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Relatório de Psicodiagnostico 1
Relatório de Psicodiagnostico 1
ARACATI-CE
setembro de 2022
1. INTRODUÇÃO
2- DESENVOLVIMENTO
Dentro da sua prática profissional ela tem percebido que as pessoas estão
começando a entender que nem tudo que elas sentem ou pensam está dentro de um
padrão de normalidade. Hoje se busca cada vez mais pelo diagnóstico porque sabe-se
que é a partir disso que se consegue pensar no tratamento mais adequado, além de
muitas pessoas terem a necessidade de entender porque são ou agem de determinada
forma, ou seja, saber qual o diagnóstico. Ela também pontua sobre o tabu, críticas e
questionamentos que existiam principalmente na época de sua formação em relação aos
psicodiagnósticos, mas ela enfatiza que identificar possíveis transtornos no paciente é
de suma importância, pois é algo que impacta completamente na dinâmica do tratamento,
ou seja, o psicodiagnóstico não é para estigmatizar e rotular o paciente, é pra nortear o
profissional a buscar o melhor tratamento para que o paciente tenha melhores condições
de vida. Ela ainda fala da importância de nos aprofundarmos em psicopatologia,
desenvolvimento humano e diz que o DSM é um guia importantíssimo para nossa prática.
Sobre os benefícios e dificuldades no processo de psicodiagnóstico ela pontuou
que é um processo estruturado que tem começo meio e fim, então se o psicólogo entende
qual a lógica do processo não existe muita dificuldade de implementar isso na prática
clínica, mas é importante salientar que por mais que seja um processo estruturado é
necessário montar uma entrevista, pensar quais são as melhores fontes de coleta de
dados, levar em consideração que o número de sessões são limitadas, identificar qual a
melhor bateria de testes para aplicar e que vai dar os dados importantes desse paciente,
então o raciocínio clínico é uma das dificuldades, mas estudando e se aprofundando é
super possível de desenvolver. Outra dificuldade é sobre a ansiedade e o imediatismo
dos pacientes que querem o resultado do diagnóstico em uma sessão, o que não é
possível. Também vale apontar a questão do investimento financeiro que pra muitos é
uma dificuldade. Sobre questões de valores, ela afirma que na avaliação se cobra um
valor maior que o da psicoterapia, devido ao custo dos testes, seu trabalho nos bastidores
para correção e elaboração de laudo.
Perguntamos como acontece o processo de psicodiagnóstico na prática, e ela
explicou que se inicia com entrevistas iniciais e acordo de trabalho. Nas sessões
seguintes inicia a entrevista clínica, a fim de conhecer a história de vida do paciente, onde
se investiga a infância, adolescência, vida adulta, sexual, familiar, social entre outras, é
uma entrevista bem extensa. É a partir dessas entrevistas que vai sendo elaborada suas
hipóteses diagnósticas.
De acordo com Cunha (2007), podemos definir o psicodiagnostico como um
processo científico, limitado no tempo, que utiliza tecnicas e testes psicológicos,
em nivel individual ou não, seja para entender problemas à luz de pressupostos
teóricos, identificar e avaliar aspectos específicos, seja para classificar o caso e
prever seu curso possível, comunicando os resultados, na base dos quais ão
propostas soluções, se for o caso.
3- CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS