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ALINE ALVES DOS SANTOS RGM23116749

ARIANE FELIX CONCEIÇÃO RGM23147431

BIANCA MARQUES MENEZES RGM23463988

CAMILA CARDOSO SILVERIO MOREIRA RGM 23128887

ERIKA GOÇALVES NUNES BRAGA RGM23467665

IOHANA DORPHY AIROLDI SALES RGM23168617

KARINA OLIVEIRA GONÇALVES RGM24356051

LETÍCIA FRANCIANE COSTA RGM 1730398363

MILENA REGINA PEREIRA SAID RGM33251231

TÂNIA CRISTINA RENTES RGM 31912206

PSICODIAGNÓSTICO
Pesquisa Bibliográfica

Trabalho que compõe pesquisa


bibliográfica e exposição do Tema:
Psicodiagnóstico apresentado como parte
integrante das Avaliações do semestre,
da disciplina de Psicodiagnóstico, no 6º
semestre do curso de Psicologia, da
Universidade Cidade de São Paulo –
UNICID.

Orientador: Prof. Me. Jacqueline Mazzoni

UNIVERSIDADE CIDADE DE SÃO PAULO

SÃO PAULO – 2023


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SUMÁRIO

1. O processo psicodiagnóstico......................................................3

2. Psicodiagnóstico Clínico: Novas Contribuições.......................6

3. Referências Bibliográficas...........................................................8
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1. O Processo Psicodiagnóstico

O conceito do Processo Psicodiagnóstico era visto apenas como o


cumprimento de uma tarefa feita pelo psicólogo, em que era considerado “a
partir de fora” como uma situação em que o psicólogo aplica um teste a um
paciente.

De outro ponto de vista, “a partir de dentro” o psicólogo tradicionalmente


sentia sua tarefa como o cumprimento de uma solicitação com as
características de uma demanda a ser satisfeita seguindo o passo a passo e
utilizando os instrumentos indicados por outros. Objetivo principal do contato
com o paciente era a investigação da reação diante dos estímulos
apresentados.

A fim de obter uma melhor eficácia em seu trabalho, durante muito


tempo trabalhou conforme os médicos clínicos, tomando distância do paciente
a fim de trabalhar com a maior objetividade e clareza possível. Dentro deste
contexto houve alguns psicólogos que inconformados com essa técnica, se
arriscaram em aproximar mais do paciente, tentando entender melhor a
demanda, porém acabaram se envolvendo e criando uma contraindicação
projetiva com o paciente, tornando-se prejudicial ao seu desempenho
profissional.

Tendo que percorrer as mesmas etapas que um indivíduo percorre em


seu crescimento. Buscou figuras para se identificar, aderiu ingênua
dogmaticamente acerta ideologia e identificou-se introdutivamente com outros
profissionais que funcionaram como imagens parentais, que pôde questionar-
se, às vezes com crueldade excessiva (como adolescentes em crise), sobre a
possibilidade de não ser como eles.

Entretanto, atualmente, a interação do psicólogo com o paciente se


tornou mais autêntica, crescendo e fortalecendo o vínculo e a identificação de
ambos, Saindo de um modelo médico de atendimento para um modelo
analítico. Esse modelo permite que o paciente fale e se expresse livremente.
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Pensamos que o psicólogo entrou num período de maturidade ao


perceber que utilizava uma “pseudo” identidade que independe de qual fosse,
distorcia sua identidade real. Para perceber esta última, teve de tomar uma
certa distância, pensar criticamente no que era dado como inquestionável,
avaliar o que era positivo e digno de ser incorporado e o que era negativo ou
completamente alheio à sua atividade, ao que teve de renunciar. Conseguiu
assim uma maior autonomia de pensamento e prática, com a qual não só se
distinguirá e fortalecerá sua identidade própria, Os envolvidos no processo
psicodiagnóstico tem seus papeis bem definidos durante o processo, possuindo
um contrato, entre o paciente e o psicólogo, delimitando o horário e duração do
processo, o local para a realização das entrevistas, e honorários caso seja uma
consulta particular ou em uma instituição privada.

