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CENTRO UNIVERSITÁRIO DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA DO MARANHÃO –

UNIFACEMA
CURSO DE BACHARELADO EM PSICOLOGIA
DISCIPLINA DE ESTÁGIO BÁSICO EM PSICOLOGIA ESCOLAR
PROF.ª. MSC. CAROLINA MARTINS MORAES

ELAINE DA SILVA MOTA


KERLYSON RYTHI DA COSTA DA SILVA
LAÍSSA FRANCISCA DUARTE REIS
MARIA EDUARDA DUTRA VERAS
VALÉRIA BATISTA VERAS
VICTOR HUGO FARIAS MACEDO

RELATÓRIO DE ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVIONADO EM PSICOLOGIA


ESCOLAR E EDUCACIONAL

CAXIAS – MA, 2021


ELAINE DA SILVA MOTA
KERLYSON RYTHI DA COSTA DA SILVA
LAÍSSA FRANCISCA DUARTE REIS
MARIA EDUARDA DUTRA VERAS
VALÉRIA BATISTA VERAS
VICTOR HUGO FARIAS MACEDO

RELATÓRIO DE ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVIONADO EM PSICOLOGIA


ESCOLAR E EDUCACIONAL

Relatório de Estágio apresentado ao Centro


Universitário de Ciências e Tecnologia do
Maranhão - UniFacema como requisito
avaliativo para disciplina de Estágio Curricular
Supervisionado em Psicologia Escolar e
Educacional.
Prof.ª. supervisora: Msc. Carolina Martins
Moraes.
Caxias - MA, 13 de dezembro de 2021

CAXIAS – MA, 2021


AGRADECIMENTOS

Primeiramente, agradecemos a Profª. Msc. Carolina Martins Moraes pela


excelente condução da disciplina, que nos permitiu ter um norte em relação as
nossas práticas, assim como, a Profª. Esp. Patrícia Chaves por ter aberto para nós,
as portas do nosso primeiro campo de estágio.
Agradecemos imensuravelmente também a Profª. Dr ª. Ana Deyvis Santos
Araújo Jesuíno, por seu papel fundamental na construção da escala, sua incrível
disponibilidade e por seus aconselhamentos de grande valor.
Aos professores e alunos do Centro de Ensino Thales Ribeiro Gonçalves pela
participação e acolhimento para conosco, bem como a Direção e em especial, a
Profª. Esp. Cecilia Maria Lima Pereira, pelo apoio, disponibilidade e gentileza que
nos ofertou durante o período em que se seguiu o estágio.
SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO.......................................................................................................... 5
2. REFERENCIAL TEÓRICO....................................................................................... 7
3. RELATÓRIO DAS INTERVENÇÕES....................................................................... 8
3.1. Oficina Intervindo na Escola................................................................ 8
3.2 Mapeamento Institucional..................................................................... 9
3.3 Intervenções na Escola........................................................................ 10
3.3.1 Ação em alusão ao setembro amarelo......................................... 10
3.3.2 Construção e aplicação do pré-teste de autorrelato de motivação
da aprendizagem.................................................................................................... 11
3.3.3 Construção e aplicação dos quizzes........................................... 12
3.3.4 Construção e aplicação do pós-teste.......................................... 13
3.3.5 Análise dos resultados do pré e pós testes............................... 14
4. CONCLUSÃO.......................................................................................................... 15
5. REFERÊNCIAS....................................................................................................... 18
ANEXOS................................................................................................................. 19
ANEXO I - TESTE DE AUTORRELATO DE MOTIVAÇÃO .................................. 19
ANEXO 2 – SILIDE DA OFICINA INTERVINDO NA ESCOLA ............................ 21
ANEXO 3 – CARTAZ EXPOSITIVO EM ALUSÃO AO SETEMBRO AMARELO 22
ANEXO 4 – SLIDE DO QUIZ INTERATIVO ........................................................... 23
ANEXO 5 – TESTE DE AUTORRELATO DE MOTIVAÇÃO (REDUZIDO) ........... 24
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1. INTRODUÇÃO

