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Maceió, 2021
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Maceió, 2021
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SUMÁRIO
1. IDENTIFICAÇÃO.......................................................................................................04
2. INTRODUÇÃO.......................................................................................................04/05
3. OBJETIVOS DO ESTÁGIO.......................................................................................08
4. ATIVIDADES DESENVOLVIDAS............................................................ 08/09/10/11
5. AVALIAÇÃO DO ESTÁGIO........................................................................... 11/12/13
6. AUTOAVALIAÇÃO...............................................................................................13/14
7. REFERÊNCIAS...........................................................................................................15
8. ANEXOS.......................................................................................................................16
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1. IDENTIFICAÇÃO
b. Matrícula: 1181523491
2. INTRODUÇÃO
A disciplina de Estágio Básico 2 foi iniciada dividindo a turma deste estágio em dois campos
de atuação: a Psicologia da Saúde, em que os estagiários eram designados para o Hospital
Veredas, as Unidades Básicas de Saúde e SUMESE; e Psicologia Clínica. A partir disso,
minha turma teve como área de atuação inicial, a Psicologia da Saúde orientada pelas
preceptoras Renata Laureano da Silva e Thayse Clemente Rodrigues Duarte, que nos
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auxiliaram ao longo desta primeira etapa da disciplina. Dessa forma, em nosso primeiro dia
de estágio, as preceptoras apresentaram o cronograma das supervisões teóricas, e práticas
onlines e presenciais. Além disso, explicaram como seria os encontros, os critérios
avaliativos, as atividades desenvolvidas e os instrumentos necessários, como: diário de
campo, medida de eficiência, relatório, diário de classe e dentre outros.
Posto isso, é importante relatar que as supervisões teóricas serviram de grande suporte para
os atendimentos na prática hospitalar, pois foi através delas que pude visualizar a conduta
necessária para um acolhimento à subjetividade do sujeito, prestando atendimento
diferenciado e uma escuta qualificada. Logo após, é trazida uma fundamentação teórica, na
qual nos dá embasamento sobre a Psicologia da Saúde no contexto hospitalar.
Após o fim da Segunda Guerra Mundial (1939-1945), foi constatado nos Estados Unidos da
América (EUA), a necessidade da assistência psicológica para os militares, pois os mesmos
apresentavam uma série de reações psíquicas no período de hospitalização, como: distúrbios
da sensopercepção, alterações no humor e agitação psicomotora (Pate & Kohut, 2003). A
partir desses aspectos, as atividades da psicologia no contexto de saúde começaram com o
objetivo de identificar o processo de adoecimento consequente da hospitalização, buscando
formas de minimizar essas reações e compreender a subjetividade da pessoa doente.
No que diz respeito ao Brasil, a Psicologia na área hospitalar, inicia-se por volta de 1950 no
setor terciário, sendo fundamentada pelo princípio da integralidade, uma concepção dinâmica
que enfatiza a inter-relação de aspectos envolvidos no processo saúde e doença (Mattos,
2003). Dessa forma, é importante ressaltar que nesta época existiam poucos profissionais e
que muitos deles eram formados em Ciências Humanas, sendo responsáveis pela assistência
psicológica aos pacientes hospitalizados. Assim, foi verificado a necessidade do surgimento
dos cursos de graduação em Psicologia para delimitar a atuação do psicólogo nas instituições
de saúde (Angerami-Camon, 2002).
Em vista disso, a psicologia foi sendo inserida no contexto hospitalar e as primeiras
atividades foram realizadas por Matilde Néder em 1954, na clínica ortopédica e
traumatológica do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade Federal
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Nesse cenário, podemos reconhecer que o Brasil avançou muito com o advento do Sistema
Único de Saúde (SUS) em 1990, pois estabeleceu a saúde como direito de todos e dever do
Estado. Sendo assim, quando se pensa em Psicologia aplicada à saúde, é necessário
considerar os diferentes pontos de atenção (primário, secundário e terciário).
3. OBJETIVOS DO ESTÁGIO
Objetivos Específicos:
✔ Observar os atendimentos feitos pelas preceptoras;
✔ Acolher o sujeito diante de sua subjetividade;
✔ Proporcionar um espaço no qual o sujeito sinta-se acolhido e respeitado pela equipe de
saúde.
