço para a descoberta de Deus. Procurar-se-á dar à família
um ritmo de oração. Serão valorizados os tempos do ano litúrgico. A família
servir-se-á de todos os acontecimentos para colocar dentro deles uma
“espiritualidade” que vem de Jesus: alegrias e sucessos, doença e morte, etc.
3. O que fazer desde o princípio para fazer de suas casas verdadeiras Igrejas
domésticas?
2 - Esse trecho da Carta de São Paulo aos Efésios ajuda a entender essa
espiritualidade?
Bibliografia de Apoio:
Farniliaris Consortio:
Constatar as diferenças
O amor verdadeiro supõe entre outras condições, uma atitude de lucidez; nós
somos diferentes. E um fato. Entre nós - homem e mulher - são muitas as
diferenças.
Nessas bases gerais se inserem as particularidades que fazem com que nossa
personalidade seja única.
Muitos lares se desintegram porque cada um (ou um dos dois) descobre um dia
que a pessoa com quem se casou não era aquela que ele acreditava ter
encontrado. Amar é aceitar o outro como ele é, e não da maneira que o
idealizamos.
Como corolário: amar e aceitar ser a gente mesmo diante do outro e não
inventar um personagem a fim de seduzir o outro. Amar supõe ser verdadeiro e
humilde (o que não está excluído de esforçar-se para melhorar e agradar o
outro cada vez mais).
Texto de referência
“... Imagine um jovem esposo a quem foi ensinado não ser bom deixar ao
improviso suas conversas com a esposa. À noite, quando volta do trabalho,
fortalecido pelos conselhos, pergunta à esposa como foi seu dia, seus
afazeres,
seus compromissos. O comportamento do bebê. Por sua vez ele não deixa de
lhe
falar dos acontecimentos mais importantes de sua vida profissional. Depois ele
propõe, para antes de deitar, a leitura do livro que ele acabou de comprar. Não
obstante todo este esforço, nada pode garantir que a noite não será desastrosa
para ambos. Cada um se sentirá solitário, afastado e continuará seu monólogo
inteiro ou se perderá nos seus devaneios.
1 – Faça uma lista (cada um a sua) do que mais você gosta na pessoa do
outro.
2 – Depois faça outra com as coisas que lhe desagradam na pessoa do outro.
3 – Conversem sobre isso.
Tema: DIÁLOGO CONJUGAL
Objetivo:
O que é o diálogo
Lembramos que diálogo não é monólogo. Monólogos são diálogos que não se
concretizam: somente um é que sempre fala. No caso particular da vida
conjugal, monólogos são, certamente, falhas de comunicação.
Não se dialoga somente por meio de palavras. O diálogo não é apenas uma
comunicação verbal. Há uma comunicação que se faz pelo afeto. Manifesta-se
por meio de uma atenção particular, de um serviço prestado ou de uma
providência tomada.
Diálogo Afetivo
Esse diálogo precisará ser feito com cuidado. Nesses momentos os cônjuges
devem desarmar-se e manter um diálogo com humildade, clareza, sinceridade
e respeito pelo outro.
Diálogo Sobrenatural
Como?
- Pela oração compartilhada ou oração conjugal. Quando ambos, pelo
Sacramento do Matrimônio se fizeram um só, se dirigem a Deus para
agradecer e pedir, para louvar e adorar, para oferecer e pedir perdão. A oração
dos cônjuges passa assim a ser a segurança por excelência da unidade
familiar.
- Pela leitura espiritual em comum
- Pela participação juntos aos sacramentos e liturgias,
- Pela busca do ideal que Deus nos confiou como casal e família,
- Pela construção de um ambiente religioso no lar, desde um cantinho de
oração até a elaboração cuidadosa das normas, formas e costumes, que
constituirão o estilo de vida própria do casal e da família.
Esse diálogo tem uma série de dimensões: o cultivo do corpo, o cuidado para
com o outro quando está doente, as diversas prestações de serviço ao outro.