Até hoje, há uma grande dificuldade em diferenciar a pratica psicológica no


contexto clínico e escolar, por isso faz-se necessário apresentar esse conceito mais
uma vez. A Psicologia Escolar é a área da Psicologia que atua principalmente nas
relações que existem no contexto escolar, e que facilitam o desenvolvimento
humano, já que pode atuar em diferentes fases da vida de uma pessoa, operando de
forma crítica, multiprofissional, contemplando nesses espaços os diversos atores e
enxergando os sujeitos de forma ampla e integral, a fim de promover a otimização
do processo de aprendizagem e prevenção. Os estágios nessa área se tornam muito
importantes por unir a teoria e prática no processo educativo, adotando dessa forma
uma abordagem formativa, sendo de extrema relevância para a formação inicial do
psicólogo (MARINHO-ARAUJO E ALMEIDA, 2014; FERREIRA ET AL, 2019;
MARTINEZ, 2010).
Os estágios em psicologia escolar propiciam um acompanhamento mais
aproximado dos processos de aprendizado e das demandas emergentes do
contexto escolar, a fim de promover a saúde biopsicossocial dos integrantes e
colaboradores da escola, além de uma visibilidade maior e uma atuação
diversificada para os psicólogos nesse ambiente. Ademais, os conhecimentos
adquiridos durante o tempo de estágio são responsáveis pela implementação de
estratégias e intervenções que contribuem para a melhoria individual das pessoas
assim como da sociedade em geral (PATIAS E ABAID, 2014; FERREIRA ET AL,
2019).
O Centro Universitário de Ciências e Tecnologia do Maranhão – UniFacema
foi instituído como faculdade na data 16/06/2006, de acordo com o contrato social
registrado na Junta Comercial do Estado do Maranhão na data 20/06/2006, como
uma Instituição Educacional Privada. Seu objetivo é oferecer cursos superiores de
graduação, extensão e pós-graduação, funcionando como ensino presencial e a
distância, sempre buscando a melhor qualidade do ensino a seus alunos,
qualificando-os profissionalmente às mais diversas áreas, com uma estrutura
acadêmica agradável para os mesmos.
O curso de bacharelado em Psicologia se deu início no Centro
Universitário de Ciências e Tecnologia do Maranhão – UniFacema no ano de 2016,
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a fim de propiciar o desenvolvimento profissional dos estudantes de forma a atender


as demandas gerais da Psicologia, além do foco nas especificidades da realidade da
cidade de Caxias. Para tanto, são oferecidas duas habilitações: Licenciatura em
Psicologia e Formação de Psicólogo, conforme sugere Resolução do Conselho
Federal de Psicologia do ano de 2004. O curso tem uma duração de 5 anos com 10
semestres letivos, apenas no turno da noite, com carga horária dividida
corretamente entre teoria e prática, e tem como coordenadora do curso atualmente a
professora Drª. Ana Deyvis Santos Araújo Jesuíno.
A matéria de estágio em psicologia escolar e educacional foi desenvolvida no
7º período com supervisão da Professora Mestra Carolina Martins Moraes, onde a
mesma desenvolveu uma breve revisão com intuito de revisitar a fundamentação
teórica que embasa esta prática, logo após, foi desenvolvido uma oficina em grupo
em que a professora apresentou uma demanda e os alunos/estagiários
apresentaram uma proposta de intervenção, tudo isto visando uma ambientação
com o conteúdo antes de iniciar-se as práticas em campo.
Após o processo de revisão de conteúdo, deu-se início às atividades em
campo, nas primeiras 4 semanas foi realizado pelos estagiários uma observação
técnica em sala de aula, onde os estagiários observaram as demandas e
necessidades da instituição, procurando entender seu funcionamento interno e o
desenvolvimento das relações interpessoais e profissionais, com essa observação
concluída, foi feito então, uma proposta de ação que foi apresentada para a
professora de estágio desta disciplina para sua aprovação, após aprovação e
orientação da professora nos encontros semanais que aconteceram todas as
quintas, no turno vespertino, deu-se início às intervenções propriamente ditas.
O local estabelecido para o estágio foi o Centro de Ensino Thales Ribeiro
Gonçalves, que fica situada na Tv. Vinte e Oito de Julho, 443, no Centro de Caxias –
MA. Esta instituição atende somente o nível de Ensino Médio, no período matutino e
vespertino. Sendo assim o público alcançado pela escola são alunos que estão
passando pela adolescência, compondo no total 633 alunos que são distribuídos em
turmas de 1° ano, encontradas somente no turno da manhã, de 2° ano que estão
presentes em ambos os turnos e também salas de 3° ano apenas no período da
tarde, abrangendo as 8 salas que estão contidas na escola.
7

As demandas identificadas pelos estagiários em suas observações foram o


desinteresse escolar e problemas estruturais. O desinteresse escolar está
relacionado principalmente à baixos escores de motivação para a aprendizagem e
subdivide-se em dois tipos, são eles: o uso do celular de forma excessiva e não
relacionado a práticas pedagógicas e a timidez (introversão) que faz com que os
alunos não participem da aula. Os problemas estruturais estão relacionados ao uso
da tecnologia como forma de integrar os alunos que assistem aulas de forma
remota, a falta de microfone (alunos assistem e não ouvem as aulas) e a lenta
conexão com a internet são fatores que contribuem para tal demanda. Estas
demandas, sobretudo as relacionadas ao desinteresse escolar podem aumentar,
tanto os níveis de desmotivação em alunos antes motivados, quanto agravar tais
níveis em alunos com problemas relacionados à motivação escolar.
O presente trabalho, portanto, foi dividido em uma parte introdutória, trazendo
de forma rápida uma apresentação sobre a instituição e curso de Psicologia,
informações sobre o local onde o estágio foi realizado, bem como o que é o estágio
em psicologia escolar e educacional, também foram apresentadas as demandas
observadas e as intervenções postas em pratica pelos estagiários. Posteriormente
tem-se o referencial teórico, onde foi apresentado com base na literatura científica
de forma resumida a perspectiva teórica usada para analisar as demandas e as
intervenções aplicadas em campo, posterior a isto vem o relatório das intervenções
onde foram mostrados o mapeamento institucional e as intervenções que foram
realizadas em campo. Logo após, há as conclusões a respeito das intervenções, da
disciplina e da experiência em campo como um todo, bem como sugestões e análise
crítica dos resultados obtidos pelos estagiários.