4. ATIVIDADES DESENVOLVIDAS
- Dia 15/09/2021, quarta prática presencial, nos reunimos no CSIM para algumas
orientações da preceptora sobre o nosso primeiro atendimento no setor da
maternidade e logo depois, fomos para o posto de enfermagem pegar os prontuários e
nos comunicar com a equipe em relação às enfermarias. Em seguida, falamos com a
Mônica, enfermeira chefe, para saber se havia alguma solicitação da equipe sobre
alguma paciente e ela nos informou o caso de Leide de Naura, uma pedagoga que deu
a luz a um RN com a possibilidade de ter Síndrome de Down.
- Dia 20/09/2021, quinta prática presencial, nos arrumamos para o atendimento na
maternidade e em seguida, nos reunimos em uma sala do CSIM para as orientações
das preceptoras acerca de como seria os próximos encontros, tanto de prática, quanto
presencial, e logo após, tivemos algumas explicações sobre a medida de eficiência e a
apresentação necessária para o dia 27/09. A partir desse momento, a professora
Thayse Duarte nos informou sobre as duplas de atendimento e nos dirigimos a
maternidade. Chegando no posto de enfermagem, eu e minha dupla pegamos um
prontuário para analisar, estudar e colher as informações necessárias para a assistência
psicológica da paciente Nayara Gleice.
- Dia 22/09/2021,, chegamos ao CSIM para as orientações acerca do diário de classe,
que servia de resumo de todas as práticas hospitalares e clínicas, e logo após, fomos
fazer as discussões de caso das duas duplas que prestaram atendimento psicológico na
segunda-feira.Por conseguinte, ao debater ambos casos, fomos escrever a evolução da
paciente e depois nos direcionar ao setor da maternidade, onde se encontrava a
professora. Ao chegarmos lá, falamos com a preceptora Thayse, sobre a situação do
grupo, que devido a questões pessoais e algumas inseguranças, não estava bem para
prestar acolhimento. Desse modo, preferimos utilizar o restante do tempo da prática
para criar a estrutura do vídeo e as temáticas necessárias para a medida de eficiência.
E em seguida, a professora nos deu alguns direcionamentos e assinou nossa
frequência daquele dia.
5. AVALIAÇÃO DO ESTÁGIO
Durante o estágio básico II em saúde, pude refletir sobre diversas demandas e contextos, e
isso me motivou bastante, já que os campos de estágio eram direcionados a área
hospitalar, unidades básicas de saúde e jurídica. Logo, a minha experiência com as
supervisões e práticas on-line, foram bem proveitosas, pois a forma como as preceptoras
nos abordaram e nos orientaram, fizeram com que pudéssemos adquirir conhecimento de
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forma leve. Nesse sentido, todos os nossos momentos no estágio remoto, eram começados
por música, permitindo a descontração dos estagiários, e a construção do vínculo com os
mesmos e as preceptoras.
Além disso, os conteúdos ministrados pelas professoras Thayse Clemente e Renata
Laureano, foram bem explicados, já que as mesmas além de trabalhar a parte teórica,
conseguiam fazer dinâmicas e interagir com a turma, visando a colaboração e
participação de todos os estagiários.
Posto isso, durante todo esse processo, foi trabalhado: documentários na área da
maternidade e no contexto de menores infratores; textos; cartilhas sobre a conduta dos
profissionais na área hospitalar e jurídica; questões de sigilo e confidencialidade nos
campos em que fomos direcionados; políticas públicas em saúde e dentre outros fatores
que possibilitaram a compreensão acerca da prática presencial no Hospital Veredas.
Sendo assim, no meu primeiro dia de estágio presencial, conheci o Centro de Simulação
Realística, ambiente que acolhe os estagiários da Unit, e fomos para uma visita técnica no
Hospital, conhecendo o Centro de Atendimento Intensivo; a Urgência e Emergência, o
Gripário (pessoas com sintomas de gripe ou COVID-19 eram direcionadas a este lugar);
A Casa da Criança ( ambulatório quimioterápico infanto-juvenil ); os Centros Cirúrgicos
feminino e masculino e por fim, a Maternidade, setor em que íamos atuar. Neste dia, eu
fiquei muito feliz, pois entrar em contato com a área hospitalar, algo que sempre esperei e
desejei, me fez enxergar o quanto preciso me preparar, estudar e aproveitar ao máximo
esta oportunidade.
Na segunda prática presencial do estágio, como também, nossa primeira observação de
atendimento da professora Thayse, pude refletir sobre a necessidade de nos
concentrarmos na fala da paciente, pois a mesma é terapêutica e super relevante no
posicionamento do psicólogo.