O diálogo físico existe quando através daquelas ações que se realiza no plano
físico, se consegue um “encontro de pessoas”.
Todos esses atos podem ficar apenas num plano puramente físico ou podem
vir a ser veículo de aproximação pessoal e gerador de um veículo mais
profundo e rico.
Será diferente para cada casal. Para alguns será ter que aprender a rezar em
comum
porque
se dão conta de que sua oração está sendo pobre ou forçada, e é
necessário então conquistá-la ou enriquecê-la de modo que os dois possam
expressar-se de uma maneira diferente na oração.
Quando dialogar?
A resposta é: Sempre!
Pode haver também nessa hora, uma leitura bíblica ou orações em comum.
Tudo isso servirá para o crescimento do casal.
Entre os assuntos que os casais deveriam dialogar existem três temas que
parecem fundamentais aos olhos do casal Olindo e Marilene Toaldo
psicoterapeutas da Arquidiocese de Santa Maria, conforme o seu livro Diálogo
em 4 Dimensões:
1- O Ambiente do Lar
Para Dialogar
1- É muito difícil falar de mim mesmo; acho mais fácil falar de outros ou de
coisas.
2- Não me aceito: oculto, reprimo e disfarço meus sentimentos.
3- Tenho a impressão de que estás muito concentrado (a) em ti mesmo (a),
muito preocupado (a) contigo e com tuas coisas e que não te interessas muito
por mim.
4- Não me escutas, não prestas muita atenção, ficas indiferente diante do
que experimento.
5- Mudas de assunto constantemente.
6- Penso que já falamos sobre o assunto, que “já te disse isso antes”.
7- Falo muito, ou tu falas muito.
8- Procuras mudar meus sentimentos em lugar de identificar-te comigo e
ajudar-me a aceita-los.
9- As máscaras, as brincadeiras (minhas e/ou tuas).
10- Temo ferir-te, irritar-te; temo provocar discussões ou brigas.
11- Temo desiludir-te, decepcionar-te; temo perder teu carinho e apreço.
12- Interrompes o que estou dizendo; não me deixas falar.
13- Só sabes perguntar, fazes pressão.
14- Fazes sermões, tu te apressas a dar-me conselho.
15- Falta tempo.
16- O tempo livre prefiro (ou preferes) usá-lo para ir a festas, teatro, ver TV,
esportes ou diversões que nos impedem a comunicação íntima.
17- Temo comprometer-me, não quero perder a minha liberdade.
18- Parece que ainda não confiamos plenamente um no outro.
19- Temo que me julgues ou que te compadeças de mim.
20- Parece que foges da comunicação aberta e sincera, sobretudo em alguns
assuntos.
21- Outro:.......................................................................................
O Silêncio
Bibliografia:
Casamento Ternura & Desafio – Setor Família CNBB
Diálogo em 4 Dimensões – Olindo e Marilene Toaldo – Movimento Apostólico
de Schoenstatt
Matrimônio, Vocação de Amor – Pe. Jaime Fernandes – Movimento Apostólico
de Schoenstatt
Encarte Família Cristã – Encontro para Novos Casais
Apostila Diocese de Taubaté – Acompanhamento para Recém-Casados.
É importante ter amigos. Ninguém vive só. Como seres sociáveis, homem e
mulher necessitam se relacionar uns com os outros.
O problema das amizades começa quando observamos que nem todas são
verdadeiras e desinteressadas. Na sociedade é fácil encontrar pessoas que se
achegam às outras por interesses pessoais diversos.
Quem acredita, por exemplo, que os amigos de longa data são mais
importantes que os pais ou que os cônjuges, com certeza acha:
Poucos tem a coragem de externar ao outro que ele é menos importante. Com
o medo do enfrentamento, vêm automaticamente, a falta de sinceridade e as
mentiras.