2. REFERENCIAL TEÓRICO

Analisou-se, unanimemente, durante as observações técnicas que umas das


demandas mais urgentes que interferiam negativamente no processo de ensino-
aprendizagem dos discentes foram os baixos níveis de motivação e interesse
acadêmico, tal demanda foi observada de forma geral no ambiente escolar. Esse
desinteresse manifestava-se por meio do uso indevido de smartphones, falta de
atenção, baixos níveis de participação nas atividades desenvolvidas dentro da sala
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de aula (podendo estar relacionado à introspecção/timidez ou desinteresse escolar),


bem como, a presença de alunos dormindo durante o período de aula.
Segundo Almeida e Sartori (2012, a desmotivação escolar é um fator presente
e observável na maioria das escolas do Brasil. Os alunos desmotivados apresentam
certos comportamentos que indicam desinteresse em realizar as atividades
propostas no ambiente escolar, esta conduta é manifestada nas dificuldades em
socialização com os demais alunos e professores, atitudes de isolamento, negando-
se a participar de atividades cujo intuito é agregar novos conhecimentos. Tais
aspectos citados acima, estão relacionados à desmotivação e desinteresse discente
e tem consequências negativas na relação entre o ensino e aprendizagem.
Posterior à observação das demandas, o processo de construção das
intervenções levou os estagiários a refletirem sobre uma maneira de mensurar a
motivação escolar dos discentes. Tal reflexão levou a correlacionar entre a
necessidade de intervir na escola na matéria de estágio básico em psicologia
escolar e educacional e o produto final da matéria de testes e exames psicológicos
que se tratava da criação de um teste/escala psicológica. Dessa forma criou-se a
escala de autorrelato de Motivação da aprendizagem escolar (ANEXO 1), que foi
aplicada nos alunos da escola, posterior foi aplicado intervenções lúdicas e
dinâmicas com o propósito de maior interação dos alunos.
Segundo Gonzatti, et al (2011), a avaliação psicológica no contexto escolar e
educacional pode contribuir para o entendimento de algumas características
relacionadas à aprendizagem, dentre elas, a motivação, pois, ao identificar as
potencialidades e dificuldades que envolvem a aprendizagem, maiores e mais
positivos serão as intervenções realizadas neste contexto, desta forma, tais
intervenções irão promover otimizações no ensino-aprendizagem, de forma contrária
ao modelo que estigmatiza e exclui indivíduos com problemas nesta área.

3. RELATÓRIO DAS INTERVENÇÕES


3.1 Oficina Intervindo na Escola

No dia 16 de setembro de 2021 houve a apresentação da oficina intervindo na


escola, tal oficina tinha como demanda hipotética uma escola de educação
profissional e tecnológica, que tinha 300 alunos e 26 professores, com o maior
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índice de reprovação da cidade e relatos dos professores de que os alunos eram


desinteressados em demasia. O objetivo dessa intervenção, foi, portanto, otimizar o
processo de ensino-aprendizagem, visando compreender como as relações entre
professor e aluno e as relações profissionais em si, influenciavam neste processo,
bem como intervir de forma a sanar esta demanda.
Os procedimentos foram mostrados usando os recursos da sala de aula que
eram o data show, apresentados por meio de slides (ANEXO 2) e tinham como
objetivo atingir não só professores, mas sim, todos os profissionais envolvidos nas
ações, bem como os alunos, pais e/ou responsáveis. As intervenções propostas
foram: contratação de mais professores, a capacitação desses professores
(utilizando a telessala e o laboratório de informática), reforma didática (a forma como
os professores conduziam as aulas), promover um espaço destinado ao lazer e
descanso (utilizando a área livre da escola), fundar uma assembleia com os pais,
professores e alunos para que toda a comunidade esteja integrada na educação,
implementar atividades esportivas e a horta escolar, e por fim, convidar profissionais
capacitados para fazer palestras sobre motivação, habilidades socioemocionais,
interpessoais e etc.
Portanto, com a finalização da oficina, os estagiários vivenciaram em um
ambiente controlado as possibilidades de atuação do psicólogo no contexto escolar
e educacional, desenvolvendo o pensamento crítico e amplo acerca do que significa
estar em campo na área da educação. Dessa forma, aprenderam um pouco mais,
com a ajuda da professora de estágio, a enxergar nas entrelinhas os problemas do
processo de ensino-aprendizagem, rompendo com a crença popular de que os
problemas educacionais são sempre culpa do estudante, levando em conta também
a estrutura escolar, o planejamento pedagógico, bem como as relações profissionais
que se desenvolvem neste campo, ou seja, visualizando a instituição escolar como
um todo.

