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sábado, 8 de maio de 2010

Encontro com Deus

Estamos introduzindo nas atividades de nossa igreja o retiro “Encontro com Deus”. Estamos numa fase bem
embrionária. Há quase dois anos fizemos um retiro desses voltado apenas para os membros da igreja.

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por: Antonio Francisco 0 comentários


Marcadores: Células, Encontro, Retiro

quarta-feira, 7 de abril de 2010


O processo reprodutivo de uma célula

Nosso propósito: “Trazer pessoas para Jesus através de células que se multiplicam a cada ano...”.
Precisamos compreender cada etapa do processo reprodutivo das células. A célula precisa ter um
crescimento constante.

Atração: Devemos responder as seguintes perguntas: O que atrai as pessoas para esta célula? O que ela tem
de especial? Por que as pessoas vão querer andar conosco nesta célula? Nossas células precisam ser como
imãs espirituais.

Envolvimento: Por que elas permanecem conosco? É o momento em que se estabelece relacionamento com
os outros e com a Igreja. Consolidar alguém é envolvê-lo. Não basta atrair as pessoas; elas precisam
permanecer. As pessoas que são atraídas para nossas células só não permanecem por falta de envolvimento.

Reprodução: Elas estão sendo treinadas nas nossas células? Este é o momento de treinamento e
discipulado. Paulo ensina Timóteo a ser fiel ao ponto de instruir outros (2Tm 2.2). Esse é o processo de
multiplicação na célula.

Multiplicação: Nós estamos avançando nesse processo com o alvo final de nos multiplicarmos de fato? A
multiplicação é só a consequência dos três passos anteriores. Ela não acontece na marra. Esse é o alvo final
do Senhor para nós.
por: Antonio Francisco 0 comentários
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terça-feira, 23 de março de 2010


Não deixe de congregar

Como os primeiros cristãos, devemos nos reunir no templo e nas casas, pois essa prática nos fortalece (At
5.42; 2.46). Um crente vencedor não deixa de congregar com seus irmãos na célula e na congregação.
Devemos zelar de nossa vida devocional (Mt 6.6), mas também devemos estar com um pequeno grupo de
irmãos (Mt 18.20). E mais, devemos nos alegrar em comparecer ao grande ajuntamento (Sl 122.1).

A Palavra de Deus nos exorta a que não deixemos de nos congregar (Hb 10.25). O próprio Jesus ia à
sinagoga todos os sábados para congregar (Lc 4.16). A palavra “igreja” significa assembléia, ajuntamento,
reunião.

Algumas pessoas dizem que não precisam ir ao culto porque hoje Deus não habita em prédios feitos por
mãos humanas, mas, não adoramos com os irmãos por causa do lugar, mas por causa da comunhão do
Corpo.

A casa de Deus, hoje, somos nós (Jo 4.20-24). Entretanto, nada disso nega o fato de que devemos nos reunir.
Quando nos reunimos há uma sinergia espiritual, o poder de Deus é multiplicado (Dt 32.30). Um persegue
mil, mas dois juntos perseguem dez mil.
por: Antonio Francisco 0 comentários
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quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010


Por que os líderes desistem?

Questionados sobre as causas das desistências dos líderes para com seus ministérios, nos
remetemos às mais diversas suposições. Indagamos sobre a Convicção do chamado, sobre sua preparação
para liderar, sobre o caráter e até mesmo sobre a espiritual luta travada entre o inimigo contra os crentes.
Para sairmos das especulações e conhecermos algumas das causas da desistência dos líderes é que
Entrevistamos um dos Pastores de Pastores e RECONHECIDOS mais conceituados.

Ele responde levando em conta sua vasta experiência nenhum treinamento de liderança e seus contatos com
pastores do mundo todo.

Dr. Raph Neighbour Jr. é graduado em Artes, pelo Northwestern College, com Mestrado em Teologia, pelo
New Orleans Baptist Theological Seminary, doutorado em Ministério, pelo Luther Rice Theological
Seminary e doutorado em Sagrada Teologia, pela Southwestern Baptist University. É autor de muitos livros
e manuais de capacitação Associados ao Células Igreja em movimento. Há 43 anos tem se envolvido com
pastores ao redor do mundo como consultor. Atualmente é professor adjunto não Seminário Teológico
Batista de Golden Gate dirige o Programa de Doutorado em Ministério e desta Instituição.

O senhor tem viajado para muitos Países diferentes por um longo tempo. Que tipo de características
ou Quais fatores o irmão achou comum nos pastores que Desejam fazer desistir Nesses Países
ministério?

Ralph - A desistência do ministério tem origem nas mais diversas causas. Uma das mais comuns é o
desânimo dos Pastores frente às Congregações Que tem uma mentalidade consumista e esperam que o pastor
do suprimento de todas as suas demandas egoístas enquanto Negam se a participar ativamente do ministério.
Esta é também a razão pela qual migram os pastores de igreja para igreja algumas Denominações em,
permanecendo numa média de 2 a 3 anos antes de partirem de novo.
As demandas sobre um pastor de uma pequena congregação são imensas. Eles precisam desempenhar vários
papéis: professor, orador, organizador, captador de recursos, conselheiro, e acima de tudo ser um bom
político, para que agrade Aqueles membros da Igreja que são formadores de opinião. Um psiquiatra que trata
de pastores com esgotamento disse que em uma semana típica de trabalho uma carga horária é de 70 horas.
Geralmente, os salários são tão pequenos que as férias anuais não são possíveis e por isso também os filhos
são privados de coisas que outros podem usufruir da mesma idade. As esposas também acabam ficando
estressadas por terem que adicionar na sua rotina de mãe e dona de casa, outras atividades da igreja.

O senhor teria alguma estatística, tanto sobre os que desistem quanto os que retornam ao ministério?

Ralph - Sunscape Ministérios, localizado no Colorado, é uma organização que tem servido aos pastores
americanos em crise e tem informações de que 1.600 pastores desistem São Forçados abdicar ou fazer um
por mês Púlpito, isto considerando todas as Denominações Ao Redor do Mudo. Destes, poucos retornam ao
ministério.

Observamos uma tendência em muitas igrejas de "espiritualizar" todos os problemas. O senhor diria
que isto também acontece quando falamos de desistência de ministério? Ou seria o inimigo o maior
responsável por isso?

Ralph - Creio que é óbvio que os pastores estão Kikyo em uma guerra espiritual, não é? Apesar disto,
muitos estão servindo de forma que aparenta não dar conta das artimanhas do Inimigo. Seminários
Teológicos Muitos chegam uma crença uma boicotar individual na pessoa do inimigo (isto aconteceu
comigo!) Eo fato de se tratar Demoníaco é tido como radical. Mas, sim, Satanás fará todo mal Possível para
destruir um pastor. Através Pode ser de um apelo à luxúria. O desejo do pastor de ser importante, uma
riquezas por ganância, e acima disto tudo, uma sede de poder e de controle. Muitos ministros estão
espiritualmente Falidos. Recentemente, fizemos uma pesquisa com 500 pastores evangélicos nos Estados
Unidos e levantamos Gastam eles que média, em, somente 7 minutos em oração por dia. Trabalhar para o
Senhor na força do braço é certeza de esgotamento! Muitos pastores não experimentam Estilos de Vida
santificados e nem tem uma paixão por ver vidas Interna optando por seguir a Cristo.