É importante ressaltar que assim como uma pessoa não vive só, um casal
também não vive isolado. É difícil construir um castelo de cartas, mas, ao
construí-lo, observamos que:
Para refletir:
A nossa sociedade exige muitas coisas dos casais, mas,
ultimamente, tem exigido que os casais participem de uma vida altamente
ativa, na qual a dedicação que um cônjuge deve ao outro acaba sendo
transferida para os círculos de convívio dos quais participamos. O trabalho, a
faculdade e até mesmo outros grupos dos quais fazemos parte nos levam a
deixar de lado o que é mais importante e duradouro para cuidar do que é
passageiro. Em todos esses lugares podemos encontrar bons e maus amigos.
Amigos verdadeiros e amigos falsos. Como conviver com essa realidade?
Como privilegiar as pessoas mais importantes?
A profunda amizade entre marido e mulher é o relacionamento mais importante
da vida pós-matrimônio. Os círculos sociais de relacionamento são
basicamente necessários para o convívio diário, mas cada um deles deve ser
valorizado particularmente, considerando-se o grau de importância na vida
conjugal.
Compartilhar as amizades também é importante. Afinal, por se tratar de um
casal os amigos e as amigas, não são mais somente dele ou dela, mas de
ambos.
Bibliografia:
Encarte Família Cristã – Encontro para novos casais
Na Bíblia: Gn 2, 21-24
Importante lembrar:
O novo lar do casal passa a ser a sua primeira família. A casa de onde vieram
passa a ser secundária dentro da nova vida. Não se trata de deixar os pais
abandonados ou sem voz na vida do casal, mas de encontrar, no cotidiano,
uma nova forma de relacionamento entre as pessoas, estabelecendo limites. A
partir do momento em que marido e mulher formam verdadeiramente uma só
carne, passam a ser uma nova família, em que a primeira atenção do esposo á
para a esposa e vice-versa. Ao novo casal, é preciso o exercício de algumas
virtudes para bem se relacionar com as famílias de origem:
De outro lado, os novos casais também costumam apresentar uma certa falta
de equilíbrio e maturidade quando a questão é o relacionamento com suas
famílias de origem. Isso é compreensível se se observar que a sociedade
apregoa incansavelmente um isolamento e uma autopreservação dos
indivíduos em seus relacionamentos. Além disso, há a questão de uma cultura
que automaticamente coloca genro e nora em contraposição aos seus sogros.
Alguns casais também apresentam uma certa imaturidade “querendo’ ficar na
dependência dos pais”.
O que fazer, então, para que os novos casais possam ter um bom
relacionamento com suas famílias de origem?
Algumas dicas úteis que podem ser dadas aos novos casais:
Primeiro, é preciso que marido e mulher possam conversar sobre quais
são os limites que eles estabelecerão em torno de sua nova vida: até
onde as famílias poderão interferir. É preciso que sejam analisadas as
dependências de um e de outro em relação às suas famílias de origem.
Respeitar a preocupação dos pais, sem destratá-los. E, com calma
mostrar a eles até onde poderão ou não interferir;
Ser transparente com as famílias de origem e tranqüilizá-las em relação
a diversas situações, principalmente a financeira;
Conversar sempre. Fugir às conversas somente aumenta o grau de
preocupação dos pais. Porém conversas em que a situação do casal é
muito perfeita também costumam suscitar preocupações. Portanto, a
conversa deve ser sincera;
Evitar discutir diante de seus pais ou parentes, nem que seja por uma
pequena divergência, para não gerar neles uma ansiedade prejudicial;
Deixar claro a eles que serão solicitados sempre que o casal precisar e
realmente fazê-lo se de fato precisarem;
O cultivo das duas importantes virtudes: a mansidão e a humildade
A busca de uma maturidade que os faça mais tolerantes aos
comentários e às interferências de suas famílias.