3.2 Mapeamento Institucional

A instituição de ensino Thales Ribeiro Gonçalves se localiza no Centro –


Caxias (MA), e atende apenas o nível de Ensino Médio, nos turnos matutino (7:30 às
12:55) e vespertino (13:30 às 18:55), sendo 5 salas de 1º ano e 3 salas de 2º ano no
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período da manhã, e 3 salas de 2º ano e 5 salas de 3º ano pela tarde. A escola tem
em sua estrutura 8 salas de aula, 1 direção geral, 1 sala dos professores, 1 diretoria
adjunta, a secretaria, 1 sala de informática (Que no momento está sendo utilizada
como sala de aula), biblioteca, 2 banheiros dos professores, o depósito, 2 banheiros
dos alunos, pátio, cantina, bebedouro e 1 quadra em frente à escola. É composta
por 633 alunos e 42 professores, 1 supervisor, 2 gestores, 2 copeiras, 2 serviços
gerais, 1 agente de portaria, 2 vigilantes noturnos e 1 apoio pedagógico.
Os estagiários conheceram a instituição de ensino e a direção na presença da
preceptora de estágio no dia 16/09/2021, o período de observações ocorreu nas
quartas-feiras das 7:30 às 11:10, nos dias 22 e 29 de setembro e 6 e 13 de outubro,
o processo de observação das turmas foi estruturado para que os estagiários de
psicologia escolar e educacional fizessem rodízios de observação em sala de aula
de forma que todas as salas fossem observadas por todos os estagiários pelo
menos em uma ocasião. Também houve observações fora da sala de aula, no pátio,
com a direção e com os professores da escola.
Os estagiários, como forma de integração, voltaram-se à conhecer a
estruturação e as estratégias que a escola adotou para o retorno das aulas
presenciais frente à pandemia, foi observado que cada turma foi dividida em dois
grupos distintos (Grupo A e B), em uma semana o grupo “A” comparece à escola na
segundas, quartas e sextas-feiras e o grupo “B” às terças e quintas, na semana
seguinte, tal ordem é invertida, o grupo “B” comparece à escola nas segundas,
quartas e sextas-feiras e o grupo “A” nas terças e quintas, há alunos que frequentam
as aulas presenciais de forma integral, assim como há alunos que frequentam as
aulas remotas também de forma integral, dessa forma, como dito pela diretora-
adjunta da instituição, os alunos não passam mais que um dia letivo sem
comparecer à escola, estabelecendo, assim, uma rotina mais próxima possível do
normal (antes da pandemia) .

3.3 Intervenções na Escola


3.3.1 Ação em alusão ao setembro amarelo

Como ferramenta utilizada para trabalhar o mês de valorização à vida e


prevenção ao suicídio, foi desenvolvido um cartaz expositivo personalizado com
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bolsos (ANEXO 3), nos quais foram depositados cartões contendo frases de
autocuidado, como por exemplo: cansar também faz parte! não espere acordar forte
todos os dias, para que os alunos retirassem e refletissem sobre o conteúdo das
mesmas.
Os materiais utilizados para a confecção do instrumento foram: cartolina
amarela, pincéis, cola, tesoura, uma resma de papel A4 de 100 folhas, impressora e
a plataforma canvas. O cartaz foi exposto dia 29 de setembro e tinha como título
“Pegue uma mensagem para melhorar o seu dia”. Foi observado que os alunos se
mostraram receptivos a ideia, e retiraram a maioria dos cartões presentes no cartaz.

3.3.2 Construção e aplicação do pré-teste de autorrelato de motivação da


aprendizagem
O teste de autorrelato de motivação da aprendizagem, trata-se de uma
ferramenta, a qual os próprios alunos iriam responder questões relacionadas ao
constructo, dentro do contexto educacional, a fim de verificar os escores de
motivação dos discentes.
Este instrumento foi criado em conjunto pelos estagiários, com auxílio da
Profª. Drª. Ana Deyvis Santos Araújo Jesuíno, tendo como início a leitura das
literaturas acerca da motivação, em específico no contexto da aprendizagem
escolar, assim como a busca de outras escalas que se relacionassem com o tema.
Adquirido o conhecimento necessário, foi possível a construção de 30 itens, em
forma de afirmação, levando em consideração a intensidade de 1 a 5 como
resposta. Os itens foram separados e construídos tendo como base a teoria da
motivação extrínseca e intrínseca, em conjunto com a teoria da taxonomia de Gibbs.
A motivação extrínseca é controlada de fato pelo meio exterior, ou seja, é
externa ao sujeito, portanto, seus resultados são consequências da interação entre o
indivíduo e o meio externo, pois tal interação, tem controle sobre as ações do
sujeito. Já a motivação intrínseca é o oposto, pois sofre apenas influencias internas,
saindo do indivíduo em direção aos seus próprios interesses, metas e entre outros
(RIBEIRO, 2011).
Ambas as motivações possuem características próprias, segundo Lopes
(2015), a extrínseca acontece por uma ação motivada por fatores externos ao
indivíduo, como pressões, recompensas e aprovações, já a intrínseca tem como
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características a criatividade frente à desafios que a originam, como também alta