Haveria uma maneira pessoal Através da qual os pastores Próprios también se prevenir de desistir?

Ralph - Com certeza! Em primeiríssimo lugar, Eles devem ter uma vida poderosa de oração. Um mínimo de
1 hora por dia. Em segundo lugar, eles Devem procurar viver em uma verdadeira comunidade e não se
comportarem como ermitões. Tanto nos Estados Unidos quando na Austrália, vi os números caírem
Desistência de pastoral somente pelo fato de pastores se reunirem semanalmente por 1 ou 2 horas ao invés
de terem Encontros mais longos a cada 4 meses. No Estado de Illinois, uma formação de células para
pastores teve um impacto na taxa de desistência dos Pastores Batistas.

O senhor está casado há quase 6 décadas. O que poderia dizer sobre a Importância da sua esposa eo
papel que ela tem desempenhado em não deixar que o senhor desista do Ministério?

Ralph - Do alto dos meus 57 anos de casamento posso testificar que dividir minha vida com uma Ruth foi
um dos maiores presentes que Deus me deu para que eu não desistisse. Tenho enfrentado muita rejeição ao
longo dos anos, já que Deus me deu para direção sem atuar ministerial sentido de ser agente de mudança
dentro das Denominações tradicionais. Seu compromisso constante com nosso chamado tem Mútuo me
Mantido nos trilhos. Ao mesmo tempo, tenho conversado com muitos pastores que tem que, literalmente,
carregar suas esposas nas costas como um fardo, que já se recusam um compartilhar seu chamado e visão.
Sofro por eles!

Já pensou em desistir em algum momento? Por que? Poderia nos dar detalhes sobre como superou
esta fase?

Ralph - Sim. Houve um momento quando eu deixei minha denominação, aos 36 anos, para procurar um
modelo do Novo Testamento para a igreja. Fui rejeitado e considerado por praticamente todas as pessoas
acima de mim como um radical. Uma vez escrevi que se tivesse morrido naquele momento, não haveria
sequer um colega pastor falar um funeral disposto no meu! Ser um agente de mudança foi muito dolorido!
Lembro-me das palavras de Paulo em At 20,24 em Mas "nada tenho a minha vida por preciosa, contanto que
cumpra com alegria uma minha carreira, eo ministério que recebi do Senhor Jesus, para dar testemunho do
Evangelho da Graça de Deus" . Quando um homem tem uma visão, ele corre o risco de desistir. Mas quando
uma visão tem o homem, não há retorno, não importam as circunstâncias. Desde quando tinha 34 anos e aos
80 até agora, tenho me alegrado nenhum chamado do Mestre, e as circunstâncias chamado nunca ofuscaram
este.

O que as igrejas podem fazer para ajudar os pastores e desistências Minimizar os fatores que
provocam?

Ralph - Estou convencido de que uma desistência do atual modelo tradicional de ser Igreja ea transição para
Comunidades Cristãs de Base (ou grupos de células) proporciona uma mudança radical no estilo de vida do
pastor. Ele não tem mais que ser tudo para todos os membros. Ele consegue ReoRGaNiZaR sua vida de
forma significativa uma vez que aprende a servir como um treinador de outros que Farão o verdadeiro
trabalho ministerial.

Pessoal Que conselho o senhor daria para os pastores que estão se sentindo cansados e esgotados?

Ralph - Antes de desistir, Considere o fato de que você ainda não chegou ao estágio final do seu ministério.
Ser o dono de uma visão vai "acabar" com você. Ser Possuído por uma visão lhe dara uma alegria
contagiante uma vez que você será carregado pelo Cristo que vive dentro de você, dando-lhe poder e fluindo
por seu intermédio! Leia sobre as vidas daqueles homens que chegaram ao estágio de Serem possuídos por
uma visão, começando com Paulo. O Cristo que habita em você é o grande segredo. O pastor que vive nEle
nunca fica esgotado, muito pelo contrário, ele se torna uma fonte que está sempre fluindo a partir de águas
profundas. Não há esgotamento quando o fogo dentro de nós é puro Shekinah!

Fonte: Igreja em Células.


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sábado, 6 de fevereiro de 2010


Células e a Igreja Local

David Cho, fundador do atual movimento de igreja em células, disse a respeito das células: “A igreja local é
a força do cristianismo. As células, ou grupos nas casas, contribuem para essa força [...].

Mas, por que devemos pertencer a uma igreja local? Por que não simplesmente vagar de igreja em igreja,
pertencendo de maneira mais ampla ao corpo de Cristo? Por que ter um compromisso com uma igreja local?

A Bíblia diz, em Hebreus 13.17: “Obedecei aos vossos guias e sede submissos para com eles; pois velam por
vossa alma, como quem deve prestar contas, para que façam isto com alegria e não gemendo; porque isto
não aproveita a vós outros”. Deus incumbiu à igreja local “cuidar das necessidades espirituais” dos crentes.
A igreja local é o meio de Deus de cuidar dos crentes.

Quando uma pessoa se junta à igreja local, ela está se colocando debaixo da liderança ordenada por Deus.
Essa pessoa está dizendo: “Eu receberei direção espiritual da liderança da igreja local, e também contribuirei
com a igreja local (por exemplo, dizimando, usando meus dons etc.)”.

Pessoas que pulam de igreja em igreja são parecidas com imigrantes ilegais. Elas não podem contribuir com
a igreja local, nem podem receber todos os benefícios de cuidado pastoral e disciplina. Elas vivem em
constante perambulação.
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terça-feira, 20 de outubro de 2009


Está na hora de mudar o nome CÉLULA?

Tenho refletido a respeito do nome CÉLULA ultimamente. Será que devemos continuar a usar a palavra
CÉLULA?

Algumas semanas atrás, revisei o livro que Ralph Neighbour lançará em breve, Christ’s Basic Bodies
[Corpos Básicos de Cristo] (O Ministério Igreja em Células planeja publicar este livro no 2.º semestre de
2009). Neighbour, o guru do ministério igreja em células, crê que está na hora de mudar o nome CÉLULA
para “Corpo Básico de Cristo”. Ele está preocupado com o sentido da palavra CÉLULA, que foi perdido, e
que aqueles que a empregam deixam de compreender a realidade da presença de Cristo no grupo.