Conclusão:
Historinha
Bibliografia:
Revista Família Cristã – Encarte para novos casais
Historinha:
Livro EDIFICANDO – Pe. Mauro Odoríssio – Editora Ave Maria
Tema: SEXUALIDADE
...“Não lestes que o Criador, no começo, fez o homem e a mulher e disse: Por
isso o homem deixará seu pai e sua mãe e se unirá a sua mulher; e os dois
formarão uma só carne? Assim já não são dois, mas uma só carne. Portanto,
não separe o homem o que Deus uniu”.
Mt. 19, 4-7
Texto retirado da Carta Mensal das ENS - Março, 1992
Sexualidade
Este encontro tem como objetivo levar os novos casais a examinar e refletir
sobre como está sua vida afetiva e sexual.
O Amor
Ágape (em grego "αγάπη", transliterado para o latim "agape"), é uma das
diversas palavras gregas para o amor.
A palavra foi usada de maneiras diferentes por uma variedade de fontes
contemporâneas e antigas, incluindo os autores da Bíblia. Muitos pensaram
que esta palavra representa o amor divino, incondicional, com auto-sacrifício
ativo, pela vontade e pelo pensamento. Os filósofos gregos nos tempos
de Platão e outros autores antigos usaram o termo para denotar o amor a um
esposo ou a uma família, ou a afeição para uma atividade particular, em
contraste com Philia, uma afeição que poderia ser encontrada entre irmãos ou
a afeição assexuada, e Eros, uma afeição de natureza sexual.
- Dando-lhe um lugar certo, mas tendo a plena consciência de que ela é uma
linguagem a serviço do amor (e não um absoluto) e ligando-a aos outros
aspectos (psicológico e, principalmente, espiritual) da nossa união.
- Não esquecendo que a maioria das crises conjugais tem origem numa relação
carnal mal vivida, e que o desabrochar dos esposos é a primeira finalidade do
casamento.
- Nesse campo, procurar dar importância ao nosso papel de testemunhas do
amor verdadeiro num mundo onde a vida sexual, freqüentemente é vista ou
como um fim em si mesma, ou pervertida, ou mesmo banalizada.
“Se disséssemos que a “erótica” é coisa boa, diríamos muito pouco. A erótica é
coisa santa, uma força criadora, maravilhosa, em nos...
Dar-se totalmente é dar-se para sempre. Não se trata pois, como no mundo
dos animais, de dar e receber corporalmente para, logo depois, seguir cada um
o seu próprio caminho e nunca mais se encontrar.. .Trata-se de dois seres
humanos, homem e mulher, que querem ser um do outro, totalmente e para
sempre.”
TEXTO DE REFLEXÃO
PERGUNTAS
A LINGUAGEM DO CORPO - I
Muitas vezes a nossa comunicação sem palavras é até mais expressiva que
um monte de palavras. Esta constatação simples e banal deve, todavia, abrir-
nos a porta para aprofundar nossa reflexão: - Quanto estamos conscientes da
nossa linguagem “não verbal”? Como usamos este modo especial de
comunicação? De que forma tornamos rico e adulto nosso vocabulário
corpóreo? De que modo, principalmente na nossa vida de casal,
desenvolvemos esta linguagem?
Por muito tempo vimos o corpo ser colocado em oposição ao espírito, crendo
que a única maneira de viver espiritualmente fosse anulando o corpo. Espírito e
matéria, sagrado e profano: realidades quotidianas da nossa existência vistas
como dualismos excludentes, marcando entre elas uma oposição, criando o
objetivo de fazer prevalecer os primeiros sobre os segundos conceitos.
O caminho teológico atual da Igreja nos está conduzindo - aos poucos – ao
reconhecimento de quão longe de Deus estava esta nossa vontade de suprimir
a parte mais material, mais corporal e mais profana dos nossos seres: Como
podíamos pensar que um Deus que se encarnou na nossa realidade de
homens, amou, chorou e sofreu como um homem quisesse para nós o
contrário do que quis para si próprio?
Deus próprio viveu primeiramente esta relação que nos deu, porque Deus é
Trindade, isto é, uma realidade de amor na relação entre o Pai e o Filho e o
Espírito Santo. E uma relação de alegria! Por que então negar que a nossa
relação deva poder conter esta mesma alegria?
A LINGUAGEM DO CORPO - II
Algumas dicas:
REFERÊNCIAS
Diocese de Taubaté. Comissão Diocesana de Pastoral Familiar.
Acompanhamento de Recém-casados. Abril de 2003.
AFETIVIDADE - SEXUALIDADE
Para a seguinte dinâmica, trate de escutar realmente com o coração, não tanto
as idéias, como os sentimentos e as razões que preenchem o mundo da
afetividade-sexualidade de seu cônjuge.
Se alguém se sentir incomodado em algum dos pontos, pode simplesmente
não trabalhá-lo e passar ao seguinte, sem necessidade de dar explicações.
Para esta atividade é necessário saber entender o que a outra pessoa quer
dizer.
Não discutam. Lembre-se que é um diálogo de sentimentos.
Devem ser feitas duas cópias dessa dinâmica para cada casal, para facilitar o
diálogo. Eles falarão dessa experiência na próxima reunião, se assim o
quiserem, e se sentirem á vontade para isso.
BIBLIOGRAFIAS
OBJETIVOS:
“A dualidade de sexos foi querida por Deus, para que o homem e a mulher
juntos, fossem a imagem de Deus, e, como Ele, nascente da vida” (Papa Paulo
VI)
“Não se pode conceber amor que não seja fecundo. Falamos da fecundidade
num duplo sentido: a alegre aceitação da vinda dos filhos e a promoção da vida
no interior do casal, da família e da sociedade. Estamos deixando um período
em que se considerava como única finalidade do matrimônio a procriação e
educação dos filhos. O casamento tem também a finalidade de exprimir o amor
entre os cônjuges.
Esta mentalidade antivida, por vezes, chega a lançar mão de todos os métodos
contraceptivos, mesmo apelando para o aborto. Organismos internacionais
promovem campanhas massivas de esterilização. Elimina-se com muita
facilidade a vida não desejada. No final da vida, devido ao ‘peso’ que
representam, chega-se a eliminar os anciãos pela eutanásia. Entre um e outro
ponto da existência humana vemos a morte de meninos de rua, difusão das
drogas, etc. Cabe a todos nós dizer um sim à vida. Por isso mesmo, fazendo-
se um planejamento familiar responsável, lutamos também pela melhoria das
condições de vida do ser humano: saúde, moradia, educação, justiça social,
promoção humana, maior e melhor divisão das rendas, etc. Tudo isso é nosso
sim à vida em plenitude.
Tagore afirmou: “Uma criança que nasce é sinal de que Deus ainda não se
cansou do homem”. Transmitir a vida é participar da obra do Criador colocando
no mundo sementes de novidade e de esperança. O mundo sem crianças (ou
com poucas crianças), é um mundo sem pretensão para o futuro.
C) PATERNIDADE E MATERNIDADE
Faz parte da vocação do casal a paternidade e a maternidade. Ninguém é pai
ou mãe apenas biologicamente. Homem e mulher se preparam para a chegada
do filho (e dos filhos). Experimentam visivelmente uma transformação com sua
chegada. Percebem que sua comunidade de amor e de vida se dilata. Geram
não somente o corpo de uma criança, mas um ser de liberdade, inteligência,
afeto. Esse filho é desdobramento do mistério da criação: é criado à imagem e
semelhança de Deus e membro resgatado pelo sangue e pela ressurreição de
Jesus.
Ser pai ou ser mãe não é “fatalidade”. É vocação. O filho que chega precisará
de um ambiente vital e de forte dose de amor/dedicação para sobreviver e
realizar-se. Será necessário que o casal (os pais) vivam uma estabilidade em
sua união. A criança necessitará de verdadeira família e reclamará cuidados
para poder crescer como homem, cidadão, cristão. A missão dos pais é
fundamentalmente educadora.