qualidade do aprendizado.
A motivação intrínseca e extrínseca é observada no contexto escolar e
segundo Ribeiro (2016), a forma intrínseca pode ser observada na presença de
prazer pela aprendizagem e possibilidade de alguns alunos de tornarem-se pessoas
melhores por meio do estudo, a extrínseca (que se apresenta com maior frequência)
justifica-se, por exemplo, quando os estudantes apenas estudam para prestar
avaliações dentro da escola (prova mensais e bimestrais) e fora da escola
(vestibulares, Enem).
A taxinomia de Gibbs divide a motivação em quatro tipos, sendo eles:
vocacional, acadêmica, pessoal e social, e cada tipo é dividido em mais dois
subtipos (intrínseco e extrínseco). Portanto, os conceitos variados de motivação
intrínseca e extrínseca derivam desses quatros originais, tais distinções são muito
comuns pois devido à complexidade de todos os tipos de motivação para aprender,
os autores preferem estuda-las especificamente, sendo a taxonomia de Gibbs a que
possivelmente apresenta-se mais completa (KAWACHI, 2002 APUD GIBBS ET AL,
1984).
Subsequente a construção, houve a aplicação do teste na escola, nos dias 27
de outubro no grupo A e 03 de novembro no grupo B, não sendo realizada apenas
em 1 sala (sala 102), por questões logísticas. Esta intervenção foi realizada dentro
das salas de aulas, durante o período de 45 minutos, em aulas vagas ou horários
cedidos por professores, e para isso foi necessário a utilização de resmas de papel
A4 e impressora. Durante o período da aplicação, os estagiários dividiram-se na
maioria das vezes em dupla, possibilitando a otimização do tempo, logo após foi
explicado aos alunos acerca da escala, assim como deveriam ser preenchidas. A
maioria mostrou-se prestativos e participaram da pesquisa, sendo assim foram
totalizados 245 testes que posteriormente foram analisados, após a aplicação do
pós-teste.

3.3.3 Construção e aplicação dos quizzes

O quiz é um jogo no qual os jogadores tem como objetivo responder


perguntas relacionadas a determinadas temas, com um limite pré-determinado de
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tempo entre as questões a serem respondidas pelos participantes. Portando a


aplicação do mesmo (ANEXO 4) foi proposta como uma forma de dinamizar e
motivar os alunos frente o processo de ensino-aprendizagem.
Os quizzes foram criados em parceria com alguns professores da instituição,
onde os estagiários desenvolveram as questões com base nos últimos assuntos que
foram lecionados em aula, e posteriormente foram enviados por meio do aplicativo
de mensagens instantâneas, WhatsApp, onde os professores deram a aprovação
das perguntas.
Os quizzes foram voltados para as turmas dos 1º e 2º anos do ensino médio,
contendo 12 questões que abordavam assuntos relativos às disciplinas de geografia,
inglês, sociologia, matemática, biologia, história e português. As datas de aplicação
ocorreram nos dias 10 (Grupo A) e 17 (Grupo B) de novembro. Esta intervenção foi
realizada por meio da utilização de um projetor e slides do powerpoint, dentro das
salas de aulas, durante o período de 30 a 45 minutos, em aulas vagas ou horários
cedidos por professores.
Como parte da estratégia de intervenção, houve uma premiação para os
alunos que acertassem uma maior quantidade de questões, sendo 1º, 2º e 3º lugar,
tendo como prêmio, saquinhos de doces confeccionados pelos estagiários. Essa
ação teve como objetivo estimular a motivação, participação, interação e
competitividade amistosa dos discentes e teve como resultado uma boa adesão por
parte dos alunos durante a realização, onde ficou perceptível a empolgação e a
motivação dos mesmos em participar.

