Prática supervisionada para caracterização da ação profissional do psicólogo
em articulação com campos afins – Profissionais da Saúde, da Assistência Social, da Educação e da Administração Organizacional. Planejamento, execução e avaliação de intervenções psicológicas junto a grupos, comunidades e instituições em contextos de atenção à saúde, escolas e organizações.
II – OBJETIVOS GERAIS
Com o objetivo de compreender os fenômenos humanos de ordem cognitiva,
comportamental e afetiva em diferentes contextos, e de apreender os processos psicológicos de indivíduos, grupos e instituições, bem como coordenar e manejar processos grupais, considerando as diferenças individuais e socioculturais dos seus membros, são abordados conteúdos relativos a conceitos e modelos explicativos construídos no campo da Psicologia, assim como a compreensão das dinâmicas das relações institucionais e a consequente elaboração e aplicação de projetos de intervenção fundamentados nas teorias específicas da área escolar, organizacional, comunitária e da saúde.
III – OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Ao término da disciplina, o aluno deverá ser capaz de:
Situar criticamente as demandas grupais/comunitárias/institucionais em
função das especificidades locais e das condições sociais, econômicas e políticas nas quais se desenvolvem os estágios. Realizar intervenções psicossociais teoricamente orientadas, visando a construção da cidadania. Capacitar para uma atuação eticamente orientada, visando a melhoria das relações psicossociais, da qualidade de vida e da dignidade da pessoa humana, nos diferentes contextos nos quais se desenvolvem os estágios. Atuar junto a profissionais de áreas afins e equipes multiprofissionais. Gerar conhecimento a partir da atividade prática profissional com vista a extensão comunitária.
Código para verificação: 2023437837
http://sec.unip.br/verificacao.aspx IV – COMPETÊNCIAS
Refletir com postura crítica e ética os vértices teóricos, temáticos e
situacionais de atuação com base na legislação profissional do Psicólogo. Identificar a demanda psicológica e o sofrimento psíquico dos clientes em seus diferentes contextos. Identificar, analisar e compreender os fenômenos e processos psicológicos articulados ao conhecimento teórico para planejamento metodológico das intervenções clínicas e institucionais. Observar, escutar e desenvolver o raciocínio teórico/técnico para a compreensão da demanda e para a elaboração de hipóteses diagnósticas e prognósticas, a fim de consolidar a prática psicológica. Analisar e interpretar a relação entre as especificidades do campo de estágio e as intervenções pertinentes à situação-problema. Comprometer-se com a atuação psicológica a partir da compreensão de que o fenômeno estudado é uma construção psicossocial. Aplicar estratégias de intervenção de acordo com a concepção teórico/técnica adotada no estágio em realização. Avaliar criticamente as intervenções psicológicas para a promoção da saúde e cidadania em diferentes contextos Participar da supervisão acadêmica colaborando na discussão de todos os atendimentos, aprimorando o desempenho ético profissional. Elaborar documentos escritos com clareza, coerência, concisão e correção gramatical de acordo com a legislação vigente.
V – CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1. O processo saúde/doença/cuidado: perspectivas individualizantes,
perspectivas sociais e institucionais. 2. Processos de exclusão social. 3. Vetores institucionais: políticas de saúde, relação saber-poder, o trabalho em equipe multiprofissional. 4. Atribuições e práticas do psicólogo nos contextos da saúde, comunidades, educação e organizações. 5. Psicologia: ética e compromisso social.
VI – ESTRATÉGIAS DE TRABALHO
As disciplinas são ministradas preferencialmente por meio de aulas expositivas,
metodologias ativas e diversificadas apoiadas nos planos de ensino. O desenvolvimento dos conceitos e conteúdos ocorre com apoio de propostas de leituras de livros e artigos científicos básicos e complementares, exercícios, discussões em fórum/chats ou presenciais - quando for o caso, sugestões de filmes, vídeos e demais recursos audiovisuais. Com o objetivo de aprofundar e enriquecer o domínio dos conhecimentos e incentivar a pesquisa, o docente pode propor trabalhos individuais ou em grupo, palestras, atividades
Código para verificação: 2023437837
http://sec.unip.br/verificacao.aspx complementares e práticas em diferentes cenários, que permitam aos alunos assimilarem os conhecimentos essenciais para sua formação.