Nenhum Estado tem o direito de tomar esta decisão pelos pais: a família é
realidade anterior ao Estado e os pais não podem sofrer pressões neste
sentido: “O Estado é responsável pelo bem-estar dos cidadãos. Por este
motivo é legítimo que ele intervenha na orientação da demografia da
população. Ele o fará na linha de uma informação objetiva e respeitosa, mas
não por via autoritária e impositiva. Legitimamente ele não pode se substituir à
iniciativa dos esposos, primeiros responsáveis pela procriação e educação dos
filhos” (Humanae Vitae 23, pp 37) Não está ele autorizado a favorecer meios de
regulação demográfica contrários à moral. (Catecismo da Igreja Católica 2372).
Deve ficar claro que o conceito de paternidade responsável é bem mais amplo
do que a limitação e espaçamento dos nascimentos: a característica da
responsabilidade na paternidade engloba todos os empenhos e os deveres de
educação dos filhos
Amar os filhos
Dar o sustento
Educar
o social (bons costumes/valores)
o escola –educação formal
o religião
o Responsabilidades
Deus (fé,oração)
Igreja
Próximo (comunidade)
Mundo
Respeitar os filhos como seres humanos
REFERÊNCIAS
Diocese de Taubaté. Comissão Diocesana de Pastoral Familiar.
Acompanhamento de Recém-casados. Abril de 2003.
SER ou TER?
Este encontro tem como objetivo levar os novos casais a refletir sobre quais
valores são importantes na vida. A intenção não é negar totalmente o TER, que
é bom quando equilibrado e consciente. Mas levar primeiramente a uma
construção do SER indivíduo e SER casal.
Há falhas na formação dos indivíduos dentro de casa. Pais cada vez mais
ausentes permitem que a superexposição ao estímulo do consumo se inicie
cada vez mais cedo. Hoje, as crianças passam grande parte de seu tempo
diante da TV, sem qualquer possibilidade de uma explicação sobre aquilo a
que assistem.
Há falha também no processo de distribuição de informação de qualidade para
milhares de pessoas, e isso dificulta uma resistência racional aos estímulos da
mídia e da própria sociedade.
O que realmente é importante para a vida a dois? Ter um lugar para morar e
poder pagá-Io; ter alimento suficiente; ter o que vestir e poder desfrutar o
mínimo de conforto e lazer. O que vem além disso é acréscimo, muitas vezes
necessário, muitas vezes não.
Para tanto é preciso ser alguém dedicado principalmente à sua profissão, que
gera os recursos para o sustento da vida. Mais que ser dedicado é preciso ser
equilibrado e objetivo para poder alcançar as próprias metas.
Na busca de um sucesso que possa garantir a situação estável na vida de
casado, os casais deixam para trás partes importantes da vida. Adiam a
chegada dos filhos, os projetos ideológicos e também a espiritualidade, pois o
cansaço e as horas extras não permitem uma participação mais ativa na
comunidade. Sem o equilíbrio que vem da formação e da informação
recebidas, o destino do casal é tornar-se uma máquina que até consegue
conquistar e adquirir, mas que, no final, corre o risco de estar vazia.
Daí conclui-se que é preciso cultivar os valores fundamentais do SER para que
o TER não domine a vida do casal e da família.
A Palavra de Deus
· Nossa luz está em nossos olhos. Eles são sadios e buscam o que é bom ou
são doentes e buscam o que é escuridão?
Um pouco da vida
Mas na verdade muitas pessoas nem mesmo sabem quem são. Antes de se
descobrirem, antes mesmo de SEREM alguém definido, saem correndo "atrás
do prejuízo". As exigências sociais são grandes e sobra pouco tempo para
descobrirem quem são. Sem perceberem, as pessoas têm uma vida com
pouca qualidade. E por isso acabam querendo TER mais para compensar o
que não são ou o que não podem ser.