3.3.4 Construção e aplicação do pós-teste

Os dados obtidos na aplicação foram divididos por sala, enumerados e


organizados em uma planilha do Excel (2021), posteriormente, o banco de dados foi
computado em um programa de análise fatorial (Factor Analysis, 2021), onde os
estagiários executaram a análise fatorial repetidas vezes, testando modelos fatoriais
de 2, 3, 4 e 5 fatores, o referido programa sugeriu que a melhor estrutura seria a de
4 fatores.
A seguir, o programa agrupa os itens em cada um dos 4 fatores (fator 1:
motivação pessoal extrínseca; fator 2: participação e interesse discente; fator 3:
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aprendizagem passiva; fator 4: motivação pessoal intrínseca), porém há alguns itens


que não se agrupam em nenhum dos fatores (não possui carga fatorial suficiente
para compor a amostra final) ou que se agrupam em mais de um fator, dessa forma
inicia-se a outra etapa da análise fatorial, a execução das exclusões.
Nesta etapa, houve uma exclusão de um total de 17 itens, tais exclusões
possibilitaram que a estrutura da escala possuísse maior confiabilidade segundo os
descritores RMSEA, GFI, CFI e BIC.
Após a análise fatorial concluída, utilizou-se a forma reduzida do teste
(ANEXO 5), para a segunda aplicação, com o objetivo de verificar se as demais
intervenções (quiz) tiveram efeito positivo e se houveram mudanças nos escores de
motivação. As aplicações ocorreram no dia 24 com o grupo B e 25 com o grupo A,
sendo realizadas novamente dentro das salas de aulas, durante o período de 45
minutos, em aulas vagas ou horários cedidos por professores, e para isso foi
necessário a utilização de resmas de papel A4 e impressora. Em decorrência de
curto tempo, não houve a aplicação em algumas salas do grupo A, totalizando 206
testes aplicados.
Logo em seguida, como requisito para a comparação do pré-teste e pós-teste,
foi necessário o agrupamento de quais alunos participaram das duas etapas,
excluindo assim aqueles que participaram apenas de um dos processos, logo foram
integrados 174 testes para a amostra final.

3.3.5 Análise dos resultados do pré e pós testes

Após as aplicações dos testes, os estagiários executaram os banco de dados


no programa IBM SPSS STATISTICS 25, com intuito de averiguar as correlações
existentes entre os dados obtidos dos fatores do pré-teste e pós-teste, para isto os
itens (antes separados) foram agrupados em seus devidos fatores, posterior foi
realizado uma análise de comparação das médias.
O fator 1 compreende aspectos relacionados à motivação pessoal extrínseca,
ou seja, o desejo de provar suas capacidades para outros e almejo de conquistas
associadas à estímulos exteriores, já o fator 2, engloba a participação e interesse
discente, em outras palavras, o desejo do aluno de estar ativo no seu processo de
ensino-aprendizagem com intuito de perseguir os seus interesses intelectuais, dessa
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forma, o fator 3 abrange a aprendizagem passiva, que significa, a não participação


atuante do discente no próprio processo de aprendizagem, e finalmente o fator 4
circunscreve a motivação pessoal intrínseca, estando relacionado ao desejo de
melhora pessoal, sem compensações externas.
Foi encontrada correlação positiva e significativa entre participação e
interesse discente e motivação pessoal intrínseca, ou seja, quanto mais o aluno
encontra-se motivado em relação ao seu próprio desenvolvimento pessoal e
intelectual, sem o auxílio de ganhos exteriores, maior é a sua participação e
interesse dentro do ambiente escolar.
Houve também correlação positiva e significativa entre motivação pessoal
extrínseca e aprendizagem passiva, significando que quando a motivação está
relacionada apenas a ganhos externos como notas, e validação dos outros, o aluno
tende a estar menos envolvido com seus estudos, podendo apresentar menor
rendimento dentro do âmbito educacional.
Por meio dos dados obtidos pelo pós-teste, foi possível verificar que ao
correlacionar a aprendizagem passiva e a participação e interesse discente, ambos
apresentaram uma correlação negativa e significativa, indicando que quanto maior
os níveis de participação do estudante em relação a sua educação, dentro e fora do
ambiente escolar, menor é a aquisição dos conhecimentos de forma passiva, ou
seja, uma reprodução de forma superficial dos assuntos transmitidos em aula, sem
estimulação do pensamento crítico e utilização dessas aprendizagens para fora dos
muros da escola.
Ao calcular o tamanho do efeito, utilizando as médias dos fatores e as
modalidades de ensino (ensino presencial e ensino híbrido), observou-se uma
relação significativa entre o ensino híbrido e aprendizagem passiva, denotando que
os alunos que se encontram nessa modalidade de ensino aderem os assuntos
repassados em sala de forma desinteressada e apática, ou seja, não fazem uma
análise crítica e não aplicam tais conhecimentos para além do ambiente escolar,
usando-os apenas para obterem notas suficientes para a aprovação ou para evitar
experiências negativas.

