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Formação Psicanalítica
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Fundamentos da Técnica
Psicanalítica I
FACILITADOR:
DR. DAVID PECIS
PSICÓLOGO, PSICANALISTA, HIPNOTERAPEUTA E TERAPEUTA NATURAL.
Dr. David Pecis é: 3
Bacharel em Teologia (MEC);
Graduado em Psicologia;
Licenciado em Psicologia;
Pós-Graduado em Saúde Mental e Práticas Terapêuticas;
Mestre em Filosofia;
Mestre, Doutor e Pós-Doutor em Psicanálise;
Doutor Honoris Causa em Psicanálise Clínica e Filosofia;
Psicanalista, Hipnoterapeuta e Terapeuta Natural;
Inscrito no Conselho Regional de Psicologia sob CRP 05/41228;
Membro da Associação Brasileira de Saúde Mental;
Membro do Conselho Brasileiro de Psicanálise, sob registro CBPRERJ nº 01201/RJ;
Membro da Associação Brasileira de Hipnose (ASBH);
Filiado ao Sindicato Nacional dos Terapeutas sob CRT n.º 44459;
Membro da Associação Brasileira dos Terapeutas Holísticos, Registro CRTH-BR 0215;
Diretor-Presidente do Instituto Brasileiro de Hipnoterapia;
Diretor-Presidente da Sociedade Brasileira de Psicanálise Contemporânea e
Diretor-Presidente da Ordem Nacional dos Psicanalistas.
www.drdavidpecis.com.br
Observação 4
Formação do Analista
Técnica Psicanalítica
Condições necessárias ao Analista
Entrevista inicial, indicações, contra-indicações e o Contrato
Terapêutico
O Setting
Resistências e Contraresistência
6
FORMAÇÃO DO ANALISTA
Formação
Análise Pessoal Supervisão
Teórica
Emoção
Conhecimento Lógica/Razão
DOMÍNIO DA TÉCNICA
A Importância do Tripé 7
(Pag. 291)
Regra fundamental ou regra da livre associação de ideias;
Regra da abstinência;
Regra da neutralidade;
Regra da atenção flutuante;
Regra do amor à verdade.
Regra Fundamental 17
Analista
Na atualidade, é impossível a compreensão dos fenômenos
psíquicos a partir de um enfoque centrado unicamente no
indivíduo. Pelo contrário, impõe-se, cada vez mais, a
convicção de que, desde os primeiros estágios evolutivos até
o pleno funcionamento em todas áreas de sua vida, o
psiquismo de cada sujeito interage permanentemente com
outras pessoas, sofrendo influências, às vezes passivamente,
ao mesmo tempo em que ele também é um, ativo, agente
modificador do seu entorno familiar, social, profissional...
Condições necessárias ao 32
Analista
Portanto, não é mais admissível que uma análise funcione
unicamente com o método ultrapassado, no qual ao paciente
cabia o papel de trazer o seu “material”, enquanto o papel
do psicanalista limitava-se a observar e “interpretar” o
aludido material, com uma atitude de neutralidade absoluta,
na qual, como um “espelho” opaco frente aos seus
pacientes, ele refletiria tão-somente aquilo que viesse das
“livres associações de idéias” do analisando.
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Respeito
Paciência
Empatia
Intuição
Capacidade negativa (Bion)
Ser verdadeiro
Capacidade Negativa 35
Primeira Sessão
Sugere que a análise já começou
formalmente...
41
Entrevista Inicial
Entrevistas de avaliação
Entrevistas preliminares
Finalidade da entrevista inicial 42
do paciente:
Id – pulsões predominantes (vida - sexualidade ou morte –
destrutividade, e como se manifestam)
Ego – funções egóicas conscientes (maneira de pensar,
conceituar, ajuizar, discriminar, a motivação para querer
conhecer suas emoções e verdades, o modo de
comunicação); funções egóicas inconscientes – mecanismos
de defesa narcisistas, esquizoparanóides ou depressivos?
Superego – mandamentos superegóicos ( culpas, auto-
acusações, punições, desvalias).
Indicações e Contra-indicações 45
negociação
Transação mantém-se por prazo indeterminado.
Psicanalista
Se mantém numa escuta continente sem memória e sem desejo (Bion).
Ganha prestígio profissional e satisfação pessoal em realizar o seu
trabalho.
Recebe dinheiro pelo seu trabalho.
Alternam-se momentos de satisfação e de insatisfação.
