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Volume 1
PSICOLOGIA
NA PRÁTICA JURÍDICA
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA
DE PSICOLOGIA JURÍDICA
CADERNOS DE PSICOLOGIA JURÍDICA
Uma publicação da Associação Brasileira de Psicologia Jurídica
Volume1
PSICOLOGIA
NA PRÁTICA JURÍDICA
SÃO LUÍS - MA
2019
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA
DE PSICOLOGIA JURÍDICA
Copyright © 2019 por Associação
Brasileira de Psicologia Jurídica.
ISBN 978-857262-040-6
CDU: 340.6
Sumário
Apresentação ......................................................................................... 3
João Carlos Alchieri, Carmen Walentina Amorim Gaudêncio Bezerra e
Cândida Helena Lopes Alves.
2
Apresentação
4
Da teoria à prática profissional:
Uma introdução à Psicologia
Anne Meller
6
Capitulo 1 – Da teoria à prática profissional: uma introdução à Psicologia
7
Capitulo 1 – Da teoria à prática profissional: uma introdução à Psicologia
1
O olhar de consenso do objeto de estudo da psicologia como subjetividade é
encontrado na obra de BOCK, FURTADO e TEIXEIRA (1999), citada no texto. Todavia,
apesar de reconhecer que na atualidade existe uma tendência da Psicologia social
contemporânea de abarcar esse objeto para a psicologia, discordamos de que haja um
consenso a respeito, por existirem diferentes concepções e correntes da Psicologia,
que tratam de forma diversa o assunto. O “comportamento humano”, os “processos
mentais”, as “emoções”, entre outros, foram também relatados na literatura como
objeto de estudo da Psicologia. Para compreender melhor a interseção desses termos,
recomenda-se a leitura de outros livros de introdução à Psicologia e/ou Psicologia
Geral.
10
Capitulo 1 – Da teoria à prática profissional: uma introdução à Psicologia
Um pouco de história...
11
Capitulo 1 – Da teoria à prática profissional: uma introdução à Psicologia
15
Capitulo 1 – Da teoria à prática profissional: uma introdução à Psicologia
E voltamos ao início...
18
Capitulo 1 – Da teoria à prática profissional: uma introdução à Psicologia
19
Capitulo 1 – Da teoria à prática profissional: uma introdução à Psicologia
21
Capitulo 1 – Da teoria à prática profissional: uma introdução à Psicologia
23
Capitulo 1 – Da teoria à prática profissional: uma introdução à Psicologia
REFERÊNCIAS
24
Psicologia Jurídica:
Conceito e histórico
27
Capitulo 2 – Psicologia jurídica: conceito e histórico
29
Capitulo 2 – Psicologia jurídica: conceito e histórico
34
Capitulo 2 – Psicologia jurídica: conceito e histórico
35
Capitulo 2 – Psicologia jurídica: conceito e histórico
41
Capitulo 2 – Psicologia jurídica: conceito e histórico
42
Capitulo 2 – Psicologia jurídica: conceito e histórico
44
Capitulo 2 – Psicologia jurídica: conceito e histórico
45
Capitulo 2 – Psicologia jurídica: conceito e histórico
46
Capitulo 2 – Psicologia jurídica: conceito e histórico
REFERÊNCIAS
50
Capitulo 2 – Psicologia jurídica: conceito e histórico
51
O afeto como elemento transformador do
conceito de família
54
Capitulo 3 – O afeto como elemento transformador do conceito de família
55
Capitulo 3 – O afeto como elemento transformador do conceito de família
61
Capitulo 3 – O afeto como elemento transformador do conceito de família
REFERÊNCIAS
64
Capitulo 3 – O afeto como elemento transformador do conceito de família
65
As transformações sociais e culturais da
família
71
Capitulo 4 - As transformações sociais e culturais da família
73
Capitulo 4 - As transformações sociais e culturais da família
74
Capitulo 4 - As transformações sociais e culturais da família
75
Capitulo 4 - As transformações sociais e culturais da família
77
Capitulo 4 - As transformações sociais e culturais da família
Considerações finais
REFERÊNCIAS
81
Capitulo 4 - As transformações sociais e culturais da família
DIAS, C.; COSTA, J.; RANGEL, V. Avós que criam seus netos: circunstâncias e
consequências. In: FÉRES-CARNEIRO, T. (Org.) Família e casal: efeitos da
contemporaneidade. Rio de Janeiro: Ed. PUC-Rio, 2005.