Na mesma época, Eric Glover, o novo pastor de nossa igreja, Wellspring, convidou seu vizinho para visitar
uma de nossas CÉLULAS. Este reagiu negativamente, porque pensou que se tratava de uma organização
terrorista. Como equipe pastoral, nos reunimos para refletir a respeito do termo CÉLULA. Que palavra
melhor poderíamos usar?

Alguns usam “grupos pequenos holísticos” para definir suas CÉLULAS. Rob Campbell, pastor e fundador
de Cypress Creek Church usa o termo GRUPOS DO CORAÇÃO (sigla HEART, que em inglês representa
Lar, Encorajamento, Prestação de Contas, Relacionamentos e Ensino).

Pensamos em dar o nome GRUPOS VIDA (sigla LIFE em inglês, que significa Vivendo em Comunhão para
Evangelizar) aos grupos de nossa igreja de Wellspring.

Como pode ver, não estou amarrado à palavra CÉLULA. Entretanto, estou comprometido com a definição
de uma CÉLULA. Creio que a CÉLULA é um “grupo de 3 a 15 pessoas que se reúne semanalmente fora do
prédio da igreja com o propósito de evangelizar, ter comunhão e crescer espiritualmente, com o objetivo de
se multiplicar”. As igrejas em células em crescimento ao redor do mundo seguem essa definição quase à
risca.

Minha convicção é de que devemos ser flexíveis em relação ao nome que queremos usar para descrever
nossos grupos, embora devamos ter firmeza em relação ao seu significado ou definição.

Em minhas viagens por todo o mundo, observei que a maioria das igrejas continua a utilizar a palavra
CÉLULA para descrever seus grupos pequenos. É difícil escapar da influência de David Cho, o fundador
moderno do movimento igreja em células. Ele cunhou o termo CÉLULA para descrever seus grupos nos
anos 70 e o movimento igreja em células ao redor do mundo ainda faz uso desse título.

Quero advertir, no entanto, a NÃO usar um nome que enfatize apenas uma das características do grupo. Por
exemplo, grupos de comunhão, de apoio, grupos comunitários, ou até mesmo grupos evangelísticos
descrevem apenas um aspecto do grupo — e por isso o próprio nome pode confundir as pessoas.

Recomendo escolher um nome que expresse toda a dinâmica do grupo.


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terça-feira, 20 de outubro de 2009
Convidando pessoas para a célula

Dei uma palestra no mês passado em uma igreja Batista do Sul em Eudora, Kansas. Algumas horas antes do
sermão, caminhei nos arredores daquela igreja e observei um jovem pai de aparência hippie levando sua
filha para uma volta de motocicleta. Ele morava perto da igreja, mas eu duvidava que ele simplesmente
"apareceria" em uma das celebrações. "Com quem ele teria amizade? Quem o alcançaria?" Antes do sermão,
uma irmã cantou uma comovente canção que falava de pessoas que vivem ao redor de nossas igrejas, mas
não são alcançadas por meio delas. Naquela manhã, minha pregação se baseava no texto de Mateus 9.35-
10.1.

Jesus ia passando por todas as cidades e povoados, ensinando nas sinagogas, pregando as boas novas do
Reino e curando todas as enfermidades e doenças. Ao ver as multidões, teve compaixão delas, porque
estavam aflitas e desamparadas, como ovelhas sem pastor. Então disse aos seus discípulos: "A colheita é
grande, mas os trabalhadores são poucos. Peçam, pois, ao Senhor da colheita que envie trabalhadores para a
sua colheita". Chamando seus doze discípulos, deu-lhes autoridade para expulsar espíritos imundos e curar
todas as doenças e enfermidades (Mateus 9.35-10.1).

O coração de Jesus queima de compaixão por pessoas perdidas, e hoje ele ainda requer de nós que oremos
ao Senhor da colheita para enviar trabalhadores ao seu campo de colheita. As células são uma excelente
maneira de enviar trabalhadores que lideram "a igreja ao lado" e podem ter a mesma compaixão de Jesus
pelas pessoas feridas.

A maioria dos livros e artigos sobre células enfatiza acertadamente o evangelismo por amizade, por meio do
qual conhecemos pessoas, conquistando assim o direito de compartilhar com elas o evangelho. Isso é bom e
está certo. Mas conhecer pessoas pode ser um processo longo e demorado, e há um limite na quantidade de
pessoas que podemos conhecer bem. E o que dizer daquelas pessoas que não conhecemos (ou não
conhecemos bem), mas que ainda assim necessitam de um convite?

Estou mentoreando um pastor que está fazendo um excelente trabalho de demonstração de vida de célula
liderando uma célula. Ele também convida pessoas de sua vizinhança para participar, e seu grupo está cheio
de gente! Na última semana, duas dessas pessoas convidadas por ele receberam Jesus no grupo. O que esse
pastor fez? Ele imprimiu folhetos e os distribuiu aos vizinhos da redondeza. Fui encorajado por seu
testemunho a praticar tanto o evangelismo por amizade COMO o convite pessoal. Jesus quer que nós
façamos amizade com não cristãos, mas ele também quer que nós os convidemos - não uma coisa ou outra,
mas que façamos as duas coisas.

Fui encorajado a redobrar meus esforços para conhecer meus vizinhos e convidá-los para o meu grupo. E
você?
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terça-feira, 20 de outubro de 2009


Implantação Simples de Igrejas

Há alguns anos, falei em um seminário na Flórida. A igreja anfitriã pediu que eu me reunisse com a equipe
pastoral, e um dos pastores fez perguntas relativas à sua rede de grupos pequenos. Ele queria saber o que
deveria fazer quando sua rede atingisse a terceira geração de multiplicação de grupos pequenos. Sua
expectativa era que eu o ajudasse com meu conhecimento a respeito de estruturas de supervisão de grupos
pequenos em megaigrejas. Rapidamente passaram em minha mente os diferentes casos de estudo e variáveis,
mas minha resposta não foi muito convincente — e eu deveria ser o expert no assunto! De repente, ficou
claro para mim que a igreja deve simplificar. Os membros se tornaram uma massa grande e complicada
demais em sua busca pelo status de megaigreja. Com ousadia, declarei:

Sua igreja se tornou complicada demais, porque vocês cresceram demais. O fato de estarmos falando a
respeito de camadas múltiplas de multiplicação geracional me diz que você precisa simplificar o processo.
Você precisa implantar novas igrejas. Ceda algumas dessas camadas de multiplicação a uma nova igreja.
Não tente descobrir como manter todos debaixo do mesmo teto. Deus quer transformá-lo num movimento de
implantação de igrejas, em vez de fazer com que sua igreja cresça cada vez mais.

Eu mesmo fiquei surpreso com minha resposta. Durante muitos anos promovi estruturas complicadas de
supervisão em megaigrejas em células e escrevi livros que ajudassem as pessoas a entendê-las. No entanto,
comecei a perceber que pouquíssimas igrejas eram grandes o suficiente para compreender o que eu estava
escrevendo. Também ficou claro para mim que igrejas menores tinham a vantagem adicional de ser muito
menos complicadas!