Paciente
Vai obtendo um crescente fortalecimento do ego.
Torna-se mais flexível.
Mais apto a enfrentar as inevitáveis tensões da vida.
Liberta-se para desenvolver atividades construtivas e planos mais
eficientes e realistas para o presente e para o futuro.
A relação do dinheiro com a
sexualidade
Sobre os honorários, Freud em “O inicio do tratamento” de 1913, diz que
esse é visto como meio de autopreservação, de obtenção de poder e que
nele há envolvidos, poderosos fatores sexuais. Ele segue dizendo que o
homem trata o dinheiro da mesma forma como ele trata as questões
sexuais, com um “falso pudor”, apresentando então que cabe ao analista
tratar do dinheiro de forma natural e franca, assim como deve ser com as
questões sexuais. Em uma experiência na clinica-escola, durante os
estágios supervisionados, ao atender uma moça pela primeira vez,
estabeleço a ela o contrato e sigo dizendo dos honorários que devem ser
pagos a cada encontro nosso. Ao lhe questionar quanto ela poderia pagar-
me pelo meu serviço oferecido, esta me diz não saber. Insisto e a mesma
pede para que eu lhe deixe pensar e na próxima semana ela trará o valor.
Fico de acordo com a moça e só depois de algumas sessões percebo que
ela também tem problemas em falar sobre suas questões sexuais e aí então
percebo que deveria eu, ter-lhe falado em relação aos honorários de uma
forma ainda mais natural, estabelecendo um valor para o meu serviço,
tendo assim me desvinculado desse “falso pudor”, assim como fala Freud
em 1913.
O Setting 54
Na prática analítica:
Entrevista inicial: medo de enfrentar situações regressivas. Ex:
estado depressivo do paciente, actings, sedução de pacientes
histéricas, psicose, etc.
Contra-resistência: quando o paciente fica dividido em sua
motivação de enfrentar ou não essa ameaçadora situação nova.
Isso pode provocar uma contra-resistência no analista do tipo
de desistência.
A atividade interpretativa: interpretar tudo o que o paciente disser,
pode esconder uma forma de racionalizar e resistir a um maior
envolvimento afetivo.
Observação 68
Impasses e RTN
Transferências e Contra-transferência
A Comunicação não-verbal
O Silêncio
A Atividade Interpretativa
Actings
Elaboração e Cura
Impasses e Reação Terapêutica 70
Negativa
O Impasse pode ser definido como toda situação
suficientemente duradoura, na qual os objetivos do trabalho
psicanalítico pareçam não ser atingíveis, embora se
mantenha conservada a situação analítica. Ex.: Estagnação
(tudo parece bem, mas a análise está apenas dando voltas
em torno do mesmo lugar), Paralização (o analisando não
tem mais o que dizer e o analista sente-se de mãos atadas) e
RTN (oposição a cura, retorno a estaca zero).
Conceito de RTN 71
Transferência
Embora o fenômeno transferencial esteja presente
em todas as interrelações humanas, o termo
“transferência” deve ficar reservado unicamente
para a relação que se estabelece no processo
psicanalítico, onde juntamente com a “resistência”
e a “interpretação”, constitui o tripé fundamental
da prática da psicanálise, dando o selo de
genuidade psicanalítica entre as demais
modalidades psicoterápicas.
Transferência (continuação) 77
Foi por ocasião da análise de Dora (Ida Bauer*), em 1905, que Freud
teve realmente sua primeira experiência, negativa, com a materialidade
da transferência. Ele atestou, a contragosto, que o analista de fato
desempenha um papel na transferência do analisando. Ao se recusar a ser
objeto do arroubo amoroso de sua paciente, Freud opôs uma resistência*
que, em contrapartida, desencadeou uma transferência negativa por parte
dela. Alguns anos depois, ele qualificaria esse fenômeno de
contratransferência*.
Desde 1909, Sandor Ferenczi observou que a transferência existia em
todas as relações humanas: professor e aluno, médico e paciente etc. Mas
ele notou que, na análise, tal como na hipnose e na sugestão, o paciente
colocava inconscientemente o terapeuta numa posição parental. Na
mesma época, em sua exposição da análise de um caso de neurose
obsessiva* (Ernst Lanzer*), Freud começou a discernir o fato de que os
sentimentos inconscientes do paciente para com o analista eram
manifestações de uma relação recalcada com as imagos* parentais.
Transferência (continuação) 80
Voltando a Viver.
Do início até 13:50 min
Actings 89
Fim...