Diante disso, vale ressaltar que após o acolhimento, fazíamos uma discussão de caso nas
salas de prescrição, a fim de trocar conhecimentos e percepções em relação à queixa
principal da paciente, para que depois desse processo, pudéssemos escrever sua evolução(
exame mental; humor; relação com a equipe multidisciplinar e compreensão sobre a
hospitalização). Essa prática de debater sobre o caso foi bem significativa, pois eu me
soltava e trazia diversas reflexões não só pelo o que a paciente trazia em sua fala, como
também a sua linguagem corporal e o jeito que ela se expressava pelo seu olhar.
Portanto, todo esse tempo observando a nossa preceptora Thayse Clemente e prestando
atendimento no Veredas, me fez compreender sobre a importância de ouvir, de prestar
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6. AUTOAVALIAÇÃO
Durante o Estágio Básico II, escolhi a área hospitalar como uma forma de compreender se
esse campo de atuação era o que eu tanto imaginava e queria como profissão. Porém,
encontrei algumas dificuldades, já que me vi muito pressionada em diversos âmbitos da
minha vida e foi um momento difícil, seja pela graduação, como também na minha vida
pessoal. Então, por conta disso e de vários motivos, eu tive alguns problemas em relação
a ligar a câmera, pois me sentia desconfortável e às vezes me atrapalhava no raciocínio
das palavras quando ia interagir com a turma ou assunto proposto, algo que mexeu
comigo, porque sou bem comunicativa e participativa. Contudo, conforme o tempo foi
passando, tentei me sentir mais confiante quanto a isso e as professoras me estimulavam
bastante, então, por mais que eu ligasse somente às vezes, eu dei o meu melhor nesse
sentido.
Além desse aspecto, durante os estágios online, seja supervisão ou prática, quando era
dividido os grupos de Maternidade e Sumese, senti a ausência de algumas pessoas nesse
setor, pois geralmente sobrava para mim, Marcelle e Davi, algo que era desgastante, pois
nem sempre tínhamos muito tempo para resolver tudo que teria sido orientado pelas
preceptoras. Entretanto, por mais que houvesse esses conflitos, conseguimos absorver os
assuntos, debater as leituras e nos unir para as discussões com a professora, algo que
contribuiu para as práticas de atendimento.
No estágio presencial, optei pelo setor da maternidade como atuação e foi uma escolha
em que me desafiei a sair da zona de conforto, uma vez que não tinha muito afeto e
conhecimento sobre as informações hospitalares dessa área. Embora tenha sido um
desafio, eu me senti bem por começar a inserir uma rotina na minha vida relacionada à
faculdade, pois essa prática me motivava a estudar e a buscar caminhos seguros para
trabalhar com os pacientes.
Nesta prática, primeiramente observei a professora Thayse prestar acolhimento
diferenciado e uma escuta qualificada. Isso me proporcionou uma auto-observação sobre
a forma como poderia atuar nesse contexto e a importância do silêncio durante o
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7. REFERÊNCIAS
PATE, W. E., & Kohut, J. L. (2003). Results from a national survey of psychologists in
medical school settings. Journal of Clinical Psychology in Medical Settings, 12(3), 85-91.
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8. ANEXOS
8.2 FREQUÊNCIA
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Além disso, foi discutido sobre a conduta dos indivíduos presentes, já que a juíza
julga os menores diante de seus próprios valores e realidade, sendo que cada um
tem sua história e direitos, assim como todos os cidadãos brasileiros. Logo, outras
questões foram levantadas, como: questões sociais, raça, economia, políticas
públicas, acolhimento e a prática do psicólogo no sistema.
Senti que apesar de estar em uma realidade diferente daqueles jovens, eu consigo
compreender que atitudes humanizadas podem sim transformar vidas, mas todo o
processo depende dele, do ambiente em que ele vive e das pessoas presentes no
seu cotidiano.
Parecer do(a)
supervisor(a)
Prática de Primeiramente, foi apresentado um vídeo sobre como o Sistema Único de Saúde
Saúde de realiza as políticas públicas no setor da maternidade. Explicando como ocorre o
Estágio Básico processo de humanização neste âmbito; a prática do psicólogo; a comunicação
II online entre a equipe multidisciplinar e a família; as oficinas para a comunidade, e os
grupos de apoio.
