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Teorias/Abordagens
• As teorias não descrevem o que existe (a realidade),
• mas são descrições de fenômenos (interação entre fenômenos) que
servem como suporte para compreensão e intervenção da realidade.
Terapia do Esquema
Terapia do Esquema
• A terapia do esquema é uma proposta de terapia inovadora e
integradora, desenvolvida por Young e col. (1990), que amplia
significativamente os tratamentos e conceitos cognitivo-
comportamentais tradicionais.
• Mescla elementos das escolas:
• cognitivo-comportamental,
• de apego,
• da gestalt,
• de relações objetais,
• construtivista e
• psicanalítica
• em um modelo conceitual de tratamento rico e unificador.
Prof. Daniel Constantino Cunha
Tópicos Especiais em Psicologia
Terapia do Esquema
• A TE é especialmente adequada para pacientes difíceis (crônicos).
• A TE pode ser breve, de médio ou de longo prazo, dependendo do
paciente.
• Ela amplia a TCC tradicional ao dar ênfase muito maior à investigação
• das origens infantis e adolescentes dos problemas psicológicos,
• às técnicas emotivas,
• à relação terapeuta-paciente e
• aos estilos desadaptativos de enfrentamento.
• TE volta-se ao tratamento dos aspectos caracterológicos dos
transtornos, e não aos sintomas psiquiátricos agudos (como
depressão grave ou ataques de pânico recorrentes).
Elementos Constituintes
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Temperamento
• Cada criança tem um temperamento singular desde o nascimento.
• “Bases biológicas da personalidade”
• Lábil < > Não-reativo
• Distímico < > Otimista
• Ansioso < > Calmo
• Obsessivo < > Distraído
• Passivo < > Agressivo
• Tímido < > Sociável
5º: Supervigilância e
inibição
Liberdade de expressão, necessidades e emoções válidas.
Prof. Daniel Constantino Cunha
Tópicos Especiais em Psicologia
Nota de rodapé
• Foto nota de rodapé p.24 mostrando a postura da TE sobre
evidências empíricas.
Família
Domínio esquemático
Famílias típicas
desadaptativo
Geralmente fria, rejeitadora, isoladora, imprevisível e/ou
1º: Desconexão e rejeição
abusadora.
6. Dependência/incompetência
7. Vulnerabilidade ao dano ou doença
8. Emaranhamento/self subdesenvolvido
9. Fracasso
10. Arrogo/grandiosidade
11. Autocontrole/autodisciplina insuficientes
12. Subjugação
13. Auto-sacrifício
14. Busca de aprovação/busca de reconhecimento
15. Negativismo/pessimismo
16. Inibição emocional
17. Padrões inflexíveis/postura crítica exagerada
18. Postura Punitiva
Interação
• Biologia
• Temperamento
• Necessidades emocionais
• Família (ambiente)
• Domínios
Biologia Temperamento Necessidades Emocionais
Interação
• Biologia
• Temperamento
• Necessidades emocionais
• Família (ambiente)
• Domínios
Necessidades Emocionais Família Domínios
(ambiente)
• Vínculos seguros. Negligente. • Desconexão
• Autonomia/identidade. Superprotetora. • Autonomia e desempenho ↓
• Limites realistas e autocontrole. Permissiva. • Limites ↓
• Espontaneidade. Condicional. • Direcionamento para o Outro
• Liberdade de expressão, Autoritária. • Supervigilância e Inibição
Estilos de Enfrentamento
• Os pacientes desenvolvem estilos e respostas de enfrentamento
desadaptativas desde cedo para se adaptar a esquemas.
• Para que não tenham de vivenciar as emoções intensas e pesadas.
• Produzem alívio.
• Enfrentamento do esquema (e não enfrentamento superação – coping).
• Os estilos de enfrentamento desadaptativos não são cura; ainda servem como
elementos de perpetuação do esquema.
• Para um mesmo esquema é possível variar estilos de enfrentamento.
• Os estilos costumam operar fora da consciência.
• Resignação
• Evitação
• Hipercompensação
Prof. Daniel Constantino Cunha
Tópicos Especiais em Psicologia
Estilos de Enfrentamento
• Resignação
• Aceitam o esquema como verdadeiro.
• Sentem o sofrimento emocional e agem de maneira a confirmar o esquema.