VII – AVALIAÇÃO
O processo de avaliação dessa disciplina de estágio deve ser contínuo e
abrangente quanto aos aspectos teórico-conceituais, técnicos, operacionais, éticos e atitudinais.
1. Exercícios Teórico-Práticos
Os exercícios teórico-práticos de avaliação parcial (ETP1) e final (ETP2) devem
ser aplicados de forma bimestral, nos meses de setembro e novembro, respectivamente, seguindo o Calendário Escolar da IES e têm a finalidade de avaliar a aprendizagem do aluno.
a. Estes Exercícios Teórico-Práticos são elaborados pelo professor orientador e
devem considerar o Conteúdo Programático descrito no Plano de Ensino do Estágio, bem como a Bibliografia recomendada.
b. No primeiro bimestre o Exercício Teórico-Prático (ETP1) deve conter 3 (três)
questões. No segundo bimestre o Exercício Teórico-Prático (ETP2) deve conter 4 (quatro) questões.
c. As questões são dissertativas e devem versar sobre os conteúdos
programáticos indicados no Plano de Ensino de forma a contemplar 3 (três) vértices: situacional, temático e teórico-técnico, e sua elaboração deve verificar criteriosamente a aprendizagem do aluno.
d. Os Exercícios ETP1 e ETP2 devem ter a expectativa de resposta de cada
questão para verificação do Coordenador do CPA, segundo a Sistemática de Autoavaliação do Curso de Psicologia (PPC).
e. Os Exercícios só podem ser aplicados após a aprovação do Coordenador do
CPA. Exercícios não enviados ou não aptos não podem ser aplicados.
2. Instrumento de Avaliação do Desempenho no Estágio Supervisionado
Esta avaliação é apresentada pelo professor orientador ao aluno de forma
bimestral, nos meses de setembro e novembro, por meio do preenchimento dos critérios de cada uma das três categorias deste Instrumento, e leva em consideração o resultado bimestral do Exercício Teórico-Prático pelo aluno.
2.1. Para o estágio curricular obrigatório a medida da avaliação é conceitual por
meio de critérios do desempenho do aluno.
3. A avaliação do desempenho semestral do aluno é definida pelo Conceito
Suficiente ou Insuficiente de acordo com o Regulamento Geral do Estágio Supervisionado do Curso de Psicologia.
Código para verificação: 2023437837
http://sec.unip.br/verificacao.aspx VIII – BIBLIOGRAFIA
BÁSICA
1 - Grupos e Comunidades: Intervenção Psicossocial
CAMPOS, R. H. F. (Org.) Psicologia Social Comunitária: da solidariedade à
autonomia. Petrópolis: Vozes, 1996.
CRUZ, L. R.; GUARESCHI, N. (Orgs.) Políticas públicas e assistência
social: diálogo com as práticas psicológicas. Petrópolis: Vozes, 2009.
SAWAIA, B. Sofrimento ético-político. In: SAWAIA, B. (Org.) As Artimanhas da
Exclusão. Petrópolis: Vozes, 1999.
2 - Psicologia da Saúde: Intervenções Clínico-Institucionais
BAPTISTA, M. N. e DIAS, R.R. Psicologia Hospitalar – Teoria, Aplicações e
Casos Clínicos. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2010
BRANCO, R. e GONZALES, R.F. A Relação com o Paciente – Teoria, Ensino
e Prática. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2003
QUAYLE, J.; LUCIA, M. C. S. Adoecer. As Interações do doente com sua
doença. São Paulo: Atheneu, 2007.
3 - Intervenções Psicológicas e Desenvolvimento Humano nas
Organizações
BORGES-ANDRADE, J. E. (org.) Treinamento, Desenvolvimento e
Educação em Organizações e Trabalho: fundamentos para a gestão de pessoas. Porto Alegre: ARTMED, 2006.
CHIAVENATO, I. Gestão de pessoas: o novo papel dos recursos humanos
nas organizações. Rio de Janeiro: Ed. Campus, 1999.