Eu me alegro com as maiores igrejas em células do mundo. No entanto, creio que a GRANDE maioria das
igrejas em células jamais chegará a esse ponto. A maioria terá o seu foco em movimentos de implantação
simples de igrejas.

Daqui a duas semanas no máximo, será lançado meu novo livro, Planting Churches that Reproduce
[Implantando Igrejas que se Reproduzem] (O Ministério Igreja em Células planeja publicar esse livro em
português até março/2010). Durante dez anos fiquei “ruminando” o assunto. Lembro-me de um seminário
que dei no Uruguai em 1998. Alguns missionários da Igreja Batista do Sul vieram me procurar, dizendo:
“Seus estudos a respeito das maiores igrejas em células do mundo são ótimos, mas como você implanta uma
igreja em células do zero? Estamos aqui no Uruguai começando do nada. O que devemos fazer?”. As
perguntas deles — e minha falta de respostas — me fizeram começar a pesquisar a respeito da implantação
de igrejas em células. E o resultado disso é esse livro.

O escritor e professor Leonard Sweet escreveu uma recomendação para o meu livro Planting Churches that
Reproduce, dizendo: “Existe um velho ditado: ‘Melhor tarde do que nunca, mas melhor ainda nunca
tarde!’”. Onde esteve este livro? Como a igreja seria diferente hoje se a pesquisa inestimável de Comiskey
estivesse disponível dez anos atrás? Não descubra Comiskey daqui a dez anos e exclame: “Onde eu estive
todos esses anos? Este é o livro que precisávamos e pelo qual esperávamos”.
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terça-feira, 20 de outubro de 2009


Nenhuma Glória, Nenhum Controle, Nenhum Império

Uma das críticas ao movimento igreja em células é a sutil tendência de promover exageradamente as
grandes igrejas em células, como a Igreja do Evangelho Pleno Yoido. Muitos pastores de igrejas menores
têm o sentimento de malogro pelo fato de não ter igrejas grandes. Alguns chegaram a apelidar esse
fenômeno de “inveja de Yonggi Cho” (buscando competir com a igreja de Cho).

O fato é que a maioria das igrejas, inclusive igrejas em células, é pequena. Também é importante lembrar
que implantar igrejas é mais saudável que buscar o crescimento incessante de uma igreja.

Na semana passada, tive o privilégio de falar em Hong Kong, na conferência da rede de igrejas em células
CCMN (Cell Church Missions Network). Meu tema foi “implantar igrejas que se reproduzem”. Falei sobre a
necessidade de simplificar e conectar igrejas em células e redes de igrejas nas casas em um movimento
conjunto de igrejas “simples” que se multiplicam. Precisamos de grandes igrejas em células (como Elim, por
exemplo) e de igrejas em células pequenas e simples (como a maioria das igrejas).

Nessa conferência CCMN, havia mais de 300 líderes de muitos países. Conversei com pastores vindos da
Índia, do Paquistão, Tailândia, Indonésia, Filipinas, Malásia, Austrália, Estados Unidos, Brasil e outros da
América do Sul, e da Rússia (e estou certo de que esqueci alguns!). O tema da conferência era multiplicação,
e nosso desejo era deixar claro que tanto as igrejas grandes como as pequenas devem continuar a multiplicar
membros, líderes e igrejas. O objetivo final é enviar missionários implantadores de igrejas a todo o mundo.

Mario Vega, pastor titular da Igreja Elim, esteve presente em todo o encontro CCMN e falou a respeito do
mover poderoso de Deus em El Salvador e ao redor do mundo. Rodney, pastor de uma pequena igreja em
células no Texas, foi colega de quarto de Mario Vega durante a conferência (todos ficaram alojados em
dormitórios com beliches). Rodney comentou como ficou maravilhado em compartilhar o quarto com o
pastor titular da segunda maior igreja do mundo!

Foi uma experiência fantástica ver pastores de igrejas grandes e pastores de igrejas pequenas
compartilharem a visão de alcançar este mundo perdido para Jesus. E este é o tema geral da CCMN:
nenhuma glória, nenhum controle, e nada de impérios!
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terça-feira, 20 de outubro de 2009


Deus enviou seu Filho

Na semana passada, celebramos em família o 1.º Advento. Lemos Mateus 1.23, que diz: "A virgem ficará
grávida e dará à luz um filho, e lhe chamarão Emanuel", que significa "Deus conosco". Refletimos sobre o
significado da frase "Deus conosco" e ficamos maravilhados ao lembrar que o filho de Deus, Jesus, cresceu
no útero de Maria como qualquer outro bebê normal, sendo totalmente humano.

No entanto, diferentemente de outros bebês, Jesus foi enviado para uma missão muito especial, de morrer
pelos pecados do mundo. Jesus foi o enviado de Deus. Natal, na verdade, significa que Deus enviou Seu
Filho a este mundo perdido para que nós pudéssemos ser salvos. E, assim como o Pai enviou Jesus ao
mundo, Ele também nos envia ao mundo. O próprio Jesus disse: "Assim como me enviaste ao mundo, eu os
enviei ao mundo" (João 17.18).

O ministério de células tem tudo a ver com enviar - não reter. Jesus treinou e discipulou pessoas para enviá-
las. Infelizmente, nós muitas vezes discipulamos pessoas para retê-las. Observe que a palavra enviar foi
empregada na oração de Cristo para trabalhadores da colheita. Jesus disse: "Peçam, pois, ao Senhor da
colheita que envie trabalhadores para a sua colheita" (Mateus 9.38).

O ministério de células nunca é um fim em si mesmo. Se os membros das células não forem desafiados e
treinados para trabalhar, os grupos pequenos facilmente vão estagnar e morrer. Ben Wong diz: "Enviar deve
ser o DNA básico da igreja... O crescimento de uma pessoa tem uma progressão - de seguir líderes a tornar-
se um líder".

Celyce e eu queremos começar um novo Grupo VIDA na nossa vizinhança em janeiro. Sentimos que esse é
o passo seguinte natural de nosso último grupo. Qual é o seu próximo passo no ministério de células? Para
alguns, significa começar a participar de um grupo. Para outros, significa participar do início de um novo
grupo, como líder ou parte de uma equipe que será enviada. Para outros, é começar o trilho de treinamento,
preparando-se para ser enviado.

Neste Natal, vamos lembrar que Deus enviou a nós o Seu Filho, Jesus Cristo. Vamos agora permitir que
Jesus nos envie como luzes a este mundo em trevas, a caminho da morte.
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segunda-feira, 19 de outubro de 2009


Oração Persistente

Jesus disse: “Ninguém pode vir a mim, se o Pai, que me enviou, não o atrair; e eu o ressuscitarei no último
dia” (João 6.44). Embora a salvação requeira iniciativa divina, Deus nos deu o papel fundamental da oração.