MOREIRA, B. Nova Família, Nova Escola? O que há de novo nas novas famílias?
In: Boletim – PGM 5 o Salto para o Futuro Parceria Escola e Família. Maio,
2002.
82
Capitulo 4 - As transformações sociais e culturais da família
83
Depoimento especial:
Revisão sobre o papel da psicologia na escuta de crianças
e adolescentes vítimas de abuso2
2
Capítulo realizado a paritr de Trabalho de Conclusão de Curso (TCC).
Capitulo 5 - Depoimento especial: Revisão sobre o papel da psicologia na
escuta de crianças e adolescentes vítimas de abuso
85
Capitulo 5 - Depoimento especial: Revisão sobre o papel da psicologia na
escuta de crianças e adolescentes vítimas de abuso
3
Submeter a criança e adolescentes a procedimentos desnecessários e invasivos,
levando a vítima a reviver uma situação traumática.
87
Capitulo 5 - Depoimento especial: Revisão sobre o papel da psicologia na
escuta de crianças e adolescentes vítimas de abuso
Metodologia
90
Capitulo 5 - Depoimento especial: Revisão sobre o papel da psicologia na
escuta de crianças e adolescentes vítimas de abuso
Resultados
Investigação de cunho
Depoimento de qualitativo, visando identificar
crianças: Um divisor Psico - BRITO; como os depoimentos de
2012
de águas nos USF PEREIRA crianças são vistos na
processos judiciais? jurisprudência em casos de
abuso sexual
Levantamento acerca dos
Inquirição Judicial de
Psico. & BRITO; argumentos que justificam o
2012 crianças: Pontos e
Socied. PARENTE Depoimento sem Dano e os
contrapontos
questionamentos suscitados.
92
Capitulo 5 - Depoimento especial: Revisão sobre o papel da psicologia na
escuta de crianças e adolescentes vítimas de abuso
Avaliar as normas
internacionais sobre o
O depoimento judicial
Psico.: depoimento judicial infantil e
de crianças e SANTOS;
2017 Ciênc. e verificar se há
adolescentes entre COIMBRA
Prof. correspondência entre os
apoio e inquirição
protocolos internacionais e
brasileiro.
Fonte: Elaboração própria (2019).
93
Capitulo 5 - Depoimento especial: Revisão sobre o papel da psicologia na
escuta de crianças e adolescentes vítimas de abuso
4,5
número de artigos
4
4
3,5
3
3 3
2,5
2
2
1,5
1
0,5 Fonte: Elaboração própria (2019).
94
Capitulo 5 - Depoimento especial: Revisão sobre o papel da psicologia na
escuta de crianças e adolescentes vítimas de abuso
Discussão
95
Capitulo 5 - Depoimento especial: Revisão sobre o papel da psicologia na
escuta de crianças e adolescentes vítimas de abuso
97
Capitulo 5 - Depoimento especial: Revisão sobre o papel da psicologia na
escuta de crianças e adolescentes vítimas de abuso
98
Capitulo 5 - Depoimento especial: Revisão sobre o papel da psicologia na
escuta de crianças e adolescentes vítimas de abuso
103
Capitulo 5 - Depoimento especial: Revisão sobre o papel da psicologia na
escuta de crianças e adolescentes vítimas de abuso
Considerações finais
104
Capitulo 5 - Depoimento especial: Revisão sobre o papel da psicologia na
escuta de crianças e adolescentes vítimas de abuso
REFERÊNCIAS
107
Capitulo 5 - Depoimento especial: Revisão sobre o papel da psicologia na
escuta de crianças e adolescentes vítimas de abuso
108
Capitulo 5 - Depoimento especial: Revisão sobre o papel da psicologia na
escuta de crianças e adolescentes vítimas de abuso
109
Alienação Parental:
Diagnosticar, Prevenir e Tratar
4
Na chamada “Lei da Alienação Parental”, há previsão de que o alienador pode ser não
apenas um dos genitores, como também avós ou qualquer pessoa que tenha a criança
ou o adolescente sob sua guarda, autoridade ou vigilância.
111
Capitulo 6 - Alienação Parental: Diagnosticar, Prevenir e Tratar
Fundamentos da alienação
113
Capitulo 6 - Alienação Parental: Diagnosticar, Prevenir e Tratar
Consequências da alienação
116
Capitulo 6 - Alienação Parental: Diagnosticar, Prevenir e Tratar
A identificação do fenômeno
5
Importante não ignorar que há casos em que abuso, negligência e maus-tratos estão
realmente presentes, justificando a aversão e rejeição da criança, sem que esta esteja
sendo vítima de Alienação Parental.
119
Capitulo 6 - Alienação Parental: Diagnosticar, Prevenir e Tratar
121
Capitulo 6 - Alienação Parental: Diagnosticar, Prevenir e Tratar
123
Capitulo 6 - Alienação Parental: Diagnosticar, Prevenir e Tratar
126
Capitulo 6 - Alienação Parental: Diagnosticar, Prevenir e Tratar
128
Capitulo 6 - Alienação Parental: Diagnosticar, Prevenir e Tratar
129
Capitulo 6 - Alienação Parental: Diagnosticar, Prevenir e Tratar
131
Capitulo 6 - Alienação Parental: Diagnosticar, Prevenir e Tratar
132
Capitulo 6 - Alienação Parental: Diagnosticar, Prevenir e Tratar
136
Capitulo 6 - Alienação Parental: Diagnosticar, Prevenir e Tratar
137
Capitulo 6 - Alienação Parental: Diagnosticar, Prevenir e Tratar
138
Capitulo 6 - Alienação Parental: Diagnosticar, Prevenir e Tratar
140
Capitulo 6 - Alienação Parental: Diagnosticar, Prevenir e Tratar
REFERÊNCIAS
144
:
Violência conjugal contra a mulher
1
Violência doméstica - é a forma de violência privada abrangendo práticas sexuais
propriamente ditas, agressões físicas e abusos emocionais ( AZEVEDO, 1985).
146
Capitulo 7 - Dormindo com o inimigo: a violência conjugal contra a mulher
Problemas na conceituação
VITIMIZAÇÃO DE GÊNERO
- Abuso físico e psicológico por um parceiro íntimo
- Abuso sexual de meninas
- Estupro
CONSEQÜÊNCIAS CONSEQÜÊNCIAS
NÃO FATAIS FATAIS
* Saúde física: DST, lesões, doença pélvica inflamatória, gravidez indesejada, aborto
espontâneo, dor de cabeça, problemas ginecológicos, abuso de dorgas e álcool,
comportamento danoso à saúde( fumar em excesso, sexo inseguro), abuso sexual de crianças,
aleijamento parcial ou permanente.
** Saúde Mental: Depressão, ansiedade, disfunções sexuais, desordens da alimentação,
problemas múltiplos de personalidade, comportamento obsessivo compulsivo.
Fonte: Heise (1994).
152
Capitulo 7 - Dormindo com o inimigo: a violência conjugal contra a mulher
153
Capitulo 7 - Dormindo com o inimigo: a violência conjugal contra a mulher
154
Capitulo 7 - Dormindo com o inimigo: a violência conjugal contra a mulher
155
Capitulo 7 - Dormindo com o inimigo: a violência conjugal contra a mulher
6
As razões porque uma mulher maltratada pode experimentar os mesmos sintomas
identificados nas mulheres espancadas é que ela estará exposta a uma situação
semelhante de terror que a impedirá de recorrer às suas habilidades para escapar do
controle imposto pelo agressor.