• Evitação
• Se organizam para que o esquema não seja ativado.
• Bloqueiam pensamentos e imagens que ativem os esquemas.
• Evitam grandes desafios e/ou relacionamentos íntimos.
• Podem se distrair em comportamentos exagerados (bebida, drogas, sexo,
comida, limpeza, exercício, trabalho).
• Hipercompensação
• Agem como se o oposto do esquema fosse verdadeiro (contra-atacam).
• Na superfície, são autoconfiantes e seguros, mas, no íntimo, sentem a pressão
do esquema.
• Muitos parecem saudáveis, mas os comportamentos não são proporcionais às
situações.
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Respostas de Enfrentamento
Tópicos Especiais em Psicologia
Respostas de Enfrentamento
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Respostas de Enfrentamento
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Respostas de Enfrentamento
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Respostas de Enfrentamento
Tópicos Especiais em Psicologia
Condução Terapêutica
• Cura de esquemas - Por que é tão difícil mudar?
• Modificar os esquemas é difícil, pois configuram crenças
profundamente arraigadas sobre si e sobre o mundo,
aprendidas desde muito cedo.
• Por mais destrutivos que sejam, os esquemas proporcionam
ao paciente um sentimento de segurança e previsibilidade.
• Os pacientes resistem a abster-se deles porque são
fundamentais à sua sensação de identidade.
• É desagregador renunciar a um esquema, por isso, a
resistência à terapia configura uma forma de
autopreservação, uma tentativa de se agarrar à sensação de
controle e coerência interior.
• Renunciar a um esquema é abrir mão do conhecimento de
quem se é ou de como é o mundo.
Tópicos Especiais em Psicologia
Condução Terapêutica
• Cura de esquemas
• A cura de esquemas requer a disposição de enfrentar o
esquema, demanda disciplina e prática frequentes.
• Os pacientes devem observar sistematicamente o esquema e
trabalhar a cada dia para mudá-lo.
• A menos que seja corrigido, o esquema irá se perpetuar.
• A maioria dos esquemas nunca se cura completamente,
porque não se pode erradicar as memórias associadas a eles.
• Os esquemas nunca desaparecem de todo.
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Condução Terapêutica
• Cura de esquemas
• Os esquemas nunca desaparecem de todo.
• Quando curados, ativam-se com menos frequência, e o
sentimento associado torna-se menos intenso, não
durando tanto.
• Os pacientes respondem à ativação de seus esquemas de
maneira saudável.
• Escolhem parceiros e amigos mais amorosos, e veem a si
mesmos de forma mais positiva.
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Condução Terapêutica
• Fase de avaliação e educação
• Histórico de vida, questionários, automonitoramento, exercícios
vivenciais que ativem esquemas.
• Conceituação e plano de tratamento definidos
colaborativamente.
• O terapeuta ajuda os pacientes a identificar seus esquemas e as
origens dos mesmos na infância e na adolescência.
• O terapeuta instrui o paciente em relação ao modelo de
esquemas.
• Os pacientes aprendem a reconhecer seus estilos de
enfrentamento desadaptativos e a perceber como suas respostas
de enfrentamento ajudam a perpetuar os esquemas.
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Condução Terapêutica
• Fase de mudança
• O terapeuta mescla estratégias
• cognitivas (evidências),
• vivenciais (emoções),
• comportamentais (atividades, cartões, ensaio, etc.)
• e interpessoais (modelo; confrontação empática; reparação
parental limitada)
• de maneira flexível, dependendo das necessidades do
paciente a cada semana.
• O terapeuta do esquema não adere a um protocolo ou a um
conjunto rígido de procedimentos.
ESCALA DE RESPOSTA
1 = Completamente falso, isto é, não tem absolutamente nada a ver com o que acontece
comigo.
2 = Falso na maioria das vezes, isto é, não tem quase nada a ver com o que acontece comigo.
3 = Ligeiramente mais verdadeiro do que falso, isto é, tem ligeiramente a ver com o que
acontece comigo.
4 = Moderadamente verdadeiro, isto é, tem moderadamente a ver com o que acontece comigo.
5 = Verdadeiro a maioria das vezes, isto é, tem muito a ver com o que acontece comigo.
6 = Descreve-me perfeitamente, isto é, tem tudo a ver com o que acontece comigo.
Terapia do Esquema