Atualmente, vocês novos casais, vocês querem SER ou apenas desejam TER?
Vamos refletir.
Tarefa do encontro
Tarefa do casal: Fazer uma lista das prioridades materiais da vida. Essa é a
lista do TER. Fazer também uma lista das coisas não materiais (família, igreja,
trabalho, lazer etc.) por ordem de importância. Essa é a lista de valores.
Conversar sobre as duas listas: como atingir os objetivos da primeira lista sem
prejudicar a segunda? É possível ceder em alguns pontos?
Tarefa do grupo: Conversar um pouco sobre como a participação em uma
comunidade, em um grupo como o dos novos casais, pode ajudar a descobrir
os verdadeiros valores da vida.
Conclusão
Hoje é preciso descobrir quais são os valores que mais nos interessam na vida.
O que de verdade é necessário para viver? O que nos ajuda a viver? TER nem
sempre é tão ruim, porém, antes de possuir, é preciso saber quem somos para
saber o que queremos. Há aqueles que nem sabem quem são porque ainda
não formaram o próprio SER. E, no meio do bombardeio da propaganda que
cria novas formas de nos fazer consumir, sem precisar, tem de ser firme para
evitar o erro.
Na Bíblia: Quem busca a Deus não passa fome e conserva a vida - Salmo
34,5-13; O mundo passa, mas Deus permanece - 1Jo 2,15-17; A escolha
fundamental- Mt 6,19-34; A casa sobre a rocha - Mt 7,24-27.
Dinâmica
Em alguns jornais e revistas da última semana, vamos procurar todos os
anúncios que eles trazem. Depois de selecioná-I os, vamos recortá-Ios e
separá-Ios em duas pilhas: anúncios que oferecem produtos e serviços úteis,
segundo nosso ponto de vista, e anúncios que oferecem produtos ou serviços
que sejam dispensáveis.
No fim do encontro, vamos reavaliar a separação feita e tirar as nossas
conclusões.
· Falta ainda muita coisa à nossa casa! Se a gente não correr atrás, quem vai
correr?
REFERÊNCIA
Texto elaborado por: André Kawarala e Rita de Cássia B.M. Kawarala. Revista
Família Cristã nº 865 / janeiro 2008.
Tema:VIDA EM COMUNIDADE
“Não peço somente pelos primeiros discípulos, mas também por todos aqueles
que, por suas palavras, hão de crer em mim. Que todos sejam um! Como Tu
Pai és em mim e eu em ti. Que eles sejam um em nós! E assim o mundo creia
que Tu me enviaste. O amor com que me amaste esteja neles. “(Jo. 17,20-26).
Foi esta a última oração de Jesus ao Pai, lá no Cenáculo. Pode-se dizer que é
o testamento de Jesus para os seus.
“Que todos sejam um! “(v. 21) Como Deus! Como o Pai é unido ao Filho no
Espírito de amor, tão unidos que as três divinas Pessoas são realmente um só
Deus! Eis o que é a Igreja, eis a vocação a qual fomos chamados! (Ef. 4. 1-
7). Somos de fato como muitos membros num só corpo, cada um
diferente, cada um importante, cada um feito para viver unido aos outros,
compartilhando da vida da missão comum, cada um assumindo sua tarefa e
sua responsabilidade, para o bem de todo corpo. É isto ser comum-unidade!.
“O amor com que me amaste esteja neles... “ (v. 26). Apesar de todas as
falhas, apesar de todas as rupturas na unidade, a Igreja vive em comum união,
não por força própria, mas pelo Dom do Espírito: o amor que une o Pai e o
Filho e que “foi derramado em nossos corações”. É o Espírito Santo que une a
Igreja, que a constrói, que a anima, que a vivifica, como a alma vivifica e anima
todo o corpo humano. É no poder do Espírito que a primeira Igreja vivia de fato
a comunidade: “um só coração, uma só alma... viviam todos unidos e tinham
tudo em comum... dividiam seus bens entre os necessitados... perseveravam
unidos na doutrina dos Apóstolos, na oração comum, na fração do pão
(Eucaristia).., cativando assim a simpatia do povo” (ver Atos 2 a 4).