4. CONCLUSÃO
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O estágio em Psicologia Escolar e Educacional proporcionou um ambiente


positivo para pôr em prática os conhecimentos que foram adquiridos durante o
curso, de forma a ampliar a visão a respeito dos processos que ocorrem nesse
contexto, assim capacitando os estagiários para o futuro campo de atuação, levando
os mesmos a terem um olhar crítico e real acerca das demandas que cercam esse
cenário, o que é essencial para a formação de um profissional da psicologia.
Através da prática foi possível desenvolver habilidades e competências
relacionada a relacionamentos interpessoais e da importância do diálogo entre os
profissionais que atuam nesse espaço, a olhar além da caixa, e perceber que mais
que os alunos, existe vários outros atores, e que os mesmos podem possibilitar
grande ajuda no processo de aprendizagem, entendendo assim que o trabalho
ocorre de forma interdisciplinar. Assim como a criatividade e paciência quanto as
elaborações e aplicações das intervenções.
Além disso essa vivência propiciou pôr em prática assuntos relacionados a
avaliação e testagem psicológica, o que contribuiu para o nosso aprendizado
enquanto alunos, desenvolvendo dessa forma tais aptidões, o que tem sido um
divisor de águas como futuros psicólogos.
Apesar da escola ser totalmente aberta e ter possibilitado um campo
agradável e acessível de implementação das ações, e o estabelecimento da
psicologia nesse campo, houve alguns desafios que foram vivenciados. Os mais
evidentes, estavam relacionados ao curto prazo de tempo que era ofertado para as
realizações das intervenções, sendo assim realizadas somente quando os
professores cediam esse tempo ou em horários vagos, e o que acabava muitas das
vezes com a não conclusão das intervenções de forma como estava proposto no
início.
Através dessa prática concluímos que aquilo que foi nos passados antes de
entrar em campo, pelas aulas teóricas, algumas coisas foram visualizadas durante o
período do estágio, entendendo que a escola é uma instituição muito importante no
processo de educação dos alunos, mas que para isso também é importante que as
outras esferas estejam incluídas nesse processo. Ter atuações voltadas a um olhar
amplo e integral para o desenvolvimento do sujeito é de suma importância e além
disso esse olhar ser voltado também para a prática do profissional de psicologia
17

nesse contexto, rompendo com o modelo tradicional. Isso tudo foi possibilitado em
virtude dessa experiência.
Há possibilidades de uma possível continuação do nosso projeto por parte de
outros estagiários que venham a atuar nessa escola, a partir das informações que o
relatório traz, de forma a otimizar e contribuir no processo de ensino-aprendizagem
desses alunos. Sendo também um campo bastante interessante e que há grandes
chances de ser um ambiente que venhamos querer atuar.
As supervisões que ocorreram semanalmente foram essenciais e
contribuíram de forma que fosse possível esclarecer e organizar as nossas ideias
iniciais e assim conseguir colocar em prática as intervenções que tínhamos em
mente com sucesso, sendo, portanto, imprescindível tal direcionamento durante a
prática no campo. A instituição Centro Universitário de Ciência e Tecnologia do
Maranhão - UNIFACEMA tornou possível a prática de estágio de forma organizada e
ética, lançando sempre um olhar reflexivo e oferecendo sempre o melhor juntamente
com as escolas de Caxias-MA.
18

5. REFERÊNCIAS

ALMEIDA, Teresinha de Fátima Souto; SARTORI, Jerônimo. A relação entre


desmotivação e o processo ensino-aprendizagem. Revista Monografias
Ambientais, v. 8, n. 8, p. 1870-1886, 2012.

FERREIRA, Frederico Guerreiro et al. Estágio supervisionado em psicologia escolar:


uma experiência na perspectiva institucional. Revista de Psicologia da IMED, v. 11,
n. 1, p. 202- 216, 2019.

GONZATTI, Valéria et al. Avaliação Psicológica no contexto escolar. Conselho


Regional de Psicologia do Rio Grande do Sul, 2011. Disponível em:
http://crprs.org.br/entrelinhas/assets/edicaopdf/689a8-arquivo55.pdf. Acesso em: 07
de Novembro 2021.

KAWACHI, Paul. How to initiate intrinsic motivation in the on-line student in theory
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LOPES, Laerson Morais Silva et al. Aspectos da motivação intrínseca e extrínseca:


uma análise com discentes de Ciências Contábeis da Bahia na perspectiva da
Teoria da Autodeterminação. Revista de Gestão, Finanças e Contabilidade, v. 1,
n. 1, p. 21-39, 2015.

MARINHO-ARAUJO, Claisy Maria; ALMEIDA, Sandra Francesca Conte de.


Psicologia Escolar: Construção e Consolidação da identidade de profissional.
4.ed. Campinas: Edital Alínea, 2014.

MARTÍNEZ, Albertina Mitjáns. O que pode fazer o psicólogo na escola?. Em aberto,


v. 23, n. 83, p. 39-56, 2010.

PATIAS, Naiana Dapieve; ABAID, Josiane Lieberknecht Wathier. O que pode fazer
um estagiário de psicologia na escola? problematizando pratica e a formação
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RIBEIRO, Filomena. Motivação e aprendizagem em contexto escolar. Profforma, v.