Após a realização do contrato o paciente passará em uma entrevista


inicial com o psicólogo, subsequente à entrevista inicial o paciente passará por
uma bateria de testes previamente selecionados pelo psicólogo, ao término
desta bateria de testes o paciente recebe a devolutiva do profissional e ele
realiza um informe escrito para o remetente, a fim de relatar suas descobertas
durante o processo.

O processo psicodiagnóstico é, então, um modelo de atendimento onde


o psicólogo tende a investigar a personalidade do indivíduo e, para isso, utiliza-
se de técnicas projetivas, como entrevistas e testes, para comprovar ou não
uma hipótese sobre a personalidade do sujeito, além de fazer o devido
encaminhamento.

Depois de um certo tempo desenvolveu-se a técnica da entrevista livre,


que em conjunto com o teste, desenvolveu-se muito para a área do psicólogo,
ficando o teste em segundo plano.

Com o desenvolvimento da técnica, introduziu-se também ‘’o enquadro


específico para cada paciente’’ e o ‘’tempo de aplicação”, de toda a
metodologia.

E foi dessa maneira, que o psicólogo obteve uma grande relevância,


devido ter conseguido inserir também, os mecanismos de defesa do paciente
na descrição da técnica, onde ocorreu uma valorização em si do processo e da
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metodologia, onde conquistou até mesmo o reconhecimento da psicanálise,


sendo assim o psicólogo conseguiu amadurecimento profissional e uma
autonomia de pensamento, e da prática também, fortalecendo assim sua
identidade.
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2. Psicodiagnóstico clínico: Novas contribuições

O psicodiagnóstico tem um fundamento clínico, sendo um estudo


profundo da personalidade, que quando usado para outros objetivos, como
para a área forense ou trabalhista, torna-se necessário que o mesmo seja
efetuado anteriormente, servindo de base para as conclusões. Cada indivíduo
possui uma configuração de personalidade, única e inconfundível. A concepção
dessa personalidade parte do princípio de dois aspectos: um consciente e outro
inconsciente.

É de extrema importância ressaltar que não é recomendável trabalhar


apenas com a história do indivíduo, já que os fatores hereditários e
constitutivos desempenham um papel essencial nas possíveis hipóteses que
surgirão. Além de que, um estudo deve ter no mínimo três gerações, que
desenvolveram um determinado contexto étnico-sócio-cultural na vida deste
mesmo indivíduo.

As etapas do processo psicodiagnóstico começam no momento em que


o consultante faz a solicitação até o encontro com o profissional, dando
sequência ao próximo passo, com uma ou mais entrevistas. Partindo para o
esclarecimento do motivo latente e o motivo manifesto da consulta, sendo
necessário dedicar todo tempo que for preciso, e não iniciar a tarefa, se o
consultante insistir na ideia que foi por curiosidade, já que isso refletirá
negativamente no momento da devolução de informação. O terceiro momento
tem o enfoque nas reflexões obtidas através das informações, para a criação
das hipóteses iniciais, que dão embasamento para o planejamento. Nesse
momento, também deve-se usufruir de todo o conhecimento possível, incluindo
entrevistas familiares, testes gráficos, verbais ou lúdicos. No quarto passo,
coloca-se toda estratégia diagnóstica em prática, mesmo sabendo que poderão
sofrer mudanças no meio do caminho, já que não pode haver um modelo rígido
de psicodiagnóstico usado em todos os casos. Por isso, nessa etapa em
específico, é sempre sugerível que o profissional use de suas experiências
para adaptar o modelo a cada consultante. No quinto, dedica-se o tempo ao
estudo do material levantado. No sexto, chega o momento de dar a devolução
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de informação ao consultante, podendo ser realizada em uma ou várias etapas,


com a família em conjunto ou separadamente. O sétimo e último passo, refere-
se a elaboração do informe psicológico, caso seja solicitado.
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3. Referências Bibliográficas

ARZENO, M. E. G. Psicodiagnóstico clínico: Novas contribuições. Porto

Alegre: Artes Médicas, 1995. Acesso em: 27 de Fevereiro de 2023.

OCAMPO, M. L. S.; ARZENO, M. E. G. PICCOLO, E. G. O processo

psicodiagnóstico e as técnicas projetivas. 11 ed. São Paulo: Martins Fontes,

2011. Acesso em: 28 de Fevereiro de 2023.


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