Além disso, consegui refletir sobre muita coisa diante desta prática, mas o que
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ficou mais evidente foi o papel da mãe que a sociedade impõe dentro desse
contexto, e o posicionamento do pai que é colocado como uma escolha.
Parecer do(a)
supervisor(a)
Parecer do(a)
supervisor(a)
Logo, neste quarto encontro, foi feita uma discussão acerca do conceito de saúde
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Além disso, as preceptoras fizeram mais uma dinâmica, nos perguntando sobre as
três palavras que pensamos quando falamos em hospital, e logo pensei em saúde,
espera e acolhimento.
Reflexão: A discussão desta prática foi muito instigante, pois todos da nossa
turma participaram e desconstruiram diversos pontos em relação ao contexto
hospitalar e suas práticas, ao conceito de saúde e doença, as políticas públicas
necessárias e etc.
Parecer do(a)
supervisor(a)
Parecer do(a)
supervisor(a)
Parecer do(a)
supervisor(a)
Estágio Básico público alvo, os protocolos do hospital e as regras básicas para os estagiários. Por
II online conseguinte, foi apresentado o psicólogo Bruno que poderia auxiliar os estudantes
da Unit, caso acontecesse alguma coisa; a quantidade de profissionais e os
andares, com respectivas áreas. Posto isso, foi apresentada algumas dicas
necessárias para a biossegurança em nosso trabalho, e por fim, as atividades
desenvolvidas pela psicologia com os pacientes, acompanhantes e colaboradores.
Parecer do(a)
supervisor(a)
Reflexão:
É lutar para que a nossa permanência na área hospitalar seja cada vez mais
respeitada e vista como essencial.
direcionamos para o CSIM, para escrever sobre o caso, explicar tudo que nos
chamou atenção e o que era necessário para a evolução no prontuário da paciente.
Parecer do(a)
supervisor(a)
Posto isso, na sua internação, sua relação com a equipe foi satisfatória e trouxe
uma preocupação em relação ao termo de responsabilidade, pois caso quisesse ir
para casa ficar com sua filha, seria culpada de qualquer coisa que acontecesse ao
seu bebê. Relata que a equipe conversou com ela sobre não ser egoísta nesse
momento e o que importava, era a saúde da mesma e da criança.
Ademais, declarou que não queria partilhar mais nenhuma informação e acabamos
por encerrar o atendimento, indo em direção ao CSIM para debater sobre o caso e
escrever as duas evoluções necessárias no livro.
Parecer do(a)
supervisor(a)
Além disso, Leide implica que está tranquila quanto à hipótese diagnóstica de seu
filho. Porém, sua postura corporal e seu olhar, não transmitem o mesmo, já que
trouxe em algumas falas, a sua insatisfação por ele não ser do jeito que esperavam:
“ Fácil é ter a perfeição”, “ Quando não veio do jeito que a gente esperava”.
Posto isso, é importante ressaltar que todo esse comportamento de querer passar
uma tranquilidade, poderia ser uma forma de enfrentamento da situação, de se
confortar e de entender tudo que estava acontecendo. Desse modo, percebendo as
respostas curtas e pouco aprofundadas de Leide Naura, tentei destrinchar o que
seria essa tranquilidade para ela e como a mesma estava enfrentando esse
momento.
Logo, perto de encerrar o atendimento, perguntamos sobre a relação da
equipe-paciente, e a mesma relata que durante a sua internação foi bem acolhida.
Trouxe que já estava de alta e que seria acompanhante de Heitor até o dia 21/09,
para investigar sua condição diagnóstica.
Por conseguinte, ao perceber algumas interferências, encerramos o atendimento e
fomos até uma sala de prescrição no próprio hospital, discutir sobre o caso e ouvir
a nossa preceptora em relação ao nosso acolhimento. Após esse momento, fomos
para o CSIM para escrever a evolução da paciente e finalizar este dia de estágio.
Parecer do(a)
supervisor(a)
A partir desse momento, a professora Thayse Duarte nos informou sobre as duplas
de atendimento e nos dirigimos a maternidade. Chegando no posto de
enfermagem, eu e minha dupla pegamos um prontuário para analisar, estudar e
colher as informações necessárias para a assistência psicológica.
