PROCESSO SELETIVO PARA A TURMA 9 DO PROGRAMA DE PÓS-

GRADUAÇÃOEM POLÍTICAS PÚBLICAS, GESTÃO E AVALIAÇÃO DA

EDUCAÇÃO SUPERIOR MESTRADO PROFISSIONAL
PPGAES /CE/UFPB

Programa de Preparação para a

Aposentadoria – PPA

UM CAMINHO FACILITADOR PARA UMA NOVA

ETAPA DA VIDA

João Pessoa - PB
setembro /2022
1. Introdução

O trabalho norteia toda a nossa vida, constituindo-se em elemento

fundamental para nossa estruturação enquanto seres humanos. As atividades
em nossas vidas se iniciam ainda na infância, através dos estudos, quando
começamos a nos preparar para uma futura profissão. Já muito cedo somos
obrigados a escolher nossa carreira, seja preparando-se para o ingresso na
universidade, seja nos capacitando através de um curso técnico ou, ainda,
aprendendo uma profissão. Assim, o trabalho vai permeando a nossa vida,
ocupando a maior parte do nosso tempo até chegar o momento de pararmos de
trabalhar, isto é, não ter que cumprir mais a rotina obrigatória de horários e
tarefas, momento este que denominamos de aposentadoria. Mas e agora? O que
fazer com o tempo livre que nos resta? Como ocupá-lo já que agora estamos
aposentados(as)?

O envelhecimento populacional é um fenômeno que está ocorrendo em

vários países, inclusive no Brasil, com consequente aumento de expectativa de
atividades nessa fase da vida. Por isso, essa tendência exige investimento em
políticas públicas eficazes para garantir a qualidade de vida às pessoas que
vivenciam esta etapa da vida, por outro lado, a espera da aposentadoria é um
momento ansiosamente aguardado pelos trabalhadores/ Servidores Publicos, que
durante vários anos de suas vidas se dedicam a uma instituição Publica e irão
precisar de uma preparação.
Anexo a tudo isto, o momento de se aposentar, está associado a um
sentimento de inutilidade e à perda da identidade laboral prejudicando assim a saúde
física e psicológica da pessoa que está proximo de se aposentar.
A pesquisa tem o escopo de investigar se os servidores estão preparados
para aposentadoria no plano físico, emocional, psicologico, financeiro,
previdenciário.constatou que eles não conhecem este tipo de programa, não estão
seguros para enfrentar a aposentadoria e se o UFPB oferecesse essa preparação, a
maioria dos indivíduos participaria do projeto antes de se aposentar. Portanto, o
UFPB tem o dever social de preparar esses funcionários para melhor enfrentar essa
nova etapa da vida com tranquilidade, sem traumas, fazendo com que eles sigam
suas vidas com mais qualidade.
Palavras-Chaves: Aposentadoria, Qualidade de vida, Idoso, Preparação, UFPB.

1.2-TRAJETÓRIA PROFISSIONAL E ACADEMICA:

Bacharelado em Ciências Jurídicas no ano de 2017 pelo Centro Universitário de
João Pessoa-UNIPE;
Licenciatura Plena em Educação Física pela UFPB/2000;
Especialização em Gestão Pública pelo IFPB/2014
Servidor Público Federal do IFPB;
Lotado na Coordenação de Contratos e Licitação desde 2016.

1.3-Problema de Pesquisa
O envelhecimento populacional é um fenômeno que está ocorrendo em vários
países, inclusive no Brasil, como consequencia surge aumento de expectativa de
vida das pessoas, as pessoas passam a viver mais e melhor. Isto é um fenômeno que
exige investimento em políticas públicas eficazes para garantir a qualidade de vida
das pessoas. Aposentadoria e envelhecimento estão diretamente relacionaodos, os
aposentados terão anos a mais de vida, portanto, precisam ser cuidadas.
Este momento é esperado com grande expectativas depois de anos de trabalhos
dedicados a uma determinada função/instituição Pública.
Nesse sentido, surgem algumas questões que exigem uma reflexão:
Necessitarão de ajuda?
O que fazer agora com o tempo que nos sobrará?
Como ocupá-lo?
Será que os indivíduos estão preparados para enfrentar essa nova fase da vida?
Há necessidade de planejamento?
No plano previdenciario, terá prejuizo?
Será que a aposentadoria afetará os aspectos emocional, físico, financeiro, dentre
outros?
A qualidade de vida do servidor(a) aposentado(a) será comprometida?
 1.4 - Justificativa
Essa pesquisa se justifica por ter como objetivo investigar se os servidores da UFPB
– Campus I serão afetados com a aposentadoria, e se nessa nova etapa da vida, se
sentem seguros para enfrentar com tranquilidade a transição da vida laboral ativa
para a aposentadoria. Dependendo do resultado do estudo, pode-se sugerir à UFPB,
Campus I, a implantação de um projeto de preparação para servidores que estão a
pelo menos a dez anos para se aposentador. Assim, será implememntado um curso
de preparação, formado por um grupo multiprofissional que atue em diversas áreas
de conhecimento (assistente social, educador físico, médico (geriatra), psicólogos,
administradores, entre outros).

