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Atravé s da leitura realizada pela obra “Psicodiagnó stico” dos autores Claudio

Simon HUTZ, Denise Ruschel BANDEIRA, Clarissa Marcelo TRENTINI e


Jefferson Silva KRUG proporcionado pela supervisã o em psicodiagnó stico da Profª
Silvia Adib, ministrando a disciplina de Psicodiagnó stico do sé timo período de
psicologia da universidade UNIFAE.

Cabe ressaltar que durante a leitura bibliográ fica do capítulo I, existe um


questionamento levantado se o psicodiagnó stico exige a aplicaçã o de testes
psicoló gicos, o que de acordo com a leitura, é possível ressaltar que que sim, pois
durante anos, a terminologia a respeito do psicodiagnó stico foi utilizada de uma
forma nã o coerente. Isso se caracteriza a respeito que as avaliaçõ es psicoló gicas
com finalidades diagnó sticas eram chamadas de psicodiagnó stico, e que segundo
leitura, pode ressaltar que a avaliaçã o psicoló gica é uma das etapas do
psicodiagnó stico, e que por si, é necessá rio o uso de testes e té cnicas psicoló gicas
para se construir o psicodiagnó stico. (Cunha, 2000, p.26, grifo nosso).
Os testes/técnicas abrangem maior coleta de informaçã o do individuo, alé m disso
é necessá rio identificar que os testes/técnicas psicoló gicos abrangem na questã o em
que nã o leva a vigor o subjetivo do indivíduo a ser estudado, entrando em questã o as
abordagens de linhagem behaviorista podendo ser uma coleta de informaçõ es
quantitativas. Já na abordagem psicanalítica, presume-se a questã o qualitativa, onde
se consolida as características que presumem investigaçã o de interpretaçõ es do
entrevistado/paciente/cliente, tais como as seguintes té cnicas, HTP, CAT e TAT
(exemplos de modelos estudados em té cnicas projetivas no sexto e sétimo
semestre).
Quando nã o utilizados os testes e/ou técnicas, pode ser empregado os nomes como
avaliaçã o clínica, psicoló gica, entrevistas preliminares ou diagnó stico psicoló gico
(krug, 2014), lembrando sempre que segundo as informaçõ es coletadas da leitura, a
utilizaçã o do termo psicodiagnó stico para avaliar o individuo nã o incluindo testes
e/ou té cnicas psicoló gicas ainda é utilizado com frequê ncia dentro do â mbito laboral
da psicologia por profissionais, que ainda insistem em nã o interpretarem a questã o
da terminologia pró pria do psicodiagnó stico.

Durante a leitura do cap. III, no qual se ressalta enquanto título informaçõ es sobre
o processo diagnó stico, é possível observar que ao relato de Sendín, (2000), o
mesmo é uma terminologia para um processo de avaliaçã o que muitas vezes é
ampla, no qual se entende a necessidade do conhecimento dos aspectos mais
relevantes do funcionamento psíquico. A avaliaçã o psicoló gica está relacionada ao
que se compreende enquanto conhecer e entender o que engloba enquanto todo esse
indivíduo/grupo familiar nos influencias relacionadas ao desenvolvimento social,
psicossocial, cognitivo, e da personalidade relacionando diretamente ao subjetivo
deste individuo.
É de extrema importâ ncia salientar que a abordagem que seguimos decorrente
nesta maté ria está relacionada as questõ es psicodinâ micas, sendo assim, os aspectos
projetivos incluem enquanto uma das etapas de avaliaçã o psicoló gica (citados no
capitulo I), alguns meios de testes e técnicas de entrevistas abertas para que assim,
possamos ter segundo Anacona-Lopez, (1984) maior decorrê ncia sobre o
entendimento e aprofundamento de determinadas informaçõ es especificas ou nã o,
entendendo e respeitando a singularidade do indivíduo, suas características, seus
sintomas e funcionamento psíquico.

Alé m da aplicaçã o dos testes (o que caracteriza o psicodiagnó stico), é relatado a


importâ ncia de mais quatro etapas para o desenvolvimento do
prognó stico/diagnó stico e consequentemente o encaminhamento ideal segundo
Arzeno (1995). A primeira etapa consiste na possibilidade de evidenciar para o
individuo o que acontece de maneira consciente excluindo qualquer possibilidade
de rotular-lo, esta etapa é chamada de investigaçã o diagnó stica que possui enquanto
finalidade os cuidados de investigaçã o sobre o indivíduo e seus devidos cuidados
para preservar o mesmo. A segunda etapa resulta na Avaliação de Tratamento na
perspectiva de avaliar o andamento do tratamento aplicando novamente a
bateria de exames utilizados no primeiro momento. A Terceira etapa chamada
de como meio de comunicaçã o consiste na tomada do insight, ou seja a
consequência de uma facilitaçã o da comunicaçã o entre ambos. A ultima etapa
consiste Na Investigação, que resulta no intuito de criar novos instrumentos
para entender e explorar a personalidade e/ou patologia.

Estas citaçõ es sobre as etapas nã o é uma comunicaçã o hierá rquica, mas uma
questã o que necessariamente precisa englobar enquanto “equâ nime” sendo
assim, uma colaboraçã o entre esses quatro aspectos, juntos coerentemente
claro para o analisando sempre com a abordagem correspondente ao
entrevistando, o que no caso da disciplina relacionaremos com aspectos
subjetivos em consideraçã o e influencia sobre o desenvolvimento do mesmo e
sua maneira de ver/se entender no mundo. Com relaçã o a este entendimento,
podemos entrar nos passos de um processo de psicodiagnó stico, resultados
sim, em níveis com obrigatoriedade de aplicaçã o, ou seja, etapas sendo elas:

O contato inicial; Aplicação de testes/técnicas psicológicas; Conclusão do


processo com a devoluçã o oral ao avaliando e ou aos pais; Elaboração do
laudo/relatório para o solicitante e avaliando/ ou pais podendo ser aplicados
podendo ocorrer a cerca de 6-12 encontros.

É necessá rio um termo de consentimento para o paciente e/ou responsá vel


para que ele esteja ciente da aplicaçã o das avaliaçõ es psicoló gicas com a
finalidade psicodiagnó stico, lembrando que crianças e adolescentes poderã o
ser realizados com os pais/responsá veis variando de idade e caso. Através da
coleta de dados conseguidos na primeira entrevista, é levantado a hipó tese
diagnostica, lembrando que para esse fim pode ser feito quantas entrevistas
forem necessá rias, salientando que no contato inicial com crianças,
adolescentes ou adultos o analista precisa manter seu ouvido e seus olhares
atentos, uma vez que, dizer algo pode interferir diretamente na retirada de
1informaçõ es e no aspecto transferencial do mesmo, através dai com a hipó tese
diagnostica, o analista poderá entrar na segunda parte, no eu se refere a
aplicaçã o de testes buscando a retirada de informaçõ es inconscientes,
subjetivas ou algo nã o relatado através da luz do consciente, pelas técnicas
projetivos e lú dicas.

Quanto à duraçã o do processo, cabe ressaltar que, quando o profissional


abrevia o tempo, corre o risco de deixar hipó teses em aberto, o que acaba
resultando na precariedade dos resultados por um déficit de informaçã o,
independentemente dos recursos utilizados (Ocampo et al., 2009)

Desta maneira foi possível examinar através desta resenha a compreensão de


profissionais com a associação da palavra psicodiagnóstico, o que ela emprega como
si, a nomenclatura que pode ser utilizada quando não utiliza-se testes/técnicas
psicológicas.

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