“E assim o mundo creia...” (v. 23). Na medida que nós, cristãos, vivemos de
fato a comunidade, seremos para o mundo sinal e sacramento do Cristo
glorioso e de seu grande plano de comum-união entre os homens. Na medida
que nos unimos e nos amamos, o amor e a união crescem no mundo. E como
fermento no meio da massa, disse Jesus. Se o fermento é bom, apesar de ficar
escondido, faz crescer a massa. Assim a Igreja não é feita para aparecer, para
“ser dona do lugar”, para ser “maioria absoluta”, mas se é autêntica, como
fermento bom, o Reino de Deus há de crescer no mundo, por meio dela.
Já vimos como Cristo faz de toda a sua vida um constante serviço libertador
para com todos. Tirando sua presença sensível, Jesus deu à sua Igreja a
missão de continuar seu serviço, para construir no mundo o seu Reino:
A Igreja não foi fundada para ficar na sacristia, ou com a Bíblia debaixo do
braço, longe do mundo, quase com medo de se manchar em contato com ele.
A Igreja (nós), sabe que tem para o mundo o grande segredo da salvação: o
amor vivido no grau em que Deus feito homem o realizou.
A Igreja (nós), sabe também que, “saindo da sacristia” para trilhar os caminhos
dos homens, sobretudo os mais pobres e injustiçados, há de ser mal
interpretada, condenada, como Cristo! Mas só assim, quando a Igreja não está
a serviço dos poderosos e das classes privilegiadas, quando a Igreja é pobre,
humilde, perseguida como Cristo, só assim será a verdadeira Igreja de Cristo.
Em tudo isso temos uma certeza: apesar dos escândalos, de desuniões, das
fraquezas e traições (quantas meu Deus!), de nós Igreja, a força do Espírito
Santo não deixará de unir e de levar à frente a igreja em sua missão
libertadora, até o dia em que “Ele enxugará toda lágrima”. Porque é esta a
certeza que anima toda a Igreja e que vence o mundo:
“Eis que estou convosco, todos os dias, até o fim do mundo” (Mt.20.2O) e as
portas do inferno não prevalecerão contra a minha Igreja”. ( Mt. 16, 18)
A Igreja Doméstica
Muitas famílias cristãs, com efeito, são comunidades de oração. Nem sempre é
fácil viver a oração em família. Nem sempre se tem tempo para descobrir suas
riquezas e se perceber a necessidade de sua presença no lar e na vida. As
crianças, mesmo pequenas, com sua espontaneidade e suas reações cheias
de frescor ajudam os pais a descobrir o diálogo com Deus. A família que reza
realiza a palavra de Cristo: “Onde dois ou três estão reunidos em meu nome,
eu estarei no meio deles”.
A família, pequena célula da grande Igreja, tem ainda outras possibilidades. Ela
pode ser lugar de acolhimento e de esperança para os que sofrem, para os que
padecem provação ou experimentam o fracasso. Ela é a primeira escola de
humanidade, escola de serviço prestado às pessoas: os esposos entre si, pais
e filhos, família e parentela mais distante. Ali educa-se para o amor, aprende-
se o respeito pelas pessoas, a liberdade e a responsabilidade.
Como em todo organismo vivo, algumas vezes a vida familiar também conhece
conflitos, crises, dramas. Assim como acontece na grande Igreja, esses
momentos são ocasiões para que a pequena célula familiar manifeste sua
capacidade de perdão e reconciliação.
1 - Essa noção de Igreja - Povo de Deus Reunido, é nova para nós? O que isso
muda do conceito que fazíamos de SER IGREJA?
4 - Será possível uma vida conjugal sem Deus? Por que sim, por que não?
***F I M***