156
Capitulo 7 - Dormindo com o inimigo: a violência conjugal contra a mulher
159
Capitulo 7 - Dormindo com o inimigo: a violência conjugal contra a mulher
160
Capitulo 7 - Dormindo com o inimigo: a violência conjugal contra a mulher
Conclusão
7
Com base em informações do extraídas do OBSERVEI. Disponível em:
<http://www.observe.ufba.br/>: Acesso em: 27 mar. 2011.
162
Capitulo 7 - Dormindo com o inimigo: a violência conjugal contra a mulher
REFERÊNCIAS
164
Capitulo 7 - Dormindo com o inimigo: a violência conjugal contra a mulher
165
Violência contra a criança,
o adolescente e o idoso:
Discussões e práticas psicológicas
Definição
168
Capitulo 8 – Violência contra a criança, o adolescente e o idoso: discussões e
práticas psicológicas
Tipos de violência
169
Capitulo 8 – Violência contra a criança, o adolescente e o idoso: discussões e
práticas psicológicas
a) Queimaduras;
b) Escoriações;
c) Hematomas;
d) Traumatismos cranianos;
e) Cortes pelo corpo.
Em relação ao idoso, Guimarães e Cunha (2004) verificaram
alguns indicadores que podem mostrar indícios de que a violência
física pode estar acontecendo, como:
a) Perda de peso, desnutrição ou desidratação sem uma
patologia de base que as justifique;
b) Marcas, hematomas, queimaduras, lacerações úlceras
de pressão, ferimentos cuidados ou malcuidados;
c) Palidez, face abatida e olheiras;
d) Evidência de descuido e má higiene da pele;
e) Vestuário inadequado, sujo, inapropriado para a
estação;
f) Ausência ou estado ruim de conservação de próteses
(andadores óculos, próteses auditivas, dentaduras etc);
g) Evidência de administração incorreta de medicamentos;
h) Evidência de traumas ou relato de acidentes
inexplicáveis;
A violência psicológica, por sua vez, configura toda forma
de rejeição, depreciação, discriminação, indiferença, isolamento,
manipulação, ridicularização, constrangimento, desrespeito,
cobranças exageradas, humilhações, utilização da pessoa para
atender às necessidades psíquicas de outrem. É toda ação que
coloque em risco ou cause dano a autoestima, à identidade ou ao
desenvolvimento da pessoa (Brasil, 2002).
É importante termos em mente que esse tipo de violência é
tão grave como qualquer outra, mas com complicações
170
Capitulo 8 – Violência contra a criança, o adolescente e o idoso: discussões e
práticas psicológicas
172
Capitulo 8 – Violência contra a criança, o adolescente e o idoso: discussões e
práticas psicológicas
173
Capitulo 8 – Violência contra a criança, o adolescente e o idoso: discussões e
práticas psicológicas
175
Capitulo 8 – Violência contra a criança, o adolescente e o idoso: discussões e
práticas psicológicas
176
Capitulo 8 – Violência contra a criança, o adolescente e o idoso: discussões e
práticas psicológicas
177
Capitulo 8 – Violência contra a criança, o adolescente e o idoso: discussões e
práticas psicológicas
178
Capitulo 8 – Violência contra a criança, o adolescente e o idoso: discussões e
práticas psicológicas
Considerações finais
182
Capitulo 8 – Violência contra a criança, o adolescente e o idoso: discussões e
práticas psicológicas
REFERÊNCIAS
DAHLBERG, L.; KRUGG, E. Violence: a global public health problem. In: KRUG, E.
et al. (Org.). World report on violence and health. Geneva: World Health
Organization, 2002. p. 1-22.