Jesus ensinou seus discípulos a orar e nunca desistir (Lucas 18). Ele lhes disse repetidamente para continuar
a pedir (Mateus 7.7; Lucas 11.5-11). Oramos por meu pai durante mais de quatro décadas.

Pessoalmente, orei por ele por 36 anos. Meu pai, Tom Comiskey, recebeu a Jesus Cristo em seu leito de
morte aos 85 anos, deu claro testemunho de sua salvação, e então faleceu três dias depois, no dia 30 de julho
de 2009. Isso foi verdadeiramente um milagre da graça de Deus. Tivemos um glorioso culto de despedida na
sexta-feira passada, certos de que ele está no céu. A mãe do meu pai, Martha, foi a primeira de nossa família
a aceitar a Cristo com a idade de 74 anos. Deus a libertou da Ciência Cristã, e ela orava com persistência e
testemunhava a todos nós. A oração persistente de Martha trouxe muito fruto, e três de seus netos até estão
servindo no ministério em tempo integral (por favor, atenha-se a Atos 16.31 e confie nessa promessa para a
sua família).

Não desista de orar por alguém após algumas semanas. Pode ser que demore muito mais. George Mueller
orou sua vida inteira por cinco amigos, para que eles conhecessem a Cristo. O primeiro aceitou a Cristo
depois de cinco anos.

Em dez anos, outros dois vieram a Cristo. Mueller orou constantemente por mais de 25 anos, e o quarto
homem finalmente foi salvo. Por seu quinto amigo, ele orou até a sua morte, e este amigo também veio a
Cristo alguns meses depois da morte de Mueller. Por este seu último amigo, Mueller havia orado quase 52
anos.

Deus não vê o tempo como nós o vemos. Ele ouve cada oração que você faz, e ele deseja que você persista
até o fim. Haverá momentos em que você terá vontade de desistir. Não faça isso. Deus está ouvindo as suas
orações e se agrada delas. A resposta virá no tempo dele — depressa.
por: Antonio Francisco 0 comentários
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segunda-feira, 19 de outubro de 2009


Confiando na Soberania de Deus

O Senhor tem me mostrado ultimamente que eu devo fazer o meu melhor para servi-lo, e então deixar os
resultados nas mãos dele. Posso escrever os melhores livros e divulgá-los usando minhas melhores
habilidades, mas no final é ele que efetua a venda. Posso ministrar e pastorear com todo meu coração, mas
no final tenho de deixar o crescimento da igreja nas mãos dele.

Muitas vezes começo a exigir que Deus faça o que eu quero que ele faça - especialmente na área de vendas e
crescimento da igreja. Deus está me ensinando, no entanto, a confiar em sua soberania.

Há um ano aproximadamente, ministrei em uma igreja em células no Centro-Oeste. A igreja foi modelo de
crescimento de igreja em células durante vários anos. Mas então estagnou. O pastor fundador sentia que
deveria haver crescimento todos os anos e começou a pensar que havia fracassado.

Fiquei muito impressionado com a vida e entusiasmo na igreja, mas o pastor estava aborrecido consigo
mesmo porque não se sentia bem-sucedido. "Pra mim chega", ele me disse. "Simplesmente perdi o interesse.
Talvez devesse fazer outra coisa."

Preguei em sua igreja no domingo e fui encorajado pela obra de Deus ali. Mas, novamente o pastor começou
a se autocondenar porque a igreja não crescia anualmente. Ele me disse que se sentia fracassado e que talvez
fosse o momento de ele deixar a igreja. Eu o ouvi atentamente, mas de repente me peguei dizendo-lhe:
"Quem traz o crescimento? Você faz bem muitas coisas, mas você tem um problema em confiar na
soberania de Deus para trazer o crescimento à sua igreja. Você precisa aguentar firme até que aconteça". Sua
esposa, sabendo que eu havia acertado um nervo exposto, encorajou-o a ouvir com atenção.

Quando voltei para casa, ainda sentia o peso da conversa que tivemos. Por quê? Porque tantos de nós
lutamos com o mesmo problema. Muitos pastores não perseveram o suficiente. Eles não confiam na mão
soberana de Deus para trazer o crescimento e dar as consequentes vitórias. Eles desistem cedo demais.

Há um tempo em que Deus chama pastores e líderes para ir embora? Ah, sim. No entanto, mudar para fazer
outra coisa quando nos sentimos fracassados não é o melhor a fazer. Meu conselho é perseverar. A bênção
virá. Deus quer alcançar almas perdidas e fazer discípulos. E ele também quer usar você e eu nesse processo.

Descobri que liderar uma igreja frequentemente é mais o que Deus quer por meu intermédio do que outras
coisas. Quando suas lições são completadas na minha própria vida, ele então traz os resultados desejados.
Deus agirá, mas o fará no seu tempo.
por: Antonio Francisco 0 comentários
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segunda-feira, 19 de outubro de 2009


Paixão por Deus Move o Ministério de Células

No último final de semana, apresentei um seminário a pastores e líderes hispânicos apaixonados e ávidos por
Jesus, mas muito pobres economicamente. A maioria trabalha em frigoríficos e outros empregos de baixa
remuneração nos estados de Nebraska, Kansas, Iowa e Dakota do Sul. Até mesmo os pastores titulares
precisam trabalhar em tempo integral para sustentar suas famílias. Embora essa situação tenha me
penalizado, sei também que as dificuldades que enfrentam têm feito com que continuem dependentes de
Jesus, mais dedicados às coisas espirituais e apaixonados pela obra de Deus. Pude sentir a sua paixão pelas
coisas de Deus ao dar o seminário. Pude perceber o mesmo anseio por Deus entre os pobres da Igreja Elim
em San Salvador e em muitos outros lugares do mundo.

Pessoas apaixonadas, que transbordam de fervor por Jesus, fazem a estratégia de igreja em células funcionar.
As células não possuem uma fórmula mágica em si. O maior perigo, na verdade, é a apatia. É a atitude que
diz: “Estou materialmente confortável e não preciso de nada. Não tenho tempo de participar de uma célula,
fazer o trilho de treinamento etc.”.

Donald McGavran, fundador de Church Growth [Instituto de Crescimento da Igreja], alertou para o
fenômeno que ocorre quando pessoas vêm a Cristo, experimentam todos os benefícios do evangelho, e
prosperam economicamente a ponto de ficarem satisfeitos com as “coisas”. Ele usou a frase “salvação e
melhoria de condição social”, para referir-se a esse problema. Ser redimido e melhorar de vida é algo
maravilhoso, mas é possível ficar satisfeito com os bens e perder a paixão por Deus, pela igreja e para
alcançar outras pessoas.

