Cuidados - Crianças - Jovens - UFCD - 9852

Cuidados básicos de higiene em crianças e jovens
50H
Formadora: Ana Rita Grave

Cuidados básicos de higiene em crianças e jovens - IEFP
Objetivos
•Aplicar técnicas de prestação de cuidados de higiene em crianças e jovens.
•Efetuar a separação, recolha e transporte de resíduos decorrentes da prestação de cuidados de higiene e conforto e da
higienização dos espaços.
•Aplicar as técnicas de comunicação, de acordo com o tipo de interlocutor.
Conteúdos
•Higiene básica
•Privacidade e integridade
• Regras e práticas
• Comunicação
•Produtos de higiene, hidratação e conforto
•Cuidados de segurança, manutenção e higiene de materiais, equipamentos e utensílios utilizados

Conteúdos
•Técnicas de higiene
•Cuidados de higiene e conforto
•Muda de fraldas
50H de
•Técnicas de vestir e despir Formação
•Ajudas técnicas de apoio
•Higienização dos espaços
•Recolha, separação e transporte de resíduos
•Ocorrências e anomalias no apoio à prestação de cuidados
•Procedimentos de registo e reporte

• O DESENVOLVIMENTO HUMANO, É
UMA ÁREA DE ESTUDO QUE SE
DEDICA, TAL COMO O NOME INDICA,
AO ESTUDO DAS MUDANÇAS FÍSICAS,
COGNITIVAS E PSICOSSOCIAIS QUE
OCORREM DESDE O MOMENTO DA
CONCEÇÃO ATÉ À MATURIDADE.

❖ O desenvolvimento do ser humano é interrupto, gradativo e
obedece a uma certa ordem e regularidade.
❖ Desde o momento da conceção até à maturidade, há um

paralelo entre o desenvolvimento do organismo, do cérebro e
do comportamento.
❖ Uma vez que o Desenvolvimento Humano é um processo

continuo, o que ocorre em cada fase do desenvolvimento,
influencia as fases seguintes.

❖A INFÂNCIA É A FASE DO DESENVOLVIMENTO HUMANO QUE OCORRE
DESDE O NASCIMENTO ATÉ AO INICIO DA ADOLESCÊNCIA (12 ANOS).
A Infância e o
Desenvolvimento
Infantil
❖ O DESENVOLVIMENTO INFANTIL É UM PROCESSO DE APRENDIZAGEM QUE

PERMITE À CRIANÇA DESENVOLVER INÚMERAS HABILIDADES – AO NÍVEL
COGNITIVO, FÍSICO, EMOCIONAL E SOCIAL - QUE IRÃO GARANTIR A SUA
CAPACIDADE DE AUTOSSUFICIÊNCIA AO LONGO DA VIDA.
Marcos
Do
Desenvolvimento

❖Logo a seguir ao nascimento: o bebé dorme a maior parte do tempo,
chora ao sentir desconforto e tem o hábito de sugar com a boca mesmo sem
estar a mamar.
❖ Entre os 4 e os 6 meses, o bebé:

- movimenta as mãos até os olhos e à boca.
Marcos
- acompanha o movimento de um objeto com os olhos.
Do
- apresenta respostas nítidas aos sons do ambiente, sentindo-se
Desenvolvimento
assustado, surpreso e com medo.
- consegue focar um rosto quando ele está a sua frente sorri quando
falam com ele.
- (aos 4 meses) apresenta um controlo completo da cabeça - consegue
levantar a cabeça durante vários segundos mesmo estando deitado de
costas.

• consegue sentar-se com apoio.

• utiliza os membros para se movimentar, rolando para trás e para a
frente.
Marcos • consegue segurar um brinquedo (a partir dos 4 meses).
Do • é capaz de distinguir as pessoas que lhe são familiares de estranhos,
Desenvolvimento revelando preferência por rostos familiares, sobretudo o da figura
cuidadora com quem tem uma relação privilegiada.
• leva objetos à boca como forma de exploração oral.
• manifesta a sua excitação/prazer através de movimentos do corpo e
de pequenos gritos.
• reage às expressões faciais dos outros (a partir dos 6 meses).

• por volta dos 4 meses começa a imitar alguns dos sons que ouve à sua
volta e aos 6 meses compreende algumas palavras familiares – como
por exemplo, “mamã” e “papá”. É também nesta altura que começa a
Marcos compreender o “não”.
Do • reconhece e reage quando o chamam pelo nome ( aos 6 meses).
Desenvolvimento • começa a balbuciar e responde ao som fazendo sons.
• nesta fase, o choro é a principal forma de comunicação do bebé,

podendo significar estados de espírito distintos que vão desde a fome
ao medo, passando pelo desconforto e pela dor.