3, p. 1-5, 2011.
RIBEIRO, Marcus Eduardo Maciel et al. Ocorrência de motivação intrínseca e
extrínseca na escola. Revista Thema, v. 13, n. 2, p. 54-67, 2016.
19

ANEXOS

ANEXO I - TESTE DE AUTORRELATO DE MOTIVAÇÃO

Questionário sociodemográfico
Nome: ____________________________________________________
Gênero: ( ) F ( ) M ( ) Outro _____________
Idade: __________
Cidade/Estado: __________________
Escolaridade: considerar a opção mesmo quando incompleto ou em andamento
( ) Ensino fundamental ( ) Ensino médio ( ) Ensino superior ( ) Outros
________________
Forma de Ensino: ( ) Público ( ) Privado
Modalidade de ensino: ( ) Presencial ( ) Remoto

Questionário de motivação da aprendizagem


O questionário abaixo contém 30 afirmações relacionadas à motivação no contexto
da aprendizagem. Você deverá assinalar apenas uma das alternativas, levando em
consideração a intensidade de 1 a 5, conforme o modelo abaixo.
5 = Concordo
4 = Concordo parcialmente
3 = Não concordo nem discordo
2 = Discordo Parcialmente
1 = Discordo

1 2 3 4 5
1. Gosto de ir à escola
2. Gosto de participar das aulas
3. Me esforço nas atividades para ser o melhor da classe
4. Estudo para realizar meus sonhos
5. Estudo para ser referência para os meus professores
6. Me sinto estimulado com novos desafios
20

7. Faço atividades que envolvem cálculos apenas quando


valem pontos
8. Me estimulo frente a oportunidade de aprender novas
línguas
9. Somente estudo para tirar notas boas
10. Sempre busco aprender coisas novas
11. Me desanimo quando as atividades envolvem produção
textual
12. A infraestrutura da escola afeta meu desempenho
acadêmico
13. Me sinto motivado ao estudar sobre ciências biológicas
14. Estudo somente para ir bem nas provas
15. Estudo para ter o reconhecimento da minha família
16. Tenho melhor desempenho quando gosto dos professores
17. Preciso ser incentivado pelos meus professores para ir
bem na escola
18. Me motiva realizar atividades de raciocínio lógico
19. Preciso ser incentivado pelos meus familiares para ir bem
na escola
20. Estudo apenas assuntos passados em sala de aula
21. Atividades em grupos me motivam
22. Participo mais das aulas de humanas (como por ex.
Filosofia, sociologia e história, etc) quando valem nota
23. Gosto de estudar em casa ou em outros ambientes
24. Gosto de realizar as atividades que são propostas
25. Me irrito quando os professores passam várias atividades
26. Tenho melhor desempenho nas matérias que tenho
afinidade
27. Gosto de estudar para receber elogios
28. Estudo porque tenho medo das punições dos meus pais
29. Estudo além do que é proposto em sala de aula
30. Faço as atividades mesmo sabendo que não valem nota
21

ANEXO 2 – SILIDE DA OFICINA INTERVINDO NA ESCOLA


22

ANEXO 3 – CARTAZ EXPOSITIVO EM ALUSÃO AO SETEMBRO AMARELO


23

ANEXO 4 – SLIDE DO QUIZ INTERATIVO


24

ANEXO 5 – TESTE DE AUTORRELATO DE MOTIVAÇÃO (REDUZIDO)


25

TESTE DE AUTORRELATO DE MOTIVAÇÃO


Questionário sociodemográfico
Nome: ____________________________________________________
Gênero: ( ) F ( ) M ( ) Outro _____________
Idade: __________
Cidade/Estado: __________________
Escolaridade: considerar a opção mesmo quando incompleto ou em andamento
( ) Ensino fundamental ( ) Ensino médio ( ) Ensino superior ( ) Outros ________________
Ano: ( ) 1º ano ( ) 2º ano ( ) 3º ano
Forma de Ensino: ( ) Público ( ) Privado
Modalidade de ensino: ( ) Presencial ( ) Remoto ( ) Híbrido
Questionário de motivação da aprendizagem
Abaixo são apresentadas algumas características que podem ou não ter a ver com você.
Por favor, escolha a alternativa de resposta que melhor represente você. Vale ressaltar que
não existem respostas certas ou erradas.
5 = Concordo
4 = Concordo parcialmente
3 = Não concordo nem discordo
2 = Discordo Parcialmente
1 = Discordo

1 2 3 4 5
1. Gosto de participar das aulas
2. Me esforço nas atividades para ser o melhor da classe
3. Estudo para ser referência para os meus professores
4. Faço atividades que envolvem cálculos apenas quando valem
pontos
5. Somente estudo para tirar notas boas
6. Me sinto motivado ao estudar sobre ciências biológicas
7. Estudo somente para ir bem nas provas
8. Tenho melhor desempenho quando gosto dos professores
9. Preciso ser incentivado pelos meus professores para ir bem na
escola
10. Preciso ser incentivado pelos meus familiares para ir bem na
escola
11. Estudo apenas assuntos passados em sala de aula
12. Gosto de estudar em casa ou em outros ambientes
13. Tenho melhor desempenho nas matérias que tenho afinidade
26

14. Estudo além do que é proposto em sala de aula

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