183
Capitulo 8 – Violência contra a criança, o adolescente e o idoso: discussões e
práticas psicológicas
184
A participação do setor psicossocial em
processos de guarda e interdição judicial
187
Capitulo 9 - A participação do setor psicossocial em processos de guarda e
interdição judicial
190
Capitulo 9 - A participação do setor psicossocial em processos de guarda e
interdição judicial
193
Capitulo 9 - A participação do setor psicossocial em processos de guarda e
interdição judicial
Relatos de caso
199
Capitulo 9 - A participação do setor psicossocial em processos de guarda e
interdição judicial
201
Capitulo 9 - A participação do setor psicossocial em processos de guarda e
interdição judicial
204
Capitulo 9 - A participação do setor psicossocial em processos de guarda e
interdição judicial
Avaliação e conclusão
209
Capitulo 9 - A participação do setor psicossocial em processos de guarda e
interdição judicial
REFERÊNCIAS
210
Capitulo 9 - A participação do setor psicossocial em processos de guarda e
interdição judicial
MIRA Y LOPES, E. Manual de psicologia jurídica. São Paulo: Mestre Jou, 1967
211
Adolescentes, atos infracionais e tutela
estatal:
Entrelaço da Psicologia com o Direito na promoção do
desenvolvimento.
213
Capitulo 10 - Adolescentes, atos infracionais e tutela estatal:
Entrelaço da Psicologia com o Direito na promoção do desenvolvimento.
214
Capitulo 10 - Adolescentes, atos infracionais e tutela estatal:
Entrelaço da Psicologia com o Direito na promoção do desenvolvimento.
216
Capitulo 10 - Adolescentes, atos infracionais e tutela estatal:
Entrelaço da Psicologia com o Direito na promoção do desenvolvimento.
217
Capitulo 10 - Adolescentes, atos infracionais e tutela estatal:
Entrelaço da Psicologia com o Direito na promoção do desenvolvimento.
218
Capitulo 10 - Adolescentes, atos infracionais e tutela estatal:
Entrelaço da Psicologia com o Direito na promoção do desenvolvimento.
8
Sobre esse tema, ver dados disponibilizados pela Secretaria de Inspeção vinculada ao
Ministério do Trabalho e Emprego. Disponível em: <http://sistemasiti.mte.gov.br/>,
Acesso em: 08 maio 2013.
219
Capitulo 10 - Adolescentes, atos infracionais e tutela estatal:
Entrelaço da Psicologia com o Direito na promoção do desenvolvimento.
9
O Primeiro Código de Meros, conhecido como Código de Mello Mattos (Decreto no
17.493- A/1927) definia, já em seu Art. 1º, a quem a Lei se aplicava: “O menor, de um
ou outro sexo, abandonado ou delinquente, que tiver menos de 18 anos de idade, será
submetido pela autoridade competente às medidas de assistência e proteção contidas
neste Código". (BRASIL, 1927)
220
Capitulo 10 - Adolescentes, atos infracionais e tutela estatal:
Entrelaço da Psicologia com o Direito na promoção do desenvolvimento.
10
Tratava-se de um órgão do Ministério da Justiça que funcionava como um
equivalente ao sistema Penitenciário para a população menor de idade. Sua orientação
era correcional-repressiva.
221
Capitulo 10 - Adolescentes, atos infracionais e tutela estatal:
Entrelaço da Psicologia com o Direito na promoção do desenvolvimento.
11
O Código de Menores (Lei no 6.697, de 10 de outubro de 1979) dispõe, no seu artigo
1º, sobre assistência, proteção e vigilância a menores. Esta Lei introduziu o conceito de
"menor em situação irregular", definindo, no artigo 2º, seis situações de
irregularidades que determinavam a competência da Justiça de Menores.
222
Capitulo 10 - Adolescentes, atos infracionais e tutela estatal:
Entrelaço da Psicologia com o Direito na promoção do desenvolvimento.