Sinais de alerta
O bebé,
❖ Rejeita o peito ou o biberão.

❖ É incapaz de controlar a cabeça (controlo cefálico)
Marcos ❖ Apresenta uma certa rigidez dos membros inferiores – passagem direta à
Do posição de pé quando se tenta sentar.
Desenvolvimento ❖ Demonstra apatia e desinteresse – não olha nem pega em objetos.
❖ Não reage aos sons, nomeadamente à voz humana.
❖ Não sorri, nem estabelece contato ocular.
❖ Não reconhece as pessoas que lhe são próximas
❖ Não vocaliza nem produz sons.
❖ Sobressalta-se ao menor ruído.
❖ Chora e/ou grita sempre que é tocado.

Marcos
Do
Desenvolvimento

❖ O BEBÉ:
• SENTA-SE SEM APOIO POR LONGOS MINUTOS.
• FAZ AS PRIMEIRAS TENTATIVAS PARA SE PÔR EM PÉ, AGARRANDO-SE A SUPERFÍCIES DE
APOIO.
• GATINHA COM FACILIDADE.
Marcos • MOVIMENTA OS OBJETOS COM AS MÃOS, SEGURANDO-OS SEM AJUDA.

Do • LEVA A COMIDA À BOCA (BOLACHA, PÃO, MASSA) E APANHA AS MIGALHAS.
Desenvolvimento
• PROCURA OBJETOS QUE CAÍRAM, UMA VEZ QUE JÁ TEM NOÇÃO DE PERMANÊNCIA DO
OBJETO (A PARTIR DOS 9 MESES).
• PALRA UTILIZANDO POLISSÍLABOS (MAMAMA, TATATA,…) E IMITA SONS PRODUZIDOS PELOS
ADULTOS.
• DISTINGUE OS FAMILIARES DOS ESTRANHOS – REAÇÃO AO ESTRANHO COM CHORO.
• MANIFESTA AFETO DANDO “MIMINHOS”.
• REAGE RAPIDAMENTE AOS SONS.

SINAIS DE ALERTA
O BEBÉ,
❖ NÃO SE SENTA.
Marcos ❖ PERMANECE IMÓVEL E NÃO TENTA MUDAR DE POSIÇÃO.
Do
Desenvolvimento ❖ NÃO GATINHA.
❖ NÃO REAGE AOS SONS.
❖ VOCALIZA MONOTONAMENTE OU DEIXA DE VOCALIZAR.
❖ DEMONSTRA APATIA PERANTE OS FAMILIARES.
❖ CHORA FACILMENTE E DE FORMA FREQUENTE.

Marcos
Do
Desenvolvimento

❖o bebé:
- apresenta um bom nível de equilíbrio quando está sentado.
- consegue dar pequenos passos com apoio
Marcos - explora os brinquedos de várias formas e procura objetos escondidos.

Do compreende ordens simples (como por exemplo: “dá”, “diz adeus”) e
Desenvolvimento expressa “não” com a cabeça.
- usa os objetos de forma funcional/apropriada.
- palra muito e pode mesmo dizer algumas palavras – que aplica com
intenção – geralmente acompanhadas com gestos.

❖ o bebé:
- bebe por um copo com ajuda;
- ajuda a vestir, levantando os braços;

Marcos
Do - diz adeus, bate palminhas e imita gestos do adulto;
Desenvolvimento
- reconhece os pais e consegue chamá-los;
- nesta fase o bebé mostra-se muito dependente do adulto – com quem

estabeleceu um vínculo afetivo – e chora perante a separação. O bebé
demonstra ainda, uma certa timidez e ansiedade quando se encontra na
presença de estranhos.

Sinais de alerta
O bebé,
Marcos ❖ Não aguenta o seu peso nas pernas.

Do ❖ Não se senta.
Desenvolvimento ❖ Permanece imóvel e não tenta mudar de posição.
❖ Não pega nos brinquedos ou fá-lo só com uma mão.
❖ Não responde à voz e não vocaliza – permanece muito silencioso.
❖ Não brinca.
❖ Não estabelece contacto e não reage quando é chamado pelo nome.

