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Terapia do esquema

 Mais voltada para transtornos crônicos, de personalidade


 Década de 90, 3ªonda
 Jeffrey Young (psicologia 1970) - “finalmente entendi que o que eu precisava
ainda não existia. Eu mesmo teria que criar e encontrar outros lugares por onde
procurar”
 Modelo modos esquemáticos (1990)
 Integrativa e contextual – psicologia interpessoal, Gestalt terapia, psicanalise,
tcc, teoria do apego
 Considera contexto do ambiente, cultura, história de vida de cada individuo
 A inconsistência do ambiente traz consequências
 Na terapia do esquema o processo de inicia na cognição
 Cada esquema vai ser desenvolvido em uma faixa etária
 Exemplo Borderline – como a personalidade reage, modos cognitivos,
comportamentais (pode ser uma criança que se desenvolveu sem apego seguro,
pais nascem com um temperamento e a criança com outro, onde tem
necessidades diferente)
 Enquanto terapeuta do esquema conseguir ser cuidadores funcionais, figura de
apego seguro
 Sobrevivência: tronco cerebral, a sobrevivência representa o primordial.
Segurança a única maneira de manter-se vivo é estando em segurança
 Emoção: sistema límbico, essa região cerebral representa a funcionalidade de
nível médio. Humor a única maneira de avaliar o estado emocional perturbado é
através da conexão
 Executivo: lobos pré-frontais, a região executiva representa a resolução de
problema e aprendizado. Execução/aprendizagem o que posso aprender com isso
 Necessidades infantis básicas → não atendidas pelo ambiente da infância
(vulnerabilidades, temperamento, vivencias) → esquemas se desenvolvem
(quando esquemas são ativados, modos são acionados) → modos inatos de
criança, modos de pais disfuncionais, modos de enfrentamentos desadaptativos
→ sintomas, transtornos, problemas psicológicos
 Esquemas iniciais desadaptativos – resultados da interação: temperamento e
interação experiências disfuncionais do ambiente. Desenvolvidos na infância e
adolescência, elaborados ao longo da vida, estáveis e duradouros. Não provem
necessariamente de vivencias traumáticas, mas sim de experiências continuas,
geralmente com familiares, pessoas próximas, significativas, como amigos
(crianças)
 Esquema: memorias, pensamentos, emoções e sensações fisiológicas, conceito
de si (autoimagem) e das relações com os outros, ativados por acontecimentos
relevantes, ligados a altos níveis de afeto, os comportamentos são desenvolvidos
como respostas ao esquema (dirigidos ao esquema)
 Aquilo que acreditamos – boia de sobrevivência
 Esquemas iniciais desadaptativos (EID), esquemas adaptativos, necessidades
principais
 Domínios esquemáticos, tarefas evolutivas e esquemas iniciais desadaptativos de
cada domínio
 Aquilo que temos por aprendizagem (outro) – terapeuta de esquemas pode
ajudar a ressignificar, tentar trazer um novo sentido, nova postura sobre as
funções da vida
 Estilos de enfrentamento – desenvolvidos para adaptar os esquemas (EIDs), e
não vivenciar suas emoções, a principio adaptativo para a nossa sobrevivência,
mas perpetua e intensifica os EIDs.
 Esquema = cognição, memorias, sentimentos e fisiologia.
 Estilos de enfrentamento = estratégias utilizadas para lidar com os EIDs
 Comportamentos= respostas de enfrentamento aos esquemas
 Apesar de maior parte das respostas serem comportamentais, também utilizamos
cognição e emoção com os EIDs. A diferença: podermos reagir de forma
diferente a EIDs específicos, em determinadas situações e fase da vida
 Um estilo de enfrentamento pode mudar ao longo da vida, mas o esquema não, é
estável
 Evitação: evitar atividades que acione os esquemas (EIDs). Resultado:
impossível ter uma experiencia corretiva, não vivo situações contrarias aos EIDs
e os perpetuo.
 Evito através de – comportamento: prevenção ativa e passiva de todas as
situações ativadoras de EIDs. Pensamentos: de eventos e memorias negativas,
despersonalização e desrealização. Sentimentos: suavizar sentimentos ou não
sentir nada
 Resignação - ceder, acreditar, sentir e agir em direção ao esquema.
Comportamento: repetir padrões comportamentais desde a infância, procurando
pessoas e situações semelhantes aos eventos desenvolvedores dos esquemas.
Sentimento: a dor do esquema é sentida diretamente, mas de forma crônica,
“morna”
 Hipercompensação – contrário ao que diz ou faz sentir o esquema.
Comportamento: atitudes e reações opostas, geralmente excessivas. Pensamento:
opostos aos conteúdos esquemáticos. Sentimento: mascara sentimentos
desconfortáveis relacionados ao esquema com opostos. Por exemplo o poder
para cobrir a impotência, o orgulho para cobrir um sentimento de inferioridade.
O que era para ser estilo mais adaptativo se torna frágil pelo excesso
 Os modos crianças sempre têm razão no sentido emocional, mas não no que se
refere a forma de expressar ou tentar alcançar suas necessidades, pois não
aprendeu.
 Relação terapêutica
 Reparentalização limitada: Cabe ao terapeuta, dentro dos limites da relação
terapêutica, identificar e atender as necessidades básicas não supridas do cliente.
Por exemplo, segurança, compreensão, apoio, limites e regras adequados, entre
outros.
 Confrontação empática: Expressando compreensão pela história de vida e as
razões pelo qual o cliente perpetua seus esquemas, ao mesmo tempo em que
pontua a necessidade de mudança e suas consequências. Cabe ao terapeuta
confrontar o modo disfuncional com que o cliente lida com as demandas da vida,
de forma sincera e empática.
 Um lado que não admite que trate o outro de forma “ruim” acaba se tratando de
forma “rígida, ruim” como forma de defesa ou proteção
 Um adulto saudável, aquele que aceita as vulnerabilidades (se critica) e que
atende as necessidades da sua criança interior (equilíbrio)
 Confrontar as necessidades – técnica vivencial: entrar em contato direto com a
emoção, acontecimento, vivencia, com a necessidade, sentimentos
 Se conectar mais com a criança interior

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