Nós, que vivemos em uma cultura materialista, temos de vigiar sempre para evitar que isso aconteça
conosco, pedindo a Jesus que permita que vivamos em um estado de fome, sede e crise pessoal (em seu
sentido positivo), sempre cientes de nossa necessidade de Deus. Devemos orar fervorosamente para que,
quando somos ajudados por Deus com todos os benefícios do evangelho, permaneçamos humildes,
dedicados e desejosos de seu amor e sua graça acima de tudo.
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segunda-feira, 19 de outubro de 2009


Mais que comunhão

A comunidade ou comunhão é uma parte essencial de qualquer célula. Meu próximo livro The Relational
Disciple (O Discípulo Relacional) fala da maneira como Deus usa a comunidade para moldar os seguidores
de Jesus. No entanto, a célula não é apenas comunidade.

A maior diferença, na verdade, entre grupos célula e outros “grupos pequenos” é a ênfase em evangelismo e
multiplicação na célula. Essa ênfase não negligencia a comunidade (comunhão), ela apenas faz com que a
comunidade continue avançando. A visão na célula é fazer com que aqueles fora da célula experimentem a
riqueza da comunhão com Deus, e por isso a necessidade de começar novas células. E, é claro, todos os
elementos da célula (evangelismo, comunidade, crescimento espiritual e multiplicação) devem ocorrer sob o
poder e autoridade de Jesus Cristo.

Por que estou dizendo tudo isso? A cada dois meses, visito uma grande livraria cristã em Redlands,
Califórnia, compro um livro e me sento em um daqueles sofás confortáveis para ler todas as principais
revistas cristãs. Li há algumas semanas na revista Leadership Journal uma resenha com vários parágrafos do
livro mais recente de Larry Osborne, Sticky Church (algo como Igreja Grudenta). Osborne, que é pastor de
uma megaigreja na Califórnia, criticou veementemente a ênfase da igreja em células na multiplicação da
célula, afirmando que a multiplicação não funciona, e então concluiu que a razão dos grupos pequenos é a
comunhão.

Isso me fez lembrar mais uma vez de como é normal para igrejas como a do pastor Osborne focar a grande
celebração como o principal meio de crescimento da igreja, e usar as células como “apriscos” para que as
pessoas se conheçam melhor. Há algo de errado com a comunidade? Não. É um aspecto importante da vida
da célula.

Na igreja em células, entretanto, vemos a célula como a igreja (do mesmo modo que o culto de celebração).
Cremos que os membros precisam exercitar seus músculos e alcançar seus vizinhos — não depender apenas
do “pregador” para evangelizar. Há muito poucos Larry Osbornes no mundo, e se dependermos deles,
continuaremos a perder a batalha entre crescimento populacional e crescimento da igreja. Na igreja em
células, os membros são vistos como ministros e encorajados a começar suas próprias células.

Essa ênfase é difícil em localidades seculares, como é o caso nos Estados Unidos? Sim. É muito mais fácil
pedir aos membros que apenas focalizem suas próprias necessidades (comunhão)? Ah, sim! Alguns lugares
no mundo são muito mais receptivos ao crescimento das células. Talvez você esteja ministrando em um
desses lugares. Outros são mais difíceis, e os resultados na multiplicação de células são menores (mundo
ocidental). Não importa o lugar onde você vive, é melhor enfatizar grupos pequenos HOLÍSTICOS, que
transformam seus membros em ministros, estimulando-os a exercitar seus músculos espirituais por meio do
evangelismo e desenvolvimento de liderança. Creio que não é saudável apenas focar em necessidades
pessoais.
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segunda-feira, 19 de outubro de 2009


Reflexões a respeito do Simpósio de Células

O histórico simpósio de células foi realizado nos dias 23 a 25 de junho. Alguns que leem esta circular
estiveram presentes. A maioria dos leitores não esteve. As apresentações em PowerPoint devem estar
disponíveis em breve, para que você possa baixá-las (acompanhe pelo site www.cellsymposium.com).

Pessoalmente, senti que o simpósio foi uma “verdadeira tempestade” de bênçãos de Deus na vida e
ministério do Dr. Ralph Neighbour. Ralph acabou de completar 80 anos e tem décadas de experiência de
igreja em células. Eu o chamo de GURU do ministério igreja em células, e Deus o capacitou de maneira
única para reunir pastores de todo o mundo para esse evento. Ele está transmitindo sua experiência de anos
de ministério de igreja em células a uma nova geração. Quando compartilhei o café da manhã com Ralph
Neighbour um dia antes de partir, meu coração se encheu de alegria pela vida de um pioneiro que abençoou
o corpo de Cristo com tantas verdades tão penetrantes.

Muitos consideraram que o ponto alto do encontro foi quando Mario Vega humildemente pregou a respeito
da unção de Deus, e como ele a havia recebido. Ele então perguntou quem gostaria de receber a unção de
Deus, que viesse à frente para oração. Pareceu-me que todos fomos para frente!

Dion Robert, pastor da igreja Baptist Works and Mission (193.000 membros) na Costa do Marfim, exortou
os norte-americanos a receberem de pastores estrangeiros. Ele disse: “Quando vocês vêm para a África, nós
humildemente recebemos a mensagem de vocês. Por que razão vocês agora não estão dispostos a ouvir de
nós?” Tantas vezes nós, norte-americanos, descartamos o que está ocorrendo no exterior, dizendo: “Isso não
vai acontecer aqui. Nossa cultura é tão diferente”. Durante o simpósio, Deus usou muitas vozes de todos os
cantos do mundo para compartilhar o ensino ungido aos que estavam presentes.

Entrevistei Dion Robert quando viajamos juntos do aeroporto de Dallas até Waco, Texas (2 horas). Dion
insistiu em carregar as malas para mim. Ele não permitiu que eu sentasse no banco de trás, e pediu-me que
sentasse na frente. Ele tem uma conduta muito humilde, mas possui convicções muito firmes.

Dion vê a sua igreja como um exército. Seu objetivo é fazer discípulos, não frequentadores de igreja. Ele
aprendeu como organizar seu exército lendo Números 18, em que Jetro explica a Moisés como organizar o
povo em grupos de 10, 100 e 1000. Eles são um exército e compartilham a visão, mensagens nas células e
ministérios. Sua mensagem principal está baseada em Lucas 4.18,19 — libertação dos cativos.

Para mim, a parte favorita do simpósio foi conectar com pessoas que compartilham uma visão parecida.
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segunda-feira, 19 de outubro de 2009


Aplicação da Palavra de Deus

Ultimamente tenho me entusiasmado com a aplicação da mensagem do culto de domingo nas células (nós as
chamamos de grupos VIDA - em inglês, sigla para Vivendo em Comunhão para Evangelizar). Há dois
meses, começamos os cultos semanais de domingo de nossa igreja em Moreno Valley. A lição do sermão de
domingo é enviada cada semana aos líderes dos grupos VIDA. O objetivo nos grupos VIDA é a aplicação da
Palavra de Deus pelos seus membros. Na última terça-feira, trabalhamos com o texto de Marcos 1. Nós
aplicamos o que ouvimos no domingo na nossa vida prática do dia a dia. As perguntas fluíram da
observação para a aplicação (veja abaixo um modelo da lição).