Marcos
Do
Desenvolvimento

❖ a criança:
- corre bem, chuta a bola, salta a pés juntos, sobe e desce degraus;
- tem noção de cores e formas e sabe selecionar por grupos iguais;
- identifica muitos objetos e pessoas;
Marcos - nomeia alguns objetos;
Do - segue ordens simples e repete palavras que ouviu;
Desenvolvimento - pede brinquedos, comida ou água;
- come bem com a colher e bebe pelo copo sem entornar;
- ajuda a vestir, põe o chapéu e calça os sapatos;
- faz rabiscos (garatujas) e constrói torres de cubos;
- produz monólogos enquanto brinca;
- identifica várias partes do corpo.

A criança:
- imita o comportamento dos adultos e de outras crianças;

- apresenta uma maior perceção dos estados emocionais de quem está próximo;
- testa os limites e as regras parentais, é desafiante e faz birras;
Marcos
- demonstra uma independência crescente;
Do
- demonstra uma maior noção do seu “eu” e aprecia a companhia de outras
Desenvolvimento
crianças. No entanto, é muito possessiva em relação a pessoas e objetos.
Sabia que? é por volta dos 2 anos que ocorre a definição da lateralidade
dominante.

Sinais de alerta
❖Não demonstra interesse pelos objetos, pelos jogos e pelo meio que o rodeia.
❖ Não compreende o que lhe dizem.
❖ Não usa (algumas) palavras compreensíveis.
Marcos ❖ Não procura imitar.
Do ❖ Não se interessa pelas pessoas e não tenta interagir.
Desenvolvimento ❖ Não aponta nem pede.
❖ Faz birras desajustadas em frequência e intensidade ou sem motivos
aparentes.
❖ Executa alguns comportamentos de forma obsessiva (por exemplo, chuchar
no dedo).

Marcos
Do
Desenvolvimento

A criança:
- consegue equilibra-se num pé, ainda que momentaneamente - aumento da

capacidade de equilíbrio (aos 3 anos);
Marcos - faz construções e puzzles mais complexos, desenha a figura humana e corta
Do com a tesoura (aos 4 anos);
Desenvolvimento - apresenta um aumento gradual da capacidade de concentração (para 10 a 15
minutos, aos 4 anos);
- usa a casa de banho sozinha;
- é capaz de comer com colher e garfo (aos 3 anos);
- adquire a noção de ironia e as birras são mais intencionais (aos 3 anos);
- consegue estar separada dos pais sem grande ansiedade;

A criança:
• usa uma linguagem perfeitamente compreensível e é capaz de comparar

Marcos tamanhos, comprimentos e pesos. Sabe o seu nome, o sexo e a idade (aos 4
Do anos );
Desenvolvimento
• desenvolve a sua capacidade de resolução de conflitos. Para além disso, tem
noção dos seus pensamentos e sentimentos – muito embora demonstre
alguma dificuldade em separar a fantasia da realidade ( aos 4 anos).

Sinais de alerta
A criança,
❖ É excessivamente medrosa.
Marcos ❖ Demonstra falta de interesse pelos objetos, pelo meio e pelo jogo.
Do ❖ Apresenta um comportamento muito difícil, opositivo e desafiante que não é
Desenvolvimento controlável pelos pais.
❖ Demonstra problemas de interação social, nomeadamente ao nível da
comunicação e do estabelecimento de relações empáticas.
❖ Apresenta atrasos significativos ao nível da linguagem – linguagem
incompreensível aos 4 anos.
❖ Tem dificuldade em adormecer sozinha.

Marcos
Do
Desenvolvimento

❖A criança:
- apresenta uma grande agilidade e equilíbrio – é capaz de saltar ao “pé coxinho” (aos
6 anos);
- tem um discurso fluente (embora, aos 5 anos ainda possa apresentar pequenas
incorreções);
Marcos - diminui os pedidos de ajuda: lava-se, veste-se e despe-se sem ajuda. É completamente
Do autónoma nas idas à casa de banho;
Desenvolvimento - escolhe os amigos e tenta agradar-lhe;
- consegue distinguir a fantasia da realidade e é capaz de compreender as regras do
jogo;
- escreve o nome e é capaz de fazer adições simples (contando pelos dedos);
- demonstra um aumento da capacidade de atenção (entre 30 a 50 minutos, aos 6
anos);

Sinais de Alerta
❖A criança:
❖ É excessivamente medrosa e ansiosa.
❖ Apresenta comportamentos de bullyng relativamente aos pares.
Marcos ❖ Demostra uma inibição/timidez excessiva nas brincadeiras e na linguagem.
Do ❖ Apresenta problemas persistente ao nível da fala.
Desenvolvimento ❖ Apresenta dificuldades ao nível da concentração.
❖ Não demonstra qualquer interesse pelos outros.
❖ Tem dificuldade em aceitar e cumprir as regras.
❖ Demonstra pouca capacidade de imaginação – não é capaz de fantasiar.
❖ Apresenta comportamentos desafiantes e opositores levados aos extremo.
❖ Tem dificuldades em adormecer sozinha.
❖ Sofre de episódios de Enurese Noturna.