ROBBINS, S. P. Comportamento Organizacional. São Paulo: Person
Prentice Hall, 2006.
4 - Intervenções Psicológicas em Escolas
COSTA, J. F. (1979) Ordem Médica e Norma Familiar. 5ª ed. Rio de Janeiro:
Graal, 2004.
MEIRA, M. E.; ANTUNES, M. A. A. Psicologia Escolar: Práticas Críticas. São
Paulo: Casa do Psicólogo, 2003.
Código para verificação: 2023437837
http://sec.unip.br/verificacao.aspx MORAIS, M. S.; SOUZA, B. P. Saúde e Educação - muito prazer! São Paulo: Casa do Psicólogo, 2000.
COMPLEMENTAR
1 - Grupos e Comunidades: Intervenção Psicossocial
BAREMBLITT, G. (org.) Grupos: teoria e técnica. Rio de Janeiro: Graal, 1986.
BLEGER, J. Psico-higiene e psicologia institucional. Porto Alegre: Artes
Médicas, 1984.
FLEURY, H. J.; MARRA, M. M. Intervenções grupais na saúde. São Paulo:
Editora Ágora, 2006.
SERRÃO, M.; BALEEIRO, M. A. Aprendendo a ser e a conviver. São Paulo:
FTD Fundação Odebrecht, 1999.
SILVA, R. C. Metodologias participativas para trabalhos de promoção de
saúde e cidadania. São Paulo: Vetor, 2002.
2 - Psicologia da Saúde: Intervenções Clínico-Institucionais
BAPTISTA, M. N.; DIAS, R, R. Psicologia hospitalar: teoria, aplicações e
casos clínicos. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2010.
BOTEGA, N. J. Prática Psiquiátrica no Hospital Geral: Interconsulta e
Emergência. Porto Alegre: Artmed, 2006.
CARVALHO, V. A. de; FRANCO, M. H. P.; KOVÁCS, M. J. (orgs) Temas em
Psico-oncologia. São Paulo: Summus, 2008.
SPINK, M. J. P. Psicologia Social e Saúde: Práticas, Saberes e Sentido. 7ª
ed. Petrópolis: Editora Vozes, 2013.
SIMONETI, A. Manual de Psicologia Hospitalar. São Paulo: Casa do
Psicólogo, 2010.
3 - Intervenções Psicológicas e Desenvolvimento Humano nas
Organizações
BOOG, G. G. (org.) Manual de Treinamento e Desenvolvimento: processos
e operações. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2006.
CAMPOS, D. C. Atuando em Psicologia do Trabalho, Psicologia
Organizacional e Recursos Humanos. Rio de Janeiro: LTC, 2008.
FLEURY, M. T. L. (Coord.) As pessoas na organização. São Paulo: Editora
Gente, 2002.
Código para verificação: 2023437837
http://sec.unip.br/verificacao.aspx SAMPAIO, J. R. Qualidade de Vida, Saúde Mental e Psicologia Social: estudos contemporâneos II. São Paulo: Casa do Psicólogo, 1999.
ZANELLI, J. C.; ANDRADE, J. E. B.; BASTOS, A. V. B. (org.) Psicologia,
Organizações e Trabalho no Brasil. Porto Alegre: Artmed, 2004.
4 - Intervenções Psicológicas em Escolas
CIRINO,G. Comunidades de aprendizagem e estratégias pedagógicas. São
Paulo: Cengage Learning, 2015 - MINHA BIBLIOTECA.
SEMLER, R.; DIMENSTEIN, G.; COSTA, A. C. G. Escola sem sala de aula.
Campinas/SP: Papirus, 2004.
SOUZA, M. P. R. Ouvindo crianças na escola. Abordagens qualitativas e
desafios metodológicos para a psicologia. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2010.
LIMA, C. C. N. Políticas públicas e educação. São Paulo: Porto Alegre:
Sagah, 2018 - MINHA BIBLIOTECA.
TANAMACHI, E; PROENÇA, M. R.; ROCHA, M. M. (org.) Psicologia e
Educação – desafios teórico-práticos. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2002.