1.5-OBJETIVOS

1.5.1 GERAL
Pesquisar se a aposentadoria afetará a saude dos servidores;
Investigar se os servidores estão preparados para se aposentarem;
Propor á UFPB um projeto de preparação para aposentadoria;

1.5.2 ESPECÍFICOS
Fazer com quer os servidores enfrentem a aposentadoria com menos estresse;
Apresentar aos servidores maneiras de oculpação do tempo livre;
Esclarecer quais são seus direitos previdenciarios;
Sugerir ao orgão publico/UFPB que ofereça curso de capacitação aos servidores;

1.6 FUNDAMENTAÇÃO TEORICA

Aposentar não pode ser o fim, deve ser o começo de um novo ciclo da vida.
Segundo Zanelli e Silva (1996), no período que antecede a aposentadoria, os
sentimentos se misturam e, por vezes, se contradizem, pois a possibilidade concreta de
parar de trabalhar conflita-se com o medo do tédio, da solidão, da instabilidade financeira
e de doenças. Em decorrência de todos esses aspectos, com os quais o indivíduo se depara
nessa fase de transição, alguns podem enfrentar essa ruptura com o trabalho formal de
uma maneira saudável; porém, muitos, em decorrência de não saberem lidar com as
mudanças dessa nova etapa da vida, podem ser acometidos por problemas de ordens
emocionais podendo chegar à depressão, ao uso excessivo do álcool e até mesmo à morte.
Ainda o mesmo autor, Zanelli (1992), já havia percebido que a transição que ocorre da
vida ativa para a aposentadoria pode ser facilitada, quando se promovem situações ou
vivências grupais dentro do contexto organizacional enquanto a pessoa ainda possui
seu papel profissional e executa as atividades de seu trabalho, pois o rompimento
brusco e repentino da rotina parece potencializar o início dos desajustes nas várias
esferas da vida pessoal.

Além disso, na avaliação de Martinez (1995), a preparação para a aposentação

tem hoje o escopo nitidamente delineado. Sua primeira ideia é adequar o trabalhador à
futura condição de “inativo”, orientá-lo para que saiba lidar com as mudanças
supervenientes advindas da cessação do trabalho e administrar a perda do convívio
com os amigos.

1.7 METODOLOGIA
Metodologicamente, nossa amostra será não probabilística, pois a escolha não será
aleatória, o público pesquisado será previamente delineado uma vez que só farão parte da pesquisa
aqueles servidores que estão a pelo menos dez anos da aposentadoria.

A definição da amostra se dará da seguinte forma: a amostra dessa pesquisa será

concretizada levando em consideração o objetivo maior desse trabalho que é propor ao
uma preparação para aposentadoria para os servidores. Para isso, aplicaremos uma
enquete, composta de questões, direcionada a servidores que estão a pelo menos dez
anos da aposentadoria.

As perguntas serão agrupadas e ordenadas procurando seguir uma sequência lógica.

Iniciaremos com perguntas simples e gerais e terminaremos com perguntas mais difíceis
e específicas, como é sugerido por Mattar (1996).

Após o recolhimento dos questionários, antes de sua análise concreta, houverá a

verificação dos dados e a tabulação. A verificação consistirá na observação das questões,
se as mesmas foram todas respondidas, se o texto foi compreensível e se existia coerência
nas respostas. Depois dessa análise partiremos para a analise dos dados.

Nesta pesquisa será utilizada a tabulação eletrônica, onde cada questão será
recriada em tabela do excel, construindo assim, um gráfico para cada pergunta facilitando
desta forma, a análise do resultado. Nesses gráficos buscar-se-a demonstrar a amplitude
da situação vivenciada pelos futuros aposentados. Isso permitirá mais claramente apontar
 informações que irão subsidiar os elementos que constarão no PPA.

1.8 CRONOGRAMA
Semestre Descrição
(disciplina Meses
s,seminários
metodológicos,
pesquisa,
redação da
dissertação
etc.)
1º ATIVIDADES J F M A M J J A S O N D
DISCIPLINAS X X X X X X x X X X X
SEMINARIOS ACERCA DO X X X X X
TEMA
2º ATIVIDADES
PESQUISA SOBRE O TEMA X X X X X X X
ELABORAÇÃO DAS X X X
PERGUNTAS
3º ATIVIDADES J F M A M J J A S O N D
ELABORAÇÃO DO X X
QUESTIONARIO
APLICAÇÃO DA PESQUISA X X
4º ATIVIDADES J F M A M J J A S O N D
TABULAÇÃO DOS DADOS X X X
PRODUÇÃO DA DISSERTAÇÃO X X X X X
5º ATIVIDADES J F M A M J J A S O N D
QUALIFICAÇÃO X X X
6º ATIVIDADES
DEFESA DA DISSETAÇÃO X X X
 1.9 REFERENCIAS
BRASIL. Constituição Federal (1988). Emendas Constitucionais nº 20/98, nº41/03 e
nº47/05.

_____. Lei nº 8842, 04 de janeiro 1994. Dispõe sobre a Política Nacional do Idoso,
cria o Conselho Nacional do Idoso e dá outras providencias. Presidência da
República. Brasília, DF. Acesso em: 08 de maio de 2012.

_____. Ministério da Previdência Social. Disponível em: www.previdencia.gov.br.

Acessado em 07 de junho de 2012.

CAMPOS, I. S. L; POPV, S. N. Exercícios Físicos em terra e água. Belém.

Editora Supercores, 1998.

CUNHA, Maria L. A Organização das Praças de Desportos. Porto Alegre:

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CREAGAN, Edward. Clínica MAYO: envelhecimento saudável. Rio de Janeiro:

Editora Anima, 2010.

GUEDES, D. Pinto; GUEDES, Jakobson R. P. Controle de peso Corporal.

Composição corporal, atividade física e nutrição. Londrina: Editora Mediograf, 1998
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MOREIRA, M. M. S. Trabalho, qualidade de vida e envelhecimento. (Mestrado em

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