Marcos
Do
Desenvolvimento

❖Entrada na Escola
❖ Aprender a ler e escrever - apresenta habilidades de linguagem bem
desenvolvidas, sendo capaz de aprender palavras mais complexas o que
aumenta a compreensão da informação verbal;
Marcos ❖ São curiosas e testam seus limites motores, tentando acrobacias malucas e
Do intelectuais;
Desenvolvimento ❖ Integração na sociedade;
❖ Início do sentido de responsabilidade (escolar, tarefas de casa, animal de
estimação, etc…)
❖ Têm a capacidade de fazer qualquer movimento, desde que seja estimulado;
❖ Necessidade de brincar;
❖ Horas de sono – 9-11 horas;
❖ Gosta de brincar em grupo. A participação em jogos ajuda a promover a sua
personalidade (aprende a saber lidar com a timidez, a submissão, a vaidade, a
liderança).
❖Entrada na Escola
• Precisa de se sentir apreciada pelo adulto, de ser reconhecida e apreciada por
ele;
• Mostra que já tem opinião e vontade próprias;
• Sabe o nome completo, a idade, morada e habitualmente a data de
nascimento;
Marcos
• Pode fazer algumas birras quando a sua independência é ameaçada ou quando
Do
sente a pressão de um elevado nível de restrição;
Desenvolvimento
• Mostra que é capaz de fazer escolhas e que gosta de ser incluída nas decisões
que lhe dizem diretamente respeito;
• Consegue atar um nó de vestido à frente;
• Transporta um copo sem entornar o conteúdo;
• Diz claramente o que quer e o que não quer fazer.

Marcos
Do
Desenvolvimento

• Descoberta o corpo (ensino dos sistemas na escola);
Marcos • Desenvolvimento do sentido crítico;

Do
Desenvolvimento • Fase de transição entre a infância e a pré-adolescência;
• Autonomia para a sua higiene diária;

Marcos
Do
Desenvolvimento

• Entrada na adolescência;
• Importância do grupo;
Marcos • Aparência física e opinião dos outros;
Do • Início dos namoros e puberdade;
Desenvolvimento • Emoções em turbilhão.

• O DESENVOLVIMENTO INFANTIL PODE SER INFLUENCIADO PELOS SEGUINTES FATORES:
• HEREDITARIEDADE: POR EXEMPLO, SE OS PAIS COMEÇARAM A FALAR MAIS TARDE DO QUE A MAIOR PARTE DOS
BEBÉS PODE ACONTECER QUE O SEU FILHO TAMBÉM LEVE MAIS TEMPO PARA APRENDER A FALAR.
• NUTRIÇÃO: A ALIMENTAÇÃO É IMPORTANTE PARA O DESENVOLVIMENTO DO CORPO E DAS CAPACIDADES

COGNITIVAS DA CRIANÇA. ASSIM, CRIANÇAS BEM NUTRIDAS DESENVOLVEM-SE MAIS FACILMENTE.
• AMBIENTE: QUANDO A CRIANÇA VIVE NUM AMBIENTE POUCO ESTIMULANTE PODE HAVER UM ATRASO NO SEU
DESENVOLVIMENTO INTELECTUAL. PELO CONTRÁRIO, AMBIENTES ESTIMULANTES ACELERAM ESSE PROCESSO.
• PROBLEMAS FÍSICOS E/OU PSICOLÓGICOS

Higiene é o conjunto de conhecimentos e técnicas que visam
promover a saúde e evitar doenças. Entre as doenças que a higiene
procura evitar, estão as infecciosas, contra as quais ela se utiliza
da desinfecção, esterilização e outros métodos de limpeza.
A saúde vai muito além do facto de não se estar doente, estando

relacionada também com o bem-estar físico, mental e social.

•Higiene pessoal: cuidados e medidas tomadas individualmente para a promoção e manutenção da saúde – tomar
banho, lavar os dentes, sono, exercício físico;
•Higiene mental: cuidados e medidas que promovem e auxiliam na manutenção da saúde mental. A saúde mental,
segundo a Organização Mundial de Saúde, pode ser definida como “um estado de completo bem-estar físico, mental
e social”.
•Higiene corporal: cuidados e medidas tomadas em relação ao corpo para a promoção e manutenção da saúde. A
higiene corporal envolve também a higiene bucal;
•Higiene coletiva/pública : cuidados e medidas tomadas buscando o bem comum – rede de esgotos, recolha de lixo,
vacinação, tratamento de águas;
•Higiene alimentar: cuidados e medidas tomadas em relação ao alimento, como quanto ao seu manuseio, preparação
e conservação.