12
A expressão “ciclo perverso da institucionalização compulsória”, proposta por
Antônio Carlos Gomes da Costa, retrata bem a situação das antigas unidades de
internação no que diz respeito à privação da dignidade, da identidade e da integridade
física, psicológica e moral dos internos. (Brasil, 2006, p.16).
O filme “Pixote, a Lei dos mais Fracos” é um clássico sobre o tema, feito em 1981, por
Hector Babenco.
223
Capitulo 10 - Adolescentes, atos infracionais e tutela estatal:
Entrelaço da Psicologia com o Direito na promoção do desenvolvimento.
13
Regras Mínimas para a Administração da Justiça de Menores. Res. 40/33 de 29-11-
1985.
14
Diretrizes para a Prevenção da Delinquência Juvenil. Res. 45/112 de 14-12-1990.
224
Capitulo 10 - Adolescentes, atos infracionais e tutela estatal:
Entrelaço da Psicologia com o Direito na promoção do desenvolvimento.
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Capitulo 10 - Adolescentes, atos infracionais e tutela estatal:
Entrelaço da Psicologia com o Direito na promoção do desenvolvimento.
15
As medidas socioeducativas estão previstas no Art. 112 do Estatuto da Criança e do
Adolescente. São elas: advertência, obrigação de reparar o dano, prestação de serviço à
comunidade, inserção em regime de semiliberdade e a internação em estabelecimento
educacional. Ainda podem ser aplicadas as medidas previstas no art. 101, I a IV:
encaminhamento aos pais ou responsável mediante termo de responsabilidade;
orientação, apoio e acompanhamento temporários; matrícula e frequência obrigatórias
em estabelecimento oficial de ensino fundamental; inclusão em programa comunitário
ou oficial de auxílio à família, à criança e ao adolescente; requisição de tratamento
médico, psicológico ou psiquiátrico, em regime hospitalar ou ambulatorial; inclusão
em programa oficial ou comunitário de auxílio, orientação e tratamento a alcoólatras e
toxicômanos.
227
Capitulo 10 - Adolescentes, atos infracionais e tutela estatal:
Entrelaço da Psicologia com o Direito na promoção do desenvolvimento.
medidas. Por isso, ela só pode ser aplicada quando se tratar de ato
infracional cometido mediante grave ameaça ou violência à pessoa,
por reincidência de infrações graves e por descumprimento da
medida anterior imposta, ou ainda, antes da sentença ser proferida,
em caráter provisório, com prazo máximo de 45 dias. Sendo assim,
entende-se que a internação deve ser evitada, o que significa que
todos os esforços do governo, da família e da sociedade em buscar
formas restaurativas alternativas que possam favorecer a inserção
social devem ser realizadas.
Nesse contexto, entende-se que o papel da psicologia é
tentar intervir precocemente nas demandas que deságuam no
sistema de justiça. O grande problema é como chegar até lá. A
realidade ainda mostra um quadro muito restrito de psicólogos
jurídicos, e a dificuldade é que, na sua grande maioria, eles estão
inseridos em programas de execução judicial, engessados por uma
estrutura organizacional e normativa que, muitas vezes, inviabiliza
uma prática sistêmica, recaindo no atendimento individual do
adolescente.
A medida de internação não comporta prazo fixado, mas
não poderá exceder 3 (três) anos. Isso significa que, independente
da conduta hedionda ou não do adolescente, ele só pode ficar em
internação por, no máximo, 3 (três) anos, tendo sua liberação
compulsória aos 21 (vinte e um) anos. Essa regra tem gerado
confrontos de opiniões no que diz respeito à proporcionalidade da
conduta e sua responsabilização, impunidade e o olhar de inércia
da tutela estatal frente à questão.
Defende-se que é preciso o espaço de conscientização do
ato, e a tutela estatal tem que ser instituída para os que praticam
atos infracionais graves, mas o olhar de punibilidade deve ser
228
Capitulo 10 - Adolescentes, atos infracionais e tutela estatal:
Entrelaço da Psicologia com o Direito na promoção do desenvolvimento.