No domingo, as pessoas ficam sentadas nas fileiras para ouvir alguém trazer a mensagem. Não há nada
errado nisso. A Bíblia diz que Deus escolheu apóstolos, profetas, evangelistas e pastores/mestres com o fim
de preparar o povo leigo para fazer o trabalho do ministério (Efésios 4.11,12). Porém, muitas vezes os
sermões são esquecidos e não são aplicados, especialmente em nossa sociedade, que é movida pela
informação. No entanto, quando as pessoas que ouvem a mensagem têm a oportunidade de processar os
conceitos em um grupo de 3 a 15 pessoas na semana seguinte, há uma chance muito maior de a Palavra
infalível de Deus causar um impacto duradouro e transformador.

Pode haver pessoas presentes na célula que não participam da igreja (ou faltaram naquele domingo),
portanto, o foco deve ser na Palavra de Deus - não naquilo que o pastor disse. No entanto, o benefício de
aplicar a mensagem é evidente. Primeiro, o líder de célula teve a oportunidade de ouvir a mensagem e
refletir sobre os conceitos bíblicos antes da reunião da célula. Segundo, os membros da célula também têm a
vantagem de já ter conhecimento do conteúdo bíblico e terão uma maior participação na célula por causa dos
conceitos ouvidos no domingo.

Na igreja de Wellspring, cada líder de célula recebe a lição na manhã de segunda-feira. Nós damos liberdade
aos líderes dos grupos VIDA para seguir a direção do Espírito - até mesmo a ponto de aplicar uma lição
diferente. Porém, o benefício de seguir o sermão dominical é aprofundar o tópico dado por Deus para aquela
semana (evidentemente, quando houver a presença de não crentes, é importante que o líder inclua perguntas
que ministrem a eles). Prover a lição para o líder também ajuda a divulgar o conceito que qualquer pessoa
pode facilitar uma reunião de célula (pois a lição estará suprida). A maior necessidade da igreja atual é
aplicar a Palavra de Deus à vida diária. Lições baseadas no sermão ajudam tornar isso possível.

Modelo de Aplicação da Mensagem na Célula:

A BOA NOTÍCIA ESTÁ AQUI!

Adaptado da edificação
dos Grupos VIDA de Wellspring Church
Janeiro 4-10, 2009

Você fez algumas resoluções de Ano Novo para o ano que está começando?

Texto: Isaías 40.1-5


Tema: A glória do Senhor foi revelada em Jesus

Leia Marcos 1.1-8

1. Quem foi João Marcos, o autor desse evangelho? (Talvez você queira conferir os textos: Marcos 14.51,52;
Atos 12.12,25; Atos 13.13; 2Timóteo 4.11 e 1Pedro 5.13).

2. Essa história é chamada de "evangelho sobre Jesus Cristo". Evangelho significa "boa notícia".
COMPARTILHE por que você crê que a mensagem do evangelho de Jesus Cristo é uma boa notícia?

3. João Batista veio como o último dos profetas do Antigo Testamento. De acordo com os versículos 3 e 4,
qual era a sua mensagem ao povo e como "todas as pessoas de Jerusalém" expressavam seu arrependimento?

4. Compartilhe por que você crê que arrependimento e confissão do pecado são tão importantes se queremos
seguir a Jesus?

5. O que João disse que Jesus faria quando viesse (veja os versículos 7 e 8)?

6. Efésios 5.18 fala a respeito de ser cheio, ou sob o controle, do Espírito. O que isso significa na prática?
Como podemos ser cheios do Espírito diariamente?

7. E qual é a sua situação? Você pode pedir ao Espírito Santo que encha você?

• Nós somos um grupo VIDA! Vida é a sigla para Vivendo em Comunhão para Evangelizar. Evangelizar
simplesmente significa "proclamar a misericórdia e graça de Deus, especialmente como é revelado no
evangelho". Como você está se saindo nessa área?

• Ore evangelisticamente! Peça a Deus que lhe mostre quem você deve convidar para o seu grupo VIDA e
então ore por essas pessoas citando seus nomes no seu grupo e durante a semana. Deus ama responder essas
orações!
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segunda-feira, 19 de outubro de 2009


Células doentes

Existe um momento em que se deve encerrar uma célula? Um dos meus professores no Seminário Fuller me
disse que os grupos pequenos têm um ciclo de vida de aproximadamente um ano. Segundo ele, depois de um
ano, é melhor fechar o grupo. Depois de alguns meses dessa conversa com meu professor, visitei a Faith
Community Baptist Church, em Cingapura. FCBC tinha na época a política de encerrar uma célula que não
se multiplicasse em um ano. Se a célula não se multiplicasse em um ano, eles remanejavam seus membros
para células mais sadias. Por outro lado, alguns podem dizer: "É pecado fechar uma célula" (essa foi a
política de uma das maiores igrejas em células do mundo).

Afinal, há um momento determinado para encerrar um grupo? Eu creio que há raras ocasiões em que é
melhor começar de novo. Liderei um grupo que finalmente teve de ser encerrado. O grupo simplesmente não
era saudável. Decidi que era melhor integrar os membros restantes em outros grupos e começar um novo
grupo do zero.

O fato é que alguns grupos pequenos não conseguem ir além de si mesmos. Ninguém se dispõe a participar
do treinamento prescrito e liderar um novo grupo (ou fazer parte de uma nova equipe de liderança). Não há
evangelismo e o líder, por andar sobrecarregado, acaba desistindo.

Outros grupos permitem que conflitos não resolvidos contaminem toda a célula. Certos membros falam
demais, ficam até tarde demais e não controlam suas famílias. Se você tratar o conflito com rapidez, poderá
resolvê-lo. Problemas que são "enterrados", no entanto, têm a tendência de se tornar o elefante na sala que
todos conhecem, mas ninguém ousa mencionar.

E há ainda o problema do "mim-ismo". É claro, o egoísmo é parte de todo grupo pequeno até certo ponto.
Porém, é possível que grupos sejam dominados por pessoas egoístas. Alguns membros de célula se voltam
apenas para si mesmos e acabam prejudicando o grupo, porque exigem cada vez mais atenção. Você já deve
ter ouvido a expressão: "20% do povo da igreja faz 80% do trabalho". Às vezes, grupos consistem
totalmente daqueles que não estão dispostos a ajudar no trabalho.