❖ Banho
Deve servir para relaxar, refrescar, proporcionar conforto e prazer e preservar a integridade da pele
do bebé.
Antes do banho é importante criar as condições ambientais – o ambiente deve ser aquecido e sem
correntes de ar – e materiais – banheiras seguras e higiénicas, água limpa em temperatura
confortável (36-37ºC), etc. – que garantam a segurança e o conforto do bebé.
Garanta que os produtos de higiene não escorrem para os
olhos ou nariz do bebé.
Use gel de banho ou uma solução de limpeza com PH neutro e
ensaboe sempre na direção da parte mais
limpa para a mais suja.
Utilize uma ”Transforme” no banho do seu bebé proporcionando um momento relaxante.
Este cuidado deve fazer parte da rotina diária. Aconselha-se que o faça ao final da tarde ou noite.
Lave o cordão umbilical com água e sabão neutro. Para o limpar, utilize uma gaze esterilizada.
Passe o corpo do bebé por água para eliminar todos os resíduos de impurezas e sabão.

Utilize uma toalha macia de algodão para limpar o recém-nascido.
Para pentear o cabelo, opte por uma escova macia;
Hidrate a pele do bebé para repor a barreira protetora.
Se colocar perfume, aplique-o na roupa e não diretamente na pele.
Outros cuidados de higiene diários.
Para além do momento do banho, existem outras preocupações com a
higiene do recém-nascido que não podem ser descuradas.
Saiba que cuidados essenciais ter em consideração para garantir a
segurança e saúde do seu bebé.

Unhas: Corte sempre as unhas do bebé, por muito que possam parecer
frágeis. Desta forma, evita que ele se arranhe inadvertidamente. Utilize uma
tesoura com pontas arredondadas e/ou lima de unhas para bebé;
❖ Nariz: recorra a soro fisiológico para limpar e hidratar o nariz do recém-

nascido. Caso seja preciso retirar alguma secreção, faça-o com um
aspirador nasal ou a ponta de uma compressa suave, adotando
movimentos suaves;
❖ Ouvidos: nunca use cotonetes, pois estes podem ser muitos perigosos.
Utilize uma compressa para limpar a parte externa dos ouvidos do bebé

❖ Troca de fralda
Os procedimentos de higiene e proteção da pele realizados
durante a mudança da fralda proporcionam à criança uma
sensação bem-estar, além de prevenirem o aparecimento de
assaduras.
Ao trocar a fralda do bebé deve ter os seguintes cuidados:
• Ter perto de si todos os materiais de que vai precisar e

higienizar o espaço onde vai proceder à muda da fralda, e
suas mãos.
• Observar e corresponder aos sorrisos, conversas, gestos e
movimentos do bebé.
• Limpar corretamente o bebé – utilizando preferencialmente
água morna ou água de limpeza de bebe – de forma a
eliminar vestígios de urina, fezes ou creme.

Como limpar corretamente o bebé? Como colocar a fralda ao bebé?
❖ Menino: limpe o pénis lavando gentilmente a pele à
superfície. Não force ou tente puxar a pele do prepúcio
para trás pois pode magoá-lo.
❖ Menina: limpe sempre de frente para trás. Pode afastar os
pequenos lábios vaginais para remover sujidade no seu
interior.
•Secar muito bem a pele (sem esfregar) do bebé antes de
colocar uma nova fralda.
•Aplicar um creme barreira à base de hidratantes – apenas no
rabo do bebé – que proteja a pele do bebé do contacto com a
urina e/ou fezes.
•Ao colocar a fralda evite apertá-la demasiado.
•No fim higienizar bem as suas mãos.


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❖ Desde o momento da conceção até à maturidade, há um

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❖ Entre os 4 e os 6 meses, o bebé:

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• consegue sentar-se com apoio.

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• nesta fase, o choro é a principal forma de comunicação do bebé,

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❖ Rejeita o peito ou o biberão.

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Marcos ❖ Não aguenta o seu peso nas pernas.

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- imita o comportamento dos adultos e de outras crianças;

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- consegue equilibra-se num pé, ainda que momentaneamente - aumento da

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• usa uma linguagem perfeitamente compreensível e é capaz de comparar

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Marcos • Desenvolvimento do sentido crítico;

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