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Capitulo 10 - Adolescentes, atos infracionais e tutela estatal:
Entrelaço da Psicologia com o Direito na promoção do desenvolvimento.
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Capitulo 10 - Adolescentes, atos infracionais e tutela estatal:
Entrelaço da Psicologia com o Direito na promoção do desenvolvimento.
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Capitulo 10 - Adolescentes, atos infracionais e tutela estatal:
Entrelaço da Psicologia com o Direito na promoção do desenvolvimento.
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Capitulo 10 - Adolescentes, atos infracionais e tutela estatal:
Entrelaço da Psicologia com o Direito na promoção do desenvolvimento.
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Capitulo 10 - Adolescentes, atos infracionais e tutela estatal:
Entrelaço da Psicologia com o Direito na promoção do desenvolvimento.
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Capitulo 10 - Adolescentes, atos infracionais e tutela estatal:
Entrelaço da Psicologia com o Direito na promoção do desenvolvimento.
Considerações finais
REFERÊNCIAS
241
Capitulo 10 - Adolescentes, atos infracionais e tutela estatal:
Entrelaço da Psicologia com o Direito na promoção do desenvolvimento.
COIMBRA, Cecilia Maria Bouças; AYRES, Lygia Santa Maria.; NASCIMENTO, Maria
Livia. Pivetes: encontros entre a psicologia e o judiciário. Curitiba: Juruá,
2010.
242
Capitulo 10 - Adolescentes, atos infracionais e tutela estatal:
Entrelaço da Psicologia com o Direito na promoção do desenvolvimento.
243
Considerações sobre avaliação psicológica
para a progressão de pena
Aspectos juridicos
246
Capitulo 11 - Considerações sobre avaliação psicológica para a progressão de pena
248
Capitulo 11 - Considerações sobre avaliação psicológica para a progressão de pena
249
Capitulo 11 - Considerações sobre avaliação psicológica para a progressão de pena
250
Capitulo 11 - Considerações sobre avaliação psicológica para a progressão de pena
252
Capitulo 11 - Considerações sobre avaliação psicológica para a progressão de pena
257
Capitulo 11 - Considerações sobre avaliação psicológica para a progressão de pena
258
Capitulo 11 - Considerações sobre avaliação psicológica para a progressão de pena
262
Capitulo 11 - Considerações sobre avaliação psicológica para a progressão de pena
263
Capitulo 11 - Considerações sobre avaliação psicológica para a progressão de pena
264
Capitulo 11 - Considerações sobre avaliação psicológica para a progressão de pena
266
Capitulo 11 - Considerações sobre avaliação psicológica para a progressão de pena
267
Capitulo 11 - Considerações sobre avaliação psicológica para a progressão de pena
268
Capitulo 11 - Considerações sobre avaliação psicológica para a progressão de pena
271
Capitulo 11 - Considerações sobre avaliação psicológica para a progressão de pena
Considerações finais
273
Capitulo 11 - Considerações sobre avaliação psicológica para a progressão de pena
REFERÊNCIAS
274
Capitulo 11 - Considerações sobre avaliação psicológica para a progressão de pena
275
Capitulo 11 - Considerações sobre avaliação psicológica para a progressão de pena
276
Capitulo 11 - Considerações sobre avaliação psicológica para a progressão de pena
SÁ, Alvino Augusto. Criminologia clínica e psicologia criminal. São Paulo: Ed.
Revista dos Tribunais, 2007.
277
Capitulo 11 - Considerações sobre avaliação psicológica para a progressão de pena
278
Sobre os autores
280
CADERNOS DE PSICOLOGIA JURÍDICA
PSICOLOGIA NA PRÁTICA JURÍDICA
João Carlos Alchieri – Doutor em Psicologia pela Universidade Federal do Rio Grande
do Sul com pós-doutorado, professor do Departamento de Psicologia da UFRN.