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Desse modo , Nayara relata que foi para o hospital por muitas dores e contrações,
e que evoluiu para o parto normal, tendo algumas dificuldades em relação a
dilatação, mas que com a ajuda da equipe de saúde, se tranquilizou e todo o
processo foi bem “humanizado” -SIC. Dessa forma, a relação entre a equipe e a
usuária foi bem satisfatória e a mesma, parecia ter toda a assistência necessária
naquele momento de hospitalização.
Além disso, a usuária traz para o atendimento sua história em relação a como
descobriu sua gravidez e como foi difícil ter essa notícia após ela e seu marido
estarem desempregados. Nayara relata que ela e seu marido desejavam ter filhos,
mas por não ter condições financeiras de suprir tudo o que uma criança precisa,
sempre deixava para depois.
Em seguida, apesar de estar feliz pelo nascimento de sua filha Sarah, e pela
mesma ter vindo saudável, estava frustrada, preocupada e triste por não conseguir
amamentar ( mamilos planos), pois tinha feito diversos cursos e toda uma
preparação quanto às dores da amamentação.
Parecer do(a)
supervisor(a)
Parecer do(a)
supervisor(a)
Durante essa prática, tivemos algumas orientações sobre a apresentação dos casos
Prática de clínicos e logo após, a turma decidiu as ordens das apresentações. Sendo assim, eu
Saúde de e minha dupla - Marcelle, fomos as primeiras a apresentar e trouxemos o caso
Estágio Básico clínico de uma mulher com 39 anos que se considerava muito velha para ter filhos
II Presencial e que estava passando por um processo difícil, pois havia a possibilidade de seu
RN ter Síndrome de Down. Além disso, trouxemos os conceitos de gestação
tardia, trazendo a identificação da paciente nesse sentido, as problemáticas, os
benefícios, e algumas frases da mesma, a fim de causar reflexão para os
telespectadores. Posteriormente, as professoras liberaram um momento para que a
turma debatesse sobre o caso e tirassem suas dúvidas.
A seguir, houve as apresentações das outras equipes e a que mais me chamou
atenção, foi a de Mônica e sua dupla, que relataram uma intervenção sobre
setembro amarelo na área feminina do hospital e demonstraram terem sido muito
assertivas, pois tinha uma mulher que precisava daquele acolhimento, já que teria
tentado suicídio duas vezes.
Parecer do(a)
supervisor(a)
Nesta prática, foi feito a ordem e a continuação das apresentações dos estudos de
Prática de casos em saúde.
Saúde de Dessa forma, a primeira dupla a se apresentar foi a Amália e Marina, trazendo o
Estágio Básico caso de E.F, socioeducando que apresentava desmaios recorrentes e um contexto
II Presencial familiar fragilizado. Após essa apresentação, eu me senti bastante interessada pelo
estágio da SUMESE, pois as meninas trouxeram de forma ampla e completa como
funcionava os atendimentos, a relação entre a equipe e a história do infrator. Além
disso, foi feito um debate sobre esse caso e um momento para que as meninas
pudessem tirar as dúvidas da turma.
Já a segunda apresentação, dos alunos: Pedro, Elza e Gabriel, estagiários na ala
masculina do hospital Veredas, trouxeram um caso de um paciente que sofreu uma
agressão durante o assalto de seu carro, levando um tiro de raspão na cabeça e
outro no tornozelo. Posto isso, por mais que o paciente tenha passado por uma
situação que poderia ser traumática, ele não apresentava estar preocupado com o
que aconteceu, e sim, com a cirurgia em que estava esperando e seu pós-cirúrgico.
Fato que me deixou algumas dúvidas, pois segundo os estagiários, ele parecia
estar “tranquilo” com a situação do assalto.
Após os esclarecimentos do grupo de Pedro, foi apresentado o terceiro caso, pelos
estagiários: Igor, Fernanda e Ianna, os quais trouxeram o caso de uma idosa que
havia sofrido um infarto e esperava por uma cirurgia há mais de um mês, situação
precária que a incomodava. A partir disso, conforme os alunos, a queixa principal
da usuária seria o fato de a mesma confundir a saudade dos familiares pela dor do
infarto, e isso ter sido uma grande problemática.
Outro caso bem importante e que me chamou bastante atenção, foi o caso de uma
gestante portadora do vírus HIV, que foi constrangida pela equipe de saúde no
setor da maternidade. Fato que me incomodou muito, pois onde está o sigilo do
paciente e a ética profissional no ambiente hospitalar? Bom, essa foi minha grande
dúvida e reflexão.
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supervisor(a)