É verdade, o líder e o supervisor devem fazer todo o possível para "dar a partida" em uma célula doente.
Randall Neighbour analisa a questão da perspectiva do supervisor: "Posso sentir o cheiro de estagnação
antes que o líder perceba, e começo a agir. Visito o grupo e pergunto-lhes a respeito de seus planos para
evangelizar, ciente de que verei olhares vazios e semblantes perplexos. Depois, volto a visitar o grupo nas
duas semanas seguintes e faço semanalmente a mesma pergunta, até ouvir deles planos de crescimento.
Então oramos juntos a respeito desses planos".

Embora eu concorde 100% que o supervisor e o líder devem fazer todo o possível para fortalecer uma célula
doente, creio que há momentos em que o remanejamento e um novo começo beneficiam todos os
envolvidos.
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segunda-feira, 19 de outubro de 2009


Células e a Igreja Local

David Cho, fundador do atual movimento de igreja em células, disse a respeito das células: "A igreja local é
a força do cristianismo. As células, ou grupos nas casas, contribuem para essa força. Qualquer coisa que
venha a diluir a força da igreja local deve ser evitada". Mas, por que devemos pertencer a uma igreja local?
Por que não simplesmente vagar de congregação em congregação, pertencendo de maneira mais ampla ao
corpo de Cristo? Por que nós até mesmo mencionamos a necessidade de ter um compromisso com uma
igreja local?
Pensei muito a respeito ultimamente em meu esforço para explicar a uma família que participa de minha
célula a razão da importância de se unir a uma igreja local. Na minha primeira conversa com o marido, eu
me atrapalhei todo. Eu não queria parecer legalista ou preponderante, mas acabei transmitindo-lhe sinais
vagos e confusos. No entanto, na manhã seguinte, o Senhor falou claramente comigo e me fez lembrar de
uma das principais razões pela qual todo crente deve estar comprometido com uma igreja local.

A Bíblia diz, em Hebreus 13.17: "Obedeçam aos seus líderes e sigam as suas ordens, pois eles cuidam
sempre das necessidades espirituais de vocês porque sabem que vão prestar contas disso a Deus. Se vocês
obedecerem, eles farão o trabalho com alegria; mas, se vocês não obedecerem, eles trabalharão com tristeza,
e isso não ajudará vocês em nada". Deus me lembrou que ele incumbiu à igreja local "cuidar das
necessidades espirituais" dos crentes. A igreja local é o meio de Deus de cuidar dos crentes.

Quando uma pessoa se junta à igreja local, ela está se colocando debaixo da liderança ordenada por Deus.
Essa pessoa está dizendo: "Eu receberei direção espiritual da liderança da igreja local, e também contribuirei
com a igreja local (por exemplo, dizimando, usando meus dons etc.)".

Eu moro na Califórnia. Há um grande número de imigrantes ilegais nessa parte do mundo. Uma pessoa em
situação ilegal não pode receber todos os benefícios governamentais, nem pode realmente dar sua
contribuição para o país. As pessoas que pulam de igreja em igreja são muito parecidas com os imigrantes
ilegais. Elas não podem contribuir para suprir as necessidades da igreja local, nem podem receber todos os
benefícios de cuidado pastoral e disciplina. Elas vivem em constante perambulação.

Na semana seguinte, depois da reunião da célula, eu disse àquele marido que ele e sua família deveriam se
juntar a uma igreja local e submeter-se a sua liderança pastoral. Disse-lhe que se ele tomasse a decisão de se
unir à nossa igreja local, não estaria tomando uma decisão vitalícia. Ele sempre teria a opção de deixá-la.
Mas se e quando ele viesse a deixá-la, eu então novamente o encorajaria a procurar se juntar a uma igreja
local.
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segunda-feira, 19 de outubro de 2009


Jesus e a Igreja em Células

Ultimamente tenho incluído em meus seminários uma nova sessão com o título “mitos e verdades da igreja
em células”. Um desses mitos é:

Mito: Se eu escolher [o modelo de] igreja em células, minha igreja irá crescer.

Verdade: Somente Jesus pode fazer a igreja crescer.

Jesus, não a estrutura, é a única esperança de vida e crescimento. Deus me mostrou isso claramente enquanto
caminhava à beira da praia antes de minha apresentação há um mês em Myrtle Beach. Imaginei a igreja em
células como uma linda pipa fincada na areia. Era muito bem feita e agradável aos olhos, mas ela apenas
ficava ali, sobre a areia. E realmente não poderia sair dali sem que o vento a fizesse subir e voar a grande
altitude.

A estrutura da igreja em células se parece muito com aquela pipa. É uma estrutura maravilhosa. Livros a
respeito foram escritos. As maiores igrejas do mundo a utilizam. Mas ela simplesmente permanecerá ali,
imóvel, se o Espírito de Deus não lhe der vida com o seu sopro.

Karen Hurston, que serviu na Igreja do Evangelho Pleno Yoido, sabiamente costumava dizer: “As células
são apenas canais do Espírito de Deus. De si e em si mesmas, elas não têm nenhum poder”. Na verdade,
muitas vezes cometemos o grave erro de focalizar demais a estrutura de células e perdemos de vista o sopro
do Espírito, na pessoa de Jesus Cristo. Em meus seminários, cito a frase já muito repetida: “Deus usará a
estrutura de células, mas ele não será usado por ela”.

Uma característica que observo nas grandes igrejas em células é que o seu foco está mais no sopro do
Espírito de Deus que na estrutura em si. Realmente, a maioria das grandes equipes de liderança nas igrejas
em células ao redor do mundo não está muito preocupada com estruturas de supervisão precisas para suas
células. Essas equipes preferem fazer constantes adaptações conforme a condução do Espírito. Elas não se
prendem a modelos de células porque sabem que o verdadeiro crescimento vem de Jesus.

Quando apresento seminários sobre células ao redor do mundo, minha esposa constantemente me lembra de
dizer às pessoas que o compromisso de orar é a base para todo ministério em células bem-sucedido. Foi o
que descobri na pesquisa que fiz a respeito de igrejas em células de todo o mundo. No entanto, tenho a
frequente tendência de pender para a técnica e estrutura. Minha esposa sabe disso, por isso constantemente
me lembra de dizer às pessoas que Jesus é a fonte-chave, quando oramos a ele.
por: Antonio Francisco 0 comentários
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segunda-feira, 4 de maio de 2009


Dicas de Joel Comiskey

. Confiando na Soberania de Deus


. Oração Persistente
. Reflexões a respeito do Simpósio de Células
. Mais que comunhão
. Paixão por Deus Move o Ministério de Células
. Jesus e a Igreja em Células
. Células e a Igreja Local
. Células doentes
. Aplicação da Palavra de Deus
. Deus enviou seu Filho
. Nenhuma Glória, Nenhum Controle, Nenhum Império
. Implantação Simples de Igrejas
. Convidando pessoas para a célula
. Soluções para a crítica
. Está na hora de mudar o nome CÉLULA?
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